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PROJETOS ELÉTRICOS PREDIAIS CONFORME
NORMA DA ABNT – NBR 5410
 Especialização em Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica;
 Engenheiro Civil;
 Calculista;
 Professor.
 Técnico em Eletroeletrônica;
Professor Jeanderson Furmiga Correia
PROJETO ELÉTRICO
 Projetar uma instalação elétrica é detalhar uma solução que será implementada para
satisfazer determinado objetivo com vista a sua viabilidade, de forma à garantir a
transferência de energia elétrica desde a rede de distribuição da concessionária até os
pontos de utilização
 Todo e qualquer projeto elétrico deve ser elaborado com base em documentos
normativos estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e
normas particulares das concessionárias de energia elétrica local.
 A adoção das normas, além de ser uma exigência técnica profissional, conduz a
resultados de confiabilidade operativa das instalações, garantido a segurança e a
conservação dos bens.
CRITÉRIOS PARA CONCEPÇÃO DO PROJETO
 1 –Acessibilidade
 Todos os pontos de utilização, bem como os dispositivos de manobra e proteção,
deverão estar em locais perfeitamente acessíveis, que permitam manobra adequada e
eventuais manutenções;
 2 – Flexibilidade e reserva de carga
 As instalações devem ser projetada de forma a permitirem uma certa reserva para
acréscimos de cargas futuras e flexibilidade para alterações;
 3 - Confiabilidade
 As instalações devem ser projetadas em estreito atendimento às normas técnicas,
visando garantir o perfeito funcionamento dos componentes do sistema e a
integridade física dos seus usuários.
CONHEÇA E PLANEJE O PROJETO
 O projeto elétrico de forma geral é constituído de desenhos e relatórios
necessários para execução da instalação elétrica. Podemos organizar esses
desenhos e relatórios em três grandes documentos:
 Plantas baixa do projeto: desenhos das instalações dos pavimentos,
entrada de serviço, esquemas verticais (prumadas), aterramento, diagrama
unifilar e quadro de cargas.
 Memorial de Cálculo: apresentação dos cálculos da potência instalada, do
dimensionamento de condutos, condutores, disjuntores e outros
equipamentos.
 Memorial Descritivo: é uma descrição sucinta das instalações a serem
executadas e da justificativa das soluções adotadas, caso necessário. Lista
quantitativa de materiais a serem empregados, normas e métodos de
execução de serviços.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
Documentação da instalação:
 Plantas arquitetônicas e detalhes de vigas, colunas, lajes, etc;
 Esquemas de montagem, diagramas unifilares e outros que se
façam necessários;
 Detalhes construtivos de montagem quando necessários;
 Memorial descritivo:
Dados da edificação, localização, proprietário, área, etc;
Introdução com a filosofia do projeto;
Memória de cálculo;
Memória de material;
Memória de segurança;
Memória de execução;
Especificações dos componentes; (Após descriminar as
características dos componentes nunca mencionar “e
similares”, correto é mencionar “conformes normas
técnicas e certificações”)
 Manual de operação e manutenção:
NORMAS TÉCNICAS
 Os projetos elétricos devem seguir normas técnicas da ABNT e normas de
concessionárias de energia e de outros órgãos públicos regulamentadores.
Dominar o conteúdo de normas técnicas e saber aplicá-las otimiza a
elaboração de projetos.
 Algumas normas da ABNT utilizadas em projetos elétricos:
 NBR 5410:2004 – Instalações elétricas em baixa tensão.
 NBR 8995-1 2013 - Iluminação de ambiente de trabalho.
 NBR 5419:2015 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
 NBR 10898:2013 – Sistemas de iluminação de emergência.
 NBR 13534:2008 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde.
 NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público.
 NBR NM 60.898:2004 – Disjuntores de baixa tensão para proteção de sobrecorrentes
para instalações domésticas e similares.
 NBR IEC- 60.947-2 – Disjuntores de baixa tensão.
 NBR 5418:1995 – Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas;
 NBR 9518:1997 – Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – Requisitos
Gerais;
 NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
VARIAÇÕES DOS PROJETOS
 Cada empresa de distribuição regional do território nacional possui as suas
normativas para orientação de execução dos projetos de instalações elétricas
quanto à forma de alimentação elétrica a partir dos seus sistemas.
 Assim, o autor de projetos de instalações elétricas deve acessar essa
documentação técnica, na versão mais atualizada, na região onde se situa a
obra.
 Para definir roteiros orientativos de feitura de projetos de instalações
elétricas podemos classificar dois tipos de projetos, identificados quanto ao
sistema de alimentação elétrica:
 Projeto de instalações elétricas convencionais;
 Projeto de instalações elétricas com cogeração – micro e minigeração.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CONVENCIONAIS
 1) Edificação com carga instalada máxima de até 75 kW – Consumidor
individual.
 Normalmente não há exigência de submissão e aprovação de projeto de
instalação elétrica, sendo suficiente o pedido de ligação padrão da
concessionária, com identificação da localização da edificação em relação ao
sistema de distribuição (referência do poste ou ponto de derivação,
transformador mais próximo).
 2) Edificação com carga instalada máxima de até 225 kVA –
Consumidor de uso coletivo.
 Na submissão do projeto são exigidas as seguintes informações técnicas, sendo
que a alimentação derivada da rede de distribuição deve atender as
recomendações da concessionária, podendo ser direta em BT ou em MT com o
uso de transformador em instalação ao tempo ou subterrânea.
 Consulta Prévia;
 Esquema unifilar até a proteção geral e cabo de saída de cada unidade
consumidora;
 Planta de localização do quadro de medição e edificação em relação à via
pública;
 Cálculo da Demanda;
 Documento de Responsabilidade Técnica do profissional habilitado.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM COGERAÇÃO – MICRO E MINIGERAÇÃO
 Cada empresa de distribuição regional do território nacional possui as suas
normativas para orientação de execução dos projetos de instalações elétricas
com cogeração– micro e minigeração. Todas elas visam atender a:
 Resolução Normativa ANEEL n° 687, de 24 de novembro de 2015,
passando a valer a partir de 1º de março de 2016, que estabelece as
condições gerais para o acesso de micro e minigeração distribuída aos
sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação
de energia elétrica.
 Assim, o autor de projetos de instalações elétricas deve acessar essa
documentação técnica, na versão mais atualizada, na região onde se situa a
obra.
PROJETO
Qual é a validade de um projeto?
 É permanente, enquanto o produto tiver vida útil.
Quando o projeto está concluído?
 Somente depois da verificação final, com a certificação da
instalação.
FLUXOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Projetista Cliente
Entidades
Regulamentadoras
Um projeto é o resultado de uma
interação dinâmica entre cliente,
projetista, executor e entidades
regulamentadoras.
Solicitação do Cliente
Contatos Preliminares
Anteprojeto
Aprovação
do Cliente
Detalhamento final do projeto
Aprovação 
da Concessionária
Fim
Início
Revisão
Não Sim
Não
Sim
Sim
Caso não seja 
necessária a
aprovação da 
concessionária
Sim
Caso seja 
necessária a
aprovação da 
concessionária
PROJETO ELÉTRICO CONFORME A NORMA NBR 5410
 6.1.8.1 - A instalação deve ser executada a partir de projeto específico, que deve conter, no mínimo:
 a) plantas;
 b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;
 c) detalhes de montagem, quando necessários;
 d) memorial descritivo da instalação;
 e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);
 f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito , queda de tensão,fatores de demanda considerados,
temperatura ambiente etc.).
 6.1.8.2 - Após concluída a instalação, a documentação indicada em 6.1.8.1 deve ser revisada e atualizada de
forma a corresponder fielmente ao que foi executado.
 NOTA: Esta atualização pode ser realizada pelo projetista, pelo executor ou por outro profissional, conforme
acordado previamente entre as partes.
 6.1.8.3 - As instalações para as quais não se prevê equipe permanente de operação, supervisão e/ou
manutenção, composta por pessoal advertido ou qualificado (BA4 ou BA5, tabela 18), devem ser entregues
acompanhadas de um manual do usuário, redigido em linguagem acessível a leigos, que contenha, no mínimo, os
seguintes elementos:
 a) esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação dos circuitos e respectivas finalidades, incluindo
relação dos pontos alimentados, no caso de circuitos terminais;
 b) potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal efetivamente disponível;
 c) potências máximas previstas nos circuitos terminais deixados como reserva, quando for o caso;
 d) recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características diferentes, os
dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).
TABELA 18 DA NBR 5410
ITENS A SEREM OBSERVADOS NO PROJETO
1. Previsão de carga (calculo segundo a norma NBR-5410);
2. Localização dos pontos de utilização (ponto de luz, TUG’s e TUE’s);
3. Divisão das cargas em circuitos terminais;
4. Dimensionamento dos condutores;
5. Dimensionamento dos dispositivos de proteção (disjuntor, DR e DPS);
6. Dimensionamento do eletroduto;
7. Memorial de cálculos;
8. Memorial descritivo;
9. Quantitativo de materiais;
10. Planta representativa da instalação elétrica;
11.TRT (Termo de Responsabilidade Técnica) para o técnico em eletrotécnica ou ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) para o engenheiro eletricista;
12. Aprovação da concessionária se necessário.
PREVISÃO DE CARGA
 Consiste no levantamento das cargas do projeto, tanto em termos da quantidade de
pontos de utilização, quanto da potência nominal dos mesmos.
Previsão de Cargas
Pontos de Iluminação
Tomadas de Uso Geral ( TUG´s )
Tomadas de Uso Específico ( TUE´s )
Quantidade Potência 
DIVISÃO DE CIRCUITOS NA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 Em 4.2.5.5 a NBR-5410 recomenda a utilização de circuitos terminais distintos para
pontos de iluminação e para pontos de tomadas. Porém não impõe restrições no que diz
respeito ao número de circuitos a projetar e ao número de cargas de cada circuito. Em
princípio desde que o circuito seja corretamente dimensionado, segundo os critérios de
capacidade de corrente e queda de tensão, não existe limitação quanto ao número de
pontos servidos.
 4.2.5.5 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela
função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em
particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para
pontos de iluminação e para pontos de tomada.
 Contudo, a fim de permitir uma maior flexibilidade da instalação, é conveniente que os
circuitos terminais para iluminação e tomadas de uso geral sejam divididos de acordo
com os setores da unidade residencial, como diz em 9.5.3.2 e 9.5.3.3 da norma:
PREVISÃO DOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO – NBR 5410
 9.5.2.1.1 Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um
ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.
 NOTAS
 1 Nas acomodações de hotéis, motéis e similares pode-se substituir o ponto de
luz fixo no teto por tomada de corrente, com potência mínima de 100 VA,
comandada por interruptor de parede.
 2 Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na
parede em espaços sob escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas,
desde que de pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de
difícil execução ou não conveniente.
 9.5.2.1.2 Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa à
aplicação da ABNT NBR 5413, conforme prescrito na alínea a) de 4.2.1.2.2, pode
ser adotado o seguinte critério:
 a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deve ser
prevista uma carga mínima de 100 VA;
 b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m2, deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA
para cada aumento de 4 m2 inteiros.
 NOTA: Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação
para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência
nominal das lâmpadas.
PREVISÃO DE PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL – TUG’S
 Quantidades mínimas: 9.5.2.2.1
 Banheiros: Deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório,
protegida por dispositivo DR com corrente diferencial-residual nominal não superior a
30 mA.
 Cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos:
Deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de
perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas
tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
 Varandas: Deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;
 Salas e dormitórios: Devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5
m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível;
PREVISÃO DE PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL – TUG’
 Quantidades mínimas: 9.5.2.2.1
 Nos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos:
 um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a
2,25 m2. Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou
dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso;
 um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e
igual ou inferior a 6 m2;
 um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível.
POTÊNCIAS ATRIBUÍVEIS AOS PONTOS DE TOMADA – TUG’S
 9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada
 A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos
equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos
seguintes valores mínimos:
 a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,
lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada,
até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se
cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no
conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o
critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de
tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre
considerando cada um dos ambientes separadamente;
 b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de
tomada.
 Considerando um valor médio do FP das cargas ligadas as TUG’s de 0,8
tem-se
Ex: P(W) = P(VA) . Cosφ = 600 . 0,8 = 480 W
NOVO PADRÃO DE TOMADAS E PLUG’S
 Segurança
NOVO PADRÃO DE TOMADAS E PLUG’S
 Desde o dia 1º de julho de 2011, a NBR 14136 (baseada na norma
internacional IEC 60906-1) é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda
de outros tipos de tomada é proibida pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia – Inmetro, desde esta data. O padrão foi escolhido
por ser mais seguro e por contar com o condutor de proteção (PE). Há o
modelo apropriado para aparelhos que necessitem de corrente até 10A e até
20A, funcionando no segundo modelo, ambos os tipos de aparelhos. Os
aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos produzidos atualmente e
certificados pelos Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo de
tomadas.
 O novo padrão foi desenvolvido por um grupo coordenado pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e integrado por fabricantes de
aparelhos elétricos e de plugues e tomadas.
NOVO PADRÃO DETOMADAS E PLUG’S
PREVISÃO DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO – TUE’S
 Tomadas de uso específico são aquelas destinadas a ligar cargas com corrente
nominal ≥ 10 Àmperes.
 Quantidade:
 De acordo com o número de aparelhos que serão instalados.
 Potência atribuída:
 Atribuir para cada TUE, a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
TUE PARA APARELHO DE AQUECIMENTO DE ÁGUA
 9.5.2.3 Aquecimento elétrico de água
 A conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser
direta, sem uso de tomada de corrente.
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 9.5.3 Divisão da instalação
 9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo
ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10
A deve constituir um circuito independente.
 9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.
 9.5.3.3 Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de
4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos
de iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que as
seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:
 a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais
tomadas) não deve ser superior a 16 A;
 b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por
um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas);
 c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam
alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja
comum (iluminação mais tomadas).
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 4.2.5.5 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos
equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser
previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para
pontos de tomada.
 NOTA: Para locais de habitação, ver também 9.5.3.
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 A NBR 5410, norma da ABNT sobre instalações elétricas de baixa tensão,
prescreve a separação dos circuitos de iluminação e tomadas em todos os
tipos de edificações e aplicações, independentemente do local (quarto, sala,
etc).
 Há dois motivos básicos para essa exigência:
 1) Um circuito não deve ser afetado pela falha de outro, não permitindo que,
por ocasião de um defeito em circuito, toda uma área fique desprovida de
alimentação elétrica.
 2) Que a separação dos circuitos de iluminação e tomadas auxilia, de modo
decisivo, na implementação das medidas de proteção adequadas contra
choques elétricos.
 Nesses casos, quase sempre é obrigatória a presença de um dispositivo
DR nos circuitos de tomada, o que não acontece com os circuitos de
iluminação.
Fonte: https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/dispositivo-dr/
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 A crescente presença de aparelhos eletrônicos (computadores, TV’s, DVDs,
reatores eletrônicos, etc.) nas instalações provoca um aumento na presença
de harmônicas nos circuitos, perturbando assim o funcionamento geral da
instalação.
 Uma das recomendações básicas quando se trata de reduzir a interferência
provocada pelas harmônicas é separar as cargas perturbadoras em circuitos
independentes dos demais.
 O aumento de custo de uma instalação é quase insignificante quando se
separam os circuitos de iluminação e tomadas.
Fonte: https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/dispositivo-dr/
EXEMPLO 1 – PROJETO ELÉTRICO - PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA N0 1
Largura das paredes: 0,15 m
Comprimento das bonecas das portas: 0,10 m
Largura de todas as portas: 0,90 m 
MATERIAIS
Caixa de passagem de teto com 8 faces
Caixa de passagem parede 4x2 e 4x4
Mangueira corrugada
INSTALAÇÃO ELÉTRICA E QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
EXEMPLO 1 - PREVISÃO DE CARGAS PARA PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA N0 1
 a) Determinar a quantidade e a carga mínima normalizada para o sistema de iluminação;
 b) Determinar a quantidade e a carga mínima normalizada para o sistema de TUG´s;
 c) Prever TUE´s para:
 Banheiro:
Chuveiro de 6000W/220V
 d) Locar todos os elementos da instalação;
 e) Traçar o percurso da tubulação.
EXEMPLO 1 - OBSERVAÇÕES
 1. Não locar caixas de passagens ou executar tubulações sobre elementos estruturais
(pilares ou vigas de concreto) ou em interferência com outras instalações (pontos
telefônicos, hidráulicos, sanitários, incêndio, etc);
 2. As curvas entre duas paredes ou entre laje e paredes, devem ser executadas de modo
que não reduzam o diâmetro do tubo;
 3. Evitar utilizar mais do que 6 entradas nas caixas de passagens localizadas no laje;
 4. Evitar mais do que 3 circuitos no mesmo tubo.
EXEMPLO 1 –PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS PREVISTAS
QUADRO DE CARGAS - PREVISÃO
Dependências
Dimensão 1 
(em m)
Dimensão 2 
(em m)
Dimensões Potência 
iluminação 
(VA)
Quantidade de 
tomadas
Potência (VA)
Área 
(m²)
Perímetro 
(m)
TUG TUE TUG TUE
Cozinha
Copa 
Sala
Á.S.
Dormitório A
Dormitório B
Banheiro
Corredor
Total
Potência total calculada (VA)
TUG: Tomada de Uso Geral
TUE: Tomada de Uso Específico
 Para determinar a medida dos eletrodutos e condutores deve-se medir diretamente na
planta, os eletrodutos representados no plano horizontal e somar, os eletrodutos que
descem ou sobem até as caixas.
2
,3
0
1
,3
0
1
,3
0
0
,3
0
2
,8
0
PISO
LAJE
0
,1
0
0
,1
0
Dimensões em (m)
In
te
rr
u
p
to
r
To
m
ad
a 
M
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ia
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m
ad
a 
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QDLF
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B
ai
xa 1
,5
0
LOCAÇÃO USUAL DAS CAIXAS DE PASSAGENS
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
 6.5.4.7 Nos quadros de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva
para ampliações futuras, com base no número de circuitos com que o quadro
for efetivamente equipado, conforme tabela 59.
 6.5.4.8 Os conjuntos, em especial os quadros de distribuição, devem ser
instalados em local de fácil acesso e ser providos de identificação do lado
externo, legível e não facilmente removível.
 6.5.4.9 Todos os componentes de um conjunto devem ser identificados, e de
tal forma que a correspondência entre componente e respectivo circuito
possa ser prontamente reconhecida.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
 Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar
qualquer risco de confusão e, além disso, corresponder à notação adotada no
projeto (esquemas e demais documentos).
 6.5.4.10 Os quadros de distribuição destinados a instalações residenciais e
análogas devem ser entregues com a seguinte advertência:
 6.5.4.11 A advertência de que trata 6.5.4.10 pode vir de fábrica ou ser
provida no local, antes de a instalação ser entregue ao usuário, e não deve
ser facilmente removível.
O QUE É SIMBOLOGIA ELÉTRICA E COMO USAR EM PROJETOS
ELÉTRICOS
 A simbologia elétrica é a representação gráfica e escrita dos componentes
na instalação com todos os seus detalhes na planta do projeto elétrico.
 Alguns desses componentes são a localização dos pontos de consumo de
energia elétrica, os comandos e indicações dos circuitos elétricos a que estão
ligados, e o trajeto dos condutores.
COMO FAZER A LEITURA E INTERPRETAÇÃO DA SIMBOLOGIA
ELÉTRICA USADA NA NBR 5444
 A simbologia elétrica usada na norma NBR 5444 é baseada em figuras
geométricas simples e permite a representação adequada dos dispositivos
elétricos.
 Esta norma se baseia na conceituação simbólica de quatro
elementos geométricos básicos: o traço, o círculo, o triângulo
equilátero e o quadrado.
 E cada elemento representa um conjunto de símbolos em instalações
elétricas.
O TRAÇO
 Um segmento de reta na planta representa o eletroduto, e os diâmetros
normalizados são segundo a NBR 5626, convertidos em milímetros.
 Os condutores também são representados por traços que devem ser
perpendiculares às linhas de representação dos condutos.
Eletroduto
embutido no teto 
Eletrodutoembutido no piso
Eletroduto subindo
Eletroduto descendo
Fio fase
Fio neutro
Fio proteção (terra)
Fio retorno
O CÍRCULO
 O círculo representa três funções básicas: o ponto de luz, o interruptor e a
indicação de qualquer dispositivo embutido no teto.
 O ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o interruptor para
diferenciá-los, e um elemento qualquer circundado indica que este se
localiza no teto.
Ponto de luz
no teto
Ponto de luz
embutido no
teto
Arandela na
parede
Interruptor
simples
uma seção
Interruptor
simples
duas seções
Interruptor
simples três
seções
Interruptor
paralelo
Interruptor
intermediário
Botão minuteria
Botão campainha
O TRIÂNGULO EQUILÁTERO
 O triângulo equilátero na planta representa as tomadas em geral, onde
variações acrescentadas ao triângulo, indicam mudança de significado e
função.
 Essas mudanças podem ser tomadas de luz e/ou telefone, ou também
modificações em seus níveis na instalação (baixa, média e alta).
 Observe que junto à simbologia das tomadas, também são indicados o
número do circuito e a potência do ponto em volt-Amperes (VA).
 Alguns projetistas às vezes omitem a potência aparente junto à
simbologia para tomadas de até 100 VA, mas, normalmente descrevem está
omissão em notas no projeto indicando essa potência.
300 mm 1.300 mm 2.000 mm Telefone
O QUADRADO
 O quadrado representa qualquer tipo de elemento no piso ou conversor
de energia (motor elétrico) de forma semelhante ao círculo.
 Se houver um círculo envolvendo a figura, significa que o dispositivo
localiza-se no piso.
Tomada no piso
NORMA NBR 5444 :1989 – SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS PREDIAIS
 A norma ABNT NBR 5444:1989, que estabelece os símbolos gráficos
referentes às instalações elétricas prediais, foi cancelada sem substituição
em 10/11/2014.
 Atualmente o setor utiliza os símbolos do database das IEC 60417
(Graphical symbols for use on equipment) e IEC 60617 (Graphical simbols
for diagrams).
 Motivo do cancelamento: a norma mencionada tinha mais de 20 anos de
publicação e estava em um formato antigo. O comitê responsável por elas
não encontrou interessados em revisá-las, então, ela foi cancelada.
 Porém, mesmo tendo sido cancelada, ainda permanece o uso dessa
simbologia elétrica no Brasil, devido a sua simplicidade e por não existir
uma norma brasileira em vigor.
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 2 – Dutos e distribuição
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 2 – Dutos e distribuição
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 3 – Quadros de distribuição
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 4 – Interruptores
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 5 – Luminárias, refletores, lâmpadas
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 5 – Luminárias, refletores, lâmpadas
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 6 – Tomadas
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 6 – Tomadas
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 7 – Motores e transformadores
SÍMBOLOS GRÁFICOS – NBR 5444
 Tabela 8 – Acomulaodres
DIMENSIONAMENTO DE DUTOS
 De acordo com a norma NBR-5410, a taxa máxima de ocupação de
eletrodutos em relação à área da seção transversal não deve ser superior
a 53% para um condutor ou cabo, 31% para dois condutores ou cabos e 40%
para três ou mais condutores ou cabos.
Fonte: http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/como-escolher-o-eletroduto-ideal-para-seu-projeto
DIMENSIONAMENTO DE DUTOS
 6.2.11.1.6 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir
que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com
facilidade. Para tanto:
 a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas
das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro
externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
53% no caso de um condutor;
31% no caso de dois condutores;
40% no caso de três ou mais condutores;
 b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos,
não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30
m para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos.
Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos
em 3 m para cada curva de 90°.
 NOTA Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que impeçam,
por algum motivo, a colocação de caixa intermediária, o comprimento do trecho
contínuo pode ser aumentado, desde que seja utilizado um eletroduto de tamanho
nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou fração, de aumento da distância
máxima calculada segundo os critérios da alínea b). Assim, um aumento, por exemplo,
de 9 m implica um eletroduto com tamanho dois degrausacima do inicialmente
definido, com base na taxa de ocupação máxima indicada na alínea a).
COMO DIMENSIONAR UM ELETRODUTO?
 A ocupação máxima de um eletroduto pode ser calculada conhecendo-se a
área útil do eletroduto AE e a área ocupada por cada cabo Acj.
 A tabela a seguir, indica informações sobre os eletrodutos Legrand.
 Onde:
 Øde : Diâmetro externo do eletroduto
 B: Comprimento
 C: Espessura da parede do eletroduto
 AE: Área útil do eletroduto
Fonte: http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/como-escolher-o-eletroduto-ideal-para-seu-projeto
COMO DIMENSIONAR UM ELETRODUTO?
 Para obter a taxa de ocupação de cabos em um eletroduto, indicamos que
seja realizado o cálculo com dados dos materiais que o cliente possui, pois a
dimensão externa de um cabo pode variar para cada fabricante. Esse valor
pode ser obtido utilizando a fórmula abaixo:
 Onde:
 Acj indica a área do cabo e jd² representa o diâmetro externo do cabo. Sendo que
deveremos ter a seguinte condição:
 k é o fator que determina a máxima porcentagem da taxa de ocupação nos
eletrodutos, podendo valer 0,53 (53%) para um condutor; 0,31(31%) para dois
condutores e 0,40 (40%) para três ou mais condutores, conforme visto
anteriormente.
Fonte: http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/como-escolher-o-eletroduto-ideal-para-seu-projeto
COMO DIMENSIONAR UM ELETRODUTO?
 Exemplo:
 Determinar qual o eletroduto deve ser utilizado em um trecho de instalação que
contenha os seguintes cabos isolados Cu/PVC: dois cabos de 2,5mm², dois cabos de
4mm² e três cabos de 6mm².
 Resolução: Deve-se calcular o Acj de cada cabo através da fórmula. Antes disso é
importante que seja conhecido o dj correspondente para cada produto, de acordo com
os dados do fabricante dos cabos.
Fonte: http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/como-escolher-o-eletroduto-ideal-para-seu-projeto
COMO DIMENSIONAR UM ELETRODUTO?
 Σ Acj = (2 * 10,8) + (2 * 13,9) + (3 * 18,1)
 Σ Acj = 103,7 mm²
 Como temos 7 cabos em nossa instalação, então k = 0,4. Aplicando a fórmula (2),
teremos a seguinte situação:
 ΣAcj ≤ k. AE, então o eletroduto apropriado para essa instalação é o eletroduto de ¾ ,
pois o valore de AE (147mm²) é maior que a soma das áreas dos cabos (103,7mm²).
COMO DIMENSIONAR UM ELETRODUTO?
 Com isso, podemos também determinar a taxa de ocupação (toc) dos cabos nesse
eletroduto, utilizando a seguinte fórmula:
Fonte: http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/como-escolher-o-eletroduto-ideal-para-seu-projeto
DIMENSIONAMENTO DE DUTOS
 Nas instalações elétricas residências o eletroduto mais comum é o tipo flexível
corrugado. Fabricados normalmente em material PVC ou similar eles possuem um
custo baixo e uma boa maleabilidade e são encontrados nas seguintes seções:
 Dentro da NBR5444-Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais é estipulado
uma tabela para a conversão normatizada de polegadas para milimetro embasada na
NBR5626-Instalação predial de água fria.
DIMENSIONAMENTO DE DUTOS
 No caso de instalações mais simples a tabela abaixo pode ser usada de modo a
referenciar e simplificar o dimensionamento dos eletrodutos,esta tabela não é
absoluta mas sua consulta é simplificada devido a facilidade de interpretação e pouca
margem de erro.
EXEMPLO 1 – NÚMERO DE CIRCUITOS
QUADRO DE DIVISÃO DOS CIRCUITOS
Circuito
Tensão (V) Local Potência (VA)
Corrente 
(A)
Nº de 
circuitos 
agrupado
s
Seção 
nominal dos 
condutores 
(mm²)
DR Disjuntor
N° Tipo
Nº de 
polos
Corrente 
nominal 
Corrent
e de 
fuga
Nº de 
polos
Corrente 
nominal 
Curva 
de 
atuação
1 iluminação 220 Sala 160 2 1,5 2
2 TUG Sala 350 3 2,5 2
3 TUE Chuveiro suite 5000 1 6 2
Nº de polos
Corrente 
(KA)
Classe de proteção
Tensão 
nominal
DPS
EXEMPLO 1 – LEVANTAMENTO DE MATERIAIS
Item Descrição Quantidade Unidade Valor Unitário (R$) Valor Parcial (R$)
1 Tomada 2P + T 20 Pç 11,50 230,00
2 Fio flexível 1,5 mm² preto 400 mt 0,75 300,00
3 0,00 0,00
4 0,00 0,00
5 0,00 0,00
6 0,00 0,00
7 0,00 0,00
8 0,00 0,00
9 0,00 0,00
10 0,00 0,00
11 0,00 0,00
12 0,00 0,00
13 0,00 0,00
14 0,00 0,00
15 0,00 0,00
16 0,00 0,00
17 0,00 0,00
18 0,00 0,00
19 0,00 0,00
Total 0,00 530,00
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
 Conforme:
DISJUNTORES
Disjuntor geral
DR’s
DPS
Disjuntores setoriais
DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES SETORIAIS
 Segundo a NBR 5410 para dimensionarmos os disjuntores devemos observar
os seguintes parâmetros:
 Corrente Nominal
 Capacidade de interrupção de corrente
 Numero de polos
 Tensão e frequência
 Tipo de curvas: B, C ou D
 Integral de Joule ou tempo de disparo
DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES SETORIAIS
 5.3.4.1 Coordenação entre condutores e dispositivos de proteção
 Para que a proteção dos condutores contra sobrecargas fique assegurada, as
características de atuação do dispositivo destinado a provê-la devem ser tais
que:
 Onde:
 IB é a corrente de projeto do circuito;
 In é a corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente de ajuste, para
dispositivos ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação;
 Iz é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições
previstas para sua instalação (ver 6.2.5);
 I2 é a corrente convencional de atuação em cuto-circuito, para disjuntores, ou
corrente convencional de fusão, para fusíveis.
a) IB ≤ In ≤ Iz; e
b) I2 ≤ 1,45 Iz
CORRENTE CONVENCIONAL DE ATUAÇÃO (I2)
 A IEC 60947-2 define a corrente convencional de atuação (I2) e a corrente
convencional de não-atuação (Int) em função da corrente de ajustagem (Ir).
Já a IEC 60898, aplica-se a disjuntores cuja regulagem de corrente não é
acessível, define ambas as grandezas em função da corrente nominal. A
tabela II indica os valores definidos em ambas as normas.
CURVA DE ATUAÇÃO DO DISJUNTOR
Zona 1
Curva lenta, zona de atuação do relé térmico. 
Zona 2
Nesta zona não é garantida qual proteção irá atuar se relé térmico ou 
relé magnético.
Zona 3
Curva rápida, zona de atuação do relé magnético.
CONDIÇÕES A CUMPRIR PELA INSTALAÇÃO EM CASO DE SOBRECARGAS
TEMPERATURA DOS CONDUTORES
 Regime de sobrecarga: O cabo quando submetido ao regime de sobrecarga
tem sua vida útil reduzida. Nas temperatura acima, não pode superar 100
horas em 12 meses consecutivos, nem 500 horas durante a vida do cabo.
 Regime de curto-circuito: Nessas temperaturas a duração máxima do curto-
circuito deve ser de 5 segundos.
 O limite térmico da isolação é uma variável importante para determinar a
capacidade de condução de corrente elétrica de um condutor. Para uma
mesma seção nominal, o condutor isolado em XLPE e EPR possui
capacidade de condução de corrente maior do que o isolado em PVC, por
exemplo. Essa característica pode ser verificada comparando os valores das
tabelas de capacidade de condução de corrente dos cabos com isolação 70°C e
90°C.
EXEMPLO
 Determine o dispositivo de proteção para o circuito, sabendo que ele é
constituído de condutores unipolares de cobre com isolação de PVC,
instalado em eletroduto de PVC embutido em alvenaria e a corrente de
curto-circuito presumida é de 1,75 kA. A potência do circuito é 2.900 W, a
seção transversal do condutor é de 2,5 mm². Considere I2 = 1,35.In.
 Para calcular o disjuntor devemos considerar 4 etapas a seguir:
 a) IB ≤ In ≤ Iz;
 b) I2 ≤ 1,45 Iz
 c) IR ≥ ICC
 d) Tdd ≤ t
Sobre corrente
Curto-circuito
IR = Corrente de ruptura do disjuntor.
Icc = Corrente de curto-circuito.
Tdd = Tempo de disparo do disjuntor.
t = tempo crítico
K = 115 para condutores de cobre 
com isolação PVC. 
K = 143 para condutores de cobre 
com isolação EPR e XLPE.
S = Seção nominal do cabo. 
EXEMPLO
 Valores de k indicados na norma NBR 5410 tabela 30, usado para calcular a
integral de Joule.
 NOTA Para curtos-circuitos de qualquer duração em que a assimetria da corrente não
seja significativa, e para curtos-circuitos assimétricos de duração 0,1 s ≤ t ≤ 5 s, pode-se
escrever: I² . t ≤ k² S² onde:
 I é a corrente de curto-circuito presumida simétrica, em ampères, valor eficaz;
 t é a duração do curto-circuito, em segundos.
EXEMPLO
 Corrente de curto-circuito presumida no secundário do transformador ;
Fonte: Instalações elétricas Nery 2014 p 141.
EXEMPLO
 Fazendo o levantamento das informações do exercício:
 - Condutores com isolação de PVC;
 - Referencia de instalação B1 (tabela 33 NBR5410);
 - Icc de 1,75 kA;
 - Potência instalada de 2.900 W;
 - Seção nominal do condutor de 2,5 mm²;
 - I2 = 1,35.In
 - k = 115
 Fazendo os cálculos:
 a) IB ≤ In ≤ Iz
 Para circuito bifásico e considerando cosθ = 1 e ŋ = 1 temos:
EXEMPLO
 Continuação dos cálculo:
 Pela tabela 36 da NBR 5410 o condutor de 2,5 mm² suporta 24 A.
 Disjuntor comercial escolido de 16 A.
IB ≤ In ≤ Iz
13,18 ≤ 16 ≤ 24
 b) I2 ≤ 1,45.Iz
1,35.In ≤ 1,45.Iz
1,35.16 ≤ 1,45.24
21,6 ≤ 34,8
 c) IR ≥ ICC Considerando o IR do disjuntor de 3 kA (catálogo fabricante).
3 kA ≥ 1,75 kA
EXEMPLO
 Continuação dos cálculo:
 d) Tdd ≤ t
 Tdd é encontrado na curva do disjuntor, onde, a corrente de disparo
magnético é a razão da corrente de curto-circuito (Icc) pela corrente nominal
do disjuntor escolhido:
Tdd ≤ t
0,005 ≤ 0,02698
No gráfico da curva do disjuntor acha o Tdd (próxima pág).
EXEMPLO
109,37
= Icc/In
CORRENTES NOMINAIS DOS MINI-DISJUNTORES DIN
 De acordo com a IEC60947-2 a corrente nominal (In) de um disjuntor é a
corrente ininterrupta nominal (Iu) e tem o mesmo valor da corrente térmica
convencional (Ith) ao ar livre, isto é, In = Iu = Ith. A norma não padroniza
valores de In.
 A IEC 60898, mais explícita, define corrente nominal como a corrente que o
disjuntor pode suportar em regime ininterrupto, a uma temperatura de 30
ºC como temperatura ambiente e indica os seguintes valores preferencias de
In:
 6, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100 e 120 A.
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR GERAL
 Para dimensionar o disjuntor geral do QDLF é necessário fazer o cálculo de
demanda conforme a concessionária determina.
 A seguir, será demonstrado o roteiro de cálculo para determinar a demanda
de energia elétrica conforme as cargas instaladas.
DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA
 Pode ser classificado:
 i) Demanda de Consumo ou simplesmente Consumo (MWh ou GWh) e
 ii) Demanda de Energia Elétrica ou simplesmente demanda média
(MWméd)
 iii) Demanda de Potencia (ou Carga) (MW) – potência instantânea.
CÁLCULO DE DEMANDA
 A CEB-D sugere que a demanda (D) seja determinada pela expressão:
 Onde:
 a = demanda, em kVA, das potências para iluminação e tomadas, calculada
conforme Tabela 5;
 b = demanda, em kVA, de todos os aparelhos de aquecimento e
condicionamento de ar (chuveiros, aquecedores, fornos, fogões, aparelhos
individuais de ar condicionado etc.), calculada conforme Tabelas 2 e 3;
 c = demanda, em kVA, dos motores e máquinas de solda tipo motor-gerador,
de acordo com a Tabelas 6 e 7;
 d = demanda, em kVA, das máquinas de solda a transformador e aparelhos
de Raios X, conforme indicados a seguir:
D = a + b + c + d (KVA)
SOMADA DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDA E RAIOS X
 100% da potência, em kVA, da maior máquina de solda somada a 100% do
maior aparelho de Raios X;
 mais 70% da potência, em kVA, da segunda maior máquina de solda somada
a 70% do segundo maior aparelho de Raios X;
 mais 50% da potência, em kVA, da terceira maior máquina de solda somada
a 50% do terceiro maior aparelho de Raios X;
 mais 30% da potência, em kVA, das demais máquinas de solda e aparelhos
de Raios X.
DEMANDA A
 A demanda a será calculada de acordo com a Tabela 5.
 FD – Fator de Demanda
a = (Iluminação + Tomada) x FD
DEMANDA B
 A demanda b será calculada de acordo com as Tabelas 2 e 3.
b = (Aparelhos de Aquecimento x FD) + (Aparelhos de Condicionamento de Ar x FD)
DEMANDA C
 A demanda c será calculada de acordo com as Tabelas 6 e 7.
c = (Motor Monofásico, conforme Tabela 6 + Motor Trifásico, conforme Tabela 7)
DEMANDA NOVA
 De acordo com a Nova Demanda – D calculada verificar a Tabela 10 ou 11.
DEMANDA NOVA
 De acordo com a Nova Demanda – D calculada verificar a Tabela 10 ou 11.
DIMENSIONAMENTO DO DR
 De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é
obrigatório desde 1997 nos seguintes casos:
 a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo
banheira ou chuveiro;
 b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à
edificação;
 c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir
a alimentar equipamentos no exterior;
 d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados
em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
 e) os circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada
situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e,
no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.
DIMENSIONAMENTO DO DR
 Observações:
 1) A exigência de proteção adicional por dispositivo DR de alta sensibilidade
se aplica às tomadas de corrente nominal de até 32A;
 2) A exigência não se aplica a circuitos ou setores da instalação concebidos
em esquema IT, visando garantir continuidade de serviço, quando essa
continuidade for indispensável à segurança das pessoas e à preservação de
vidas, como, por exemplo, na alimentação de salas cirúrgicas ou de serviços
de segurança.
 3) Quanto ao item d, admite-se a exclusão dos pontos que alimentem
aparelhos de iluminação posicionados a pelo menos 2,50m do chão;
 4) O dispositivo DR pode ser utilizado por ponto, por circuito ou por grupo de
circuitos.
DIMENSIONAMENTO DO DR
 5.1.3.2.1.1 O uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual
com corrente diferencial-residual nominal I∆n igual ou inferior a 30 mA é
reconhecido como proteção adicional contra choques elétricos.
 O DR tem duas correntes a ser observada:
 A) Corrente de fuga como está no item 5.1.3.2.1.1 da norma;
 B) Corrente nominal de trabalho. É a corrente que o DR suporta sem
danificar sues contatos.
 A corrente nominal de trabalho do DR deve ser igual ou maior que a
corrente nominal do disjuntor do circuito.
Corrente nominal
Corrente de fuga
DIMENSIONAMENTO DO DPS
 A NTD 6.01 da CEB no item 11.5. Proteção Contra Surto e Descarga
Atmosférica, na nota 6 informa: (NBR 5410 - 6.3.5.2.4 Seleção dos DPS).
 Na seleção do DPS, devem ser atendidas as seguintes condições:
 Máxima tensão de operação contínua (Uc): Valor igual ou superior a 242
V;
 Corrente nominal de descarga (In): Valor igual ou superior a 5 kA.
Máxima tensão de operação
Corrente nominal de descarga
ESCALAS
 E = Escala
 D = Desenho
 R = Real
 Exemplo:
 Representar 1 metro na escala de 25
 1 metro = 100 centímetros
DESENHO TÉCNICO
 Formatos da série A:
 Exemplo de modelo de carimbo (legenda ou selo):
Comprimento do carimbo:
-178 mm para A4, A3 e A2
-175 mm para A1 e A0. 
DOBRAMENTO DO PAPEL
 NBR 13142 (Mai/ 1994) – esta norma estabelece as condições para o
dobramento do papel de modo a facilitar o seu arquivamento.
 A condição geral para este procedimento é permitir que o resultado final do
dobramento seja uma folha no formato A4 (210 x 297 mm). É, igualmente
importante observar se o carimbo ou selo está visível. A figura abaixo
mostra um exemplo de cópia padrão A2 e A3 dobrada.

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