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Estudo de Caso: Pé Diabético

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UNIVERSIDADE PAULISTA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CAMPUS CASTANHAL
 DISCENTE
 Katia Alessandra Teixeira do Rosário 
 
 DOCENTE
 Marceli de Souza 
 
 ESTUDO DE CASO
 PÉ DIABÉTICO
CASTANHAL-2024
 Katia Alessandra Teixeira do Rosário 
Trabalho de estudo de caso para 
obtenção de nota para o estágio 
obrigatório de Graduação em 
Enfermagem apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Docente: Marceli de Souza 
NOTA___________
SUMÁRIO
1. Introdução ……………………………………..……………………...4
2. Questão norteadora …………………………………………………..5
2. 1. Identificação da pessoa em estudo…………………………..…..5
2.2. Resumo dos problemas………………………………………..…...5
3. Fundamentações teóricas………………………………………...….5
4. Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem)………...6
5. Ações implantadas .…………………………………………………..6
6. Discussão……………………………………………………….……..7
7. CONCLUSÃO………………………………………………………….7
8. REFERENCIAS…………………………………………………….….9
4
1. INTRODUÇÃO: 
 O Pé Diabético definido como a presença de ulceração, infecção e/ou destruição 
de tecidos profundos associados a irregularidades neurológicas e a múltiplos níveis de 
doença vascular periférica em pessoas com DM. Produz deformidades na anatomia e 
fisiologia dos pés, no entanto, as alterações da anatomia dos pés gera o aparecimento de 
pressão nas proeminências ósseas e, junto ao ressecamento cutâneo compromete a 
elasticidade que protege a epiderme levando ao dano da circulação e, consequentemente 
tornando a cicatrização lenta e indevida. Em associação a essas complicações acrescem 
o risco de lesões nos pés, podendo evoluir para desfechos mais graves, como por 
exemplo, as amputações dos membros inferiores(DUARTE, 2021). 
 Os fatores de risco que podem estar relacionados as lesões no pé incluem: 
neuropatia, devido a deficiência sensitivo-motora, trauma por andar descalço ou calçado 
impróprio, cortes nos pés por perfuro cortantes, calos, rachaduras, condição social baixa, 
negligência ao tratamento e falta de prevenção (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA 2023). 
 No entanto, o exame periódico dos pés permite identificar previamente situações de 
risco, possibilitando assim o tratamento cabível e, principalmente a prevenção de um 
número significativo de complicações do Pé Diabético (BRASIL, 2023). 
 A importância do estudo é difundir alertas sobre a gravidade do pé diabético entre 
os profissionais da área de enfermagem, familiares e pacientes com DM, além de toda 
equipe multidisciplinar que lida no cotidiano e que são capazes de plantar a semente de 
condutas adequadas diante os artefatos, não negligenciando a prevenção, tratamentos 
e/ou assistência, principalmente, é através dessa leitura que pretende-se incentivar 
estratégias multidisciplinares, contribuindo com conhecimento para gerar discussão sobre 
a importância da realização de uma consulta completa incluindo os pés. 
 
5
ESTUDO DE CASO
 2- Questão norteadora:
 Como o Enfermeiro, dentro de suas atribuições, pode contribuir para 
promover a melhor Assistência de Enfermagem ao paciente diagnosticado 
com PÉ DIABÉTICO?
2.1- Identificação da pessoa em estudo: 
 Paciente A.M.B., sexo feminino, com 68 anos; viúva, natural e procedente de Terra 
Alta-PA, Zona Rural: Santa Mª. Do Maú, analfabeta, dona de casa, reside em casa 
própria, tem 3 filhos, tendo posto de saúde no seu bairro e visita de AC’s em seu 
domicilio. A paciente apresenta quadro de ferida crônica infectada em extremidade inferior 
esquerda, com tecido necrótico, secreção purulenta e odor fétido, nega fator de melhora, 
e/ou piora dos sintomas; não tem alergia medicamentosa. Sinais vitais: Normotensa (PA 
120x80mmHg), normocardia (FC: 77 bpm), afebril (TC:35,7ºC). paciente apresenta-se 
estado geral regular.
 2.2-Resumo dos problemas: 
 Paciente deu entrada na emergência no dia 24/04/2024, acompanhado da neta F.M 
com diagnóstico de PÉ DIABÉTICO, admitida com ferida crônica infectada em MIE, com 
tecido necrótico, secreção purulenta e odor fétido . Ao exame físico: Regular estado geral, 
anictéria, acianótica, hipocorada, afebril, hidratada, hemodinamicamente estável; AR: MV 
presente em HTE, SAT: 92% ACV: bulhas cardíacas normofonéticas, ritmo cardioco 
regular em 2T, sem sopros,FC: 80BPM; NEURO: GCS:15, pupilas isocóricas e 
fotorreagentes, sem deficits focais. ABDOME: flácido,RHA presente, indolor a palpação, 
flancos e pelve, sem massas ou visceromegalias palpáveis. 
 3- Fundamentações teóricas: 
 O pé diabético é caracterizado pela presença de ulcerações, infecção, necrose e 
deformidades no membro acometido, causados pela obstrução arterial ou neuropatia 
decorrentes do DM. Estima-se que ocorra em 4 a 10% dos diabéticos, em média após 10 
anos de sua evolução. São fatores de risco para complicações relacionadas ao pé 
diabético, a presença de traumatismos podálicos, tabagismo, insuficiência venosa em 
6
membros inferiores, baixa condição socioeconômica, dificuldade de acesso ao sistema de 
saúde, nefropatia e retinopatia ( American 2019)
 O papel do enfermeiro é de grande relevância para o rastreamento das complicações 
ao ponto de evitar danos, sem necessitar por vezes, de grandes recursos para consulta 
de qualidade, logo mantendo o paciente em um razoável prognóstico. Ao prestar um 
cuidado integral ao cliente com pé diabético somado à participação dos familiares, são 
meios fundamentais para proporcionar uma maior adesão ao cumprimento das 
orientações de autocuidado, bem como o apoio emocional são fatores primordiais para a 
excelência do tratamento 
 
4- Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem): 
Situação problema Diagnóstico de 
Enfermagem
 Intervenções de 
enfermagem
Resultado 
esperado
Ferida crônica 
infectada em MIE, 
com tecido 
necrótico, 
úlceras por pressão remoção de 
material necrótico e 
realizar o 
desbridamento 
promover a limpeza 
da ferida, otimiza a 
cicatrização e 
reduzir o risco para 
maior infecção. 
Secreção purulenta 
e odor fétido 
Exsudato purulento Absorção, limpeza 
e drenagem do pús
Eliminar a secreção 
purulenta
5- Ações implantadas: 
 O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, da terapia antibiótica, foi 
realizado os curativos e orientações do autocuidado do paciente. A desinfecção da ferida, 
da pele e tecidos subjacentes foi feita por meio de irrigação em jato com soro fisiológico a 
0,9 %, através do frasco de 125 ml perfurado com agulha 25x8, após esse processo, a 
ferida era coberta com gazes embebidas com Ácido Graxo Essencial (AGE). Foram 
prescritas as orientações para o uso da insulina de maneira correta e regular. 
7
6- Discussão: 
 
Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso de PÉ DIABÉTICO 
que foi contornado por meio de tratamento clínico e ambulatorial. De acordo com o manual do pé 
diabético, 5% dos indivíduos diagnosticados com DM há menos de dez anos e 5,8% daqueles que 
receberam o diagnóstico há mais de dez anos apresentam feridas nos pés e ainda 0,7% e 2,4% 
dos mesmos respectivamente sofreram amputação. Com isso observa-se que a Atenção Básica é 
a porta de entrada para o acompanhamento integral das pessoas, sendo classificada como a 
atenção primária, ou seja, é lá que acontece o primeiro contato com o paciente, sendo 
responsável pelo cuidado longitudinal, integral e coordenado de sua população adscrita, sendo 
necessário, desta forma, organizar o acesso das pessoas sob sua responsabilidade, sobretudo 
aquelas portadoras de diabetes mellitus. Dentre asatribuições dos profissionais de saúde da 
atenção primária se destaca a avaliação dos pés. Essa avaliação deverá ser regular e sistemática, 
sendo útil que a equipe mantenha uma planilha atualizada com a data e o resultado do último 
exame dos indivíduos. Ela possibilita à equipe monitorar a data prevista de retorno das pessoas, 
facilitando a busca ativa quando necessária ( ANDRADE NETO, G.R 218)
7. CONCLUSÃO :
 Estima-se que a população mundial com diabetes seja em torno de 387 milhões e 
que alcance 471 milhões em 2035. Cerca de 80% desses indivíduos vivem em países em 
desenvolvimento, onde há crescente proporção de pessoas acometidas em grupos etários 
mais jovens. O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos 
últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2016 para 8,9% em 2021 (IDF, 
2023). 
 Dentre as complicações do DM, as úlceras do pé diabético se destacam como uma 
das complicações mais debilitantes, afetando até 50% dos pacientes com diabetes. 
Estudos apontam que os fatores de risco desse agravo estão relacionadas não apenas às 
questões sociodemográficas, estilo de vida, como a baixa escolaridade déficits de 
conhecimento do paciente, poder aquisitivo limitado, não adesão ao tratamento, 
desconhecimento de comorbidades, mas também a fatores relacionados à própria clínica 
do diabetes, como a neuropatia periférica, doença renal crônica e hipertensão 
(NASCIMENTO et al. 2019; CORREIA et al. 2022) 
8
 O cuidado ao paciente com pé diabético deve ser integral e respeitar as características 
socioeconômicas de cada indivíduo ou grupo, além de suas crenças e conhecimentos. 
Dessa forma, o enfermeiro deve estar sempre atualizado e capacitado sobre os mais 
diversos tipos de tratamento e técnicas de educação em saúde para desenvolver um 
cuidado humanizado, acolhedor e que possua adesão satisfatória dos pacientes. 
(Laurindo MC, Recco DC 2019)
9
8. REFERENCIAS:
 American Diabetes Association. Microvascular complications and foot care. 
Diabetes Care. 2019; 39(Suppl 1):S72-80. 
 ANDRADE NETO, G.R.; TEIXEIRA, T.F.J; ROCHA, F.C; RIOS, B.R.M; Avaliação 
do Pé Diabético na Atenção Primária: uma revisão integrativa.REAS, Revista 
Eletrônica Acervo Saúde, 2018. Vol. Sup.12 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica: estratégias para o 
cuidado da pessoa com doença crônica diabetes mellitus – Caderno nº 36. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2023. 
 DUARTE, N.; GONÇALVES, A. Pé diabético. Revista angiologia e cirurgia vascular. 
v.7, n. 2, p. 1-79, 2021
 I.D.F;MOSER, A.L. Pé diabético: orientações e conhecimento sobre cuidados 
preventivos; Fisioter. Mov, Curitiba, 2023. v. 26, n. 3, p. 647-655. 
 SANTOS, G.I.L.S.M.; CAPIRUNGA, J.B.M.; ALMEIDA, O.S.C. Pé diabético: 
condutas do enfermeiro. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 2, n. 1, p. 225-
241, 2023. Disponível em: < 
https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/303 
 Laurindo MC, Recco DC, Roberti DB, Rodrigues CDS. Conhecimento das pessoas 
diabéticas acerca dos cuidados com o pés. Arq Ciênc Saúde 2019 
Abr/Jun;12(2):80-4 
 NASCIMENTO, M.T. et al. Fatores de risco associados ao desenvolvimento do pé 
diabético e ações executadas na Atenção Primária à Saúde para prevenção do 
agravo. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 33, p. e1371-e1371, 2022. Disponível 
em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/1371.

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