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Questões Objetivas - Direito Tributário-79

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• Vide doutrina.
24 – Contribuinte pessoa física questionou (impugnou e recorreu) lançamento
do imposto sobre a renda, de 1985, ano base 1984, sem sucesso.
Esgotada a esfera administrativa, o Fisco federal inscreveu, em
1986, o débito na divida ativa. Em 1990, promoveu a execução fiscal.
Em março de 1994, a Fazenda promoveu protesto judicial. Citado,
em abril de 1994, o contribuinte alegou a ocorrência tanto de decadência
como de prescrição. No caso:
1) ocorreu decadência, em 1988;
2) não ocorreu decadência, nem prescrição;
3) ocorreu decadência, em 1989;
4) ocorreu prescrição, em 1990;
5) ocorreu prescrição, em 1994.
• Vide doutrina.
25 – A autoridade administrativa, no caso de débitos vencidos do mesmo
sujeito passivo, determinará que a imputação se dê, na seguinte ordem:
1) primeiramente as taxas e depois a contribuição de melhoria;
2) crescente, em função dos prazos de decadência;
3) crescente, em função dos montantes;
4) primeiramente os débitos por responsabilidade solidária;
5) primeiramente os débitos por obrigação própria.
• Vide doutrina.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 437
26 – Contribuinte do imposto sobre a renda, pessoa jurídica, teve despesa
superior a 250.000 UFIRs glosada, sob o fundamento de que não havia
documento a respaldá-la. Além disso, foi multado em 50°/e desse valor.
Impugnada a exigência, foi ela reduzida (e também o valor da multa,
proporcionalmente), não em razão de argumentos ou documentos
apresentados pelo contribuinte, mas porque apurou-se ser o montante
efetivo da despesa lançada nos livros próprios de 160.000 UFIRs.
Diante da redução “houve recurso de ofício. O contribuinte não recorreu
dessa decisão. Meses após o processamento do recurso de oficio,
pelo Conselho de Contribuintes, o contribuinte encontrando documento
que lhe pareceu comprovado da efetividade da despesa, ingressou
com requerimento ao Conselho, solicitando fosse revista a decisão
de primeira instância. Nesse caso, o Conselho deve:
1) indeferir o pedido porque o documento deveria ser juntado até a
fase de interposição do recurso voluntário;
2) indeferir o pedido porque o valor discutido não permite
reapreciação em segunda instância;
3) indeferir o pedido porque no “contencioso administrativo” prevalece
o princípio da verdade formal;
4) deferir o pedido porque a prova pode ser feita a qualquer tempo;
5) deferir o pedido, se a prova da efetividade da despesa for
inquestionável.
• Vide doutrina.
27 – Lei de janeiro de 1988 fixou as condições e limites para as alterações
da base de cálculo e da alíquota do IPI de certo produto industrializado,
não essencial. Seis meses após, ato do Ministro da Fazenda reduziu
a alíquota aplicável no caso desse produto e, concomitantemente,
alterou sua base de cálculo normativa, de tal modo que, apesar da
redução da alíquota, resultou aumento de imposto, por unidade vendida.
Em 1990, novo ato do Ministro da Fazenda redefiniu a base de
cálculo normativa e reduziu a alíquota, de sorte a acarretar substancial
redução do valor do imposto, por unidade vendida. Diante desses
dados, é possível afirmar que:
1) no caso de produto não essencial, a alíquota não pode ser reduzida;
2) a alíquota, nos dois momentos focalizados, não pode ser reduzida;
3) a alíquota pode ser reduzida, mas a base de cálculo não pode ser
reduzida;
4) não pode ser reduzida nem a base de cálculo nem a alíquota;
5) a base de cálculo pode ser reduzida, desde que não acarrete aumento
de imposto.
• Vide doutrina.
28 – A competência para instituir e cobrar adicional do imposto que for
pago à União por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas nos respectivos
territórios, a título de imposto de renda, incidente sobre
lucros, ganhos e rendimentos do capital:
1) é municipal;
2) subsistirá até o exercício de 1996, reduzindo-se sua alíquota, pelo
menos, a 2,5% no exercício financeiro de 1995;
3) não mais existe, por decisão do Supremo Tribunal Federal em
ação direta de inconstitucionalidade;
4) persiste por prazo indeterminado, porém depende, para o seu exercício,
de lei complementar que lhe defina o fato gerador, a base de
cálculo e o contribuinte;
5) pertence aos Estados, que poderão exercê-la por prazo indeterminado.
• Vide doutrina.
29 – A venda a varejo de combustíveis líquidos poderá ser tributada:
1) pelos Municípios, por prazo indeterminado, desde que observem a
alíquota máxima de 3%;
2) pelos Estados (imposto específico sobre a venda a varejo de combustíveis
líquidos e gasosos);
3) pela União (imposto sobre produtos industrializados);
4) pela União (impostos de importação e de exportação);
5) somente até 31 de dezembro de 1995.
• Vide doutrina.
30 – Com a revogação do inciso IV e do § 4° do art. 156 da Constituição
da República – que tratavam, respectivamente, da competência para
os Municípios instituírem imposto sobre serviços de qualquer natureza
(ISS), do cabimento da lei complementar para fixar alíquotas máximas
desse e de outro imposto e ainda para excluir da incidência os
serviços exportados para o exterior – pode-se dizer que:
1) não mais poderão os Municípios cobrar o ISS;
2) os Municípios somente estão proibidos de criar novas incidências,
podendo cobrar imposto relativamente às antigas;
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 439
3) a lei complementar já não poderá fixar alíquotas máximas do ISS;
4) houve apenas remanejamento formal de dispositivos e não propriamente
revogação de caráter material;
5) a lei complementar somente poderá fixar alíquotas máximas do
imposto sobre venda a varejo de combustíveis e lubrificantes.
• Vide doutrina.
31 – Pela nova disciplina da concessão dos chamados “favores tributários”,
estabelecida no art. 150, § 6°, da Constituição pela Emenda
Constitucional n° 3, de 1993:
1) nenhuma isenção do imposto de importação pode ser concedida
sem tratado ou convenção internacional que assegure reciprocidade
aos produtos brasileiros;
2) a compensação do crédito tributário somente pode ser disciplinada
por lei específica federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente
esta matéria;
3) não pode ser concedida a remissão de um imposto em lei que trate
de outros aspectos desse imposto;
4) não pode ser concedida redução de base de cálculo de imposto
sobre produtos industrializados que trate exclusivamente desse
imposto, porém não cuide de outros favores fiscais;
5) uma anistia de imposto de renda somente pode ser concedida em
lei que trate exclusivamente de anistia ou exclusivamente de imposto
de renda.
• Vide doutrina.
32 – A Constituição da República prevê que sobre a energia elétrica podem
incidir somente:
1) dois impostos;
2) três impostos;
3) os impostos de importação e de exportação;
4) o imposto único sobre energia elétrica (IUEE);
5) impostos estaduais e municipais.
• Vide doutrina.
33 – Os impostos criados no uso da competência residual, somente podem
ser instituídos:
1) pelos Estados não divididos em Municípios;
2) nos territórios federais, e pela União;
3) mediante lei complementar federal, estadual ou municipal;
4) se houver inovação na definição do fato gerador e da base de cálculo,
e desde que se possa abater numa operação o valor do mesmo
imposto pago nas operações anteriores;
5) em lei complementar federal, e desde que se trate dos chamados
“impostos em cascata”, isto é, em que seja possível o cúmulo de
bases de cálculo.
• Vide doutrina.
34 – O Código Tributário Nacional (Lei n° 5.172, de 25 de outubro de
1966) é considerado:
1) uma lei complementar à Constituição, por força das normas constitucionais
supervenientes, que reservaram a matéria nela contida
para leis dessa categoria;
2) uma lei ordinária que adquiriu força de lei complementar desde a
Constituição de 1967;
3) uma lei ordinária que, por ter sido aprovada como tal, pode ser
livremente alterada por outra;
4) um Código que somente pode ser derrogado por outro Código,
pois o Ato Complementar n° 36, de 1966, lhe deu esse status;
5) uma lei federal que, no respeitante a impostos estaduais, pode ser
alterada por lei estadual, por força do poder de legislar concorrentemente
sobreessa matéria, previsto na Constituição de 1988.
• Vide doutrina.
35 – (I) O Município X criou a “taxa de instalação industrial”, a ser cobrada
das indústrias que se instalassem na zona industrial por ele criada. Para
incentivar a instalação de fábricas naquele distrito industrial, previu a
lei que a taxa somente seria devida quando se iniciasse a produção, e
seria de 1% do valor dos produtos que saíssem do estabelecimento. A
lei municipal não definiu expressamente o fato gerador daquele tributo.

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