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Aula 6: Cinemática Professor: Pedro Veras Guimarães pedro.veras.guimaraes@ufsc.br 1) Revisão 2) Campo de Velocidade 3) Campo de Aceleração 4) Visualizando o Escoamento 5) Tarefas 6) Referências Cinemática SUMÁRIO Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE O que é velocidade? Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE O que é velocidade? Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE O que é velocidade? A velocidade é uma quantidade vetorial, exigindo um módulo e uma direção para uma completa descrição. Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE O que é velocidade? A velocidade é uma quantidade vetorial, exigindo um módulo e uma direção para uma completa descrição. Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE O que é velocidade? A velocidade é uma quantidade vetorial, exigindo um módulo e uma direção para uma completa descrição. ATENÇÃO Campo Vetorial ≠ Campo Escalar Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE Unidimensional Bidimensional Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE Tridimensional + tempo (4D) V⃗=V⃗ (x , y , z , t ) Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE Tridimensional + tempo (4D) Escoamento permanente V⃗=V⃗ (x , y , z , t ) V⃗=V⃗ (x , y , z) Escoamento transiente Cinemática CAMPO DE VELOCIDADE Escoamento uniforme (velocidade é constante na seção normal ao escoamento) Cinemática Euleriano Vs Lagrangiano Euleriano Lagrangiano Cinemática Euleriano Vs Lagrangiano Euleriano Lagrangiano - Velocidade, pressão, massa específica, e etc.. são funções das coordenadas espaciais e do tempo. - Segue as partículas do fluido e as propriedades das partículas variam com o tempo. Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Como visualizar o escoamento? Cinemática É a linha formada pela marcação de várias partículas fluídas fluidas adjacentes em um dado instante de tempo. É o caminho percorrido por uma partícula fluida ao longo de um fluido em movimento. É formada por todas as partículas fluidas que passam por um determinado ponto em um local fixo no espaço. São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. Linha de tempo Trajetória Linha de emissão Linha de corrente VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de tempo: é a linha formada pela marcação de várias partículas fluídas fluidas adjacentes em um dado instante de tempo (fotografia). VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Trajetória: é o caminho percorrido por uma partícula fluida ao longo de um fluido em movimento. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Trajetória: é o caminho percorrido por uma partícula fluida ao longo de um fluido em movimento. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Trajetória: é o caminho percorrido por uma partícula fluida ao longo de um fluido em movimento. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de emissão: é formada por todas as partículas fluidas que passam por um determinado ponto em um local fixo no espaço. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de corrente: São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de corrente: São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de corrente: São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de corrente: São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. VISUALIZANDO O ESCOAMENTOVISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática Linha de corrente: São aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Para não confundir: Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO ln y + ln x = c 1 ln(xy) = c 1 xy = exp(c 1 ) = c Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO xy = exp(c 1 ) = c (b) Para a linha de corrente que passa pelo ponto (x0, y0) = (2, 8), a constante, c, tem um valor de 16 e a equação da linha de corrente que passa pelo ponto (2, 8) é então: Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO (c) O campo de velocidade é V = Axi – Ayj . No ponto (2, 8) a velocidade é Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO (d) Uma partícula movendo-se no campo de escoamento terá a velocidade dada por V = Axi – Ayj , logo: Separando as variáveis e integrando (em cada equação) resulta Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO (e) No ponto (12,1; 1,32) m Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Cinemática VISUALIZANDO O ESCOAMENTO Eliminamos t. Resolvendo para exp(At) nas duas equações Portanto, xy = x 0 y 0 = 16 m2 Qual é a aceleração de uma partícula fluida? Cinemática Qual é a aceleração de uma partícula fluida? Cinemática ? ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática X Isso é incorreto porque é um campo, ou seja, ele descreve o escoamento inteiro e não somente o movimento individual de uma partícula. Dado o campo de velocidade, , encontre a aceleração de uma partícula fluida, ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Dado o campo de velocidade, , encontre a aceleração de uma partícula fluida, Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Dado o campo de velocidade, , encontre a aceleração de uma partícula fluida, Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Dado o campo de velocidade, , encontre a aceleração de uma partícula fluida, Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Translação de um Fluido: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade. derivada material ou derivada de partícula ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática derivada material ou derivada de partícula Aceleração total de uma partícula Aceleração convectiva Aceleração Local Caminho da partícula Partícula em Partícula em ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática derivada material ou derivada de partícula Aceleração total de uma partícula Aceleração convectiva Aceleração Local Caminho da partícula Partícula em Partícula em ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática derivada material ou derivada de partícula Aceleração total de uma partícula Aceleração convectiva Aceleração Local Caminho da partícula Partícula em Partícula em ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática aceleração de partícula ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática aceleração de partícula em coordenadas cilíndricas ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Exemplo 4.4 (Munson): Aceleração de uma partícula ao longo de uma linha de corrente:A figura E4.4a mostra o escoamento incompressível, invíscido e em regime permanente de um fluido ao redor de uma esfera de raio a. De acordo com uma análise mais avançada deste escoamento, a velocidade do fluido ao longo da linha de corrente A – B é dada por: Em que V0 é a velocidade do fluido ao longo da esfera. Determine a aceleração imposta numa partícula fluida enquanto ela escoa ao longo desta linha de corrente. ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Exemplo 4.4 (Munson): Aceleração de uma partícula ao longo de uma linha de corrente: A ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Exemplo 5 (Munson): Aceleração de uma partícula para um dado campo de velocidade: Considerando o campo de velocidade dado: Determina a aceleração desse escoamento ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Exemplo 5 (Munson): Aceleração de uma partícula para um dado campo de velocidade: Considerando o campo de velocidade dado: Determina a aceleração desse escoamento ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA FLUIDA Cinemática Exemplo 5 (Munson): Aceleração de uma partícula para um dado campo de velocidade: Considerando o campo de velocidade dado: Determina a aceleração desse escoamento Ou Cinemática CAMPO DE TENSÃO Quais forças estão atuando em um fluido? Cinemática CAMPO DE TENSÃO Forças de campo (tais como forças de gravidade e eletromagnética) que agem através das partículas. Forças de superfície (pressão, atrito) que são geradas pelo contato com outras partículas ou com superfícies sólidas; Forças de superfície agindo sobre uma partícula fluida geram tensões Cinemática CAMPO DE TENSÃO Forças de superfície (pressão, atrito) que são geradas pelo contato com outras partículas ou com superfícies sólidas; Forças de superfície agindo sobre uma partícula fluida geram tensões Cinemática CAMPO DE TENSÃO Forças de superfície (pressão, atrito) que são geradas pelo contato com outras partículas ou com superfícies sólidas; Forças de superfície agindo sobre uma partícula fluida geram tensões Cinemática CAMPO DE TENSÃO T = Cinemática CAMPO DE TENSÃO T = Cinemática SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE Um sistema é definido como uma quantidade de matéria ou uma região do espaço escolhida para estudo. A massa ou região fora do sistema é denominada vizinhança. A superfície real ou imaginária que separa o sistema de sua vizinhança é chamada de fronteira e pode ser fixa ou móvel. Matematicamente falando, a fronteira tem espessura nula e assim não contém qualquer massa, nem ocupa volume no espaço. Cinemática SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE Os sistemas são considerados fechados ou abertos, dependendo se uma massa fixa ou um volume no espaço forem escolhidos para estudo. Um sistema fechado (também conhecido como massa de controle, ou simplesmente sistema, se o contexto o deixa claro) consiste em uma quantidade fixa de massa, e nenhuma porção pode cruzar sua fronteira. Porém, a energia, sob a forma de calor ou de trabalho, pode cruzar sua fronteira, e o volume de um sistema fechado não precisa ser fixo. Se, como um caso especial, nem a energia puder cruzar a fronteira, o sistema é chamado de sistema isolado. Cinemática SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE Cinemática SISTEMA E VOLUME DE CONTROLE Um sistema aberto, ou volume de controle, como é denominado frequentemente, é uma região do espaço selecionada, que em geral compreende um dispositivo que inclui escoamento de massa, como um compressor, turbina ou bocal. O escoamento através desses dispositivos é mais bem estudado ao selecionar dentro do próprio dispositivo a região a ser usada como volume de controle. Ambas, massa e energia, podem cruzar a fronteira do volume de controle. INTRODUÇÃO TAREFAS Leitura complementar: Unidade 2 – Livro do Fox ou Unidade 4 – Livro do Munson ou outro de sua preferência. Lista de Exercícios referente a Unidade 3: Resolver exercícios referentes a Unidade 3 ”Lista_de_exercícios_Unidade3.pdf” Robert W. Fox, Alan T. MacDonald, Philip J. Pritchard (2018). Introdução à Mecânica dos Fluidos. 9ª edição, LTC Editora, Rio de Janeiro. BibliografiaBibliografia Bibliografia Bruce R. Munson, Donald F. Young, Theodore H. Okiishi (2004). Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. Tradução da 4ª edição americana, Editora Edgard Blücher, São Paulo. Bibliografia Yunus A. Çengel, John M. Cimbala (2015). Mecânica dos Fluidos – Fundamentos e Aplicações. 3ª Edição, Editora McGraw-Hill. Bibliografia Frank White (2011). Mecânica dos Fluidos. 6ª Edição, Editora McGraw-Hill. Bibliografia R. C, Hibbeler (2017). Mecânica dos Fluidos. Editora Pearson. Bibliografia Franco Brunetti (2015). Mecânica dos Fluidos. Editora Pearson. Bibliografia Merle C. Potter e David C. Wiggert (2003). Mecânica dos Fluidos. Cengage Learning. Bibliografia F. P. Incropera, D. P. Dewitt, T. L. Bergman e A. S. Lavine, Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 6º Ed., LTC, 2008. Bibliografia Yunus A. Çengel, Afshin J. Ghajar (2012) Transferência de Calor e Massa, uma abordagem Prática, 4a Edição, Mc Graw Hill, Bookman Bibliografia A. Bejan, Heat Transfer, John Wiley, 1993. Bibliografia R. Byron Bird, Warren E, Stewart Edwin N Lightfoot (2001) Fenômenos de Transporte, 2th Ed.,John Wiley & Sons, Inc. Bibliografia J. H. Ferziger and M. Peric, Computational Methods for Fluid Dynamics, 2nd Ed., Springer, 1997. Bibliografia Slide 1 Slide 2 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88