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Na investigação de profissionais de saúde com história de exposição ocupacional a material biológico, a assertiva que contempla as "Recomendações para profilaxia de hepatite B", segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica/SVS/MS, é: A - indicar imunoglobulina anti-hepatite B (IGHAHB) e completar vacinação anti-hepatite B, se o profissional de saúde acidentado possui vacinação incompleta para hepatite B e o paciente- fonte é HBsAg positivo Criança de 8 anos encontra morcego caído no chão perto de casa. Ele pega o morcego para mostrar para sua mãe, quando é mordido na mão e o morcego escapa voando pela janela. Como deve ser feita a profilaxia para raiva neste caso? D - iniciar imediatamente o esquema com soro e cinco doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7, 14 e 28 O loxoscelismo é a forma mais frequente do aracneísmo no Brasil, em particular nas regiões sul e sudeste do país. Caracteriza-se como um problema de saúde pública por serem, em determinadas épocas do ano, motivos frequentes de consultas em unidades de saúde. Um menino de 05 anos é avaliado pelo médico com quadro de lesão sugestiva de acidente por animal peçonhento. O médico deve duvidar do diagnóstico de acidente por loxosceles quando: D - dor intensa e súbita logo após a picada Ao limpar o forro de sua casa, um homem foi mordido por um rato, que foi posteriormente morto pelo homem. Quanto à prevenção da raiva humana, o melhor a ser feito é: D - somente curativo. o risco de transmissão de raiva por roedores é baixo Homem, 68 anos, jardineiro, com dificuldade de deglutição e dor abdominal há 5 dias. Encontra-se febril, sudoreico, taquicárdico, arrítmico, trismo, rigidez de nuca, abdome em tábua, espasmos paroxísticos e lesão necrótica em mão E. A hipótese diagnóstica e a conduta são: E - tétano; penicilina cristalina IV, imunoglobulina antitetânica, benzodiazepínicos IV, desbridar lesão em mão esquerda Dentre as opções abaixo, qual marcador sorológico para hepatite B está associado, quando presente, ao desenvolvimento de imunidade: D - ANTI HBS Uma gestante, 18 anos, na 14º semana de gestação, comparece à UBS com um ferimento superficial na perna esquerda provocado por um gato de sua propriedade, vacinado com 2 doses de vacina antirrábica, e que desapareceu 5 dias após a agressão. Diante da situação, qual é a conduta CORRETA, sabendo que a gestante nunca recebeu vacinas? C - indicar 5 doses de vacina antirrábica e 3 doses de vacina dupla adulto ou Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche (Pertussis Acelular) Tipo adulto – dTpa A vacina indicada para imunodeprimidos é: A - DTP Uma criança oriunda de região rural foi trazida ao pronto atendimento apresentando sinais de acidente por animal peçonhento, ocorrido há mais de 12 horas. No tornozelo, apresentava pequeno edema não doloroso, um pouco de formigamento; as pálpebras superiores estavam semicerradas, o que a impedia de enxergar direito; queixava-se dores na nuca e desde o ocorrido estava urinando cada vez menos. Com base nesses dados, que tipo de acidente essa criança sofreu? B - picada de cobra do grupo crotálico Sobre imunização, julgue as assertivas apresentadas a seguir: I - É uma das formas de melhor relação custo-efetividade para prevenir morbidade e mortalidade por doenças infecciosas. II - A imunização de rotina, principalmente em crianças, gerou reduções de 90%, ou mais, nos casos notificados de sarampo, caxumba, poliomielite, tétano, difteria e síndrome da rubéola congênita. III - Nos adultos, as vacinas que contêm adjuvantes devem ser injetadas por via intramuscular profunda, preferencialmente no músculo deltoide. Estão corretas: D - I, II, III HIPERTENSÃO PULMONAR 2021 1-Mulher de 41 anos queixa-se de dispneia ao andar menos de 2 quarteirões no plano e ao varrer a casa, há 5 meses. Teve tromboembolismo pulmonar no puerpério há 6 meses e está em uso de apixabana desde então. Desconhece outras comorbidades e nega o uso de outros medicamentos. Ao exame, PA 120 / 76 mmHG, FR 15ipm, SpO2 93% (em ar ambiente). O exame respiratório é normal. O ictus cordis é palpado no 4o EIC na linha hemiclavicular (LHC) esquerda, possui extensão e duração normais. Palpa-se movimento na região paraesternal esquerda inferior. A segunda bulha apresenta desdobramento contínuo, mais amplo à inspiração, audível ao longo da borda paraesternal esquerda e no ápice, com hiperfonese do segundo componente. Ausculta-se sopro sistólico inicial, que abafa a primeira bulha, suave, na borda paraesternal esquerda, com acentuação inspiratória. Os achados do exame cardiovascular sugerem o diagnóstico de: C ) Hipertensão pulmonar 2-Mulher de 41 anos queixa-se de dispneia ao andar menos de 2 quarteirões no plano e ao varrer a casa, há 5 meses. Teve tromboembolismo pulmonar no puerpério há 6 meses e está em uso de apixabana desde então. Desconhece outras comorbidades e nega o uso de outros medicamentos. Ao exame, PA 120 / 76 mmHG, FR 15ipm, SpO2 93% (em ar ambiente). O exame respiratório é normal. O ictus cordis é palpado no 4o EIC na linha hemiclavicular (LHC) esquerda, possui extensão e duração normais. Palpa-se movimento na região paraesternal esquerda inferior. A segunda bulha apresenta desdobramento contínuo, mais amplo à inspiração, audível ao longo da borda paraesternal esquerda e no ápice, com hiperfonese do segundo componente. Ausculta-se sopro sistólico inicial, que abafa a primeira bulha, suave, na borda paraesternal esquerda, com acentuação inspiratória. Considerando a causa MAIS provável, a propedêutica MAIS BEM INDICADA para a pesquisa da etiologia neste caso é: B ) Cintilografia de ventilação e perfusão pulmonar INSUFICIENCIA CARDÍACA: TRC, CIRURGIA E TRANSPLANTE 2021 1- Mulher, 75 anos de idade, com cardiomiopatia dilatada evoluindo com insuficiência cardíaca congestiva, NYHA tipo funcional III, com medicação otimizada. Ecocardiograma: fração de ejeção ventricular esquerda = 28%, Holter: ritmo sinusal, FC média de 55 bpm, ausência de pausas > 2,0 s e bloqueio de ramo esquerdo com QRS = 180 ms. O tratamento mais adequado é: C ) ressincronizador cardíaco + cardiodesfibrilador implantável.