Buscar

Arquitetura Sustentável - resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Arquitetura Sustentável - NP2 
 
25/03 
Compostagem 
Ao separar o que é reciclável o que se 
mantém de orgânico é pouco volume, sendo uma 
solução sustentável recorrer a compostagem, que 
beneficia áreas verdes. 
Cerca de 52% do lixo brasileiro é orgânico. 
 
 
Resíduos Urbanos 
As grandes cidades produzem cerca 
de 2kg de lixo por dia/habitante, sendo 
quase metade de lixo orgânico. 
Nos aterros sanitários apenas a parte orgânica volta 
ao solo, os reciclados e não reciclados ficam 
acumulando esperando a reciclagem. 
 
*Europa 
Alguns países (Alemanha, Bélgica, Holanda, 
Áustria, Suécia e Suíça) zeraram os aterros 
sanitários. 
Para cada duas toneladas de lixo usado 
como combustível, sobra uma tonelada de lixo com 
alto potencial de contaminação que demanda 
descarte especial – feito muitas vezes em 
containers enviados para outros países. 
 
Biodigestores Alemães 
O lixo e chorume são coletados e vão para 
um fermentador que prepara essa matéria 
orgânica. 
É feita a canalização do ar do fermentador, 
tratado com filtros biológicos. 
Ao tirar o gás dos fermentadores, que são 
tratados ou queimados (biogás), é convertido em 
energia para um motor. 
Misturadores dentro desse fermentadores 
que geram adubo biorgânico. 
O calor do biodigestor seca o material que é 
usado para aquecer fornos e casas (com 
aquecimento feito por queima) – essa madeira 
ganha eficiência energética por ter sua água 
extraída. 
A usina de compostagem ao lado do 
biodigestor deixa o material em pilhas que são 
remexidas com frequência, que vira composto 
orgânico. 
 
Conceito de Compostagem 
Processo natural onde os resíduos 
orgânicos passam por transformação biológica e se 
tornam fertilizantes ou húmus. 
Ocorre pela decomposição de material 
animal ou vegetal. 
 
Fertilizante Orgânico 
Podem ser divididos em dois tipos: 
• Ricos em Nitrogênio – “verdes” 
Urina, pão, estrume de bovinos/suínos/caprinos, 
resto de vegetais, resto de jardim, borra de café, 
casca de ovo... 
 
• Ricos em Carbono – “castanhos” 
Folhas secas, galhos e casca de árvore, palhada de 
milho e banana, plantas mortas secas, palha, papel, 
apara de madeira, serrapilha, cinza de queima de 
madeira... 
 
Não devem ser colocados na composteira: 
Carne, peixes, frutos do mar, óleo e gorduras, 
madeira tratada, tecido, tinta, excrementos de 
animais domésticos, vidro, plástico, metal, cinza de 
carvão, medicamentos, produtos químicos, 
laticínios, pilhas e baterias, resíduos de jardim 
tratado com pesticida... 
O fertilizante precisa ser revirado a cada 3 
dias para oxigenação. 
Ao usar resíduos ricos em carbono não há 
cheiro, uma mistura homogênea. Podendo ser feito 
em caixas ventiladas ao ar livre ou em pilhas. 
A relação ideal de verdes e castanhos é de 
40%. 
Deve-se impedir o contato direto com o solo 
por mantas ou lonas plásticas. 
Próximo ao ponto de água para sempre 
estar molhado. 
 
 
Húmus 
Caixas que usam anelídeos para fazer a 
decomposição de matéria orgânica que produzem 
húmus e fertilizante natural. 
 
Sendo na ordem: 
• Caixa para alimentos; 
• Anelídeos (minhocas); 
• Caixa de coleta. 
 
As minhocas sobem para comer o material 
orgânico, e quando chega ao ponto de ter mais 
anelídeos que material a caixa é descida e começa o 
processo novamente. 
Usado a minhoca vermelha, tatu bola de 
jardim (oniscídea) e centopeia. 
 
Banho e Higiene 
Na Roma as ruas com encanamento serviam 
de fonte pública, separando a água de uso e de 
consumo. 
Na Grécia se enterrava ou deslocava os 
dejetos para um local distante. 
No Egito iniciou-se o controle de fluxo de 
água do Nilo. Com sistema de irrigação, construção 
de diques e tubos de cobre. 
Na Idade Média havia a crença que a água 
(quente) fazia enfraquecer os músculos, era ruim 
para os olhos etc. 
O vaso sanitário foi inventado para o uso de 
reis e posteriormente foi feito a criação de 
sanitários coletivos – as ‘casinhas’. 
Os dejetos eram jogados na rua, e os 
catadores de fezes recolhiam para usar nas 
plantações como adubo. 
 
Banheiro Seco 
Rural 
A insolação constante faz com que a 
cobertura metálica aqueça e seque os dejetos que 
caem na caixa, revestida de serragem. 
 
“Urbano” 
O sanitário tem queda direta para o tanque 
de coleta, usando de serragem para decomposição. 
 
Há uma abertura para tirar o adubo que se 
forma e coletar o chorume, há uma tubulação para 
ventilar os gases para fora. 
 
Vaso Biodigestor 
O resíduo sólido se separa do úmido, sendo 
seco pelo sol e pode ser coletado externamente. 
 
“Urbano” Elétrico 
A matéria seca e úmida cai numa área de 
secagem, onde os líquidos são conduzidos para um 
ralo e os secos sofrem secagem por energia elétrica 
(se perdendo 95% do volume). 
Permite o descarte como lixo orgânico, 
sendo coletado por uma pequena caixa. 
 
 
08/04 
Reuso de Água 
Águas tratadas e potáveis 
• Empresas de abastecimento e obtidas em 
fontes naturais (são fluoretadas e tem o pH 
em 7,5). 
 
Águas naturais não tratadas 
• Rios, poços e freáticas; podendo conter 
contaminações. 
 
Águas pluviais 
• Águas de chuva recolhidas sem tratamento; 
podem conter contaminações. 
 
Águas usadas ou de esgoto 
• Águas descartadas em uso doméstico, 
comercial e industrial. 
• Contaminações em vários níveis. 
 
Contaminações 
Químicas 
Causa de envenenamento: 
• Ácidas (chuvas ácidas – ácido sulfúrico); 
• Bases (soda cáustica – alcaloides); 
• Óleos; 
• Compostos. 
 
Orgânicas 
Alimento para bactérias, fungos, vírus, parasitas, 
etc. 
• Proteínas; 
Gorduras; 
• Açúcares. 
 
Caixa de Gordura / Inspeção 
 Tudo que é menos denso que a água e boia 
fica retido ali (óleos, sabão, etc.) – vindo do box do 
banheiro e pia da cozinha. 
 Serve para “parar” a gordura e a água seguir 
mais limpa para o esgoto. 
 
 Essa borra de sujeira que fica retida pode 
agarrar na tubulação de esgoto e entupir a 
passagem de água (sendo necessário a limpeza a 
cada 2 anos). 
 
Fossa Séptica e Sumidouro 
NBR 7229/18 
 A fossa joga a sujeira para um tanque, onde 
o sólido boia e o líquido é levado para outro tanque 
(filtro) e levada para o sumidouro. 
 Cada uma dessas fossas tem 1,20m de altura 
e devem ficar a 2,00m de distância uma da outra 
(em forma de triângulo) – sendo necessária a 
limpeza por caminhão a cada 2 anos. 
 
 
 
Classificação das Águas 
Águas negras 
• Vindas da pia da cozinha e sanitário. 
 
Águas cinzas 
• Lavadora, chuveiro, banheira e lavatório. 
 
Propostas não Adequadas de 
Reuso 
Água de banho para vaso sanitário: vem 
com cabelo, sabonete e sujeiras diversas. 
 
Houve alguns problemas como: 
• Entupimento do sistema; 
• Difícil manutenção de caixas acopladas e 
elevadas; 
• Mau cheiro da água; sanitário manchado 
(maior uso de químicos). 
 
Proposta Professor Navarro 
 O lavatório é acoplado ao sanitário, e a água 
usada do lavatório é usada como reuso para a 
descarga do sanitário. 
 
Funciona, mas depende, água com 
sabonete e resíduos da lavagem das mãos vai 
manchar e desgastar o sanitário e necessitar de 
mais produtos químicos para limpeza. 
 
Proposta de Reuso de Água 
 É feita em 3 atos: filtração, tratamento 
físico-químico e desinfecção. 
 
1. FILTRAÇÃO 
Armazenado em um tanque, o 
esgoto recebe injeções de ar para 
atravessar membranas que retêm lodo e 
impurezas. 
 Essas membranas são feitas de tela 
de náilon revestidas com reagentes em 
placas/tubos: a água penetra pela superfície 
e escorre pelo centro, saindo mais limpa. 
 
2. TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO 
Impurezas menores são decantadas 
e a água recebe reagentes como sulfato de 
alumínio (quebra impurezas) e cloro 
(protege contra bactérias). 
A água sai desta etapa pronta para 
usos como: industrial, irrigação, limpeza 
urbana. 
O filtro é composto por: 
- Carvão ativado (1) 
- Areia (2) 
- Cascalho (3) 
 
3. DESINFECÇÃO 
Água recebe químicos que 
removem toxinas e matam bactérias que 
podemcausar danos à saúde humana. 
A água sai limpa, pronta para se 
misturar com a água tratada em processos 
convencionais e ser distribuída na rede, para 
o abastecimento. 
 
OBSERVAÇÃO 
Não é conveniente misturar as águas – 
pluviais com reuso de águas cinza por cada uma 
necessita de um tipo de tratamento. 
Águas pluviais são mais “nobres” ao reuso, 
por serem aparentemente mais cristalinas. 
Não há meios de uso direto de águas cinza 
sem que seja feito o mínimo de tratamento por 
filtros e correção química. 
O meio mais barato de preservação de água 
ainda é a economia do uso. 
 
Vídeo 
Burle Marx em 1930, introduzia plantas 
locais nos jardins. 
Seu sítio e residência hoje é ligado ao 
IPHAN, foi o objeto de estudo para desenvolver sua 
obra com mais de 300 espécies tropicais – fazendo 
composições experimentais onde seu paisagismo é 
a expressão da arte, orgânico. 
Mapeou a flora brasileira com espécies 
tropicais e subtropicais, compondo vegetações de 
acordo com as cores – formando um quadro (Burle 
Marx também era pintor). 
A construção da residência foi feita com 
restos de demolições: pedras, janelas, pisos. Com 
pedras de cantaria de demolição usadas para criar 
uma parede, sendo remontada por ele. 
O telhado tem um espelho d’água, onde a 
laje fica impermeabilizada por estar em constante 
contato com água. (impermeabilização natural) 
 
29/04 
Materiais Ecológicos 
 
Definição de Material Ecológico 
Ecoprodutos ou produtos ecológicos são 
artigos e/ou bens de consumo elaborados sem 
agredir o meio ambiente e a saúde dos seres vivos, 
a partir do uso de matérias-primas naturais 
renováveis ou naturais não-renováveis, mas 
reaproveitáveis, recicladas ou que impactam o 
mínimo possível durante seu processo de 
fabricação e pós-uso (IDHEA, 2016). 
 
Selos de Gestão de Qualidade 
International Organization for Standardization 
• ISSO 9000 – Técnicas para um modelo de 
gestão de qualidade 
O produto vai ter a mesma qualidade 
independente de onde é feito, mesmo que seja 
de má qualidade (uma qualidade de gestão das 
etapas de produção). 
 
• ISSO 14000 – Diretrizes para um modelo de 
gestão ambiental 
O produto não é ecológico, apenas há a 
gestão ambiental na produção (exemplo: 
pilha, onde não é permitido o contato do 
chumbo direto no solo) 
 
Portanto, ter um selo ISSO não garante que 
o produto seja melhor, nem que seja 
ecologicamente melhor que qualquer outro. 
Garante apenas um padrão de produção e/ou 
gestão dos seus resíduos. 
 
Exemplos dados nos slides sobre 
durabilidade dos produtos: 
- Lâmpada mais antiga do mundo 
que segue acesa desde 1901 em NY, 
guardada dentro de um corpo de bombeiros 
enquanto hoje em dia há uma durabilidade 
reduzida. 
- Eletrodomésticos dos anos 60 que 
possuem qualidade superior e durabilidade 
muito maior que os atuais. 
 
Vídeo – Obsolescência Programada 
 Produtos que tem data de validade não 
oficial – a General Motors começou a usar esse 
termo em 1930, onde carros eram estilo e 
ganhavam atualizações anuais. 
 As lâmpadas deveriam durar até 1000 horas 
e após isso que deveriam ser trocadas. 
 Apple cortando o desempenho dos 
dispositivos impedindo a atualização do sistema 
operacional. 
 Questão ambiental – aumenta o descarte de 
resíduos, maior consumo, maior produção e maior 
descarte. 
 
Vídeo 
 Televisores e eletrodomésticos de 
antigamente eram fáceis de consertar, hoje em dia 
os chips e placas são muito mais usados e devido a 
miniaturização - sendo possível o conserto somente 
com a troca da placa/chip. 
 A obsolescência aumenta muito devido a 
miniaturização. 
 Houve o movimento na América do Norte 
do “direito ao reparo”, referente a automóveis e 
máquinas agrícolas que não eram mais possíveis de 
se consertar em casa, e somente em autorizadas 
que custavam muito mais caro. 
 Por um lado, a empresa defende a 
segurança que pode ocorrer um acidente ao tentar 
o reparo, porém também obriga o consumidor a 
adquirir um novo produto ou pagar mais pela 
assistência que a empresa permite. 
 
 Fast fashion – devido a nenhuma ser 100% de 
um material (seja algodão, linho etc.) não se 
decompõe completamente, assim como tapetes, 
carpetes, cortinas. 
Classificação de Resinas 
 
Código de identificação de resinas de plástico 
 
 Plástico aguenta ser reciclado duas vezes no 
máximo, sendo feita a adição de mais plástico pois 
as moléculas vão se quebrando. 
 A disposição das fibras é o que difere um 
tipo de plástico de outro – PET tem fibras paralelas, 
o nylon é paralelo e possui ligações intercaladas 
(como parede de tijolinhos). 
 
Créditos Ambientais Usuais 
 
UK BKEEAM 
HK HKBEAM 
EUA LEED 
Mimmesota MSDG 
Japão CASBEE ponderado 
Canadá GBTool ponderado 
 
Classifica a qualidade: 
• Importação; 
• Gestão do uso da água; 
• Gestão do uso da energia; 
• Gestão ambiental; 
• Prevenção de poluição; 
• Gestão de naturais; 
• Redução e gestão de resíduos; 
• Qualidade de serviços; 
• Desempenho econômico. 
 
 
Identificando o Produto 
 Fichas técnicas aprovadas por entidade 
idônea – laboratórios da USP, IPT, INPE, PROTESTE, 
Inmetro. 
 Selos emitidos por entidades especializadas 
– FSC, ABNT, LEED, Rainforest, Procel, Vanzolini, 
Inmetro, Edge. 
 
Certificado FSC 
Forest Stewardship Council 
 Emite uma identidade para cada madeira, 
inspeciona e garante a legalidade controlando a 
cadeia de custódia. 
 
Manejo Florestal 
 Floresta manejada de forma responsável de 
acordo com os critérios de certificação FSC. 
 
Cadeia de Custódia 
 Rastreabilidade desde a produção da 
matéria prima que sai das florestas até chegar ao 
consumidor final. 
 
Madeira Controlada 
 Auxiliar as empresas certificadas a evitarem 
o uso de madeiras consideradas inaceitáveis nos 
seus produtos FSC-Mistos (madeiras FSC com 
madeiras não-FSC). 
 
Certificado ABNT 
Associação Brasileira de Normas 
Selo Ambiental 
 Indica pegada de carbono e água de 
produtos. 
 
 
Selo Ecológico de Eletroeletrônicos 
 Colibri – Garantia de menor impacto ao meio 
ambiente com relações a substâncias tóxicas e 
consumo de energia. 
 
Selo Verde 
 Rótulo ecológico ABNT – Certificação 
voluntária e rotulagem de desempenho ambiental 
com relações a agressividade ao meio ambiente. 
 
Selo de Qualidade ABCP 
 Garantia de que os produtos atendam às 
normas técnicas da ABNT ou órgão similar de 
normalização técnica (ISSO, DIM, ASTM etc.). 
 
Certificado LEED 
Leadership in Energy and Environmental 
Design 
 
LEED NC – Novas construções ou grandes projetos 
de renovação. 
 
LEED ND – Projetos de desenvolvimento de bairro. 
 
LEED CS – Projetos da envoltória e parte central do 
edifício. 
 
LEED Retail NC e CI – Para lojas de varejo. 
 
LEED Healthcare – Para unidades de saúde. 
 
LEED EB_OM – Projetos de manutenção de edifícios 
já existentes. 
 
LEED Schools – Escolas. 
 
LEED CI – Projetos de interiores ou edifícios 
comerciais. 
Certificado LEED 
Brasil 
• Classificação ambiental – o impacto que o 
projeto vai causar no local, o viário, sistema 
elétrico, abastecimento etc. 
 
• Uso racional da água. 
 
• Eficiência energética. 
 
• Redução, reutilização e reciclagem de 
materiais e recursos. 
 
• Qualidade dos ambientes internos da 
edificação. 
 
• Espaços sustentáveis. 
 
• Inovação e tecnologia. 
 
• Atendimento a necessidades locais 
definidos pelos profissionais da GBC 
(Conselho de Construção Sustentável do 
Brasil), que variam de empreendimento 
para empreendimento. 
 
Classificação dos Selos LEED: 
Selo LEED – 40 pontos ou mais; 
Selo LEED Silver – 50 pontos ou mais; 
Selo LEED Gold – 60 pontos ou mais; 
Selo LEED Platinum – 80 pontos ou mais. 
 
Certificado Edge 
 Para obter o Edge as obras deverão 
reduzir: 
• Em 20% o uso da água; 
• Em 20% de energia do empreendimento; 
• Em 20% da energia utilizada na produção de 
materiais. 
 
“O diferencial da certificação Edge é poder informar ao 
consumidor qual será a real economiade água e de 
energia ao adquirir um empreendimento com o selo.” – 
Presidente da CMA/CBIC, Nilson Sarti. 
 A DOX – planejamento, gestão e 
desenvolvimento imobiliário e a Tecnisa já aderiram 
ao programa e farão parte do projeto piloto. 
 A certificação Edge é uma parceria da CBIC 
com o Banco Mundial/Internacional Finance 
Corporation (IFC), que vai vincular os seus 
financiamentos a empreendimentos que tiverem 
obtido o certificado de sustentabilidade. 
 Um APP calcula com base no gasto em 
energia, água e materiais e há itens que podem ser 
usados para classificar o empreendimento de 
acordo com seu tipo (casa, apartamento, hotel, flat, 
resort, varejo/comércio, indústria, escritório, 
healthcare etc.). 
 
Aqua – HQE 
Foi feito inspirado no certificado LEED. 
1. Relação do edifício com seu entorno. 
2. Escolha integrada de produtos, sistemas e 
processos construtivos. 
3. Canteiro de obras de baixo impacto 
ambiental. 
4. Gestão de energia. 
5. Gestão de água. 
6. Gestão de resíduos de uso e operação do 
edifício. 
7. Manutenção – permanência do 
desempenho ambiental (fácil manutenção). 
8. Conforto higrotérmico (umidade que passa 
a sensação de bem-estar – temperatura 
ambiente). 
9. Conforto acústico. 
10. Conforto visual. 
11. Conforto olfativo. 
12. Qualidade sanitária dos ambientes. 
13. Qualidade sanitária do ar. 
14. Qualidade sanitária da água. 
 
Certificado Rainforest 
Alliance Certified 
 - Agricultura sustentável. 
- Cadeira de custódia – acompanhamento 
do produto da matéria prima até o consumidor. 
- Avaliação de nível e tipo de risco associado 
ao produto. 
 
 Quanto mais poluente maior é a auditoria: 
de acordo com a categoria de risco (muito baixo, 
baixo, médio e alto) com auditoria de campo sendo 
feito anualmente. 
 
Exemplo: Edifício em NY, tinha o selo platinum e 
após anos foi feito a avaliação do impacto no 
entorno e ao medir o consumo de energia foi 
constatado que consumia mais que todos as 
edificações do entorno. Ocorreu um erro na 
concepção de projeto – feito estimado que após o 
expediente terminar, luzes, computadores, ar-
condicionado seriam desligados. Porém é um 
edifício de banco que comportava servidores que 
não poderiam ser desligados nem deixar de ser 
refrigerados. 
 
Vídeo 
O certificado LEED ajuda a entender e 
interligar sistemas: 
• Localização e transportes 
• Sítios sustentáveis 
• Eficiência da água 
• Energia e atmosfera 
• Materiais e recursos 
• Qualidade ambiental (interiores). 
 
Um profissional pode se qualificar em emitir o 
certificado LEED, como especialização. 
 
Certificado ECOCERT 
 Organismo de inspeção e certificação de 
modelo agrícola baseado no respeito ao meio 
ambiente. 
 Esse certificado faz o acompanhamento à 
indústrias ligadas ao têxtil, cosméticos etc. 
1. Agricultura e Produção Orgânica 
Regulamento orgânico brasileiro – Lei 10.831/2003 
Regulamentos orgânicos internacionais. 
Referenciais Biosuisse, Naturland, KRAV. 
 
2. Comércio, Justo e Responsabilidade 
Socioambiental 
Cosméticos naturais e orgânicos/bem-estar. 
Mudanças climáticas – comprometimento 
climático, pegada de carbono, VCS (Verified Carbon 
Standard). 
Outros produtos ecológicos – aromatizadores de 
ambiente, ecodetergentes, tintas e revestimentos 
ecológicos, têxtis orgânicos (GOTS), têxteis 
ecológicos e reciclados (ERTS). 
 
3. Espaços Verdes 
Eve ecological-green-spaces 
Eco-sustainaibel Golf-course 
 
4. Qualidade e Segurança Alimentar 
 
5. Certificação FSC 
 
Certificado IBD 
Associação de Certificação do Instituto 
Biodinâmico 
 Fiscalização de propriedades agrícolas e os 
processos de produção para verificar se o produto 
está sendo cultivado e/ou processado de acordo 
com as normas de produção orgânicas e 
biodinâmicas. 
• Apicultura. 
• Pecuária de corte e leite. 
• Piscicultura e aquacultura. 
• Processamento de alimentos 
• Produção agrícola. 
• Produção de cosméticos. 
• Produção de insumos. 
• Produção de matérias-primas para 
cosméticos. 
• Produção de sanitizantes. 
• Produção de vinho. 
• Produção têxtil. 
• Produção não geneticamente modificados. 
• Restaurantes, pousadas, hotéis. 
• Silvicultura e outros produtos extrativistas. 
 
Certificado PROCEL 
 Selo de eficiência energética Inmetro – 
Programa Nacional de Conservação de Energia 
Elétrica. O selo PROCEL têm por objetivo orientar o 
consumidor no ato da compra, indicando os 
produtos que apresentam os melhores níveis de 
eficiência energética dentro de cada categoria. 
 Selo Conpet de eficiência energética – tem 
como objetivo incentivar fabricantes e 
importadores de equipamentos domésticos de 
consumo de gás, o desafio de conscientização de 
produtos cada vez mais eficientes. 
 
Certificado Fundação Vanzolini 
 Única entidade brasileira e integrada ao IQ 
Net. 
NBR ISO 9001:2008 
 
• Certificação de Sistemas. 
 
• Sistemas Evolutivos de Garantia de 
Qualidade na Construção Civil. 
 
o QUALIHAB – Direito a Moradia de 
Qualidade; 
 
• Certificação de Produtos e Serviços 
o Certificação de Produtos, Processo 
e Serviços; 
 
o Certificação Voluntária NBR 9050; 
 
o Certificação Voluntária – Medical 
Services; 
 
 
o Certificação Voluntária Instalações 
Hidráulicas, de Gás e Segurança; 
 
o Certificação de Software; 
 
 
o PSQ – Programa Setoriais de 
Qualidade (Indústria e Construção 
Civil); 
 
o Acreditação de Organizações de 
Saúde. 
 
Áreas de atuação: 
• Acessibilidade; 
• Aeroespacial; 
• Alimentos; 
• Automotivos; 
• Central call-center; 
• Construção Civil; 
• Construção Sustentável; 
• Meio Ambiente; 
• Produtos; 
• Qualidade; 
• Responsabilidade Social; 
• Saúde e Segurança – saúde ocupacional; 
• Saúde; 
• Segurança da Informação; 
• Transporte de Produtos; 
• Transporte Público; 
• Gestão de Negócios. 
 
*Em azul: relacionado à construção civil. 
 
 
Certificado INMETRO 
Avaliação de Conformidade 
 Regulamentos Técnicos e Programas de 
Avaliação da Conformidade de Produtos, Serviços, 
Processos e Pessoas. 
 Programa Brasileiro de 
Etiquetagem/Eficiência Energética. 
Possui o certificado Cerflor de certificação 
ambiental. 
 
Materiais Realmente Sustentáveis 
• Aço em todas as suas formas – sucatas e 
ligas; 
• Alumínio em todas as suas formas – sucatas 
e ligas; 
• Cobre em todas as suas formas – sucatas; 
• Ligas metálicas em todas as suas formas – 
latão (cobre + alumínio), bronze (cobre + 
estanho); 
• Ouro em joias – liga de cobre ou prata, ouro; 
• Plásticos a base de amido – digerível pelo 
ambiente; 
• Vidro cristal – sucata; 
• Madeira de reflorestamento de 
crescimento rápido – bambu, pinus elliotti, 
eucalipto; 
• Cascas e bagaças de plantas como 
combustível e matéria prima para produtos; 
• Construção com terra – subterrâneas 
(museu do milho no Japão). 
 
Pintura Ecológica 
 Existe a tinta a base de terra e água. Uma 
técnica derivada do barreado – diluição do solo em 
água e se aplica a mistura na superfície com ajuda 
de um pano úmido adicionando cola PVA à base 
(podendo ser feita a partir de outros pigmentos 
naturais). 
 
Tinta à base de cal 
 Mistura de cal, óleo de linhaça, argila e água. 
Para dar mais durabilidade na tinta já que com o 
tempo ela esfarela e necessita de retoques 
constantes, algumas pessoas acrescentam a cola 
branca (PVA), tornando o produto mais durável, 
menos natural. Esta pintura é porosa, permitindo a 
eliminação de umidade pela simples ventilação. 
 Pode-se utilizar óxido de ferro em pó ou pó 
xadrez para colorir em adição até 10%. 
 
Referências: 
• Pintura à Base de Cal 
Loh Uemoto – Instituto de Pesquisas Tecnológicas 
 
• A Cal, Fundamentos e Aplicações da 
Engenharia Civil 
José Epitácio Passos Guimarães 
 
06/05 
Fontes de Energia 
 
Consumo Energético 
Iluminação 
 Aproveitar ao máximo a iluminação natural. 
Também sendo importante substituir as lâmpadas 
incandescentes por LED (que emite pouco calore 
tem baixo consumo). 
 Utilizar sensores de presença, que ligam as 
luzes automaticamente quando há ocupação no 
ambiente (precisa ser em locais de constante 
movimento). 
 Não esquecer que iluminação natural sem 
controle pode gerar aquecimento do ambiente. 
 
 
 
Inspeção nos Motores das Máquinas 
 Verificar o alinhamento e a lubrificação dos 
motores para minimizar ruídos e vibrações, que 
impactam no consumo. 
 Manutenção frequente para eliminar o mau 
funcionamento, reduzindo o risco de elevar o 
consumo. 
 Tecnologias, acessos que facilitam a vistoria 
e a manutenção preventiva. 
 
Superaquecimento 
 O superaquecimento, seja de conexão ou de 
cabos, provoca perdas em eficiência energética e 
aumenta a corrente elétrica consumida por 
máquinas, podendo causar faíscas, incêndios e 
colocar a vida das pessoas em risco. 
 Materiais absorventes de luz solar aquecem 
o ambiente e aumentam a carga térmica. 
 Os conduítes só podem ser preenchidos em 
40% e os 60% restantes são para lidar com a 
dilatação e superaquecimento. 
 
Lubrificação de Sistemas e Máquinas 
 A incorreta lubrificação das máquinas ou a 
sua ausência pode aumentar a incidência de atritos 
mecânicos. 
 Força o sistema a elevar o consumo elétrico. 
 
Refrigeração 
 Manutenção adequada dos refrigeradores 
ou sistemas de resfriamentos, usados nos 
ambientes que precisam de refrigeração como 
câmaras frias e frigoríficos em comércios e 
indústrias. 
 Evitar a proximidade com fornos, estufas e 
outras fontes de calor. 
 Garantir que as portas e antecâmaras 
tenham portas fechadas e vedadas, e sempre 
próximos uns aos outros. 
 
Ar-Condicionado 
 Utilizado em data centers e espaços de 
vários tipos de eletrônicos. 
 Conscientização sobre manter as portas e 
janelas fechadas durante o uso do equipamento. 
 Desligar o ar-condicionado em ambientes 
sem ninguém. 
 Substituir equipamentos antigos e 
defasados que consomem mais energia. 
 Inspecionar o tratamento de água e a 
condensação, bem como cuidar de vazamentos. 
 
Tipos de Energia 
• Energia de combustão; 
• Energia mecânica; 
• Energia elétrica; 
• Energia química; 
• Energia térmica; 
• Energia radioativa; 
• Energia geotérmica; 
• Energia potencial (hidroelétrica – usa da 
queda d’água); 
• Energia magmática; 
• Energia radiante; 
• Energia eletromagnética; 
• Energia fotovoltaica; 
• Energia das marés; 
• Energia das ondas; 
• Energia radioquímica; 
• Energia pizoelétrica. 
 
A obtenção de energia útil para o ser humano 
depende a maioria das vezes da composição de 
várias energias que são transformadas umas em 
outras para gerar uma energia específica. 
Por exemplo, a energia hidroelétrica é obtida 
pela transformação da energia gravitacional que 
promove a movimentação das águas de um local de 
maior potencial para outro mais baixo, esse 
movimento é usado para girar mecanicamente uma 
turbina que movimenta o gerador. 
 
Energias Alternativas 
 Não se trata de uma energia específica, mas 
de energias não convencionais que podem ser 
exploradas. 
 Normalmente estão ligadas a autogeração e 
podem tornar um empreendimento 
autossuficiente. 
 Nem sempre a energia alternativa 
corresponde a uma pegada ecológica menor, 
existindo implicações de vários tipos. 
 
Energia das Marés 
 
 A eletricidade é gerada pela conversão de 
energia cinética da maré. Por meio de turbinas 
submersas e um gerador que converte essa energia. 
 A água entra pela comporta, a água sobe na 
cheia da maré e quando sai passa pelas turbinas 
(que estão no fundo do mar). 
 
Energia das Ondas 
 
 Um balão no fundo do mar que vai se 
movimentando de acordo com o movimento das 
ondas e gera energia. Possui problemas ecológicos, 
afetando a vida marinha. 
 Dado como exemplo o píer no Ceará – ficam 
boiando e a cada movimento do mar gera energia. 
 
Energia Eólica 
 O conceito começou com nos países-baixos 
(Holanda) – que são chamados assim por estarem 
abaixo do nível do mar. 
 Foi modernizado, porém afeta o seu 
entorno por não permitir plantações nem 
construções devido ao risco de incêndio. 
 
Exemplo: Edifício com túnel de vento – possui três 
turbinas que fazem com que o edifício se torne 
autossuficiente (as turbinas ficam entre as torres). 
 
Exemplo: Corredor de ônibus em Seul – foram 
instalados hélices entre as faixas de ônibus para 
coletar essa movimentação de ar causada pelos 
ônibus para geração de energia. 
 
 Essas hélices também podem ser usadas no 
topo de edifícios, mas pode ser prejudicado se o 
gabarito de altura dos edifícios do entorno subirem. 
Turbinas eólicas no inverno congelam, e 
sendo possível descongelar apenas com água 
quente levada por helicóptero (ocorre no Texas, 
por exemplo). 
 
Energia Solar 
 Inutiliza tudo que está em baixo, assim 
como a energia eólica. 
 Gera problemas de limpeza, como a fazenda 
de energia eólica no deserto do Atacama – onde 
apesar da geração de energia não compensa o 
custo com manutenção. 
 
Aquecimento de água por energia solar 
 Há um reservatório acoplado a placa 
fotovoltaica, onde a energia gerada com o calor do 
sol esquenta a água dentro desse reservatório. 
 Caso há dias nublados há uma resistência 
elétrica que aquece o tanque de água. 
 É necessário pensar nas condições 
climáticas para instalar energia fotovoltaica. 
 
 
Vídeo – Painéis de Espelhos 
 O calor esquenta a água de um tanque que 
gera energia, porém essa luz refletida por esses 
espelhos matam os pássaros que são queimados 
vivos (cerca de 28mil/ano). 
 A empresa alega que a quantidade de 
pássaros mortos ainda é menor que a quantidade 
morta no trânsito ou por animais domésticos. 
 
Vídeo – Problema das Energias Renováveis 
 Turbinas eólicas diminuem a emissão de 
CO2, porém durante a sua construção há geração de 
CO2 (que é compensada em 5 meses). As lâminas 
matam aves e não pode ser evitado. 
 Placas solares possuem produtos tóxicos 
em sua composição e geralmente tem uma vida útil 
de 5 a 25 anos. 
 A energia solar não é suficiente por não 
existir bateria que consiga armazenar o suficiente 
para suprir 100% da necessidade e se torna 
necessário outras formas de energia para 
complementá-la. Causando impactos ao meio 
ambiente e ao local onde são instalados, como 
extinção de espécies, desmatamento etc. 
 Usinas nucleares geram como subproduto o 
lixo nuclear e não há geração de CO2 (levando em 
conta fabricação e manutenção). 
 Ao comparar energia nuclear e renovável, a 
Alemanha com o investimento em energia eólica e 
a França com a nuclear. Onde a Alemanha emite o 
dobro de CO2 que a França, que possui a energia 
mais barata. 
 
Energia Piezoelétrica 
 A carga aplicada nessa superfície gera 
energia pelo movimento. Podendo ser instalado em 
estradas, entradas de prédios/estacionamentos. 
 Foi feito um teste que 1k desta superfície 
gerou energia suficiente para abastecer 600 casas 
durante um mês. 
 Já existem algumas no mercado, precisando 
estar instalados a 15cm abaixo do nível onde se vai 
usar. 
 
 
Energia Bioluminescente 
 Campo de atuação químico-biológica. Com 
base no comportamento das algas que acendem 
com o movimento da água – sendo usado 
primeiramente em pulseiras de festa, que ao serem 
quebradas ao meio brilham por efeito químico. 
 BASP e Dupont estão na área de pesquisa 
para transformar esse efeito em permanente, já 
entrando no campo de genética e modificação de 
espécies. 
 
Energia Eletromagnética 
 Teoria da transformação de energia sem fio 
de Nicolas Tesla. Possibilitou toda a tecnologia Wi-
Fi e a telefonia celular. 
Tesla fez uma torre protótipo de Tesla que 
nunca foi utilizada já que o banqueiro J.P Morgan, 
financiador de Tesla e acionista da indústria de 
cabos de cobre e ao ver que seu negócio seria 
prejudicado pela transmissão de energia sem fio, 
cortou o financiamento de Tesla. 
Foi testado a possibilidade com walkie-
talkies, por radiofrequência: ao ficar embaixo de 
torres de energia é possível captá-la em baixafrequência. 
 Exemplo em vídeo: Lâmpada que flutua sobre uma 
base e permanece acesa, e aos poucos essa 
tecnologia pode ser ampliada. 
 
Energia Bioquímica 
Biobateria 
 Transformação de maltodexina por enzimas 
– fotossíntese e acúmulo de energias por pilhas de 
açúcar e celulose. 
 Usa uma base de papelão e pode-se 
acumular energia produzindo maltodexina durante 
o dia e gera energia à noite. 
 
Vídeo: dispositivo removível que não depende de 
grande quantidade de água para funcionamento, e 
causa baixo impacto por não necessitar de 
instalação no fundo do mar e pode ser retirado de 
acordo com as marés. 
 
Vídeo: 10 Ideias para o Futuro 
10 – Energia solar transformada em microondas e 
mandadas para a terra fia conexão sem fio. 
09 – Usar toda a energia que o ser humano gera, 
colocando a captação nos músculos. 
08 – Usar o movimento do mar, superfície e 
subterrâneo para gerar energia com hélices/balões 
no fundo do mar. 
07 – Hidrogênio, criando células que os impedem de 
explodir, sendo só liberado para geração de 
energia. 
06 – Energia térmica de vulcões, que movimentam 
turbinas e geram energia (pelo vapor também). 
05 – Energia nuclear, onde as barras de urânio 
usadas para gerar energia são aproveitadas apenas 
5% do potencial e com a tecnologia adequada, seria 
possível ter 100% do seu uso. 
04 – Painéis solares e vidros solares instalados em 
fachadas, onde a energia solar é captada, gera-se 
energia elétrica (vidro e painéis transparentes). 
03 – Biocombustíveis, o Brasil sendo pioneiro com o 
biodiesel, usando todo tipo de forração vegetal 
(grama/algas marinhas) e o resíduo pode virar 
adubo futuramente. 
02 – Energia eólica em locais mais altos, elevados 
por balões, não gerando problemas com pássaros 
ou com o entorno de sua instalação (usando balões 
de hélio, dos 100m de altura para cima). 
01 – Fusão nuclear, onde construir matéria – 
transformar (hidrogênio em hélio, por exemplo) 
gera muito mais energia que a destruição de 
matéria usando uma máquina tokamak. 
 Tokamak é o nome dado a uma máquina 
experimental projetada para aproveitar a energia 
fornecida pela reação de fusão nuclear. Dentro dela, 
a energia produzida é absorvida em forma de calor 
pelas paredes do recipiente. O coração de 
um Tokamak é sua câmara de vácuo em forma de 
rosquinha. Por dentro, sob a influência de calor e 
pressão extremos, o hidrogênio torna-se um plasma 
– um gás quente e eletricamente carregado. 
 
 
 
13/05 
Projeto Desmontável 
 O problema hoje em dia é como retirar um 
edifício no meio da mancha urbana, feito pedaço 
por pedaço. 
 É necessário garantir que as peças possam 
ser reutilizadas, usando de modulação. 
 
Surgimento da Ideia de Arquitetura Sustentável 
• Mobilidade; 
• Cápsulas; 
• Cidades dinâmicas e móveis; 
• Inovação contínua; 
• Novos conceitos. 
 
Archigram: Cidade Mutante 
 Foi feito com o objetivo de provocar – 
cidades móveis. 
Conceitos: spray plastic house; 
 Plug in city; 
 Cápsulas. 
 
 Criando métodos para a exploração de 
locais inóspitos (na década de 60, época da corrida 
espacial). Foi invertido o padrão de construção: 
cavar para criar um ambiente (casa subterrânea) 
com o uso de plástico e as cápsulas sendo uma 
unidade essencial. 
 Plug in city – o edifício aceita cápsulas que 
entram e saem quando necessário, se tornando 
orgânico e vivo. 
 Cuishicle – cápsula para uma pessoa em pé, 
espaço mínimo para sobrevivência, que pode ser 
aberto e expandido se for preciso. 
 Blow out village – o edifício tem braços 
móveis que seguram essas cápsulas (células) que 
são colocadas e tiradas, sendo orgânico. 
 
Metabolismo 
 O movimento metabolista surge no Japão 
na década de 60, buscando solucionar a expansão 
urbana e escassez do território. 
 Havia um edifício de cápsulas, que foi 
demolido posteriormente, que gerava o problema 
de péssima circulação devido ao encaixe de 
cápsulas. 
 Hoje há o movimento das tiny houses, sendo 
transportadas por onde for necessário (trailers 
etc.). 
 
Cápsula Metabolista 
 Equipada com cama, televisão, som, 
banheiro (elevado do piso para não ter risco de 
alagamento, e sendo um sistema à parte), cozinha 
com microondas. 
 
 Na França há uma estrutura em cruzeta que 
permite o encaixe dessas cápsulas em pé. 
 
 Usa de pré-fabricados, componentes 
modulares, sendo expansível e análogo a 
crescimento e transformação de um organismo 
com crescimento e desenvolvimento. 
 A cápsula como conceito de individualidade 
– a sociedade em constante mutação. 
 
Vídeo 
 Mostra os estádios nos Emirados Árabes, 
feitos de containers e sendo desmontável após os 
jogos e competições. 
 
Vídeo 
 Mostram 2 pessoas montando uma casa 
que é uma proposta de pré-fabricado para 
refugiados da guerra (1945), onde a casa é elevada 
do piso para manter os materiais e a estrutura é de 
fácil montagem. Esse projeto nunca chegou a ser 
feito, apenas para demonstração. 
 
 
Vídeo 
 No Chile as construções devem aguentar 
terremotos e chegam no máximo a 3 pavimentos. 
Essa proposta usa a madeira (que aguenta esforços 
de flexão) e no máximo precisa colocar de volta no 
esquadro. A fachada é feita no chão e erguida e 
ligada às outras com parafusos, sendo feito em 3 
dias. 
 Usa de vidro duplo e modulação, a madeira 
sendo tratada a fogo para impermeabilização. 
 
Vídeo 
Estádio que muda o gramado natural, o recolhendo 
para colocação de tatames com grama sintética ou 
outros tipos de arena para diversos esportes – o 
espaço é modificado com tecnologia. 
 
Vídeo 
 Fosso de um edifício que tem arquibancadas 
com escada que são retráteis, permitindo diversos 
usos e sendo possível de montar e desmontar por 
uma pessoa só com sistema de encaixe. 
 
Vídeo 
 Uma plotter 3D que imprime casas – usa de 
um concreto especial, sendo uma máquina de fácil 
transporte que imprime a alvenaria e a preenche 
com poliuretano expandido fazendo casas de 38m² 
(custando cerca de 275 dólares/m²). 
 
O Que É Sustentabilidade? 
 A cobertura vegetal no Estado de SP vem 
diminuindo de 1800 até 1920 – onde a cidade de SP 
se torna uma economia, e a cobertura diminui mais 
ainda devido a rápida expansão. 
 
Livro The World Without Us – Alan Weisman (2007) 
 O autor viu que a manutenção nos esgotos 
de NY precisava ser feita a cada 2 anos devido ao 
avanço da vegetação – por mais inóspito que seja o 
local, a vegetação insistia em avançar e tomar de 
volta o que era seu. E que em 20 anos a cidade 
viraria uma selva e toda interferência humana 
sumiria em 200 anos. 
Fórum Econômico Mundial para 2030 previa a 
impressão de comida e órgãos, entregas feitas por 
drones, colonização de outros planetas etc. 
 
As visões sobre o futuro são discordantes e 
temos o papel de melhorar nosso mundo atual: 
• Melhorar o uso de materiais no isolamento 
acústico e térmico; 
• Construção com o menor impacto 
ambiental, reciclagem, desmontagem e 
reutilização; 
• Grande durabilidade ao ambiente que se 
destina (exemplo o rio revitalizado em Seul, 
prevendo chuvas que virão em 200 anos); 
• Menos cimento, adição de pós capazes de 
reagir ao ambiente do sistema concreto e o 
uso de microfibras de aço (ductal). 
 
Ductal 
 Como solução do concreto, o ductal é um 
concreto feito com microfibras de aço (não usando 
formas no local, apenas pré-moldados) – o concreto 
fica mais fino e possui a mesma resistência. 
 Funciona como um cobogó autoportante 
(estrutural). 
 
Madeira Densificada 
 Usada para construir edifícios (com aço) – a 
densificação é feita pelo pensamento, assim como 
é com o MDF que ao ser mais densificado se torna 
HDF (indo de 30 toneladas de densificação para 60 
toneladas). 
 
Materiais com Gradação Funcionais 
 Como por exemplo a melancia: onde é o 
mesmo material externo e interno, mas com 
resistências diferentes, mais rígido do lado de fora. 
 A otimização de recursos com organização 
de materiais de acordocom os esforços solicitados, 
funcionando como uma viga vierendell (que 
acontece em perfis). 
Material Inteligente ou Ativo 
 Material ativo é sensível, adaptativo e 
evolutivo – podendo atuar como sensor (detector), 
atuador (efetuar uma ação sobre o meio ambiente) 
ou processador (tratar, comparar, armazenar 
dados). 
 Sendo capaz de mudar propriedades físicas 
(dimensões, cor, viscosidade, condutividade 
térmica entre outros) em resposta a uma tensão 
térmica, temperatura, umidade, ruído, luz, 
eletricidade, substância química etc. 
 
Materiais Eletro/Magnoativos 
• Cristais Pizoelétricos (ativados por 
pressão); 
• Magnetoreológicos; 
• Eletroconstrutivos. 
 
Materiais com Memória de Forma 
 Dado o exemplo do aparelho dental e o 
travesseiro da NASA – que são moldados para 
retornarem a forma original com que foram feitos. 
 
Materiais Cromoativos 
 Materiais que mudam de cor de acordo com 
a variação de temperatura, luz, pressão. 
 O vidro cromoativo pode ser usado em 
fachadas para filtrar o tipo de luz que é necessário 
(deixando a luz UV para fora) – assim como janelas 
de carro, onde pode ser gerado energia, bem como 
fachadas de edificações (armazenando em baterias 
tesla). 
 
Materiais de Mudança de Fase 
 A “fase” do material muda de acordo com 
os esforços exigidos. 
 Por exemplo, a maisena diluída na água que 
ao se aplicar força em cima se torna sólido, mas ao 
aplicar pouca pressão é líquido. 
 Mais exigência das cargas, mais resistência. 
 
Materiais Autolimpantes 
 É um material hidrofóbico, que não permite 
que nada “grude”. 
 É feito um tratamento na superfície 
(qualquer uma – tecido, metal, cimento etc.) que 
não permite que a superfície absorva, aumentando 
a durabilidade. 
 
Pinturas Frias 
 Tintas com pigmentos inorgânicos 
completos ou pigmentos de óxidos metálicos 
mistos que refletem a luz infravermelha e absorvem 
radiação visível, adquirindo cor. 
 A radiação infravermelha que causa calor na 
edificação, por isso há a pintura de telhados de 
branco, para evitar a absorção.

Mais conteúdos dessa disciplina