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Fundamentos, técnicas e aplicações da biotecnologia vegetal Profa. Dra. Cláudia Roberta Damiani Sistemas de culturas de células e tecidos vegetais in vitro 1. Cultura de Órgãos: meristema, raiz, gemas 2. Cultura de Plantas Intactas: sementes 3. Cultura de Embrião: isolamento do embrião zigótico 4. Cultura de Calos: massa de células de crescimento não organizado 5. Cultura de Células em Suspensão: mistura de células isoladas e/ou pequenos agregados de células, incubado sob agitação 6. Embriogênese Somática: produção de estruturas semelhantes ao embrião zigótico sem a fusão de gametas 7. Cultura de Haplóides: cultivo de antera - grão de pólen e de ovários - óvulos 8. Cultura de Protoplastos: isolamento e cultivo de células sem parede celular ✓ Pesquisa Básica: fisiologia e bioquímica vegetal ✓ Micropropagação: mudas de alta qualidade e em grande quantidade ✓ Cultura de meristemas: Limpeza de Vírus ✓ Resgate de Embrião: cruzamento sexual de parentais distantes ✓ Embriogênese Somática: sementes sintéticas ✓ Plantas Haplóides e Duplo-haplóides: linhagens homozigotas ✓ Produção de Metabólitos Secundários: aromatizantes, medicinais ✓ Conservação de Germoplasma in vitro ✓ Manipulação Genética: hibridação somática, transformação genética Aplicacões das técnicas de cultivo in vitro de células e tecidos vegetais • Técnica biotecnológica • Princípio: – Totipotencialidade ou totipotência das células vegetais: “ Cada célula possui o potencial genético para reconstruir um organismo inteiro” – Haberlandt (1902). • Procedimento: – Isolamento de uma parte da planta (explante) a qual é colocada em condições químicas e ambientais controladas. Cultura de Tecidos Vegetais Fontes de explantes Células com diferentes graus de comprometimento Gemas vegetativas (apical e laterais) e gemas florais Cafeeiro: Coffea sp. Obs.: Na gema apical temos o meristema apical... Importante para a limpeza clonal (cultura de meristemas) Morfogênese in vitro • O caminho morfogenético depende de: FATORES ENDÓGENOS (EXPLANTE) Diferenciação celular Determinação celular Competência celular FATORES EXÓGENOS Meio de cultura Ambiente físico Diferenciação celular Refere-se ao grau de especialização da célula. No processo de diferenciação as células não especializadas (não diferenciadas) podem formar diferentes tipos de célula. É geralmente irreversível in vivo. Determinação celular Processo pelo qual o potencial de desenvolvimento de uma célula torna-se limitado a uma rota específica. Exemplo: uma célula do pró-câmbio (meristema primário) formará células dos tecidos condutores: floema e xilema. Isso significa que há uma rota específica in natura, porém in vitro isso pode ser modificado. Diz respeito a uma canalização progressiva no desenvolvimento. Competência celular • Capacidade das células reagirem a sinais específicos e expressarem um potencial inerente. • Esta habilidade da célula pode se dar por: – Ativação: mudança na competência envolvendo a rediferenciação de determinadas células (modelos diretos); – Indução: iniciação de uma resposta de diferenciação a partir da desdiferenciação celular (modelos indiretos). A desdiferenciação celular ocorre em dois estágios: • regressão à capacidade de divisão e, • retorno à estrutura citológica de célula meristemática. – Controle da epigênese: controle da ativação seletiva e diferencial de genes (reprogramação celular). • ex.: Transição da fase juvenil para a fase adulta. Vias de diferenciação do material em cultura 1 - Pouco diferenciado (calo) 2 – Morfogênese direta 3 – Morfogênese indireta Organogênese (brotos, folhas, raízes...) Embriogênese (embriões somáticos) Vias de diferenciação do material em cultura • Pouco organizado (calo) Vias de diferenciação do material em cultura • Morfogênese direta – Organogênese (brotos, raízes, flores) • Morfogênese direta – Embriogênese (embriões somáticos) Vias de diferenciação do material em cultura Vias de diferenciação do material em cultura • Morfogênese indireta (passa pela fase de calo) – Organogênese (brotos, raízes, flores) • Morfogênese indireta (passa pela fase de calo) – Embriogênese (embriões somáticos) Vias de diferenciação do material em cultura Relação auxina/citocinina X Morfogênese in vitro RESPOSTA MORFOGENÉTICA Enraizamento in vitro Indução de calos em monocotiledôneas Indução da embriogênese Raízes a partir de calos Indução de calos em dicotiledôneas Brotação de gemas adventícias Organogênese: Brotação de gemas axilares Baixo Baixo Alto Alto Auxina Citocinina Meristema Ápice caulinar Segmentos nodais Propagação por brotos adventícios ou embriões Cultivo de meristema e/ou ápice caulinar Cultivo de segmentos nodais Plântula Explante Brotações adventícias Calo Outros Embriões somáticos Embriogênese somática direta Cultivo de brotações diretas Crescimento de calos Suspensões celulares Brotações adventícias Embriões somáticos Cultivo de brotações indiretas Embriogênese somática indireta Morfogênese indireta Morfogênese direta Propagação por gemas axilares Embriões celulares Representação esquemática das rotas e sistemas de regeneração in vitro Slide 1: Fundamentos, técnicas e aplicações da biotecnologia vegetal Slide 2: Sistemas de culturas de células e tecidos vegetais in vitro Slide 3: Aplicacões das técnicas de cultivo in vitro de células e tecidos vegetais Slide 4: Cultura de Tecidos Vegetais Slide 5: Fontes de explantes Slide 6: Gemas vegetativas (apical e laterais) e gemas florais Slide 7: Morfogênese in vitro Slide 8: Diferenciação celular Slide 9: Determinação celular Slide 10: Competência celular Slide 11: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 12: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 13: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 14: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 15: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 16: Vias de diferenciação do material em cultura Slide 17: Relação auxina/citocinina X Morfogênese in vitro Slide 18: Representação esquemática das rotas e sistemas de regeneração in vitro