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descomplicando a musica APOSTILA

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P o r q u e e n t e n d e r m ú s i c a f a z 
t o d a d i f e r e n ç a 
 
 
E q u i p e D e s c o m p l i c a n d o a M ú s i c a 
 
 
 escomplicando a Música 
2 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
P r o t e ç ã o e D i r e i t o s A u t o r a i s 
 
Essa apostila é uma obra elaborada pela equipe Descomplicando a 
Música, registrada na Biblioteca Nacional e protegida pela lei nº 9.610, de 
19 de fevereiro de 1998. 
É proibida toda e qualquer cópia, venda, distribuição ou replicação 
desse material, ou parte dele, sem a prévia autorização por escrito dos 
criadores. 
Disponibilizar para download ou simplesmente distribuir arquivos 
protegidos é crime. O usuário, desde já, concorda em manter esse material 
para seu uso exclusivo e individual para não sofrer penalidades previstas em 
lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
MÓDULO 1: Definições Básicas ................................................. 4 
MÓDULO 2: Aprendendo a se Localizar....................................17 
MÓDULO 3: Iniciando no mundo dos acordes ........................... 36 
MÓDULO 4: Aprendendo a construir acordes ........................... 54 
MÓDULO 5: Entrando no mundo da improvisação .................. 88 
MÓDULO 6: Descobrindo a função dos acordes ...................... 121 
MÓDULO 7: Explorando notas e sensações ............................ 150 
MÓDULO 8: Incrementando acordes e tonalidades ................. 170 
MÓDULO 9: Improvisando em funções harmônicas ............... 195 
MÓDULO 10: Aprendendo recursos do Jazz .......................... 223 
MÓDULO 11: Expandindo e trabalhando as ideias .................. 245 
MÓDULO 12: Tocando com o coração e com o cerébro ......... 265 
Como Ler Tablatura .................................................................. 311 
Como Ler Partitura .......................................................................... 318 
 
 
 
 
Í N D I C E G E R A L 
4 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 MÓDULO 1 
 
 
 
O que é Música ............................................... 5 
O que são notas musicais ................................ 6 
O que é um timbre .......................................... 7 
O que é sustenido e bemol .............................. 9 
O que são tons e semitons ............................. 10 
Identificando notas no instrumento .............. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D e f i n i ç õ e s B á s i c a s 
5 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
 O que é Música? 
 
 Segundo diversos autores, música é a combinação de sons e 
silêncios de uma maneira organizada. Vamos explicar com um 
exemplo: Um ruído de rádio emite sons, mas não de uma forma 
organizada, por isso não é classificado como música. Essa 
definição parece simples e completa, mas definir música não é algo 
tão óbvio assim. Podemos classificar um alarme de carro como 
música? Ele emite sons e silêncios de uma maneira organizada, mas 
garanto que a maioria das pessoas não chamaria esse som de 
música. 
 
 De uma maneira mais didática e abrangente, a música é 
composta por melodia, harmonia e ritmo. Melodia é a voz 
principal do som, é aquilo que pode ser cantado. 
 
 Harmonia é uma sobreposição de notas que servem de base 
para a melodia. Por exemplo, uma pessoa tocando violão e 
cantando está fazendo harmonia com os acordes no violão e 
melodia com a voz. Cada acorde é uma sobreposição de várias 
notas, como veremos adiante em outros tópicos. Por isso que os 
acordes fazem parte da harmonia. 
 
Obs: Vale a pena destacar que a melodia não necessariamente é 
composta por uma única voz; é possível também que ela tenha 2 
ou mais vozes, apesar de ser menos frequente essa situação. Para 
diferenciar melodia de harmonia nesse caso, podemos fazer uma 
comparação com um navio no oceano. O navio representa a 
harmonia e as pessoas dentro do navio representam a melodia. 
Tanto o navio quanto as pessoas estão se mexendo, e as pessoas se 
mexem dentro do navio enquanto ele trafega pelo oceano. Repare 
que o navio serve de base, suporte, para as pessoas. Elas têm 
liberdade para se movimentar apenas dentro do navio. Se uma 
D e f i n i ç õ e s B á s i c a s 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
6 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
pessoa pular para fora do navio, será desastroso. Com melodia e 
harmonia, é a mesma coisa. 
 
 Ritmo é a marcação do tempo de uma música. Assim como o 
relógio marca as horas, o ritmo nos diz como acompanhar a 
música. 
 
 Cada um desses três assuntos precisa ser tratado à parte. Um 
conhecimento aprofundado permite uma manipulação ilimitada de 
todos os recursos que a música fornece, e é isso o que faz os “sons 
e silêncios” ficarem tão interessantes para nosso ouvido. Aqui na 
apostila Descomplicando a Música você vai aprender como 
trabalhar tudo isso. Prepare-se! 
 
O que são notas musicais? 
 
 Uma nota musical é o elemento mínimo de um som. Quando 
uma corda vibra, ela movimenta as moléculas de ar ao seu redor. 
Essa agitação das moléculas ocorre na mesma frequência de 
vibração da corda. O ouvido humano capta essa vibração do ar e a 
processa atribuindo um som ao cérebro. Para cada frequência de 
vibração, o cérebro atribui um som diferente (uma nota diferente). 
 
 As notas musicais podem ser identificadas por letras para 
facilitar a escrita e aumentar a velocidade de leitura. A notação 
utilizada é universal, o que facilita a comunicação com músicos de 
outros países. Existem 7 letras para representar as notas musicais. 
A definição das letras e suas notas correspondentes é a seguinte: 
 
 
 
 
 
 Existe também outra representação para as notas, que não 
depende de letras. É a famosa partitura. Você já deve ter visto por 
aí algo parecido com isto: 
 
C D E F G A B 
dó ré mi fá sol lá si 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!partitura/c11rf
7 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
 
 Pois bem, isso é uma representação por partitura. Como ela é 
bem mais detalhada e completa (envolve ritmos e tudo o mais), 
criamos um tópico específico para explicar e ensinar tudo o que 
você precisa saber sobre partitura (no final dessa apostila). 
 
 Caso esse seja seu primeiro contato com representações 
musicais, não se preocupe tanto com a partitura, procure antes 
decorar a representação por letras, que é bem mais simples. 
Gostaríamos de destacar que, futuramente, a partitura irá te ajudar 
muito, portanto não deixe de usufruir de tudo o que a 
apostila Descomplicando a Música tem para oferecer. Apenas seja 
criterioso consigo mesmo e avance com calma. Estamos aqui para 
facilitar o seu aprendizado, então siga o seu próprio ritmo e 
aproveite! 
 
O que é um Timbre? 
 
 Apesar de aprendermos no colégio que o som é uma onda, essa 
onda não é bonitinha (senoidal) como aparece nos livros: 
 
 
 
 
 
 
 
 Cada onda sonora apresenta um formato característico, que 
depende do material que produziu o som. Isso é o que define o 
timbre do som. 
 
Timbre é o que diferencia dois sons de mesma frequência 
(mesma nota). Por exemplo, a nota Dó tocada no violão tem um 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!partitura/c11rf
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!partitura/c11rf
http://www.descomplicandoamusica.com.br/
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
8 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
som muito diferente da nota Dó tocada no teclado ou na flauta. Isso 
significa que esses instrumentos possuem timbres diferentes. 
Observe abaixo alguns exemplos de formas de onda 
produzidos por instrumentos diferentes. 
 
 
 
 Diapasão Clarineta Trompete 
 
 
 
 
Quanto mais prática eexperiência um músico desenvolver, 
mais apurado ficará o seu ouvido para conseguir distinguir o timbre 
peculiar de cada instrumento. Por exemplo, dois violões de mesmo 
modelo e mesmo fabricante podem possuir timbres diferentes. Isso 
ocorre pelo fato da fabricação não ser exatamente igual para todos 
os instrumentos em uma linha de montagem. Qualquer milímetro 
de diferença no posicionamento ou encaixe de uma peça já altera o 
timbre de um instrumento acústico e, muitas vezes, esses detalhes 
passam despercebidos pela maioria dos músicos. 
Obs: nos instrumentos eletrônicos, as diferenças de timbre se 
devem à fabricação dos autofalantes, cabos, portas lógicas e 
demais itens que compõe os circuitos desses instrumentos. 
Quanto mais apurado seu ouvido estiver, melhor será sua 
escolha no momento de comprar um instrumento, pois conseguirá 
perceber a diferença e característica peculiar de cada modelo, tipo, 
fabricante, etc. 
Se quiser treinar seu ouvido para ficar sensível a diferentes 
timbres, experimente tocar em instrumentos parecidos, fazer 
algumas alterações como trocar o encordoamento (nos 
instrumentos de corda), etc. para analisar os diferentes sons. 
 
 
9 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
O que é Sustenido e Bemol? 
 
 Na música ocidental, há 12 notas: dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, 
sol, sol#, lá, lá# e si. O símbolo “#” significa sustenido. Dessas 12 
notas, 7 delas recebem um nome específico (dó, ré, mi, fá, sol, lá, 
si) e as demais são identificadas por um sustenido (#) ou bemol (b) 
dessas notas, também chamados de alterações. Um sustenido, por 
definição, é a menor distância entre duas notas na música ocidental, 
assim como um bemol. A diferença de nomenclatura (bemol ou 
sustenido) serve apenas para indicar se estamos nos referindo a 
uma nota acima ou abaixo. Por exemplo: Ré bemol é o mesmo que 
Dó sustenido. Leia a próxima seção “o que são tons e semitons” 
para complementar esse conceito. Abaixo seguem algumas 
representações e suas equivalências, para facilitar o entendimento: 
 
Ré # # = Mi 
Mi b b = Ré 
Mi # = Fá 
Fá b = Mi 
 
 Na prática, não se costuma usar a escrita (# #) ou (b b) porque 
é muito mais fácil dizer, por exemplo, “Mi” do que “Ré ##”. Não 
faz muito sentido usar essa segunda representação; mostramos aqui 
apenas para fins de entendimento. Da mesma forma, não se 
costuma utilizar a nomenclatura Mi#, nem Si#, por se tratarem das 
notas Fá e Dó, respectivamente. 
 
No entanto, dizer Mi# (por exemplo) não está errado, e em 
alguns casos inclusive é o mais correto de se utilizar. Considere 
como exemplo a escala de dó sustenido maior. Nessa escala, as 
notas são: C#, D#, E#, F#, G#, A#, B#. Essa representação seria a 
mais correta, pois se escrevêssemos C#, D#, F, F#, G#, A#, C, 
estaríamos repetindo na representação as notas fá e dó. Se alguém 
perguntasse: “Na escala de dó sustenido, a nota fá é sustenida?”, 
sua resposta deveria ser “sim”. Isso fica fácil de se observar na 
primeira representação. Mas na segunda representação, você diria 
que a nota fá aparece com e sem sustenido. Do ponto de vista de 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/c59f
10 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
referência, isso poderia prejudicar a leitura e a compreensão dos 
músicos. 
 
Mas fique tranquilo, por enquanto você não precisa se 
preocupar com esses detalhes. Depois de ter compreendido e 
estudado bem os principais fundamentos práticos da música, vale 
a pena começar a se ater a detalhes como esse. 
 
 Se você tiver curiosidade sobre a matemática que há entre as 12 
notas da música ocidental e o que diferencia uma nota da outra na 
nossa percepção do cérebro, leia a seção Matemática na Música 
dessa apostila. 
 
Obs: No piano, as teclas brancas contêm as notas com nome 
específico (C, D, E, F, G, A, B) e as teclas pretas contêm as 
alterações (C#, D#, F#, G#, A#). 
 
O que são Tons e Semitons? 
 
 Um tom é uma distância de dois sustenidos (ou de dois bemóis). 
Um semitom é uma distância de um sustenido (ou de um bemol). 
Por exemplo, a distância entre dó e ré é de um tom, pois entre dó e 
ré há uma distância de dois sustenidos (de dó para dó# e de dó# 
para ré). Simples, não?! Para ficar ainda mais claro, nada melhor 
do que uns exercícios: 
 
 Qual a distância entre as notas sol e si? Vamos conferir quantos 
sustenidos (semitons) há entre sol e si: 
 
 
 Sol Sol# Lá Lá# Si 
 
 1 2 3 4 
 
 Logo, há 4 sustenidos de distância, totalizando 2 tons. Agora 
que você já sabe dizer a distância entre as notas, tente encontrar a 
distância entre ré e fá. Depois confira abaixo. 
 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!m12-matemtica-na-msica/cn7v
11 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 Ré Ré# Mi Fá 
 
 1 2 3 
 
 Logo, a distância é de um tom e meio. Obs: um tom e meio = 
um tom + um semitom. 
 
Nos instrumentos: violão, guitarra, baixo, cavaquinho, 
ukulelê, entre outros, cada casa do braço do instrumento 
corresponde a um semitom. 
 
Identificando as notas no instrumento 
 
 Nesse tópico, iremos mostrar como se localizam as 12 notas (C, 
C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B) em alguns instrumentos. 
Vamos começar pelo teclado/ piano. Nesse instrumento, as teclas 
pretas contêm as notas com alterações (sustenidos) e as teclas 
brancas contêm as demais notas. Observe abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
No violão/ guitarra, cada corda solta corresponde a uma 
determinada nota (E, B, G, D, A, E, respectivamente da mais aguda 
para a mais grave). As demais notas estão distribuídas conforme o 
desenho abaixo, onde os números representam as casas do braço: 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
12 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 Observe que no violão é um pouco difícil decorar onde ficam 
todas as notas, mas isso se tornará mais fácil à medida que você for 
estudando os assuntos aqui na apostila Descomplicando a Música, 
pois existem muitos atalhos que ajudam na localização imediata 
(pensar nos graus, acordes, escalas, etc.). Com o tempo, certamente 
o braço desse instrumento estará completamente dominado por 
você, não se preocupe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
E x e r c í c i o s d o M ó d u l o 1 
 
1) O que é uma nota musical? 
a) Um ritmo 
b) A união de diversos sons 
c) O elemento mínimo de um som 
d) Um acorde 
e) A união de melodia + harmonia + ritmo 
 
2) A nota Mi bemol é representada pela sigla: 
a) Gb 
b) Ab 
c) F# 
d) Db 
e) Eb 
 
3) A distância de 2 tons pode ser encontrada entre as notas: 
a) F, B 
b) A, E 
c) F, G 
d) C, F 
e) D, F# 
 
4) Imagine que duas pessoas estão cantando a mesma nota. 
Você poderia afirmar que esses dois sons são diferentes por 
que: 
a) Pessoas diferentes possuem timbres diferentes de voz 
b) Cada pessoa aprende uma técnica vocal diferente 
c) Pessoas diferentes cantam em tons diferentes 
d) Quando duas pessoas cantam ao mesmo tempo, as notas se 
distanciam por um semitom 
e) Você não pode afirmar que os sons são diferentes, pois não 
conhece as pessoas 
 
 
14 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
5) Conhecendo as definições de melodia e harmonia, 
podemos concluir que alguns instrumentos são classificados 
como harmônicos, enquanto outros são apenas melódicos. 
Um exemplo de instrumento harmônico é o(a): 
a) Saxofone 
b) Cavaquinho 
c) Pandeiro 
d) Bateria 
e) Flauta 
 
6) Marque a alternativa verdadeira: 
a) Música é a combinação de sons e silêncios de maneira 
desorganizada 
b) Tons e semitons são a mesma coisa 
c)Instrumentos diferentes possuem notas necessariamente 
diferentes 
d) Timbre é o que diferencia duas notas diferentes tocadas no 
mesmo instrumento 
e) Uma mesma música pode ser reproduzida com diferentes 
timbres 
 
7) A nota G# é idêntica à nota: 
a) A# 
b) Db 
c) D# 
d) Ab 
e) G 
 
8) Um tom e meio acima de Ré corresponde à nota: 
a) E 
b) F 
c) F# 
d) G 
e) G# 
 
 
 
 
15 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
9) O símbolo “#” representa a distância de: 
a) Um tom acima 
b) Um tom abaixo 
c) Meio tom acima 
d) Meio tom abaixo 
e) A distância vai depender da nota 
 
10) A música ocidental foi dividida em: 
a) 12 notas 
b) 10 notas 
c) 8 notas 
d) 5 notas 
e) Infinitas notas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
R e s p o s t a s d o s E x e r c í c i o s 
M ó d u l o 1 
 
1) Alternativa c 
2) Alternativa e 
3) Alternativa e 
4) Alternativa a 
5) Alternativa b 
6) Alternativa e 
7) Alternativa d 
8) Alternativa b 
9) Alternativa c 
10) Alternativa a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
MÓDULO 2 
 
 
 
 
 
 
Intervalo, enarmonia, altura e intensidade ...... 18 
O que são escalas ............................................ 19 
Desenhos para as escalas naturais .................. 23 
O que são graus .............................................. 26 
Diminuta, aumentada e justa .......................... 27 
O que são oitavas ............................................ 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A p r e n d e n d o a s e 
l o c a l i z a r n a m ú s i c a 
18 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
Algumas definições básicas: 
 
 Intervalo: é a distância entre dois sons. Podemos usar esse 
termo para dizer: intervalo de um tom, intervalo de um semitom; 
enfim, qualquer distância entre duas notas é um 
intervalo. Geralmente, esse termo é usado junto com a definição de 
graus, como veremos nos próximos tópicos. 
 
 Enarmonia: é quando existem nomes diferentes para um 
mesmo som. Por exemplo, Dó sustenido é o mesmo que Ré bemol. 
Diz-se, portanto, que essas notas são enarmônicas. 
 
 Altura de um som: é o que define se um som é agudo ou grave. 
Sons altos são agudos e sons baixos são graves. O que faz um som 
ficar agudo ou grave é a frequência do som. Quanto maior a 
frequência, mais agudo (alto) é o som; e quanto menor a frequência, 
mais grave (baixo) é o som. Essa frequência corresponde aos ciclos 
(oscilações por segundo) da onda sonora. É importante não 
confundir altura do som com volume (ou intensidade) do som. 
 
 Intensidade (ou volume) de um som: é o que define se um som 
é fraco ou forte. Quando mexemos no botão de volume de um 
aparelho de som, estamos alterando a intensidade da música. É 
comum as pessoas dizerem que, aumentando o volume, o som fica 
mais "alto", mas essa definição está incorreta, pois o volume não 
altera a frequência do som (não deixa mais agudo nem mais 
grave). Volume somente altera a intensidade. 
 
 
 
A p r e n d e n d o a s e 
l o c a l i z a r n a m ú s i c a 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/c59f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/c59f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
19 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
O que são escalas? 
 
 Uma escala é uma sequência ordenada de notas. Por 
exemplo: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó...repetindo esse ciclo. Nessa 
escala, começamos com a nota dó e seguimos uma sequência bem 
definida de intervalos até o retorno para a nota dó novamente. 
 
Essa sequência de distâncias foi: tom, tom, semitom, tom, 
tom, tom, semitom...repetindo o ciclo. Essa escala é chamada de 
“escala maior”. Poderíamos utilizar essa mesma sequência (escala 
maior) começando de uma nota que não fosse dó, por exemplo: sol. 
A escala então seria: sol, lá, si, dó, ré, mi, fá#, sol... 
 
Note como a mesma lógica foi seguida (tom, tom, semitom, 
tom, tom, tom, semitom). No primeiro caso, formamos a escala 
maior de dó. No segundo caso, a escala maior de sol. 
 
Seguindo a mesma lógica podemos montar a escala maior de 
todas as 12 notas que conhecemos. Faça isso como exercício e 
depois confira abaixo. Mostraremos a escala maior das 7 notas 
básicas: 
 
Intervalo da Escala Tom Tom Semi-tom Tom Tom Tom Semi-tom 
Escala de Dó maior C D E F G A B C 
Escala de Ré maior D E F# G A B C# D 
Escala de Mi maior E F# G# A B C# D# E 
Escala de Fá maior F G A Bb C D E F 
Escala de Sol maior G A B C D E F# G 
Escala de Lá maior A B C# D E F# G# A 
Escala de Si maior B C# D# E F# G# A# B 
 
Para outras escalas, temos outras sequências a serem seguidas 
(outros intervalos). A chamada “escala menor”, por exemplo, é 
formada a partir da seguinte sequência: tom, semitom, tom, tom, 
semitom, tom, tom...repetindo o ciclo. 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1fyo
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1fyo
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/c59f
20 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 Vamos construir então a escala de dó menor. Você já é capaz 
de construir essa escala. Basta seguir essa sequência dada 
começando pela nota dó. Fica assim: 
 
dó, ré, ré#, fá, sol, sol#, lá#, dó... repetindo o ciclo. 
 
As notas ré#, sol# e lá# equivalem, respectivamente, a mib, 
láb e sib. Poderíamos reescrever então a sequência acima como: 
 
dó, ré, mib, fá, sol, láb, sib, dó. 
 
 Note que a escala é absolutamente a mesma; a única diferença 
é que antes ela estava escrita com sustenidos (#), e agora ela foi 
escrita com as alterações bemóis (b). 
 
Geralmente a escala menor de dó é escrita da segunda forma 
e não da primeira. Por quê? Simplesmente porque nela todas as 7 
notas apareceram (com ou sem alterações – sustenidos/bemóis). No 
primeiro caso, as notas mi e si não aparecem. Isso muda alguma 
coisa? Faz diferença? Não. Mas nas literaturas você provavelmente 
vai encontrar a segunda descrição, pelo motivo mencionado. Na 
realidade, a preferência pela segunda descrição tem um sentido 
mais profundo, pois facilita a observação das funções harmônicas, 
mas não se preocupe com isso agora. 
 
Confira então as digitações (em partitura e tablatura) da escala 
maior e da escala menor: 
 
Escala Dó maior: 
 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
21 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Obs: caso você seja tecladista/pianista e ainda não aprendeu 
partitura (último tópico dessa apostila), confira a digitação no 
teclado abaixo: 
 
 
Escala Dó menor: 
 
 
 
 
Obs: No braço do violão/ guitarra, para se obter a escala de outra 
nota (além da nota “dó” que mostramos), basta deslocar esse 
mesmo desenho para a nota que se deseja. Experimente testar isso 
fazendo esse mesmo desenho (mesmo shape) da escala maior de dó 
partindo da nota Ré. Depois confira as notas geradas comparando 
com a tabela que mostramos anteriormente. Isso é ótimo, não? 
Significa que só precisamos decorar um desenho para cada escala! 
No teclado, não temos esse privilégio. Porém, o teclado apresenta 
outras inúmeras vantagens facilitadoras. Cada instrumento tem 
seus prós e contras! 
 
 Ok, voltando ao assunto, talvez você esteja se perguntando por 
que raios uma escala se chama “maior” e a outra “menor”. 
 
 Isso é apenas uma definição. A diferença dessas escalas está no 
terceiro grau, no sexto grau e no sétimo grau. Na escala “maior”, 
esses graus são maiores. Na escala “menor”, esses graus são 
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
menores. Por isso resolveu-se chamar a primeira escala de “escala 
maior”, e a segunda de “escala menor”. Como existem outros tipos 
de escalas maiores e menores, essas escalas básicas que acabamos 
de ver recebem o nome de “escalas naturais”, pois são as mais 
básicas e primitivas no estudo de música. Nos próximos artigos 
você entenderá bem essa questão dos graus, não se preocupe se 
achou estranho esses termos. 
 
 As escalas “maior natural” e “menor natural” também são 
chamadas de escala diatônica maior e escala diatônica menor. O 
nome "diatônica" significa "movimentar-se pela tônica". Sempre 
que utilizarmos o termo "diatônico" ou "nota diatônica", estamos 
dizendo que essa nota pertence à tonalidade natural; ou seja, a nota 
faz parte de uma escala maior ou menor natural. 
 
 Existem diversas outras escalas, como veremos em outros 
tópicos. Mas a moral é sempre a mesma. Tem-se uma sequência 
definida de tons e semitons e, a partir disso, monta-se a escala 
começando da nota que se desejar. Simples assim. 
 
 Ok, tudo muito legal, muito bonito, mas para que serve cada 
escala?? Onde elas são utilizadas?! Meu amigo, é aí que mora o 
segredo! Isso ninguém fala. Você vai encontrar textos em livros e 
na internet mostrando diversas escalas, mas duvido que alguém 
explique onde aplicar cada uma. 
 
 Felizmente, você está no lugar certo! Organizamos todos os 
conteúdos aqui da apostila de maneira que você consiga ter toda a 
base necessária para deslanchar esse assunto. Falaremos de cada 
escala especificamente mostrando como aplicá-las e tudo o mais. 
Esses segredos não são revelados assim de bandeja em lugar algum, 
mas aqui no Descomplicando a Música você vai aprender tudo o 
que precisa. Aliás, mesmo pagando caro por aí, dificilmente você 
encontraria material de qualidade sobre esse tema. Acredite. Não é 
à toa que tão poucos músicos sabem teoria musical de verdade. 
Nosso material foi construído para derrubar essa barreira. 
 
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23 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Desenhos para as escalas maiores naturais 
 
 Já ensinamos o conceito básico sobre escalas e mostramos a 
digitação da escala maior natural e da escala menor natural. Nesse 
tópico, iremos apenas mostrar (para abrir as ideias) outras formas 
de digitação para a escala maior no violão/ guitarra. É importante 
observar como, nesses instrumentos, uma mesma escala pode ter 
vários formatos (shapes). Na sequência, falaremos sobre as 
digitações no teclado/piano. 
 
Observe abaixo alguns dos desenhos mais comuns para a escala de 
Dó maior na guitarra/ violão: 
 
 Começando da 5ª corda: 
 
 Outra variação começando da 5ª corda: 
 
 
 Começando da 6ª corda: 
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 Outra variação começando da 6ª corda: 
 
No teclado/piano, conhecendo a localização das notas, basta tocar 
cada escala conforme a tabela abaixo: 
 
 
 
Os tecladistas costumam seguir determinado dedilhado para 
facilitar a execução das escalas. Esse dedilhado permite uma maior 
agilidade e precisão na hora da execução. Organizamos abaixo uma 
tabela com os dedilhados mais utilizados para cada escala: 
 
 
25 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
Obs: os parênteses significam outra opção muito comum. 
 
Esses dedilhados em geral poderão ser utilizados em ambas as 
escalas maiores e menores. 
 
Confira também a tabela das escalas menores naturais de todas as 
12 notas: 
 
 
 
 
 
26 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
O que são graus? 
 
 Provavelmente você já tenha ouvido falar em “primeiro grau”, 
“segundo grau”, etc. E talvez isso tenha soado estranho num 
primeiro momento. Porém, como vamos ver, essa terminologia é 
simples e pode ser muito útil. Se numerássemos a escala de Dó 
maior da seguinte forma: Dó (1º grau), Ré (2º grau), Mi (3º grau), 
Fá (4º grau), Sol (5º grau), Lá (6º grau), Si (7º grau), poderíamos 
dizer para um amigo, por exemplo: “toque o 5º grau da escala de 
Dó maior”, e ele saberia que você está se referindo à nota Sol. 
 
 Por isso, acaba sendo muito útil falar das notas de uma música 
em termos de graus. A lógica é a mesma que foi apresentada acima, 
aplicada a cada nota de interesse. Por exemplo, podemos construir 
os graus partindo da nota Ré: 
 
Ré (1º grau), Mi (2º grau), Fá (3º grau), Sol (4º grau), Lá (5º 
grau), Si (6º grau), Dó (7º grau). 
 
 Então, se alguém pedisse, digamos, o 3º grau de Ré, você 
saberia que se trata da nota Fá. Observe que estamos trabalhando 
dentro da escala de dó maior nesses exemplos todos. Isso precisa 
ser especificado (em qual escala estamos trabalhando). 
 
 De uma maneira prática, para saber a nota que se refere a algum 
grau basta contar nos dedos as notas partindo da nota que foi 
definida como 1º grau. Abaixo seguem alguns exemplos, ainda 
dentro da escala de dó maior (tome como exercício): 
 
- Segundo grau de Mi: Fá 
- Quarto grau de Sol: Dó 
- Sétimo grau de Si: Lá 
 
Obs: O primeiro grau é também chamado de “tônica”. 
 
 Esses exemplos foram utilizados apenas para fins didáticos. Na 
prática, você verá que os graus são muito utilizados dentro do 
contexto de campos harmônicos. Você aprenderá como se situar 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1wnt
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1wnt
27 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
numa música utilizando graus no artigo “como se formam e para 
que servem os campos harmônicos”. Antes disso, aprenderemos 
(nos tópicos "o que é diminuta, aumentada e justa" e "conceitos 
complementares sobre graus") outros detalhes importantes sobre 
graus. 
O que significa diminuta, aumentada e justa? 
 
 Se você leu o artigo sobre graus, reparou que mencionamos 
apenas 7 notas da música ocidental (C, D, E, F, G, A, B). Mas e se 
quiséssemos utilizar uma referência de graus para as demais notas 
também (C#, D#, F#, G#, A#)? Para isso existe uma definição mais 
abrangente, como veremos agora: 
 
 A primeira nota é representada pelo primeiro grau, como já 
vimos. Esse grau pode ser chamado também de primeiro grau 
maior. Vamos utilizar como exemplo de primeiro grau a nota Dó. 
 
 Nesse caso, a nota Ré é o segundo grau, também chamado de 
segundo grau maior. A nota Dó# (ou Ré b), nesse caso, é o segundo 
grau MENOR. Os nomes “segundo grau menor” e “segundo grau 
maior” geralmente são abreviados para “segundo maior” e 
“segundo menor”, e o mesmo se aplica aos demais graus maiores e 
menores. Essa nomenclatura (“maior” e “menor”) existe para 
indicar se o intervalo (distância entre as notas) é curto ou longo. 
 
Intervalos maiores são longos e menores são curtos. Repare 
que, no exemplo anterior, o “segundo grau maior” representou o 
intervalo de um tom (pois Ré está um tom acima de Dó), e o 
“segundo grau menor” representou o intervalo de meio tom (Ré 
bemol está meio tom acima de Dó). Portanto, esses nomes foram 
dados apenas para termos uma indicação da distância entre as 
notas. 
Expandindo o conceito para todas as notas, partindo de Dó, 
teremos o seguinte: 
 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c11qo
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c21qg
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c21qg
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1fyo
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
28 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
C Primeiro grau maior 
C# Segundo grau menor 
D Segundo grau maior 
D# Terceiro grau menor 
E Terceiro grau maior 
F Quarta justa 
F# Quartaaumentada (ou Quinta diminuta) 
G Quinta justa 
G# Quinta aumentada (ou sexta menor) 
A Sexta maior 
A# Sétima menor 
B Sétima maior 
 
Provavelmente você está se perguntando por que raios 
existem os nomes “aumentada”, “justa” e “diminuta”. Bom, 
saiba que é apenas uma definição, e é esse linguajar que você vai 
encontrar em qualquer livro de música ou song book. 
 
A lógica é a mesma que vimos para os nomes “maior” e 
“menor”. O nome “aumentada” indica um intervalo mais longo e 
“diminuta” indica um intervalo mais curto. “Justa” fica no meio 
entre essas duas. 
 
 Mas não poderíamos simplesmente utilizar os nomes “maior” e 
“menor” para todas as notas em vez de utilizar esses “diminuta”, 
“aumentada” e “justa”? Sim, poderíamos. Então por que existem 
esses outros nomes? Nos tópicos mais avançados você vai 
compreender que isso acaba sendo bastante útil. Por enquanto, 
apenas memorize essas nomenclaturas e o que elas representam. 
Como você viu, não há nenhum mistério, são apenas nomes dados 
para graus específicos. 
 
 Vamos agora exercitar essa nomenclatura partindo de outras 
notas além de Dó: 
 
 
 
 
 
1º grau
2º grau
3º grau
4º grau
5º grau
6º grau
7º grau
29 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
A partir do sétimo grau, as notas começam a se repetir, pois 
o 8º grau já é igual ao 1º grau. Seguindo essa lógica: 
 
 O 9º grau é igual ao 2º grau. 
 O 11º grau é igual ao 4º grau. 
 O 13º grau é igual ao 6º grau. 
 
 Você deve estar se perguntando: se não há necessidade de se 
falar em graus após o sétimo, pelo fato de se repetir, por que então 
se usam as notações 9º, 11º e 13º?? 
 
 Bom, alguns músicos preferem utilizar esses graus para deixar 
claro qual oitava deve ser utilizada. Por exemplo: se estiver escrito 
em uma cifra apenas Cm6, provavelmente você irá montar o 
acorde de dó menor e pegar o sexto grau mais próximo para formar 
o Cm6. Agora, escrevendo Cm13, você saberia que deve utilizar o 
sexto grau uma oitava acima, e não o sexto grau mais próximo. A 
única diferença entre esses dois acordes é uma sonoridade 
levemente distinta devido à oitava utilizada para o 6º grau (nos 
próximos tópicos, falaremos tudo o que você precisa saber sobre 
acordes e cifras, não se preocupe caso não tenha entendido esse 
exemplo). 
 
 Quanto à extensão 9ª, ela quase sempre aparece uma oitava 
acima, por isso é utilizada em vez de 2ª. Mas não se surpreenda ao 
 
ESCALA COM 12 NOTAS 
Primeiro grau maior C C# D D# E F F# G G# A A# B 
Segundo grau menor C# D D# E F F# G G# A A# B C 
Segundo grau maior D D# E F F# G G# A A# B C C# 
Terceiro grau menor D# E F F# G G# A A# B C C# D 
Terceiro grau maior E F F# G G# A A# B C C# D D# 
Quarta justa F F# G G# A A# B C C# D D# E 
Quarta aumentada F# G G# A A# B C C# D D# E F 
Quinta justa G G# A A# B C C# D D# E F F# 
Quinta aumentada G# A A# B C C# D D# E F F# G 
Sexta maior A A# B C C# D D# E F F# G G# 
Sétima menor A# B C C# D D# E F F# G G# A 
Sétima maior B C C# D D# E F F# G G# A A# 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/cnkj
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/cnkj
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/cnkj
1º grau
2º grau
3º grau
4º grau
5º grau
6º grau
7º grau
30 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
ver o número 2 em cifras por aí, pois a notação americana gosta de 
colocar o número 2 ao invés do número 9. 
 
 É importante você saber detalhes como esse para não ficar com 
dúvidas sobre essas nomenclaturas. 
 
 Muito bem, vamos falar agora da utilidade prática dessa 
notação toda que vimos! 
 
 Podemos nos referir a qualquer nota que quisermos tomando 
como base alguma nota de referência, da mesma maneira que 
fizemos no artigo o que são graus. Tomaremos aqui o mesmo 
princípio do artigo anterior, pois estamos apenas complementando 
o assunto. 
 
 Porém, antes a gente trabalhou em cima da escala de dó maior, 
pois ao dizer apenas “3º grau”, “6º grau”, etc. não estávamos 
especificando se o grau era maior, menor, justo, diminuto ou 
aumentado. Por isso, foi necessário dizer que os graus seriam 
conforme o formato da escala maior. Agora não será mais 
necessário se vincular a uma escala, pois vamos especificar cada 
grau separadamente. Seguem abaixo alguns exemplos (exercícios): 
 
 Terceiro grau menor de Dó: Mi bemol 
 Sétimo grau menor de Sol: Fá 
 Segundo grau menor de Ré: Mi bemol 
 Quinta aumentada de Dó: Sol sustenido 
 Quarta justa (ou quarto grau) de Lá: Ré 
 Quinta diminuta de Si: Fá 
 
 Você pode conferir essas respostas com a tabelinha que 
mostramos antes. 
 
Obs: Por enquanto, estamos falando apenas de notas, não de 
acordes! Os nomes “aumentada” e “diminuta”, bem como os 
nomes “maior” e “menor” também aparecem no ramo dos 
acordes, mas isso é outra abordagem! Cuide para não confundir 
as coisas, aqui estamos falando apenas de notas e de sua 
nomenclatura isolada. Quando o assunto é acorde, a nomenclatura 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
31 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
tem outro objetivo. Por isso é importante essa distinção. Mantenha 
isso em mente. 
O que são oitavas? 
 
 Provavelmente você já ouviu falar os termos “uma oitava 
acima” ou “uma oitava abaixo”. Mas o que significa isso? 
 
Dizer que uma nota está uma oitava acima significa dizer que 
a nota é a mesma, porém ela está em uma região mais aguda do 
instrumento. 
 
Imagine um piano. Nele, as teclas da esquerda são mais 
graves do que as teclas da direita. Se você for apertando as teclas 
brancas, partindo de dó, da esquerda para a direita, vai seguir a 
sequência: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó...continuando nesse ciclo até 
terminarem as teclas do piano. 
 
 Como as notas vão ficando mais agudas, fica fácil de perceber 
que o próximo dó será mais agudo que o anterior. Sempre que se 
termina um ciclo e a nota volta a ser dó, completa-se uma oitava. 
 
 Repare que “si” é o 7º grau de dó (leia o artigo "o que são 
graus"), fazendo com que Dó seja o oitavo grau. Por isso o nome 
“oitava”. 
 
 Usamos aqui o exemplo de Dó, mas isso é válido para qualquer 
nota, desde que se comece e termine na mesma nota. Se 
partíssemos de Ré, fecharíamos uma oitava quando chegássemos à 
Ré novamente. A mesma lógica pode ser aplicada para uma oitava 
abaixo, onde o som fica mais grave. 
 
 Como a música ocidental possui 12 notas (12 semitons), 
podemos concluir que uma oitava compreende a distância de seis 
tons. Confira abaixo como em 6 tons retornamos à nota de origem: 
 
C C# D D# E F F# G G# A A# B C 
 
 1 2 3 4 5 6 
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http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/c1cc4
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
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 Apenas a título de curiosidade, os pianos geralmente possuem 
cerca de 7 oitavas. 
 
 
E x e r c í c i o s d o M ó d u l o 2 
 
1) O segundo grau menor de Fá é a nota: 
a) G 
b) Gb 
c) A 
d) Ab 
e) Bb 
 
2) Duas oitavas abaixo da nota Si resulta na nota: 
a) D 
b) E 
c) B 
d) G 
e) F 
 
3) O 7º grau maior de Mi é a nota: 
a) C 
b) C# 
c) D 
d) D# 
e) E 
 
4) A 5ª aumentada de Dó é a nota: 
a) G# 
b) A 
c) Db 
d) F# 
e) F 
 
33 
 
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5) A diferença da escala maior para a escala menor está nos 
graus: 
a) Terceiro, quinto e sétimo 
b) Terceiro e sexto 
c) Segundo, terceiro e quarto 
d) Terceiro, sexto e sétimo 
e) Primeiro, quarto e sexto 
 
6) Marque a alternativacorreta: 
a) O intervalo de quarta justa corresponde a uma distância de 
3 tons 
b) A escala menor possui o terceiro grau menor 
c) O nome “diatônica” equivale a “escala maior” 
d) As notas que compõem a escala maior de Dó dependem do 
instrumento que você está tocando 
e) As escalas não são importantes para o estudo de música 
 
7) O terceiro grau da escala de Mi maior corresponde à 
nota: 
a) F# 
b) G 
c) A 
d) G# 
e) D# 
 
8) Marque a alternativa que contém duas notas 
enarmônicas: 
a) D, Db 
b) Eb, D# 
c) F#, G 
d) A, B 
e) Bb, G# 
 
9) Sobre altura do som, marque a alternativa correta: 
a) É o mesmo que volume do som 
b) É o mesmo que timbre do som 
c) É o mesmo que intensidade do som 
d) É a combinação de frequência e intensidade sonora 
34 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
e) É o que define se os sons são graves ou agudos 
 
10) Marque a alternativa que sinaliza a mesma distância 
do intervalo de quarta aumentada: 
a) Quarta justa 
b) Quinta justa 
c) Quinta diminuta 
d) Terça aumentada 
e) Não existe outro intervalo que corresponda à mesma 
distância de quarta aumentada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
R e s p o s t a s d o s E x e r c í c i o s 
M ó d u l o 2 
 
1) Alternativa b 
2) Alternativa c 
3) Alternativa d 
4) Alternativa a 
5) Alternativa d 
6) Alternativa b 
7) Alternativa d 
8) Alternativa b 
9) Alternativa e 
10) Alternativa c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
MÓDULO 3 
 
 
 
 
O que são acordes, tríades e tétrades? .......... 37 
Conceitos complementares sobre graus ........ 39 
O que são cifras e compassos ....................... 43 
Notação para os dedos da mão...................... 45 
O que é arpejo de um acorde? ....................... 47 
Algumas definições relevantes ..................... 47 
 
 
 
 
 
 
 
I n i c i a n d o n o M u n d o 
d o s a c o r d e s 
37 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
 
O que são acordes, tríades e tétrades? 
 
 Um acorde é a união de três ou mais notas tocadas 
simultaneamente. Há inúmeras combinações possíveis de se fazer 
com notas, resultando os mais diversos acordes. Então, para 
facilitar a vida dos músicos, cada acorde recebe um nome. 
 
Esse nome é baseado nas notas fundamentais que 
conhecemos (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si). 
 
 Antes de aprender como se dá nome aos acordes, é importante 
saber que alguns acordes recebem o mesmo nome das notas (dó, ré, 
mi, fá, sol, lá, si). São os chamados acordes naturais. Cada um 
desses acordes é formado por três notas. E existe uma regrinha para 
descobrir quem são essas três notas. 
 
 As notas que formam os acordes naturais são o primeiro, o 
terceiro e o quinto graus de suas respectivas escalas. Mais adiante, 
iremos aplicar essa regra na prática, para facilitar a visualização. 
 
Antes disso, vale a pena saber que um acorde pode ser maior, 
menor ou suspenso. Essas nomenclaturas estão relacionadas com o 
terceiro grau. 
 
Para formar os acordes maiores, você usa o terceiro grau 
maior. Para formar os acordes menores, você usa o terceiro grau 
menor. Quando o acorde não possui o terceiro grau, ele não pode 
ser classificado como maior, nem como menor, recebendo o nome 
de “suspenso”. 
 
I n i c i a n d o n o M u n d o 
d o s a c o r d e s 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cf4f
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c11qo
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
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Highlight
38 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Os símbolos utilizados são os seguintes: “m” para dizer que 
o acorde é menor e “sus” para dizer que o acorde é suspenso. 
Quando não houver nenhum desses símbolos, significa que o 
acorde é maior. Veja os exemplos abaixo, utilizando o acorde de 
dó: 
 
 
 
 
 
 Já o quinto grau, em ambos os casos (acordes maiores ou 
menores naturais), é a quinta justa. 
 
Muito bem, quando falamos das três notas que formam os 
acordes naturais, estamos falando da tríade de cada acorde. Esse 
nome existe para representar as notas de formação dos acordes. 
A definição de tríade então é essa: três notas que formam os acordes 
(1º, 3º e 5º graus). 
 
Bom, agora que já aprendemos as regras, vamos formar 
acordes utilizando esses conceitos. Pense num acorde que você 
quer formar. Por exemplo, Dó maior. 
 
Primeiro grau: Dó 
Terceiro grau maior: Mi 
Quinto grau (quinta justa): Sol 
 
 Portanto, o acorde de Dó maior é formado pelas notas Dó, Mi e 
Sol. Basta que você aperte (ou deixe soar) essas notas no seu 
instrumento que você terá o acorde de Dó maior. Vamos formar 
agora o acorde de Fá menor: 
 
Primeiro grau: Fá 
Terceiro grau menor: Lá bemol 
Quinta justa: Dó 
 
 Portanto, o acorde de Fá menor é formado pelas notas Fá, Lá 
bemol e Dó. 
 
C Dó maior 
Cm Dó menor 
Csus Dó suspenso 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c11qo
39 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 Até agora, vimos apenas os acordes formados com 3 notas. 
Expandindo um pouco o conceito, podemos trabalhar com 4 notas 
em vez de somente 3, e fazemos isso acrescentando o sétimo grau 
aos nossos acordes anteriores. Assim formamos os acordes com 
sétima. O conjunto dos graus primeiro, terceiro, quinto e sétimo 
consistem em uma tétrade. O sétimo grau pode ser maior ou 
menor. 
 
 Legal, então a partir de agora quando você ouvir alguém falar 
“toque a tétrade do acorde xxx”, você já saberá que se trata do 
primeiro, terceiro, quinto e sétimo graus do acorde em questão. 
 
Essas são as notas principais do acorde, conhecidas como 
“notas de acorde”. Nos estudos mais adiante, você entenderá que 
essas são as notas que caracterizam uma função harmônica. 
 
Por enquanto, é suficiente saber apenas que essas notas são a 
coluna vertebral do acorde. Elas que definem de quem estamos 
falando, elas que nos orientam. 
 
Conceitos complementares sobre graus 
 
 No artigo “o que significa aumentada, diminuta e justa”, as 
nomenclaturas "aumentada" e "diminuta" foram utilizadas somente 
para os graus 4º e 5º. Porém, veremos agora que esses nomes 
podem ser utilizados para os demais graus também. 
 
Nesse caso, para os graus que já possuem a denominação "maior" 
e "menor", a nomenclatura "aumentada" significará um semitom 
acima do grau maior. Por exemplo: 
 
 O segundo grau maior possui um tom de distância da tônica. 
O segundo grau aumentado possui um tom e meio de 
distância da tônica. 
 
 O terceiro grau maior possui 2 tons de distância da tônica. O 
terceiro grau aumentado possui 2 tons e meio de distância da 
tônica. 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c11qo
40 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
Da mesma forma, a nomenclatura "diminuta" significa um 
semitom abaixo da nomenclatura "menor". Exemplos: 
 
 O terceiro grau menor possui um tom e meio de distância 
da tônica. O terceiro grau diminuto possui um tom de 
distância da tônica. 
 
 O sétimo grau menor possui 5 tons de distância da tônica. 
O sétimo grau diminuto possui 4 tons e meio de distância 
da tônica. 
 
Bom, vamos resumir tudo o que vimos até agora sobre graus, 
para ficar bem claro. 
 
Caso você ainda tenha dificuldade em pensar nos tons e 
semitons, acompanhe esse estudo com o diagrama abaixo (onde ST 
significa "semitom"): 
 
 ST ST ST ST ST ST ST ST ST ST ST 
 
 
 
C C# D D# E F F# G G# A A# B 
 
 
 
 
 TOM TOM TOM TOM TOM 
 
Para todos os graus teremos então as seguintes distâncias: 
Usando o exemplo deDó como primeiro grau: 
 
2º maior - está a 1 tom da tônica (D) 
2º menor - está a meio tom da tônica (Db) 
2º aumentada - está a 1 tom e meio da tônica (D#) 
2º diminuta - não existe 
 
Obs: Optamos por escrever todas as alterações do 2º grau 
utilizando Ré aqui pois essa é a nota do segundo grau em relação 
a Dó. Poderíamos ter escrito, por exemplo, Eb em vez de D#, mas 
a ideia aqui é pensar no Ré. 
41 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
3º maior - está a 2 tons da tônica (E) 
3º menor - está a 1 tom e meio da tônica (Eb) 
3º aumentada - está a 2 tons e meio da tônica (E#) 
3º diminuta - está a 1 tom da tônica (Ebb) 
 
Obs: Apenas para enfatizar, colocamos todas as alterações aqui 
em relação a Mi, pois ele é o terceiro grau de Dó. Por isso que 
apareceu Ebb em vez de Ré, E# em vez de Fá, etc. Dessa forma, a 
lógica fica mais clara. Continuaremos seguindo essa linha de 
raciocínio. 
 
4º justa - está a 2 tons e meio da tônica (F) 
4º aumentada - está a 3 tons da tônica (F#) 
4º diminuta - está a 2 tons da tônica (Fb) 
 
5º justa - está a 3 tons e meio da tônica (G) 
5º aumentada - está a 4 tons da tônica (G#) 
5º diminuta - está a 3 tons da tônica (Gb) 
 
6º maior - está a 4 tons e meio da tônica (A) 
6º menor - está a 4 tons da tônica (Ab) 
6º aumentada - está a 5 tons da tônica (A#) 
6º diminuta - está a 3 tons e meio da tônica (Abb) 
 
7º maior - está a 5 tons e meio da tônica (B) 
7º menor - está a 5 tons da tônica (Bb) 
7º aumentada - está a 6 tons da tônica (B#) 
7º diminuta - está a 4 tons e meio da tônica (Bbb) 
 
 Talvez pareça meio desnecessária essa definição que acabamos 
de mostrar, afinal o segundo grau aumentado é idêntico ao terceiro 
grau menor, por exemplo. Isso parece ser uma coisa criada só para 
confundir a nossa cabeça. Bom, realmente, não há necessidade de 
utilizarmos essa nomenclatura "aumentada" e "diminuta" para os 
graus que já possuem a definição "maior" e "menor". Porém, ela 
pode nos ajudar. 
 
42 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Espere um pouco, ajudar?! 
 
 Isso mesmo. Imagine que estamos querendo montar um acorde 
que possui uma determinada tríade. Vamos montar essa tríade com 
a quinta diminuta em vez de quinta justa, ok? Digamos Dó menor 
com quinta diminuta. Como o acorde é menor, já sabemos que o 
terceiro grau é menor: 
 
Primeiro grau: C 
Terceiro grau menor: Eb 
Quinta diminuta: Gb 
 
 Esse é o nosso Dó menor com quinta diminuta. Digamos agora 
que o vocalista da banda pede para acrescentarmos a nota Lá a esse 
acorde. Tudo bem, acrescentamos a nota Lá, mas como iremos 
chamar esse acorde? 
 
A nota Lá é o sexto grau maior, então o acorde irá se chamar: 
"Dó menor com quinta diminuta e sexta maior". 
 
 Ok, até aqui não aplicamos nenhum conceito novo. Esse acorde 
possui apenas 4 notas e ficou com um nome bem grande e 
complicado. As tétrades mais comuns que conhecemos possuem 
nomes simples (Si menor com sétima, Fá com sétima maior, etc.), 
mas esse nosso Cm6(b5) está chato de se visualizar por causa do 
nome. 
 
Vamos aplicar então os conceitos que vimos agora há pouco. 
O sexto grau maior também pode ser chamado de sétimo grau 
diminuto. 
 
 Isso é interessante de se observar, pois nossa tétrade aqui teria 
os graus básicos 1, 3, 5 e 7 (o que é o mais comum e fácil de 
enxergar do que 1, 3, 5 e 6). 
 
Legal, mas isso facilitou alguma coisa na nossa 
nomenclatura? Sim! Como temos uma tétrade comum (graus 1, 3, 
5 e 7) e dois desses graus são diminutos (o quinto e o sétimo), 
decidiu-se que esse acorde se chamaria "acorde diminuto". Ou seja, 
em vez de "Dó menor com quinta diminuta e sexta maior" temos 
"Dó diminuto". 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
43 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 Essa foi apenas uma aplicação para essa terminologia. Existem 
outras situações em que você verá esses conceitos também, quando 
quisermos manter o foco em determinadas notas em alguns 
contextos, então é bom que você saiba dessa nomenclatura para não 
se assustar quando vir por aí escrito "terceiro grau aumentado", por 
exemplo. É só uma questão de referência. 
 
Você também não precisa se preocupar com as cifras que 
acabamos de mostrar, pois nos próximos artigos vamos ensinar 
detalhadamente como montar acordes e escrever suas respectivas 
cifras. 
 
 
O que são cifras e compassos? 
 
 Cifra é uma notação para representar os nomes dos acordes. Já 
aprendemos que a nomenclatura básica para as notas é a seguinte: 
 
C Dó 
D Ré 
E Mi 
F Fá 
G Sol 
A Lá 
B Si 
 
 Agora iremos destacar que os acordes também são identificados 
com essa notação. Em uma cifra, o nome do acorde acaba 
recebendo o nome da nota fundamental (1º grau) do acorde. 
 
Por exemplo, um acorde formado pela tríade C, E, G é 
chamado de C (Dó). Geralmente, essa é a nota mais grave (que está 
no baixo) do acorde. Mas esse detalhe do baixo não é uma regra, 
pois o acorde pode estar invertido (não se preocupe com esse 
detalhe agora, pois estudaremos esse assunto profundamente em 
outros tópicos). 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
44 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 Bom, é por isso que existe o termo "cifrar" uma música: 
significa escrever os acordes na ordem em que eles aparecem 
dentro da música. Geralmente isso é feito em cima da letra da 
música, mostrando o ponto certo em que o acorde deve ser tocado, 
como no exemplo abaixo: 
 
 C 
Atirei o pau no gato - to 
 Dm 
Mas o gato - to 
 C 
Não Morreu - reu - reu 
 
 
 
 
 Outra maneira de escrever uma cifra é representando os 
compassos da música. Para quem não sabe partitura, vamos dar 
uma breve definição simplista: compasso é um intervalo de tempo. 
Acordes que possuem a mesma duração (ficam a mesma 
quantidade de tempo) na música, ficam divididos por compassos 
iguais. 
 
Quando um acorde, nesse caso, dura a metade do tempo dos 
outros acordes, dizemos que ele durou meio compasso. A 
representação dos compassos é por meio de barras “| |”. Nessa 
representação, a letra da música não precisa aparecer. Por exemplo, 
o trecho da música acima poderia ser escrito da seguinte forma: 
 
| C | C | Dm | C | 
 
 Note que o acorde de Dó apareceu duas vezes consecutivas no 
início, pois ele durou dois compassos (o dobro do tempo do acorde 
Dm). 
 
 Procure memorizar a simbologia das cifras que mostramos aqui 
caso ainda não saiba. Escreva num papel todas as notas utilizando 
sua representação e mentalize a qual nota cada letra se refere. Em 
pouco tempo essa leitura já estará automática. 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!partitura/c11rf
45 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Notação para os dedos (violão) 
 
A notação utilizada aqui na apostila Descomplicando a 
Música para representar os acordes no violão é a seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
Onde os números nas cordas representam os dedos da mão 
esquerda, conforme abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O número à esquerda do desenho (destacado em vermelho logo 
abaixo) informa qual a casa do instrumento que aquele espaço está: 
 
 
 
 
 
 
 
 Nesse exemplo, aquele número representa a 1ª casa do braço do 
violão. Caso haja um traço em alguma casa na representação, 
como no exemplo abaixo: 
1 
2 3 
4 
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http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Isso representa uma pestana, ou seja, o dedo indicador deve 
ficar esticado naquela casa. 
 
 Abaixo das cordas, informaremos qual nota corresponde a cada 
digitação do acorde. Observe abaixo (em vermelho):Quando não aparecer nenhuma nota em alguma corda, significa 
que aquela corda não deve ser tocada. No desenho anterior, a 6ª 
corda não possui nenhuma nota escrita embaixo, logo, não deve ser 
tocada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: quando quisermos mostrar o dedilhado no piano, deixaremos 
indicado da mesma forma que fizemos no artigo sobre escalas 
musicais. 
47 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
O que é arpejo de um acorde? 
 
 Arpejo é quando as notas de um determinado acorde são 
tocadas uma após a outra. Por exemplo, as notas que formam o 
acorde de Dó maior são: C, E, G. Quando tocamos essas 3 notas 
separadamente uma após a outra, formamos o arpejo de Dó, e 
quando tocamos essas 3 notas ao mesmo tempo, formamos 
o acorde de Dó. 
 
Todo acorde, por mais complexo que seja, tem um arpejo, 
pois sempre podemos tocar nota por nota. Essa técnica pode ser 
usada para embelezar alguma harmonia ou ainda servir como 
trecho de um solo. 
 
 Vale a pena destacar que os guitarristas costumam utilizar 
também outra definição para arpejo, associada a uma técnica. Essa 
técnica consiste em tocar uma nota por corda, com movimentos de 
sobe e desce no braço do instrumento, abrangendo também 
algumas variações (arpejo com salto de corda, micro arpejo, etc.). 
 
 Por isso, é bom não confundir as coisas aqui. Sempre que 
falarmos de arpejo, estaremos falando de notas associadas a um 
acorde. Do contrário, deixaremos claro. 
 
 
Algumas definições relevantes: 
 
 Música Popular x Erudita: Existe uma divisão que define 
somente dois estilos musicais: o popular e o erudito. O popular é 
aquilo que está ao alcance das massas, da grande população, 
ouvintes de rádio, etc. O erudito, ou clássico, é aquilo que não vêm 
de tradições folclóricas ou populares, estando restrito a uma 
pequena parte da população. 
 
A música erudita, ou clássica, tem como característica abrir 
pouco espaço para a improvisação e ser focada na execução e na 
performance de uma peça. 
 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c1cmr
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!menu-modulo-3/c1ylf
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!menu-modulo-3/c1ylf
48 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
A equipe Descomplicando a Música, no entanto, não 
concorda com essa separação da música em duas classes musicais 
apenas (macro classes), pois ela dá a entender que a música erudita 
é a elite musical e o resto é a "sobra". Quando nós falarmos aqui 
em "música popular" nessa apostila, entenda que estamos falando 
daquilo que realmente é popular aqui no Brasil (pop, sertanejo, 
etc.). Outros estilos como o jazz, por exemplo, serão citados à parte 
e não estarão inclusos na definição de "popular". 
 
Obs: Fique à vontade para formar sua própria opinião a respeito. 
Às vezes é importante questionar as definições para desenvolver 
uma personalidade musical crítica. 
 
 Riff: É uma gíria muito utilizada no mundo da guitarra para 
descrever um pequeno trecho executado nesse instrumento. Por 
exemplo, a introdução da música Sweet Child O' Mine do Guns N' 
Roses é um riff. Geralmente, o riff é um trecho repetido mais de 
uma vez na música. Qualquer coisa pode ser um riff, até mesmo 
uma determinada levada rítmica em um acorde. Riff é um termo 
bem genérico. 
 
 Frase musical: É um determinado trecho de um solo. Uma 
frase passa a ideia de começo e fim, tendo algum sentido ou 
significado, como ocorre no idioma português. Um solo escrito em 
partitura ou tablatura pode ter muitas frases divididas 
por compassos. Não existe regra quanto ao tamanho de uma frase 
musical, esse termo é empregado da mesma forma que o riff (sem 
muitos critérios). A diferença é que a frase é um termo mais 
utilizado no contexto de solos, enquanto a definição de riff é mais 
abrangente e faz mais sentido para trechos repetitivos. 
 
 Acidente: É toda nota que não pertence a uma 
determinada escala ou tonalidade. Por exemplo, observe a escala 
de Dó maior: 
C, D, E, F, G, A, B 
 
As notas C#, D#, F#, G#, A# são chamadas de acidentes, 
nesse caso, pois não pertence a essa escala. Coincidentemente, 
como a escala de Dó maior não possui nenhuma nota 
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49 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
com sustenido (ou bemol), os acidentes todos aparecem com essas 
alterações. Agora, se a escala em questão fosse Mi maior: 
 
E, F#, G#, A, B, C#, D# 
Os acidentes seriam as notas: F, G, A#, C, D. 
 
Repare, portanto que "acidente" não significa "sustenido". Na 
maioria das explicações aqui nessa apostila, estaremos usando 
como referência a escala de Dó maior, então você vai ouvir esses 
termos (acidente e sustenido) como se fossem sinônimos, mas 
lembre-se de que eles apenas são sinônimos nesse contexto 
específico de Dó maior. A definição real de acidente é aquilo que 
não pertence à escala em questão. 
 
 Feeling: Termo em inglês que significa "sentimento". No ramo 
da música, dizemos que o instrumentista tem feeling quando ele 
consegue colocar sentimento naquilo que está tocando. Esse 
sentimento pode ser tanto uma expressão técnica (execução 
perfeita de técnicas bem colocadas que mexem com nossas 
sensações), como pode ser uma colocação adequada de notas 
(sentimento provocado por melodias agradáveis). Resumindo, 
feeling é o que diferencia um músico de um robô, pois um robô 
pode ser programado para tocar inúmeras notas por segundo, mas 
ele próprio não tem expressão ou criatividade na música. A escolha 
adequada das notas e das técnicas depende do contexto e do clima 
que a música está impondo. 
 
 Muitos dizem que tocar rápido é sinônimo de não ter feeling, 
mas isso não é verdade. O feeling não está preso a nenhum padrão 
de velocidade, escalas ou estilos. 
 
Acima de tudo, feeling é algo muito pessoal e está ligado à 
emoção. 
 
 Por isso, a própria definição de feeling vai depender do gosto 
pessoal do ouvinte e do seu estado emocional no momento da 
execução do trecho musical. 
 
Evidentemente, quanto mais conhecimento de teoria 
musical o instrumentista tiver, mais opções e ideias ele vai ter para 
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http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-1/cnos
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
surpreender e mexer com as emoções das pessoas. A 
equipe Descomplicando a Música está aqui para ajudar você a 
explorar esse potencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
E x e r c í c i o s d o M ó d u l o 3 
 
1) A tétrade de um acorde é formada pelos graus: 
a) 1º, 3º, 5º, 6º 
b) 1º, 2º, 5º, 7º 
c) 1º, 3º, 6º, 7º 
d) 1º, 3º, 4º, 5º 
e) 1º, 3º, 5º, 7º 
 
2) Cifra é: 
a) Uma notação para representar acordes e notas 
b) Um símbolo que informa quantos compassos uma música 
possui 
c) Somente a representação de um acorde montado em um 
instrumento específico 
d) Uma notação para representar somente acordes com mais 
de 3 notas 
e) Uma letra que informa qual oitava que uma nota deve ser 
tocada 
 
3) Fazer um arpejo significa tocar: 
a) Uma ou mais notas sucessivamente 
b) Duas ou mais notas simultaneamente 
c) Notas de um acorde simultaneamente 
d) Notas de um acorde sucessivamente 
e) Acordes sucessivos 
 
4) Para que uma tríade vire uma tétrade, precisamos 
acrescentar: 
a) O sétimo grau 
b) O terceiro grau 
c) O quinto grau 
d) O segundo grau 
e) Nenhuma nota, pois tríade e tétrade são a mesma coisa 
 
 
52Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
5) Marque a alternativa INCORRETA: 
a) O acorde de Ré maior é formado pelas notas D, F#, A 
b) Um acorde menor natural possui a quinta justa 
c) Um acorde suspenso pode ter a terça maior ou a terça 
menor 
d) Tríades e tétrades formam a base dos acordes 
e) O objetivo do Descomplicando a Música é ensinar teoria 
musical de forma simples e descomplicada 
 
6) O segundo grau aumentado está a que distância da 
tônica? 
a) Um tom 
b) Um tom e meio 
c) Meio tom 
d) Dois tons 
e) Dois tons e meio 
 
7) É importante saber os graus que formam uma tríade 
pois: 
a) A tríade informa em qual oitava o acorde está localizado 
b) A tríade não informa se um acorde é maior ou menor, mas 
informa se ele é suspenso 
c) A partir da tríade podemos montar qualquer acorde natural 
d) O quinto grau da tríade informa se o acorde é maior ou 
menor 
e) Não é importante saber o que é uma tríade, pois isso não 
serve para nada 
 
8) Um compasso musical pode ser definido como: 
a) Uma marca para repetir a música 
b) Uma nota que define o nome de um acorde 
c) Um grupo de acordes tocados ao mesmo tempo 
d) Uma subdivisão da música em partes igualmente 
espaçadas 
e) Um agrupamento de músicas parecidas 
 
 
 
53 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
9) Um acorde menor é aquele que: 
a) Ainda não completou 18 anos 
b) Possui todos os graus menores 
c) Possui a terça menor 
d) Possui o sétimo grau menor 
e) Possui somente duas notas 
 
10) Um acorde suspenso é aquele que: 
a) Recebeu uma advertência e não pode mais ser tocado 
b) Possui a terça menor 
c) Possui a terça maior 
d) Não possui a terça 
e) Possui a quinta justa 
 
 
R e s p o s t a s d o s E x e r c í c i o s 
M ó d u l o 3 
 
1) Alternativa e 
2) Alternativa a 
3) Alternativa d 
4) Alternativa a 
5) Alternativa c 
6) Alternativa b 
7) Alternativa c 
8) Alternativa d 
9) Alternativa c 
10) Alternativa d 
 
 
 
 
 
54 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
MÓDULO 4 
 
 
 
 
 
 
 
Como dar nome aos acordes – Parte I .................. 55 
Como dar nome aos acordes - Parte 2 .................. 67 
Como dar nome aos acordes - Parte 3 .................. 71 
Como se formam os campos harmônicos ............ 75 
Tonal, atonal, nota de passagem, outside notes .... 81 
Cromatismo - Escala Cromática ........................... 82 
 
 
 
 
 
A p r e n d e n d o a c o n s t r u i r 
a c o r d e s e t o n a l i d a d e s 
55 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 
 
 
 
Como dar nome aos acordes – Parte I 
 
 Você já passou por alguma situação triste envolvendo acordes? 
Lá está você querendo tocar uma música, aí consegue baixar 
a cifra da internet. Ótimo (você pensa). Então em algum ponto da 
música aparece um acorde que você nunca viu. Puxa vida, que 
acorde é esse? 
 
Você corre para um dicionário de acordes, digita o acorde em 
questão, mas o dicionário não traz nenhum acorde com aquele 
nome. É o fim, nem o dicionário de acordes conhece! 
 
Na realidade, talvez você pense que a única maneira de saber 
montar um acorde é decorando-o. Se você não possui um banco de 
dados gigantesco na sua cabeça, nunca saberá muitos acordes. 
Bom, saiba isso é uma grande besteira. 
 
 Correr atrás de dicionário de acordes é coisa de principiante. 
Agora você vai aprender a não depender mais dele. Até mais do 
que isso, vai aprender a ser melhor do que ele! 
 
 Como tudo na música, existe uma regra lógica para se definir o 
nome de cada acorde. Se você sabe a regra, sabe montar e nomear 
qualquer acorde no seu instrumento. Maravilha, vamos aprender 
então como se faz isso! Você olhará um acorde “estranho” na cifra 
e saberá montá-lo sem ajuda externa. E mais, um amigo seu irá 
montar qualquer acorde ou combinação de notas no seu 
instrumento e você dirá para ele qual acorde ele está fazendo. Não 
importa o que ele faça, ele pode ficar o dia todo inventando acordes, 
você sempre saberá o nome de todos eles. 
 
A p r e n d e n d o a c o n s t r u i r 
a c o r d e s e t o n a l i d a d e s 
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/c2234
http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-3/cmeb
56 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
 Iremos começar utilizando o teclado como exemplo, pois é mais 
fácil visualizar e montar acordes nesse instrumento, mas esses 
conceitos se aplicam a qualquer outro instrumento também. 
Depois, mostraremos os mesmos conceitos aplicados ao violão, 
pois existem alguns detalhes extras que são importantes de se 
considerar nesse instrumento. 
 
Então vamos lá: Você já aprendeu como se formam 
os acordes maiores, menores e com sétima. Mas talvez não tenha 
ficado muito claro como se faz para montar esses acordes no seu 
instrumento. Bom, é muito simples, basta que você faça soar todas 
as notas que formam cada acorde que estudamos! 
 
Por exemplo: para formar um acorde maior, você deverá tocar 
o 1º grau, o 3º grau maior e a 5º justa a partir da nota escolhida. 
Vamos formar o acorde de dó maior: eu devo tocar as notas dó, mi 
e sol: 
 
 
ACORDE DE DÓ MAIOR 
 
 
 
 
 
Ok. Este acorde foi fácil, mas se eu quiser formar, por exemplo, o 
acorde de F# maior? Bastaria seguir a mesma regra: o 1º grau é F# 
maior, o 3º grau maior é A# e a quinta justa é C#. O acorde ficará 
assim: 
 
ACORDE DE FÁ# MAIOR 
 
 
C E G 
 F# A# C# 
57 
 
Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
Obs: os acordes podem ser tocados em qualquer oitava do 
instrumento, pois as notas são as mesmas, o que muda é a altura 
do som que poderá ser mais grave ou mais agudo. 
 
Antes de avançarmos, vale a pena destacar que podemos tocar 
um mesmo acorde de diferentes maneiras. São as chamadas 
“inversões”. Na prática, a única coisa que muda é a ordem das 
notas. 
 
A primeira posição que um acorde possui é chamada de 
posição fundamental. Ela inicia-se com a nota que dá origem ao 
nome do acorde. Esse é o exemplo que já vimos (o acorde é 
formado na ordem: 1º grau, 3º grau e 5ªgrau). 
 
A 1º inversão ocorre quando começamos o acorde pelo 3º 
grau. No caso de dó maior, a terça maior é mi, então ficamos com: 
1º INVERSÃO DE DÓ MAIOR 
 
 
A 2º inversão ocorre quando começamos o acorde com o 
quinto grau. No caso de dó maior, a quinta é a nota é sol, então 
ficamos com: 
2º INVERSÃO DE DÓ MAIOR 
 
 G C E 
E G C 
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
O motivo de existirem as inversões, bem como as dicas de 
como usá-las serão abordados em outro capítulo dessa apostila. Por 
enquanto estamos focados apenas na montagem dos acordes e em 
suas nomenclaturas. 
Bom, já vimos como se monta um acorde maior na prática. 
Para formar um acorde menor, basta tocar os graus 1ª, 3ª menor e 
5ª justa. Então, para formar o acorde de dó menor (Cm) iremos 
tocar, dó (1º), mi bemol (3ª menor) e sol (5ª justa). 
ACORDE DE DÓ MENOR 
 
 
Observe um segundo exemplo, dessa vez com o acorde lá 
menor (Am): A (1º grau), C (3ªmenor), E (5ªjusta) 
 ACORDE DE LÁ MENOR 
 
 
 
 
Vamos avançar agora formando tétrades. Primeiro, vamos 
formar acordes com sétima maior. Para formar esses acordes, além 
das 3 notas da tríade comum (1ª, 3ª, 5ª) precisamos acrescentar uma 
nota a mais: o sétimo grau maior. Por exemplo, no caso de Dó 
maior com sétima maior (C7M), nós teríamos as notas C, E, G, B. 
O sétimo grau maior nesse caso é o “B”. 
 
C Eb G 
A C E 
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Matheus Gomes Sarlo matheusarlo@hotmail.com 
ACORDE C7M 
 
 
O acorde com sétima menor segue a mesma lógica. A única 
diferença é que o 7º grau acrescentado será menor, ou seja, um 
semitom abaixo da sétima maior. O acorde dó com sétima menor 
(C7) possui as notas: C, E, G e Bb. 
ACORDE C7 
 
 
Um dos acordes mais frequentes emmúsicas de diversos estilos é 
o acorde menor com sétima menor. Nesse caso, adiciona-se a 7ª 
menor ao já formado acorde menor. Observe abaixo o exemplo de 
dó menor com sétima menor: 
ACORDE Cm7 
 
 
Obs: popularmente falando, costuma-se dizer apenas “dó menor 
7” quando o acorde é Cm7, e “dó 7” quando o acorde é C7, ou 
seja, o termo “sétima menor” acaba sendo abreviado para 
“sétima”. Então é importante você estar atento: quando alguém 
disser: “faz um Sol sete aí”, você já sabe que se trata do G7. 
C E G B 
C E G Bb 
C Eb G Bb 
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Legal, já aprendemos como montar tríades e tétrades na 
prática, mas e se fossem outros graus? 
 
Não tem mistério, a lógica é exatamente a mesma. Para tocar 
um C6, por exemplo, você deve formar o acorde maior (1ª, 3ª maior 
e 5ª justa) e adicionar a 6ª maior. 
 
ACORDE C6 
 
 
Vamos mostrar um último exemplo no teclado então, 
colocando mais graus. Como montaríamos o acorde C7M(9)? 
Observe os graus que esse acorde contém: 
1ª + 3ª maior + 5ª justa + 7ª maior + 9ª maior 
ACORDE C7M(9) 
 
 
Obs: Como esse acorde é composto por 5 notas, você também pode 
utilizar a mão esquerda para tocá-lo. 
Outro detalhe interessante de se observar nesse acorde é que 
o 9º grau maior é igual ao 2º grau maior. A diferença em se dizer 
C7M(9) ou C7M(2) está na oitava utilizada; quando escrevemos o 
9º grau de C, queremos dizer para tocar a nota D que se encontra 1 
oitava acima. 
C E G A (6ª maior) 
C E G B D 
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Vale a pena destacar também que a melhor formação para 
cada acorde será trabalhada mais afundo nos próximos capítulos. 
As nomenclaturas (“M”, (9), /9, quando usar parênteses ou barras, 
etc.) também serão discutidas logo em seguida. Primeiro, vamos 
pegar a mesma ideia que vimos no teclado e aplicar ao violão. 
Mesmo que você seja tecladista/pianista, é interessante dar uma 
lida nesse trecho a seguir pois alguns detalhes novos irão surgir.
 
 Legal, já conhecemos a teoria, então vamos começar vendo um 
desenho possível para o acorde de Dm no violão: 
 
Note como todas as notas da tríade de Dm aparecem nesse 
acorde (D, F, A), e somente elas. 
 
 Nosso primeiro objetivo agora será montar o acorde Dm7. Para 
isso, acrescentaremos uma nota ao acorde de Dm, que é o 
sétimo grau menor (a nota dó, nesse caso). Ok, agora precisamos 
saber onde há alguma nota C que possamos pegar para acrescentar 
ao acorde de Dm. Veja abaixo onde estão as notas dó no braço do 
violão: 
 
F 
D 
D 
A 
A 
C 
C 
C 
C 
C 
C 
file:///C:/Users/User/Downloads/--O%20que%20são%20acordes,%20tríades%20e%20tétrades.docx
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http://www.descomplicandoamusica.com.br/#!modulo-2/c1lvt
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 Note como é muito difícil acrescentar a nota C ao acorde Dm 
sem modificar o seu desenho. Por outro lado, podemos utilizar 
aquele dó que está bem próximo do acorde Dm: 
 
Para isso, precisamos retirar a nota Ré (pois ela está "na 
frente" dele ali no braço, ocupando o lugar dele naquela corda). 
Assim ficaríamos com o acorde: 
 
Há algum problema em retirar essa nota Ré, como fizemos? 
Não, pois já existe outro Ré nesse acorde; nós retiramos apenas um 
Ré que estava "sobrando". 
 
 No violão, isso é muito comum, pois praticamente todos os 
acordes naturais que formamos possuem alguma nota que está 
"dobrada", ou seja, aparecendo mais de uma vez. 
 
 Do ponto de vista de nomenclatura, nada se altera quando se 
retira uma nota que está sendo repetida. Inclusive dá para se 
escolher qual nota queremos "dobrar", formando acordes distintos 
em sonoridade, mas com o mesmo nome. 
A 
F 
D 
D 
C 
A 
A 
A 
F 
C 
D 
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Veja abaixo, por exemplo, o acorde de Sol maior: 
 
Provavelmente você já deve ter visto ou tocado essa outra versão 
de Sol maior: 
 
 Qual a diferença entre essas duas versões? 
 
 A nota Sol aparece 3 vezes em cada, mas no primeiro desenho, 
a nota Ré está sendo dobrada, enquanto no segundo desenho, a nota 
Si está sendo dobrada. 
 
 Como em ambos os desenhos há somente as notas Sol, Si e Ré, 
a nomenclatura não muda, o nome do acorde é “Sol maior” para os 
dois formatos. 
 
 Você deve concordar que, apesar do nome não mudar, o som 
fica levemente diferente, dependendo de qual nota você está 
dobrando, pois ela fica mais destacada. Entendido isso, podemos 
continuar nosso estudo. 
 
Já conseguimos montar o acorde Dm7. Vamos montar agora 
o acorde Dm7(4). Para isso, precisamos acrescentar a quarta 
justa ao acorde de Dm7. 
 
G 
D 
D 
G 
G 
B 
G 
G 
B 
B 
G 
D 
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Obs: Se fosse quarta aumentada ou diminuta, o acorde seria 
Dm7(#4) e Dm7(b4) respectivamente, mas o procedimento seria o 
mesmo. 
 
 Muito bem, quem é a quarta justa de Ré? Sabemos que é Sol. 
Então vamos tentar acrescentar essa nota ao acorde Dm7. Confira 
abaixo onde estão as notas Sol no violão: 
 
 Compare com nosso acorde de Dm7: 
 
 Qual nota sol podemos pegar? Bom, você deve estar 
percebendo que, para acrescentar alguma nota Sol, será necessário 
“perder” alguma outra nota, afinal todas as cordas já estão 
ocupadas com alguma nota. Talvez você diga: “Ei, a 6ª corda ali 
está vazia! Podemos utilizar a nota Sol que aparece nela!” 
 
Pois bem, tente montar esse acorde no violão. Viu como não 
dá?! Existem limitações físicas para isso (os dedos não alcançam). 
Vamos tentar outra coisa então. 
 
G 
G 
G 
G 
G 
G 
A 
A 
F 
C 
D 
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 Há uma nota Sol bem perto do acorde Dm7 que montamos, 
repare: 
 Porém, para utilizá-la será necessário colocá-la no lugar da nota 
Fá, pois não há como tocar duas notas numa mesma corda. 
Podemos fazer isso? 
 
 Não! Pois a nota Fá é o terceiro grau, ou seja, é ela que está 
definindo que o acorde é Ré menor. Sem ela, o acorde Dm7 seria 
Dsus7, pois não haveria terça (o acorde não seria maior nem menor, 
seria suspenso). Mas nosso objetivo não era montar o acorde 
D7sus4, e sim Dm7(4). Por isso não podemos utilizar essa nota Sol 
que cogitamos. Vamos tentar outra. Que tal essa: 
 
 Repare que ela iria substituir a nota Lá. Podemos fazer isso? 
 Sim, primeiro porque a nota Lá já está dobrada. Além disso, 
mesmo que houvesse apenas uma nota Lá, ela poderia ser 
suprimida pelo fato de ser o quinto grau de Ré. Perder o quinto grau 
não descaracteriza o acorde, ele não deixa de ser maior ou menor 
por causa do quinto grau. 
 
Claro que o acorde Dm7 sem o quinto grau não será tão 
completo, afinal uma nota da tríade foi perdida. Mas essa perda é 
tolerável do ponto de vista de nomenclatura. Dm7 sem o quinto 
grau ainda é Dm7. Então conseguimos! O acorde Dm7(4) será: 
G 
A 
A 
F 
D 
C 
C 
G 
D 
F 
A 
A 
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 Esse método que utilizamos para montar o acorde de Dm7(4) 
pode ser utilizado para montar qualquer acorde que desejarmos. 
 
Como regra básica, siga os seguintes passos ao se deparar 
com alguma cifra desconhecida: 
 
 1º) Identifique o acorde natural presente na cifra e monte-o 
em alguma região do braço do seu instrumento. Por exemplo, 
o acorde natural de E9(13) é Mi maior. 
 
2º) Identifique quem são as notas de extensão do acorde 
desejado e encontre cada uma delas no seu instrumento, 
procurando as mais

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