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Índice
	1
	2
	3
	4
	5
	6
trodução	4
1.1.	Objetivos	5
1.1.1.	Geral:	5
1.1.2.	Específicos:	5
2.	Referencial teórico	6
2.1.	Empreendedorismo	6
2.1.1.	Características do empreendedor	7
2.1.2.	Vantagens e desvantagens de ser empreendedor	9
2.2.	Inovação	11
2.2.1.	Tipos e origem da inovação	12
2.3.	Criatividade	15
2.4.	Oportunidades empreendedoras	16
3.	Estudo de caso	19
3.1.	Caracterização da empresa vieira distribuidor	19
3.2.	Análise de resultados	20
Conclusão	25
Referencias bibliográficas	26
1. Introdução
A competitividade no meio empresarial vinha se acentuando cada vez mais, e com essa realidade dentro das organizações explicita-se a necessidade, de se ter estratégias comportamentais, na busca de um fator diferencial satisfatório, que pudesse ser capaz de alavancar a competitividade empresarial. O tema abordado no presente trabalho busca demonstrar a importância do empreendedorismo e da inovação no desenvolvimento de estratégias de uma empresa. 
Os avanços tecnológicos e o surgimento de novos mercados são fatores que acentuam a importância da utilização das estratégias nos negócios. Para Barreto (1998, p.190), “empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou de quase nada”. Ou seja, é o poder da organização de observar, planejar e construir um negócio a partir de algo que ainda não existe, produzindo assim, um resultado eficiente para os objetivos esperados. 
O empreendedorismo caracteriza-se pela busca de oportunidades de negócios, o que o torna intimamente ligado à busca por inovações, já que tem como foco o crescimento e reconhecimento no mercado. 
Baseando-se em Dornelas (2003), o empreendedorismo consiste em fazer algo novo, diferente do habitual, buscando de forma incessante novas oportunidades de negócio, com foco na inovação e na criação de valor. O empreendedorismo denota a liberdade de produzir novas ideias, produtos, serviços e assim, traz benefício como um todo para os contribuintes da organização, facilitando seus trabalhos e adquirindo uma nova forma de crescimento junto à empresa, tornando-se apto para novos mercados, saindo na frente da concorrência, adquirindo novas habilidades e estando a par das novas tecnologias. 
Apesar do empreendedorismo não se tratar de um tema novo, as inovações e facilidades tecnológicas têm contribuindo para que ganhe mais espaço e força. Dentro desse contexto, a inovação apresenta-se como uma grande vantagem, pois, através dela, as empresas mantém-se competitivas e atuantes no mercado. 
A inovação é o meio pelo qual encontra-se o grande desenvolvimento econômico de muitas empresas, uma vez que exerce um papel crítico no tocante à sua competitividade e à sua capacidade de adaptação e de sobrevivência nesse meio. (POSSAS, 1991). Ou seja, a inovação visa ao ganho econômico, objetivando assim, lucros e resultados positivos para as atividades rotineiras da organização.
Freeman apud Castilhos (1997), por exemplo, conceitua inovação como sendo a primeira introdução comercial de produto ou processo. Com isso, a inovação é a transformação de um dado processo produtivo de um produto ou processo, buscando aperfeiçoamento de suas vantagens competitivas dentro de sua organização. 
A inovação trata-se, portanto, da estratégia de observar a mudança organizacional, a diferenciação e garantir uma vantagem competitiva, mudanças, em novos processos, novos serviços. Adquirindo assim, novos meios comportamentais, para a criação de novos processos, serviços, produtos, e atividades, em geral, como garantia da realização da busca das necessidades de seus clientes. 
Diante do exposto, o empreendedorismo é compreendido como estratégia de inovação e crescimento para desenvolver de forma conjunta o instrumento das atividades dentro da empresa, através de um estudo de caso, cujo negócio é voltada para a distribuição de alimentos, tanto na fabricação quanto na comercialização, no município de Arapiraca no estado de Alagoas. Percebeu-se a necessidade de se considerar a utilização do empreendedorismo e da inovação nas atividades organizacionais na tentativa de alcançar fatores de sucesso na organização. Diante disso, o estudo procura responder como problema da pesquisa: De que forma as empresas e seus gestores consideram o empreendedorismo e a inovação como uma estratégia que contribui para as atividades dentro da organização?
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral:
· Falar dos fundamentos cognitivos do empreendedorismo.
1.1.2. Específicos:
· Descrever a inovação desde a sua origem, tipologia, classificação e processo;
· Descrever a relação da inovação com a criatividade e diferenciação;
· Falar da avaliação de oportunidades empreendedoras.
2. Referencial teórico
2.1. Empreendedorismo
As constantes mudanças ocorridas no mundo dos negócios o tornam cada vez mais competitivo. Para alcançar êxito nessa competitividade, as empresas utilizam-se do empreendedorismo como estratégia para explorar novas oportunidades e atingir os clientes com criatividade e inovação, rompendo com desafios que as levam para novos caminhos. Segundo Leite (2000), o empreendedorismo consiste na criação de valor por pessoas e organizações, das quais trabalham juntas com o intuito de implementar uma ideia através da criatividade, capacidade de transformar e o desejo de tomar aquilo que comumente se chamaria de risco. Diante disso, vê-se que um empreendedor precisa ser detentor de uma visão e percepção aguçada, para que identifique as oportunidades promissoras. É necessário que tenha foco em pessoas, não somente na empresa, agindo de forma a buscar o sucesso no âmbito de seu trabalho. O empreendedorismo existe desde início das relações comerciais modernas. Apesar de ser definido por esse termo de maneira recente, o ser humano sempre sentiu a necessidade de empreender, desde os tempos em que buscava novas estratégias para sobrevivência, na época primitiva. “Os indivíduos são atraídos para o empreendimento por inúmeros incentivos prazerosos ou recompensas”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 2004, p.6).
Figure 1: Incentivos para empreender. Fonte: Longenecker; Moore; Petty (2004).
A palavra empreendedor tem origem na palavra francesa entreprendeu, usada para designar o indivíduo que assumia riscos.
Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal. (SEBRAE, 2007, p. 15).
Pode-se, portanto, entender o empreendedorismo como um processo para contemplar a satisfação das necessidades, explorando as oportunidades emergentes com inovação e criatividade.
2.1.1. Características do empreendedor
Os empreendedores na maior parte das vezes, possuem características que implicam quando bem executado o negócio, em êxito e bons resultados. Para tanto, é essencial que, cada empreendedor tenha aspectos comportamentais de acordo com o seu perfil. 
De Acordo com, Hisrich, Peters e Shepherd (2009), o processo empreendedor para ter êxito em seus resultados, é preciso que o indivíduo esteja a par de características comportamentais (CCEs) que são: inovação, correr riscos calculados, necessidade de realização e autoconfiança. De acordo com as características comportamentais, podemos citar que, os empreendedores, passam por uma série de categorias para estudar seu estado de comportamento, como por exemplo: a realização, o planejamento e o poder. Sendo necessárias fazer uma série de questões a serem levantadas de acordo com os tipos de personalidade de cada indivíduo. 
As CCEs podem ser divididas em: 
1. Realização: os comportamentos impulsionam os sujeitos a procurarem atividades desafiantes, fazendo-os alterar as condições ambientais com base em seus objetivos pessoais;
2. Planejamento: supõe conhecer os processos para conduzir a organização na direção correta, segundo o indivíduo, incluindo a capacidade de obter informações e avaliar uma oportunidade num ambiente contrário; 
3. Poder: potencial para elaboraras atividades como planejadas, a cooperação e a ação, em prol do atingimento dos objetivos traçados (OLIVO,2003).
Diante disso, podemos perceber que um empreendedor precisa está aberto para mudanças, para assim obter êxito em suas ações e consequentemente, trazendo resultados positivos para sua empresa, como também em prol do ganho coletivo. 
Assim, existem três características básicas para um espírito empreendedor, são elas: Necessidade de realização, Disposição para assumir riscos e a Autoconfiança.
A necessidade de realização, cada empreendedor tem a sua meta de realização (excelência), ou seja, aquelas pessoas que possuem um alto nível de realização procuram por um alto padrão de sucesso, conseguindo assim, resultados satisfatórios para seu negócio. 
A disposição para assumir riscos, cada empreendedor, assume um risco ao abrir um negócio, seja financeiro, seja com relação a trocar de produto/serviço, seja com relação investimento de capital de giro, um bom empreendedor tem que está a par de mudanças como também, a correr riscos. E por último a autoconfiança, um bom empreendedor enfrenta os desafios e tem habilidades para reverter e conseguir ter domínios por cima dos problemas, ou seja, um bom empreendedor, tem habilidades pessoais para enfrentar qualquer obstáculo que apareça pelo caminho.
Figura 2 - As características básicas do empreendedor. Fonte: Chiavenato (2004).
Pode-se entender que, um bom empreendedor tem como características: Ser inovador, assumir riscos, ser autoconfiante, visionário, realizador. Para um bom empreendedor conseguir almejar seu sucesso é necessário que, ele se sobressaia com os desafios no decorrer do tempo, para assim, com suas habilidades inatas, alcançar seus objetivos estratégicos.
2.1.2. Vantagens e desvantagens de ser empreendedor
Empreender é muito mais que abrir seu próprio negócio, ou só apenas uma profissão. Empreender é a realização de um sonho, mudança de comportamento, inclusão de novos hábitos, um novo estilo de vida. Diante disso, pode-se afirmar que, os empreendedores são aqueles que executam, fazem e realizam, e com isso apresentam algumas atribuições, entre algumas vantagens e desvantagens podemos citar: realização dos sonhos, liderança, criação do futuro, atualizações constantes, riscos, insegurança, instabilidade e centralização. 
Muitas pessoas seguem a carreira no ramo do empreendedorismo, por ser um sonho que está se tornando realidade e a partir disso, conseguir os objetivos que tanto almejava. Para Dolabela (2008, p. 16): O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade, logo, empreender corresponde a um o processo de transformar sonhos em realidade e em riqueza (DOLABELA, 2010). Ou seja, um bom empreendedor é aquele que busca todos os dias ser melhor naquilo que faz, impondo assim, estratégias para serem realizadas com êxito as atividades do dia-a-dia. 
Um bom empreendedor não espera chegar o fim do expediente, fica olhando as horas passar para ir logo embora, não pensa em ter férias, pois ele tem a liberdade de como administrar seus dias. Quando um empreendedor faz o que gosta, seus dias são mais prazerosos e aumenta sua qualidade de vida. 
Um bom empreendedor torna-se também um líder. Um líder de si mesmo e do seu próprio negócio. De acordo com Kouzes e Posner (1997): “Liderança é a arte de mobilizar os outros para que estes queiram lutar por aspirações compartilhadas. “ Um bom líder é um exemplo para os que o rodeiam, aproveita cada oportunidade que lhe é dada para pôr em prática no seu dia-a-dia. 
Segundo a visão de Drucker (1986), ele não vê os empreendedores causando mudanças, mas os percebe explorando as oportunidades que as mudanças criam (na tecnologia, na preferência dos consumidores, etc.). Com isso é definido o sentido de ser um empreendedor, sendo assim, ele alcança a mudança, alcança e assim, explora-a como uma oportunidade. 
O Empreendedor tem a visão de criar seu futuro. Pois não se pode pensar somente a curto prazo, mas também observar como pode alcançar seus objetivos a longo prazo. Como disse Peter Drucker (1986): “Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo. “ Sendo assim, o futuro cabe a nós mesmo decifrá-lo imaginando-o e o explorando no nosso dia-a- dia. 
O Empreendedor para ter sucesso em seu negócio tem sempre que está trabalhando para que seu sonho continue acontecendo. Sendo assim, tem que ser feitos projetos para garantir a mudança nas atividades realizadas no dia-a-dia, e pondo em prática para que seja explorada todas as oportunidades que venham a surgir. 
Cada indivíduo tem uma imagem com relação ao sucesso. Dolabela (2010) trouxe em formato de dois times, mas, independentemente de qual time o empreendedor esteja, o que deve ser ressaltado, é se ele sente-se criando um bom futuro para si e para os que os que o cercam. Com isso, é importante que o empreendedor esteja certo de quais decisões irá tomar a curto, médio e longo prazo, para assim, obter eficácia em seus resultados, garantindo assim, sua qualidade de vida. 
Mas nem só de vantagens se estabelece o empreendedor, as desvantagens também existem, podemos citar, as atualizações constantes, os riscos, insegurança e a instabilidade e a centralização, vamos detalhar um pouco sobre cada uma a seguir: 
As novas tecnologias que vem surgindo atualmente é um concorrente no mundo dos negócios, pois cada empresa precisa está atualizada nas novas tendências, e o empreendedor tem a escolha de crescer e se desenvolver com essas mudanças ou simplesmente, deixar a concorrência passar na frente. 
Uma das coisas certas para um bom empresário é o crescimento. Kotler (2000, p.63) com o que entende de lucros e crescimento afirma que: 
Uma empresa inteligente cia um alto nível de satisfação dos funcionários, que leva a um esforço maior, que leva a produtos e atendimento de melhor qualidade, que criam maior satisfação dos clientes, que leva a negócios mais regulares, que levam a um alto nível de satisfação dos acionistas, que leva a mais investimentos e assim por diante. Esse é o círculo virtuoso que significa lucros e crescimento. 
O Empreendedor para se ter sucesso em seus negócios tem que sempre andar atualizado para tanto precisa está informado, buscar meios, traçar estratégias, criar, inovar, agir. Através do empreendedor que é feita uma série de decisões, como por exemplo: tomar a frente quando surgir problemas entre os funcionários, procurar por bons fornecedores, atentar para o público ao qual se deseja conquistar, para isso, precisa está a par de atualizações. No Ramo dos Negócios não chegamos de início com segurança e estabilidade. Muitos empreendedores passam por muitos obstáculos e dificuldades, mas para isso, precisa-se de eficiência em suas atividades e eficácia em suas ações. O empresário não pode ter a mesma visão que tinha quando era funcionário de uma determinada empresa. O empresário precisa está disposto a assumir riscos, a enxergar os problemas de uma maneira flexível, de ser ágil em suas decisões e ser instável com os problemas que venham a surgir. Pode-se dizer, que é de extrema importância de o empreendedor fazer uma trajetória do caminho que necessita seguir, sem medo de arriscar. 
Uma das desvantagens citadas é a centralização, o empreendedor é o responsável por muitas atividades na empresa. Seja para fazer compra de alguma mercadoria que esteja faltando, tem obrigações a cumprir, responsabilidades e gestão.
Com isso, muitas vezes, ele fica sobrecarregado, sentindo o peso da responsabilidade e não tem tempo de cuidar da própria saúde, por está preso a questões relacionadas ao trabalho. Ele assume seus compromissos, mas se cobra muito. Pode-se dizer que, existem muitas desvantagens, mas que as vantagens se sobressaem e são bem nítidas. Cabe cada empresário enxergar qual é o melhor caminho para se percorrer, através de planejamento e confiança em suas ações.
2.2. Inovação
A inovação tornou-se a chave para o sucesso dos negócios. é imprescindível que as organizações que almejam estar em posições de liderança no mercado estejamatentas e constantes no conhecimento e uso de estratégias de inovação. Segundo Porter (1998), uma estratégia voltada para inovação torna possível a percepção de oportunidades no mercado que antes não eram vistas por nenhuma outra empresa. Ou seja, a estratégia em inovar é a busca da organização se tornar capaz de ser um diferencial de sucesso em meio aos seus concorrentes.
Na visão estratégica a inovação está ligada à obtenção de vantagens competitivas sustentáveis, ao posicionamento competitivo, à capacidade de inovação e à aprendizagem organizacional. Dessa forma, a inovação surge como um elemento fundamental da ação e diferenciação das empresas (PORTER, 1998; HAMEL, 2007). Diante disso, podemos ver que a inovação é ligada a vantagem competitiva nas organizações, gerando assim, um posicionamento diante de seus concorrentes, obtendo um diferencial para atingir um sucesso empresarial. 
A relação entre criatividade e inovação é exposta por Amorim e Frederico (2008, p.77) da seguinte maneira: “a primeira é a geração de ideias (por meio de conceitos, teorias e processos que apresentam ao longo da história) e a segunda é a prática, fazer, implementar as ideias geradas pela criatividade”. Portanto, a inovação e a criatividade são processos que trabalham interligadas, tendo em vista que uma é resultado final da outra. A criatividade é a geração de ideias, enquanto a inovação é fazer o novo, gerando a ideia pensada de forma prática. Como define Lima, “[...] toda inovação cabal, complexa e rigorosa ancora-se na criatividade” (LIMA et al., 2010, p.117). 
Ou seja, inovação surge da criação de novos meios e resultados para satisfazer seus clientes e funcionários da organização, objectivando novas saídas e produzindo assim, recursos necessários para sair em frente a concorrência. Após a realização da pesquisa de campo, espera-se que seja possível visualizar o grau de importância que a inovação tem para com as empresas, e até que ponto é responsável pela alta competitividade da organização apresentando ser um diferencial estratégico.
2.2.1. Tipos e origem da inovação
A inovação como um processo consiste na forma de inovar das organizações. Esse processo de inovação pode ser definido como criação, desenvolvimento, uso e a difusão de um novo produto ou ideia (UTTERBACK, 1983). Com isso, podemos entender que, a inovação é a chave para que as organizações possam obter estratégias organizacionais, colocando assim, seus conhecimentos em prática, formando assim, suas habilidades, para a criação de um diferencial em prol do sucesso organizacional. 
No mundo dos negócios, a inovação vem crescendo substancialmente. Pela criação de produtos e serviços novos, mudanças nas tecnologias utilizadas, mudanças nos processos organizacionais, definição de novos preços para os produtos, diversificação de produtos. Como podemos perceber a inovação é a entrada para a empresa conseguir um resultado eficaz em suas atividades. Para isso, pode-se identificar alguns tipos de inovação que será relatado a seguir. 
A inovação pode ser classificada como objeto, grau de novidade e origem da fonte. A inovação conforme o objecto é caracterizado no Manual de Oslo (OCDE,2004) em quatro tipos:
I) De produtos: bens ou serviços novos ou melhorados; 
II) De processo: um novo ou melhorado para melhoramento da produção ou distribuição;
III) De marketing: do novo, no conceito de produto, marca, embalagem, promoção, posição no mercado, definição de preços. 
IV) Organizacional: métodos de decisão das empresas, na organização do local de trabalho onde o foco é melhorarem a actividade da organização. 
Tiddy, Bessanti e Pavitt (2008) definem a inovação como um processo de mudança, de acordo com a presença dos 4p’s da inovação, no qual se classificam em: inovação de produto, de processo, de posição e de paradigma (mudanças nas atividades da empresa). A inovação por paradigma pode ser vista como a visão organizacional vista pelo Manual de Oslo. 
De acordo com o grau de inovação por grau de novidade consiste em: i) incremental: a melhora dos produtos e serviços existentes (DAVILLA; EPSTEIN e SHELTON, 2008; TIDDY; BESSANT e PAVITT, 2008); ii) semi-radical: a mudança com as tecnologias utilizadas pela empresa, que não seriam utilizadas pelo modelo incremental. (DAVILLA; EPSTEIN e SHELTON, 2008; TIDDY; BESSANT e PAVITT, 2008); iii) radical: oferta de produtos e processos novos para a empresa, para trazer resultados positivos e substanciais para o setor industrial ao qual faz parte. (DAVILLA; EPSTEIN e SHELTON, 2008; TIDDY ; BESSANT e PAVITT, 2008). 
Um modelo de negócio relata a maneira como a empresa cria valor para seus clientes, propondo assim, produtos e serviços de qualidade diferenciados, ambiente agradável para toda a família, preço acessível para todo tipo de cliente de determinada classe social, promoção para a fidelização de clientes. E acima de tudo, o acompanhamento nas mudanças tecnológicas, pois, tendo domínio das novas tecnologias é um passo para alcançar os benefícios esperados e sair na frente da concorrência. 
O conceito de inovação tem sua origem na teoria do desenvolvimento econômico de Schumpeter (1984), no qual o autor analisou que o desenvolvimento estaria ligado a um processo de sucessão de opções mais viáveis que substituiriam outros precedentes, pormeio da necessidade de difusão de fatores inerentes ao mercado e a sociedade, conhecida como destruição criadora. De acordo com a criação de novos produtos, novos processos, abertura de novos mercados, fontes de matéria-prima e novas formas de organização, formando assim, resultados satisfatórios para a empresa.
Na visão estratégica a inovação está ligada à obtenção de vantagens competitivas sustentáveis, ao posicionamento competitivo, à capacidade de inovação e à aprendizagem organizacional. Dessa forma, a inovação surge como um elemento fundamental da ação e diferenciação das empresas (PORTER, 1998; HAMEL, 2007). 
Diante disso, podemos ver que a inovação é ligada a vantagem competitiva nas organizações, gerando assim, um posicionamento diante de seus concorrentes, obtendo um diferencial para atingir um sucesso empresarial. 
A relação entre criatividade e inovação é exposta por Amorim e Frederico (2008, p.77) da seguinte maneira: “a primeira é a geração de ideias (por meio de conceitos, teorias e processos que apresentam ao longo da história) e a segunda é a prática, fazer, implementar as ideias geradas pela criatividade”. 
Portanto, a inovação e a criatividade são processos que trabalham interligadas, tendo em vista que uma é resultado final da outra. A criatividade é a geração de ideias, enquanto a inovação é fazer o novo, gerando a ideia pensada de forma prática. Como define Lima, “[...] toda inovação cabal, complexa e rigorosa ancora-se na criatividade” (LIMA et al., 2010, p.117). Ou seja, inovação surge da criação de novos meios e resultados para satisfazer seus clientes e funcionários da organização, objectivando novas saídas e produzindo assim, recursos necessários para sair em frente a concorrência. 
Após a realização da pesquisa de campo, espera-se que seja possível visualizar o grau de importância que a inovação tem para com as empresas, e até que ponto é responsável pela alta competitividade da organização apresentando ser um diferencial estratégico.
2.3. Criatividade 
A criatividade é um elemento importante do empreendedorismo tanto no processo de descoberta quanto na exploração de oportunidades (Ward, 2004; Baron, 2006, Fillis & Rentschler, 2010; Milan et al., 2011; Martin & Wilson, 2016). O simples fato de que o empreendedorismo, muitas vezes, resulta em algo novo, o torna intrinsicamente vinculado à criatividade humana. O quanto a oportunidade é inovadora consiste em um fator crítico de sucesso na sua exploração (Martin & Wilson, 2016). 
A criatividade pode ser definida como a demonstração de imaginação e originalidade, que leva além do modo cotidiano de pensar. Expande ou até mesmo quebra regras convencionais e fornece a base para a inovação e o crescimento do negócio. 
A capacidadecriativa de associar domínios de conhecimento até então desconectados é uma tarefa na qual os empreendedores são particularmente eficientes. Essas associações geram inovações e, por conseguinte, novas oportunidades de negócio (Fillis & Rentschler, 2010). 
Diferentes atitudes em relação ao risco e às mudanças afetam o potencial criativo, mas as organizações de todos os portes estão percebendo os benefícios de desenvolver uma orientação criativa. Empreendedores mais criativos aceitam melhor o risco a fim de abrir novos caminhos e gerar inovação (Fillis & Rentschler, 2010). 
Contudo, Martin e Wilson (2016) afirmam que os estudos sobre criatividade e empreendedorismo revelam que o caminho para novas ideias é complexo, interativo e pode passar por muitas falhas até que chegue ao sucesso final. Ward (2004) aponta a existência de uma variedade de processos pelos quais empreendedores podem modificar, estender ou transformar seu conhecimento armazenado. Em especial, o autor destaca a combinação conceitual, definida como um processo pelo qual ideias ou conceitos previamente separados são mentalmente fundidos. Na visão do autor, essa é uma característica relevante para empreendedores em busca de novas ideias a serem exploradas comercialmente. O
utro processo criativo, destacado por Ward (2004), é o raciocínio analógico que tem como objetivo aplicar conhecimentos de um domínio para auxiliar a compreensão ou o desenvolvimento de ideias em outro. 
Baron (2006) destaca que a criatividade elevada ajuda empreendedores a identificarem novas soluções às necessidades do mercado e dos clientes, com base em informações existentes, e a imaginarem novos produtos e serviços que não existem no momento. Segundo o autor, empreendedores tendem a obter desempenho mais alto em testes de criatividade do que indivíduos não empreendedores. 
As manifestações primárias da criatividade despontam na inovação em tarefas cotidianas por meio de novos arranjos que melhoram a utilização dos recursos à disposição do empreendedor e, consequentemente, geram maior valor econômico. Ser um empreendedor criativo é, portanto, ter capacidade de integrar, combinar e selecionar os recursos, organizando-os e empregando-os na resolução de problemas (Milan et al., 2011). 
Em empresas menores, a criatividade é potencialmente mais útil como alternativa para superar barreiras em termos de aquisição de recursos e redução de custos. Muitas destas organizações têm conhecimentos especializados relacionados ao seu domínio de atuação, mas não possuem experiência ou tempo necessários para desenvolver maneiras formais de geração de estratégias criativas futuras, como ocorre na organização maior (Fillis & Rentschler, 2010). 
Apesar da sua relevância para a atividade empreendedora, Martin e Wilson (2016) afirmam que falta um exame científico detalhado do papel da criatividade no processo de reconhecimento de oportunidades. Fillis e Rentschler (2010) sugerem pesquisas que aprofundem o conhecimento sobre como a criatividade pode ser usada para lidar com a ambiguidade na tomada de decisões. 
A ambiguidade, segundo os autores, refere-se à existência de interpretações múltiplas e conflitantes em relação a uma situação organizacional. Para os autores, a criatividade deve ser estudada por meio de abordagens qualitativas capazes de capturar a natureza e o significado da experiência criativa na perspectiva dos próprios participantes da pesquisa, ao invés do emprego de medidas de frequência ou respostas a eventos.
2.4. Oportunidades empreendedoras 
A exploração de novas oportunidades é a principal característica da capacidade empreendedora. Empreender passa, sobretudo, por detectar oportunidades de negócio e adaptar a empresa internamente para explorá-las de forma criativa e rentável (Teece, 2007). É a partir das oportunidades identificadas que os empreendedores criam valor em mercados a serem desenvolvidos (Fiorin, Mello & Machado, 2010). As oportunidades representam um fator fundamental para o campo de conhecimento do empreendedorismo, mas, apesar disso, sua definição é bastante ampla, transversal, complexa e ambígua (Aliaga-Isla & Rialp, 2012). 
Shane (2000) defende que a mudança tecnológica produz bases para a criação de novos processos, produtos, mercados e formas organizacionais. Porém, antes que essas mudanças possam ser exploradas, os empreendedores precisam descobrir oportunidades sobre como utilizar as novas tecnologias. 
Para Ardichvili et al. (2003), uma oportunidade é a possibilidade de atender a uma necessidade de mercado através de uma combinação criativa de recursos para entregar valor superior. 
Já Dutta e Crossan (2005, p. 426) definem oportunidades empreendedoras como “um conjunto de condições ambientais que levam à introdução de um ou mais novos produtos ou serviços no mercado por um empresário ou por uma equipe empreendedora, quer através de um empreendimento existente ou recém-criado”. 
A oportunidade é “uma situação ou ambiente que apresenta um elemento novo e indica-o como sendo indutor para ações humanas e empresariais que levam a novas circunstâncias de mercado” (Costa, Machado & Vieira, 2007, p. 78). 
Tratando especificamente desta relação entre oportunidade e mercado, Dimov (2011) defende que a natureza da oportunidade reflete a ideia de que um sistema econômico nunca atinge o seu pleno potencial. Seu estado natural é de desequilíbrio, sempre havendo espaço para ações que podem levá-lo mais perto desse virtual equilíbrio. 
Pela concepção sociológica dos mercados, a oportunidade pode ser vista como um continuum que parte de um produto da imaginação do empreendedor, que pretende ocupar um nicho de mercado, para se tornar um conjunto organizado de atividades de troca autossustentável (Dimov, 2011). Na mesma ótica, Boszczowski e Teixeira (2012, p. 153) afirmam que “oportunidades são inerentes às falhas de mercado e apresentam possibilidade de melhoria do bem-estar social”. Assim, segundo as autoras, são falhas de mercado que proporcionam oportunidades para gerar valor econômico e, simultaneamente, reduzir problemas ambientais e promover o desenvolvimento social. 
Oportunidades empreendedoras são situações geradas pela ação empreendedora nas quais novos bens, serviços, matérias-primas e métodos organizacionais são introduzidos e vendidos por um valor maior do que o seu custo de produção (Hisrich, Peters & Shepherd, 2014).
A partir dos conceitos apresentados, podem-se definir oportunidades empreendedoras como o arranjo de um conjunto de recursos e/ou atividades, criado para explorar uma falha de mercado, gerada por mudanças e/ou tendências ambientais, de forma a gerar valor econômico e promover o bem-estar social. No cerne do esforço da criação de um novo negócio está o reconhecimento de uma oportunidade que um empreendedor acredita ter potencial para produzir riqueza e que, portanto, vale a pena perseguila (Hsieh & Kelley, 2016). 
Esse reconhecimento, segundo Baron (2006), depende, em partes, das estruturas cognitivas dos indivíduos desenvolvidas através de sua experiência de vida anterior. Tais estruturas servem para organizar informações armazenadas na memória e que são empregadas como “modelos”, os quais permitem que alguns indivíduos em particular percebam conexões entre pontos aparentemente não relacionados para os demais. O autor defende que esses modelos fornecem a base cognitiva necessária para "conectar os pontos" e reconhecer novas oportunidades de negócios. Essa, de acordo com Baron (2006), pode ser a razão pela qual algumas pessoas específicas percebem oportunidades e outras não: possuir estruturas cognitivas que lhes permitem fazê-lo. 
O julgamento de um empreendedor sobre o potencial de geração de valor de uma oportunidade é uma interpretação subjetiva e influenciada por sua intuição, experiências prévias e pela capacidade de traçar paralelos de causa e efeito, dentre outros elementos cognitivos (Wood et al., 2014). 
De um ponto de vista cognitivo, segundo Hsieh e Kelley (2016), as oportunidades emergem de um padrão complexo de condiçõesmutáveis do ambiente e os empreendedores empregam seus quadros cognitivos para estabelecer conexões entre as mudanças do ambiente e as novas possibilidades de atender a essas demandas. Constatações como essas sugerem a cognição como uma lente relevante para compreensão do processo de identificação e exploração de oportunidades empreendedoras.
3. Estudo de caso
3.1. Caracterização da empresa vieira distribuidor
A Grupo Vieira foi fundada no ano de 1984, e conta com 560 colaboradores. Atuando no segmento Atacado/Distribuidor nos estados de Alagoas e Sergipe. Atendendo com uma eficiência, Vieira Distribuidor a cada dia procura melhores práticas para que possamos atender com qualidade, onde podemos destacar a nossa prestação de serviço em nossos mais de 4.000 pontos de vendas nos Estados de Alagoas e Sergipe. 
A Grupo Vieira consiste em um grupo empresarial, dentro desse grupo encontra-se a JOmart, grupo de atacarejo, unidades em AL e SE. A Distribuição Mervil, de alimentos e bebidas e produtos de limpeza, matriz em AL e filial em SE. Indústria (Água Industrial Vieira), possui alimentos e produtos de animais, como: arroz, feijão, rações, etc. 
A grupo vieira possui 3 áreas, são elas: Diretoria, Presidência e Diretoria Administrativa Financeira e Diretoria Empresarial. A Administrativa contém 15 colaboradores e as atividades realizadas são: almoxarifado, uso e consumo (imobilizado, gestor responsável para essa área), suprimentos, cadastros internos. Além da portaria e limpeza. 
Para esta pesquisa, realizou-se a entrevista em profundidade com Dhyego Oliveira de 30 anos, formado em contabilidade pela UNEAL, possui MBA em Gerenciamento de projetos pela Uninassau em Maceió, Finanças Corporativas Auditoria e Controladoria pela Unit em Maceió e Gestão Empresarial pela FGV. 
Dyhego é o atual Diretor Administrativo/Financeiro da empresa. Em setembro de 2019 Dhyego foi nomeado diretor administrativo, mas só seria oficialmente em janeiro de 2020.
· Tem como visão: Perpetuar-se no mercado regional, e nos próximos dois anos ser a referência da melhor experiência de compra e serviço. 
· Como missão: Oferecer aos nossos clientes um atendimento diferenciado, com mix de produtos adequados e entrega eficiente.
· Como valores: Humildade, Honestidade, Foco em resultado, Comprometimento, Meritocracia.
O Vieira Distribuidor tem total interesse em conhecer todos questionamentos e possíveis violações relacionadas a seu CÓDIGO DE CONDUTA, para que possa orientar e corrigir desvios. Essa é a razão pela qual os colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros devem tratar suas preocupações, resolvendo dúvidas e informando à empresa sobre atos praticados em desacordo com seu CÓDIGO DE CONDUTA. Segue abaixo o organograma da empresa:
Figura 3 – Organograma. Fonte: Vieira Distribuidor1 (2020). Adaptado (2020).
3.2. Análise de resultados
A entrevista foi realizada com o Diretor Administrativo/ Financeiro cujo nome é Dhyego Oliveira, por eu ter acesso com um membro da empresa e terem me indicado ele, porque dentro ele é responsável por todos os processos, na qual foi descrito todos processos da empresa seja em relação a hierarquia até a finalização do desenvolvimento de seus produtos e serviços.
Buscando evidenciar a presença do empreendedorismo e da inovação na empresa, notou-se que, se utilizam práticas empreendedoras e de inovação nas atividades de desenvolvimento da empresa. 
De acordo com o que foi descrito sobre empreendedorismo, Dyhego nos afirma que para ele: O Empreendedorismo é colocar na prática as melhores aplicações, unir em subjetivo em algo prático, as melhores aplicações, unir em subjetivo em algo prático. Com isso, explicou de fato o que seria realmente, que trata de criação de valor entre pessoas e organizações das quais se complementam para implementar uma ideia através da criatividade. 
Por conseguinte, com as características do empreendedor, o entrevistado se considera uma mistura de um empreendedor por necessidade e por oportunidade. O que foi evidenciado no decorrer do caso, que as três características seriam: Necessidade de realização, disposição para assumir riscos e autoconfiança, dessa maneira, ele se identificou com o perfil empreendedor descrito acima. 
Considerando, às práticas empreendedoras, possuem tecnologias de aplicativos de pontos, férias análise de desempenho. Depois de cinco anos se encerrará o primeiro ciclo de planejamento estratégico. O que de certa forma, se enquadram nos sistemas de inovação, no que se refere a, todos os fatores incluídos na organização e na criação de instituições de pesquisa e ensino construídas, que influenciam o desenvolvimento, difusão e uso de inovações. 
Com relação aos benefícios das práticas empreendedoras ele destacou que: houve um aumento do resultado na parte financeira da empresa, vantagem competitiva, ou seja, um poderio competitivo para sair na frente em tecnologia e por fim o engajamento da gestão interna de acordo com o clima organizacional. Que se destacam como: a liderança, criação de futuro e realização de sonhos, como vantagens de se utilizar o empreendedorismo na empresa. 
No que se refere a inovação, para Dyhego inovação seria, ser inovador não precisa criar algo inédito, mas só precisa desenvolver algo inédito para o ambiente ao qual está inserido. 
Por conseguinte, evidencia dois processos que estão interligados, a criatividade e a inovação onde um á a geração de ideias e o outro o resultado final. Com isso, soube aplicar o conceito de unir a criatividade e a inovação em um só momento.
Com isso, a diferença entre empreendedorismo e inovação, foi evidenciado que um seria colocar em prática o que se aprendeu na teoria de uma forma subjetiva, beneficiando pessoas e organização. E por outro a união entre criatividade e inovação para criação de um produto já existente, mas sendo aperfeiçoado. Responde ao processo, pois ambos são objetivos estratégicos da organização está a par de suas estratégias e assim, organizar suas metas a curto e longo prazo, beneficiando todos os seus membros. 
Com isso, com novos projetos, foi relatado um dos projetos que desenvolveram na empresa durante esses anos. Houve a presença de metodologias conceituais novas, com a implementação da controladoria governante (staff), um escopo de atuação da controladoria, escritório de gerenciamento de projetos e processos de negócios. Metodologias de reuniões estratégicas, táticas e operacionais, partindo da pirâmide da gestão. Ou seja, a empresa apresenta o intraempreendedorismo que tem como horizonte a inovação nos produtos, processos, e procedimentos no interior da organização. A partir disso, foi visto que a organização possui uma inovação do tipo de marketing e organizacional. Surge a ideia de um produto, vê sua posição no mercado, desenvolve sua marca e a partir disso, vê métodos de serem plantadas para com outras empresas para ser posta no mercado de trabalho, como por exemplo: presença de ferramentas tecnológicas como:softwares de serviços internos, gestão de processos e resultados, gestão de indicadores, acompanhamento de entrega (efetivo e rentável), e o e-commerce na Jomart, uma inovação que era pra ter acontecido em agosto mas devido a pandemia tiveram que adaptar-se e anteciparam para abril. 
Dentro dos benefícios da inovação, foi possível evidenciar que, o colaborador solicita as férias pelo aplicativo, o gestor recebe e vê se autoriza ou não. Através do aplicativo meu RH o funcionário tem uma relação mais afetiva com seu supervisor, gerente, diretor, numa forma, de atuarem juntos na diferença e desenvolvimento das atividades da empresa, impactando no crescimento do faturamento e rentabilidade, além de um maior alinhamento quanto ao planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard. Com isso, há a presença dos processos internos, cliente, mercado, aprendizado e crescimento. 
Na parceria com seus parceiros de negócios junto com a inovação foi relatado que existe um comprometimento por parte dos dois lados, a distribuição da jomart há uma interação (rodar programasinovadores), há parceria com seus distribuidores (indústrias) a Unilever (parceira). Diversos programas como: a financeira escantex (programa de fidelidade, promoção, cliente e supermercado), presença de Startups (implementação de melhorias para o consumidor.
Podemos verificar uma forma conjunta e mútua para com os processos de distribuição de seus produtos. 
No que evidenciamos sobre a criação de novos produtos e serviços foi verificado que, a organização para poderem criar novos produtos e serviços tem que passar primeiro pelaestratégia de grupo. Há na empresa 6 momentos de planejamento estratégico, entre eles: o alinhamento macro com o conselho (reuniões, diagnósticos externos e internos), elaboração das peças orçamentárias. Existem 4 peças orçamentárias orçamento comercial, despesas, investimento e de resultado. Levantamento de ações estratégicas (iniciativas e projetosquebradas). 
Evidenciamos que, foi destacado o uso da estratégia da inovação de produto,quando um novo produto é criado ou melhorado para atender aosrequisitos impostos pela sociedade ao qual está inserida. Os impactos da inovação dentro da empresa se tornam presentes nos quesitos ligados a: melhoria da lucratividade, mensuração dos resultados, análise mensal, com uma visão de futuro de aumentar faturamento, aumentar rentabilidade. 
Considera-se que, a empresa possui competências que auxiliam na execução das estratégias, nos quesitos sobre empreendedorismo e inovação, mostrando saber do tema, como também adota medidas para melhoramento de seus resultados e desenvolvimento de processos, possui ações voltadas para seus clientes, parceiros, colaboradores, para obter um relacionamento afetivo com os mesmos. Para finalizar, para um bom resultado no que se refere ao empreendedorismo e a inovação todos os membros da organização precisam está em completo conjunto com as estratégias impostas pela empresa. 
A empresa sempre busca a melhoria em seus resultados, tanto é que, neste ano de mudanças, pandemia, adaptação, a empresa conseguiu aumentar seus resultados e adaptar seus novos projetos, mantendo a postura de comprometimento e determinação que todos os membros da empresa possuem. Como também se identificou a implementação de um planejamento estratégico, estratégia de gestão, qualidade de vida, plano de carreira e de processos. É preciso dar continuidade nas práticas de empreendedorismo e de inovação nas atividades rotineiras, para se tornar uma organização com uma grande vantagem competitiva e estratégias eficazes para seus resultados aumentarem cada vez mais.
Conclusão
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