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Educação Ambiental e Gestão

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Educação Ambiental
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem será discutida a educação ambiental por meio da qual podem 
ocorrer as mudanças do modo como o homem se relaciona com o meio. Você conhecerá ainda os 
eventos onde foram discutidos os princípios da educação, assim como os principais conceitos 
relacionados ao tema. A educação ambiental pode ser aplicada nas atividades de profissionais da 
gestão ambiental, como será discutido ao longo desta unidade. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os principais eventos e conceitos relacionados à educação ambiental.•
Descrever o que prevê a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).•
Relacionar educação ambiental e gestão ambiental.•
Infográfico
A educação ambiental busca a mudança de posicionamento do homem frente aos problemas da 
atualidade.
 
Conteúdo do livro
A educação ambiental é um processo de ensino, de divulgação e troca de informações e de 
sensibilização das pessoas acerca das questões ambientais. Está, portanto, relacionada com a 
gestão ambiental, que visa a buscar maneiras de utilizar os recursos naturais de forma mais 
sustentável, implementando medidas para mitigar os passivos ambientais.
Neste capítulo, você vai entender do que se trata educação ambiental e gestão ambiental. 
Especificamente, será destacada a importância da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) 
para nortear a educação ambiental em território brasileiro.
Boa leitura.
GESTÃO 
AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Definir os principais eventos e conceitos relacionados à educação ambiental.
 > Descrever o que prevê a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).
 > Relacionar educação ambiental e gestão ambiental.
Introdução
A educação e a gestão ambiental estão inter-relacionadas. A educação ambiental 
visa a ensinar e instruir a população sobre a importância do ambiente e os motivos 
por que devemos fazer uso sustentável dos recursos naturais. Já a gestão ambiental 
visa a buscar maneiras de utilizar os recursos naturais de forma mais sustentável, 
implementando medidas para mitigar os passivos ambientais. 
Neste capítulo, você vai entender do que se trata educação ambiental e gestão 
ambiental. Especificamente, será destacada a importância da Política Nacional 
de Educação Ambiental (PNEA) para nortear a educação ambiental em território 
brasileiro.
Trajetória da educação ambiental
Até a década de 1960, existiam poucas legislações dedicadas, inclusive em 
nível mundial, à preservação ambiental. Por consequência, a sociedade não 
estava preocupada com as questões ambientais, sobretudo as organizações, 
que focavam apenas no ganho econômico (Schwanke, 2013). 
Segundo Philippi Júnior e Pelicioni (2014), a educação ambiental começou 
a chamar a atenção da sociedade apenas partir da publicação, em 1962, do 
livro Primavera silenciosa, da bióloga estadunidense Rachel Carson. Esse 
Educação ambiental
Ronei Tiago Stein
livro foi precursor da preocupação com os efeitos danosos de inúmeras ações 
humanas sobre o ambiente, como, por exemplo, o uso de agrotóxicos. Junto 
com as definições sobre educação ambiental, foram estabelecidas agendas 
e políticas públicas para nortear sua aplicação. 
A partir da década de 1960, portanto, os estudos das questões ambientais 
começaram a ganhar força. Entre eles, estavam aqueles voltados às alterações 
ambientais causadas pelas ações antrópicas, como o aquecimento global, o 
derretimento das geleiras, os buracos na camada de ozônio e o aumento do 
índice de poluição atmosférica (Philippi Júnior; Pelicioni, 2014). Especialistas 
e estudiosos começaram, então, a relacionar o desmatamento, as queimadas, 
a emissão de gases atmosféricos e a geração de resíduos sólidos com as 
alterações ambientais ao redor de todo o planeta, e cada vez mais os países 
começaram a investir em legislações no intuito de preservar o ambiente 
(Sato et al., 2005). 
Conforme Sato et al. (2005), as mudanças nas empresas ocorreram mesmo 
a partir da década de 1980, década que representou um marco no que se refere 
à gestão ambiental. Também na década de 1980 surgiu a norma ISO 14000, 
que, atualmente, é composta por um grupo de 28 normas, apresentando os 
caminhos, as direções e os objetivos que um sistema de gestão ambiental 
(SGA) deve seguir. 
A demanda por uma abordagem sistêmica da gestão ambiental de 
organizações e produtos, visando a uniformizar ações abrangentes 
para proteger o meio ambiente, com conceitos e procedimentos universalizados 
para que uma organização se certifique ambientalmente, cumprindo um mesmo 
padrão de exigências válido no âmbito internacional, levou à criação da série 
ISO 14000 pela International Organization for Standardization (ISO). 
A série de normas ISO 14000, de caráter voluntário, procura estimular o 
desenvolvimento de alternativas efetivas e abrangentes para a gestão ambiental 
sem impor padrões de desempenho ambiental, os quais devem ser estabelecidos 
pela própria organização em função de suas necessidades e possibilidades. 
Essa série pode ser aplicada tanto às atividades do setor industrial quanto 
às atividades dos segmentos de extrativismo, agroindustrial, comercial, de 
prestação de serviços e governamentais. Os objetivos decorrentes da série de 
normas ISO 14000 possibilitam a certificação tanto das organizações quanto 
de seus produtos e serviços (Seiffert, 2014).
Veja, no Quadro 1, um pequeno resumo de como ocorreu a evolução das 
questões ambientais e a gestão ambiental empresarial.
Educação ambiental2
Quadro 1. Evolução das questões ambientais e a gestão empresarial
Década Postura empresarial
Até a década de 
1970
O paradigma imperante era dispersar os poluentes 
produzidos em virtude do menor avanço tecnológico, 
do menor contingente populacional e de um padrão de 
consumo menos sofisticado. Isso residia simplesmente 
em lançar os poluentes o mais longe possível da 
fonte geradora, evitando, assim, problemas às partes 
interessadas.
Décadas de 1970 
e 1980
Utilização de sistemas de tratamento e controle ambiental 
de fim de tubo. O maior avanço tecnológico acarretou um 
padrão de consumo mais exigente e esbanjador, aliado 
à elevação do contingente populacional do planeta. Na 
década de 1980, no cenário mundial, ocorreram grandes 
acidentes ambientais, bem como a criação dos partidos 
verdes.
Década de 1990 Postura proativa. O processo de prevenção da poluição 
ganhou maior ênfase, levando ao investimento em 
produção mais limpa e buscando minimizar o uso de 
matérias-primas nos processos. A poluição passa a ser 
sinônimo de um desperdício que a organização não pode se 
dar ao luxo de manter.
A partir dos 
anos 2000
O conceito ambiental se integrou fortemente com as 
questões de saúde e segurança, estabelecendo os 
princípios da responsabilidade social, ou seja, empresas 
decidem, em uma base voluntária, contribuir para uma 
sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. 
Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas 
também passa a ser norteada pelos outros detentores 
de interesses, como os trabalhadores, as comunidades 
locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades 
públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. A partir 
do gerenciamento integrado (saúde, segurança e meio 
ambiente), as empresas buscam a certificação ambiental 
por meio da implementação dos SGAs, de auditorias 
ambientais e de avaliações do ciclo de vida do produto 
(preocupação desde a concepção até o final da sua vida 
útil), visando a atingir o crescimento sustentável.
Fonte: Adaptado de Schwanke (2013).
Conforme Mulato, Santos e Oliveira (2021), no Brasil, a gestão ambiental 
ganhou propulsão na década de 1990, sobretudo pela promulgação da Lei 
nº 9.795, em 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação 
Educação ambiental 3
Ambiental (PNEA). Inicialmente, apenas grandes empresas e multinacionais 
começaram a implantar sistemas de gestão ambiental. Porém,com o passar 
do tempo, a gestão começou a ser incorporada por médias e pequenas em-
presas, dos mais diferentes setores/áreas. 
Em resumo, a evolução das legislações ambientais em território nacional 
segue a linha temporal apresentada no Quadro 2.
Quadro 2. Evolução das legislações ambientais no Brasil
Ano Eventos
1934 São sancionados o Código Florestal (Decreto nº 23.793, de 23 de 
janeiro) e o Código de Águas (Decreto nº 24.643, de 10 de julho).
1964 É promulgada a Lei nº 4.504, de 30 de novembro, que dispõe 
sobre o Estatuto da Terra, regulando os direitos e as obrigações 
concernentes aos bens imóveis rurais para os fins de execução da 
Reforma Agrária e a promoção da Política Agrícola.
1965 Passa a vigorar uma nova versão do Código Florestal (Lei nº 4.771, 
de 15 de setembro), estabelecendo, entre outros, a proteção das 
áreas de preservação permanente (APP).
1967 São instituídos os Códigos de Caça, Pesca e Mineração, bem como a 
Lei de Proteção à Fauna (Lei nº 5.197, de 3 de janeiro).
1975 Por meio do Decreto-Lei nº 1.413, de 31 de julho, inicia-se o controle 
da poluição provocada por atividades industriais.
1977 É promulgada a Lei nº 6.453, de 17 de outubro, que dispõe sobre a 
responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade 
criminal por atos relacionados com atividades nucleares.
1981 É sancionada a Lei nº 6.938, de 31 de agosto, que estabelece a 
Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), seus fins e mecanismos 
de formulação e aplicação.
1985 É promulgada a Lei nº 7.347, de 24 de julho, que disciplina a ação 
civil pública como instrumento processual específico para a defesa 
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
1988 É publicada nova Constituição Federal, a primeira a dedicar capítulo 
específico ao meio ambiente.
1991 O Brasil passa a ter uma Lei de Política Agrícola (Lei nº 8.174, de 
30 de janeiro), que contém um capítulo inteiro sobre a proteção 
ambiental.
(Continua)
Educação ambiental4
Ano Eventos
1998 É publicada a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro, que dispõe sobre 
crimes ambientais, prevendo sanções penais e administrativas para 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
1999 É publicada a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a 
educação ambiental, institui a PNEA e dá outras providências.
2000 Surge a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da 
Natureza (Lei nº 9.985, de 18 de julho), que estabelece critérios 
e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de 
conservação.
2001 É sancionado o Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257, de 10 de julho), 
que estabelece normas de ordem pública e interesse social que 
regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da 
segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio 
ambiental.
2006 O Congresso Nacional aprova a Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428, 
de 22 de dezembro), que dispõe sobre a utilização e proteção da 
vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.
2008 É expedido o Decreto 6.514, de 22 de julho, dispondo sobre infrações 
e sanções administrativas ao meio ambiente.
2010 É criada a Lei nº 12.305, de 2 de agosto, que institui a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e dispõe sobre seus princípios, 
objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à 
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos 
os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
2012 É promulgado um novo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de 
maio) e expedido o Decreto nº 7.830, de 17 de outubro, o qual dispõe 
sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SISCAR) e o Cadastro 
Ambiental Rural (CAR).
2014 É expedido o Decreto nº 8.235, de 5 de maio, que estabelece 
normas gerais e complementares aos Programas de Regularização 
Ambiental (PRA) e institui o Programa Mais Ambiente Brasil.
Entre todos os dispositivos apresentados no Quadro 2, destaca-se a Lei 
nº 9.795/1999, mais conhecida como PNEA. Por sua importância, a PNEA será 
mais bem explorada em seção própria a seguir. 
Em suma, pode-se dizer que a educação ambiental promove o entendi-
mento de que o espaço geográfico é formado tanto pelos elementos do meio 
(Continuação)
Educação ambiental 5
ambiente quanto pelas transformações do ser humano sobre ele. Ao mesmo 
tempo, os problemas ambientais e o uso dos recursos atingem todo o conjunto 
da sociedade. Para interpretar e compreender as dinâmicas do meio ambiente, 
é preciso considerar as percepções sobre natureza nas diferentes sociedades, 
além de como o uso dos recursos finitos pode ser feito de forma sustentável.
A Política Nacional de Educação Ambiental
Como você viu na seção anterior, qualquer instituição de ensino em território 
nacional, independentemente do nível de ensino em que atua, deverá consi-
derar a educação ambiental um componente essencial e permanente de seus 
programas educacionais. Isso porque, conforme previsto na PNEA, o acesso 
à educação ambiental é um direito de todos e, como tal, deve ser atendido 
por diferentes agentes, conforme especifica a referida lei (Barbieri; Silva, 
2012). Assim, justifica-se a importância de se estar familiarizado com a Lei nº 
9.795/1999, a qual, como já mencionado, dispõe sobre a educação ambiental, 
institui a PNEA e dá outras providências (Brasil, 1999). 
A PNEA representa, como se pode depreender do histórico apresentado 
anteriormente neste capítulo, o resultado de uma longa série de lutas dentro 
do Estado e da sociedade para expressar uma concepção de ambiente e so-
ciedade de acordo com o momento histórico da produção do texto legal. Um 
de seus principais avanços refere-se ao amplo acesso à educação ambiental, 
que é, pelo dispositivo, garantida a todos, cabendo (Brasil, 1999, art. 3º):
I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir 
políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação 
ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conser-
vação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada 
aos programas educacionais que desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, pro-
mover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, 
recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente 
na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e 
incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover 
programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao 
controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões 
do processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, 
atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para 
a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.
Educação ambiental6
Esse acesso é reforçado pelos objetivos da educação ambiental previstos 
pela lei e listados a seguir (Brasil, 1999).
 � Desenvolver uma compreensão integrada do meio ambiente em suas 
múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicoló-
gicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos.
 � Garantir a democratização das informações ambientais.
 � Estimular e fortalecer uma consciência crítica sobre a problemática 
ambiental e social.
 � Incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsá-
vel, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a 
defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício 
da cidadania.
 � Estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis 
micro e macrorregionais, com vistas à construçãode uma sociedade 
ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, 
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade 
e sustentabilidade.
 � Fomentar e fortalecer a integração com a ciência e a tecnologia.
 � Fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade 
como fundamentos para o futuro da humanidade.
Veja que, como um de seus objetivos estratégicos, a PNEA estabelece 
o incentivo à participação individual e coletiva permanente e responsável 
voltada à preservação do equilíbrio do meio ambiente. Para isso, parte do 
pressuposto de que a defesa da qualidade ambiental é um valor inseparável 
do exercício da cidadania, defendendo a construção de uma cultura da partici-
pação qualificada por meio do diálogo. Ela também almeja favorecer o acesso 
da sociedade por definir os conceitos relacionados à educação ambiental. 
Conforme a PNEA, o termo educação ambiental engloba os processos 
por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores 
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltados para a 
conservação do meio ambiente. Trata-se, portanto, de um componente essen-
cial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma 
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo formal 
ou não formal (Brasil, 1999). Ou seja, as instituições de ensino devem adequar 
seus currículos para atender, em cada nível, às duas formas preconizadas pela 
lei (Barbieri; Silva, 2012).
Educação ambiental 7
A educação permanente também é uma exigência no âmbito dos debates 
em torno da educação ambiental pelo fato de que as próprias ações sobre a 
realidade trazem à tona novas demandas em termos de compreensão das rela-
ções socioambientais. Essa necessidade de constante busca do conhecimento 
para melhor atuar sobre a realidade também se encontra expressa na Lei nº 
9.795/1999 em um dos princípios básicos da educação ambiental: a garantia 
da continuidade e permanência do processo educativo e sua permanente 
avaliação crítica do processo. Especificamente, o art. 8º da referida lei cita 
que as atividades vinculadas à PNEA devem ser desenvolvidas na educação em 
geral e na educação escolar por meio das seguintes linhas (Brasil, 1999, art. 8º):
I - capacitação de recursos humanos;
II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações;
III - produção e divulgação de material educativo;
IV - acompanhamento e avaliação.
Além disso, o combate à visão unilateral e unidisciplinar de ambiente 
é um dos principais avanços alcançados pela referida política, tendo sido 
inscrito como um dos objetivos da educação ambiental na Lei nº 9.795/1999 
buscar “o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente 
em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, 
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e 
éticos” (Brasil, 1999, art. 5º).
Assim, visando a atender a PNEA, existem diferentes ações/legislação e 
políticas que buscam educar e alertar a população sobre as questões am-
bientais, como (Ibrahin, 2014):
 � a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);
 � a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA);
 � a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH);
 � a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). 
Por fim, vale destacar o componente da revelação e problematização dos 
conflitos socioambientais abarcado pela PNEA. Rachel Carson (2010) mostra 
como um diagnóstico bem instrumentalizado científica e tecnologicamente 
permite a compreensão da real dimensão e impacto do problema, deixando de 
ser mera retórica ambientalista para se tornar um discurso muito bem emba-
Educação ambiental8
sado e minucioso. De fato, são os conflitos socioambientais, sua compreensão 
e resolução que efetivamente viabilizam um processo de educação ambiental 
em que se construam valores, atitudes, habilidades e competências durante 
o curso da busca da solução e cuja formação do sujeito no processo em si 
contribua para encontrar e implementar essa solução. Ou seja, a solução do 
conflito socioambiental e o processo formativo de educação ambiental estão 
intimamente associados, um sendo ingrediente para a obtenção do outro.
Nesta seção, você viu que a PNEA se trata de um importantíssimo dis-
positivo para a educação ambiental, sobretudo por prever amplo acesso à 
educação ambiental, incentivar a participação individual e coletiva perma-
nente e responsável voltada à preservação do equilíbrio do meio ambiente, 
combater a visão unilateral e unidisciplinar de ambiente, e incitar a revelação 
e problematização dos conflitos socioambientais. 
A seguir, você verá de que forma educação ambiental e gestão ambiental 
estão inter-relacionadas.
Educação ambiental e gestão ambiental
Segundo Rosa, Fraceto e Moschini-Carlos (2012), existe certa confusão a res-
peito do significado do termo “gestão ambiental”, reforçada pelas diversas 
definições que muitos autores lhe têm atribuído. Grosso modo, a gestão 
ambiental consiste na análise e tomada de decisões relativas às diferentes 
variáveis ambientais de um sistema/empresa no intuito de escolher as me-
lhores opções e encontrar as melhores soluções para diminuir os impactos 
ambientais. Simplificando, a gestão ambiental busca avaliar os impactos 
ambientais negativos que as atividades de uma organização ocasionam. 
Segundo Dias (2017, p. 107), a gestão ambiental é “o principal instrumento 
para se obter um desenvolvimento industrial sustentável” e seu processo 
nas empresas “está profundamente vinculado a normas que são elaboradas 
pelas instituições públicas (prefeituras, governos estaduais e federal)”. Essas 
normas, segundo o autor, “estabelecem os limites aceitáveis de emissão de 
substâncias poluentes, definem em que condições serão despojados os resí-
duos, proíbem a utilização de substâncias tóxicas, definem a quantidade de 
água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser lançado, etc.”. Em 
última análise, a gestão ambiental visa a realizar um melhor aproveitamento 
dos recursos no setor produtivo, principalmente dos não renováveis. 
Educação ambiental 9
Segundo Almeida (2007), os recursos podem ser divididos nas se-
guintes duas categorias.
1) Recursos naturais renováveis: após um determinado tempo, graças ao ci-
clo natural, acabam ficando disponíveis novamente, ou seja, acabam se 
renovando. Dessa forma, esses recursos são considerados inesgotáveis ou 
podem ser repostos em um pequeno ou médio período. Exemplos incluem 
solo, água, ar, vento, etc.
2) Recursos naturais não renováveis: uma vez aproveitados, infelizmente não 
podem mais ser reutilizados. Exemplos são os combustíveis fósseis, como 
petróleo, gás natural e carvão.
Para cumprir seu objetivo, a gestão ambiental está relacionada a diferentes 
iniciativas, podendo ser aplicada em diferentes tipos de empresas (indiferente-
mente do ramo de atuação ou do porte), a depender dos problemas ambientais 
que elas ocasionam. Segundo Barbieri (2004), qualquer proposta de gestão 
ambiental inclui, no mínimo, as quatro dimensões apresentadas no Quadro 3.
Quadro 3. Dimensão de uma proposta de gestão ambiental
Dimensão Descrição
Espacial Concerne à área na qual se espera que as ações de gestão 
tenham eficácia.
Temática Delimita as questões ambientais às quais as ações se 
destinam.
Institucional Relaciona-se aos agentes que tomaram as iniciativas de 
gestão.
Filosófica Trata da visão de mundo e da relação entre o ser humano e a 
natureza.
Fonte: Adaptado de Barbieri (2004).
Por consequência de seus objetivos, a gestão ambiental acaba por deter-
minar a política ambiental da empresa, que culmina na criação de um sistema 
de gestão ambiental (SGA) (Shigunov Neto; Campos; Shigunov, 2021). Dessa 
forma, definir uma política ambiental é o ponto de partida para implantar a 
gestão ambiental.
Educação ambiental10
A política ambiental consiste em uma declaração da organização, 
expondo suas intenções e princípios em relaçãoa seu desempenho 
ambiental global, que provê uma estrutura para a ação e definição de seus obje-
tivos e metas ambientais. Portanto, a política ambiental define um senso geral de 
orientação e fixa os princípios de ação para a organização (ABNT, 2015). Já o SGA é 
a parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver 
e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais.
Mas qual seria, afinal, a relação entre gestão ambiental e educação 
ambiental?
No setor produtivo, a educação ambiental emerge da confluência entre 
meio ambiente, educação e trabalho. A norma ISO 14001 (International Or-
ganization for Standardization), em seu texto introdutório, diz que a gestão 
ambiental abrange uma vasta gama de questões, incluindo aquelas com 
implicações estratégicas e competitivas (ABNT, 2015). Ela engloba, então, como 
parte da função gerencial total, todos os setores na organização necessários 
ao planejamento, à execução, à revisão e ao desenvolvimento de uma política 
ambiental. Ou seja, a gestão ambiental consiste em um espaço que exige e 
ao mesmo tempo propicia condições para o desenvolvimento de processos 
educativos ambientais. Esses processos estão condicionados aos espaços nos 
quais é desenvolvida a gestão ambiental, sejam públicos (poder público), sejam 
no âmbito da gestão ambiental privada (setor produtivo) (Schwanke, 2013).
Um exemplo da integração da educação ambiental no contexto do 
sistema produtivo é a área de segurança e saúde dos trabalhadores. 
Esse é um espaço muito importante para ações de educação ambiental, já que 
os impactos nos trabalhadores repercutirão no meio ambiente circundante, ao 
mesmo tempo que um ambiente contaminado afetará os trabalhadores. Ambas 
as áreas têm muitos pontos em comum, uma vez que se preocupam com o 
indivíduo de forma integral (condições de trabalho e de vida). Dessa forma, têm 
sido a principal porta de entrada para a implantação da educação ambiental 
nos sistemas produtivos em geral (Schwanke, 2013).
Nesse contexto, destaca-se o objetivo maior da gestão ambiental: a busca 
permanente pela melhoria contínua da qualidade ambiental dos serviços, 
dos produtos e do ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou 
privada, independentemente do porte (Schwanke, 2013). 
Educação ambiental 11
Referências
ABNT. ABNT NBR ISO 14.001:2015: sistemas de gestão ambiental: requisitos com orien-
tações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ALMEIDA, D. H. C. Mudanças climáticas: premissas e situação futura. São Paulo: LCTE, 
2007.
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São 
Paulo: Saraiva, 2004.
BARBIERI, J. C.; SILVA, D. Educação ambiental: na formação do administrador. São Paulo: 
Cengage Learning, 2012. 
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui 
a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1999. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l9795.htm. Acesso em: 30 ago. 2023.
CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2017.
IBRAHIN, F. I. D. Educação ambiental: estudos dos problemas, ações e instrumentos 
para o desenvolvimento da sociedade. São Paulo: Érica, 2014.
MULATO, I. P.; SANTOS, R. M.; OLIVEIRA, G. V. Educação ambiental e o enfoque ciência, 
tecnologia, sociedade e ambiente. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2021.
PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONI, M. C. F. (ed.). Educação ambiental e sustentabilidade. 
Barueri: Manole, 2014.
ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. Meio ambiente e sustentabilidade. 
Porto Alegre: Bookman, 2012. 
SATO, M. et al. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SCHWANKE, C. Ambiente: tecnologias. Porto Alegre: Bookman, 2013. (Tekne).
SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação am-
biental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da gestão ambiental. 
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2021.
Leituras recomendadas
ABNT. ABNT NBR 10.004:2004: resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ABNT. ABNT NBR ISO 14.040:2009: gestão ambiental: avaliação do ciclo de vida: princípios 
e estrutura. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
BARBOSA, R. P.; IBRAHIN, F. I. D. Resíduos sólidos: impactos, manejo e gestão ambiental. 
São Paulo: Érica, 2014.
BATALHA, M. O. (org.). Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Educação ambiental12
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos 
Hídricos [...]. Brasília, DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: https://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm. Acesso em: 30 ago. 2023.
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá 
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1998. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm. Acesso em: 30 ago. 2023.
BRASIL. Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mu-
dança do Clima - PNMC e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 
2009. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/
l12187.htm. Acesso em: 30 ago. 2023.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos [...]. Brasília, DF: Presidência da República, 2010. Disponível em: https://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 30 ago. 2023.
EMBRAPA. Programas de governo. Embrapa, 2023. Disponível em: https://www.embrapa.
br/programas-de-governo. Acessado em: 30 ago. 2023.
FORNO, M. A. R. (org.). Fundamentos em gestão ambiental. Porto Alegre: UFRGS, 2017. 
PEREIRA, L. F.; BARBOSA JÚNIOR, M. R. Direito aplicado ao agronegócio. Porto Alegre: 
SAGAH, 2018.
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Educação ambiental 13
Dica do professor
Assistindo ao vídeo a seguir, vamos conhecer os princípios da educação ambiental e como essa 
questão foi discutida no mundo e no Brasil.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/d51fd4312cc956e626d5d8ad87b4277c
Exercícios
1) A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n. 9795/1999) define os princípios básicos 
que devem ser adotados para a educação ambiental. Na sequência são apresentadas cinco 
sentenças sobre os princípios dessa lei, mas uma delas não está correta. Indique a sentença 
INCORRETA.
A) O meio ambiente deve ser considerado somente como meio natural e com enfoque da 
sustentabilidade.
B) A educação ambiental deve realizar uma avaliação crítica do processo educativo.
C) A diversidade individual e cultural deve ser respeitada.
D) A educação ambiental deve ser conduzida de forma inter, multi e transdisciplinar.
E) A educação ambiental é um processo contínuo e permanente.
2) Leia as afirmativas: 
 
I. A educação ambiental pode ser formal e não formal. 
II. A educação formal deve estar presente do ensino fundamental ao médio. 
III. A educação formal deve abranger todas as modalidades de ensino, como educação de 
jovens e adultos e educação especial. 
IV. A sensibilização da coletividade pode ser alcançada somente com a educação formal. 
 
Indique a alternativaINCORRETA.
A) Somente a afirmativa III.
B) As afirmativas II e III.
C) As afirmativas I e IV.
D) Somente a afirmativa I.
E) As afirmativas II e IV.
3) 
Sobre o conceito de educação ambiental definido na Política Nacional de Educação 
Ambiental, é CORRETO afirmar:
A) Os processos visam somente à mudança de conduta dos indivíduos.
B) A construção de valores voltados à conservação da natureza é um objetivo da educação 
ambiental.
C) A mudança de valores provocada pela educação ambiental se limita à melhoria da qualidade 
de vida.
D) Os valores sociais modificam nossas atitudes somente com relação à conservação do meio 
ambiente.
E) A construção de novos valores é uma meta da educação ambiental para a conservação do 
ambiente, mas não garante a melhoria da qualidade de vida.
4) Considerando o histórico da educação ambiental, é INCORRETO afirmar: 
A) Em resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo (1972), foi realizado o Encontro 
Internacional em Educação Ambiental, promovido pela Unesco em Belgrado (1975).
B) O ano de 1981 foi importante para a educação ambiental no Brasil com a publicação do 
documento “Projeto de informações sobre educação ambiental” e a criação da Política 
Nacional de Meio Ambiente.
C) A Primeira Conferência sobre Educação Ambiental, que ocorreu na Geórgia em 1977, não 
teve representatividade para a evolução dessa temática.
D) Na Rio 92 foi enfatizado o respeito a todas as formas de vida.
E) A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável ocorreu entre 2005 e 2014.
5) Considerando os conceitos estudados nesta Unidade de Aprendizagem, assinale a afirmativa 
que NÃO corresponde às conexões entre a gestão ambiental e a educação ambiental.
A) Essa conexão é um processo social que gera interação entre diferentes atores sociais.
B) O processo de articular agentes sociais e ações participativas.
C) Os instrumentos de ação educativa e social que determinam a transformação das estruturas 
sociais, visando à construção de valores e conceitos.
D) As conexões podem ser desenvolvidas de forma pública e privada.
E) Os conceitos ecopedagógicos não estão relacionados com os conceitos pedagógicos da 
educação ambiental.

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