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Decadência e Transformação do Império Romano

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O Império do Ocidente estava em decadência, quando em 476 foi tomado pelos bárbaros, que
destituíram o último imperador (Rômulo Augústulo).
Consequentemente, as regiões se isolaram e cada uma teve um desenvolvimento próprio;
formaram-se, então, numerosos reinos bárbaros (franco, suevo, visigótico) que se desenvolveram
durante toda a Idade Média e, a partir do século IX, transformaram-se, cada um com sua história e
romanço, nos países europeus da Época Moderna.
ROMANÇO
Termo derivado do latim medieval romancium para designar qualquer língua
românica, em contraste com o latim. Assim, usa-se romanço como um coletivo
para o conjunto das línguas românicas ou, parcialmente, para uma dessas
línguas. Mas aplica-se de preferência o termo para designar a fase �nal do latim
vulgar, depois do século III d.C., quando já contrasta com o latim clássico em
virtude de profundas inovações e se diferencia de região para região na România,
como fase preliminar das línguas românicas; daí falar-se em romanço ibérico e,
mais particularmente, romanço português, que se situa entre o século v e o
século IX.
Do conceito de romanço como coletivo para línguas românicas chegou-se
ao termo Proto-Romanço, para designar os traços fonológicos, morfológicos e
sintáticos latinos que explicam os traços correspondentes nas línguas
românicas. É um termo criado estritamente dentro do comparatismo das línguas
românicas, ou gramática comparativa românica; distingue-se do conceito de
latim vulgar por ser uma dedução teórica do método comparativo e só abranger o
que se pode reconstruir pela comparação das formas e fonemas românicos.
Os fatos do latim vulgar que não apresentam re�exo nas línguas românicas
não entram na con�guração do proto-romanço; em compensação, entram nele
fatos do latim clássico, opostos aos do latim vulgar, documentado, mas que se
prolongaram em língua românica pela corrente erudita.
(MATTOSO CÂMARA, Joaquim. Dicionário de Linguística e Gramática. Petrópolis, Vozes, 1978, pp.
210-211)
O Império Romano do Oriente, entretanto, teve uma política mais de estabilização do que de
expansão e, embora ameaçado desde o século VI pelas invasões eslavas, conseguiu sobreviver como
unidade política até 1453, quando o Islamismo alcançou seus territórios, e os turcos, liderados por
Maomé II, destruíram as muralhas que protegiam Constantinopla.
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