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Importância da Música no Autismo

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A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA AUTISTA
 THAÍSA NAYARA KRUPP
RU:2675131
TEMA 
Esta pesquisa, tem como objetivo o estudo entre o autismo e a relação com a música. Com tudo, pode-se dizer que a música é um estímulo, onde amplia as capacidades e desenvolvimentos do cérebro, potencializando a saúde mental e física. Já para o autista ela pode ser utilizada para viabilizar a aprendizagem, desenvolvendo-a em várias áreas, desde a cognitiva até a afetiva. Sabe-se que em cada 10 crianças 1 pelo menos (por assim dizer), possui o Transtorno do Espectro Autista, e que as escolas precisam pelo menos ter um conhecimento sobre o TEA. Portanto a música já é trabalhada nas escolas, sendo uma maneira de os alunos se desenvolverem melhor.
PROBLEMA
 Mas qual seria a verdadeira contribuição da escola/instituição, ao aluno que possui o transtorno, interligando seus estudos a música?
JUSTIFICATIVA
 Partindo da convicção que o desenvolvimento educacional surge de fatores, podemos interligar o saber e a música , para que possam ser trabalhado de inúmeras formas, dando ao autista melhor compreensão do que está sendo ensinado. Estudos apontam que os autistas, além de compreenderem e responderam positivamente através da música, ela também é uma maneira muito mais eficaz de desenvolver a aprendizagem, a motivação e a disciplina. A música oferece inúmeras técnicas e métodos para a aprendizagem, socialização, disciplina e demais benefícios ao autista. Onde se é trabalhado a fala, a audição, o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, além de melhorar muito seu desenvolvimento e rendimento em atividades educacionais e curriculares. Além disso, a capacidade de concentração, expressão corporal, aprimoramento da linguagem, desenvolvimento da criatividade são ótimos pontos positivos apresentados em cada um.
Objetivos gerais: 
Ter a música como ferramenta pedagógica que servirá para ajudar a promover a socialização, inclusão e o desenvolvimento do autista. Fazer com que tenha mais interesse nas aulas, no que é explicado e ensinado a ele. Criar perante ao trabalho com a música, que ele tenha mais interesse em aprender, desenvolvendo a se igualar com as outras crianças.
Objetivos específicos:
· Desenvolver as habilidades psicomotoras, coordenação, expressão corporal e noção de espaço do ambiente, bem como o trabalho emocional e o social através de atividades lúdicas tendo a música como ferramenta pedagógica.
· Processos de cognição: a memória, a imaginação, a comunicação verbal e corporal, além de estimular o autoconhecimento. 
· Trabalhar com atividades que explorem o ritmo, a voz e o movimento. Apreciar e conhecer músicas do meio sociocultural atual e de outras épocas.
· Estimular a percepção e a sensibilidade musical por meio da audição (acuidade auditiva).
· Desenvolver o senso rítmico-corporal através de jogos e atividades rítmicas e dança.
· Aprender a cantar e se expressar individualmente além de atividades coletivas.
· E desenvolver a percepção musical.
 METODOLOGIA
A metodologia utilizada, baseou-se em orientação descritiva, qualitativa e quantitativa, mediante á observação participativa e entrevistas semi-estruturadas, além de material bibliográfico.
 Araújo (2015), afirma que a música pode ser utilizada como uma ponte que motiva professor e aluno. O educar e o cuidar que direcionam as relações contínuas entre as crianças e educadores, podem ser facilitados por meio da música, pois sabemos que, a música une culturas e gerações, estreita relações interpessoais e abre um leque de oportunidades para o desenvolvimento cognitivo, bem como, auxilia na conquista e aprimoramento do conhecimento, e habilita os alunos para que possam realizar funções motoras e intelectuais, e interagir com o meio. Essa ferramenta de trabalho é um meio facilitador de grande valia para a aprendizagem em geral.
Segundo Bertoluchi, a música é capaz de trazer linguagens sensitivas e estimula a criatividade da criança, podendo criar um novo ambiente à sua volta, ajudando a resolver suas dificuldades e medos. Portanto, a hipótese é de reconhecer que a música exerce uma função inigualável na educação, abrindo possibilidades para as próprias experiências, criando então uma melhor qualidade de vida. Assim, em virtude, acredita-se que, a música, talvez não possa curar os sintomas do autismo, mas pode trazer diversos benefícios a quem possui o transtorno.
REFERÊNCIAS:
· file:///C:/Users/Cristiane/Downloads/1937-Texto%20do%20Artigo-6948-1-10-20191219%20(2).pdf
· https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA10_ID10550_03102019130140.pdf
· file:///C:/Users/Cristiane/Downloads/1937-Texto%20do%20Artigo-6948-1-10-20191219.pdf
· https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/bitstream/prefix/2153/1/TCC_PedagogiaMusicaAutismo.pdf
· file:///C:/Users/Cristiane/Downloads/34181-Article-380325-1-10-20220901.pdf
· https://bdm.unb.br/bitstream/10483/26637/1/2019_NaiaraMelissaDaSilvaGuerra_tcc.pdf
· https://terradamusicablog.com.br/como-musica-pode-ajudar-no-desenvolvimento-da-crianca-autista/
· Autor Bernardo Bertoluchi
· Allen et al. The Effects of Autism and Alexithymia on Physiological and Verbal Responsiveness to Music. Autism.  18: 137, 2014.
· Gattino G. A influência da musicoterapia na comunicação de crianças com transtorno autista. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009.

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