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História da Filosofia Moderna

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História da Filoso�a Moderna
Aula 1: A história da Filoso�a e a Filoso�a moderna
Apresentação
Nesta aula, observaremos a recomendação da Filoso�a: investigar com rigor os conceitos. Por isso, analisaremos
primeiramente o que podemos entender pela expressão História da Filoso�a e suas implicações. Como essa
denominação surgiu e qual a sua intencionalidade.
A História da Filoso�a, como uma área da Filoso�a, oferece um olhar especí�co para investigar os �lósofos, suas teorias,
indagações, preocupações sem descurar de seu momento histórico e da in�uência desse contexto nas ideias.
Investigaremos, portanto, os fatores históricos que contribuíram para o advento do pensamento moderno e o próprio
sentido das palavras moderno e modernidade muito utilizadas pelos pensadores pós-modernos.
Bons estudos!
Objetivo
Analisar o que signi�ca História da Filoso�a;
Avaliar o signi�cado dos termos moderno e modernidade;
Identi�car os fatores históricos que contribuíram para Filoso�a moderna.
A História da Filoso�a
Fazer História da Filoso�a signi�ca escolher uma maneira de estudar Filoso�a. Podemos estudar Filoso�a de variados modos:
escolhendo temas, autores ou investigando as ideias de acordo com uma trajetória no tempo.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Vejamos um breve histórico da �loso�a:
A Filoso�a, como invenção grega, iniciada pelos �lósofos da physis, os �lósofos pré-socráticos, não
tem paredes, não tem limites, não é portadora de uma Verdade. Ela é uma maneira de ser e agir, um
olhar questionador, surpreendendo-se diante dos acontecimentos da vida, problematizando o que, para
o senso comum, parece inquestionável, evidenciando que a verdade é um saber in�nito.
Foram os pré-socráticos, por volta do século VII a.C., que inauguraram essa forma de pensar. Esse
surgimento pode ser compreendido como momento de passagem de uma visão de mundo mítica para
uma visão racional porque não podiam mais conter a curiosidade, o espanto.


Esses �lósofos se preocuparam em saber qual a origem de todas as coisas, por que existem
diferentes seres, como o cosmo se organiza, por que um objeto se movimenta ou se transforma, entre
outras situações.
A Filoso�a é um saber que busca investigar os fundamentos de tudo o que existe. Diferentemente da ciência que constrói
problemas cientí�cos, a Filoso�a propõe problemas �losó�cos.
Quando falamos em História da Filoso�a, falamos de quê?
Quando falamos em História da Filoso�a, estamos nos referindo à Filoso�a
como área do conhecimento humano, que se divide em muitas áreas, tais
como Metafísica, Ética, Filoso�a da História, História da Filoso�a, entre
outras.
O estudo da Filoso�a exige uma aproximação com a sua história, a história das ideias, que nos permite dialogar com grandes
pensadores de cada época.
Por isso, identi�camos a História da Filoso�a como uma área da Filoso�a que se preocupa com o desenvolvimento das ideias
�losó�cas ao longo do tempo e sua relação com a realidade, ou seja, o mundo em que viviam os �lósofos (MARCONDES,
1997).
"A História da Filoso�a é a história dos problemas �losó�cos,
das teorias �losó�cas e das argumentações �losó�cas. (...) É
sempre a história de novas tentativas de versar sobre
questões inevitáveis, na esperança de conhecer sempre
melhor a nós mesmos e de encontrar orientações para nossa
vida e motivações menos frágeis para nossas escolhas."
REALE; ANTISERI, 2005, p.V
Podemos ler tais pensadores sem identi�car o contexto em que
viveram e os desa�os que enfrentaram?
Não seria prudente agir assim. Todos nós vivemos em nosso tempo histórico e os autores igualmente. Imagine estudar um
autor da Antiguidade clássica para embasar um estudo sobre redes sociais. Os autores antigos não trataram dessa temática
que é contemporânea.
Quando observamos a História da Filoso�a Moderna, estamos
direcionando nossas leituras a um período histórico especí�co e aos
�lósofos que viveram nessa fase.
Saiba mais
Segundo Marcondes (1977), foi o �lósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) quem elaborou pela primeira vez uma
História da Filoso�a para além de um sentido meramente histórico. A sua obra Introdução à História da Filoso�a, de 1816, foi
identi�cada como uma Filoso�a sobre as ideias dos pensadores, mas analisadas em um transcurso do tempo.
O aparecimento de ideias sobre o ser humano, a vida, a sociedade aconteceu no horizonte de um contexto histórico especí�co,
uma realidade, que in�uencia o olhar de quem escreve e suas respostas aos dilemas da vida.
A História da Filoso�a investiga a evolução das ideias?
Na verdade, não é bem assim. A palavra evolução não expressa
corretamente o que se pretende, pois o que existe, em Filoso�a, são teorias
com diferentes perspectivas.
Uma teoria vale tanto quanto a de outro pensador, são diferentes olhares que enriquecem e fortalecem o nosso. Em Filoso�a,
não podemos dizer que um �lósofo é melhor que outro. Cada um, ao seu modo, deixou contribuições importantes. Em Filoso�a
não existem verdades, pois verdade é um conceito in�nito. Existem olhares diferentes.
Assim, de acordo com Chatelet (1982), esta área da Filoso�a procura informar sobre as ideias produzidas e que se tornam uma
herança �losó�ca instigante para todos que se dedicam aos estudos �losó�cos.
Por que utiliza-se o termo moderno?
Em Filoso�a, quando nos referimos ao termo moderno, estamos especi�cando uma época histórica que designa o pensamento
�losó�co produzido no século XVII.
Veja o que os dois dicionários clássicos de Filoso�a falam sobre isso:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
"A fase moderna compreende o período da história ocidental
que começa depois do Renascimento, isto é, a partir do
século XVII."
ABBAGNANO,1982, p.650
"A história moderna é a história dos fatos posteriores à
tomada de Constantinopla em 1453; a “Filoso�a moderna” é
a do século XVI e dos séculos seguintes, até os nossos dias."
LALANDE, 1993, p.693
O que será que dizem quando usam o substantivo modernidade?
Trata-se do sentido de algo que é novo em ruptura com o passado, algo que simboliza mudança e progresso.
"O conceito de modernidade está sempre relacionado para
nós ao “novo”, àquilo que rompe com a tradição. (...) período
que, na História da Filoso�a, convencionalmente conhecemos
como “moderno”, isto é, os séculos XVII–XIX."
MARCONDES, 1997, p.139
Então, sob o ponto de vista �losó�co, a História da Filoso�a Moderna se a�gura a partir dos grandes �lósofos do séc. XVII que
foram inovadores e romperam com as ideias da escolástica medieval. Esse é o período da modernidade �losó�ca.
Querela entre antigos e modernos
Há, ainda, uma possível origem para o uso do termo moderno na famosa querela entre antigos e modernos que ocupou o
cenário do círculo literário francês do século XVII.
Na ocasião, os que se a�navam com valores modernos entendiam o termo vinculado à ideia de progresso, algo novo. E, nesse
contexto, os autores destacavam que a ideia de progresso, de avanço, a valorização da individualidade ou subjetividade como o
lugar da certeza e da verdade formava uma oposição ao pensamento da tradição que era o pensamento da escolástica
medieval.
Os pensadores se autodenominavam modernos.
As ideias de progresso, racionalidade contra superstição, novo, avanço, ser humano como seu próprio senhor, entre outras, no
seu conjunto, formariam uma identidade para o período moderno.
Que fatores históricos contribuíram para Filoso�a moderna?
Entre os fatores históricos que contribuíram para o advento da Filoso�a moderna, podemos destacar:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
O Humanismo Renascentista do século XV
A Reforma Protestante do século XVI
A Revolução Cientí�ca do século XVII
A redescoberta do ceticismo
Outros fatores também foram importantes, porque estamos diante de um fenômeno complexo. De acordo com Marcondes
(1997), podemos ressaltar várias in�uências como a descoberta do mundo novo em 1492, o desenvolvimentodo
mercantilismo como modelo econômico que paulatinamente superou o sistema feudal, e a consolidação dos Estados
nacionais. Todos concorreram para mudar o olhar do ser humano na época, criaram novas necessidades, permitindo a
invenção de conceitos anteriormente inexistentes.
Imagine o impacto que a descoberta do mundo novo provocou na mente das pessoas. Não seria possível novos mundos, mas
apenas aquele que era conhecido. O mercantilismo fez surgir uma classe social nova — a burguesia, que iria aos poucos
subverter a ordem e valorizar o trabalho que sempre estava atrelado ao escravo ou servo. Os burgueses não eram nobres, nem
escravos. Eram homens livres que propiciaram o ressurgimento do comércio com o �m da Idade Média.
 Burguesia após Dupin (século XVIII) | Fonte: Morphart Creation / Shutterstock
Entre o �nal da Idade Média e o início do período moderno, vivenciamos uma fase muito rica, denominada de Renascimento, e
que envolveu os séculos XV e XVI e permitiu esses movimentos históricos que �zeram �orescer a vida humana dissociada das
concepções medievais.
Em História da Filoso�a, geralmente, os autores observam a fase do Renascimento como momento de transição entre os
valores medievais e os ideais modernos, lugar da emergência do humanismo.
Estudar a História da Filoso�a nos permite sentir, no diálogo que travamos com esses pensadores, a atmosfera de cada época
e compreender melhor o que queriam dizer com suas re�exões.
Leitura
Antes de prosseguirmos, leia o artigo Conheça dez obras clássicas para entender o Renascimento
<https://educacao.uol.com.br/album/2013/08/16/conheca-dez-obras-classicas-para-entender-o-renascimento.htm?
mode=list&foto=1> e reforce seu olhar sobre essa fase intermediária em que há uma retomada do pensamento clássico e a
construção de um olhar antropocêntrico.
Atividade
1 - A História da Filoso�a é a história das ideias dos �lósofos no transcurso do tempo. Cada pensador nos ofereceu e nos
oferece suas re�exões sobre a natureza, a vida, sobre nós mesmos. Pergunta-se: com quem está a verdade? Aqueles autores
que conseguiram se destacar e não foram esquecidos?
Assista ao vídeo “Contra-história da �loso�a: pensadores esquecidos <https://www.youtube.com/watch?
v=kNg14cet7l8&t=187s> ” em que Clóvis de Barros Filho, �lósofo contemporâneo, problematiza a História da Filoso�a e, em
seguida, construa a sua resposta.
2 - “Eu vejo um novo começo de era” diz a música Tempos Modernos (1982), de Lulu Santos. Ouça a música e re�ita em que
sentido podemos relacionar essa frase expressa na música com o sentido dos termos moderno e modernidade que
caracterizaram o século XVII?
3 - Em nosso caminhar histórico evidenciamos muitos acontecimentos que interferem na vida, gerando fenômenos sociais.
Nesse sentido, aponte que fatores contribuíram para o advento da Filoso�a moderna.
Um novo tempo do mundo, um novo olhar
O que importa perceber no advento da modernidade �losó�ca? Identi�car que as ideias, as teorias, o conhecimento produzido
até então também se modi�caram.
As maneiras de pensar ligadas ao modelo feudal se esgotaram e perderam, paulatinamente, a credibilidade. Novas ideias
surgiram para justi�car as relações sociais em um novo ritmo de mundo.
https://educacao.uol.com.br/album/2013/08/16/conheca-dez-obras-classicas-para-entender-o-renascimento.htm?mode=list&foto=1
https://educacao.uol.com.br/album/2013/08/16/conheca-dez-obras-classicas-para-entender-o-renascimento.htm?mode=list&foto=1
https://educacao.uol.com.br/album/2013/08/16/conheca-dez-obras-classicas-para-entender-o-renascimento.htm?mode=list&foto=1
https://www.youtube.com/watch?v=kNg14cet7l8&t=187s
https://www.youtube.com/watch?v=kNg14cet7l8&t=187s
https://www.youtube.com/watch?v=kNg14cet7l8&t=187s
Os medievais, por exemplo, acreditavam que os reis eram descendentes de Adão e Eva, que o mar tinha �m e as
embarcações cairiam em um abismo com monstros e dragões.
Os gregos antigos também acreditavam na interferência dos deuses do Olimpo e um bom exemplo é a narrativa da guerra
de Troia por Homero.
O que ocorreu nesse período foi a progressiva desconstrução de uma visão de mundo produzida na fase da escolástica,
recheada de credulidade, misticismo, superstições, entre outros. O ser humano passava a ocupar o lugar central e sua relação
com a natureza evidenciava sua capacidade de transformar a realidade por meio da ação.
O mundo é novo, com novas exigências práticas e políticas, fortalecidas pela crença no poder do ser humano em mudar o seu
destino. Inovações técnicas surgiram, fortalecendo a percepção do progresso da ciência e uma sensação autêntica, ao sujeito
da época, de que estava caminhando para o melhor.
Os �lósofos e cientistas desse período inauguraram uma nova ordem em que o centro do universo passava a ser ocupado pelo
Sol e não mais pela Terra, como era pensado na ciência antiga, meramente especulativa; o cosmo passava a ser organizado
por leis, as leis naturais.
"Essa visão do universo é totalmente nova e acompanhada
pela Filoso�a mecanicista, que a�rmava que os fenômenos
naturais poderiam ser conhecidos e explicados. O mundo
passava a ser considerado a partir da lógica de um sistema
mecânico, ou seja, uma máquina, como as engrenagens de
um relógio."
MACEDO Jr., 2008
A metáfora da máquina revelou a tese de que o mundo obedecia a leis simples, redutíveis à matemática e, por conseguinte,
acessíveis à racionalidade. O grande nome dessa mudança de mentalidade foi Galileu, mas antes dele, Nicolau de Cusa,
Copérnico, Tycho Brahe e Kepler contribuíram, cada um a seu modo, para um novo olhar na ciência.
De acordo com Macedo Jr. (2008):
Cusa negou que a Terra fosse imóvel e que o céu seria mais perfeito do que a Terra.
Copérnico recusou o geocentrismo.
Brahe ressaltou a importância da observação e a elaboração de instrumentos de observação para astronomia.
Kepler defendeu que todas as partes do universo seriam regidas pelas mesmas leis, as leis de natureza matemática.
A reunião do método matemático com a experiência conduziu a um melhor conhecimento dos fenômenos naturais e se tornou
uma característica da ciência moderna. Mas, essa junção entre razão e experiência não foi possível entre os �lósofos antigos.
Segundo Andery et al (2007), alguns pensadores acreditaram que a via dedutiva seria o melhor caminho, outros apontaram na
direção do caminho indutivo e que resultou em duas grandes correntes do conhecimento:
O racionalismo
A partir do método matemático dedutivo.
O empirismo
No método experimental e indutivo.
O uso da razão, a valorização da experiência e a dúvida marcaram a produção dos �lósofos desse momento histórico.
"Foi-se �rmando um novo conhecimento, uma nova ciência,
que buscava leis, e leis naturais, que permitissem a
compreensão do universo."
ANDERY et al., 2007, p.178
Alguns fatores históricos colaboraram na desconsolidação de um mundo medieval fechado, baseado no sistema feudal, e
fertilizaram a atmosfera com novas preocupações em relação ao conhecimento.
Nesse período, indagações surgiram em abundância na mente dos �lósofos acerca da vida, do mundo, e do nosso lugar nesse
novo cenário. Estava aberto o caminho para novas possibilidades.
Atividade
4 - O �lósofo que elaborou pela primeira vez uma História da Filoso�a para além de um sentido meramente histórico foi:
a) Bacon
b) Kant
c) Hobbes
d) Hegel
e) Descartes
5 - O termo moderno assume um sentido especial em Filoso�a. O que signi�ca mencionar Filoso�a moderna?
a) O pensamento �losó�co do século XVII.
b) O pensamento �losó�co do século XXI.
c) O pensamento �losó�co do Renascimento.
d) O pensamento �losó�co da escolástica.
e) O pensamento �losó�co do século XV.
6 - “A palavra evolução não representa um termo adequado quando se estuda História da Filoso�a”. Assinale a opção que
apresenta a justi�cativa para esta assertiva.
a) As teorias �losó�cas apresentam diferentes perspectivas.
b) As teorias �losó�cas apresentam verdades incontestes.
c) As teorias �losó�casexcluem-se mutuamente.
d) As teorias �losó�cas apresentam melhoramento linear.
e) As teorias �losó�cas apresentam falseabilidade como a ciência.
7 - Com o advento dos valores modernos, criou-se a expectativa com o progresso, um novo tempo do mundo. Que
característica será fundamental nessa fase?
a) A valorização da doutrina.
b) O fortalecimento da escolástica.
c) O crescimento de valores teológicos.
d) A valorização da racionalidade.
e) O fortalecimento da credulidade.
8 - A expressão modernidade �losó�ca é frequentemente usada por estudiosos na área da Filoso�a. O que podemos entender
por essa expressão?
a) O mesmo que escolástica.
b) O sentido de valorização do passado.
c) O mesmo que Antiguidade clássica.
d) O sentido de republicanismo.
e) O sentido de romper com a tradição.
9 - Os �lósofos e cientistas dos períodos Renascimento e Moderno inauguraram uma metodologia para atender a um novo
tempo do mundo. Como podemos caracterizar essa nova metodologia?
a) O método de uma ciência meramente especulativa.
b) A reunião do método matemático com a experiência.
c) A união do método dedutivo com a Teologia.
d) O método da disputatio.
e) O método maiêutico.Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filoso�a. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
CHATELET, François. História da Filoso�a: ideias, doutrinas. Rio de janeiro: Zahar, 1982.
FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia �losó�ca. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
JAEGER, W. Paideia. A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
MACEDO Jr., Ronaldo Porto (Coord.). Curso de Filoso�a política. Do nascimento da Filoso�a a Kant. São Paulo: Atlas, 2008.
MANCHESTER, William. O fogo sobre a terra. A mentalidade medieval e o renascimento. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
NUNES, César Aparecido. Aprendendo Filoso�a. São Paulo: Papirus, 1993.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filoso�a. Do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.
Próxima aula
A importância do humanismo para Filoso�a moderna;
A contribuição da Reforma Protestante, da Revolução Cientí�ca e do movimento cético.
Explore mais
Assista aos �lmes que trazem a atmosfera do �m do período medieval e início do período moderno:
1492 — A CONQUISTA do paraíso. Dir.: Ridley Scott. França, Espanha, Estados Unidos, 1992. 154 min.
LUTERO. Dir.: Eric Till. Alemanha, Estados Unidos, 2003. 123 min.
O MERCADOR de Veneza. Dir.: Michael Radford. Estados Unidos, Itália, Luxemburgo, Reino Unido, 2004. 131 min.
O NOME da Rosa. Dir.: Jean-Jacques Annaud. França, Itália, Alemanha, 1986. 131 min.
SANTO AGOSTINHO. Dir.: Roberto Rosselini. Itália, 1972. 121 min.
A VIDA DE Leonardo da Vinci. Dir.: Renato Castellani. Itália, França, Espanha, 1971. Minissérie, 5 episódios.