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1.3 Funções de Linguagem Função Emotiva ou Expressiva: Focada em transmitir sentimentos e opiniões do emissor. Função referencial: Centrada no conteúdo, sem opiniões pessoais, informação objetiva. É qualquer informação que seja passada para frente da forma que é, se alteração de ponto de vista. Ex: passar o endereço, nome de uma rua etc... Função conativa ou apelativa: Visa te convencer sobre algo. Não necessariamente usando algo verdadeiro. Geralmente acompanhada verbos no imperativo "compre, doe, faça, mude". Ex: propaganda, discurso político, fake news. Função Fática: Começar e terminar uma conversa. Dentro dessa conversa pode-se estar usando outras funções de linguagem. Ex: em uma redação se usa introdução (abertura do canal de comunicação), desenvolvimento (manutenção do canal de comunicação) e conclusão (encerramento do canal de comunicação) Função metalinguistica: consiste em usar a linguagem, a língua, para falar dela mesma, tornando-se seu próprio referente. Os dicionários e os textos que estudam e interpretam outros textos são exemplos do emprego da linguagem com essa função. Função Poética: É o tipo textual que visa mostrar formas de visões diferentes sobre o mesmo assunto. objetiva expressar sentimentos, descrições, visões de mundo, em textos que exploram a sonoridade, o ritmo, ou seja, novas possibilidades de combinação dos signos linguísticos. Predomina em textos literários, publicitários e em letras de música. Ex: crítica sobre um filme, cada crítico vai dá um ponto de vista diferente sobre o mesmo filme. 1.4 Elementos da Língua Portuguesa A fonética que estuda os sons da fala. A morfologia estuda a forma das palavras, ou seja, a representação gráfica, o vocábulo. A semântica preocupa-se não só com a representação gráfica do vocábulo, mas com seu significado. Portanto, é um campo da gramática que estuda a palavra, não apenas o vocábulo. A sintaxe é o campo da gramática que estuda a unidade linguística em seu contexto oracional, ou seja, estuda os termos que compõem uma oração. A oração, em Língua Portuguesa, basicamente pode ter sujeito, terá sempre um predicado, e pode ter ou não complementos. 1.5 Interpretação e intelecção INTERPRETAR: Interpretar não é afirmar, pressupor, deduzir o que o autor/emissor quis dizer, mas estabelecer relações, levantar hipóteses e comprová-las no texto. Cabe ao receptor levantar os implícitos e pressupostos da mensagem, sempre ancorado no texto. Ã INTELECÇÃO: A intelecção é entender e compreender as reais intenções do emissor em relação à mensagem. É retirar do texto o que está explícito e claro. A exemplo, se o emissor expõe em um texto que é favorável ao aborto, na intelecção desse texto o receptor deve descrever o que está explícito, ou seja, mesmo o receptor não concordando com as ideias do autor/emissor, não se pode deduzir, ou achar que essa não era a ideia principal do texto, simplesmente porque o receptor não é favorável a tais ideias. Assim, a intelecção não admite o uso de termos como “o autor quis dizer”, mas sim de termos que demonstrem, afirmem o que realmente está explícito na mensagem/texto/ discurso.