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INTRODUÇÃO 
Decorrente do aumento da concorrência, do crescimento da competitividade, das transformações tecnológicas, as empresas estão em contínuo aprimoramento de suas operações e, cada vez mais, buscam formas de atrair mais capital e poder se manter ativas no cenário econômico em que estão inseridas. Por sua vez, os investidores buscam cada vez mais empresas sólidas para investir, onde possam comprovar “a veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento ...” (ATTIE, 2011, p. 7). 
Dessa forma, além do melhor retorno possível, esses investidores também desejam que a empresa possa dar segurança e garantias de que está utilizando as melhores práticas de controle interno e a divulgação de seus resultados. É nesse cenário que o papel do auditor vem ganhando cada vez mais importância, pois o mesmo fornece a garantia externa que empresa e proprietário do capital precisam. 
A auditoria surgiu como consequência de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do Imposto de Renda, baseados nos resultados apurados em balanço. Sua evolução ocorreu paralelamente ao desenvolvimento econômico, que gerou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, que têm na confirmação dos registros contábeis a proteção do seu patrimônio (CREPALDI, 2013, p. 262). 
Além de um garantidor das melhores práticas de governança corporativa, o papel do auditor, principalmente interno, mudou, caminhando em direção a ser um suporte e sócio da alta administração, reinventando sua própria profissão para agregar mais valor à empresa e garantir que a sua área continue sendo necessária dentro da organização. O estudo da Deloitte Touche Tohmatsu (2003) descreve que a auditoria deve ir além de apenas garantir que os controles estejam sendo executados com qualidade e, assim, partir para uma função de solucionadora de problemas, utilizando-se de tecnologias para cercar-se de precisão, indo até a raiz do problema e corrigindo-o; em suma, tornando-se cada vez mais um conselheiro de grande valor frente aos níveis estratégicos do negócio. 
É nesse espaço que o auditor deve mostrar sua importância. A atividade é bem dinâmica e está em constante mutação, assim como a complexidade dos negócios, as frequentes modificações na legislação e as novas estratégias dos negócios; por isso, necessita de muita habilidade, competência técnica e visão sistêmica para oferecer aos administradores seu conhecimento, podendo nortear suas decisões ao mesmo tempo que mantêm a casa arrumada e as informações com credibilidade.
Diferenҫa entre auditoria externa e interna
Como visto, pode-se dividir a auditoria em interna e externa, sendo a primeira feita por uma equipe da própria empresa, e a segunda, por auditores ou órgãos independentes. Para o melhor entendimento de cada uma das modalidades e suas peculiaridades, é necessário compreender o significado das mesmas.
Almeida (2012, p. 6) ainda apresenta as principais diferenças entre as duas auditorias:
	DIFERENÇAS DAS AUDITORIAS
	ELEMENTOS
	EXTERNA
	INTERNA
	Profissional
	Profissional independente
	Funcionário da empresa
	Ação e objetivo
	Exame das demonstrações contábeis
	Exames dos controles operacionais
	Finalidade
	Opinar sobre as demonstrações contábeis
	Promover melhorias nos controles operacionais
	Relatório principal
	Opinião
	Relatório de recomendações de controlo interno e eficiência administrativa
	Grau de independência
	Total em relação a entidade
	Relativa. Apenas em relação às atividades
	Interessados no trabalho
	A empresa e o público em geral
	A empresa
	Responsabilidade
	Profissional, civil e criminal
	Trabalhista
	Número de áreas cobertas pelo exame durante um período
	Maior
	Menor
	Intensidade dos trabalhos em cada área
	Menor
	Maior
Fonte: Almeida, 2012. Adaptado pelo autor
Independentemente do tipo da auditoria ou suas diferenças, não deve haver empecilhos na companhia para atuação da mesma; caso contrário, o controle que está diretamente ligado com as demais funções do processo administrativo pode ficar inconfiável, dando espaço ao surgimento de fraudes ou consecutivas repetições de erros que poderiam ser evitados. 
É importante que haja sinergia entre as duas auditorias e que a externa considere a interna como parte do sistema de controle, pois, se a segunda encontrase funcionando em perfeitas condições, a auditoria externa pode reduzir a extensão de seus trabalhos, confiando nos controles internos, gerando menos custo para a empresa (ATTIE, 1992), pois, “concluindo o trabalho do auditor interno, o auditor externo examina os papéis de trabalho do serviço executado e aceita-os depois de seu julgamento, como se o serviço fosse executado por ele.” (CREPALDI, 2013, p. 79). 
A principal diferença entre os dois é que, enquanto o auditor interno é um empregado da empresa, o auditor externo tem total independência sobre qualquer colaborador da companhia, mas este deve trabalhar em conjunto com a área de auditoria interna, que faz trabalhos de controle e exames mais frequentes, diferentemente dos contratados externos que passam um curto período de tempo na empresa e desconhecem o dia a dia e as peculiaridades da organização.
Conclusao
Este estudo visava abordar sobre a auditoria, com o objetivo de descrever e avaliar a sua relevancia nos recursos humanos, e deste estudo foi possivel concluir que:
A auditoria surgiu como consequência de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do Imposto de Renda, baseados nos resultados apurados em balanço. Sua evolução ocorreu paralelamente ao desenvolvimento econômico, que gerou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, que têm na confirmação dos registros contábeis a proteção do seu patrimônio
Como visto, pode-se dividir a auditoria em interna e externa, sendo a primeira feita por uma equipe da própria empresa, e a segunda, por auditores ou órgãos independentes. E independentemente do tipo da auditoria ou suas diferenças, não deve haver empecilhos na companhia para atuação da mesma; caso contrário, o controle que está diretamente ligado com as demais funções do processo administrativo pode ficar inconfiável, dando espaço ao surgimento de fraudes ou consecutivas repetições de erros que poderiam ser evitados.

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