Relatório Físico-Química

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Relatório Físico-Química
Físico-Química (Universidade Paulista)
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUIMICA 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: FÍSICO-QUIMICA 
NOME DO ALUNO: CAMILA ANDREO SILVA R.A: 2106430
POLO: EAD - POLO AQUARIUS DATA: 29 / 03 / 2022
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RELATÓRIO DE FISICO-QUIMICA 
INTRODUÇÃO:
A solubilidade é uma propriedade física que traduz a capacidade que um
solvente tem de dissolver um soluto dependendo da temperatura e da quantidade
tanto de soluto quanto de solvente.
No caso da solubilidade dos sais, estuda-se a capacidade dessa substância
inorgânica de dissolver ou não em água. Esse fenômeno de dissolução é chamado
de dissociação, onde ocorre a liberação de cátions e ânions. 
Sendo assim, um sal pode ser classificado em solúvel ou praticamente
insolúvel. Se este é solúvel em água, podemos observar uma mistura homogênea,
ou seja, uma solução que apresenta apenas uma fase, já no caso do sal não se
dissolver completamente na água, essa mistura será heterogênea e poderemos
observar duas fases na solução final. 
Outro conceito importante de analisar é a saturação de uma reação, que seria
o limite de concentração que um soluto apresenta para que o mesmo seja dissolvido
pelo solvente. Antes de se chegar a este limite pode-se dizer que a solução é
insaturada, ao atingir o limite a solução é saturada e o limite de solubilidade do
solução a solução é chamada de supersaturada. 
Observa-se, assim, que para cada substância existe uma curva de
solubilidade que vai se formar por meio da variação de concentração do soluto e a
temperatura da reação. 
Toda mistura homogênea é classificada como uma solução, diferente dos
colóides, que são caracterizados por serem misturas heterogêneas, ou seja,
apresentam duas fases (dispersante e disperso). O dispersante equivale ao solvente
de uma solução, e o disperso corresponde ao soluto e possui tamanho médio de 1
nanômetro (nm) a 100 nm — 1 nm = 10-9 m.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO:
AULA 1
ROTEIRO 1
Avaliou-se a solubilidade dos sais reconhecendo as soluções que eram insaturadas,
saturadas e supersaturadas. Comparou-se o que se observou do experimento com
as questões feitas a partir de dados concretos das substâncias. 
Materiais utilizados: Tubos de ensaio, Pinça, Béquer, Pipeta de 10 mL, Espátula,
Proveta de 10 mL, Balança semianalítica, Pipeta Pasteur, Termômetro, Tiossulfato
de sódio (Na2S2O3) e Cloreto de amônio (NH4Cl). 
Preparo e avaliação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas -
Tiossulfato de Sódio.
Procedimento 1: 
- Adicionou-se 5 ml de água em três tubos de ensaios denominados como A, B
e C. 
- Pesou-se na balança as seguintes massas de tiossulfato de sódio: 1,500 g;
3,505 g; 7,000 g, sendo inseridos em seguida nos respectivos tubos: A, B e C.
- Colocou-se os tubos em banho de aquecimento a 20 ºC. 
- Calculou-se 5 minutos, aproximadamente, para observar a solubilidade de
cada tubo. 
Conclusão 1: 
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Foi constatado no experimento, que o
tubo A apresentou uma solução insaturada,
já que a sal havia sido totalmente
solubilizado antes mesmo de ser inserido no
banho a 20 ºC. Já o tubo B se apresentou
saturado e o tubo C saturado com corpo de
fundo. Observou-se que com o aumento de
temperatura, aumentou-se a capacidade de
solubilidade, dessa maneira conclui-se que
a solução tinha um comportamento
termoquímico endotérmico. 
Preparo e avaliação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas -
Cloreto de Amônio. 
Procedimento 2: 
- Adicionou-se novamente 5 ml de água em outros 3 tubos de ensaio,
identificados como D, E e F. 
- Pesou-se na balança as seguintes massas de cloreto de amônio: 0,500 g;
2,290 g; 5,000 g, sendo inseridos em seguida nos respectivos tubos: D, E e F.
- Colocou-se os tubos em banho de aquecimento a 40 ºC.
- Depois de alguns minutos, observou-se o comportamento de cada uma das
soluções. 
Conclusão 2: 
Pode-se observar no experimento que tanto o tubo E quanto
o tubo F apresentaram uma solução saturada com corpo de
fundo. Era esperado, pelos cálculos que o tubo E apresenta-
se uma solução saturada, porém alguma variação na
temperatura ou na quantidade de soluto pode ter alterado o
resultado do experimento. Já o tubo D se mostrou ser uma
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solução insaturada, como previsto. 
Ao sentir com as mãos a temperatura da solução assim que a mistura do soluto com
o solvente foi realizada, pode-se perceber a diminuição de temperatura causada
pela reação. Isso já indicou que a solução também apresentava um comportamento
endotérmico, de maneira que absorveu-se calor do ambiente e à medida que
aumentou a temperatura, aumentou também a capacidade de solubilidade. 
Avaliação da saturação do sobrenadante em soluções supersaturadas de
NH4Cl.
Procedimento 3:
- Com uma pipeta Pasteur, retirou-se o sobrenadante da solução
(supersaturada) do tubo F. 
- Transferiu-se o sobrenadante para um novo tubo, denominado G.
- Adicionou-se a ponta de espátula de NH4Cl ao tubo G para observar a
formação ou não de corpo de fundo. 
- Colocou-se o tubo G no banho de aquecimento a 40 ºC.
- Depois de um tempo, retirou-se o tubo G do banho de aquecimento e inseriu
e levou para um banho de gelo por 5 minutos.
Conclusão 3:
Pode-se observar que ao colocar a ponta da espátula
de NH4Cl foi formado um corpo de fundo. Sendo
assim a solução, que era o sobrenadante do tubo F,
estava supersaturada. Depois de um tempo, no banho
de aquecimento, a solução estava homogênea, ou
seja, toda substância havia sido dissolvida. Dessa
maneira comprova-se que com o aumento de
temperatura aumentou-se a capacidade de
solubilidade. Ao colocar a mesma solução,em
seguida, no banho de gelo, depois de um tempo houve
um processo de precipitação do soluto, onde a solução voltou a apresentar um corpo
de fundo, como mostra a foto ao lado. 
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AULA 1
ROTEIRO 2
Montou-se curvas de solubilidade para avaliar a influência da temperatura sobre a
solubilidade das soluções salinas. 
Construção da curva de solubilidade.
Procedimento 1:
- Separou-se 4 tubos de ensaio enumerando-os de 1 a 4. 
- Pesou-se e adicionou aos tubos correspondentes às massas de NH4Cl
indicadas na tabela a seguir:
Tubos m NH4Cl (g) V (mL)
1 3,00 10 ml
2 4,58 10 ml
3 5,20 10 ml
4 5,52 10 ml
 
- Colocou-se a estante com todos os tubos graduados em banho de
aquecimento (inicialmente a 20 ºC).
- A cada 2 minutos verificava-se a condição de solubilidade de cada tubo,
anotava na tabela os resultados e elevou-se a temperatura do banho de
aquecimento (para 40 ºC, 60 ºC e por último 80 ºC). 
- Ao final, completou-se o quadro de resposta para os testes com as
observações, tubo a tubo sobre a solubilização completa do sal (sim ou não):
Tubos 20 ºC 40 ºC 60 ºC 80 ºC
1 sim não não não
2 sim sim não não
3 sim sim sim não
4 sim sim sim sim
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- Construção da curva de solubilidade: 
Conclusão 1:
Sabe-se que cada soluto apresenta um coeficiente de solubilidade que é a máxima
quantidade de soluto dissolvível em um solvente em uma determinada temperatura.
Sendo assim, percebeu-se que cada vez que aumentava a temperatura, uma
quantidade maior de NH4Cl era dissolvida em 10 ml de água. Pode-se dizer então,
observando o gráfico da curva de solubilidade - construído a partir da tabela - que
ela é ascendente já que ela cresce com o aumento de temperatura. 
Para os próximos experimentos observou-se as características físico-químicas de
colóides (gel e emulsão) e avaliou-se o pH, o estado físico, homogeneidade,
transparência, coloração e odor. 
Preparo da fase aquosa (gel) – 100 mL.
Reagentes 
- Carboximetilcelulose Sódica (CMC) ... 1,0 g 
- Metilparabeno (Nipagin) ... 0,180 g 
- Água Destilada ... 98,82 mL
Procedimento 1:
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- Em um béquer adicionou-se a água destilada da fórmula e adicionou-se o
metilparabeno. 
- A solução foi aquecida em chapa até a total solubilização do metilparabeno.
- Em seguida foi pulverizar o CMC aos poucos, mantendo agitação constante.
- Armazenou-se em pote plástico. 
Preparo da fase orgânica – 100 mL.
Reagentes 
- Óleo Mineral ... 97 mL 
- Polisorbato 80 (Tween 80) ... 3 g Procedimento 
Procedimento 2: 
- Em um béquer adicionou-se o óleo mineral da fórmula e em seguida o
polisorbato 80. 
- Armazenou-se em pote plástico.
Preparo da emulsão – 100 mL.
Procedimento 3: 
- Em um béquer, foi adicionado 50 mL da fase aquosa (gel) e aquecido na
chapa. 
- Verteu-se no béquer 50 mL da fase orgânica.
- Na chapa de aquecimento, agitou-se a fórmula com bastão de vidro.
- Transferiu-se para o tubos falcon para centrifugação a análise.
- Analisou-se o gel e a emulsão preenchendo a tabela a seguir:
Análise Organalíptica
Gel Emulsão
Estado Físico Líquido Líquido
Homogeneidade Sim Sim
Transparência Translúcido Opaco
Coloração Incolor Branco
Odor Inodor Inodor
Ph 7 7
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Conclusão 1,2 e 3:
Pode-se classificar os colóides de acordo com o estado físico do disperso e
do dispersante. O colóide classificado como Gel é a mistura de um sólido
(dispersante) e um líquido (disperso), no caso do experimento, realizou-se a mistura
da Carboximetilcelulose Sódica (dispersante) com a água (disperso). Já o colóide
classificado como Emulsão é a mistura de um líquido (dispersante) e um outro
líquido (disperso), no caso do experimento, realizou-se a mistura do Gel
(dispersante) com a mistura orgânica (disperso). 
Ambos colóides foram manipulados com sucesso, onde pode-se observar as
características e diferenças desse tipo de mistura. 
REFERÊNCIAS:
DIAS, Diogo Lopes. Solubilidade de sais. Manual da química. Disponível em:
<https://www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica/solubilidade-sais.htm>.
Acesso em: 29, Março e 2022.
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