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JORNAL
O que é? 
é um meio de comunicação impresso, geralmente um produto derivado do conjunto de atividades denominado jornalismo. Todo jornal impresso ou televisionado é recheado de notícias, as quais fazem parte do nosso cotidiano e são importantes para nos mantermos atualizados.
Quem Inventou?
1 - História
Não se sabe ao certo a origem exata do jornalismo e qual foi o primeiro jornal do mundo, mas os historiadores atribuem ao lendário Imperador Romano Júlio César esta invenção.
Ao que tudo indica, Júlio César, além de um excelente general e comandante, também foi um ótimo profissional de marketing: para poder divulgar suas conquistas militares e informar o povo da expansão do Império (fazendo obviamente muita propaganda pessoal), César criou a chamada Acta Diurna, o primeiro jornal de que se tem notícia no mundo, criado em Roma em 59 A.C.
A Acta Diurna era uma publicação oficial do Império Romano, criada no ano de 59 a.C. durante o governo imperial de César. Ela trazia notícias diariamente para a população de todos os cantos do Império (e de fora dele) falando principalmente de conquistas militares, ciência e de política.
Para poder escrever a Acta Diurna, surgiram os primeiros profissionais de jornalismo do mundo, os chamados Correspondentes Imperiais. Eles foram enviados para todas as regiões e províncias Romanas para acompanhar e escrever as notícias.
Apesar de inaugurar o conceito e o formato geral dos jornais e do jornalismo modernos, a Acta Diurna tinha algumas curiosidades:
· Como não existiam tecnologias de impressão no Império Romano e nem mesmo papel em quantidade suficiente (a fabricação de papel usando a tecnologia da época era muito cara), a Acta Diurna era publicada em grandes placas brancas de papel e madeira (estilo “outdoor”). Estas placas eram expostas nas principais praças das grandes cidades para que as pessoas lessem de graça.
· As comunicações também eram lentas na Época do Império Romano. Como os textos eram transportados a pé ou a cavalo, embora a Acta Diurna fosse publicada todos os dias, sempre apresentava notícias de dias ou semanas atrás!
· Como era uma publicação de jornalismo oficial, a Acta Diurna Romana não era imparcial, nunca publicava notícias negativas de derrotas do Exército Romano e nem escândalos envolvendo pessoas públicas e aliados do Imperador.
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Os Jornais e a Atividade do Jornalismo na Idade Moderna (Era da Informação)
Os jornais e o jornalismo chegaram ao século XX no auge do seu prestígio e popularidade.
Para se ter uma ideia do tamanho da indústria dos jornais na época, pesquisas da época afirmavam que 1 em cada 2 norte-americanos adultos lia jornais uma vez por dia!
O período entre 1890 e 1920 é conhecido inclusive como Era De Ouro dos Jornais.
A atividade do jornalismo tradicional só começa a decair a partir de 1920 com a chegada de uma poderosa mídia concorrente: o rádio.
O rádio atacava os jornais tradicionais de duas maneiras diferentes: primeiro roubando anunciantes e a preferência do público e também roubando os próprios profissionais de jornalismo que agora passavam também a trabalhar no rádio.
É a primeira vez na história que a mídia impressa passa a ter um concorrente de peso.
Os jornais do século XX, por sua vez, reagem e adotam várias medidas para se tornarem mais modernos e populares: adotam pela primeira vez a publicação em larga escala de fotos grandes e coloridas
NO BRASIL 
A atividade da imprensa no Brasil chegou com a vinda da família real portuguesa, em 1808, já que, até então, por ser uma colônia, não era permitida, no país, a publicação de jornais, livros ou panfletos. Assim, o primeiro jornal impresso do Brasil – a Gazeta do Rio de Janeiro– circulou, pela primeira vez, no dia 10 de setembro de 1808. Anunciado como semanário, o jornal na semana seguinte ao lançamento já passava a bissemanário. Apesar de ser o jornal oficial da corte, e, por isso, órgão oficial do governo português, a Gazeta, que era dirigida por Frei Tibúrcio José da Rocha, se apresentava como independente. No entanto, o periódico divulgava notícias sobre os príncipes da Europa, festejos natalinos e tudo mais relacionado a corte..
O Primeiro Jornal Brasileiro
No Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro é considerada a primeira publicação, no entanto, em 1º de junho de 1808, o brasileiro Hipólito José da Costa, exilado em Londres, criava o Correio Brasiliense, o primeiro jornal brasileiro fora do país. O jornal era a primeira publicação regular livre de censura, em língua portuguesa. Editado mensalmente, o jornal foi publicado ininterruptamente até dezembro de 1822, sempre em Londres. Para chegar ao Brasil, o jornal vinhapor navio, uma operação que demorava quase um mês.Enquanto a Gazeta dava ênfase às notícias relacionadas a reis e rainhas, o Correio era um jornal voltado para atacar “os defeitos da administração do Brasil”, segundo o criador do periódico. O jornal Correio Braziliense, editado hoje em Brasília, recebeu o nome como homenagem ao antigo periódico.
A Gazeta do Rio de Janeiro – Primeiro Jornal Brasileiro
O Jornal do Commerciofoi fundado em 1827, e O Estado de S.
Paulo, de 1875 
Apesar das transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil desde a chegada da família real, a situação da imprensa não se alterou antes de 1821. A censura à imprensa vigorava no país. Em 1821, devido às decisões da Corte portuguesa, as restrições à imprensa diminuíram, e uma imprensa política começava a surgir.No entanto, apesar de a liberdade de imprensa já estar garantida na primeira Constituição brasileira outorgada por D. Pedro I, em 1824, a censura à imprensa no Brasil terminou somente em 1827, ainda no Primeiro Reinado.
A partir de 1822 até 1840, proliferaram tipografias, panfletos e jornais no país. Porém, enquanto que alguns jornais prosperavam e viviam da publicidade, os jornais de partidos ou criados e mantidos por militantes não apresentavam uma organização e, por isso, duravam poucos meses. Entre os jornais cariocas da época do Império pode-se destacar a Gazeta de Notícias e O Paiz, os maiores jornais de então. Outras publicações de importância foram o Diário de Notícias, o Correio do Povo, a Cidade do Rio, o DiáriodoCommercio, a Tribuna Liberal, o Jornal do Commercio e a Gazeta da Tarde.
O caricaturista, ilustrador e jornalista Ângelo Agostini foi uma das maiores personalidades da imprensa brasileira no século XIX. Numa época em que a fotografia ainda era rara e cara, o ilustrador tinha o poder inegável de construir o imaginário visual da sociedade.
O Desenvolvimento dos Jornais no Brasil
Ao longo do Segundo Reinado (1840-1889), começaram a surgir jornais mais estáveis e estruturados. O número de títulos até diminuiu num primeiro momento, mas as edições e as tiragens aumentaram. E, apesar de D. Pedro II ter sido alvo de críticas e caricaturas muitas vezes até agressivas, ele jamais admitiu a censura à imprensa. Nem mesmo perseguiu os jornais que pregavam a mudança da forma de governo.
O desenvolvimento dos jornais intensificou-se na segunda metade do século XIX, quando os títulos mais fortes mudaram de formato, abandonando o tamanho pequeno, característico da fase inicial, incorporaram prelos mais modernos e instalaram-se em prédios construídos especialmente para abrigá-los. A maioria dos diários fundados no século XIX deixou de circular, porém, daquela época ainda permanecem em circulação o jornal O Fluminense, em Niterói, e O Estado de S. Paulo, em São Paulo.
No Segundo Reinado, os jornais passaram a ser mais segmentados. Além dos jornais políticos, surgiram periódicos voltados, por exemplo, para o público feminino e para os imigrantes. No campo ideológico, a segmentação ocorria entre os jornais que apoiavam a monarquia e a república e entre abolicionistas e partidários da escravidão. O debate, a defesa dessas causas eram sempre através dos jornais.
Com a construção de ferrovias durante o Império até o início da República, a distribuição dos jornais foi facilitada. Outro ponto positivo foi a implantação de linhastelegráficas, já que com elas, as informações chegavam mais rapidamente às redações. O custo e as condições de transmissões via telégrafo ainda não eram ideais, por isso não favoreciam o envio de mensagens longas. No entanto, já era possível aos jornais das maiores cidades brasileiras receber informações sobre os principais acontecimentos no mesmo dia em que ocorriam.
Com a chegada da República Velha (1889-1930), novas transformações ocorreram na imprensa brasileira.O cerceamento da liberdade e os atos de violência eram constantes, principalmente contra os jornais que se mantinham monarquistas, como pode-se notar através do decreto baixado pelo Governo Provisório, em 23 de dezembro de 1889, que alertava: “os indivíduos que conspirarem contra a República e o seu governo; que aconselharem ou promoverem por palavras escritos ou atos a revolta civil ou a indisciplina militar… serão julgados por uma comissão militar… e punidos com as penasmilitares de sedição”. No entanto, apesar da repressão à liberdade de imprensa, surgiram, nesse período, publicações voltadas para a classe operária e para as comunidades imigrantes.
Enquanto que os jornais acompanhavam o surgimento de mais uma fonte de informação, – o rádio, que chegou ao Brasil em 1923 –, eles também se modernizavam. Foi na chamada República Velha que os principais jornais brasileiros incorporaram máquinas de escrever à redação e à área administrativa, e adquiriram novos linotipos para acelerar a composição e novas rotativas que permitiam aumentar as tiragens e melhorar a qualidade da impressão. Nesta fase, surgiram novos títulos como O Globo e MonitorMercantil, no Rio de Janeiro, Folha da Noite (hoje Folha de S. Paulo), e Gazeta Mercantil, em São Paulo.
A Máquina de Linotipo
Entre a Revolução de 1930 e o fim do Estado Novo (1945),a imprensa brasileira acompanhou de perto todas as transformações políticas ocorridas no país. E não foram poucas. Houve a instabilidade do Governo Provisório, a Revolução de 1932, a criação da Constituição de 1934 e o estabelecimento do Estado Novo em 1937. Em função dos acontecimentos, a imprensa chegou ase posicionar claramente, tendo, inclusive, apoiado a Revolução de 1932, ficando ao lado dos que reivindicavam eleições livres e uma Constituição.
No entanto, com o golpe de estado de 1937, a imprensa novamente passou a ser perseguida, e a liberdade de imprensa cerceada. O Estado passou a controlar mais de perto o que saia nos jornais, já que através de uma carta constitucional, tornou a imprensa um serviço público, tornando-a sujeita ao controle estatal. Porém, em 1939, o governo mostrou novamente o seu poder e criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). O objetivo do DIP era censurar toda a produção jornalística, cultural e de entretenimento, produzir conteúdos e controlar o abastecimento de papel. Os profissionais de imprensa eram vigiados pela polícia, os jornais eram submetidos à censura e obrigados a publicar propaganda estatal e o financiamento ao fornecimento de insumos para a produção dos jornais podia ser suspenso. Com o DIP em ação e a exigência de autorização para a circulação de publicações, 420 jornais e 346 revistas foram vetados.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a imprensa iniciou um novo ciclo de modernização tecnológica, com o investimento em novos equipamentos. Nas redações, foram adotados novos modelos de técnicas jornalísticas inspiradas no modelo norte-americano, como a busca pelo lide, a pirâmide invertida, a diagramação mais atrativa. As empresas jornalísticas passaram ainda por um processo de profissionalização tanto na parte administrativa quanto na parte operacional.
No período de 1945-1964, o Brasil passou por grandes transformações na política e, mais uma vez, a imprensa acabou sofrendo de alguma forma com os acontecimentos. Quando o presidente Getúlio Vargas se suicidou em 1954, em meio a uma crise política desencadeada pelo atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, vários jornais que se opunham ao presidente foram invadidos e tiveram seus equipamentos destruídos. Outra notícia de grande repercussão foi a renúncia à presidência de Jânio Quadros e a chegada do vice, João Goulart, à presidência após a adoção do regime parlamentista. Esses dois episódios contribuíram para tornar o jornalismo político o grande destaque da imprensa brasileira no período.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), marcado por um processo de urbanização e industrialização, havia liberdade de imprensa, e as relações entre o governo e os jornais eram, na maioria das vezes, cordiais. Foi durante esse período que começou a crescer a publicidade privada no faturamento de empresas jornalísticas. Foi também nessa época que a TV surgiu no Brasil. No entanto, nem o rádio com sua enorme audiência, nem mesmo a chegada da TV, conseguiram abalar o prestígio dos jornais.
Os Jornais na Ditadura – AI-5 e Censura
Com a chegada dos militares ao poder em 1964, chegava também um novo ciclo de autoritariasmo. Quando ocorreu o golpe militar, houve um grande respaldo por parte dos jornais brasileiros, que apoiaram a tomada de poder. No entanto, com o passar dos anos, os jornais foram assumindo uma postura crítica ao regime militar a partir do momento em que o regime se mostrava cada vez mais autoritário. E diante das restrições ao noticiário político e social e da expansão econômica do país, os jornais reforçaram suas editorias de economia.
A imprensa sofreu o seu mais duro golpe com a edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5). No dia 13 de dezembro de 1968, o regime militar reintroduziu a censura direta e indireta no país. O cerceamento à imprensa chegava, assim, através de ameaças e vigilância constante sobre jornalistas e editores, além de pressões econômicas por meio de verbas publicitárias oficiais ou a anunciantes privados.
O AI-5 reintroduziu a censura no Brasil
Nos anos de ditadura, o Brasil viu também o surgimento de uma imprensa alternativa, cujo conteúdo se caracterizava pelo tom crítico em relação à situação econômica e política do país. Três dos jornais mais importantes da época foramO Pasquim, fundado em 1969, Opinião, criado em 1972, e Movimento, surgido em 1975. Devido à censura ou à falta de suporte financeiro, os jornais alternativos não duraram muito tempo.
Nos anos 70, a imprensa brasileira passou por mais um ciclo de mudanças. Os jornais vespertinos foram desaparecendo gradualmente ou se tornaram matutinos; o número de títulos foi diminuindo; e os jornais com maior número de leitores foram aumentando sua circulação e se modernizando tecnologicamente com a introdução da fotocomposição e da impressão offset.
Em agosto de 1974, o presidente da República, general Ernesto Geisel, anunciou a lenta e gradativa abertura política. No entanto, isso não significou nem o fim do cerceamento à imprensa nem o fim dos atentados aos direitos humanos. Um dos casos de maior repercussão na época foi a morte, ou suicídio por enforcamento segundo a versão oficial, do jornalista Valdimir Herzog, em 25 de outubro de 1975. A imprensa, porém, não ficou a espera do cumprimento de promessas feitas pelo governo; ela aumentou o noticiário crítico ao governo, e repercutiu as manifestações da oposição que exigiam mais liberdade. Nesse período foram fundados jornais como a Folha Dirigida, no Rio de Janeiro.
Jornais – Da Democracia até Hoje
Com o início da redemocratização no Brasil a partir de 1985, e com a promulgação da Constituição de 1988, o princípio da liberdade de imprensa foi consolidado. A importância do papel da imprensa pôde, assim, ser constatado na cobertura das denúncias de corrupção veiculadas pela imprensa durante o governo do presidente da República, Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente a ser eleito pelo voto direto após a redemocratização. As denúncias levaram os brasileiros às ruas para protestar contra o presidente e a exigir o seu afastamento. Submetido a um processo de impeachment, Collor renunciou ao cargo em 2 de outubro de 1992,sendo posteriormente afastado pelo CongressoNacional em 29 de dezembro de 1992, acarretando a perda de seu mandato e de seus direitos políticos por oito anos.
O surgimento de novas mídias como a TV por assinatura e a internet mexeram com o jornalismo tradicional. Os jornais brasileiros, por exemplo, precisaram se adaptar a elas e, ao mesmo tempo, fazer com que os seus leitores continuassem a prestigiar as edições impressas. Assim, ao mesmo tempo em que investiam em edições online de seus jornais, as empresas jornalísticas continuavam inovando com relação ao conteúdo de suas versões impressas. Ao investir na inovação técnica e editorial, os jornais conseguiram superar os desafios surgidos a partir do nascimento e crescimento de novas mídias.
Atualmente, em pleno século XXI, o temor de que os jornais impressos iriam desaparecer não se concretizou. É verdade que alguns jornais brasileiros deixaram de existir em versões impressas, mas não só por causa do surgimento de novas mídias como a internet, e sim por problemas financeiros, por acúmulo de dívidas contraídas, como por exemplo, em função de perseguições sofridas durante a ditadura militar. Assim sendo, hoje, é possível dizer que tanto os jornais impressos quanto os jornais online se complementam.
A máquina de impressão rotativa é uma prensa de impressão em que as imagens a serem impressas são curvadas em torno de um cilindro. As prensas de impressão ...que usam rolos contínuos são muitas vezes referidos como "rotativas". Impressão tambor rotativo foi inventado por Richard Hoe em março 1843, aperfeiçoado em 1846, e patenteado em 1847. (Nota - Algumas fontes descrevem parisiense 'HippolyteMarinoniAuguste"(1823, 7 janeiro 1904) como o inventor da imprensa Rotary.)[esclarecimentos necessários]
FONTE: Máquina de impressão rotativa - Wikipedia
Rotativa de Marinoni imprimir o "Le Petit Journal" em França, 1890
PERSPECTIVAS
A rede mundial de computadores está eliminando paulatinamente os jornais em todo o mundo. Existe uma suposta democratização da informação em que o chamado ‘jornalismo cidadão’ está crescendo de uma maneira espantosa. Trata-se de informação veiculada em blogs e redes sociais (destaque para o Twitter, a nova coqueluche virtual), produzida por qualquer pessoa alfabetizada e que tenha conexão com a internet. Pode-se imaginar o nível de amadorismo que essas iniciativas carregam. Até mesmo os grandes portais de notícias são uma ameaça para o impresso, pelo mesmo motivo das mídias eletrônicas. Vale lembrar que a crise financeira observada nos últimos meses foi um duro golpe para os publishers. A publicidade, principal fonte de renda dos jornais, foi reduzida drasticamente, piorando ainda mais a saúde financeira das empresas da informação impressa. 
Importantes transformações sociais e tecnológicas conspiram contra os jornais impressos no mundo todo. A forte redução da verba publicitária, o envelhecimento dos leitores, o custo do papel e, principalmente, portais e sites de informação e os novos suportes de mídia digital através da Internet, exercem forte impacto na história e na vida dessa tradicional forma de mídia. No Brasil, apesar das novas tecnologias já terem motivado o fechamento vários de grandes periódicos, também se registra, em contrapartida, aumento na tiragem dos jornais de papel devido à expansão, em tempos recentes, dos pequenos jornais. Esse contexto traz à tona antiga polêmica sobre a sobrevivência dessa mídia.
CURIOSIDADES
Surgimento das novelas impressas, fez com que atingisse as mulheres para a leitura dos jornais. 
Recorrendo à várias pesquisas, em suma, os romances em série ou romances-folhetim surgiram em Paris no século XIX. O “feuilleton” era uma parte do jornal em que se publicavam críticas literárias, resenhas teatrais, anúncios diversos e receitas culinárias. Em 1836, o jornal francês La Presse, começa a publicar romances seriados.
Na França, os folhetins tinham como principais características a narrativa fragmentada em episódios, os mecanismos de “sedução”, chamando o leitor a interferir nos acontecimentos narrados e o “suspense”, que tinha a função de estimular a curiosidade do leitor.
O capitão Paulo, de Alexandre Dumas, foi o primeiro folhetim francês a chegar ao Brasil e foi publicado no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, em 1838. O primeiro folhetim brasileiro, O aniversário de Dom Miguel em 1828, de Pereira da Silva, foi publicado em 1839. A partir desta época, os folhetins brasileiros tornam-se os principais veículos de divulgação de novos escritores.
(site: ofolhetim.wordpress.com)
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Curiosidades sobre o Jornalismo: Os Jornais Mais Vendidos do Mundo
Confira abaixo uma tabela com os 10 jornais mais vendidos do mundo, dados com base no ano de 2010:
	Os 10 Jornais Mais Vendidos do Mundo
	
	Nome do Jornal 
	País
	Exemplares Vendidos por Dia *
	(1.)
	YomiuriShimbun
	Japão
	14.246.000 jornais
	(2.)
	The AsahiShimbun
	Japão
	12.326.000 jornais
	(3.)
	MainichiShimbun
	Japão
	5.635.000 jornais
	(4.)
	NihonKeizaiShimbun
	Japão
	4.737.000 jornais
	(5.)
	ChunichiShimbun
	Japão
	4.571.000 jornais
	(6.)
	BILD
	Alemanha
	4.220.000 jornais
	(7.)
	The Sun
	Inglaterra
	3.461.000 jornais
	(8.)
	SankeiShimbun
	Japão
	2.665.000 jornais
	(9.)
	USA Today
	Estados Unidos
	2.603.000 jornais
	(10.) 
	CanakoXiaoxi Beijing
	China
	2.530.000 jornais
*valores médios aproximados e arredondados, inclui também os leitores que assinam o jornal, valores calculados com base no ano de 2010.
Fonte: WAN – World AssociationofNewspapers
PRINCIPAIS PERSONAGENS
Grandes Jornais: New York Times – O Estado de SP –
 Washington Post – Le Monde – Clarin e Olé(Argentina)
FONTES DE PESQUISA:
Internet:
Sites:jornalonline.net
Anj.org.br
https://olavosaldanha.wordpress.com
http://dizainews.blogspot.com.br
http://guiadacarreira.com.br
HTTP://observatoriadaimprensa.com.br
HTTP://portalintercom.com.br
CONCLUSÃO
Podemos perceber que existem categorias diferentes de leitores. Alguns leem jornais impressos, mas também utilizam outras mídias, como a internet, para obter informações; outros leem por que encontram um impresso no canto da mesa em casa ou no trabalho; outros já não leem de jeito nenhum na internet, por cansaço físico ou por confiar pouco ou não confiar na sua fonte. A relação com o jornal muda a partir da cultura, da educação.
o impresso ainda é preferido por uma grande parcela de público. As adaptações deverão ser feitas, pois a sociedade se divide, migra da mídia impressa para a mídia eletrônica, principalmente em se tratando das novas gerações que já encontram o mundo em plena efervescência dos equipamentos eletrônicos. 
Cada mídia possui as suas características e a linguagem aplicada a cada uma delas deve ser adequada à este formato. 
a Evolução dos Jornais e do Jornalismo na Idade Média
Durante a Idade Média, pode-se dizer que os jornais e o jornalismo tiveram o seu maior salto tecnológico: a prensa de papel inventada pelo Alemão Johannes Gutenberg possibilitou que o trabalho que antes era realizado manualmente pudesse ser feito por máquinas, tornando a publicação de livros de jornais muito mais ampla, rápida e barata.
A prensa de papel, construída com base na tecnologia dos tipos (letras) móveis e também da prensa de vinho (que já era conhecida na Europa) permitiu que Gutenberg criasse toda uma nova indústria.
A revolução na época foi tão grande que alguns autores afirmam que a prensa de papel de Gutenberg tirou o mundo de vez da Idade Média, levando-o para a Era da Renascença, com o despertar definitivo da ciência e do jornalismo profissional.
A Bíblia de Gutenberg, considerada por muitos a obra prima do inventor Alemão, foi o primeiro livro a ser produzido, lançado e vendido com a tecnologia da prensa mecânica de papel.
Este exemplar da Bíblia, que começou a ser produzido em 1450 e foi finalizado em 1455, foi o primeiro livro a ser produzido em larga escala (escala industrial).
Apesar de terem mais de 550 anos de idade, algumas pessoas, instituições e museus ainda tem cópias originais da Bíblia de Gutenberg! Exemplares dessa obra podem ser encontrados na Bibliotecado Congresso em Washington, na Universidade Keio em Tokyo e também na casa do empresário Americano Bill Gates, o homem mais rico do mundo nas décadas de 80 e 90 do século XX, que comprou um exemplar deste tesouro histórico em um leilão em 1994. 
Os Jornais e a Atividade do Jornalismo na Era Industrial
No início do século XVII, à medida que a tecnologia da prensa de papel de Gutenberg ia sendo disseminada e copiada por seus concorrentes, a publicação de livros e jornais se tornava cada vez mais popular.
A própria atividade de jornalismo também passou a ser muito mais profissional com o surgimento dos primeiros cursos de jornalismo nas Universidades da Europa.
Com a profissionalização do jornalismo, começou também a surgir a necessidade de regulamentar a profissão e sua atividade, surgindo nesta época o conceito de Liberdade de Imprensa.
A Suécia, no caso, foi o primeiro país do mundo que implementou a Liberdade de Imprensa através de uma lei criada no ano de 1766.
Através desta lei, foi garantido que os profissionais de jornalismo e os jornais da Suécia poderiam publicar qualquer tipo de notícia, desde que ela fosse real e que não houvesse difamação.
A atividade de Jornalismo teve outro grande salto tecnológico no ano de 1844, com a invenção do Telégrafo.
O Telégrafo, aparelho considerado o pai de toda a comunicação moderna, permitiu que textos que levariam horas ou até dias para serem transportados fossem repassados pelos profissionais de jornalismo as redações em questão de minutos.
O telégrafo permitiu então que a imprensa se tornasse muito mais ágil: uma notícia que aconteceu de manhã, poderia agora facilmente ser publicada à tarde em um jornal !!
Os Jornais e a Atividade do Jornalismo na Idade Moderna (Era da Informação) 
Os jornais e o jornalismo chegaram ao século XX no auge do seu prestígio e popularidade.
Para se ter uma ideia do tamanho da indústria dos jornais na época, pesquisas da época afirmavam que 1 em cada 2 norte-americanos adultos lia jornais uma vez por dia!
O período entre 1890 e 1920 é conhecido inclusive como Era De Ouro dos Jornais.
 A atividade do jornalismo tradicional só começa a decair a partir de 1920 com a chegada de uma poderosa mídia concorrente: o rádio.
O rádio atacava os jornais tradicionais de duas maneiras diferentes: primeiro roubando anunciantes e a preferência do público e também roubando os próprios profissionais de jornalismo que agora passavam também a trabalhar no rádio.
É a primeira vez na história que a mídia impressa passa a ter um concorrente de peso.
Os jornais do século XX, por sua vez, reagem e adotam várias medidas para se tornarem mais modernos e populares: adotam pela primeira vez a publicação em larga escala de fotos grandes e coloridas
(anteriormente as imagens eram todas em preto e branco), passam a usar em seus artigos uma linguagem mais popular e também criam novas sessões dando mais espaço aos esportes e ao humor.
Estas medidas, apesar de tornarem os jornais um pouco mais caros (imprimir em colorido é mais caro), trouxe modernidade a esses veículos e permitiu que o jornalismo tradicional chegasse aos dias de hoje.
O século XX, no entanto, ainda reservava outra surpresa desagradável aos jornais impressos: além do rádio, surgia também a televisão como concorrente!
Apesar de resistirem bravamente à invenção do rádio, a televisão veio para demolir de uma vez por todas a hegemonia dos jornais e do jornalismo clássico: a partir de 1950 a TV se tornou o principal canal de mídia do mundo, posição que por sinal ocupa até hoje.
A partir de 1980, com o surgimento e popularização dos computadores e da Internet, o jornalismo clássico se reinventa e surge o chamado Web jornalismo.
O Web jornalismo, jornalismo praticado na Internet, tem como principais características a agilidade da linguagem, a velocidade de atualização e também o baixo custo de produção.
Apesar de ainda não ameaçar a TV como principal mídia, a Internet é atualmente a mídia que mais cresce no mundo.
Apesar da diminuição da importância dos jornais devido as novas tecnologias, os jornais e a atividade de jornalismo tradicional ainda ocupam um espaço de grande destaque no mundo, sendo a segunda principal mídia atrás apenas da televisão.
A WAN (World AssociationofNewspapers), a associação que cuida da atividade de jornalismo no mundo, calcula que nos dias de hoje, aproximadamente 900 milhões de pessoas leem jornais diariamente, principalmente no Japão e na China, onde o costume de ler jornais é mais forte (7 entre os 10 jornais mais lidos do mundo são orientais).
Perspectiva para o futuro:
Este é um estudo analítico que apresenta as principais características discutidas pelos proprietários de jornais brasileiros para antever o fim do jornal-papel, tendo como principal motivo o advento da internet. A análise baseia-se em reportagens publicadas pela Associação Nacional de Jornais do Brasil (ANJ), em alguns pesquisadores internacionais que tratam do assunto e no levantamento de dados a partir de textos da Internet, de autoria de jornalistas..
A possibilidade do desaparecimento dos jornais em um futuro relativamente próximo é uma das questões mais debatidas quando se trata de explorar as perspectivas da mídia diante das transformações tecnológicas que ocorrem desde o advento dos computadores pessoais e da internet. Isto foi o que constatamos na leitura de entrevistas divulgadas pela Associação Nacional de Jornais, a conhecida ANJ. 
Philip Meyer, repórter aposentado do grupo knightRidder, que publica mais de uma dezena de jornais nos EUA, professor da Universidade da Carolina do Norte e autor do livro “Os jornais podem desaparecer?”, da Editora Contexto, em entrevista ao site www. nominimo.com.br, diz que o surgimento da internet comercial lançou o jornalismo impresso na pior crise de sua história. O drama não se conta em relatórios trimestrais ou na flutuação de ações nas Bolsas; tampouco é medido pela quantidade de demitidos nas redações de todo o mundo. Tudo é conseqüência: o drama é que adolescentes e jovens adultos, em meados da primeira década do século, lêem muito menos jornais do que liam. É nesta idade que se cria o hábito – e o hábito desta turma é se informar pela internet. 
A cada geração, o número de consumidores de jornais diminui – e a curva está se inclinando numa velocidade estonteante. Ponha-se num gráfico a diminuição de circulação dos jornais nos EUA, por exemplo. E o fim tem data marcada: 2043. Apesar das previsões, dificilmente isto acontecerá. Com base numa rigorosa revisão do desempenho das empresas jornalísticas desde a década de 1970 e tomando como referência os conceitos sobre competitividade e estratégia empresarial de Michael Porter, um dos mais requisitados especialistas no assunto, que ele elabora os dois cenários que a seu ver balizarão a evolução dos jornais. 
Segundo o pesquisador norte-americano, os jornais desfrutaram de um monopólio natural em seus respectivos mercados locais, em particular os pequenos e médios, e por eles a informação trafegava dos varejistas locais até seus clientes, proporcionando uma lucratividade superior à média. A diversificação das mídias mudou esse quadro de forma irreversível. A redução da circulação e o surgimento de alternativas para os anunciantes antecederam a internet. Entretanto, a principal resposta do setor de jornais à ameaça da tecnologia substituta tem sido reduzir custos e aumentar preços. 
A manutenção dessa política, segundo Meyer, leva ao cenário do “pegue-o-dinheiro-e-corra, pela qual os controladores das empresas aumentam os preços e simultaneamente tentam manter sua rota de lucratividade com as técnicas usuais: diminuir o espaço editorial, cortar pessoal, reduzir a circulação em áreas remotas ou de baixa renda, adiar a manutenção e a melhoria na estrutura de capitais e manter baixos salários. Essa estratégia pode funcionar, mas Meyer acredita que levará a um triste fim. 
O segundo cenário supõe que os controladores atuais das empresas jornalísticas ou seus sucessores “aceitarão a realidade da nova competição,investirão no aprimoramento de produtos que explorem totalmente o poder da mídia impressa, incluindo a mídia digital” (Mayer, 2007). Adotar essa estratégia supõe ver as tecnologias substitutivas não como ameaça, mas como oportunidade. 
Para que essa estratégia seja bem-sucedida, contudo, Meyer sustenta que o jornalismo como negócio não deve ser entendido como a intermediação entre leitores e anunciantes, mas como a produção de influência. Isso o leva a sustentar que a melhor maneira de garantir o futuro dos jornais seria conservar sua influência e pagar os custos das experiências radicais necessárias para aprender quais novas formas de mídia serão viáveis num mercado muito mais complexo que no passado, no qual a informação em si não é mais escassa e, portanto, tem menos valor, enquanto o bem cobiçado não é nem percentagem da circulação, nem a percentagem de leitores, mas a percentagem da quantidade finita da atenção do público. 
Encarada por esse ângulo, nos últimos anos e atualmente a principal questão estratégica para os jornais, segundo o pesquisador, passa a ser “descobrir e compreender as populações segmentadas onde há maior viabilidade de conquistar essa confiança e exercer influência”. 
Mercado brasileiro 
E foi dentro desse espírito que os empresários brasileiros mudaram de atitude em relação aos jornais e buscaram novidades para o mercado em todos os aspectos, destacando-se uma nova visão de jornalismo participativo, com mudanças em estratégias publicitárias e também na distribuição do jornal, no seu aspecto gráfico, na busca de leitores jovens, na formação continuada dos jornalistas e na execução de programas que inserem o jornal na sala de aula, visando contribuir para formação dos estudantes brasileiros. 
Segundo destaca o editor executivo de interatividade do site Globo Online, AloyJupiara, não se deve subestimar a importância e qualidade do conteúdo enviado pelo leitor, pois ele sabe muito, porque sabe o que é a vida na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, no seu país. Além disso, o leitor tem sim parâmetros éticos que devemos respeitar. “O jornalismo participativo é uma riqueza de informações, de novos pontos de vista, de novas histórias”.
Sobre a circulação, conforme o vice-presidente de Circulação da Associação Norte-Americana de Jornais (NAA), John Murray¹: “A entrega domiciliar ainda é o grande canal de vendas nos Estados Unidos”. Lá, 70% da circulação total dos jornais diários que são publicados de segunda a sexta-feira são entregues nos endereços dos assinantes. Dados de 2005, conforme Murray, mostram que de cada 10 leitores, 7lêem notícias pela internet. Isso faz com que os grupos de comunicação dos EUA estejam investindo nessa nova mídia e também em jornais segmentados, como os dirigidos às colônias de língua hispânica. 
Ainda com relação ao comportamento dos assinantes, o exemplo do jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro, transformou-se em dois anos em um caso de sucesso. Hoje ele é o quarto mais vendido no país e o segundo em bancas. O Meia Hora surgiu como um segundo título do Grupo O Dia, um jornal barato (preço de capa R$ 0,50) e portátil. Seus principais objetivos eram resgatar as pessoas que haviam abandonado a leitura de jornais por diversos motivos, e atrair novos leitores. Inicialmente, seus produtores pensavam atingir 100 mil exemplares em seis anos, mas a marca foi alcançada em apenas dois anos. Por isso, em 2005, o Rio de Janeiro foi o único estado do país a ter um aumento no número de seus leitores². 
A RBS também buscou mudanças para enfrentar a diminuição do índice de leitores de jornal. Em 2005, entregou a produção do seu suplemento juvenil a uma empresa especializada, que já editava um jornal-revista destinado a esse tipo especial de leitor, a Kzuka. Na verdade, a RBS adquiriu parte do controle acionário da Kzuka, uma empresa de comercialização e marketing fundada em 2000 por Fernando Tormaim. Desse modo, o pessoal da Kzuka instalou-se na Redação de Zero Hora, onde passou a produzir conteúdo não só para esse jornal, como também para as demais publicações do grupo RBS. 
Mesmo assim, a Kzuka continuou editando o seu próprio jornal-revista, destinado ao público jovem das classes A e B e distribuído nas escolas de Porto Alegre e de outras cidades do Rio Grande do Sul. Segundo Fernando Tormaim, o segredo do sucesso desse tipo de comunicação está no fato de a redação ser constituída por jovens na faixa dos 23 anos de idade, que falam a linguagem do público-alvo. A fórmula editorial de sucesso do jornal-revista Kzuka privilegia o projeto gráfico, com muitas imagens. O teor das matérias, sempre curtas e de fácil leitura, procura manter um equilíbrio de conteúdo nacional e local. Uma característica é que as matérias do suplemento buscam sempre fazer uma integração com outros cadernos do jornal em que está inserido, e também com os demais veículos da Kzuka: site, a rádio online e outros. O resultado são 20 mil exemplares do jornal-revista distribuídos gratuitamente todas as semanas, além dos suplementos encartados nos jornais da RBS. 
Na publicidade, os jornais estão cada vez mais agressivos em suas estratégias de conquistar o mercado publicitário. Por exemplo, o tradicionalíssimoO Estado de São Paulo permitiu pela primeira vez em seus 128 anos, a inserção de uma marca publicitária no cabeçalho de uma página. Foi o que aconteceu com a campanha do automóvel Citroën C3, em que a numeração convencional da página C3 – do caderno Cidades – foi substituída pelo logotipo do carro. Aproveitou-se a coincidência de a numeração da página ser a mesma que dá nome ao carro para uma campanha que venceu o Prêmio Mídia Estadão 2007.
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