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DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO

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DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIH
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
QUESTÕES CHAVE SOBRE O TEMA
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
A guerra tem limites?
As partes tem obrigações a cumprir em um conflito?
Existem sanções aplicáveis?
Os instrumentos de Direito Humanitário preveem sanções ao seu descumprimento?
“...Se o inimigo que combate deve morrer, que tal seja por necessidade, e não por tua vontade... O vencido ou o capturado têm direito à compaixão”.
 (Santo Agostinho)
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“Quem faz injúria vil e sem razão, 
Com forças e poder em que está posto, 
Não vence, que a vitória verdadeira 
É saber ter justiça nua e inteira”. 
(Camões em Os Lusíadas, canto x, estrofe LVIII)
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Procurando entender um Conflito Armado
VÍDEO ENTENDENDO A GUERRA DA SÍRIA EM 10 MINUTOS
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CONFLITOS ARMADOS
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O conflito armado é tão antigo quanto a própria humanidade. Certas práticas sempre foram costumes durante períodos de guerra, entretanto só nos últimos 150 anos os Estados criaram normas internacionais que procuram limitar os efeitos dos conflitos armados por razões HUMANITÁRIAS. 
CONFLITOS ARMADOS
	A guerra é, intrinsecamente, um fenômeno complexo dentro do qual há interação de fatores de naturezas diversas.
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CONFLITOS ARMADOS
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A guerra na época de Sun Tzu, 500 a.C., era, de certo modo, um ritual.
“a guerra é de vital importância para o Estado; é o domínio da vida ou da morte, o caminho para a sobrevivência ou a perda do Império: é preciso manejá-la bem”.
CONFLITOS ARMADOS
	Na Idade Média, o entendimento prevalente é de que o status da guerra é natural, visto que os Príncipes sempre intitulavam seus litígios e conflitos como “justos”. 
	Guerra justa seria aquela empreendida pelo Estado na tutela de seus interesses. 
	Bastava que o príncipe quisesse guerrear, ele tinha total legitimidade e aceitação popular para tal.
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CONFLITOS ARMADOS
	Para o DIREITO INTERNACIONAL, Guerra é o conflito armado entre os seus sujeitos (Estado), havendo a exigibilidade que estes demostrem à vontade e a intenção nítida de submeter o outro (Estado) as suas aspirações e interesses.
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CONFLITOS ARMADOS
	A expressão CONFLITO ARMADO passou a ser utilizada em razão da grande dificuldade existente para a caracterização de uma guerra. 
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CONFLITOS ARMADOS
SEIS CASOS TIPO (Deyra, 2009)
Conflito Armado Internacional
Guerra de Libertação Nacional
Conflito Interno Internacionalizado
Conflito Armado Não Internacional
Tensões e Distúrbios Internos
Tempos de Paz
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Caracterização
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Definições do termo (Bouvier, 2011):
Direito Internacional Humanitário aplicável a conflitos armados
Direito Humanitário - definição elaborada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, amplamente aceita
CONCEITO
... é uma ramificação do Direito Internacional Público – aplicável em conflito armado – e é destinado a assegurar o respeito pelos seres humanos à medida que este seja compatível com os requisitos militares e a ordem pública, e atenuar os sofrimentos causados pelas hostilidades. (Roover, 117)
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O status do DIH dentro do Direito Internacional Público
O DIH é um direito autônomo (sui generis)
Um ramos do Direito Internacional Público e, enquanto tal, apresenta as características deste ramo do direito, encontrando-se nomeadamente submetido à iniciativa dos Estados e à sua boa vontade.
(Deyra, 2009)	
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
O DIH é igualmente um ramo do Direito Internacional Público e,
enquanto tal, apresenta as características deste ramo do direito,
encontrando-se nomeadamente submetido à iniciativa dos Estados
e à sua boa vontade
Enquanto divisão do Direito Internacional Público, o DIH tem fontes que se inscrevem nas fontes formais enunciadas no artigo 38.o,
n.o 1 do Estatuto do TIJ: a par das Convenções humanitárias de
1949 e de 1977, convém sublinhar o papel do costume internacional e dos princípios gerais de direito reconhecido pelas nações civilizadas, que desempenham um papel essencial de complemento e
de colmatação das lacunas ou da não aplicação do direito convencional. C
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O status do DIH dentro do Direito Internacional Público
São regras legais
É uma parte distinta de uma estrutura muito mais ampla: a das normas e princípios que regulam a coordenação e a cooperação entre os membros da comunidade internacional, ou seja, o Direito Internacional Público.
(Bouvier, 2011)	
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
O DIH é igualmente um ramo do Direito Internacional Público e,
enquanto tal, apresenta as características deste ramo do direito,
encontrando-se nomeadamente submetido à iniciativa dos Estados
e à sua boa vontade
Enquanto divisão do Direito Internacional Público, o DIH tem fontes que se inscrevem nas fontes formais enunciadas no artigo 38.o,
n.o 1 do Estatuto do TIJ: a par das Convenções humanitárias de
1949 e de 1977, convém sublinhar o papel do costume internacional e dos princípios gerais de direito reconhecido pelas nações civilizadas, que desempenham um papel essencial de complemento e
de colmatação das lacunas ou da não aplicação do direito convencional. C
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FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
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VIDEO DIH – CICV – ATÉ A GUERRA TEM LIMITES
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FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
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São as mesmas do Direito Internacional Público. Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça:
Convenções Internacionais (acordos, tratados, protocolos)
Costume Internacional
O princípios gerais do direito
Decisões judiciárias
POSIÇÃO DENTRO DO DIREITO INTERNACIONAL (Bouvier, 2011)	
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Direito Consuetudinário
	Importante nos conflitos armados atuais porque preenche vazios jurídicos deixados por tratados tanto em conflitos internacionais como em conflitos não internacionais, fortalecendo assim a proteção oferecida às vítimas. 
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Tratados
	O Direito Internacional Humanitário (DIH) tem como base um grande número de tratados, em particular as Convenções de Genebra de 1949 e seus Protocolos Adicionais, além de uma série de outras convenções e protocolos que abordam aspectos específicos do Direito dos Conflitos Armados. 
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Categorias do DIH
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O Direito Internacional Humanitário é dividido em duas categorias: 
O Direito de Genebra.
O Direito de Haia.
O Direito de Genebra 
	O objeto do Direito de Genebra é salvaguardar as vítimas de situações de conflito armado - os membros das forças armadas que estejam fora de ação , sejam eles feridos, doentes, náufragos ou prisioneiros de guerra, bem como a população civil e geralmente todas as pessoas que não participam ou não estão mais participando nas hostilidades. 
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ORIGEM
	Uma conferência que aconteceu em Genebra, em 1864, sobre o destino dos soldados feridos no campo de batalha, e a outra em São Petersburgo, em 1868, com o intuito de proibir o emprego de projéteis explosivos com menos de 400 gramas de peso,foram os pontos de partida da codificação do direito de guerra em tempos modernos
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FONTES
	As quatro Convenções de Genebra de 12 de Agosto de 1949 constituem o conjunto dessas normas de proteção.
	As convenções foram ampliadas e suplementadas pela adoção dos dois Protocolos Adicionais de 10 de junho de 1977 (o Primeiro Protocolo relativo a conflitos armados internacionais, e o Segundo Protocolo relativo a conflitos armados não internacionais)
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FONTES
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Convenção I
Convenção de Genebra para Melhorar a Situação dos Feridos e Doentes das Forças Armadas em Campanha.
Convenção II
Convenção de Genebra para melhorar a Situação dos Feridos, Doentes e Náufragos das Forças Armadas no Mar, de 12 de Agosto de 1949. 
FONTES
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Convenção III
Convenção de Genebra Relativa ao Tratamento dos Prisioneiros de Guerra de 12 de Agosto de 1949.
Convenção IV
Convenção de Genebra Relativa à Proteção das Pessoas Civis em Tempo de Guerra, de 12 de Agosto de 1949
FONTES
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Protocolo I 
Adicional às Convenções de Genebra de 12 de Agosto de 1949 relativo à Proteção das Vítimas dos Conflitos Armados Internacionais 
Protocolo II 
Adicional às Convenções de Genebra de 12 de Agosto de 1949 relativo à Proteção das Vítimas dos Conflitos Armados Não Internacionais 
FONTES
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Convenção de Haia sobre a Proteção de Bens Culturais no Caso de Conflito Armado, de 1954, 
Convenção sobre Certas Armas Convencionais, de 1980, 
Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoal e sua Destruição, de 1997, 
Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI), de 1998.
DIREITO DE HAIA
	O “Direito de Haia” determina os direitos e deveres das partes beligerantes na conduta de operações militares, e limita os meios de infligir dano ao inimigo. 
	Estas normas estão contidas nas Convenções de Haia de 1899, revistas em 1907 e, desde 1977, nos Protocolos adicionais às Convenções de Genebra bem como nos vários tratados proibindo ou regulando o emprego de armamentos.
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DIREITO DE HAIA
	O direito de Haia preocupa-se mais com a regulamentação dos métodos e meios de combate, e concentra-se na condução das operações militares. 
	É, portanto, de interesse fundamental ao comandante militar em terra, mar e ar.
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DIREITO DE HAIA
	A essência do direito de guerra pode ser resumida em três frases: 
	1. atacar somente alvos militares; 
	2. poupar pessoas e objetos sujeitos à proteção que não contribuam para o esforço militar; 
	3. não usar mais força do que o necessário para cumprir sua missão militar. 
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APLICAÇÃO DO DIH
	Direito Internacional dos Conflitos Armados são aplicáveis tanto aos conflitos armados internacionais como não-internacionais. 
	Para aplicar essas normas não há necessidade de estabelecer que um conflito é internacional ou não-internacional, uma vez que elas se aplicam a qualquer conflito armado.
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Tensões e distúrbios internos
	O artigo 1º, parágrafo 2 do Protocolo II adicional às Convenções de Genebra de 1949 menciona as “situações de tensões e distúrbios internos, tais como motins, atos de violência isolados e esporádicos e outros atos análogos, que não são considerados conflitos armados”.
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CONFLITO ARMADO 
	De acordo com o Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia, “um conflito armado existe toda vez que se recorre às forças armadas entre os Estados ou em que há violência armada prolongada entre as autoridades governamentais e grupos armados organizados ou entre esses grupos no interior de um Estado” 
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Conflito armado internacional
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É uma guerra declarada ou qualquer outra confrontação armada entre dois ou mais Estados, mesmo se o Estado que está em guerra não for reconhecido por um deles.
Deve-se salientar que não se requer nenhum nível mínimo de intensidade, de organização militar ou de controle sobre o território para que um conflito armado internacional seja reconhecido como tal.
Um conflito armado internacional pode consistir simplesmente de combates de nível reduzido (ou pode até não existir combate nenhum), incursões de pequena escala no território inimigo ou uma invasão sem resistência.
Conflito armado internacionalizado
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Um conflito armado interno é considerado internacionalizado quando envolve as forças armadas de um ou vários Estados estrangeiros. 
Esses Estados intervêm seja enviando suas próprias forças ao conflito ou exercendo o controle total sobre as forças locais.
Quatro diferentes situações
1. A relação entre dois Estados estrangeiros que intervêm em favor das partes opositoras no conflito.
2. A relação entre o governo local e um Estado estrangeiro que intervém em favor dos insurgentes.
3. A relação entre o governo local e os insurgentes.
4. A relação entre os insurgentes e um Estado estrangeiro que intervém em favor do governo local.
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Conflito armado não-internacional 
	Nos conflitos armados não-internacionais os grupos armados não-governamentais lutam entre si ou contra as forças de governo; 
	com um nível de intensidade que excede os atos de violência isolados e esporádicos; 
	com um nível de organização coletiva que lhes permite conduzir operações bem preparadas e que se mantenham ao longo do tempo;
	os grupos armados também exercem um controle mínimo sobre o território. 
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OPERAÇÕES DE APOIO À PAZ
	As operações de apoio à paz englobam todas as operações multinacionais autorizadas ou conduzidas pelas Nações Unidas. 
	As operações podem ser realizadas por Estados ou por uma organização regional.
	São conduzidas com o propósito de prevenir conflitos, manter a paz, impor a paz ou construir a paz após um conflito.
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REGRAS PARA O COMBATENTE (Manual CICV)
	COMBATENTE:
	1. Combata unicamente os combatentes.
	2. Ataque unicamente os objetivos militares.
	3. Poupe as pessoas e os bens civis.
	4. Limite as destruições às exigências de sua missão.
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Característica atual do DIH
	É a definição bem caracterizada das categorias de pessoas protegidas e bens pelo DIH: 
	Feridos, doentes e náufrago;
	Prisioneiros de guerra e outras pessoas privadas de liberdade;
	Civis;
	Mulheres;
	Crianças;
	Pessoas refugiadas e deslocadas;
	Pessoas desaparecidas;
	Outras pessoas protegidas pelo DIH; e
	Os bens e os objetos civis.
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Bens culturais
	A proteção de bens culturais durante conflitos armados tem como base o princípio de que os danos ao patrimônio cultural de qualquer população significam, segundo a Convenção de Haia de 1954, "danos à herança cultural de toda a humanidade".
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O meio ambiente e a guerra
	Proteger o meio ambiente, sem o qual a vida humana seria impossível.
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Armas
	O Direito Internacional Humanitário (DIH) contém princípios e normas básicas que regulamentam a escolha de armas e proíbe ou restringe o emprego de certas armas. 
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Armas convencionais
	O Direito Internacional Humanitário (DIH) proíbe ou restringe certos tipos de armas convencionais com o objetivo de proteger civis de seus efeitos indiscriminados e poupar combatentes de ferimentos que não atendem a propósitos militares. 
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Resíduos explosivos de guerra
	"ResíduosExplosivos de Guerra“, são armas que contêm explosivos não detonados, como obuses de artilharia, morteiros, granadas, bombas e foguetes esquecidos depois de um conflito armado. 
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Minas antipessoais
	As minas antipessoais matam e mutilam pessoas muito tempo depois do fim dos conflitos. 
	A comunidade internacional adotou o Tratado de Proibição de Minas Antipessoais, em 1997, o qual proíbe completamente o uso destas armas. 
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Munições cluster
	As munições cluster têm exercido um severo impacto na vida de civis, matando e ferindo grandes números de pessoas e ocasionando problemas sócio-econômicos de longa duração. Em 2008, os governos negociaram e adotaram a Convenção sobre Munições Cluster. 
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Armas químicas e biológicas
	A comunidade internacional proibiu o uso de armas químicas e biológicas depois da Primeira Guerra Mundial e reforçou tal proibição em 1972 e 1993, ao proibir o desenvolvimento, o armazenamento e a transferência destas armas. 
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Armas nucleares
	Não existe uma proibição completa ou universal no Direito Internacional do uso de armas nucleares. Entretanto, em julho de 1996, a Corte Internacional de Justiça concluiu que o Direito Internacional Humanitário (DIH) se aplicava ao uso de armas nucleares e que a utilização das mesmas seria geralmente contrário aos princípios e normas do DIH.
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Desafios contemporâneos para o DIH
	Nos conflitos armados atuais, o desafio de defender os valores humanitários não se deve à falta de normas, mas sim à falta de respeito às mesmas. 
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OCUPAÇÃO
	A ocupação ocorre quando um Estado exerce um controle efetivo não consentido sobre um território sobre o qual não tem soberania. 
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A privatização da guerra
	Nos últimos anos vêm aumentando cada vez mais o recrutamento de firmas militares e de segurança particulares para que as mesmas realizem tarefas tradicionalmente desempenhadas pelas forças armadas. 
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Terrorismo
	É o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território.
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Detenção por razões de segurança
	A privação de liberdade por razões de segurança é uma medida excepcional de controle que pode ser tomada durante conflitos armados. 
	A detenção administrativa de pessoas consideradas possíveis ameaças para a segurança do Estado.
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Guantânamo
Afeganistão (Centro de Detenção em Parwan (antigo Centro de Internamento de Bagram), localizado em uma base aérea norte-americana ao norte de Cabul)
Iraque (centros de detenção administrados pelos Estados Unidos)
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O DIH e o 
Direito Internacional dos Direitos Humanos
	O Direito Internacional Humanitário (DIH) e o Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH) são dois conjuntos de normas distintos que, no entanto se complementam. Ambos se ocupam da proteção da vida, da saúde e da dignidade das pessoas. O DIH se aplica a situações de conflito armado, enquanto o DIDH está vigente em todo momento, tanto em tempo de paz como de guerra.
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DDHH.
DIH
Vida;
Integridade Física;
Proibição da tortura; e
Dignidade humana.
Expressar opinião; 
Pensamento, consciência 
e Religião;
Associação, trabalho 
e bem estar; 
Desenvolvimento social; 
Meio ambiente, etc. 
Prisioneiro de guerra;
Proteção de feridos, 
prisioneiros e náufragos; 
Proteção pessoal 
sanitária e religiosa; 
Etc... 
Núcleo 
duro
DDHH 
DIFERENÇAS E ASPÉCTOS COMPLEMENTARES ENTRE DIDH E DIH 
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
Video direito internacional humanitário
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