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Questões Gabaritadas Conhecimento 14 da função conotativa a linguagem exprime pensamentos, sentimentos e valores – uma mesma palavra pode exprimir sentidos ou significados diferentes, dependendo do sujeito que a emprega, do sujeito que a ouve e lê, das condições ou circunstâncias em que foi empregada ou do contexto em que é usada; por meio da função comunicativa a linguagem estabelece a comunicação entre os seres humanos, isto é, por meio das palavras entramos em relação com os outros, dialogamos, argumentamos, persuadimos, relatamos, ensinamos, aprendemos, etc. 15. Como o empirista explica a linguagem? Para o empirista, a linguagem está em nosso corpo. É um conjunto de imagens corporais e mentais formadas por associação e repetição e que constituem imagens verbais, isto é, as palavras. 16. Por que os distúrbios de linguagem foram importantes para os empiristas? Porque a partir do estudo dessas perturbações é que se concluiu que a linguagem era um fenômeno físico (anatômico e fi- siológico) do qual não temos consciência (desconhecemos suas causas), mas de cujos efeitos temos consciência, isto é, falamos, ouvimos, escrevemos, lemos e compreendemos o sentido das palavras. 17. Como os intelectualistas explicam a linguagem? Eles afirmam que a capacidade para a linguagem é um fato do nosso pensamento ou da nossa consciência. A linguagem é um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e símbolos, para transmitir e comunicar idéias abstratas e valores. A palavra, dizem eles, é uma representação de um pensamento, de uma ideia ou de valores, sendo produzida pelo sujeito pensante que usa os sons e as letras com essa finalidade. 18. Por que o caso de Helen Keller foi importante para os intelectualistas? Porque se tornou uma comprovação de que o desenvolvimento da linguagem não depende exclusivamente de mecanismos e disposições corporais, como afirmava o empirismo. E por demonstrar que, longe de ser um mecanismo instintivo e biológico, a linguagem seria um fato puro da inteligência, uma atividade intelectual simbólica e de compreensão, uma pura tradução de pensamentos. 19. Quais os pontos comuns nas concepções de linguagem de empiristas e intelectualistas? Como essas concepções con- sideram o aspecto conotativo da linguagem? Ambas consideram a linguagem fundamentalmente indicativa ou denotativa, isto é, os signos lingüísticos ou as palavras servem apenas para indicar coisas; ambas consideram a linguagem um instrumento de representação das coisas e das ideias, ou seja, as palavras têm apenas uma função ou um uso instrumental representativo. Essas duas concepções consideram a função conotativa da linguagem algo perturbador e negativo, pois para eles as palavras deveriam ter sempre um só e mesmo sentido para indicar claramente as coisas e representar claramente as ideias sem ambiguidades. 20. Em que se baseava o positivismo lógico para propor uma purificação da linguagem? Baseava-se na distinção de duas linguagens: a linguagem natural, isto é, aquela usada no cotidiano e que é imprecisa, confusa, mescla de elementos afetivos, volitivos, perceptivos e imaginativos; a linguagem lógica, isto é, uma linguagem purificada, formalizada, inspirada na matemática e sobretudo na física. 21. Que significa dizer que o positivismo lógico dava ênfase à sintaxe lógica? Por meio da sintaxe lógica, o positivismo lógico desenvolveu uma garantia para a verdade representativa e indicativa da lin- guagem, ou seja, os enunciados da linguagem podiam ser avaliados com exatidão como verdadeiros ou falsos por meio de prin- cípios e regras lógicas precisos. 22. Quais as limitações e os equívocos do positivismo lógico? Há expressões linguísticas que não possuem caráter denotativo (indicativo) nem representativo, e, apesar disso, são verdadeiras; 15. Como o empirista explica a linguagem? Para o empirista, a linguagem está em nosso corpo. É um conjunto de imagens corporais e mentais formadas por associação e repetição e que constituem imagens verbais, isto é, as palavras. 16. Por que os distúrbios de linguagem foram importantes para os empiristas? Porque a partir do estudo dessas perturbações é que se concluiu que a linguagem era um fenômeno físico (anatômico e fisiológico) do qual não temos consciência (desconhecemos suas causas), mas de cujos efeitos temos consciência, isto é, falamos, ouvi... 17. Como os intelectualistas explicam a linguagem? Eles afirmam que a capacidade para a linguagem é um fato do nosso pensamento ou da nossa consciência. A linguagem é um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e símbolos, para transmitir e comunicar idéias abstratas e valores. A palavra, di... 18. Por que o caso de Helen Keller foi importante para os intelectualistas? Porque se tornou uma comprovação de que o desenvolvimento da linguagem não depende exclusivamente de mecanismos e disposições corporais, como afirmava o empirismo. E por demonstrar que, longe de ser um mecanismo instintivo e biológico, a linguagem ... 19. Quais os pontos comuns nas concepções de linguagem de empiristas e intelectualistas? Como essas concepções consideram o aspecto conotativo da linguagem? Ambas consideram a linguagem fundamentalmente indicativa ou denotativa, isto é, os signos lingüísticos ou as palavras servem apenas para indicar coisas; ambas consideram a linguagem um instrumento de representação das coisas e das ideias, ou seja, a... 20. Em que se baseava o positivismo lógico para propor uma purificação da linguagem? Baseava-se na distinção de duas linguagens: a linguagem natural, isto é, aquela usada no cotidiano e que é imprecisa, confusa, mescla de elementos afetivos, volitivos, perceptivos e imaginativos; a linguagem lógica, isto é, uma linguagem purificada,... 21. Que significa dizer que o positivismo lógico dava ênfase à sintaxe lógica? Por meio da sintaxe lógica, o positivismo lógico desenvolveu uma garantia para a verdade representativa e indicativa da linguagem, ou seja, os enunciados da linguagem podiam ser avaliados com exatidão como verdadeiros ou falsos por meio de princípi... 22. Quais as limitações e os equívocos do positivismo lógico? Há expressões linguísticas que não possuem caráter denotativo (indicativo) nem representativo, e, apesar disso, são verdadeiras; há inúmeras formas de linguagem que não podem ser reduzidas aos enunciados lógicos de tipo matemático e físico; certas e...