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Apostila Trator Agricola [INSTITUTO MP CAPACITA]

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Apostila de Operador
Trator agrícola
Para o usuário deste manual:
Este manual foi preparado para ser utilizado como material de
referência apenas para Operadores que tenham realizado o
Programa de Treinamento de Operação em Trator Agrícola
apresentado pelo INSTITUTO MP CAPACITA.
As informações contidas neste manual não deverão ser usadas por
pessoas que não tenham realizado o devido treinamento, pois o
uso de informações incompletas poderá resultar em danos tanto
para a máquina, como também comprometer a segurança e saúde
de pessoas interligadas a mesma.
Nota: O INSTITUTO MP CAPACITA, reserva-se no direito de
alterar as informações contidas neste manual conforme surgirem
às necessidades devido às mudanças nos equipamentos aqui
citados, sem prévio aviso as pessoas que portarem este material
antes fornecido.
OBJETIVO DO CURSO
Ø Sensibilizar os operadores de Tratores quanto á necessidade de
neutralizar ao máximo a possibilidade de provocar acidentes.
Ø Adoção de procedimento de rotina pautada pelas normas de
segurança.
Ø Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTB.
LEGISLAÇÃO
NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS.
11.1 Normas de Segurança para operação de elevadores, transportes industriais, e
máquinas transportadoras.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida – R$ 630,00.
5.Nos equipamentos de transportes, com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função. 1.
6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 2.
1.O cartão terá validade de 1 (UM) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador. 1.
7.Os equipamentos de transportes, motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina). 1.
8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados
e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídos. 1.
9.Nos locais fechados ou poucos ventilados, a emissão de gases tóxicos, deverá ser
controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima
dos limites permissíveis. 2.
1.O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para piso. 1.
2.O material armazenado deverá ser disposto de forma á evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, bem como dificultar o
trânsito, iluminação, etc. 1.
NR-12 - Máquinas e equipamentos: que utilizarem ou gerarem energia elétrica
devem ser aterrados eletricamente, conforme prevê a NR-10 (Aterramentos).
NR-12- Amanutenção das máquinas e equipamentos deve ser feitas de acordo com
as instruções fornecidas pelo fabricante ou de acordo com as normas técnicas, bem
como o equipamento parado desligado. 1.
- O operador não pode se afastar das áreas de controle das máquinas sob-
responsabilidade, quando em funcionamento. 1.- Nas paradas temporárias ou
prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra, acionar
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(EPC)
NR-12 - Máquinas e equipamentos: que utilizarem ou gerarem energia elétrica
devem ser aterrados eletricamente, conforme prevê a NR-10 (Aterramentos).
NR-12- A manutenção das máquinas e equipamentos deve ser feitas de acordo com
as instruções fornecidas pelo fabricante ou de acordo com as normas técnicas, bem
como o
equipamento parado desligado. 1.
- O operador não pode se afastar das áreas de controle das máquinas sob-
responsabilidade, quando em funcionamento. 1.- Nas paradas temporárias ou
prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra,
acionar o
freios e adotar medidas, com o objetivo de eliminar riscos
provenientes de deslocamento. 1.
NR-18 - Devem ser tomadas precauções especiais quanto da movimentação de
máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas. 4.
CONTEUDO PROGRAMATICO
Seção 1 – Informação geral e segurança
Ao usuário Identificação do
produto
Considerações ecológicas importantes 
Trabalhar em segurança Decalcomanias de
segurança Símbolos universais
Emissões de ruídos
Seção 2 – Comandos, Instrumentos e Funcionamento
Cabine Assentos
Freio de estacionamento, acelerador e pedais de comando 
Console de instrumentos
Instrumentos analógicos e digitais Tipos de
transmissões
Seção 3 – Operação de Campo
Partida e parada do motor Tomada
de força traseira
Hidráulico com sensibilidade mecânica nos braços inferiores 
Válvulas de controle remoto
Tração dianteira Engate de Três
Pontos Ajuste de Bitola Lastro de
Pneus Índice de Antecipação
Seção 4 – Lubrificação e Manutenção
Informação Geral Limpeza de filtros
de ar Verificar níveis de óleos 
Lubrificações de graxeiras
Considerações Ecológicas Importantes
O solo, o ar e a água, constituem fatores vitais da agricultura e a vida em geral. Onde a 
legislação ainda não condiciona o tratamento de certas substâncias requeridas pela avançada 
tecnologia, deve o bom senso orientar a forma de destruir os produtos de natureza química e 
petroquímica.
O texto que se segue, são recomendações que poderão ser muito úteis:
-Familiarize-se e certifique-se de que compreende a legislação sobre estes casos, aplicável no 
Brasil.
-Quando não existe legislação, obtenha informações dos seus fornecedores de óleos, filtros, 
baterias, combustíveis, anticongelantes, produtos de limpeza, etc. Em relação aos seus efeitos 
sobre o Homem e a natureza, bem como a forma de armazená-los, utilizar e destruir tais 
substâncias. Os técnicos agrícolas são, em muitos casos, capazes de ajudá-lo neste assunto.
Sugestões Úteis
1.Evite encher os depósitos de combustíveis com latas ou sistemas de entregas de
combustível inadequados sob pressão, que poderão dar origem a consideráveis
derramamentos.
2.De uma forma geral, evite o contato com a pele, de todos os tipos de combustíveis, óleos,
ácidos e solventes, etc. A maior parte desses produtos contém substâncias que podem ser
perigosas para a sua saúde.
3.Os óleos modernos contêm aditivos. Não queime combustíveis contaminados e/ou óleos
usados, em sistemas normais de aquecimento.
4.Evite derramamentos quando estiverem drenando óleo usado do motor, sistemas de
arrefecimento, lubrificantes da caixa de marchas, óleo hidráulico, óleo para freio, etc. Não
misture óleo de freios com combustíveis ou lubrificantes. Armazene estes produtos com a
devida segurança até poder proceder á sua destruição de forma correta e de acordo com as
disposições legais e com os recursos disponíveis.
5.As modernas misturas usadas no sistema de arrefecimento, isto é, anticongelantes e outros
aditivos, devem ser substituídas a cada dois anos. Não devem ser lançadas no solo, devendo
sim, ser recolhidos e destruídos nas maiores condições de segurança.
6.Não abra o sistema de ar condicionado. Estes sistemas contêm gases que não devem ser
lançados na atmosfera. O representante ou o especialista de ar condicionado dispõe de uma
unidade especial de extração para este fim, procedendo depois é recarga do sistema.
7.Reparar, imediatamente, qualquer fuga ou defeito no sistema de arrefecimento do motor ou no
sistema hidráulico.
8.Nunca aumente a pressão num circuito pressurizado pois poderá dar origem à explosão de
qualquer componente.
9.Proteja os tubos durante as operações de solda, pois as fagulhas que saltam podem abrir
furos ou enfraquecer, dando origem à perda de óleos, líquidos de arrefecimento, etc.
Trabalhar em segurança
Um operador cuidadoso é o melhor operador. A maior parte dos acidentes pode ser evitada
observando certas orientações. Para evitar acidentes, leia e observe as orientações que se
seguem antes de conduzir, trabalhar ou prestar assistência ao trator. O equipamento deve ser
utilizado apenas por aqueles que são responsáveise estão habilitadas a fazê-lo.
Segurança do equipamento
Nota: Este texto salienta uma técnica ou processo correto de operação
.
Atenção: Este texto adverte o operador de potenciais danos no equipamento se certos
procedimentos/cuidados não forem observados, fique atento com esses símbolos.
Importante: Este texto informa o operador de qualquer coisa que ele precisa saber, com o
objetivo de evitar pequenos danos, no caso de não observado certo procedimento.
Segurança Pessoal palavra CUIDADO utiliza-se quando um comportamento seguro,
segundo as instruções de funcionamento e manutenção bem como as
praticas comuns de segurança, protegerão o operador e terceiros do
envolvimento em acidentes.
A palavra AVISO denota a presença potencial de hipótese de acidentes que
poderá causar ferimentos graves. Utiliza-se para avisar os operadores e
terceiros, para terem o maior cuidado e atenção para evitar qualquer acidente de
surpresa com o equipamento.
A palavra PERIGO denota uma prática proibida relacionada com um acidente
grave.
A não observação das instruções CUIDADO, AVISO e PERIGO, Poderão ter como
conseqüência graves acidentes pessoais ou mesmo a morte.
O Trator
1.Leia o manual do operador cuidadosamente antes de começar a utilizar o trator. A falta de
conhecimento sobre o seu funcionamento poderá dar origem a acidentes.
2.Apenas aqueles devidamente treinados e qualificados devem ser autorizados a trabalhar
com o trator.
3.Para evitar quedas, utilize os corrimãos e os degraus quando entrar ou sair do trator.
Mantenha sempre os degraus e a plataforma livres de lama e sujeira.
4. Substitua todas as decalcomanias de segurança que se apresentem em falta, ilegíveis ou
danificadas.
Atenção: para evitar acidentes, nunca se posicione no implemento ou entre esse e o trator,
quando estiver ajustando a posição do implemento
Para evitar ferimentos graves, manter sempre as mãos e roupas afastadas da ventoinha em
movimento e respectiva correia.
Aviso: Sistema de arrefecimento sob pressão. Esperar resfriar e depois tirar a
tampa com cuidado.
Ajustes do Banco do Operador
Posição Vertical Posição Horizontal Suspensão
Afrouxar as três porcas Erguer a haste e mover Ajustar a mola de
suspensão
e ajustar verticalmente na o banco na posição de acordo com o peso do
posição desejada. desejada. operador.
Obs. O ajuste correto do assento permite ao operador maior agilidade e facilidade de operação 
por estar mais próximo aos comandos.
Freios de Estacionamento, Acelerador e Pedais de Freio
Freio de Estacionamento
Nota: Acionar o freio de estacionamento sempre que
descer do trator, pois alguns modelos de tratores 
poderão se movimentar mesmo engatados.
Importante: Antes de iniciar a marcha, verificar se o freio
de estacionamento está completamente
Obs. Somente aplicar o freio de estacionamento 
depois do trator estiver totalmente parado.
Controles de Instrumentos e Funcionamento
Pedais de Freio
Alavanca do
Acelerador
Os freios são atuados por dois pedais (2) e (3). Podem ser atuados
independentemente, para facilitar as curvas em espaços reduzidos ou ligados ao
outro para frenagens normais. Para o trabalho no campo, os freios devem estar
separados. No entanto, devido aos pedais estarem muito próximos, é sempre
possível aplicar ambos os pedais quando necessário.
Nota: Para sua segurança, ligar os dois pedais dos freios quando se deslocar a
velocidade de transporte ou se tiver acoplado um reboque ao trator e disponha de
freios hidráulicos.
Pedal de acelerador
Trava para interligar os 
pedais de freio
Nos tratores com tração nas quatro rodas, a 
tração para o eixo dianteiro é ligada 
automaticamente quando se aplicam os
freios, de forma a assegurar uma frenagem
nas quatro rodas. Além disso, também
existem os freios a disco dianteiros,
opcionais. Seja qual for o sistema que
estiver montado, é importante ter sempre
em mente a eficiência da frenagem nas 
quatro rodas. Tomar o devido cuidado nas 
frenagens bruscas.
O pedal do acelerador (1) pode ser usado
indepen- dentemente do acelerador manual
para controlar a velocidade do trator. Ao
conduzir na estrada, reco- menda-se usar o
pedal do acelerador.
Nota: Ao soltar o pedal do acelerador, a
velocidade do motor reduz-se ao nível 
estabelecido pelo acelera- dor manual. Quando
usar o pedal do acelerador, ajustar o acelerador
manual para a posição de velocidade mínima 
(alavanca toda para trás).
1
+ -
A alavanca do acelerador controla a rotação do
motor. Empurrar progressivamente a alavanca
para frente para acelerar o motor. Puxá-lá para
trás para reduzir a aceleração (rotação) do motor.
Nota: No momento da operação utilizar somente a 
alavanca do acelerador, para se obter uma rotação
estável. Utilizar o pedal do acelerador somente em 
estradas ou para manobrar o trator.
Gamas
Velocidades
Esta transmissão totalmente sincronizada oferece 12 velocidades a frente e 12 em
marcha ré. O funcionamento opera-se por meio da alavanca de marchas 
(velocidades) da alavanca de gamas, e da alavanca de inversão, juntamente com o
pedal de embreagem.
Alavanca Principal de Velocidades
A alavanca principal de velocidades, juntamente com o pedal de embreagem, usa-se
qualquer uma das quatro (4) ou cinco (5) relações, sendo que o trator esteja parado
ou em movimento. Nota: Sempre diminuir a rotação do motor para fazer a mudança
de marchas.
Alavanca de Gamas
A alavanca de gamas em conjunto com o pedal de embreagem, se utiliza para
selecionar uma das três (3) relações (I é a gama de velocidades mais baixa: II e III
são gamas de velocidades mais altas). Essa transmissão tem 12 velocidades a
marcha ré. O desenho da transmissão permite fáceis mudanças de velocidade
dentro da mesma gama, incluindo a marcha à ré, com o trator em movimento.
Nota: Parar totalmente o trator para efetuar mudanças de gamas.
Alavanca de Inversão
A alavanca de inversão é utilizada para selecionar o sentido de marcha avante ou ré, ao
engatar qualquer uma das marchas, desde que o pedal de embreagem esteja acionado.
Para inverter o sentido de marcha, reduzir a rotação do motor ao mínimo, parar o trator,
pressionar o pedal de embreagem e deslocar a alavanca de inversão para frente ou para
trás, conforme o sentido de deslocamento desejado.
FF 11 33 II IIIIII
NN NN NN
RR 22 44
I II I
N
III
N
IIR 2 4
Transmissão 12x 12 
Selecionar a marcha desejada
N
Modelos de Transmissões
Mudanças de velocidades 12 x 12
F 1 3 I
Inversor
Advertência: Para evitar o movimento inadverdito do trator, ter o cuidado de evitar o contato 
acidental com as alavancas de mudanças. Parar sempre o trator aplicando firmemente o freio de 
estacionamento e colocar todas as alavancas das mudanças em neutro antes de descer do 
trator.
Nota: Quando trabalhar em temperaturas inferiores a -18 graus com o óleo da transmissão 
frio, evitar a utilização do sistema de inversão, tanto quanto possível, até que o óleo
aqueça.
Importante: Pressionar a fundo o pedal de embreagem ao mudar de velocidade. Se 
pressionar apenas parcialmente o pedal de embreagem ao efetuar uma mudança, poderá 
danificar os componentes da transmissão. Para evitar o desgaste prematuro, nunca utilizar o 
pedal de embreagem como um descanso para o pé. Se for necessário rebocar o trator, todas
as alavancas das mudanças devem ser colocadas na posição de neutro antes de parar o
motor, pois casos contrários poderão verificar-se danos nos componentes da transmissão
durante o reboque.
Transmissão 18 x 6 Semi Powershift
etc.), pois o trator parará bruscamente.
Alavanca de inversão eletro-hidráulica
A transmissão semi-powershift possui 18 marchas a frente e 6 marchas a ré, é 
controlada eletronicamente, é atuada por meio de um comando do powershift
incorporando três botões elétricos utilizados. Efetuar suavemente as mudanças 
ascendentes e descendentes, bem como para as mudanças de gama.
Importante: Um trator equipado com essa transmissão não pode ser rebocado para partida
no tranco e não deve ser rebocado por outro que não seja apenas para retirar do campo oupara colocá-lo em cima do caminhão ou carreta. Nunca mude de uma gama para outra
quando estiver trabalhando com equipamento que penetre no solo (arados,
2
O comando do Powershift é utilizado para selecionar uma
de seis marchas. As marchas 1 a 6 podem ser 
selecionadas sequencialmente em cada uma das gamas, 
usando o botão para multiplicar (2) ou desmultiplicar
(1). A necessidade de efetuar uma mudança de gama é 
indicada por meio de um sinal sonoro ao ser atingido o
limite das velocidades do powershift.
3
Para passar para a gama mais alta seguinte acionar o pedal de embreagem e pressionar o botão de
multiplicar (2). Para baixar uma gama, acionar o pedal da embreagem e pressionar o botão de
desmultiplicar (1). Um mostrador digital (3) e Led´s próximos ao comando do powershift indicam a
gama e a velocidade selecionadas.
Quando em transporte do trator, sem nenhum implemento, as gamas podem ser passadas utilizando-se
o botão de gamas.
Alavanca de inversão
Alavanca de inversão localizada á esquerda do volante, serve para selecionar o sentido de
marcha para frente ou para trás. A alavanca possui uma mola para evitar o seu deslocamento
acidental.
Não é necessário pressionar o pedal de embreagem ao atuar a alavanca de inversão.
Nota: Se a alavanca de inversão for deslocada para frente ou para trás com o freio de
estacionamento aplicado, soará um alarme sonoro.
Painel de Instrumentos Analógico/digital
Luzes de avisos
Advertência: Para evitar o movimento acidental do trator, parar sempre o motor, colocar a
alavanca de inversão em neutro e aplicar firmemente o freio de estacionamento antes de
descer do trator. A transmissão não evitará que o trator se desloque mesmo com o motor
parado.
Pedal de Embreagem
O pedal é necessário para trocar de gama e deslocar o trator para
acoplá-lo ao equipamento ou para trabalhar em espaços
reduzidos, quando as relações mesmo baixas, não garantem uma
velocidade suficientemente lenta, a rotações moderado/baixas do
motor, de forma a assegurar um controle rigoroso. Para tratores
com transmissões mecânicas usa-se a embreagem para a
passagem de marchas.
Tacômetro e Horimetro
Luzes de aviso
Indicador de 
combustível
Indicador de 
temperatura do motor
1. Nível do líquido do radiador
2. Baixa pressão de óleo do motor
3. Alerta de mau funcionamento de 
carga da bateria
4. Filtros de ar obstruído
5. Sistemas de arranque a frio
6. Freio-de-mão acionado
7. Águás no combustível
8. Filtros de óleo da transmissão 
obstruído
9. Baixa pressão no óleo da 
transmissão
10. Sem função
11. Setas lado esquerdo
12. Sem função
13. Sem função
14. Faróis altos
15. Luzes de sinalização
16. Velocidades altas
17. Velocidades baixas
18. Tração ligada
19. Bloqueio ligado
20. Baixo nível do fluído de freio
21. Seta lado direito
Comando
Luzes Limpador pára-brisa
Operação de Campo
Partida e Parada do Motor
Nunca dar partida no tranco ou rebocando o trator. Isso provocará cargas
excessivas sobre o conjunto da transmissão.
Os interruptores de segurança de partida em neutro impedem a ativação do motor
de partida a não ser que a alavanca de inversão esteja em neutro, e o pedal de
embreagem acionado.
Antes de funcionar o motor, observe o seguinte procedimento:
- Ocupe o lugar do operador.
- Assegurar-se de que o freio de estacionamento está firmemente aplicado.
- Verificar se todas as alavancas de mudanças estão em neutro.
- Assegurar-se que a TDF esteja desengatada.
- Colocar as válvulas de controle remoto na posição de neutro.
- Verificar se a alavanca de acelerador de mão está em baixa rotação.
- Acionar o pedal de embreagem.
Importante: Apenas motores com turbo a alta velocidade de funcionamento do
turbo, torna imprescindível uma lubrificação correta ao dar partida no motor. Nestas
condições, deixar o
•Girando para posição 1, Lanternas
•Girando para posição 2, Luz baixa
•Alavanca para baixo, luz alta
•Alavanca para cima pisca os faróis
•Alavanca para frente pisca à direita
•Alavanca para trás, pisca à esquerda
•Apertando a extremidade da alavanca para 
dentro, buzina
•Alavanca na posição 1 para trás, Intermitente
•Alavanca na posição 2 para trás, Velocidade lenta
•Alavanca na posição 3 para trás, Velocidade alta
•Apertando a extremidade, esguicha água
motor funcionando em marcha lenta a cerca de 1.000 Rpm durante cerca de 3 minutos antes de
utilizar o trator, e também antes da parada total do motor.
Partida em tempo quente ou com o motor quente
Colocar a alavanca do acelerador manual a cerca da metade do seu curso, acionar o pedal de
embreagem e girar a chave de partida apara a posição (5) para acionar o motor de partida.
Acionar o motor até que entre em funcionamento, mais nunca por um período maior que 60
segundos.
Nota: Depois de acionar o motor de partida, é necessário girar a chave de partida para a
posição “off” (desligada) para que o motor de partida possa ser novamente acionado.
Voltar à alavanca do acelerador para a posição de marcha lenta e verificar se todas as luzes de
aviso se apagam e se as leituras dos indicadores apresentam-se normais.
Partida em tempo frio abaixo de 4 Graus e com o motor frio
Colocar o acelerador manual a meio curso e girar a chave de partida para a esquerda, para
acionar o sistema de partida a frio (quando instalado).
Uma luz indicadora (5) acenderá no painel de instrumentos, indicando que o termostato foi
ativado.
Girar a chave para a posição (2). Quando a luz se apagar, acionar a embreagem e girar a chave
totalmente para a direita, para a posição (5). Acionar o motor de partida até que o motor entre em
funcionamento, mas nunca pro mais de 60 segundos seguidos.
Nota: Desde que a chave seja girada para a posição de partida (5), dentro de 3 segundos
depois de a luz de aviso apagar, o termostato será reativado durante o funcionamento do
motor de partida.
-Se o motor não entrar em funcionamento, repetir o processo anterior. Se ainda assim o motor
não der partida, deixar a bateria recuperar durante 4-5 minutos e em seguida repetir o processo.
-Quando o motor entrar em funcionamento, colocar novamente o acelerador na posição de
marcha lenta e verificar se todas as luzes de aviso se apagam e as leituras se apresentem
normais.
Tomada de Força Traseira
A tomada de força (TDF) transfere a potencia do motor, diretamente para o equipamento
semi-montado ou rebocado, através de um eixo estriado, na traseira do trator.
Encontram-se disponíveis 4 sistemas de TDF traseira, dependendo do modelo e pais de
destino:
a) TDF de 2 velocidades, com eixos de saída substituíveis.
b)TDF de 2 ou 3 velocidades selecionáveis e com eixos de saída substituíveis e com
interruptores montados nos pára-lamas para trabalhos estacionários com a TDF.
c)TDF de 3 velocidades sincronizada com o avanço, disponível com a TDF de 3 velocidades
com eixo substituível, acima descrita.
A TDF é engatada e desengatada por meio de um botão (1) no console do lado direito,
quando é uma TDF de acionamento hidráulico. E acionada através de uma alavanca quando
mecânica.
Tomada de força Hidráulica Tomada de força mecânica
Tem disponível para alguns modelos de trator um dispositivo de “partida suave” com o intuito de
tornar mais fácil a saída de equipamento pesado, de elevada inércia, acionado pela TDF. O 
engrena-mento suave é feito através de um interruptor oscilante (1) do lado direito da coluna. 
Figura 4.
Nota: Somente acionar a TDF com motor em baixa rotação a fim de evitar danos nos
componentes da transmissão, do mesmo proceder na hora desligar a TDF.
Hidráulico e Terceiro Ponto
Hidráulico com Sensibilidade Mecânica nos Braços Inferiores
12
Fig. 3 Fig. 4
Esse dispositivo amortece a embreagem da TDF nos primeiros 5 segundos de engrena-mento, de
forma a permitir uma partida mais lenta e gradual.
Importante: Está instalado um freio automático na TDF para imobilizar rapidamente a rotação do eixo,
ao ser desligado. Para evitar esforço excessivo no freio, reduzir a velocidade do implemento, reduzindo
a velocidade do motor antes de desengatar a TDF. Isto é particularmente importanteno caso de
implementos pesados que tenham elevada inércia.
Idealmente, esses implementos devem ser dotados de uma embreagem de segurança. Para
evitar danos ao freio ao trabalhar com implementos de elevada inércia, pressionar o interruptor
do freio (2) Fig. 3, e deixar o implemento parar automaticamente.
Eixos de saída da TDF
Eixo de 06 estrias para velocidade de 540 RPMs.
Eixo de 21 estrias para 1000 RPMs.
O sistema hidráulico aqui descrito é um sistema que avalia mecanicamente as alterações da 
carga de tração através dos braços inferiores do engate de 3 pontos. O sistema permite ao 
operador selecionar Posição Controlada, Esforço Controlado, uma combinação de ambos, ou 
flutuação.
O sistema é controlado pela alavanca de Esforço Controlado (3), alavanca de Posição 
Controlada (2) e interruptor de subida rápida (1). Este interruptor permite que o engate de 3 
pontos ( e o implemento) subam, independentemente da posição das alavancas de comando.
Interruptor de Subida e Descida (1)
Alavanca de Posição Controlada (2) Alavanca
de Esforço Controlado (3)
Posição Controlada permite um controle preciso e sensível dos implementos, como sejam os
pulverizadores, ancinhos, segadeiras, etc. que trabalham acima do solo. Uma vez ajustada, a
Posição Controlada manterá constante a altura do implemento.
Esforço Controlado é mais um controle preciso e sensível dos implementos montados ou semi-
montados trabalhando no solo. As alterações na profundidade de trabalho ou na consistência
do solo, farão com que a carga de tração do implemento aumente ou diminua.
Perigo: Para evitar a subida inadvertida do engate de 3 pontos, antes de dar partida no motor,
assegurar-se de que o botão de subida rápida (1) esteja acionado conforme mostrado acima.
Importante: Alguns equipamentos montados ou semi-montados, poderão interferir e danificar a
cabine. Para evitar a possibilidade de danos na cabine, verificar folgas, levantando lentamente o
equipamento, usando a alavanca de Posição Controlada (2). Se alguma parte do equipamento
ficar a menos de 10 cm da cabine, suspenda a subida. Parar o motor, baixar o equipamento até o
solo e ajustar o excêntrico limitador de altura.
Fig. 29
Ajuste da altura máxima do engate de 3 pontos:
•Ligar motor
•Abaixar completamente os braços do engate no interruptor.
•Colocar a alavanca de Esforço Controlado totalmente para
frente
•Erguer os braços do hidráulico até a altura desejada
(através da alavanca de Posição Controlada).
•Soltar a porca de bloqueio (2) e rodar o quadrante (1) até
tocar no rolete (3)
•Após o ajuste travar o quadrante apertando a porca de
bloqueio (2).
31
2
O excêntrico limitador da altura encontra-se na extremidade do lado direito transversal do 
hidráulico. Afrouxar a porca de aperto (2) e girar o excêntrico limitador para a esquerda de forma
a diminuir a altura do implemento. Girar para a direita para aumentar a altura. O excêntrico (1)
apresenta em contato com o rolete (3) na posição de altura mais baixa. Apertar a porca após a
regulagem. Para se conseguir a altura máxima da elevação, girar o excêntrico completamente
para a direita até ficar afastado do rolete.
Nota: O excêntrico limitador de altura apenas afeta o funcionamento do botão de subida rápida.
Quando o excêntrico entra em contato com o rolete, cancela o sinal do botão de subida e evita
que o engate de 3 pontos suba mais.
Repetir a fase anterior para verificar a folga entre o implemento e a cabine. Se a folga não for 
adequada, deslocar o excêntrico mais para a esquerda. Quando a folga for satisfatória, 
prosseguir com a operação.
Funcionamento da Posição Controlada
Importante: Ajustar sempre o sistema para Posição Controlada em qualquer altura quando não 
estiver trabalhando com Esforço Controlado, como no caso de engatar ou transportar 
equipamento ou quando não está acoplado equipamento.
Deslocar a alavanca de Esforço Controlado (3) completamente para frente no quadrante. Ajustar
a altura/profundidade requerida do implemento, utilizando a alavanca de Posição Controlada (2).
Puxar a alavanca para trás para levantar o implemento e empurrar para frente, para baixar. A
altura/profundidade do implemento é relativa á posição da alavanca no quadrante.
Funcionamento do Esforço Controlado
Quando começar a trabalhar, deslocar a alavanca de Posição Controlada (2) completamente 
para frente e baixando o implemento para trabalho, usando a alavanca de Esforço Controlado
(3). Empurrar a alavanca para frente para aumentar a tração e puxar para trás para diminuir. Na
maior parte das circunstâncias o movimento para frente da alavanca de controle do levantador,
aumentará a profundidade do implemento, e para trás reduzirá a profundidade.
Uma vez ajustado, o sistema hidráulico do trator ajustará automaticamente a profundidade do
implemento, de forma a manter um esforço uniforme no trator, reduzindo assim ao mínimo, a
patinagem das rodas.
Observar o implemento enquanto este avança pelo
Fig.
30
2
1solo. Se a reação do sistema hidráulico (movimento 
vertical do implemento) for muito grande ou muito 
freqüente, deve-se reduzir a sensibilidade do sistema
através do ajuste das barras espaçadores do sensor.
Para deslocar um espaçador, retirar a porca e o 
parafuso, o batente e o tirante inferior e o espaçador.
Reinstalar primeiramente o tirante (1) seguido pelo
espaçador e pelo batente (2). Fixar o batente com a
porca e o parafuso. Apertar a porca firmemente.
O espaçador (2) montado na barra sensora, contra a face interna do tirante inferior (1). Esta 
posição de maior sensibilidade, recomendada para implementos leves ou cargas com pouca 
tração. Para reduzir a sensibilidade do sistema, deslocar os espaçadores em ambas as 
extremidades da barra sensora para a parte externa dos tirantes inferiores. Veja figura 30.
Na figura 30 a extremidade esquerda da barra sensora está representada com o espaçador (2) 
instalado contra a face externa do tirante inferior (1). Está é a posição menos sensível, 
recomendada para os implementos mais pesados ou em condições de cargas com grande 
tração.
Gancho de Implementos e Regulagens
Quando operar com equipamento de hidráulico alguns pontos deve ser verificado:
Centro de Resistência:
O alinhamento do centro de resistência, ou centralização, faz-se necessário para evitar a tração 
deslocada do trator. Consiste em fazer a linha central longitudinal de o trator passar pelo centro
de resistência do implemento a ser tracionado.
A distância dos braços inferiores do sistema de levantamento hidráulico até as rodas traseiras do
trator devem ser iguais, ou seja: deve-se centralizar o corpo do implemento em relação ao trator,
fazendo com que a resultante das forças resistentes se posicione sobre a linha de tração.
Nivelamento do Implemento:
O nivelamento longitudinal e transversal do corpo do implemento permite que todos os 
pontos possam trabalhar a mesma profundidade.
Longitudinal: A regulagem é feita atuando-se no terceiro ponto do sistema de levante 
hidráulico.
Transversal: A regulagem é feita no braço nos braços do sistema de levante hidráulico, pela 
manivela niveladora, naqueles tratores que não possuem esta manivela, nos dois braços laterais.
Caso o implemento a ser utilizado seja o arado, devem-se antes de iniciar o trabalho no 
campo, proceder outras regulagens de extrema importância:
1) Regulagens dos ângulos para arados de discos.
- Ângulo horizontal (abertura): maior largura de corte (principalmente para o primeiro disco). 
Recomendação 42-60 grau (solos argilosos, médios e arenosos).
Regulagem do terceiro Ponto
Regulagem do Braço
Braço móvel para acoplamento de 
Implemento
- Ângulo vertical (inclinação): maior ângulo corresponde a menor profundidade de corte. 
Recomendação: 15-25 graus (solos argilosos, médios e arenosos).
Além disso, é importante observar que a largura de corte também pode ser regulada pela posição da
barra transversal (tanto para discos quanto para aivecas). A profundidade de corte pode ainda ser
regulada pela alavanca de Posição Controladado sistema de levante hidráulico do trator, tanto para
disco quanto para aivecas.
2) Roda Guia
Tem a função de observar os empuxos laterais (maior estabilidade). Suas regulagens estão 
relacionadas ao pré-estabelecimento dos ângulos vertical e horizontal e da pressão da mola, que
afeta a profundidade de operação maior pressão, menor profundidade (levanta o implemento)
menor pressão, maior profundidade (afunda o implemento).
Válvulas de Controle Remoto
As válvulas de controle aqui descritas são do tipo de centro aberto. Na figura (33) estão 
representadas duas válvulas.
As válvulas são utilizadas para acionar cilindros hidráulicos externos, motores, etc. Podem ser 
instaladas duas três ou quatro válvulas de controle remoto, as quais estão localizadas centralmente,
na parte traseira do trator.
Fig. 33 Fig. 34
As válvulas são acionadas por meio de alavancas (figura 34) localizadas a direita do assento do 
operador.
Cada válvula de controle remoto tem três ou quatro posições de funcionamento, dependendo da
especificação, como segue:
1.Subida: Puxar a alavanca para trás para estender o cilindro ao qual está ligada, e levantar o 
implemento.
2.Neutro: Empurrar a alavanca para frente a partir da posição de subida, para selecionar o Neutro
e desativar o cilindro a ela ligado.
3.Descer: Empurrar a alavanca, além do neutro, para recolher o cilindro e baixar o 
implemento.
4) Flutuação: Empurrar a alavanca completamente para frente, além da posição “descer”, para 
selecionar “flutuação”. Isto permitirá ao cilindro estender ou recolher livremente, permitindo assim ao
equipamento como niveladoras, etc. “flutuar” ou seguir o contorno solo.
As posições de estender, neutro, recolher ou flutuar estão devidamente identificadas por 
símbolos numa decalcomania juntos ás alavancas de controle.
Nível do óleo do eixo traseiro/hidráulico quando se utiliza equipamento hidráulico remoto.
Ao verificar o nível de óleo do eixo traseiro, é conveniente assegurar-se de que o óleo se encontra
na marca de máximo da vareta com o trator estacionado em piso nivelado. No entanto, quando
acoplar equipamento auxiliar ás válvulas de controle remoto deve-se ter presente que o
equipamento utiliza o óleo do eixo traseiro e que o nível do óleo abaixa drasticamente. Trabalhando
com o trator com um baixo nível de óleo poderá causar danos nos componentes do eixo traseiro e
da transmissão.
Nota: Antes de acoplar cilindros remotos, parar o motor e limpar cuidadosamente as uniões para
evitar a contaminação do óleo.
Acoplamento de Cilindros Remotos
As válvulas de controle remoto são utilizadas para acionar cilindros hidráulicos externos, motores
hidráulicos, etc. Montados em implementos acoplados ao trator. Cada válvulas são do tipo de auto-
vedação/bloqueio imediato, mas permitem que os tubos do cilindros se soltem facilmente se o
implemento desengatar do trator.
A união superior de cada par é para as mangueiras de alimentação, e a inferior para as 
mangueiras de retorno.
Advertência: Nunca trabalhar nem permitir que alguém trabalhe próximo de equipamento que esteja
levantado, em virtude de este cair ao ser aliviada a pressão no sistema ou no caso de falha em
uma mangueira, etc. Antes de desconectar cilindros ou equipamentos, assegurar- se de que os
equipamentos ou implementos se encontram devidamente apoiados. Utilizar sempre um suporte
adequado para os equipamentos que necessitem ser assistidos enquanto na posição levantada.
Para acoplar um cilindro remoto, inserir o tubo de alimentação e/ou de retorno através do rasgo
no guarda-pó da borracha, assegurando-se que está corretamente assentado na união. Verificar
se há folga suficiente no tubo (s), que permita que o trator/implemento possa girar para ambos os
lados.
Antes de desconectar os tubos, equilibrar a pressão nas uniões dos tubos e no trator. Para tanto,
dar partida no motor e deslocar a alavanca da válvula para “descer” e depois para trás para “subir”
e voltar ao neutro.
Para desconectar, segurar o tubo a uma pequena distância da união, pressionar o tubo para frente,
para dentro e, em seguida, puxar rapidamente o tubo para libertar a união. Limpar o guarda-pó de
borracha e inserir a união.
Tração Dianteira
Para tratores que possuem tração dianteira auxiliar, tomar os devidos cuidados
quando operar o mesmo, nunca utilizar a tração a uma velocidade acima de 15
kilomêtros por hora, e também quando estiver operando com equipamento frontal,
conjunto de lâmina frontal, etc. A fim de evitar danos aos componentes do eixo
dianteiro.
Em alguns modelos de trator a ligação é ligada através de uma tecla posicionada no
painel do trator, ou por uma alavanca posicionada a esquerda do assento do
operador em outros modelos.
Ajuste de Bitolas
O ajuste das bitolas das rodas dianteiras e traseiras é feito através da alteração
do aro em relação ao disco, do aro e/ou disco em relação ao cubo ou intercambio
as rodas traseiras. Cuidado: As rodas do trator são muito pesadas. Devem ser
armazenadas de forma que não possam cair e provocar acidente.
Veja alguns modelos de aros e
discos e suas formas de
regulagem. (fig.34)
Fig. 34
A bitola é a distância de centro a
centro dos pneus dianteiros ou
traseiros dos tratores. A finalidade de
se regular a bitola é adequar o trator á
cultura, ao implemento e a operação.
As bitolas podem ser: ajustáveis no
eixo variação da bitola são feitas soltando-se as presilhas e prendendo a roda no
eixo, pré-fixadas, obtidas com diferentes posições do disco ou calota.
Ou servo ajustáveis: o ajuste da bitola é feito soltando-se as presilhas que prendem
a roda ao aro e girando-se o eixo traseiro ou dianteiro.
Para tratores 4 x 2, a bitola do eixo dianteiro deve ser ajustada nesse eixo.
O tipo de disco central que estiver montado afetará a largura da bitola. Identificar o tipo de 
disco que o trator possui, e posteriormente consultar a tabela no manual do produto, para 
verificar posições relativas do aro e do disco para obter a largura da bitola desejada.
Os desenhos em corte apresentados na figura 34 mostram as posições relativas do aro e do 
disco relativamente ao cubo nas diferentes larguras de bitola.
Importante: Quando intercambiar os conjuntos das rodas esquerdas e direitos, assegurrar-se de 
que o “V” do desenho da banda de rolagem esteja sempre apontando no sentido de marcha 
avante.
Nota: Com os pneus de medidas maiores, as regulagens das bitolas mais estreitas podem não 
ser conseguidas devidas á distância mínima entre os pneus e os pára-lamas ou equipamento. 
As larguras das bitolas podem variar até 25 mm (1pol.), dependendo da medida do pneu.
Advertência: Nunca trabalhar com o trator com uma roda ou aros desapertados. Apertar 
sempre as porcas com o torque específico e nos intervalos recomendados pelo fabricante.
Ao montar ou ajustar novamente uma roda, apertar os parafusos como seguinte torque e 
verificar novamente o torque após ter conduzido o trator a uma distância de 200 metros (200 
jardas), e depois ao completar 1 hora e 8 horas de trabalho e, posteriormente a cada 50 horas.
Porcas do disco dianteiro ao cubo: 
Porcas do disco traseiro ao cubo: Porcas
do disco traseiro ao aro:
200 Nm (108 lbs, - pé)
250 Nm (184 bs, - pé)
450 Nm (330 lbs, - pé)
Instalação de rodas duplas, e rodas para cultivo em fileiras
Pode ser desejado instalar rodas duplas, rodado para cultivo em linha, rodas arrozeiras, etc.
Que possam ser fixadas ou aparafusadas aos cubos, discos ou aros das rodas existentes. As
rodas duplas estão disponíveis no eixo extensível.
Rodas de ajuste mecânico:
“Dependendo do modelo do trator, encontram-se disponíveis rodas de ajuste mecânico com 
uma gama de medidas de pneus em aros de “34” e 38”. A vantagem destas rodas é que a 
largura da bitola pode ser modificada, usando a potência do motor e sem necessidade de ter 
que levantar o trator.
As rodas com ajuste mecânico são dotadas de discos de ferro fundido e podem ser 
aparafusados diretamente aos flanges dos eixos traseiros.
• A bitola dos rodados traseiros pode ser 
variada trocandode posição dos discos dos 
aros.
• Também podem ser girados os discos de 
fixação.
• Podem ser trocadas de lado as rodas 
completas já que os aros estão localizados 
fora do centro.
Cada disco soldado está fixado em grampos em calhas soldadas ao aro, formando uma espiral.
O movimento dos grampos ao longo das calhas obriga o aro a deslocar-se para dentro ou fora,
em relação ao disco que está aparafusado ao eixo.
Duas calhas têm uma série de furos abertos a determinados intervalos. Cada uma destas calhas 
tem um par de batentes que normalmente, estão aparafusados a furos adjacentes de ambos os 
lados do grampo. Os batentes servem para posicionar firmemente um dos grampos. O 
reposicionamento dos batentes, de um furo para o seguinte, depois de afrouxados os parafusos 
de todos os grampos, permite que o disco da roda gire em relação ao aro e pneu, alterando 
assim a largura da bitola.
Lastro e Pneus
O desempenho máximo do trator depende de um lastro apropriado e de uma correta escolha 
dos pneus. A máxima eficiência será conseguida quando o peso do trator for correto para a 
aplicação pretendida.
Os pneus selecionados para seu trator devem ser capazes de suportar o peso do trator e 
equipamento e devem também assegurar uma tração adequada para a utilização da potência 
do trator, transformando-a em potência útil na barra de tração. Manter sempre a pressão 
correta de acordo com a carga. Nunca encher os pneus em demasia.
Nota: Os pneus radiais trabalham com baixas pressões, e apresentam com a pressão correta 
uma deflexão lateral 20% superior á dos pneus convencionais.
Fatores que Afetam o Desempenho dos Pneus:
- Pressão correta para a carga a transportar.
- Deslizamento ou patinagem correta.
- Medida correta do pneu para a carga a transportar.
- Volume correto de lastro líquido.
- Manutenção da mesma pressão em ambos os pneus de um mesmo eixo.
Selecionar o Lastro
Quando as cargas de potência do trator variam, o peso ótimo do trator será alterado. Isto 
significa que poderá ser necessário adicionar ou retirar lastro de forma a obter o melhor 
desempenho do trator. Um lastro adequado melhorará consideravelmente o funcionamento e a 
condução do trator.
Ambos os pneus de um mesmo eixo devem ser tratados da mesma forma quanto á escolha do 
lastro e pressão dos pneus.
A quantidade de lastro adequado é afetada por:
- Peso final do trator.
- Condições do solo e da tração.
- Tipo de implemento, montado, semi-rebocado ou rebocado.
- Velocidade de trabalho.
- Potência do trator.
- Tipo e medida do pneu.
- Pressão dos pneus
Nota: Nunca usar mais lastro do que o necessário. O excesso de lastro deve ser retirado quando
não for necessário.
Pouco Lastro:
- Condução irregular.
- Patinagem excessiva das rodas.
- Perda de potência.
- Desgaste dos pneus.
- Maior compactação do solo.
- Consumo excessivo de combustível.
- Baixa produtividade.
Lastro Excessivo:
- Custos de manutenção mais altos.
- Maior desgaste da transmissão.
- Perda de potência.
- Maior compactação do solo.
- Consumo excessivo de combustível.
- Baixa produtividade.
Para o máximo desempenho em condições de grande tração, deve adicionar-se peso ao trator sob a
forma de lastro líquido, pesos de ferro fundido ou uma combinação de ambos.
O lastro na parte frontal do trator pode ser necessário para a estabilidade e controle da direção quando o
peso é transferido do eixo dianteiro para o eixo traseiro, ao levantar um implemento montado na traseira
por meio do engate de 3 pontos.
Ao levantar o implemento montado na traseira do trator, para a posição de
transporte, o peso sobre as rodas dianteiras deve ser pelo menos 20% do
peso total do trator.
Pode ser necessário lastro adicional dianteiro, ao transportar equipamento
de grandes dimensões no engate de 3 pontos.
Conduzir sempre lentamente em terreno irregular, qualquer que seja a
quantidade de lastro utilizado na frente do trator
Para um desempenho ideal e eficiente, os tratores com tração nas duas rodas, devem ser lastrados de
forma que cerca de um terço do peso total do trator (sem implemento), esteja sobre as rodas dianteiras.
Os tratores com tração dianteira devem ser lastrados de forma que o peso sobre as rodas dianteiras
seja cerca de 40-45 % do peso do trator.
Adicionar lastro adicional dianteiro, conforme necessário, para se obter estabilidade durante o trabalho e
o transporte. Lastrar a parte dianteira nem sempre assegura uma estabilidade adequada se o trator for
utilizado a grande velocidade em terreno acidentado. Reduzir a velocidade do trator e tomar o máximo
cuidado nestas condições.
Ao utilizar equipamento montados á frente, adicionar peso ás rodas traseiras de forma a 
manter a estabilidade da tração.
Limitações de Lastro:
O lastro deve ser limitado pela capacidade de carga dos pneus ou trator. Cada pneu tem uma 
capacidade de carga recomendada pelo fabricante e nunca deve ser excedida. Se for necessária
uma quantidade maior de peso para uma boa tração, usar pneus maiores.
O lastro pode ser aumentado montando-se pesos de ferro fundido ou enchendo os pneus com 
uma solução líquida de cloreto de cálcio. Os pesos de ferro fundido são recomendados por serem
muito fáceis de retirar quando não são necessários.
Lastro Líquido:
Encher os pneus dianteiros e traseiros com lastro líquido é um método conveniente de aumentar o
peso. Recomenda-se a utilização de uma solução de cloreto de cálcio e água. Esta solução
garante um baixo ponto de congelamento e uma densidade maior do que a da água.
Para encher um pneu com a solução de água, a válvula deve encontrar-se no ponto mais alto 
da roda. Para verificar a pressão, a válvula deve se encontrar-se no ponto mais baixo a roda, se
o pneu contiver lastro liquido. Torna-se necessário o uso de equipamento especial para lastrar
pneu.
Nota: Não se recomenda o uso de lastro líquido dos pneus dianteiros para tratores 4 X 2.
Pressões dos Pneus:
Depois de receber seu trator, verificar as pressões dos pneus, depois efetuar uma verificação
das pressões a cada 50 horas ou semanalmente. Os pneus montados no seu trator podem ser
do tipo com ou sem câmara de ar.
Ao verificar as pressões, inspecione se há danos na banda de rodagem e nos costados do pneu. 
Uma avaria, por menor que seja, se não sanada devidamente, pode levar á inutilização do pneu.
O lastro líquido deve ser até 75% para 
pneus diagonais, e 40% para pneus 
radiais.
Lastro de ferro fundido fixados
no disco da roda.
A pressão afeta a carga que um pneu pode transportar. Localize as medidas dos
pneus do seu trator nas tabelas de cargas e pressões dos pneus no manual do
proprietário. Nunca rodar com os pneus com pressões excessivas ou insuficientes.
O enchimento ou reparo dos pneus pode ser uma operação perigosa. Sempre
que possível, confiar estas operações a pessoal devidamente habilitado.
O lastramento consiste em adicionar pesos no trator, com os objetivos de aumentar
a estabilidade, a aderência (devido á redução de patinagem) e a capacidade de
tração dos tratores causada pelo aumento da transferência de peso (TP). TP é o
máximo de peso que pode ser transferido do peso dianteiro estático (PDE) para a
barra de tração. A força de tração deve ser tal que não ocasione uma transferência
de peso superior a 80% do peso estático do eixo dianteiro.
Os lastros em tratores agrícolas podem ser adicionados na frente do trator 
(frontal) e nas laterais (rodas traseiras do trator).
PDE
PTE
HB
DEE
TP = FTM * HB = 80% *
PDE DEE
Onde:
FTM= Força de tração máxima,
KGF. HB = Altura da barra de
tração, mm. PTE = Peso traseiro
estático, KGF. PDE = Peso
dianteiro estático, KGF. TP =
Transferência de peso, KGF.
FTM
TP
DEE = Distância entre os eixos, mm.
Os lastros somente devem ser utilizados em operações que exijam maior força de
tração, os tipos de lastros normalmente utilizados nos tratores agrícolas são: água, 
colocada dentro da câmara de ar, no interior dos pneus de tração (no máximo 75%
do volume de água nos pneus diagonais, para os pneus radiais somente em caso 
deextrema necessidade coloca-se 40 % do volume de água), e ferro fundido,
colocado nos discos das rodas motrizes ou na parte frontal do trator, preso ao pára-
choque.
Os lastros devem ser de fácil colocação e remoção. Nos cultivadores, pulverizadores
e semeadoras que requeiram menor força de tração, há menor exigência de lastros,
e nesse caso podem ser retirados. A não remoção destes pode trazer os seguintes
inconvenientes: maiores compactações do solo, maior consumo de combustível e
consequentemente maior desgaste da máquina.
Para os implementos montados, ou seja, acoplados no sistema de levante hidráulico,
utilizam- se somente os lastros frontais.
Índice de Antecipação
O índice de antecipação serve para verificar as compatibilidades dos pneus, sendo
que para tratores com tração dianteira, os pneus têm que girar de maneira que nem
a transmissão, ou a tração seja afetada. Isso geralmente ocorre quando é colocado
pneus recauchutados, pneus que tiveram seus diâmetros alterados, ou pneus que
estejam com calibragens irregulares.
Modo Prático:
1. Posicionar o trator em uma superfície seca e plana preferencialmente de asfalto se
possível. O mesmo deve estar lastrado e com a correta calibragem dos pneus.
Fig. 01
Ponto de contato 
Pneu dianteiro/solo
Ponto de contato 
Pneu traseiro/solo
2.Com um giz, marcar a face lateral do pneu dianteiro e traseiro, no ponto em
que estes tocam o solo, conforme figura 01:
3.A seguir, numerar as garras do pneu dianteiro no sentido contrário ao movimento.
Utilizar a face lateral do pneu para esta marcação, conforme Figura 02:
4.Após ter feito as marcações, movimentar o trator á frente em linha reta, á uma
distância equivalente de dez voltas exatas no pneu traseiro, contando ao mesmo
tempo o número completo de voltas, mais as garras (frações de voltas), do pneu
dianteiro. Para esta etapa, observar o seguinte:
- A tração dianteira deve estar desligada.
- Não deve haver patinagem dos pneus, no momento da partida.
- A velocidade deve ser constante, em torno de 5 km/h.
- O pneu traseiro deve deslocar-se dez voltas exatas.
- O trator deve deslocar-se em linha reta.
5. Repetir o mesmo procedimento com a tração ligada.
6. Para calcular o fator de deslizamento (antecipação), utilizar a
fórmula.
Onde: F % = Fator de compatibilidade de pneus (valor dado em %)
A = Número de voltas do pneu dianteiro com a tração
ligada.
B = Número de voltas do pneu dianteiro com a tração 
desligada.
F aceitável = 1% a 5% positivo
1
2
3
5
4
6
7
8
9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Fig. 02
A - B
F % = (-------------) x
100 B
Exemplo: Um pneu dianteiro de 22 garras, com a tração desligada, girou 13 voltas
completas mais 8 garras. Transformando em fração temos 8/22 (8 dividido por 22),
obtendo-se 0,363.
Isto significa que o pneu dianteiro deu 13,363 voltas, que corresponde ao “B” da
fórmula.
Com a tração ligada girou 13 voltas completas, mais 11 garras. Transformando
em fração temos 11/22, obtendo-se 0,500. Isto significa que o pneu dianteiro deu 
13,5 voltas, corresponde ao “A” da fórmula.
Substituindo os valores na fórmula temos:
Nota: Se os valores encontrados forem acima do aceitável, recomenda-se abaixar
a pressão dos pneus dianteiros, caso o valor seja menor aumente a pressão, e se
aumentando ou diminuindo a pressão dos pneus não conseguir alcançar o fator
aceitável, recomenda a substituição dos pneus a fim de evitar problemas na tração
dianteira, ou na transmissão do trator.
Lubrificação e Manutenção
Enchimento do Reservatório do Combustível:
1.Limpar a área em redor da tampa do reservatório para evitar a entrada de
poeira e contaminar o combustível.
2.Retirar a tampa e colocá-la numa área limpa durante o reabastecimento. A tampa 
é fixada ao reservatório por meio de uma corrente para evitar sua perda.
3.Após o reabastecimento, colocar a tampa e
apertá- la.
A - B
F % = (--------------------) 
x 100
B
13,500 – 13,363
F % = (-----------------------
-) x 100
13,363
0,137
F % = (-----------------) x 
100
Nota: Substituir sempre uma tampa danificada ou perdida por outra original.
Manutenção do Filtro de Ar do Motor:
Limpar o elemento externo quando acender no painel de instrumentos a lâmpada de
restrição, ou a cada 600 horas (ver manual do fabricante), o que ocorrer primeiro. 
Executar a manutenção no período máximo de uma hora após a lâmpada ter
acendido.
Nota: Só limpar o elemento externo quando se acender a lâmpada de restrição no
painel ou a cada 600 horas. A freqüente limpeza do filtro, encurtará a vida útil do
mesmo.
Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03
Nota: Não retirar e nem limpar o elemento interno (figura 03).
Limpar o acumulador de 
pó
Substituir a cada
1.200 horas
• Limpar o filtro primário cada vez
que acender a luz no painel.
• Limpar o filtro como máximas
cinco vezes, a seguir substituí-lo.
• Observar os cuidados na limpeza
e posterior montagem indicada no
Manual do Operador.
• Substituir a cada 1.200h.
1.Examinar o elemento externo, utilizando o método, se tiver poeira esta danificado devendo ser
substituído por outro novo. O elemento interno deverá também ser substituído neste momento.
2.Limpar o elemento externo, utilizando o método A, B ou C, dependendo do estado do 
elemento.
Deverá utilizar o método A e B, tratando-se de poeiras secas.
3.Método C deverá ser utilizado se o elemento contiver fuligem, estiver oleoso, muito 
contaminado ou após a utilização por 5 vezes dos métodos A ou B.
Nota: O elemento externo do filtro só pode ser limpo pelos métodos A ou B, até 5 vezes ou 
lavado (método C) uma vez, antes da troca.
Método A
Bater levemente na palma da mão os extremos do elemento.
Importante: Para não danificar o elemento não bater contra superfícies duras.
Método B
Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi), introduzir o bocal da mangueira de ar 
dentro do elemento filtrante mantendo-o afastado 150 mm, soprando poeira do interior para o 
exterior.
Método C
Mergulhar o elemento em água morna com um pouco de detergente sem sabão, manter o 
elemento na água, com o lado aberto fora dela, pelo menos por 15 minutos. Manter a parte 
aberta do elemento acima da superfície da água.
Importante: Nunca utilizar na limpeza, diesel, gasolina, solventes ou água muito quente, pois 
poderá danificar o elemento.
Após mergulhar o elemento na água, agitar o mesmo evitando que a água suja do exterior do 
elemento se espalhe para o interior do mesmo.
Enxugar o elemento do interior para o exterior, em água corrente limpa, até que saia água isenta
de poeira, se utiliza ar comprimido não exceder 2 bar (30 psi). Um ligeiro fio de água é suficiente
para garantir que o elemento não se rompa.
Sacudir o excesso de água do elemento, deixando o secar ao ar. Não utilizar, ar comprimido, 
lâmpada ou qualquer fonte de calor para secar o elemento.
Nota: A secagem de um filtro demora normalmente cerca de três dias.
Importante: Não experimente secar o elemento com calor ou ar comprimido, e não instalar até
estar completamente seco, pois pode danificá-lo. Recomenda-se utilizar nessa operação um
novo elemento e reservar o previamente limpo para outra operação. O elemento sobressalente
deverá ser guardado num lugar seco e protegido para evitar poeiras ou danos.
Nota: O elemento externo do filtro, só pode ser lavado uma única vez.
4.Examinar danos no elemento colocando uma lâmpada acesa dentro dele. Substituir o elemento
se verificar a passagem de um fio de luz, ou se existirem áreas onde o papel esteja menos 
espesso.
5.Verificar a existência de aglomerados no elemento, deformação no invólucro e danos na junta
de borracha. Substituir o elemento do filtro de estiver danificado.
6.Limpar o interior do alojamento do filtro de ar, com uma vareta e pano úmido, não danificar o 
elemento interno. Certificar de que o extremo interno do alojamento esteja limpo e liso, para
garantir uma boa fixação da vedação da borracha do elemento.
7.Instalar o elemento já limpo ou novo. Verificar a vedação da porca borboleta e apertá-la. 
Substituir a porca borboleta/vedação,caso esteja danificada.
Nota: Se a lâmpada continuar acesa após a limpeza, talvez seja necessária a substituição do 
elemento externo e interno.
Verificar o Nível do Líquido de Arrefecimento do Motor
Quando no painel de instrumento acender a lâmpada
de nível baixo do liquido de arrefecimento, parar o
imediatamente motor e verificar o nível do liquido.
Mínino
O sistema de arrefecimento funciona sob pressão, controlada pela tampa de pressão
do liquido de arrefecimento. É perigoso retirar a tampa enquanto o sistema estiver
quente. Quando o sistema arrefecer, girar a tampa de reservatório com um pano
grosso até a primeira trava, liberando a pressão antes de retirá-la totalmente. Nunca
retirar a tampa do radiador antes de retirar a tampa do tanque de expansão.
Com o motor frio, verificar o nível do liquido de arrefecimento no tanque de
expansão, que deverá estar acima da marca do fundo. Se for necessário completar,
retirar a tampa de pressão e adicionar uma mistura de 50/50 de água e
anticongelante conforme especificado pelo fabricante.
Verificar o Nível do Fluido dos Freios
Reservatório de Fluido de Freio
Verificar o nível do fluído de freio sempre
que fizer alguma intervenção na região do
motor (como limpeza de filtros). O mesmo
deve estar acima da marca do “mínimo”,
completando se
necessário. Caso o nível fique abaixo no mínimo, acenderá luz indicativa no
painel.
Fluído: Óleo mineral de Freio
Drenar o separador de água do sistema de combustível:
Importante: Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte do sistema de
injeção de combustível, limpar completamente toda a área de trabalho para
evitar contaminação.
Se o painel de instrumentos a lâmpada indicadora sinalizar a existência de
água no sedimentador de combustível e o copo sedimentador como
segue:
Fig.01 Fig. 02 Fig. 03
1. Afrouxar os parafusos de sangrar (01) no conjunto do filtro frontal.
2. Abrir os bicos de drenagem, no filtro e no sedimentador, afrouxando os botões (02)
e (03).
3.Deixar drenar o combustível contaminado, até sair o combustível limpo que
deve ser recolhido num recipiente próprio. Fechar os bujões de drenagem.
4.Ligar a chave de partida para acionar a bomba elétrica do combustível e sangrar o
filtro (quando o modelo possui bomba elétrica, ou manual). Quando o combustível,
isento de bolhas
de ar começar a sair pelo orifício do parafuso de sangrar (01) apertar o parafuso e
desligar a chave de partida.
Verificar o Nível do Óleo do Motor:
Verificar o nível do óleo do motor com o trator estacionado sobre superfície plana,
e após o motor ter sido desligado a pelo menos 5 minutos.
Fig. 01 Fig.02 Fig. 03
1
3
Vareta de nível do Filtro de óleo do motor Bucal de 
enchimento Óleo do motor
1. Retirar a vareta do óleo do motor, limpar e tornar a introduzi-lá.
2.Retirar a vareta do óleo, novamente, e verificar o nível que deverá estar entre as
marcas da vareta.
3.Caso seja necessário adicionar óleo, retirar o bucal de enchimento (fig. 03) e
adicionar óleo novo até estar entre as marcas da vareta. A quantidade de óleo entre
as marcas superior e inferior da vareta é cerca de 1,8 litros.
Nota: Não adicionar óleo acima da marca superior. O óleo em excesso queimará,
produzindo fumaça e dando a falsa impressão do consumo do óleo. Não funcionar o
motor com nível de óleo abaixo da marca inferior (mínimo) da vareta.
4. Reinstalar o bucal de enchimento.
Atenção: Seguir as orientações do fabricante, quanto aos períodos de troca do óleo
do motor, sempre substituir o filtro de óleo do motor, junto á troca de óleo.
5. Verificar o nível diariamente ou a cada 10 horas (o que ocorrer primeiro).
Limpar as colméias do radiador, do trocador de calor do óleo e do
condensador do ar condicionado: (50 horas).
Verificar se as colméias estão entupidas ou com resíduos de palha. Se notar algo,
limpar como
segue:
Atenção: Proteger os olhos e a roupa durante a operação de limpeza. Manter a
área livre de curiosos para evitar que sejam atingidos por partículas esvoaçantes.
1. Limpar utilizando ar comprimido ou água sob pressão que não exceda 7 bares
(100 psi). Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03
2.O condensador do ar-condicionado e o trocador de calor do óleo da transmissão (se equipado)
deslocam-se para uma manutenção facilitada. Para abrir os dois fechos rápidos basta girar no
sentido anti-horário.
3.Para facilitar o acesso ao radiador, deslizar para fora o trocador de calor do óleo da 
transmissão e o condensador do ar condicionado.
4.Iniciar o jato de água ou de ar através de cada colméia, e de trás para frente. Primeiro limpar o
radiador, depois o condensador do ar condicionado e por fim o trocador de calor do óleo da
transmissão. Endireitar cuidadosamente qualquer aleta dobrada.
Nota: Se qualquer substância oleosa bloquear a colméia, utilizar uma solução com detergente e
remover com água sob pressão.
Limpar os filtros de ar da cabine (se montados)
O ar da cabine, introduzido pelo ventilador, passa através dos filtros (01) figura 01, situados de
cada lado do teto da cabine.
Fig. 01 Fig. 02
Filtro de ar da
cabine
Depósito de água para os
limpadores
de pára-brisa (adicionar água limpa sempre que necessário)
Antes de limpar os filtros, desligar o ventilador, fechar o teto, todas as janelas e uma porta. Fechar
energicamente a outra porta. A pressão resultante, desalojará grande parte da poeira por baixo dos
filtros.
Nota: Em condições úmidas como em certas manhãs, não ligar o ventilador antes de limpar os filtros.
As partículas de poeira penetrarão no filtro dificultando sua remoção.
Filtros Externos:
Afrouxar os parafusos da tampa, retirar os elementos um de cada lado e limpá-los.
- Batendo ligeiramente numa superfície plana coma face externa voltada para baixo.
- Com ar comprimido a uma pressão inferior a 6,9 bares (99,7 psi).
Limpar as bases dos filtros com um pano. Quando voltar a montar os elementos, a seta de 
identificação deve ficar voltada para o interior da cabine.
Nota: Os filtros são feitos de um papel especial, com uma tira vedante em borracha, colada na 
superfície superior. Não danificar o elemento quando retirá-lo.
Limpar o elemento com ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi). Soprar a poeira da face limpa para a
face suja. Para evitar danos ao papel, o bocal da mangueira deverá estar a uma distância de pelo menos 300
mm do mesmo.
Limpar os alojamentos dos filtros com um pano que não solte fiapos. Reinstalar os elementos, colocando-os 
com as faces limpas para cima e recolocar as tampas.
Nota: Substituir os filtros com maior freqüência em condições de extrema poeira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nota:
As informações contidas nesse manual orientam o operador sobre as técnicas de
operações do equipamento oferecendo-lhe segurança e conforto para assegurar que
sua jornada de trabalho ocorra da maneira mais segura possível, a não observação
destas pode trazer sérios riscos e graves acidentes ao operador.
Quanto à manutenção periódica que o equipamento deverá sofrer para se ter um bom
desempenho durante o trabalho, terá que ser seguida construindo assim com
facilidade um prolongamento da vida útil de seu equipamento.
As regras de garantia também deverão ser observadas atendendo sempre o que o
fabricante recomenda.
Atenciosamente
BOA OPERAÇÃO
Instituto MP Capacita
institutompcapacita.com.br
@institutompcapacita
CNPJ 53.243.112/0001-30

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