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Responsabilização de Pessoa Jurídica

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29. (XXXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) A sociedade empresária Alfa praticou um ato
lesivo à Administração Pública de um país estrangeiro, atentando contra os compromissos
internacionais assumidos pelo Brasil no âmbito do combate à corrupção. Em razão disso, as
autoridades brasileiras querem tomar as providências cabíveis a fim de promover a
responsabilização administrativa e/ou judicial da pessoa jurídica por tais atos lesivos, em
território nacional. Considerando os fatos narrados, à luz da Lei nº 12.846/2013 (Lei
Anticorrupção), assinale a afirmativa correta.
A) Não é possível a responsabilização administrativa no caso, considerando que o ilícito foi
cometido contra Administração Pública estrangeira.
B) Não é possível a responsabilização administrativa e/ou judicial da sociedade empresária
Alfa, mas apenas a de seus sócios administradores.
C) Na esfera administrativa, após o devido processo administrativo, é cabível a dissolução
compulsória da sociedade empresária Alfa.
D) A responsabilização administrativa da sociedade empresária Alfa não afasta a
possibilidade de sancioná-la na esfera judicial, com base na legislação específica.
Gabarito: D
LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades
simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo
societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas,
ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro,
constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.
Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos
administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou
benefício, exclusivo ou não.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.846-2013?OpenDocument
Art. 3º A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade
individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa
natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
§ 1º A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da
responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput .
§ 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por
atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.
Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de
alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.
DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de
leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que
colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa
colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.
§ 1º O acordo de que trata o caput somente poderá ser celebrado se preenchidos,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - a pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a
apuração do ato ilícito;
II - a pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a partir da
data de propositura do acordo;
III - a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as
investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada,
a todos os atos processuais, até seu encerramento.
Art. 18. Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não
afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera judicial.
30 (XXXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Túlio era servidor público federal e falsificou documentos para, de
má fé, obter a sua aposentadoria por tempo de contribuição junto ao Regime Próprio de Previdência Social –
RPPS. Por não ter sido verificado o problema dos documentos, o pedido foi deferido pelo órgão competente de
origem e, pouco depois, registrado perante o Tribunal de Contas da União – TCU, que não verificou o embuste
e não conferiu oportunidade de manifestação para Túlio. Ocorre que, seis anos após o aludido registro, a Corte
de Contas tomou conhecimento do ardil de Túlio e da nulidade dos documentos apresentados, razão pela qual
instaurou processo administrativo para fins de anular o registro promovido em dissonância com o
ordenamento jurídico. Diante dessa situação hipotética, aponte a assertiva correta.
A) A conduta do TCU foi irregular, na medida em que a aposentadoria de Túlio é ato administrativo simples,
que não deveria ter sido submetido a registro perante a Corte de Contas.
B) O exercício da autotutela, para fins de anular a aposentadoria de Túlio, não está fulminado pela decadência,
diante de sua má-fé.
C) O registro da aposentadoria de Túlio foi irregular, pois dependia da garantia da ampla defesa e contraditório
perante o TCU.
D) A anulação da aposentadoria não é mais viável, considerando que transcorrido o prazo prescricional de
cinco anos para o exercício da pretensão.
Gabarito: B
Gabarito: B
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas
as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
SÚMULA VINCULANTE 3
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a
apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma
e pensão.
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula739/false
Prazo para revisão de aposentadoria de servidor é de cinco anos da chegada do ato
de concessão à Corte de Contas 19 02 2020
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão realizada nesta quarta-feira
(19), decidiu que o prazo para revisão da legalidade do ato da aposentadoria pelos
tribunais de contas é de cinco anos, contados da data de chegada do ato de
concessão do direito ao respectivo tribunal de contas. Por maioria de votos, o
Supremo negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 636553, com repercussão
geral reconhecida.
O colegiado definiu a seguinte tese de repercussão geral (Tema 445): “Os Tribunais
de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada
do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança
jurídica e da confiança legítima”.
31 (XXXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) A administração do Município Alfa está
construindo uma ponte para facilitar o acesso dos produtores rurais ao seu centro urbano.
Para a realizaçãoda construção, o ente necessita utilizar a propriedade privada de Fernando,
um terreno não edificado, vizinho à obra, enquanto perdurar a atividade de interesse
público, para a qual não há perigo iminente. Considerando as modalidades de intervenção
do Estado na propriedade, a administração do Município Alfa deve
A) realizar o tombamento do bem de Fernando, mediante prévia e justa indenização em
dinheiro, diante da relevância da obra a ser realizada.
B) determinar a requisição administrativa do bem de Fernando, mediante indenização
ulterior, em caso de dano.
C) efetuar a ocupação temporária do bem de Fernando, passível de indenização pela
utilização do terreno em ação própria.
D) implementar uma servidão administrativa no bem de Fernando, mediante prévia e justa
indenização em dinheiro, pelo sacrifício da propriedade.
Gabarito: C
FORMA DE INTERVENÇÃO TIPO
DESAPROPRIAÇAO SUPRESSIVA
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA
TOMBAMENTO RESTRITIVA
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA RESTRITIVA
32 (XXXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Na semana passada, o Ministério Público ajuizou ação
em desfavor de Odorico, prefeito do Município Delta, em decorrência da prática de ato doloso de
improbidade que causou enriquecimento ilícito. Após os devidos trâmites processuais, o Juízo de
primeiro grau verificou a configuração dos elementos caracterizadores da improbidade, incluindo o
dolo específico, razão pela qual aplicou as penalidades cominadas na legislação. Sobre as
penalidades aplicadas ao prefeito Odorico, assinale a afirmativa correta.
A) É cabível a execução provisória da penalidade de perda da função pública, com seu imediato
afastamento do cargo.
B) Poderia ser aplicada a penalidade de suspensão de direitos políticos por prazo superior a quinze
anos, em razão da presença de dolo específico.
C) O Juízo de primeiro grau não poderia cumular as penalidades de suspensão dos direitos políticos e
de proibição de contratar com a Administração, sob pena de bis in idem.
D) O Juízo de primeiro grau poderia cumular a determinação de ressarcimento integral ao erário com
a aplicação da penalidade de multa equivalente ao valor do acréscimo patrimonial.
Gabarito: D
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções
penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda
da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente
ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual
seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)
II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se
concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos,
pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos; (Redação dada
pela Lei nº 14.230, de 2021)
III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da
remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual
seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14230.htm#art2
STF decide que entes públicos interessados podem propor ação de improbidade
administrativa 31 08 2022
Em julgamento encerrado nesta quarta-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu que entes públicos que tenham sofrido prejuízos em razão de atos de
improbidade também estão autorizados a propor ação e celebrar acordos de não
persecução civil em relação a esses atos. Por maioria de votos, o Plenário declarou
inválidos dispositivos da Lei 14.230/2021, que conferiam ao Ministério Público​ (MP)
legitimidade exclusiva para a propositura das ações por improbidade.
A decisão se deu no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIS)
7042 e 7043,​ em que os pedidos formulados pela Associação Nacional dos
Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape) e pela Associação Nacional
dos Advogados Públicos Federais (Anafe) foram julgados parcialmente procedentes.
STF decide que mudanças na lei de improbidade não retroagem para condenações
definitivas 18 08 2022
Administrativa (LIA - Lei 8.429/1992), com as alterações inseridas pela Lei
14.230/2021, não pode ser aplicado a casos não intencionais (culposos) nos quais
houve condenações definitivas e processos em fase de execução das penas.
O Tribunal também entendeu que o novo regime prescricional previsto na lei não é
retroativo e que os prazos passam a contar a partir de 26/10/2021, data de
publicação da norma.
Prevaleceu o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes, de que a LIA
está no âmbito do direito administrativo sancionador, e não do direito penal.
Portanto, a nova norma, mesmo sendo mais benéfica para o réu, não retroage nesses
casos.
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