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Caro aluno 
O Hexag Medicina é, desde 2010, referência na preparação pré-vestibular de candidatos às melhores universidades do Brasil.
Ao elaborar o seu Sistema de Ensino, o Hexag Medicina considerou como principal diferencial em relação aos concorrentes sua exclu-
siva metodologia em período integral, com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado.
Você está recebendo o livro Estudo Orientado. Com o objetivo de verificar se você aprendeu os conteúdos estudados, este material 
apresenta nove categorias de exercícios:
	 aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha para iniciar o processo de fixação da matéria dada em aula. 
	 Fixação: exercícios de múltipla escolha que apresentam um grau de dificuldade médio, buscando a consolidação do aprendi-
zado. 
 Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade. 
 dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil. 
 enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de 
exame. 
 objetivas (unesp, Fuvest, uniCamp e uniFesp): exercícios de múltipla escolha das universidades públicas de São Paulo. 
 dissertativas (unesp, Fuvest, uniCamp e uniFesp): exercícios dissertativos da segunda fase das universidades públicas de São 
Paulo 
 uerj (exame de qualiFiCação): exercícios de múltipla escolha que possibilitam a consolidação do aprendizado para o vestibular 
da Uerj. 
 uerj (exame disCursivo): exercícios dissertativos que possibilitam a consolidação do aprendizado para o vestibular da Uerj.
Bons estudos!
© Hexag SiStema de enSino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2023
Todos os direitos reservados.
Coordenador-geral
Murilo de Almeida Gonçalves
reSponSabilidade editorial, programação viSual, reviSão e peSquiSa iConográfiCa
Hexag Editora
editoração eletrôniCa
Letícia de Brito
Matheus Franco da Silveira
projeto gráfiCo e Capa
Raphael de Souza Motta
imagenS
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Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo 
por fim único e exclusivo o ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a in-
clusão de informação adicional, ficamos à disposição para o contato pertinente. Do mesmo modo, 
fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre as imagens pu-
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O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para fins didáticos, não repre-
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2023
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HISTÓRIA
HISTÓRIA GERAL 5
AULAS 35 E 36: UNIFICAÇÕES TARDIAS: ITÁLIA E ALEMANHA 006
AULA FUNDAMENTO: EUA NO SÉCULO XIX  015
AULAS 37 E 38: IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO 025
AULAS 39 E 40: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 036
AULAS 41 E 42: REVOLUÇÃO RUSSA (1917) 050
AULAS 43 E 44: CRISE DE 1929 E FASCISMO ITALIANO  063
HISTÓRIA DO BRASIL 77
AULAS 35 E 36: ESTADO NOVO (1937-1945) 078
AULAS 37 E 38: REPÚBLICA LIBERAL OU POPULISTA: GOVERNO DUTRA E SEGUNDO GOVERNO VARGAS 093
AULAS 39 E 40: REPÚBLICA LIBERAL OU POPULISTA: GOVERNOS CAFÉ FILHO E JK 106
AULAS 41 E 42: REPÚBLICA LIBERAL OU POPULISTA: GOVERNOS JÂNIO QUADROS E JOÃO GOULART 121
AULAS 43 E 44: DITADURA MILITAR: GOVERNOS CASTELO BRANCO E COSTA E SILVA  136
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA 1 153
AULAS 35 E 36: TRANSPORTES II 154
AULAS 37 E 38: URBANIZAÇÃO 167
AULAS 39 E 40: URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 177
AULAS 41 E 42: FONTES DE ENERGIA I 193
AULAS 43 E 44: FONTES DE ENERGIA II 207
GEOGRAFIA 2 219
AULAS 35 E 36: REGIÕES SOCIOECONÔMICAS MUNDIAIS VI: JAPÃO 220
AULAS 37 E 38: REGIÕES SOCIOECONÔMICAS MUNDIAIS VII: ÍNDIA E SUDESTE ASIÁTICO 227
AULAS 39 E 40: REGIÕES SOCIOECONÔMICAS MUNDIAIS VIII: ORIENTE MÉDIO I 237
AULAS 41 E 42: REGIÕES SOCIOECONÔMICAS MUNDIAIS IX: ORIENTE MÉDIO II 251
AULAS 43 E 44: REGIÕES SOCIOECONÔMICAS MUNDIAIS X: ÁFRICA 259
SUMÁRIO
HISTÓRIA 
GERAL
HISTÓRIA
CADERNO 
DE E.O.
6  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
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E.O. AprEndizAgEm
1. (FGV) A unidade italiana – o processo de constituição 
de um Estado único para o país – conserva o sistema 
oligárquico (...) Isto não impede a formação do Estado, 
mas retarda a eclosão do fenômeno nacional.
(Leon Pomer, o surgimento das nações, 1985, P. 40-42.)
Fizemos a Itália; agora, precisamos fazer os italianos.
(massimo d’azegLio aPud e. J. Hobsbawm, 
a era do caPitaL, 1977, P. 108.)
A partir dos textos, é correto afirmar que: 
a) apesar de ter nascido antes da nação, o Estado ita-
liano, unificado em 1871, representou os interesses 
dos não proprietários, o que implicou a defesa de mu-
danças revolucionárias, que tornaram o Estado não 
autoritário e permitiram a emergência do sentimento 
nacional, já fortificado pelas guerras de unificação. 
b) o Estado italiano, nascido em 1848, na luta da 
alta burguesia do norte pelo poder, representava os 
interesses liberais, isto é, a unidade do país como 
um alargamento do Estado piemontês, na defesa da 
pequena propriedade e do voto universal, condições 
para a consolidação do sentimento nacional que cria 
os italianos. 
c) em 1848, a criação do Estado italiano, pela burgue-
sia do Reino das Duas Sicílias, foi uma vitória do libe-
ralismo, pois a estrutura fundiária, baseada na grande 
propriedade, e a exclusão política dos não proprietá-
rios permaneceram, encorajando os valores nacionais, 
condição para diminuir as diferenças regionais. 
d) em 1871, o processo de unificação e o sentimento 
nacional estavam intimamente ligados, na medida em 
que a classe proprietária do centro da península, vito-
riosa na guerra contra a Áustria, absorveu os valores 
populares nacionais, o que legitimou a formação do Es-
tado autoritário, defensor das desigualdades regionais. 
e) o Estado italiano nasceu antes da nação, em 1871, 
como uma construção artificial, frágil e autoritária da 
alta burguesia do norte, cujos interesses de domina-
ção excluíram as mudanças revolucionárias e atrasa-
ram a emergência do sentimento nacional, ainda es-
tranho para a grande maioria das diferentes regiões 
da península. 
2. (UPE) Não causa admiração o fato de os historiado-
res falarem de uma “Europa Bismarckiana”. Em todos 
os Estados Europeus, a questão das relações com o 
Império alemão está no centro das preocupações dos 
homens de governo: é para Bismarck que todos olham.
(duroseLLe, Jean baPtiste. a euroPa de 1815 aos 
nossos dias. são PauLo: Pioneira, 1970, P. 37.)
Dentre as principais características políticas do governo 
desse influente líder alemão, a que mais se destacou 
foi a: 
a) desestruturação da ideia de império, construindo 
a primeira República alemã, com sede na cidade de 
Weimar. 
b) construção de ampla política diplomática, que pro-
porcionou uma ausência de guerra europeia entre as 
potências no intervalo de 1871 a 1914. 
c) diminuição dos domínios territoriais devolvendo 
à França as regiões da Alsácia-Lorena no intuito de 
desfazer um possível foco de conflito. 
d) implementação da estabilidade pela paz e não pela 
força, reduzindo o efetivo do exército alemão e evi-
tando uma corrida de armamentos. 
e) organização do Congresso de Berlim que desfez as 
hostilidades entre as potências europeias, colocando 
um fim nas antigas rivalidades entre essas nações.
3. (UFPR) No Brasil, desde 2011, tem havido diversas 
comemorações dos 140 anos da Unificação Italiana, re-
lembrando os fortes laços culturais entre os dois países. 
Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigra-
ção de italianospara as Américas, é correto afirmar. 
a) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de 
revoltas populares, que culminaram em 1871 com a 
formação de uma república socialista sob a direção de 
Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava 
com o novo regime, emigrou para as Américas, levan-
do capital suficiente para iniciar a industrialização em 
países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos. 
b) O processo da Unificação Italiana contou com a 
intensa participação do Império brasileiro, pois D. Pe-
dro II almejava estabelecer relações comerciais com 
os italianos. É notória a participação de Giuseppe Ga-
ribaldi na política brasileira do período imperial. Após 
a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais 
países aliados conseguiram levantar a Itália de uma 
profunda crise econômica, o que levou a uma grande 
leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930. 
c) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no iní-
cio do século XIX, que se concluiu em 1871, com uma 
monarquia constitucionalista, sob o comando de uma 
aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou 
UNIFICAÇÕES TARDIAS: ITÁLIA E ALEMANHACH
AULAS 
35 E 36 COMPETÊNCIA(s)
2, 3, 4 e 5
HABILIDADE(s)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 
19, 20, 21, 22, 27 e 29
CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias 	 7
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os setores populares do poder. Muitos italianos cam-
poneses e trabalhadores saíram empobrecidos após a 
unificação, o que estimulou uma intensa emigração 
para as Américas entre 1880 e 1930, engrossando fi-
leiras de trabalhadores agrícolas e operários. 
d) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agre-
gando estados independentes sob a direção do reino de 
Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi possível 
após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerên-
cia de Otto Von Bismark na política europeia. Após esse 
processo, o monarca instituído perseguiu duramente seus 
inimigos políticos, que emigraram para as Américas. 
e) A emigração italiana para as Américas teve início 
por conta de uma série de dificuldades financeiras 
causadas por problemas climáticos, que, por volta de 
1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emi-
grantes intensificou-se após a Unificação em 1861, 
em decorrência do fato de que o governo anarquista 
instituído fracassou na tentativa de reerguer o país. 
4. (ESPM) As imagens mostram dois importantes perso-
nagens da história europeia do século XIX, figuras que 
expressaram com sua liderança o sentimento naciona-
lista:
I II
Disponível em: http://www.thlatinlibrary.com/
imperialism/notes/bismarck.html
Disponível em: http://www.wikipedia.org
I II
Disponível em: http://www.thlatinlibrary.com/
imperialism/notes/bismarck.html
Disponível em: http://www.wikipedia.org
a) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e arti-
culador do processo de unificação da Alemanha – a 
figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sarde-
nha e primeiro rei da Itália unificada; 
b) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II 
Reich alemão em 1871 – a figura II é de Vitor Ema-
nuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itá-
lia unificada; 
c) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussia-
no responsável pela unificação alemã – a figura II é 
de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, 
forças populares republicanas, que combateram pela 
unificação da Itália; 
d) a figura I é de Bismarck, representante da aristo-
cracia prussiana e artífice da unidade alemã – a figu-
ra II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana 
e líder dos camisas vermelhas; 
e) a figura I é do kaiser Guilherme I, fundador do II 
Reich alemão – a figura II é de Camilo Cavour, mi-
nistro do reino do Piemonte-Sardenha e artífice da 
unificação italiana. 
5. (UEG) O ano de 1870 foi marcado, na Europa, pelo 
início da guerra franco-prussiana e, na América do Sul, 
pelo fim da Guerra do Paraguai. Essas duas guerras in-
fluenciaram politicamente a 
a) a queda do chanceler alemão Otto von Bismark e a 
questão religiosa no Brasil. 
b) a implantação do II Império Francês e a emancipa-
ção dos escravos no Brasil. 
c) o advento da Comuna de Paris e a criação da Guar-
da Nacional no Brasil. 
d) unificação alemã e a Proclamação da República 
brasileira. 
6. (UFV) A expressão Risorgimento designa o conjunto 
de movimentos heterogêneos que desejaram a unifi-
cação da Itália no século XIX. A vertente vitoriosa que 
promoveu a unificação da Itália foi: 
a) o projeto republicano de Giuseppe Mazzini, que 
criou o movimento Jovem Itália. 
b) o movimento popular e secreto dos Carbonários, 
que defendeu a instituição de um Estado unitário e lai-
co, contra a influência da Igreja e do Império Austríaco. 
c) o Papado, que defendeu a instituição de uma mo-
narquia teocrática com sede no Vaticano. 
d) o movimento liderado pelo reino do Piemonte-Sar-
denha, que adotou uma monarquia constitucional 
laica e favoreceu a industrialização. 
7. (UECE) O Movimento das Nacionalidades traz em si 
a concepção de Nacionalismo e reafirma os princípios 
liberais aplicados à ideia de Nação. Ao ressaltar elos 
étnicos, linguísticos e culturais, criam o arcabouço ide-
ológico de algumas unificações europeias. Dos países 
unificados, no século XIX, destacam-se: 
a) a Itália e a Alemanha. 
b) a Rússia e a Inglaterra. 
c) a Áustria e a França. 
d) a Prússia e a Suíça. 
8  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
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8. (UFG) A unificação italiana, no final do século XIX, 
ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse impas-
se resultou 
a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, 
provocando a expropriação das terras da Igreja. 
b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, crian-
do congregações para a expansão do catolicismo. 
c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, 
como forma de deter as forças fascistas. 
d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, 
quando Mussolini criou o Estado do Vaticano. 
e) no “Risorgimento”, processo em que segmentos 
ligados à Igreja defenderam a Itália independente. 
9. (UFRGS) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela 
que está correta em relação ao processo de unificação 
italiana, concluída na segunda metade do século XIX. 
a) O Congresso de Viena concluiu o processo de inte-
gração nacional italiano na medida em que este veio ao 
encontro dos interesses das elites locais. 
b) O processo de unificação nacional resultou das 
fortes pressões da burguesia do sul do país, cuja eco-
nomia demandava um mercado interno homogêneo, 
dinâmico e integrado para a colocação da sua moder-
na produção industrial. 
c) A construção do Estado Nacional implicou enfren-
tar e expulsar as tropas de ocupação pertencentes aos 
impérios britânico, russo e espanhol, estabelecidas na 
Península Itálica desde os acontecimentos de 1848. 
d) O movimento de unificação partiu das áreas mais 
industrializadas, teve forte presença de uma burgue-
sia interessada na ampliação do mercado interno e 
foi sustentado pela ideologia do nacionalismo. 
e) A consolidação da formação do Estado nacional 
italiano ocorreu com a anuência do papa Pio IX e o 
reconhecimento, pelo primeiro-ministro Cavour, da 
existência e da soberania do Estado do Vaticano, após 
as negociações da Questão Romana. 
E.O. FixAçãO
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES
Considere os textos a seguir, que se referem a dois mo-
mentos distintos da história alemã: respectivamente, à 
unificação do Estado nacional, no século XIX, e ao perío-
do nazista, no século XX.
“O próprio Bismarck parece não ter-se preocupado muito 
com o simbolismo, a não ser pela criação de uma ban-
deira tricolor, que unia a branca e preta prussiana com a 
nacionalista liberal preta, vermelha e dourada (...).”
(eric Hobsbawn. a invenção das tradições. 
rio de Janeiro: Paz e terra, 1984, P. 281.)
“Hitler escreve a propósito da bandeira: ‘como nacional-
-socialistas, vemos na nossa bandeira o nosso programa.Vemos no vermelho a ideia social do movimento, no 
branco a ideia nacionalista, na suástica a nossa missão 
de luta pela vitória do homem ariano e, pela mesma luta, 
a vitória da ideia do trabalho criador que como sempre 
tem sido, sempre haverá de ser antisemita’.”
(wiLHeLm reicH. PsicoLogia de massas do fascismo. 
são PauLo: martins fontes, 1988, P. 94-5.)
1. (PUC-SP) A composição das duas bandeiras a que os 
textos se referem presta-se, nos dois casos, a: 
a) representar o caráter socialista do Estado alemão mo-
derno, daí a presença do vermelho nas duas bandeiras. 
b) identificar o projeto político vitorioso e dominante 
com o conjunto da sociedade e com o Estado alemão. 
c) defender a paz conquistada após os períodos de 
guerra, daí a presença do branco nas duas bandeiras. 
d) valorizar a diversidade de propostas políticas exis-
tentes, caracterizando a Alemanha como país demo-
crático e plural. 
e) demonstrar o caráter religioso e cristão do Estado 
alemão, daí a presença do preto nas duas bandeiras. 
2. (PUC-SP) Sobre os processos e períodos históricos 
mencionados acima, pode-se dizer que: 
a) o nazismo chegou ao poder por meio de um golpe 
militar, em 1933, e criou o Terceiro Império (“Reich”), 
iniciando um período de forte expansão e anexação 
territorial, que se manteve mesmo após sua derrota 
na Segunda Guerra Mundial. 
b) a unificação ocorreu em 1848, na chamada “Pri-
mavera dos Povos”, quando trabalhadores se rebela-
ram contra a fragmentação política da Confederação 
Germânica e se aliaram à Áustria para conseguir a 
unidade nacional alemã. 
c) o nazismo foi derrotado ao final da Segunda Guerra 
Mundial, em 1945, quando a Alemanha foi repartida 
entre os vencedores e sua capacidade de produção 
industrial foi destruída para que se tornasse um país 
agrícola, o “celeiro da Europa”. 
d) a unificação envolveu diversos conflitos e fez nas-
cer, em 1871, sob comando prussiano, o Segundo 
Império (“Reich”), iniciando um período de acelerada 
expansão econômica e militar alemã, que durou até a 
Primeira Guerra Mundial. 
e) o nazismo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, 
em 1918, e pregou a necessidade de a Alemanha lu-
tar contra comunistas e judeus, “inimigos internos”, 
mas aliar-se a países vizinhos de população branca e 
ariana, como França e Inglaterra. 
3. (PUC-RS) Em 1871, alterava-se profundamente o qua-
dro geopolítico europeu com a conclusão do processo 
de unificação da Alemanha sob hegemonia prussiana e 
a criação do “Segundo Reich”. É correto afirmar que um 
componente político fundamental da estratégia prussia-
na de unificação foi o ________________________, ten-
do como base social decisiva ______________________ . 
a) republicanismo - a alta burguesia 
b) nacional-socialismo - os operários fabris 
c) militarismo - a aristocracia fundiária 
d) nacional-socialismo - a alta burguesia 
e) militarismo - os operários fabris 
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4. (UEL) Sobre a unificação da Itália (1870) e da Ale-
manha (1871), analise as afirmativas abaixo:
I. Os movimentos liberais, que nesses países assumiram 
um aspecto fortemente nacionalista, tiveram importan-
te participação no processo de unificação.
II. A ausência de guerras ou revoltas marcou a unifica-
ção italiana e alemã.
III. O processo de unificação acelerou o desenvolvimen-
to do capitalismo na Alemanha e na Itália, o que resul-
tou em disputas que desembocaram na Primeira Guerra 
Mundial.
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas a afirmativa II é verdadeira. 
b) Apenas a afirmativa III é verdadeira. 
c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. 
d) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. 
e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. 
5. (UFRGS) Leia os itens abaixo que se referem a pos-
síveis resultados imediatos da guerra Franco-Prussiana 
de 1870.
I. A ocupação imperialista da Argélia pela França.
II. A fundação da Internacional pelos nacional-socialis-
tas da Áustria.
III. O fim do II Império Francês de Luís Bonaparte e a 
instauração do II Reich.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. d) Apenas I e III. 
b) Apenas II. e) I, II e III. 
c) Apenas III. 
6. (UFP) Leia o texto a seguir:
“Com a crescente expansão da industrialização do 
continente europeu, a partir de 1830, os pequenos Es-
tados italianos e alemães sentiram a necessidade de 
promover uma centralização, com o objetivo de conse-
guir equiparar-se às grandes potências, principalmente 
França e Inglaterra. Ainda politicamente fracas, nem a 
burguesia italiana nem a alemã tinham condições de 
assumir a direção do governo. Por isso, aceitavam a mo-
narquia constitucional, desde que o Estado incentivas-
se o progresso econômico. Acreditavam que só assim 
poderiam chegar à centralização política, sem passar 
necessariamente por mudanças estruturais que colo-
cassem em perigo sua posição de classe proprietária.”
(Pazzinato, aLceu Luiz; et aLii. “História moderna e 
contemPorânea”. são PauLo: Ática, 1993, P. 186.)
O texto está relacionado com: 
a) as “trade-unions”, ou uniões operárias, que inicial-
mente eram entidades de auxílio mútuo, fortemente 
assistencialistas, preocupadas em ajudar trabalhado-
res com dificuldades econômicas e reivindicar melho-
res condições de trabalho. 
b) o socialismo utópico, assim chamado por acreditar 
na organização comunista das sociedades, sem lutas 
de classe, através de reformas pacíficas e graduais. 
c) o socialismo científico, que criticava o capitalismo 
dominante, propondo a organização de uma socieda-
de comunista, necessariamente pela luta de classes. 
d) o movimento cartista, em que os trabalhadores in-
gleses promoveram agitações de rua e apresentaram 
ao Parlamento reivindicações como: representação 
igual para todas as classes, sufrágio universal restrito 
para os homens aos vinte e um anos, etc. 
e) o nacionalismo, na prática representado pela uni-
ficação da Itália e da Alemanha, o qual defendia a 
luta dos povos ligados por laços étnicos, linguísticos e 
culturais, pela sua independência como nação. 
7. (PUC-MG) No processo de unificação da Itália de me-
ados do século XIX, destacam-se, EXCETO: 
a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer 
aliança com a massa camponesa. 
b) a permanência de um sistema oligárquico que ga-
rante os interesses dos grandes proprietários da terra. 
c) a ação dos liberais moderados, liderado por Cavour, 
para impedir as tentativas revolucionárias. 
d) a obtenção da unidade através do alargamento do 
Estado piemontês e não de um movimento nacional. 
e) o papel decisivo dos movimentos populares para a 
concretização da unidade italiana. 
8. (UFPR) A unificação alemã foi articulada pelo reino da: 
a) Prússia, após a derrota da Comuna de Paris na 
Guerra Franco-Prussiana, apoiado em uma aliança 
com a aristocracia austríaca e a burguesia prussiana. 
b) Áustria, devido à sua superioridade industrial e mi-
litar dentro da Confederação Germânica, apoiado em 
uma aliança com a aristocracia prussiana. 
c) Áustria, como resposta à ameaça prussiana de 
unificação após a instituição do Zollverein na Confe-
deração Germânica, apoiado em uma aliança com a 
aristocracia austríaca. 
d) Prússia, devido ao seu poderio militar e força eco-
nômica dentro da Confederação Germânica, apoiado 
em uma aliança entre a aristocracia e a alta burguesia. 
e) Prússia, devido à mobilização nacionalista da 
Confederação Germânica durante a Guerra Franco-
-Prussiana, apoiado em uma aliança com a grande 
burguesia austríaca. 
9. (Cefet-MG) “Se há, neste clima de tensão política, 
um Estado capaz de trabalhar pela manutenção da paz 
é a Alemanha. Uma Alemanha que não tem interesse 
nas questões que agitam as outras potências, que tem 
considerado oportuno, desde a constituição do Impé-
rio, não atacar a nenhum de seus vizinhos, a menos que 
seja obrigada. Mas, senhores, para cumprir esta difícil 
e talvez ingrata missão, é preciso que a Alemanhaseja 
poderosa e esteja preparada para a guerra.”
 discurso de bismarck no ParLamento aLemão, em 11 de 
Janeiro de 1887. disPoníveL em:<HttP://conectaconLaHistoria.
wordPress.com> acesso em: 31 JuL. 2013 (adaPtado).
O discurso de Bismark, primeiro ministro alemão, foi 
proferido em um contexto no qual as 
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a) crises entre os estados alemães impediam a forma-
ção de uma nação unificada. 
b) cisões entre as potências europeias obstruíam a 
negociação de paz com os norte-americanos. 
c) divergências entre as nações imperialistas prejudi-
cavam a construção da concórdia continental. 
d) desavenças entre os governos capitalistas dificulta-
vam a obtenção de um armistício de guerra. 
e) disputas entre os interesses liberais dos países en-
travavam a constituição de uma frente anticomunista. 
10. (UFF) No século XIX, um dos eventos mais impor-
tantes foi a unificação alemã. A partir dela o mundo 
europeu e colonial caminhou na direção da hegemonia 
da Alemanha. 
Assinale a alternativa que melhor identifica o período. 
a) A Conferência Colonial de Berlim, em 1884/1885, 
simboliza a força do Império alemão nas conquistas 
das regiões africanas, como o Egito. 
b) A política alemã no processo de expansão colonial 
do século XIX reacendeu as rivalidades entre as po-
tências, como a crise franco-italiana ocasionada pela 
conquista da Tunísia pela França. 
c) O prussiano Bismark foi o responsável único pela 
unificação alemã e pela vitoriosa expansão colonial 
na região da Ásia Menor. 
d) A política socialista de Bismark permitiu o fortale-
cimento econômico da Alemanha, pautado no apoio 
às pequenas empresas de origem familiar. 
e) O período é marcado, não somente pelo isolamen-
to da França, mas também pelo enfraquecimento das 
relações internacionais entre a Alemanha e a Itália. 
E.O. COmplEmEntAr
1. (UEL) As Unificações Italiana e Alemã alteraram pro-
fundamente o quadro político da Europa na Século XIX, 
rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na: 
a) Primeira Guerra Mundial. 
b) Revolução dos Cravos. 
c) Guerra Civil Espanhola. 
d) Revolta dos Cipaios. 
e) Segunda Guerra Mundial. 
2. (UFF) No final da chamada “era napoleônica”, derro-
tado o imperador francês em 1815, tornou-se possível 
a recomposição das forças sociais e políticas ligadas ao 
Antigo Regime, em boa parte do continente europeu. 
Nada disso deteve, porém, a onda revolucionária e o 
surgimento de revoltas, a partir de 1820 até 1848. Na 
Itália, por exemplo, coube a uma sociedade secreta a 
elaboração de um programa político “contra as tira-
nias”, cuja grande meta era a unificação da nação ita-
liana e o triunfo dos princípios liberais.
Assinale a opção que identifica corretamente os revolu-
cionários anteriormente mencionados: 
a) Pedreiros-livres d) Carbonários 
b) Cristãos-novos e) Jacobinos 
c) Maçons 
3. (Cesgranrio) Assinale a opção que apresenta uma 
afirmativa correta sobre o processo de unificação da 
Alemanha (1871) e da Itália (1870). 
a) Na Itália, a proclamação da República por Giu-
seppe Garibaldi, líder do movimento carbonário e re-
publicano, estabilizou economicamente o país, permi-
tindo a fixação das fronteiras internacionais italianas 
e sua unificação interna. 
b) Na Itália, com o apoio do Papa Pio IX, o movi-
mento unificador difundiu-se a partir da cidade de 
Roma, sendo contrário aos interesses econômicos da 
burguesia do Piemonte e do norte do país. 
c) Na Alemanha, Bismarck implementou a unificação 
com a ajuda econômica e militar do Império Austrí-
aco, opondo-se à política separatista da Prússia de 
Guilherme I. 
d) A criação da União Alfandegária (Zollverein) entre 
os estados alemães desenvolveu a industrialização e 
a economia da Confederação Germânica, culminando 
na unificação política com a criação do Segundo Reich 
(império) Alemão. 
e) Ambos os processos unificadores resultaram da 
derrota dos movimentos nacionalistas locais frente 
à reação das forças monárquicas reunidas pelo Con-
gresso de Viena. 
4. (Mackenzie) A unificação política da Alemanha (1870-
1871) teve como consequências: 
a) a ruptura do equilíbrio europeu, o revanchismo 
francês, a revolução industrial alemã e política de 
alianças. 
b) enfraquecimento da Alemanha e miséria de grande 
parte dos habitantes do sul, responsável pela onda 
migratória do final do século XIX. 
c) a anexação da Alsácia e Lorena, o empobrecimento 
do Zollverein e retração do capitalismo.
d) corrida colonial, revanchismo francês, o enfraqueci-
mento do Reich e anexação da Áustria.
e) o equilíbrio europeu, a aliança com a França, 
a formação da união aduaneira e a Liga dos Três 
Imperadores. 
E.O. dissErtAtivO
1. (UEMA) A ação da Prússia na condução do processo 
de unificação da Alemanha foi eficaz e, conforme pode 
ser observado na legenda do mapa ao lado, cronolo-
gicamente rápida. A anexação dos territórios que per-
tenciam à Dinamarca, ao Império Austro-húngaro e à 
França, todavia, só foi viabilizada por meio de intensos 
conflitos militares que, embora tenham ocorrido no 
século XIX, foram de fundamental importância para a 
definição das alianças que se enfrentaram na I Guerra 
Mundial (1914-1918).
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Com base no mapa da Unificação Alemã, explique o 
conflito territorial envolvendo França e Alemanha, pre-
sente na Guerra Franco-Prussiana e na I Guerra Mundial. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
Ao longo do século XIX é possível identificar algumas 
tentativas de integração europeia, que não alcança-
ram grande repercussão. A ideia de uma Europa unida 
estava ainda distante. Segundo Bismark, Chanceler da 
Prússia e depois da Alemanha, “quem fala de Europa, 
se equivoca. Noção geográfica... ficção insustentável.”
Contudo, na segunda metade do século XX, se fortaleceu 
a proposta de uma maior integração econômica e políti-
ca do continente, com a assinatura do Tratado de Roma e 
a constituição da comunidade Econômica Europeia (CEE). 
2. (UFRJ) Identifique uma razão que tenha levado Bis-
mark a mostrar-se pessimista quanto à possibilidade de 
uma união europeia em fins do século XIX. 
3. (UFPR) O texto a seguir narra o episódio da proclama-
ção da Comuna de Paris em 1871.
“Faz-se silêncio, as pessoas escutam. Os membros do 
Comitê Central e da Comuna, com o lenço vermelho a 
tiracolo, acabam de subir ao palanque. Ranvier: ‘O Co-
mitê Central entrega seus poderes à Comuna. Cidadãos, 
meu coração está tão transbordante de alegria, que não 
posso pronunciar um discurso. Permiti-me apenas glo-
rificar o povo de Paris pelo grande exemplo que acaba 
de dar ao mundo’. [...] Os tambores rufam. Os músicos, 
duzentas mil vozes, recomeçam a entoar a Marselhesa, 
não querem mais discursos. Em uma oportunidade, Ran-
vier mal consegue bradar: ‘Em nome do povo, é procla-
mada a Comuna!’”
(LissagaraY, ProsPer-oLivier. “a História da comuna de 1871”. 
são PauLo: editora ensaio, 1991, P. 118.)
a) Analise o contexto histórico que permitiu a procla-
mação da Comuna na França de 1871.
b) Discuta o desfecho da experiência revolucionária 
de governo dos partidários da Comuna. 
4. (UFJF-PISM 2) Analise as seguintes figuras e leia o 
texto abaixo.
Suponha-se que um dia, após uma guerra nuclear, um 
historiador intergaláctico pouse em um planeta então 
morto para inquirir sobre as causas da pequena e re-
mota catástrofe pelos sensores de sua galáxia. (...) Após 
alguns estudos, nosso observador conclui que os últi-
mos dois séculos da história humana do planeta Terra 
são incompreensíveis sem o entendimento do termo 
‘nação’ e do vocábulo que dele deriva.
Hobsbawm, eric. nações e nacionaLismo. 
rio de Janeiro: Paz e terra, 1990. P. 11.
a) Uma importante medida econômica que contribuiu 
para a unificação da Alemanha.
b) A importância do poderio militar nesse contexto de 
unificação dos Estados Alemães. 
E.O. UErJ 
ExAmE dE QUAliFiCAçãO
1. (UERJ) Em1860, um contemporâneo da unificação da 
Itália afirmou:
“Fizemos a Itália; agora precisamos fazer os italianos.”
(d’azegLio, massimo (1792-1866). 
aPoud Hobsbawm, e. “a era do caPitaL: 
1848-1875”. rio de Janeiro: Paz e terra, 1977.)
Essa frase traduz uma particularidade da construção da 
unidade italiana, que é identificada na: 
a) divergência entre nacionalismo e nação-estado. 
b) fusão entre nacionalismo de massa e patriotismo. 
c) adoção da língua italiana no dia da população.
d) união entre os interesses dos partidários da Igreja 
e da República. 
E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. (UERJ) A União Europeia dá continuidade ao seu 
processo de ampliação. Com o ingresso da Bulgária e 
Romênia em 2007, o bloco passa a contar com 27 paí-
ses-membros.
(www.dw-worLd.de)
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Vem de longe o esforço europeu para desenvolver es-
tratégias que garantam a paz e o equilíbrio entre as 
nações que formam o continente. No século XIX, por 
exemplo, a tentativa realizada pelas nações participan-
tes do Congresso de Viena (1814-1815) foi rompida 
com a unificação alemã, fruto da política empreendida 
por Bismarck.
Apresente dois objetivos do Congresso de Viena e um 
efeito da unificação alemã sobre as relações políticas 
europeias estabelecidas na época. 
2. (UERJ) 
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
DE VENEZA - 1848
A UNIFICAÇÃO DA
ALEMANHA - 1870
(vista pelos caricaturistas)
A partir dos anos de 1848/1850, o panorama político 
europeu foi caracterizado pelo processo de construção 
do Reino da Itália e de formação do Império Alemão.
Comparando os dois processos de unificação, descreva 
a participação dos setores populares em cada um deles. 
3. (UERJ) 
O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa, publicado postu-
mamente e popularizado pelo cineasta italiano Luchino 
Visconti, narra a decadência da nobreza e a ascensão 
de uma nova classe na Itália do final do século XIX, en-
dinheirada, destituída de sangue azul, mas ávida para 
comprá-lo. A astúcia do aristocrata Tancredi o levou a 
perceber a necessidade de sobrevivência numa nova 
realidade. Em uma de suas falas, ele diz: “Se nós não 
estivermos presentes [na unificação], eles aprontam a 
República. Se queremos que tudo continue como está, 
é preciso que tudo mude. Fui claro?”.
adaPtado de revistabuLa.com.
A frase do personagem Tancredi no filme O Leopardo 
sintetiza a postura da nobreza italiana em meio ao pro-
cesso de unificação nacional na década de 1860.
Apresente uma característica da unificação italiana que 
justifique a frase do personagem. Aponte, ainda, um 
efeito socioeconômico dessa unificação para o conti-
nente americano. 
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da 
Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, al-
teraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os 
acontecimentos históricos desencadeados pelos pro-
cessos de unificações, encontram-se: 
a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante 
operário em Berlim. 
b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a inde-
pendência da Grécia. 
c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do 
Papa ao Estado italiano. 
d) a derrota da Internacional operária e o início da 
União Europeia. 
e) o fortalecimento do Império austríaco e a derrota 
dos fascistas na Itália. 
2. (Unesp) Nas últimas décadas do século XIX, na Eu-
ropa, dois países ainda lutavam pela unidade e pela 
consolidação de um Estado Nacional. Esses países são: 
a) França e Itália. 
b) França e Alemanha. 
c) Itália e Espanha. 
d) Alemanha e Itália. 
e) Espanha e França. 
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) Em um relato de uma viagem ao Brasil de 
Luciano Magrini (In BRASILE, 1926), pode-se ler:
Neste cenário, em uma triste e silenciosa solidão, quase 
perdidos no espaço, dispersos em uma imensa planta-
ção de café, dez ou vinte quilômetros distante do me-
nor vilarejo, vivem milhares e milhares de italianos.
a) Que condições políticas e econômicas na Itália du-
rante a segunda metade do século XIX provocaram 
um movimento migratório em direção ao Brasil?
b) Quais foram as localidades geográficas brasileiras 
ocupadas pela migração italiana nas últimas décadas 
do século XIX?
c) Quais eram as características econômicas da agri-
cultura cafeeira? 
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2. (Unicamp) A Unificação Italiana mesclou as lutas nacio-
nais com as reivindicações dos camponeses que queriam 
o fim do laço de servidão e o acesso à terra. Mas essas 
reivindicações não foram atendidas.
a) De que forma a unificação beneficiou a população 
do norte da Itália em detrimento dos camponeses do 
sul?
b) Quais as consequências sociais do aumento da mi-
séria entre os camponeses italianos do sul? 
3. (Unesp) Antes de 1871, a Alemanha não era propria-
mente um país, mas um território politicamente dividi-
do em trinta e nove pequenos Estados. Porém, desde 
1834, o seu mercado encontrava-se unificado através 
do “Zollverein”. E foi sobre esta base que se construiu 
o Império Alemão em 1871.
a) Cite o Estado alemão que liderou a mencionada 
unificação.
b) Esclareça no que consistiu o Zollverein. 
4. (Fuvest) O que foi a “questão romana” e como foi 
resolvida pelo Tratado de Latrão, entre Mussolini e o 
Papa Pio XI? 
5. (Unesp) Nas últimas décadas do século XIX, na Europa, 
dois países ainda lutavam pela unidade e pela consolida-
ção de um Estado Nacional. Quais são esses países e qual 
ideologia conduziu os processos de Unificação?
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. E 2. B 3. C 4. D 5. D
6. D 7. A 8. D 9. D
E.O. Fixação
1. B 2. D 3. C 4. D 5. C
6. E 7. E 8. D 9. C 10. B
E.O. Complementar
1. A 2. D 3. D 4. A
E.O. Dissertativo
1. A Prússia conduziu o processo de Unificação Alemã em 
meados do século XIX. O território do Sul da Alemanha apre-
sentava maior resistência à Unificação por apresentar uma 
cultura diversa aos territórios do Norte. Nesse sentido, Bis-
marck despertou o sentimento nacionalista na região por 
meio da Guerra Franco-Prussiana, que além de consolidar a 
o processo de Unificação, garantiu a anexação da região da 
Alsácia-Lorena ao recém-formado Estado Nacional e a hu-
milhação francesa. O pretexto para o conflito foi oposição 
de Napoleão III à candidatura de um membro da dinastia 
Hohenzollen ao trono espanhol. 
2. A postura de Bismarck se explica pelo fortalecimento do 
sentimento nacional durante o século XIX, a disputa por regiões 
da Ásia e da África e os conflitos entre os países europeus. 
3. 
a) O contexto que permitiu a proclamação da Comuna 
de Paris, em 1871, se pela disseminação das ideias so-
cialistas, a péssima condição de vida dos trabalhadores 
parisienses e queda do Império de Napoleão III, em de-
corrência da derrota na Guerra Franco-Prussiana. 
b) A experiência revolucionária acabou sendo reprimi-
da em 71 dias pelas tropas legalistas que não reco-
nheciam o governo instaurado. 
4. 
a) O processo de unificação da Alemanha ocorreu no 
século XIX, primeiro ocorreu a unificação econômica 
através da criação do Zollverein em 1834, uma liga 
aduaneira entre todos os Estados, exceto a Áustria. 
Só em 1871 ocorreu a unificação política com o sur-
gimento do II Reich. A proposta era conseguir a uni-
dade política e adotar o protecionismo alfandegário 
para incentivar a indústria nacional e prejudicar a en-
trada de produtos oriundos da Inglaterra.
b) A Alemanha para ter êxito na unificação política 
precisava fazer guerras contra países vizinhos contrá-
rios à ideia de unificação. Desta forma, o todo po-
deroso Bismarck armou e militarizou a Prússia que 
fez guerras contra a Dinamarca em 1864, a Áustria 
em 1866 e contra a França em 1870 na denominada 
Guerra Franco-Prussiana. A Prússia, líder do processo 
de unificação política, obteve êxito nas guerras e a 
unificação foi concluída em 1871. 
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1.A
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. O Congresso de Viena tinha como objetivo restaurar as 
fronteiras europeias anteriores à Revolução Francesa, estabe-
lecer os “legítimos” governantes no poder e instaurar o equi-
líbrio entre as potência europeias. Após a Unificação Alemã, 
o equílibro europeu foi rompido com o crescimento do Estado 
Germânico e a postura imperialista do II Reich. 
2. No processo de Unificação Italiana ao longo do século XIX, 
nota-se a existência de uma série de projetos populares e 
republicanos para a nação. No entanto, os projetos populares 
foram esmagados e a construção do Estado Italiano foi dirigi-
do pelo projeto monarquista do Piemonte Sardenha. Na Ale-
manha, o processo de unificação foi conduzido pelo projeto 
autoritário de Bismarck, chanceler prussiano e a participação 
popular se limitou ao reforço das fileiras militares. 
3. O processo de unificação italiana ocorreu em meados do 
século XIX sendo concluído em 1871. Para impedir mudanças 
sociais significativas a elite do país preferiu adotar uma monar-
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quia constitucional impedindo a adoção do modelo republica-
no afastando o povo das grandes decisões políticas. O processo 
de unificação foi feito de cima para baixo beneficiando a elite. 
Desta forma, após a unificação política do país ocorreu uma 
intensa imigração para a América, em especial ao Brasil para 
substituir os escravos na lavoura cafeeira.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) A instabilidade política ocorrida pelo processo de 
unificação, a mecanização da produção que acabou 
com a estabilidade de populações camponesas as pés-
simas condições de trabalho oferecidas aos operários. 
b) Região Sudeste (Vale do Paraíba paulista e Oeste 
Paulista). 
c) A agricultura cafeeira era realizada no sistema de 
monocultura, portanto, em grandes propriedades que 
produziam para a exportação. No início utiliza traba-
lho escravo, mas logo incorporou imigrantes em siste-
mas de parceria e colonato.
2. 
a) A Unificação Italiana promovida pelo Piemonte 
Sardenha significou a vitória do projeto industriali-
zador e modernizante, que conduziu as populações 
camponesas do sul a trabalharem como mão de obra 
barata nas indústrias do Norte em decorrência do 
processo de mecanização do campo. 
b) As consequências sociais do aumento da miséria 
no Sul foram, sobretudo, a migração em massa de 
populações camponesas para a América. 
3. 
a) Prússia.
b) O Zollverëin se caracterizava por uma União Alfan-
degária, que estabelecia a quebra de barreiras alfan-
degárias, padronização de pesos, medidas e tarifas.
4. A Questão Romana consistiu no não reconhecimento da 
Unificação Italiana por parte da Igreja. O papa, chefe supre-
mo da Igreja, não reconhecia o Estado então formado e se 
considerava um prisioneiro em Roma. A questão foi resolvida 
com a criação do Estado do Vaticano em 1929, pelo Tratado 
de Latrão. 
5. Os países eram Alemanha e Itália e a ideologia que condu-
ziu os processos de unificação foi o nacionalismo.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (Mackenzie) “Se a América Latina não foi esquarteja-
da como a África, deveu-se ao fato – é preciso reconhe-
cê-lo – de ter tido, sem que houvesse solicitado, um ‘tu-
tor’. Um tutor ousado, porque se atreveu a dizer que a 
América era para os americanos, num momento em que 
apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, 
quando esse tutor se transformou em grande potência, 
mudou seu discurso e gritou que era dono”.
(Héctor Hernan bruit. o imPeriaLismo. 
são PauLo: atuaL, 1994, P.49)
A partir da análise do texto, é correto afirmar que: 
a) a América Latina, desde a primeira metade do século 
XIX, é um instrumento do imperialismo estadunidense, 
que, historicamente, impôs, àqueles países, políticas 
como a Doutrina Monroe e a Política do Big Stick.
b) as divisões sofridas pela África, decorrentes do impe-
rialismo do século XIX, não puderam acontecer no con-
tinente americano em virtude da imposição ao respeito, 
feita na Conferência de Berlim, entre EUA e potências 
europeias, da autodeterminação da América Latina.
c) o século XIX viu nascer a pretensa hegemonia es-
tadunidense sobre os países latino-americanos, envol-
vendo disputas – desde aquela época – entre capitalis-
tas e socialistas, ambientados na Guerra Fria.
d) os americanos, há dois séculos, convivem com a su-
premacia estadunidense sobre os diversos países do 
continente, resultando em políticas impositivas como 
a da “Boa Vizinhança” e a Aliança para o Progresso.
e) a América sempre foi protegida, resultando na criação 
de diversos acordos econômicos e na aliança de todo o 
continente em torno deles, apesar do domínio que os 
Estados Unidos exercem sobre o restante do mundo.
2. (ESPM) Em 1903, Washington promoveu a Inde-
pendência do Panamá em relação à Colôm bia, onde 
anexaram a área em que se en contravam interrompidas 
as obras do canal transoceânico, que os Estados Unidos 
con cluíram e inauguraram em 1914. 
(PauLo visentini. História do mundo contemPorâneo: 
da Pax britânica do sécuLo xviii ao cHoque 
das civiLizações do sécuLo xxi.) 
O texto deve ser relacionado com: 
a) a doutrina Monroe do presidente James Monroe;
b) a teoria do Destino Manifesto do presi dente James Polk;
c) a doutrina Hay do secretário de Estado dos EUA 
John Hay;
d) a política do Big Stick do presidente Theo dore Roo-
sevelt;
e) a política da Boa Vizinhança do presidente Franklin 
Roosevelt.
3. (UFSJ) A respeito da Independência dos Estados Uni-
dos da América, é CORRETO afirmar que ela: 
a) derivou de um processo de negociação pacífica en-
tre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América 
do Norte, instalou uma república na qual todos os 
cidadãos adultos tinham direito a voto e manteve a 
escravidão.
b) derivou de um processo de negociação pacífica en-
tre a Grã-Bretanha e suas treze colônias da América 
do Norte, instalou uma república na qual só os gran-
des proprietários tinham direito a voto e manteve a 
escravidão.
c) derivou de uma guerra entre a Grã-Bretanha e suas 
treze colônias da América do Norte, instalou uma mo-
narquia constitucional que imitava o regime britânico 
e eliminou a escravidão.
d) derivou de uma guerra entre a Grã-Bretanha e suas 
treze colônias da América do Norte, instalou uma re-
pública na qual boa parte dos cidadãos adultos tinha 
direito a voto e manteve a escravidão.
4. (FGV) Cuba começara sua vida política independente 
com uma organização partidária absolutamente orto-
doxa: um partido liberal e um partido conservador. Na 
realidade, as coisas eram mais complicadas, já que no 
Partido Liberal se haviam alinhado quase todos aqueles 
que tinham feito a guerra de independência, enquanto 
no Partido Conservador haviam convergido os interes-
ses de todos os que até o fim se conservavam favo-
ráveis ao domínio espanhol. Além do mais, os Estados 
Unidos – libertadores e conquistadores da ilha – conti-
nuavam a manter sua tutela e faziam tudo para evitar a 
vitória dos liberais, dos quais temiam tanto as virtudes 
quanto os defeitos.
(HaLPerin dongHi, História da américa Latina.)
A tutela estadunidense é comprovada: 
a) pela exigência dos Estados Unidos de que a con-
versibilidade da moeda cubana sempre estaria atre-
lada ao dólar.
b) pelos acordos econômicos entre Cuba e Estados 
Unidos que restringiam a exploração do açúcar ape-
nas às empresas norte-americanas.
EUA NO SÉCULO XIXCH
AULA 
FUNDAMENTO COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 
19, 20, 21, 22, 27 e 29
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c) pela imposição da Emenda Platt à Constituição 
cubana, que garantia aos Estados Unidos o direito de 
intervenção no país vizinho.
d) pela concordância do governo de Cuba de que a 
sua Marinha fosse comandada peloalmirantado dos 
Estados Unidos.
e) pelo preceito constitucional que exigia um alto 
grau de estatização da economia cubana, especial-
mente no setor industrial.
5. (Unimontes) Escreva C (correto) ou I (incorreto), ao lado 
das afirmativas sobre a Guerra de Secessão (1861-1865).
( ) A guerra civil norte-americana envolveu duas socie-
dades distintas: a do sul, baseada nas manufaturas, e a 
do norte, baseada na economia agrária de exportação.
( ) Ao final da guerra civil norte-americana, aprovou-se, 
através de uma Emenda à Constituição, a abolição da 
escravidão em todo o território americano, em 1865.
( ) A população escrava dos estados do sul foi declarada 
livre, em 1863, por Lincoln, em função de uma necessi-
dade militar.
( ) Descontentes com a eleição de Lincoln para presiden-
te, os estados do sul, liderados pela Carolina do Sul, se-
pararam-se dos estados do norte e autodenominaram-se 
Estados Confederados.
A sequência CORRETA de respostas encontra-se na al-
ternativa: 
a) I, I, C, C.
b) I, C, C, C.
c) C, I, C, I.
d) C, C, I, I.
6. (Udesc) Observe a imagem:
Disponível em: http://www.authentichistory.com/1898-1913/4-imperialism/
7-bigstick/index.html Acessp em: 08 set. 2011.
A imagem refere-se a um cartoon, de autoria de W.A. 
Rogers, de 1904, e faz referência à política do big stick 
(“grande porrete” numa tradução literal) do presidente 
norte-americano Theodore Roosevelt (governou os EUA 
entre 1901 e 1909). Assinale a alternativa correta, con-
siderando as representações no cartoon e a política a 
qual ele se refere. 
a) Refere-se à política de tutela norte-americana na 
América do Sul, nas décadas de 1950 a 1970. Tal polí-
tica implicava intervenção direta dos EUA nas questões 
políticas dos países sul-americanos, inclusive no que se 
relaciona à destituição de governos democráticos e à 
instituição de ditaduras civis e militares.
b) Refere-se à política de tutela norte-americana na 
América Central, no início do século XX. Tal política 
implicava a intervenção direta dos EUA nas ques-
tões políticas e econômicas internas dos países 
centro-americanos, protegendo governos aliados e 
derrubando os adversários.
c) Refere-se à política norte-americana de expansão 
territorial, no início do século XX. Tal política traduz-
-se pela incorporação de porções territoriais do Mé-
xico (caso do Texas), bem como Havaí e Alasca, que 
foram anexados aos EUA nesse período.
d) Deve ser entendida no contexto da Guerra da Se-
cessão, no final do século XIX. Tal política refere-se a 
incentivos concedidos à indústria nortista, que pas-
sou a apresentar altos índices de crescimento.
e) Deve ser entendida no contexto da expansão dos 
EUA, já a partir do final do século XIX. Tal política 
implicou a consolidação das instituições republicanas 
e expansão e conquista do Oeste. Com isso os nor-
te-americanos expandiram seu território, avançaram 
sobre as fronteiras do México (por isso big stick) e 
industrializaram-se.
7. (UFU) Acreditamos que a escravidão é um pecado – 
onde quer que seja, sempre um pecado – pecado em si, 
pecado na natureza que a cria. Pecado porque ela con-
verte pessoas em coisas, faz dos homens propriedade, 
mercantilizando a imagem de Deus. Em outras palavras, 
porque a escravidão detém e usa os homens como me-
ros meios para concretizar seus fins, aniquilando a dis-
tinção sagrada e eterna entre a pessoa e a coisa – uma 
distinção proclamada como axioma de toda consciência 
humana – uma distinção criada por Deus...
decLaration of sentiment, in tHe Liberator, voL 5, n. 
20, boston, usa, maio 16, 1835. (adaPtado)
O texto acima, veiculado no jornal The Liberator, traz 
um argumento antiescravista da primeira metade do 
século XIX que representa: 
a) a presença da religião na política estadunidense, 
que se pretende virtuosa.
b) o crescimento do movimento antiescravista que se 
propagava no sul do país.
c) a defesa do abolicionismo no período posterior à 
Guerra de Secessão.
d) o consenso nacional a respeito do atraso econômi-
co imposto pela escravidão.
8. (UPE-SSA 2) Durante o século XIX, nos Estados Unidos 
expansionistas, uma corrente advogava, em nome do 
“Destino Manifesto”, a absorção de Cuba. Considera-
vam que os norte-americanos tinham o “direito” de ter 
a ilha sob seu domínio.
Prado, maria Lígia coeLHo. a formação das nações Latino-
americanas. são PauLo: atuaL, 1987, P. 53. (adaPtado).
O Tratado de Paris pôs fim ao conflito entre Estados 
Unidos e Espanha e explica parte do contexto descrito 
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pelo texto, tendo como principal(ais) consequência(s) 
política(s) a 
a) suspensão do Tratado de Arrendamento de Bases 
Navais e Militares em Cuba e Filipinas.
b) incorporação de Cuba como um protetorado for-
mal dos EUA por meio da exploração das usinas.
c) destituição da Ementa Platt que aprovava a inter-
venção direta dos Estados Unidos em Cuba.
d) concessão de Porto Rico e das Filipinas aos EUA e a 
instituição de um domínio indireto em Cuba.
e) anexação de México e Cuba, respectivamente, ao ter-
ritório norte-americano e a independência das Filipinas.
9. (UFRGS 2018) Após o fim da Guerra Civil norte-ameri-
cana (1861-1865), antigos soldados confederados e pro-
prietários rurais sulistas organizaram a Ku Klux Klan, grupo 
que teria influência duradoura na história política norte-
-americana.
Assinale a alternativa que indica características ideoló-
gicas e práticas dessa organização.
a) Defesa da supremacia branca e da segregação ra-
cial nos Estados Unidos.
b) Tentativa de construção de um governo socialista 
no Sul norte-americano.
c) Adoção de uma plataforma de integração racial em 
todo o país.
d) Rejeição ao Cristianismo como a principal religião 
dos Estados Unidos.
e) Implementação de um governo independente nos 
estados do Norte estadunidense.
E.O. FixAçãO
1. (UFSM) Observe o mapa:
Essa rápida expansão territorial dos Estados Unidos da América no século XIX, mostrada no mapa, foi impulsionada 
por uma ideologia propagadora da crença de que os norte-americanos eram um povo eleito pela vontade divina para 
conquistar o Novo Mundo e expandir os seus domínios sobre territórios e populações que estivessem no seu caminho 
da “marcha para o oeste”. Trata-se 
a) do Fardo do Homem Branco.
b) da Declaração de Independência.
c) do Corolário Rooseveltiano.
d) da Doutrina Monroe.
e) do Destino Manifesto.
2. (PUC-SP) A expansão dos Estados Unidos em direção ao oeste, na primeira metade do século XIX, envolveu, entre 
outros fatores, a: 
a) intervenção norte-americana na guerra de independência do México, da América Central e de Cuba.
b) anexação militar do Alasca, resultado de longo conflito armado com a Rússia.
c) Guerra de Secessão, que opôs os escravistas dos estados do sul aos abolicionistas do norte.
d) implantação de um sistema legal rigoroso nas áreas ocupadas, evitando conflitos armados na região.
e) remoção indígena, transferindo comunidades indígenas que viviam a leste do rio Mississipi para outras regiões.
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Entre os fatores que motivaram e favoreceram a Mar-
cha para o Oeste está
a) a possibilidade de as famílias de colonos torna-
rem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes 
europeus.
b) o desejo de fugir da região litorânea afundada em 
guerras com tribos indígenas fixadas ali, desde o pe-
ríodo da colonização.
c) a beleza das paisagens americanas, o que atraiu 
muitos pintores e fotógrafos para aquela região.
d) o avanço da indústria cinematográfica, que encon-
trou no Oeste o lugar perfeito para a realização de 
seus filmes.
e) a existência de terras férteis que incentivaram a 
ida, para o Oeste, de agricultores que buscavam am-
pliar suas plantações de algodão.
5. (UFC) Com a adoção da política do Big Stick, os EUA, 
no governo de Theodore Roosevelt, inauguraram uma 
prática de intervenção, inclusive armada, em especial 
nos países latino-americanos, onde o capital estadu-
nidense tornou-sehegemônico. Em decorrência desta 
política, é correto afirmar que: 
a) a intervenção dos EUA na América Central foi re-
jeitada pelos movimentos populares, como as revolu-
ções sandinista e mexicana.
b) a política do Big Stick foi amplamente rechaçada 
pelo governo brasileiro graças ao apoio político e fi-
nanceiro da Inglaterra e da França.
c) o governo estadunidense favoreceu o Paraguai na 
guerra contra a Argentina pelo controle da região pe-
trolífera do Chaco, onde atuava a Standard Oil Co.
d) os movimentos populares apoiados na luta e no 
pensamento político de José Martí evitaram que 
Cuba, logo após a independência, se tornasse um 
protetorado dos EUA.
e) a República do Panamá proclamou sua indepen-
dência da Colômbia em 1903, tornando-se um prote-
torado dos EUA, e, em 1914, foi inaugurado um canal 
ligando o Atlântico ao Pacífico.
6. (UEL) As interpretações predominantes afirmam que 
a escravidão nos Estados Unidos da América foi abolida 
devido ao fato de que:
I. O sistema escravista era incompatível com o funcio-
namento da República que, pela Constituição de 1776, 
previa igualdade plena de direitos à população.
II. Existia uma rivalidade entre o Norte industrializado e 
o Sul agrícola, que desencadeou uma guerra na qual o 
resultado final foi favorável ao Norte.
III. A escravidão limitava o crescimento do mercado in-
terno ao diminuir a renda dos trabalhadores.
IV. Por ser o último país a permiti-la, os EUA estavam 
submetidos a fortes pressões, inclusive dos líderes re-
ligiosos, que ameaçaram excomungar os proprietários 
de escravos.
3. (PUC-RJ) Observe os gráficos a seguir sobre o movi-
mento migratório para os Estados Unidos entre as dé-
cadas de 1820 e 1860.
É CORRETO afirmar que: 
a) durante as décadas de 1840 e 1850, o fluxo de imi-
grantes cresceu substancialmente, sendo a maior parte 
deles originária da Inglaterra e Alemanha.
b) após a guerra contra o México (1846-1848), houve 
decréscimo da imigração, em função da limitação do 
acesso aos novos territórios anexados.
c) o surto de industrialização, ocorrido nas décadas de 
1840 e 1850, aumentou a oferta de empregos na in-
dústria, atraindo uma multidão de emigrantes europeus.
d) os atrativos oferecidos aos imigrantes ingleses entre 
as décadas de 1840-1860 justificam a sua maior por-
centagem na composição da imigração.
e) as décadas de menor entrada de imigrantes nos Es-
tados Unidos correspondem ao período de apogeu da 
expansão para o Oeste.
4. (Fatec) No caso da história americana, um dos even-
tos mais retratados pela memória social é, sem dúvi-
da, a chamada Marcha para o Oeste. Mesmo antes do 
surgimento do cinema, esses temas já faziam parte das 
imagens da história americana. A fronteira foi um tema 
constante dos pintores do século XIX. A imagem das ca-
ravanas de colonos e peregrinos, da corrida do ouro, 
dos cowboys, das estradas de ferro cruzando os deser-
tos, dos ataques dos índios marcam a arte, a fotografia 
e também a cinematografia americana.
(carvaLHo, mariza soares de. in: HttP://www.Historia.uff.br/
Primeirosescritos/fiLes/Pe02-2.Pdf, acessado em 29.08.2009)
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Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas 
corretas. 
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
Há cem anos, um grande americano sob cuja simbóli-
ca sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da 
Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um 
grande raio de luz de esperança para milhões de escra-
vos negros que tinham sido marcados a ferro nas cha-
mas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma auro-
ra feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas cem 
anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade 
de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a 
vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas 
algemas da segregação e pelas correntes da discrimina-
ção. (...) Eu tenho um sonho que um dia nas montanhas 
rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escra-
vos e os filhos de donos de escravos poderão sentar-se 
juntos à mesa da fraternidade. 
7. (ESPM) Assinale a alternativa que apresente o grande 
americano, citado no texto, responsável pela Proclama-
ção da Emancipação, bem como o contexto em que tal 
lei foi aprovada: 
a) George Washington – Independência dos EUA;
b) Thomas Jefferson – Promulgação da Constituição;
c) James Monroe – Lançamento da Doutrina Monroe;
d) James Polk – Expansão Territorial e Doutrina do 
Destino Manifesto;
e) Abraham Lincoln – Guerra de Secessão.
E.O. COmplEmEntAr
1. (UEM-adaptado) Sobre a História dos Estados Unidos, 
assinale o que for correto e apresente a soma dos nú-
meros que constam no início de cada item. 
01) Na organização dos Estados Unidos se enfrentaram 
duas tendências políticas: a republicana, de Thomas Jef-
ferson, defensora de maior autonomia para os estados; e 
a federalista, de Alexander Hamilton, que queria um go-
verno central forte.
02) A partir do governo de George Washington 
(1789-1797) os Estados Unidos passaram por grande 
desenvolvimento econômico, atraindo grande núme-
ro de imigrantes europeus.
04) Em meados do século XIX, os Estados Unidos 
atingiram dimensões continentais por meio das ex-
propriações das terras das populações indígenas, da 
compra de áreas coloniais pertencentes às potências 
europeias e de uma guerra contra o México, entre 
1845 e 1848, que resultou na anexação de parte do 
território mexicano pelos Estados Unidos.
08) Após a Guerra de Secessão (1861-1865), os Estados do 
Norte (federalistas) e os Estados do Sul (confederados) en-
contravam-se arrasados demográfica e economicamente.
16) No final do século XIX, os Estados Unidos anexa-
ram o Havaí e derrotaram a Espanha na Guerra His-
pano-Americana, conquistando territórios no Pacífico 
e no Caribe.
E.O. dissErtAtivO
1. (PUC-RJ) Frederick Jackson Turner, em “O significado da fronteira na história americana” (1893), apresentou-nos um 
determinado imaginário sobre o Oeste: “Até os nossos dias, a história americana foi em grande medida a história da 
colonização do Grande Oeste. A existência de uma área de terras livres, sua contínua recessão e o avanço do povoa-
mento americano em direção ao Oeste, explicam o desenvolvimento americano.”
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Comparando as duas perspectivas – o texto e o mapa – 
sobre a expansão territorial no século XIX:
a) responda se o Oeste era uma região despovoada 
aguardando a colonização pelo homem branco e jus-
tifique sua resposta;
b) cite duas motivações econômicas que tenham le-
vado o grande capital a investir nessa expansão ter-
ritorial atraindo para lá imigrantes e habitantes das 
cidades do Leste. 
2. (UFG) Leia a letra da canção e o documento que se-
guem.
Fruta estranha
Árvores do sul produzem uma fruta estranha,
sangue nas folhas e nas raízes,
corpos negros balançando na brisa do sul,
frutas estranhas penduradas nos álamos.
Cena pastoril do valente sul,
os olhos inchados e a boca torcida,
perfume de magnólias, doce e fresco,
então, o repentino cheiro de carne queimando.
Aqui está a fruta para os corvos arrancarem,
para a chuva recolher, para o vento sugar,
para o sol apodrecer, para as árvores derrubarem,
aqui está a estranha e amarga colheita.
meeroPoL, abeL. strange fruit. in: margoLick, 
 david. strange fruit: biLLie HoLidaY e a biografia de uma 
canção. são PauLo: cosac naifY, 2012. (adaPtado).
Todas as pessoas nascidas e naturalizadas nos Estados 
Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Es-
tados Unidos e dos estados em que residem. Nenhum 
Estado poderá fazer ou criar qualquer lei que crie privi-
légios e imunidades para cidadãos dos Estados Unidos; 
nenhum Estado poderá privar qualquer pessoa da vida, 
liberdade e propriedade, nem negar para qualquer pes-
soa a igual proteção das leis.
XIV EMENDA À CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS 
DA AMÉRICA, 1868.
disPoníveL em: <direitosfundamentais.net/2008/10/23>.acesso em: 15 abr. 2013. (adaPtado).
A composição “Fruta estranha” ficou conhecida, nos Es-
tados Unidos, pela interpretação de Billie Holiday, que a 
cantou, pela primeira vez, em 1939. Desde então, essa 
composição tornou-se símbolo de protesto, aludindo a 
uma prática cotidiana contrária à emenda constitucional, 
datada de 1868. Considerando-se o exposto, explique
a) a relação entre a composição e a questão racial, 
com base no contexto da Guerra Civil norte-america-
na (1860-1865);
b) como a metáfora “fruta estranha” refere-se à con-
tradição entre as leis e as práticas político-sociais do 
sul dos Estados Unidos. 
3. (UFF) A formação das nações americanas do Hemis-
fério Norte e do Hemisfério Sul se processou a partir de 
relações históricas distintas e, desse modo, desenhou 
sociedades cujos valores culturais e sociais assumiram 
perspectivas políticas variadas e diversas. Entretanto, é 
possível estabelecer entre elas alguns pontos comuns 
com relação ao seu processo histórico e às ideias matri-
zes vindas da Europa.
Levando em conta, a afirmação acima,
a) indique o movimento de ideias que foi comum às 
duas regiões, tanto ao Norte quanto ao Sul, no que 
diz respeito aos processos de independência, e expli-
que uma diferença nos seus processos de formação 
de estados nacionais, tomando como referência a ex-
pansão europeia dos séculos XVI e XVII;
b) explique o significado de “destino manifesto”, pre-
sente na formação dos Estados Unidos da América a 
partir de 1776. 
4. (UFG) Leia o excerto do documento abaixo.
Temos diante do cumprimento de nossa missão – para 
todo desenvolvimento do princípio de nossa organiza-
ção – a liberdade de consciência, a liberdade da pessoa, 
a liberdade de comércio e negócios, a universalidade da 
liberdade e da igualdade. Esse é o nosso elevado des-
tino, eterno e inevitável, decreto da natureza de causa 
e efeito, que devemos realizar. Tudo isso será a nossa 
história futura para estabelecer na terra a dignidade 
moral e a salvação do homem. Para levar essa missão 
abençoada às nações do mundo, que estão afastadas 
da luz que dá vida de verdade, foi escolhida a América. 
Então, quem pode duvidar que o nosso país será desti-
nado a ser a grande nação do futuro?
suLLivan, JoHn o’. destino manifesto, 1839. disPoníveL em: <www.
mtHoLYoke.edu/acad/intreL/osuLLiva.Htm>. 
acesso em: 11 out. 2010. [adaPtado]
Esse discurso, conhecido como Destino Manifesto 
(1839), expressava as bases nas quais se sustentava 
a política externa dos Estados Unidos. Além disso, ele 
produziu uma imagem sobre a nação norte-americana 
que permanece sendo atualizada. Diante do exposto, 
explique a relação entre:
a) os princípios do Destino Manifesto e a autoima-
gem da nação norte-americana;
b) essa autoimagem e a política externa norte-ameri-
cana, na década de 1840. 
5. (UFJF-PISM 2) A Guerra de Secessão nos EUA terminou 
com a vitória dos estados do Norte, em 1865. Observe a 
imagem a seguir e acompanhe a proposta de tradução 
de seus principais dizeres. Ela foi publicada no Harper 
Magazine de Nova York, em 1874.
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Tradução proposta dos principais dizeres da imagem:
THE UNION AS IT WAS – A UNIÃO COMO ELA ERA
THIS IS A WHITE MANS GOVERNMENT – ESSE É O GO-
VERNO DE HOMENS BRANCOS
WORSE THAN SLAVERY – PIOR QUE A ESCRAVIDÃO
SCHOOL – ESCOLA
HOUSE – MORADIA
A partir dessa imagem e de seus conhecimentos, faça o 
que se pede.
a) Identifique a principal contestação realizada por 
organizações como a Ku Klux Klan nesse contexto 
histórico.
b) Analise UM impacto das atitudes que este tipo de 
organização causou na sociedade estadunidense nas 
décadas finais do século XIX. 
6. (UFPR) Leia o excerto sobre a Guerra de Secessão dos 
Estados Unidos (1861-1865):
“Foi essa experiência terrível [a Guerra de Secessão – 
1861-1865], e não a luta pela independência, que fez 
dos americanos um povo unido, consciente de seu des-
tino único.”
ameur, farid. o nascimento de uma nação. História 
viva. disPoníveL em: HttP://www2.uoL.com.br/Historiaviva/
rePortagens/o_nascimento_de_umanacao.HtmL.
Por que o autor faz esta afirmação sobre a Guerra Civil 
norte-americana? Justifique sua resposta, comparando 
a situação política e econômica interna dos Estados 
Unidos após a guerra de independência (1776-1783) e 
após a Guerra de Secessão.
7. (PUC-RJ) Leia o trecho abaixo:
Com a república independente, os congressistas dos 
estados escravistas dos EUA e os representantes dos 
estados onde a escravidão não mais existia fizeram, 
enquanto foi possível, acordos políticos para manter a 
convivência pacífica e os laços comerciais entre o norte 
e o sul. O chamado Compromisso do Missouri (1820) e 
a Resolução de 1848 serviram para regular a expansão 
aos novos territórios do oeste até o início da década de 
1850, quando a crise se tornou iminente, e a secessão e 
a guerra, uma possibilidade real. 
No terceiro ano de Guerra Civil, em 1863, Lincoln emi-
tiu uma “Proclamação de Emancipação”, libertando os 
escravos apenas nos territórios e estados ainda revolto-
sos, criando, assim, mais dificuldades no front inimigo. 
Mas, foi só com o fim do conflito, em 1865, que o Con-
gresso aprovou a 13ª Emenda da Constituição, e acabou 
com a escravidão no país como um todo.
Agora, responda ao que é solicitado.
a) Explique 2 (dois) motivos para o desgaste mais ace-
lerado das relações Norte-Sul ao longo da década de 
1850 que levaria à secessão;
b) Cite 2 (dois) desdobramentos que se seguiram ao 
fim da escravidão relacionados aos direitos do negro 
naquele país. 
E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. (UERJ)
O “grande porrete” no Mar do Caribe
http://americanhistory.si.edu
O Convite Universal...
“TOME UMA COCA-COLA!”
WANDER MELO MIRANDA (org.)
Narrativas da modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
O “grande porrete” no Mar do Caribe
http://americanhistory.si.edu
O Convite Universal...
“TOME UMA COCA-COLA!”
WANDER MELO MIRANDA (org.)
Narrativas da modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
A caricatura acima, de 1904, e o cartaz publicitário da 
Coca-Cola, de 1944, apontam para contextos diferen-
ciados das relações do governo dos EUA com países da 
América Latina.
Cite uma ação da política externa norte-americana para 
a América Latina decorrente da política do Big Stick - 
“Grande Porrete”. Em seguida, nomeie e explique a 
nova orientação diplomática dos EUA para essa região 
durante a Segunda Guerra Mundial.
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Fuvest) A ideia de ocupação do continente pelo povo 
americano teve também raízes populares, no senso co-
mum e também em fundamentos religiosos. O sonho de 
estender o princípio da “união” até o Pacífico foi cha-
mado de “Destino Manifesto”. 
nancY PrisciLLa s. naro. a formação dos estados 
unidos. são PauLo: atuaL, 1986, P. 19. 
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A concepção de “Destino Manifesto”, cunhada nos Es-
tados Unidos da década de 1840, 
a) difundiu a ideia de que os norte-americanos eram 
um povo eleito e contribuiu para justificar o desbrava-
mento de fronteiras e a expansão em direção ao Oeste.
b) tinha origem na doutrina judaica e enfatizava que 
os homens deviam temer a Deus e respeitar a todos 
os semelhantes, independentemente de sua etnia ou 
posição social.
c) baseava-se no princípio do multiculturalismo e im-
pediu a propagação de projetos ou ideologias racistas 
no Sul e no Norte dos Estados Unidos.
d) derivou de princípios calvinistas e rejeitava a va-
lorização do individualismo e do aventureirismo nas 
campanhas militares de conquista territorial, privile-
giando as ações coordenadas pelo Estado.
e) defendia a necessidade de se preservar a natureza 
e impediu o prosseguimento das guerras contra indí-
genas, na conquista do Centro e do Oeste do territó-
rio norte-americano.
2. (Unesp) Entre as diferenças políticas que levaramo 
Norte e o Sul dos Estados Unidos à Guerra Civil, em 
1861, podemos citar 
a) a disputa pelo mercado consumidor europeu de 
matérias-primas e pelo mercado consumidor latino-
-americano de manufaturados.
b) a disputa em relação às terras do Oeste, que vi-
nham sendo conquistadas e gradualmente incorpo-
radas à União.
c) o apoio nortista às lutas pela independência de 
Cuba e a rejeição sulista às emancipações políticas 
no Caribe.
d) a anexação de terras do México por estados do 
Norte e a defesa sulista da autonomia e da soberania 
territorial mexicana.
e) o esforço de expansão para o Sul e o consequente 
estabelecimento de hegemonia norte-americana so-
bre a América Latina.
3. (Fuvest) “Uma casa dividida contra si mesma não 
subsistirá. Acredito que esse governo, meio escravista 
e meio livre, não poderá durar para sempre. Não espero 
que a União se dissolva; não espero que a casa caia. 
Mas espero que deixe de ser dividida. Ela se transfor-
mará só numa coisa ou só na outra.”
abraHam LincoLn, em 1858.
Esse texto expressa a: 
a) posição política autoritária do presidente Lincoln.
b) perspectiva dos representantes do sul dos EUA.
c) proposta de Lincoln para abolir a escravidão.
d) proposição nortista para impedir a expansão para 
o Oeste.
e) preocupação de Lincoln com uma possível 
guerra civil.
4. (Unifesp) A Guerra Civil americana opôs o norte e o 
sul dos Estados Unidos entre 1861 e 1865. Entre os mo-
tivos da luta, podemos citar: 
a) O interesse expansionista dos estados do norte, 
que pretendiam anexar regiões de colonização espa-
nhola no Caribe e na América Central.
b) A decisão unilateral dos estados do norte de abolir 
a escravidão negra e incentivar a servidão dos indíge-
nas capturados na expansão para o oeste.
c) O desrespeito de estados do sul e do norte aos 
princípios democráticos da Constituição elaborada 
após a independência norte-americana.
d) A divergência entre os estados do norte e do sul 
quanto à manutenção da escravidão e à tributação 
das mercadorias importadas.
e) O assassinato do presidente nortista Abraham Lin-
coln, que desencadeou os conflitos entre escravistas 
e abolicionistas.
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) No fim do século XIX, Frederick Jackson 
Turner elaborou uma tese sobre a “fronteira” como 
definidora do caráter dos Estados Unidos até então. 
A força do indivíduo, a democracia, a informalidade 
e até o caráter rude estariam presentes no diálogo 
entre a civilização e a barbárie que a fronteira propi-
ciava. As tradições europeias foram sendo abandona-
das à medida que o desbravador se aprofundava no 
território em expansão dos Estados Unidos.
Em relação à questão da fronteira nos Estados Unidos, 
responda:
a) De quais grupos ou países essas terras foram sendo 
retiradas no século XIX?
b) O que foi o “Destino Manifesto” e qual seu papel 
nessa expansão? 
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. A 2. D 3. D 4. C 5. B
6. B 7. A 8. D 9. A
E.O. Fixação
1. E 2. E 3. C 4. A 5. E
6. B 7. E
E.O. Complementar
1. 01 + 02 + 04 + 16 = 23
CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias 	 23
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E.O. Dissertativo
1. 
a) O Grande Oeste ocupado pelos Estados Unidos no 
século XIX era repleto de povos indígenas que foram 
dizimados pelo “Faroeste”.
b) A presença de áreas rica em minérios, a oportunida-
de de integração das áreas por meio da construção de 
ferrovias, os campos abertos para a prática da pecuária 
e a agricultura foram motivações econômicas que leva-
ram o capital financeiro a investir na expansão territorial 
atraindo imigrantes de outras regiões. 
2. 
a) A relação entre a composição e a questão racial, con-
siderando-se o contexto da Guerra Civil, encontra-se 
na permanência da segregação, abordada na música. 
A Guerra Civil norte-americana, declarada antes mes-
mo da posse de Abraham Lincoln, em 1860, opôs os 
estados do Sul (que tinham a economia marcada pela 
agricultura voltada à exportação, pela produção algodo-
eira, pelo livre-cambismo) e do Norte (onde, por sua vez, 
predominava o trabalho assalariado, a industrialização 
e o protecionismo). A discussão em torno da abolição 
da escravatura era fundamental no contexto da Guerra 
Civil. Ainda durante os conflitos, o governo Lincoln de-
cretou a abolição nos estados rebeldes em 1862, tendo 
a abolição efetiva sido declarada em 1865, sem plano 
algum para a integração dos ex-escravos à sociedade 
norte-americana. Entre 1865 e 1868, apesar da aprova-
ção das XIII e XIV emendas à Constituição (que decreta-
vam o fim da escravidão e a extensão dos direitos civis 
a todos os norte-americanos, incluindo os afro-descen-
dentes), manteve-se, nos estados do Sul da federação, a 
segregação racial. Como exemplos dessa permanência 
pode-se citar: 1) a ação da Suprema Corte dos Estados 
Unidos, que, em diversas ocasiões, deliberou legítima a 
separação entre negros e brancos, em espaços públicos; 
2) a ação da Ku Klux Klan, fundada em 1867 por con-
servadores sulistas.
b) A metáfora expressava a contradição entre as leis e 
as práticas políticas no Sul dos Estados Unidos. Desde 
1868, a lei federal estabelece cidadania norte-america-
na aos afro-descendentes, o que determina tratamento 
igualitário, com garantias constitucionais (“Todas as 
pessoas nascidas e naturalizadas nos Estados Unidos, e 
sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Uni-
dos e dos estados em que residem”). Então, observa-se 
uma contradição entre a lei e a prática política no Sul 
dos Estados Unidos, decorrente dos linchamentos (e ou-
tras práticas), muito comuns nessa parte da Federação, 
à época da produção da composição. A metáfora “fruta 
estranha” remete àquele que não é um igual, não está 
incorporado, é estranho – referência explícita à segre-
gação racial, que tornou a composição um marco de 
protesto em relação à ausência de direitos civis.“Fruta 
estranha” é o negro que, depois de linchado, por acu-
sações que independiam de provas (não havia processo 
jurídico que garantisse a proteção das leis aos negros) 
era pendurado em árvores. Seu corpo, propositadamen-
te deixado à exposição pública, ficava à mercê do Sol 
(cheiro de carne queimando/para o sol apodrecer), do 
vento (para ser sugado), da chuva (que limpava o “san-
gue nas folhas e raízes”).
3. 
a) O Iluminismo é o movimento de ideias que nutriu o 
sentimento emancipacionista da América do Norte e 
do Sul após a segunda metade do século XVIII e início 
do XIX. Além disso, o processo de ocupação centraliza-
do dos reinos ibéricos ao longo do século XVI e XVII, 
caracterizaram as colônias de exploração destinadas 
a fornecer gêneros tropicais ao continente europeu, 
enquanto que a autonomia aproveitada pelas regi-
ões da América do Norte desenvolveram um tipo de 
colonização diversa, em que predominava a pequena 
propriedade e o abastecimento do mercado interno, as 
colônias de povoamento.
b) O “Destino Manifesto” foi a justificativa encontrada 
pelos estadunidenses para legitimar a expansão terri-
torial e a dizimação de povos indígenas. Sob o argu-
mento de que havia um “destino” de ser uma grande 
nação, um povo eleito, as fronteiras foram ampliadas 
e anexadas.
4. 
a) O Destino Manifesto (1839) explicita dois princípios, 
o de povo escolhido por Deus (destinado) e o da pre-
mência de uma missão civilizatória (expansão). A rela-
ção entre discurso religioso e político, presente no Des-
tino Manifesto, reafirmará, constantemente, a imagem 
de um país que tem uma missão planetária, zelando 
pela liberdade e impondo-se como uma grande na-
ção. Essa autoimagem da nação se vê atualizada nos 
discursos políticos norte-americanos e na empreitada 
cinematográfica hollywoodiana.
b) A relação entre a autoimagem norte-americana e 
sua política externa, na década de 1840, explicita-se 
no fato de que o Destino Manifesto expressa um es-
tímulo à expansão, não apenas de territórios, mas de 
ideias. A expansão geográfica viu-se efetivada na Mar-
cha para o Oeste, que conquistou territórios para a na-ção norte-americana por meio de uma política externa 
ora ofensiva (a Guerra com o México e a dizimação das 
tribos indígenas), ora diplomática (a compra de terri-
tórios que pertenciam aos países europeus). A expan-
são de ideias dependeria de um movimento contínuo 
de exportação de políticas culturais, conhecido como 
“americanismo”.
5. 
a) A organização denominada Ku Klux Klan surgiu no 
Sul dos EUA no final da Guerra da Secessão em 1865 
quando também foi abolida a escravidão. Munidos de 
um forte racismo, veteranos da guerra não aceitavam 
a inserção dos negros no país e utilizando capuzes co-
metiam diversos tipos de crimes contra a população 
negra.
b) Um impacto importante que deve ser destacado por 
conta da atuação deste grupo racista foram as rela-
ções sociais dentro do país intensificando o racismo, 
segregação e a discriminação. Com a aprovação da Lei 
Jim Crow, em 1881, a segregação consolidou-se nos 
estados do Sul. A denominada “Era Jim Crow”, 1876-
1965, consistiu na aprovação de um conjunto de leis 
estaduais para os estados do Sul do país com uma for-
te segregação entre brancos e negros nos locais públi-
cos como escolas, trens e ônibus. 
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6. Após a independência dos EUA em 1776, o país permane-
ceu dividido em dois modelos: o NORTE, pautado no trabalho 
livre assalariado, na policultura e na economia visando o mer-
cado interno enquanto o SUL imperava o trabalho escravo, o 
latifúndio, monocultura e a economia visava o mercado exter-
no. Com a Marcha para o Oeste na primeira metade do século 
XIX aumentou a rivalidade entre norte e sul. O NORTE defendia 
o trabalho livre e o protecionismo enquanto o SUL defendia 
o trabalho escravo e o livre cambismo. Estas diferenças foram 
as causas principais para a eclosão da Guerra de Secessão ou 
a guerra civil dos EUA, 1861-1865. O norte venceu a guerra 
em impôs seu modelo ao sul. Acabou a escravidão e surgiram 
os grandes grupos econômicos. Daí a ideia de que com o fim 
da guerra de secessão gerou o nascimento de uma nação, um 
povo unido, os Estados Unidos da América.
7. 
a) Contribuíram para esse desgaste as questões relacio-
nadas à expansão da escravidão nos territórios incorpo-
rados durante a Marcha para o Oeste, com os estados 
do Sul defendendo a expansão e os estados do Norte 
se opondo; a mudança na correlação de forças dentro 
dos Estados Unidos, resultado do desenvolvimento eco-
nômico do Norte, que se traduziu em um fortalecimento 
político das elites nortistas, em detrimento do Sul, o que 
descontentou as elites sulistas; e as disputas em torno 
da política econômica a ser adotada, com os estados 
do Norte defendendo uma política econômica prote-
cionista, visando à proteção de suas manufaturas e 
indústrias, enquanto os estados do Sul defendiam uma 
política de livre-comércio. 
b) As respostas devem contemplar aspectos que se re-
lacionem aos seguintes direitos pelos quais lutaram os 
negros desde então:
 § os chamados direitos civis: direito de ir e vir, direi-
to à vida, à liberdade de expressão, à igualdade 
perante a lei, à garantia de não ser julgado fora 
de um processo regular, de não ter o lar violado 
etc. 
 § os chamados direitos políticos: participação do ci-
dadão no governo da sociedade, poder participar 
de manifestação e organizar partido político, di-
reito de votar e ser votado, a garantia da existên-
cia de igualdade de condições para que se possa 
dar esse tipo de participação no poder. 
Vários eventos e medidas, iniciados após o fim da guerra 
civil, deram início à busca de ambos esses direitos para 
os negros naquele país. Ganham destaque, neste senti-
do, a 14ª Emenda Constitucional (1866) – decretou que 
TODOS os cidadãos nascidos no país ou naturalizados 
seriam considerados americanos, independentemente 
da cor, e teriam assegurados seus direitos à liberdade 
e à propriedade; a 15ª Emenda Constitucional (1868) 
– defendeu o direito de voto para todos os cidadãos 
adultos, independentemente de “cor, raça, ou condição 
prévia de servidão”. 
Deve-se notar que muitas das medidas implementadas 
no sul, militarmente ocupado pelo norte logo após a 
Guerra Civil, durante os chamados governos radicais da 
Reconstrução, foram anuladas posteriormente pelo pro-
gressivo retorno das elites sulistas à cena política em 
seus estados de origem, ao final da década de 1870. 
Ganham destaque, neste sentido, a criação a Ku Klux 
Klan, fundada em 1867, por conservadores sulistas que 
defendiam a supremacia branca e a segregação racial, 
e as chamadas Leis Jim Crow, um conjunto de leis es-
taduais para os estados do Sul do país que cerceavam 
os direitos civis e políticos dos negros. 
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. As ações da política externa norte-americana na América 
Latina, em especial no Caribe, entre 1890 e 1914, estiveram re-
lacionadas ao contexto das disputas imperialistas e assumiram 
nos governos de Theodore Roosevelt (1901-1909) uma dimen-
são mais agressiva, traduzida no intervencionismo militar e na 
imagem do "grande porrete", como representado na caricatu-
ra de 1904. Como exemplo dessas ações, podem-se identificar 
o apoio norte-americano à independência do Panamá, estraté-
gia que garantiu a conclusão das obras de construção do canal 
e a interferência comercial e financeira dos EUA na região; e 
a interferência em Cuba, com destaque para a imposição da 
Emenda Platt no texto constitucional do país e a respectiva in-
gerência norte-americana na ilha.
Durante a Segunda Guerra Mundial, nos governos de Franklin 
Delano Roosevelt (1933-1945), a diplomacia norte-americana 
reorientou-se com a adoção da Política da Boa Vizinhança, que 
se pautou nos princípios da amizade, da cooperação e da re-
ciprocidade como garantidores da abertura de mercados e da 
diminuição das influências dos países do Eixo no continente 
americano. Os termos e ideias que figuram no cartaz publici-
tário da Coca-Cola - o convite cordial, a integração entre os 
povos americanos - representam os valores dessa nova política. 
E.O. Objetivas 
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. B 3. E 4. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) As terras do grande Oeste foram, resumidamente, 
retiradas do controle de povos indígenas, anexadas 
por meio de guerra contra o México e compradas de 
Espanha e França. 
b) O “Destino Manifesto” foi a justificativa encontrada 
pelos estadunidenses para legitimar a expansão terri-
torial e a dizimação de povos indígenas. Sob o argu-
mento de que havia um “destino” de ser uma grande 
nação, um povo eleito, as fronteiras foram ampliadas 
e anexadas.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (PUC-RJ) Ao longo do século XIX, diversos países 
praticaram uma política de expansionismo imperialista 
que interferiu na trajetória histórica de sociedades em 
todos os continentes. Sobre esse processo, assinale a 
única alternativa correta. 
a) O expansionismo, nesse momento, estava associa-
do ao desenvolvimento da industrialização e à expan-
são do capital financeiro, o que significava ampliar o 
mercado consumidor, garantir o controle sobre áreas 
fornecedoras de matérias-primas estratégicas e en-
contrar novas áreas de investimento.
b) A principal justificativa desse expansionismo foi a 
ideia de civilização, tendo os povos conquistados aco-
lhido os conquistadores como seus salvadores frente 
a um destino de pobreza e miséria.
c) A relação econômica entre a metrópole e a colônia 
estava baseada na prática do monopólio comercial 
que os primeiros exerciam sobre os segundos.
d) O controle das áreas coloniais nesse momento 
obedecia a uma lógica econômica e, por isso, não 
houve significativos deslocamentos de população en-
tre as regiões metropolitanas e coloniais.
e) A resistência ao colonialismo no século XIX foi vito-
riosa, pois as populações locais conseguiram articular 
alianças políticas e militares que impediram a vitória 
das potências industriais.2. (FGV) Em nome do direito de viver da humanidade, a 
colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu 
encargo a valorização e a circulação das riquezas que 
possuidores fracos detenham sem benefício para eles 
próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de 
todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando 
deve permanecer.
(aLbert sarrauLt, grandeza Y servidumbres coLoniaLes 
aPud Hector bruit, o imPeriaLismo, 1987, P. 11)
A partir do fragmento, é correto afirmar que: 
a) a partilha afro-asiática da segunda metade do 
século XIX, liderada pela Inglaterra e França, fruto 
da expansão das relações capitalistas de produção, 
garantiu o controle de matérias-primas estratégicas 
para a indústria e a colonização como missão civiliza-
dora da raça branca superior.
b) o velho imperialismo do século XVI foi produto da 
revolução comercial pela procura de novos produtos 
e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do 
exclusivo metropolitano e do direito de colonização 
sobre os povos inferiores, validando os superlucros da 
exploração colonial.
c) o novo imperialismo da primeira metade do século 
XIX, na África e Oceania, consequência do capitalismo 
comercial, impôs o monopólio da produção colonial, em 
especial, para a Grã-Bretanha que, de forma pacífica, de-
fendeu o direito de colonização sobre os povos inferiores.
d) o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou 
essas regiões fontes de matérias-primas e mercados para 
a Europa, em especial, Alemanha e França, que por meio 
da guerra, submeteram os povos inferiores e promove-
ram a industrialização africana.
e) a exploração da África e da Ásia na segunda meta-
de do século XVII, pelas grandes potências industriais, 
foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora 
daquelas áreas atrasadas e ampliou o domínio europeu 
em nome do progresso na medida em que implantou o 
monopólio comercial.
3. (UPE) O último Estado independente da Índia, o reino 
de Panjab, foi conquistado no período de 1846 - 1848; 
daí por diante, a dominação inglesa se estendeu por 
todo o território. Apesar da completa sujeição em que 
se encontravam reinos e Estados, o povo indiano em-
preendeu vários esforços para recobrar a liberdade.
Sobre a dominação inglesa na Índia, assinale a alterna-
tiva CORRETA. 
a) As revoltas pela libertação nacional da Índia obtive-
ram pleno êxito no século XIX, devolvendo a indepen-
dência ao país em 1898.
b) A Grande Revolta de 1857-1858 foi promovida pela 
classe liberal indiana, preocupada em recuperar seus po-
deres perdidos para o proletariado inglês.
c) Durante a segunda metade do século XX, a Índia foi, 
de fato e de direito, uma possessão britânica, gerida 
para seu exclusivo interesse.
d) A Índia oferecia um mercado de monopólio à Ingla-
terra no momento em que esta se encontrava em plena 
expansão industrial.
e) A administração inglesa colonial vetou que indianos 
assumissem qualquer cargo na administração pública.
4. (PUC-RS) De 1870 a 1914, o sistema internacional, as-
sim como as estruturas socioeconômicas e políticas in-
ternas das principais potências capitalistas conheceram 
profundas transformações. Entre essas transformações, 
NÃO se pode apontar:
a) o surgimento de novos Estados-Nação.
b) a ampliação de áreas submetidas à colonização.
c) o estabelecimento do sistema de alianças internacio-
nais concorrentes.
d) a aceleração do processo de concentração de capital.
e) o enfraquecimento dos mecanismos de intervenção 
econômica do Estado.
IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMOCH
AULAS 
37 E 38 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 13, 14, 16, 17, 18, 20, 22, 
23, 24, 25, 26, 28 e 29
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5. (PUC-SP) O fato maior do século XIX é a criação de 
uma economia global única, que atinge progressiva-
mente as mais remotas paragens do mundo, uma rede 
cada vez mais densa de transações econômicas, comu-
nicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas, li-
gando os países desenvolvidos entre si e ao mundo não 
desenvolvido.
eric Hobsbawm. a era dos imPérios. rio de 
Janeiro: Paz e terra, 2008, P. 95.
O processo histórico descrito no texto corresponde ao: 
a) avanço da indústria chinesa, que superou a concor-
rência comercial dos países do Ocidente e passou a 
monopolizar os mercados consumidores da Europa e 
da América.
b) estabelecimento de clara hegemonia política e mili-
tar soviética, nos tempos da Guerra Fria, sobre o Leste 
europeu e o Sul e Sudeste do continente asiático.
c) imperialismo norte-americano, que impôs seu domí-
nio econômico-financeiro sobre a América, a Europa 
Ocidental e parte do continente africano.
d) sucesso das políticas neoliberais de ampliação da 
produção industrial e dos mercados consumidores, que 
permitiram o rompimento das barreiras alfandegárias 
mesmo nos países socialistas da Ásia.
e) expansionismo europeu sobre o Pacífico, a Ásia e 
a África, que impôs o controle político e comercial de 
potências ocidentais a diversas partes do mundo.
6. (FGV) Até hoje se sonha com uma sociedade perfeita, 
justa e harmoniosa – utópica. No século XIX, o Roman-
tismo produziu muitas utopias, que influenciaram duas 
correntes ideológicas diferentes: o socialismo e o na-
cionalismo. A partir de 1848, tais ideias passaram para 
o campo concreto das lutas sociais na Europa. Já nas 
novas áreas de domínio colonial, o nascente naciona-
lismo assumiu o caráter de luta contra a exploração e a 
presença estrangeira.
Respectivamente, os movimentos que exemplificam o 
socialismo, o nacionalismo na Europa e o nacionalismo 
contra o domínio europeu são: 
a) a Comuna de Paris, a unificação da Alemanha e a 
Revolta dos Boxers. 
b) o ludismo, a independência da Grécia e a Guerra 
dos Cipaios. 
c) a Internacional Socialista, a Revolução do Porto e 
a Guerra do Ópio. 
d) a Revolução Praieira, a independência da Bélgica e 
a Guerra dos Bôeres. 
e) o Cartismo, a unificação da Itália e a Revolução Meiji. 
7. (ESPM) Na Argélia, por mais incoerente que fosse a 
política dos governadores franceses, desde 1830, con-
tinuou o processo inexorável de afrancesá-la. Primeiro 
as terras foram tomadas aos nativos e seus edifícios 
ocupados; a seguir os franceses tomaram conta das 
matas de sobreiros e jazidas minerais. Depois os fran-
ceses removeram os argelinos e povoaram regiões 
com europeus. Durante várias décadas a economia foi 
movida por pilhagem, houve um decréscimo da popu-
lação nativa e aumentou a população de franceses. A 
economia europeia tornou-se uma economia capitalista 
empresarial, enquanto a economia argelina poderia ser 
comparada a uma economia pré-capitalista de bazares.
edward said. cuLtura e imPeriaLismo. 
O texto deve ser relacionado diretamente: 
a) ao colonialismo mercantilista praticado pelos euro-
peus na história moderna. 
b) ao antigo sistema colonial em sua versão de colo-
nização de povoamento. 
c) ao neocolonialismo do século XIX. 
d) com a descolonização e o não alinhamento; 
e) com conquistas efetuadas por Napoleão Bonaparte 
antes do Congresso de Viena.
E.O. FixAçãO
1. (FGV-RJ) Entre novembro de 1884 e fevereiro de 
1885, representantes de países europeus, dos Estados 
Unidos e do Império Otomano participaram de negocia-
ções sobre o continente africano. O conjunto de reuni-
ões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, 
tratou da:
a) incorporação da Libéria aos domínios norte-ame-
ricanos, em troca do controle da África do Sul pela 
Inglaterra e Holanda.
b) independência de Angola e Moçambique e da incor-
poração do Congo ao império ultramarino português.
c) ocupação e do controle do território africano de 
acordo com os interesses das diversas potências re-
presentadas.
d) condenação do regime do Apartheid estabelecido 
na África do Sul e denunciado pelo governo britânico.
e) incorporação da Etiópia aos domínios italianos e à 
transformação do Egito em protetorado da Alemanha.
2. (UFSM) Analise e complete o esquema histórico cor-
respondenteao mundo do final do século XIX e início 
do século XX.
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Completam o quadro superior e inferior do esquema 
histórico, respectivamente, os seguintes conceitos: 
a) Mercantilismo e Iluminismo.
b) Imperialismo e Racismo.
c) Colonialismo e Destino Manifesto.
d) Capitalismo e Predestinação.
e) Globalização e Neoliberalismo.
3. (PUC-RS) Con sidere as afirmações sobre o Imperialis-
mo e o Neocolonialismo na segunda metade do século 
XIX e princípio do século XX. 
I. A chamada Segunda Revolução Industrial é o fenô-
meno econômico condicionante do neocolonialismo, à 
medida que amplia, nos países in dustrializados, a ne-
cessidade de fontes externas de matérias-primas, bem 
como de novas áreas fornecedoras de mão de obra es-
crava em larga escala. 
II. A descoberta de diamantes no Transvaal (1867) e de 
ouro e cobre na Rodésia (1889) motivaram os países 
industrializados da Europa a tentar garantir domínio 
exclusivo sobre parcelas do continente africano. 
III. A Conferência de Berlim (1885-1887), convocada por 
Otto Von Bismarck, fixou regras para a cha mada par-
tilha da África, as quais favoreceram a Alemanha e a 
Itália recém-unificadas, que assim compensaram seu 
ingresso tardio na corrida imperialista. 
IV. O Japão e os Estados Unidos, como potências não eu-
ropeias, participaram ativamente da cor rida imperialis-
ta, buscando estabelecer áreas de influência colonial ou 
semicolonial, em guerras contra a Rússia e a Espanha, 
respectivamente.
Estão corretas somente as afirmativas:
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, III e IV.
4. (UPE) A charge a seguir faz referência ao capitalista 
Cecil Rhodes, que investiu no expansionismo imperia-
lista inglês.
Com base na charge e nos conteúdos referentes ao neo-
colonialismo, analise as seguintes afirmações:
I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão as-
sentados sobre as duas únicas possessões inglesas na 
África: Egito e África do Sul.
II. A projeção do personagem em relação ao continente 
expressa também a dimensão do interesse da Inglater-
ra pelos territórios africanos.
III. Os países europeus dividiram a África entre si, res-
peitando suas especificidades étnicas, religiosas e lin-
guísticas.
IV. O Canal de Suez pode ser considerado uma consequ-
ência da presença inglesa na África.
V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal 
monta que deixou marcas para a posteridade, como o 
Apartheid na África do Sul.
Estão CORRETAS: 
a) I, II e III.
b) I, II e V.
c) II, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, III e IV.
5. (UFMS) Analise o fragmento a seguir.
A primeira grande fome registrou-se entre os anos de 
1800 e 1825 e matou 1,4 milhão de pessoas. De 1827 
a 1850, morreram de fome cinco milhões de pessoas. 
Entre 1875 e 1900, a Índia sofreu dezoito grandes epi-
demias de fome que mataram 26 milhões de pessoas. 
Em 1918, houve mais de oito milhões de mortos por 
desnutrição e gripe.
fonte: bruit, Héctor, in vicentino, cLÁudio. História geraL: 
ensino médio. são PauLo: sciPione, 2006. P. 356.
Essas acentuadas perdas humanas foram consequên-
cia da desestruturação da economia tradicional e da 
imposição de novos padrões de produção e consumo 
durante o período em que a Índia esteve sob a domi-
nação colonial do(a): 
a) China. d) Inglaterra.
b) Império Otomano. e) Império Russo.
c) França.
6. (Cefet-MG) “Art. 34 – A potência que de agora em 
diante tomar posse de um território [...] africano, fora 
de suas possessões atuais [...], acompanhará o ato res-
pectivo de uma notificação às demais potências signa-
tárias do presente Ato, a fim de que estejam em condi-
ções de formular, se for o caso, as suas reclamações”.
ato geraL da conferência de berLim (27/2/1885). 
in: faLcon, francisco; moura; gerson. a formação do mundo 
contemPorâneo. rio de Janeiro: camPus Ltda, 1986. P.118.
Esse Ato relaciona-se ao contexto histórico marcado 
pela(o): 
a) criação de acordos entre os europeus para defen-
der a tradição agrícola dos povos africanos.
b) processo de expansão colonial dos países europeus 
para garantir a partilha do continente africano.
c) estabelecimento de normas europeias para regular 
o tráfico de escravos africanos para as colônias.
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d) investimento econômico europeu para promover a 
autonomia política dos chefes africanos locais.
e) parceria entre as grandes potências europeias para 
deslocar populações africanas de áreas de conflito.
7. (UEMG) O mapa a seguir representa a África em 1914:
No final do século XIX, na Conferência de Berlim, os eu-
ropeus definiram a partilha da África entre as potências 
europeias, conforme mostra o mapa. De acordo com 
esse mapa e sua relação com a história do continente 
africano nos séculos XX/XXI, é CORRETO afirmar: 
a) A divisão política imposta à África pelos países 
europeus no período do imperialismo foi completa-
mente desfeita pelos movimentos de independência 
e pelas consequentes guerras civis que tomaram o 
continente no século XX.
b) As constantes guerras civis e os conflitos por fron-
teiras na África contemporânea são consequência da 
manutenção de descendentes de europeus nos mais 
altos cargos políticos dos países africanos.
c) A organizada colonização inglesa e holandesa pos-
sibilitou que a África do Sul se desenvolvesse; como 
resultado dessa colonização, hoje o país tem baixíssi-
mos índices de violência e de pobreza. 
d) As fronteiras políticas impostas pela dominação 
europeia desconsideraram a divisão étnica da África, 
o que levou, no período pós-independência, ao acir-
ramento dos ânimos e, em últimas consequências, a 
conflitos de diversas ordens.
8. (Unioeste) Segundo o historiador Hector Bruit “A 
África foi, provavelmente, o continente que mais sofreu 
com a devastadora ação do imperialismo, talvez porque 
fosse o mais débil ou, ao contrário, como aconteceu em 
algumas áreas, a resistência que opôs significou um es-
magamento maior.” 
bruit, Héctor. b. o imPeriaLismo. são PauLo, atuaL, 1994, P.15.
A respeito das relações que se estabeleceram entre a 
Europa e o continente africano no final do século XIX, é 
correto afirmar que: 
a) o Congresso de Berlim, que reuniu diversas na-
ções europeias como França, Inglaterra, Portugal, 
Alemanha e Bélgica marcou o início de um processo 
de dominação política e econômica que destruiu a 
soberania dos povos africanos nas últimas décadas 
do século XIX.
b) o continente africano era formado exclusivamente 
por povos primitivos que viviam da caça e da pesca.
c) a debilidade cultural dos povos africanos permitiu 
que os europeus dominassem e partilhassem o conti-
nente sem resistência.
d) movidos pela curiosidade antropológica e pelos 
valores cristãos, os belgas criaram em suas colônias 
uma forte integração social e cultural entre brancos 
e sul-africanos.
e) a ação colonizadora e imperialista europeia no 
continente africano promoveu o desenvolvimento 
econômico e social de diversos países da África, den-
tre eles se destacam a Somália e Uganda.
9. (UFG) Por mais que retrocedamos na História, acha-
remos que a África está sempre fechada no contato 
com o resto do mundo, é um país criança envolvido na 
escuridão da noite, aquém da luz da história conscien-
te. O negro representa o homem natural em toda a sua 
barbárie e violência; para compreendê-lo devemos es-
quecer todas as representações europeias. Devemos 
esquecer Deus e as leis morais.
HegeL, georg w. f. fiLosofia de La Historia universaL. aPud 
Hernandez, LeiLa m.g. a África na saLa de auLa: visita à História 
contemPorânea. são PauLo: seLo negro, 2005. P. 20-21. [adaPtado].
O fragmento é um indicador da forma predominante 
como os europeus observavam o continente africano, 
no século XIX. Essa observação relacionava-se a uma 
definição sobre a cultura, que se identificava com a 
ideia de: 
a) progresso social, materializado pelas realizações 
humanas como forma de se opor à natureza.
b) tolerânciacívica, verificada no respeito ao contato 
com o outro, com vistas a manter seus hábitos.
c) autonomia política, expressa na escolha do homem 
negro por uma vida apartada da comunidade.
d) liberdade religiosa, manifesta na relativização dos 
padrões éticos europeus.
e) respeito às tradições, associado ao reconhecimento 
do valor do passado para as comunidades locais.
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E.O. COmplEmEntAr
1. (Famerp 2017) Os europeus estavam convencidos 
de que a África seria um grande mercado para os pro-
dutos de sua indústria a partir do momento que se 
civilizasse, isto é, que adotasse as crenças, os valores 
e os modos de vida dominantes na Europa. Contavam 
para isso com a ação dos missionários cristãos e dos 
comerciantes europeus.
aLberto da costa e siLva. a África exPLicada aos meus fiLHos, 2008.
O texto expõe a combinação de estratégias e interesses 
europeus na colonização da África, a partir do final do 
século XVIII. Entre essas estratégias, é correto citar
a) o respeito às tradições locais e a assimilação de 
princípios éticos e morais dos nativos.
b) a negociação com os líderes locais e a defesa da 
democracia política.
c) a catequização e a difusão de discursos de supre-
macia racial e cultural.
d) a militarização dos conflitos e o emprego sistemá-
tico de armas de destruição em massa.
e) o endosso ao sincretismo religioso e o estabeleci-
mento de laços diplomáticos.
2. (Uel 2017) Sobre o processo histórico da denominada 
Guerra do Ópio, ocorrida na China, em 1841, assinale a 
alternativa correta. 
a) Os Estados Unidos da América iniciaram a expansão 
para o Oriente, comercializando o ópio monopolizado 
pelos chineses, o que provocou uma guerra entre eles, 
encerrada com o acordo de divisão igualitária das cotas 
comerciais.
b) O Japão, em suas conquistas imperialistas no con-
tinente asiático, travou uma guerra com a China pelo 
domínio do comércio do ópio na região; nesse processo, 
estabeleceram o Tratado de Pequim, no qual Hong Kong 
passou ao domínio japonês.
c) O império russo, parceiro da China no comércio do 
ópio, transportava-o para os portos de Xangai com ma-
ior agilidade e altas taxas aduaneiras, o que fez com que 
exigisse a franquia desse produto.
d) A Inglaterra, que dominava a comercialização do ópio 
na China, impôs aos chineses uma indenização por eles 
terem, a pretexto de proteger a saúde de sua população, 
confiscado e destruído uma grande carga de ópio.
e) A França teve uma de suas colônias, o Afeganistão, 
como um grande produtor de ópio e concorrente comer-
cial dos chineses, que monopolizavam essa atividade 
com elevados lucros; visando quebrar tal monopólio, os 
franceses bloquearam os portos chineses.
3. (UFSC) As raças superiores têm um direito perante as 
raças inferiores. Há para elas um direito porque há um 
dever para elas. As raças superiores têm o dever de ci-
vilizar as inferiores [...]. Vós podeis negar; qualquer um 
pode negar que há mais justiça, mais ordem material e 
moral, mais equidade, mais virtudes sociais na África do 
Norte desde que a França a conquistou?
ferrY, J. discurso ao ParLamento francês em 28 de 
JuLHo de 1885. in: mesgravis. L. a coLonização da 
África e da Ásia. são PauLo: atuaL, 1994, P. 14.
Sobre o Imperialismo e o Neocolonialismo no continen-
te africano no século XIX, é correto afirmar que: 
01) a Conferência de Berlim foi realizada na Alema-
nha, entre 1884 e 1885, com a presença de algumas 
lideranças de diferentes etnias africanas que concor-
davam com as ações das nações europeias.
02) Leopoldo II, rei belga, constituiu uma sociedade 
privada comandada por ele para ocupar e administrar 
seus territórios na África. Isso se deu depois que o 
Parlamento da Bélgica não apoiou o desejo do rei de 
estabelecer um império colonial.
04) os europeus, por conhecerem pouco os recursos 
naturais e a geografia africana, sucumbiram muitas 
vezes na tentativa de ocupar o continente, o que 
explica terem levado quase todo o século XIX para 
consolidar seu projeto neocolonial.
08) estudos recentes têm levado em consideração o 
fato de que a resistência africana à invasão europeia 
no continente contribuiu para acelerar o processo de 
dominação através de intensas ações militares.
16) os países europeus procuraram justificar a do-
minação de outros povos com base em uma inter-
pretação equivocada das teorias de Charles Darwin, 
adotando o que se chamou de darwinismo social.
32) muitas fronteiras foram criadas por meio de acor-
dos diplomáticos entre os países europeus levando em 
consideração as divisões étnicas e culturais dos povos 
que ali viviam como estratégia para evitar possíveis 
conflitos entre os povos originários do continente.
E.O. dissErtAtivO
1. (UEMA) “A Ásia, que tinha sido berço das grandes ci-
vilizações, a cujo gênio a humanidade deve seus primei-
ros progressos fundamentais, como a domesticação dos 
animais, a agricultura, a criação de animais, a cerâmica, 
a metalurgia, o papel, a pólvora etc, bem como as ins-
tituições de vida social (cidades, Estados organizados, 
moeda, a escrita), perdeu, ao longo de dois séculos de 
dominação europeia, cinco milênios de autonomia e li-
derança”. 
fonte: LinHares, maria Yedda. em face do imPeriaLismo e 
do coLoniaLismo. in: siLva, francisco carLos teixeira da et 
aL. imPérios na História. rio de Janeiro: eLsevier, 2009. 
O texto faz referência às “perdas da Ásia” em “dois sé-
culos de dominação europeia”. 
a) Identifique uma dessas “perdas”. 
b) Explique-a. 
2. (UFPR) Segundo o historiador Edward Said, “o lucro 
e a perspectiva de mais lucro foram, evidentemente, de 
enorme importância, mas o imperialismo não é só isso.” 
(cuLtura e imPeriaLismo. são PauLo: comPanHia das Letras, 1995, P. 41).
Comente essa afirmação, demonstrando as principais 
motivações que impulsionaram o imperialismo europeu 
no século XIX. 
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3. (UFG) Analise a charge apresentada a seguir.
NOSSA GUARDA “IMPERIAL”
Lord B. (Benjamin Disraeli) diz: — Você os tem ajudado 
continuamente, Madame.
Índia (soldado indiano) diz: — E, agora, eu venho para 
ajudar vocês.
[A Grã-Bretanha não sabe exatamente como a Índia 
fará isso]
cHarge de maio de 1878. disPoníveL em: <HttP://www.cartoonstock.
com/vintage/directorY/b/britisH_india.asP>. 
acesso em: 26 mar. 2012. [adaPtado].
A charge apresentada ironiza o envio de tropas india-
nas pelo governo britânico para garantir a posse da 
ilha de Malta, em 1878. Ela expressa um conceito que 
permeia a política externa inglesa no período vitoriano. 
Considerando-se o exposto:
a) identifique o conceito que sintetiza a ação política 
britânica, no período.
b) Explique de que forma a charge faz referência ao 
tratamento reservado às populações coloniais. 
4. (UFRN) A charge a seguir, publicada na França em 
1885, refere-se a um episódio específico de um fenô-
meno histórico, cujas repercussões atingiram diversos 
continentes até as primeiras décadas do século XX.
disPoníveL em: www.cHaoLeareia.agcoLares.org.
acesso em: 20 Jun. 2011.
Analise os elementos que compõem a charge e responda: 
a) Qual o fenômeno histórico a que ela faz referência? 
Entre o século XIX e as primeiras décadas do século 
XX, que relações de poder existiam entre as nações? 
b) Mencione dois aspectos (acontecimentos ou ideias) 
que se relacionam a esse fenômeno histórico. 
E.O. EnEm
1. (Enem) William James Herschel, coletor do governo 
inglês, iniciou na Índia seus estudos sobre as impres-
sões digitais que firmavam com o governo. Essas im-
pressões serviam de assinatura. Aplicou-as, então, aos 
registros de falecimentos e usou esse processo nas 
prisões inglesas, na Índia, para reconhecimento dos fu-
gitivos. Henry Faulds, outro inglês, médico de hospital 
em Tóquio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. 
Examinando impressões digitais em peças de cerâmi-
ca pré-histórica japonesa, previu a possibilidade de se 
descobrir um criminoso pela identificaçãodas linhas 
papilares e preconizou uma técnica para a tomada de 
impressões digitais, utilizando-se de uma placa de esta-
nho e de tinta de imprensa.
internet: <www.fo.usP.br> (com adaPtações)
Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à 
descoberta das impressões digitais pelos ingleses e, pos-
teriormente, à sua utilização nos dois países asiáticos? 
a) De fraternidade, já que ambos visavam os mesmos 
fins, ou seja, autenticar contratos.
b) De dominação, já que os nativos puderam identifi-
car os ingleses falecidos com mais facilidade.
c) De controle cultural, já que Faulds usou a técnica 
para libertar os detidos nas prisões japonesas.
d) De colonizador-colonizado, já que na Índia, a inven-
ção foi usada em favor dos interesses da coroa inglesa.
e) De médico-paciente, já que Faulds trabalhava em 
um hospital de Tóquio.
2. (Enem) No início do século XIX, o naturalista alemão 
Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica 
para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e 
sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, 
ele afirmou:
“Permanecendo em grau inferior da humanidade, mo-
ralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, 
nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um 
nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse estranho 
e inexplicável estado do indígena americano, até o pre-
sente, tem feito fracassarem todas as tentativas para 
conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e tor-
ná-lo um cidadão satisfeito e feliz.”
carL von martius. o estado do direito entre os autóctones do 
brasiL. beLo Horizonte/são PauLo: itatiaia/edusP, 1982.
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista 
Von Martius: 
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a) apoiava a independência do Novo Mundo, acredi-
tando que os índios, diferentemente do que fazia a 
missão europeia, respeitavam a flora e a fauna do país.
b) discriminava preconceituosamente as populações ori-
ginárias da América e advogava o extermínio dos índios.
c) defendia uma posição progressista para o século 
XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz.
d) procurava impedir o processo de aculturação, ao 
descrever cientificamente a cultura das populações 
originárias da América.
e) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das 
sociedades indígenas e reforçava a missão “civilizado-
ra europeia”, típica do século XIX.
3. (Enem) “O continente africano em seu conjunto apre-
senta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos 
e paralelos; 30% por linhas retas e arqueadas, e apenas 
26% se referem a limites naturais que geralmente coinci-
dem com os de locais de habitação dos grupos étnicos”.
(martin, a. r. fronteiras e nações. contexto, são PauLo, 1998.)
Diferente do continente americano, onde quase que a 
totalidade das fronteiras obedecem a limites naturais, 
a África apresenta as características citadas em virtude, 
principalmente: 
a) da sua recente demarcação, que contou com térmi-
cas cartográficas antes desconhecidas.
b) dos interesses de países europeus preocupados 
com a partilha dos seus recursos naturais.
c) das extensas áreas desérticas que dificultam a de-
marcação dos “limites naturais”.
d) da natureza nômade das populações africanas, es-
pecialmente aquelas oriundas da África Subsaariana.
e) da grande extensão longitudinal, o que demanda-
ria enormes gastos para demarcação.
4. (Enem) A Inglaterra deve governar o mundo porque 
é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes 
imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer, 
prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, 
porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, 
moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e 
assim por diante.
said, e. cuLtura e imPeriaLismo. 
são PauLo: cia das Letras, 1995 (adaPtado).
O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências 
europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, 
a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações 
imperialistas, concebendo-as como parte de uma: 
a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) política exterior multiculturalista.
E.O. UErJ 
ExAmE dE QUAliFiCAçãO
1. (UERJ)
Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da 
história em quadrinhos em que o personagem Tintim, 
um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, 
colônia do seu país na época.
Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, 
nota-se que Tintim simbolizava as práticas de coloniza-
ção europeia na África, associadas à política de: 
a) integração étnica.
b) ação civilizadora.
c) cooperação militar.
d) proteção ambiental.
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2. (UERJ) A palavra “imperialismo”, no sentido moder-
no, desenvolveu-se primordialmente na língua inglesa, 
sobretudo depois de 1870. Seu significado sempre foi 
objeto de discussão, à medida que se propunham di-
ferentes justificativas para formas de comércio e de 
governo organizados. Havia, por exemplo, uma campa-
nha política sistemática para equiparar imperialismo e 
“missão civilizatória”.
adaPtado de wiLLiams, raYmond. 
um vocabuLÁrio de cuLtura e sociedade. são PauLo: boitemPo, 2007.
No final do século XIX, os europeus defendiam seus in-
teresses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, 
justificando-os como missão civilizatória.
Uma das ações empreendidas pelos europeus como 
missão civilizatória nessas regiões foi: 
a) aplicação do livre comércio.
b) qualificação da mão de obra.
c) padronização da estrutura produtiva.
d) modernização dos sistemas de circulação.
3. (UERJ) O mapa apresenta a extensão territorial al-
cançada pelo expansionismo britânico, entre os séculos 
XVII e XX.
adaPtado de scaLzaretto, r. e magnoLi, d. 
“atLas geoPoLítica”. são PauLo: sciPione, 1996.
A contínua expansão de impérios coloniais, a exemplo 
do britânico, está associada à estruturação, consolida-
ção e expansão do sistema capitalista.
Considerando esse processo histórico, uma função as-
sumida pelos territórios submetidos às potências ex-
pansionistas é: 
a) aquisição de material bélico.
b) produção de bens de consumo.
c) importação de gêneros alimentícios.
d) absorção de excedentes populacionais.
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) A partilha da África entre os países europeus, 
no final do século XIX: 
a) buscou conciliar os interesses de colonizadores e co-
lonizados, valorizando o diálogo e a negociação política.
b) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas 
então existentes no continente africano.
c) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até 
então existentes no continente africano.
d) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas colo-
niais, os países que haviam perdido colônias em outras 
partes do mundo.
e) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no 
Centro e no Sul do continente africano.
2. (Unesp) O imperialismo colonial europeu do final do 
século XIX e início do século XX mudou a geopolítica 
do continente africano, fragmentando-o em fronteiras 
representadas pelo aparecimento de novos espaços 
linguísticos e novas dinâmicas espaciais e econômicas.
 
Analisando o mapa, pode-se afirmar que 
a) em 1895, França, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, 
Alemanha e Itália fizeram um acordo de divisão da tota-
lidade do continente africano.
b) os impérios coloniais, a partir da Conferência de Ber-
lim, dominaram a África para instalar indústrias, visto 
que era algo inexistente na Europa.
c) os países envolvidos nesse processo necessitavam de 
mercados exteriores, matérias-primas agrícolas e mine-
rais para compensar o declínio da industrialização na 
Europa.
d) a repartição da África foi um projeto civilizador euro-
peu, que, para ser estabelecido, exigiu a destruição social 
das oligarquias locais.
e) o imperialismo apoiou-se também nas rivalidades na-
cionalistas britânica, francesa e alemã, que originaram 
novos espaços linguísticosna África.
3. (Unesp) O mundo está quase todo parcelado e o que 
dele resta está sendo dividido, conquistado, coloniza-
do. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses mundos 
que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os plane-
tas, se pudesse... Sustento que somos a primeira raça 
do mundo e quanto mais do mundo habitarmos, tanto 
melhor será para a raça humana ... Se houver um Deus, 
creio que Ele gostaria que eu pintasse o mapa da África 
com as cores britânicas.
(ceciL rHodes (1853-1902), o úLtimo deseJo e testamento de ceciL 
rHodes aPud Leo Huberman, História da riqueza do Homem)
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O texto refere-se à
a) partilha do continente africano deliberada em 
1885, na Conferência de Berlim, que teve por obje-
tivo maior promover a riqueza dos países pobres por 
meio dos investimentos europeus.
b) expansão europeia, realizada segundo os preceitos 
mercantis, que visava ao acúmulo de metais preciosos 
abundantes e pouco valorizados pelos habitantes na-
tivos do continente africano.
c) procura de novos mercados para a produção indus-
trial e os capitais bancários europeus, prejudicados 
pela instabilidade política da América Latina, que im-
pedia o crescimento das trocas.
d) expansão imperialista na África, liderada pela In-
glaterra e França no século XIX, ligada ao capitalismo 
industrial, evidenciando a ideia de superioridade e de 
preconceito contra os colonizados.
e) fragmentação do continente africano desde mea-
dos do século XIX para garantir a ajuda aos nativos 
que, incapazes de explorar suas próprias riquezas, ne-
cessitavam de capitais europeus.
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Fuvest) Leia os dois fragmentos abaixo.
I. É necessário, pois, aceitar como princípio e ponto de 
partida o fato de que existe uma hierarquia de raças e 
civilizações, e que nós pertencemos a raça e civilização 
superiores, reconhecendo ainda que a superioridade 
confere direitos, mas, em contrapartida, impõe obri-
gações estritas. A legitimação básica da conquista de 
povos nativos é a convicção de nossa superioridade, 
não simplesmente nossa superioridade mecânica, eco-
nômica e militar, mas nossa superioridade moral. Nossa 
dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda nosso 
direito de dirigir o resto da humanidade. O poder mate-
rial é apenas um meio para esse fim.
decLaração do francês JuLes Harmand, em 1910. 
aPud: edward said. cuLtura e imPeriaLismo. são PauLo: 
comPanHia das Letras, 1995. adaPtado.
II. (...) apesar das suas diferenças, os ingleses e os fran-
ceses viam o Oriente como uma entidade geográfica — 
e cultural, política, demográfica, sociológica e histórica 
— sobre cujos destinos eles acreditavam ter um direito 
tradicional. Para eles, o Oriente não era nenhuma des-
coberta repentina, mas uma área ao leste da Europa 
cujo valor principal era definido uniformemente em 
termos de Europa, mais particularmente em termos que 
reivindicavam especificamente para a Europa — para a 
ciência, a erudição, o entendimento e a administração 
da Europa — o crédito por ter transformado o Oriente 
naquilo que era.
edward said. orientaLismo. são PauLo: comPanHia das Letras, 1990.
a) Identifique a principal ideia defendida no texto I 
e explique sua relação com a expansão imperialista 
europeia no final do século XIX.
b) Relacione o texto I com o texto II, quanto à concep-
ção política neles presente. 
2. (Fuvest) Leia este texto, que se refere à dominação 
europeia sobre povos e terras africanas.
Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos 
mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam 
usar os povos [africanos] mais fracos contra os mais 
fortes que desejavam submeter. Aliaram-se àqueles e 
somaram os seus grandes números aos contingentes, 
em geral pequenos, de militares europeus.
aLberto da costa e siLva. a África exPLicada aos meus 
fiLHos. rio de Janeiro: agir, 2008, P. 98.
a) Diferencie a presença europeia na África nos dois 
períodos aos quais o texto se refere.
b) Indique uma decorrência, para o continente africano, 
dessa política colonial de estimular conflitos internos. 
3. (Unicamp) No século XIX, surgiu um novo modo de 
explicar as diferenças entre os povos: o racismo. No en-
tanto, os argumentos raciais encontravam muitas difi-
culdades: se os arianos originaram tanto os povos da 
Índia quanto os da Europa, o que poderia justificar o 
domínio dos ingleses sobre a Índia, ou a sua superiori-
dade em relação aos indianos? A única resposta possí-
vel parecia ser a miscigenação. Em algum momento de 
sua história, os arianos da Índia teriam se enfraqueci-
do ao se misturarem às raças aborígenes consideradas 
inferiores. Mas ninguém podia explicar realmente por 
que essa ideia não foi aplicada nos dois sentidos, ou 
seja, por que os arianos da Índia não aperfeiçoaram 
aquelas raças em vez de se enfraquecerem.
(adaPtado de antHonY Pagden, Povos e imPérios. 
rio de Janeiro: obJetiva, 2002, P. 188-194.)
a) Segundo o texto, quais as incoerências presentes 
no pensamento racista do século XIX?
b) O que foi o imperialismo?
4. (Fuvest 2018) A Índia exporta para a China vastas 
quantidades de ópio, para cujo cultivo possui facilida-
des peculiares. O ópio pode ser produzido em Bengala 
melhor e mais barato do que em qualquer outra parte 
do mundo; e a China oferece um mercado quase que 
ilimitado em suas dimensões. O gosto por essa droga 
espalhou-se pelo império, a despeito das severas re-
gulações para sua exclusão, e se diz que ele entrou no 
próprio palácio. Não obstante o consumo desse estimu-
lante pernicioso eventualmente ser reprimido de um 
ponto de vista moral, é certo que ele promove diversos 
objetos que são igualmente desejáveis tanto pela Índia 
como pela Inglaterra. A Índia, ao exportar ópio, auxilia o 
fornecimento de chá à Inglaterra. A China, ao consumir 
ópio, facilita as operações de receita entre a Índia e a 
Inglaterra. A Inglaterra, ao consumir chá, contribui para 
aumentar a demanda por ópio indiano.
edward tHornton, india, its state and ProsPects. 
Londres: ParburY, aLLen & co., 1835. adaPtado.
a) Indique como o texto caracteriza a cadeia mercan-
til do ópio e qual sua importância para a economia 
inglesa do século XIX e para as relações coloniais en-
tre Grã-Bretanha e Índia.
b) Identifique e explique um conflito posterior a 1835 
que se relacione diretamente aos processos descritos 
no texto. 
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gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. A 2. A 3. D 4. E 5. E
6. A 7. C
E.O. Fixação
1. C 2. B 3. D 4. C 5. D
6. B 7. D 8. A 9. A
E.O. Complementar
1. C 2. D 3. 02 + 08 + 16 = 26
E.O. Dissertativo
1. 
a) O domínio de Impérios como China e Índia pelos 
europeus e a perda de autonomia dessas civilizações, 
assim como, a hegemonia do sistema econômico, po-
lítico e ideológico ocidental em grande parte desses 
territórios podem ser citados como exemplo dessas 
perdas. Além disso, monumentos e artefatos milenares 
foram levados para a Europa ao longo do século XIX 
ou destruídos. 
b) Essas perdas são partes do processo de dominação 
Imperialista europeia durante o século XIX e XX, ocor-
rido em decorrência da expansão do capitalismo mo-
nopolista. 
2. O Imperialismo associa-se à Segunda Revolução Industrial e 
identifica-se com os anseios europeus de conquistarem merca-
dos consumidores e matérias-primas para a indústria em expan-
são. No entanto, o Imperialismo não se caracteriza apenas pela 
exploração econômica, mas pelo controle ideológico e político 
dessas regiões que passam a orbitar em torno dos interesses 
europeus a partir do século XIX.
3. 
a) O conceito que sintetiza a ação britânica no século 
XIX é Imperialismo. 
b) Em relação ao tratamento reservado às populações 
coloniais, podemos dizer que essas eram incorporadas à 
diplomacia britânica, mas, ainda assim, sofriam precon-
ceito por parte dos ingleses, por conta da ironia utiliza-
da pelo autor da charge.
4.a) A charge faz referência ao Imperialismo europeu e 
à exploração do continente africano e asiático. As rela-
ções de poder entre as potências europeias eram mar-
cadas por tensões, conflitos e disputas que levaram a 
formação de alianças no final do século XIX. 
b) A hierarquização entre as raças surge nesse contexto 
com o intuito de justificar a expansão Imperialista dos 
países europeus e as relações de poder tensas entre as 
potências culminaram na eclosão da Primeira Guerra 
Mundial. 
E.O. Enem
1. D 2. E 3. B 4. C
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D 3. D
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. E 3. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) A ideia central presente no texto I é de hierarquia 
entre as raças. Os europeus procuravam justificar o Im-
perialismo em direção à África e à Ásia com base no 
discurso civilizador de que eram superiores e estavam 
levando a civilidade e o progresso a essas regiões. 
b) O texto I e II trazem concepções políticas diferen-
tes: enquanto o I expressa a ideologia do imperialismo 
fundado na ideia de superioridade racial, o II traz uma 
posição crítica em relação ao imperialismo.
2. 
a) A presença portuguesa no século XVI esta relacio-
nada à expansão do comércio e a formação do capita-
lismo, sendo que a ocupação da África era secundária 
quando comparada ao comércio com as Índias ou à ex-
ploração do Brasil. Já no século XIX, os países europeus 
conquistaram regiões africanas como parte da expan-
são do capitalismo, estabelecendo mercados essenciais 
para a manutenção dessas nações enquanto potências 
industriais.
b) No século XVI, a principal consequência foi a am-
pliação da escravidão, tanto internamente, como para 
a venda aos traficantes europeus que realizavam o co-
mércio de cativos com a América colonial. No século 
XIX, as lutas tribais determinaram a liberação de mão 
de obra para as atividades exploratórias no próprio con-
tinente, promovidas pelo neocolonialismo. Destaca-se 
ainda a retomada das lutas tribais nas últimas décadas, 
influenciadas por novos interesses econômicos, novas 
divisões sociais e por questões religiosas. 
3. 
a) De acordo com o texto, as incoerências no pensa-
mento racista do século XIX são:
 § a origem ariana tanto de indianos quanto europeus, o 
que não sustentaria a superioridade inglesa sem relação 
aos indianos;
 § a crença de que em algum momento de sua história, 
os arianos da Índia teriam se enfraquecido ao se mistu-
rarem às raças aborígenes consideradas inferiores sem 
considerar a possibilidade de os arianos aperfeiçoaram 
outras raças.
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b) O imperialismo do século XIX é designado como o 
processo de ocupação territorial, política, econômica e 
cultural da África e da Ásia por parte das potências in-
dustriais europeias, motivado pela necessidade de mer-
cados consumidores, fontes de matérias-primas e áreas 
para a expansão de capitais.
4. 
a) Cadeia mercantil: a Índia produzia chá (vendido para 
a Inglaterra) e ópio (vendido para a China). Como domi-
nava a Índia aos moldes de um protetorado, a Inglaterra 
lucrava com a venda de ópio, intermediando o comércio.
b) A Guerra do Ópio, conflito entre China e Inglaterra 
através do qual a China tentou impedir o comércio de 
ópio no seu território.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (UFSJ) Sobre a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), 
é CORRETO afirmar que: 
a) a formação da Tríplice Aliança e da Tríplice Entente 
foi um esforço para trazer a paz e evitar o conflito 
europeu no qual todos perderiam.
b) o estopim da Guerra ocorreu em junho de 1914, 
em Saravejo, com o assassinato do arqueduque Fran-
cisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco.
c) a Alemanha, aliada da Itália, declarou-se neutra, 
não participando do conflito, e, por isso mesmo, saiu 
como grande vitoriosa.
d) o Império Russo saiu da Guerra em 1918, pois ti-
nha interesse em desenvolver sua indústria e moder-
nizar sua economia.
2. (ESPM) “Foi um período caracterizado por rá pidas in-
vestidas. Os alemães invadiram a Bélgica, cuja resistên-
cia heroica, nota damente em Liège, possibilitaria a ple-
na mobilização dos franceses e dos russos. Apesar dos 
esforços franceses, 78 divi sões germânicas armadas 
com artilharia pesada chegaram às vizinhanças de Paris. 
Graças à extrema habilidade do general Joffre, os ale-
mães foram obrigados a re cuar até o vale do Rio Marne, 
onde em setembro foi disputada a primeira bata lha do 
Marne com a participação de 2 milhões de homens.” 
(Luiz cesar rodrigues. a Primeira guerra mundiaL.) 
A primeira batalha do Marne tratada no tex to deve ser 
relacionada com: 
a) a Blitzkrieg, estratégia de guerra alemã que com-
binava o rápido avanço de tropas de infantaria com o 
apoio aéreo e de blin dados;
b) a guerra de trincheiras, cenário que do minou todo 
o curso da Primeira Guerra Mundial;
c) a guerra de movimento, adotada no início da Pri-
meira Guerra Mundial pelos ale mães, estratégia que 
fazia parte do cha mado Plano Schlieffen;
d) a primeira batalha em que se registrou o emprego 
do gás como arma, recurso utili zado pelos alemães;
e) o sucesso do plano escolhido pelos ale mães para 
derrotar rapidamente a França, pois com a vitória na 
Batalha do Marne os alemães conquistaram Paris. 
3. (Acafe) O início da Primeira Guerra (1914/1918) com-
pletou seu centenário em 2014. Conflito de grandes pro-
porções, ela foi o resultado de disputas econômicas, im-
perialistas e nacionalistas numa Europa industrializada.
Sobre a Primeira Guerra e seu contexto, todas as alter-
nativas estão corretas, exceto a: 
a) A questão balcânica evidencia as disputas entre 
Alemanha e Hungria pelo controle do mar Adriático e 
coloca em choque os movimentos nacionalistas: pan-
-eslavismo, liderado pela Sérvia, e o pan-germanismo, 
liderado pelos alemães.
b) Apesar de ter começado a guerra como aliada da 
Tríplice Aliança, a Itália passou para o lado da Tríplice 
Entente por ter recebido uma proposta de compensa-
ções territoriais.
c) A Rússia não permaneceu na guerra até o seu tér-
mino. Por conta da Revolução socialista foi assinado 
um tratado com os alemães e os russos se retiraram 
da guerra.
d) Quando a guerra iniciou, multidões saíram às ruas 
nos países envolvidos para comemorar o conflito: a 
lealdade e o patriotismo eram palavras de ordem. 
4. (PUC-PR) A Primeira Guerra Mundial foi um dos con-
flitos militares mais letais na história da humanidade. 
Suas origens podem ser mapeadas desde a Segunda 
Revolução Industrial, a emergência do nacionalismo e 
do imperialismo. Dentre os conflitos que sinalizavam no 
horizonte um embate de grandes proporções é possível 
citar a Questão Balcânica, a Questão Marroquina e a 
Questão dos Estreitos do Mar Negro. Sobre esta última 
questão, é CORRETO afirmar que:
a) estava relacionada com a busca por saídas para 
mares quentes por parte do Império Russo. Em função 
de sua localização geográfica, a Rússia tinha poucas 
saídas para as grandes rotas internacionais e tinha a 
intenção de controlar os estreitos de Bósforo e Dar-
danelos, próximos a Istambul e pertencentes ao Im-
pério Turco-Otomano. A Grã- Bretanha, em especial, 
pretendia manter o controle turco dos estreitos e impe-
dir que a Rússia ameaçasse áreas estratégicas de seu 
interesse no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio.
b) estava relacionada com o nacionalismo eslavo no 
sul da Europa. O retrocesso do Império Otomano libe-
rou várias populações eslavas na região dos estreitos 
de Bósforo e Dardanelos, que solicitaram a proteção 
do Império Russo contra tentativas de reconquista 
dos turcos e do estabelecimento de protetorados bri-
tânicos na Romênia e na Bulgária.
c) tinha relação com a tentativa russa de conter a 
repressão dos turcos contra as populações armênias 
e gregas nas regiões limítrofes aos estreitos de Bós-
foro e Dardanelos. Os armênios e gregos, de religião 
PRIMEIRAGUERRA MUNDIALCH
AULAS 
39 E 40 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 
19, 20, 21, 22, 27 e 29
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ortodoxa como os russos, estavam sendo vítimas da 
prática de genocídio por parte dos otomanos de reli-
gião muçulmana.
d) estava conectada com a criação de um Estado árabe 
na região dos estreitos. O projeto era parte dos inte-
resses de controle britânico sobre a região. Os ingle-
ses, fortes aliados dos líderes árabes do Oriente Médio, 
prometeram, em troca de apoio árabe contra os turcos, 
a criação de um lar nacional árabe muçulmano na re-
gião dos estreitos do Mar Negro. 
e) estava relacionada com a política expansionista 
italiana na região do Mediterrâneo Oriental. A Itá-
lia, depois de sua unificação, pretendia colocar toda 
a bacia do Mar Mediterrâneo sob seu controle, e a 
presença de antigas colônias venezianas no Mar Egeu 
deu pretexto para a interferência italiana na região 
dos estreitos, com o que a Itália poderia controlar o 
comércio de cereais e de petróleo na região, de gran-
de importância geopolítica.
5. (UFRGS) Sobre a Primeira Guerra Mundial (1914-
1918), considere as afirmações abaixo:
I. Caracterizou-se pela chamada “guerra de trinchei-
ras”, que resultou em um nível de mortandade sem 
precedentes na história europeia, como demonstrado 
na Batalha do Somme, ocorrida na França.
II. Valeu-se da chamada “guerra química”, com a utili-
zação de substâncias letais como o gás mostarda e o 
fosgênio, amplamente empregada tanto pela Tríplice 
Aliança como pela Tríplice Entente.
III. Caracterizou-se como o primeiro conflito em que a 
aviação militar e a guerra aérea tiveram um papel fun-
damental.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III. 
6. (UEPA) "A humanidade sobreviveu. Contudo o gran-
de edifício da civilização desmoronou nas chamas da 
guerra [...] Para os que cresceram em 1914 o contraste 
foi tão impressionante que se recusaram a ver qualquer 
continuidade com o passado. Paz significava “antes de 
1914”. [...] depois disso veio algo que não merecia esse 
nome. Era compreensível. Em 1914, não havia grande 
guerra fazia um século."
(Hobsbawm, eric. a era dos extremos: o breve sécuLo xx (1914-
1991). são PauLo: comPanHia das Letras, 2ª edição, 1995, P.30-31.)
Do conjunto de mudanças mundiais decorrente do con-
flito mencionado no texto, destaca-se a/o: 
a) transformação do mapa-múndi, que incorporou ao 
desenho da Europa uma nova geopolítica, fruto das 
deliberações e dos tratados dos países vencedores.
b) concepção de fronteira, que se tornou sinônimo 
de conflito armado em regiões onde o sentimento de 
orgulho étnico e de revanchismo foi superado.
c) conceito de humanidade, que passou a associar a 
ideia corrente de superioridade racial aos projetos na-
cionalistas de regimes totalitários.
d) ideia de civilização, que incorporou o conceito cris-
tão de igualdade, pelo qual a paz pressupunha a não 
intervenção nas nações amigas.
e) definição de Estado, que abandonou as práticas 
autoritárias de regimes totalitários, rejeitando possí-
veis comparações com o passado imperialista.
7. (UPE) No início de 1914, o Estado Otomano estava sob 
o firme controle do Comitê União e Progresso, sobretu-
do dos ministros Talaat Paxá, do Interior, Djemal Paxá, da 
Marinha e Enver Paxá, da Guerra. Apesar de seus procedi-
mentos autoritários, eles contavam com bastante apoio 
popular. Em agosto, iniciada a Grande Guerra, escolhe-
ram ombrear-se com a Alemanha, apesar das opiniões 
divergentes no gabinete governamental.
(gonçaLves, José Henrique roLLo. o imPério otomano e as 
rivaLidades imPeriaListas. in: siLva, francisco carLos teixeira da (org). 
imPérios na História. rio de Janeiro: camPus eLsevier, 2009, P. 220.)
O relato acima destaca um momento bastante singular 
da história do Império Turco Otomano.
Sobre esse período, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Com o fim da Grande Guerra, os territórios do Im-
pério Turco Otomano ficaram sob a égide da Organi-
zação das Nações Unidas e tiveram reconhecido seu 
direito à autodeterminação.
b) Os britânicos, logo após o fim da guerra, prome-
teram independência aos árabes e construíram um 
lar nacional para os judeus na Palestina, mediante a 
declaração de Balfour.
c) Ao aliar-se à Tríplice Entente na Primeira Guerra 
Mundial, o Império Turco Otomano saiu fortalecido 
do conflito tanto política quanto economicamente, o 
que lhe proporcionou uma sobrevida até a Segunda 
Guerra Mundial.
d) Uma consequência direta da Grande Guerra foi o 
estabelecimento de uma República Turco-Grega com 
sede em Istambul e liderada por Mustafá Kemal.
e) A Grande Guerra exauriu todos os recursos do sul-
tanato, deixando-o definitivamente à mercê das gran-
des potências, que, entre 1915 e 1917, negociaram a 
futura partilha do seu território.
8. (FGV-RJ) Os Jogos Olímpicos da Era Moderna foram 
estabelecidos em 1896, com a realização do evento na 
Grécia. Seguidas edições ocorreram em 1900, 1904, 1908 
e 1912. A respeito desse período é correto afirmar: 
a) O sentimento de cooperação na partilha de merca-
dos entre as grandes potências capitalistas estava em 
sintonia com o espírito olímpico dos Jogos.
b) A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, 
não impediu a realização dos Jogos de Berlim em 
1916, em respeito ao espírito olímpico.
c) A ampla difusão de competições náuticas e de 
equitação estava vinculada à valorização das ativida-
des rurais e agrícolas das economias europeias.
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d) As competições faziam parte da cultura da Belle 
Époque, que estimulava a formação dos esportistas 
(sportsmen) no contexto da industrialização europeia.
e) A extensa participação de delegações de Estados 
africanos coroava a política de descolonização então 
em curso.
9. (PUC-PR) “O nascimento dos movimentos de unifica-
ção não coincidiu com o nascimento do imperialismo; por 
volta de 1870, o pan-eslavismo já havia se libertado das 
vagas e confusas teorias dos eslavófilos, e já em meados 
do século XIX o sentimento pangermânico era corrente 
na Áustria. Contudo, somente após a triunfal expansão 
imperialista das nações ocidentais nos anos 80 cristaliza-
ram-se movimentos, seduzindo a imaginação de camadas 
mais amplas. As nações da Europa central e oriental, que 
não tinham possessões coloniais e mal podiam almejar a 
uma presença no ultramar, decidiram então que “tinham 
o mesmo direito à expansão que os outros grandes povos 
e que, se não [lhes] fosse concedida essa possibilidade no 
além-mar, [seriam] forçadas a fazê-lo na Europa”.
arendt, HannaH. origens do totaLitarismo. são 
PauLo: comPanHia das Letras, 2012, P. 314.
Acerca dos movimentos do pan-eslavismo e do panger-
manismo, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A Rússia combateu ambos os movimentos, pois ti-
nha interesses imperialistas no leste europeu, dificul-
tados pelo nacionalismo de tais grupos que resistiam 
a uma possível anexação ao Império Russo.
b) A chamada Crise dos Bálcãs foi resolvida somente 
após a assinatura do Tratado de Versalhes que sepa-
rou o antigo Império Austro-Húngaro em diversos 
países e criou a Iugoslávia, unindo os povos eslavos 
num mesmo Estado.
c) O Pangermanismo criado no século XIX propunha 
o estabelecimento de um único Estado reunindo os 
povos de língua alemã, por isso mesmo, durante a 
Primeira Guerra Mundial (1914-18) a Alemanha ten-
tou anexar territórios entrando em confronto contra o 
Império Austro-Húngaro.
d) Movimento nacionalista pela união de todos os 
povos de origem eslava da Europa oriental, o pan-es-
lavismo era liderado pelos sérvios e esteve envolvido 
no estopim da Primeira Guerra Mundial, quando um 
estudante do movimento assassinou o arquiduque 
austríaco Francisco Ferdinando e sua esposa.
e) Tal como o pan-eslavismo, o pangermanismo foi 
discutido no período pós-guerra, levando àassinatura 
no Tratado de Versalhes em 1919, quando a Alemanha 
consegue o direito de anexar territórios a leste, como 
o Porto de Dantzig.
10. (PUC-RJ 2018) Sobre a Primeira Guerra Mundial, as-
sinale a alternativa correta: 
a) O conflito pode ser considerado uma guerra civil 
europeia, uma vez que o conflito ocorreu apenas em 
território europeu.
b) Foi a primeira guerra a utilizar modernas armas 
de destruição em massa, resultando no abandono de 
formas tradicionais de luta.
c) Ideologicamente, foi um conflito marcado pela ci-
são entre países alinhados a um projeto conservador 
e aqueles que apoiavam o socialismo.
d) A Primeira Guerra pode ser definida como um con-
flito imperialista, pois a maior parte das ações bélicas 
ocorreu em território colonial.
e) A Primeira Guerra Mundial redefiniu as fronteiras 
europeias, abalou tradicionais estruturas políticas e 
permitiu a concretização de novos projetos ideológicos.
E.O. FixAçãO
1. (UERN) "Eram 3h30 de 26 de agosto de 1914, em Ro-
zelieures, na região de Lorena, fronteira com a Alema-
nha, quando Joseph Caillat, soldado do 54º batalhão de 
artilharia do exército da França, escreveu: “Nós marcha-
mos para frente, os alemães recuaram. Atravessamos o 
terreno em que combatemos ontem, crivado de obuses, 
um triste cenário a observar. Há mortos a cada passo 
e mal podemos passar por eles sem passar sobre eles, 
alguns deitados, outros de joelhos, outros sentados e 
outros que estavam comendo. Os feridos são muitos e, 
quando vemos que estão quase mortos, nós acabamos 
o sofrimento a tiros de revólveres”. Quando Caillat es-
creveu aquela que seria uma de suas primeiras cartas 
do front a seus familiares, a Europa estava em guerra 
havia exatos 32 dias – e acreditava-se que não por mui-
to mais tempo."
disPoníveL em: HttP://infograficos.estadao.com.br/PubLic/
esPeciais/100-anos-Primeira-guerra-mundiaL/.
O texto citado descreve o triste cenário da Primeira 
Grande Guerra. Dentre as consequências da Primeira 
Guerra Mundial, iniciada há 100 anos, além das irrepa-
ráveis perdas humanas e materiais, assinale a alterna-
tiva correta. 
a) A ascensão da Europa como continente hegemô-
nico mundial e oficial propagador da política impe-
rialista.
b) A profunda modificação do equilíbrio europeu, 
com o desaparecimento de impérios como o austrí-
aco e o otomano.
c) A concretização da unificação da Itália e da Ale-
manha, únicas nações europeias que até então não 
possuíam soberania nacional.
d) O estabelecimento da bipolaridade entre EUA e 
URSS, que marcaria todo o século XX através do que 
se denominou “Guerra Fria”.
2. (UPF) Leia alguns dos artigos do Tratado de Versalhes:
"Art. 45 – (...) a Alemanha cede à França a proprie-
dade absoluta, com direitos exclusivos de exploração, 
desimpedidos e livres de todas as dívidas e despesas 
de qualquer tipo, as minas de carvão situadas na bacia 
do rio Sarre. 
Art. 119 – A Alemanha renuncia em favor do Principal 
Aliado e das Potências Associadas todos os seus direi-
tos e títulos sobre as possessões de ultramar. 
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Art. 198 – As forças armadas da Alemanha não devem 
incluir quaisquer forças militares ou navais. 
Art. 232 – Os Governos Aliados e Associados exigem e 
a Alemanha promete que fará compensações por todos 
os danos causados à população civil das Potências Alia-
das e Associadas e a sua propriedade durante o período 
de beligerância de cada uma." 
(marques, adHemar; berutti, fLÁvio; faria, 
ricardo. História contemPorânea através de textos. 
são PauLo: contexto, 2008, P. 115-117.) 
A partir da leitura dos artigos transcritos, é correto afir-
mar que o Tratado de Versalhes: 
a) encerrou a Segunda Guerra Mundial, fazendo com 
que a Alemanha perdesse as colônias ultramarinas 
para os países Aliados.
b) extinguiu a Liga das Nações, propondo a criação 
da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, 
com o objetivo de preservar a paz mundial.
c) estimulou a competição econômica e colonial entre os 
países europeus, resultando na Primeira Guerra Mundial.
d) permitiu que as potências aliadas dividissem a Alema-
nha, no fim da Segunda Guerra Mundial, em quatro zonas 
de ocupação: francesa, britânica, americana e soviética.
e) impôs duras sanções à Alemanha, no final da Primei-
ra Guerra Mundial, fazendo ressurgir um nacionalismo 
exacerbado e reorganizando as forças políticas do país. 
3. (Mackenzie 2018)
Pierre A. Renoir, artista francês, ao realizar seu trabalho, 
Baile no Moulin de la Galete, em 1876, registrou a ale-
gria, otimismo e a intensa movimentação em Paris, no 
final do século XIX: a Belle Époque. Esse período, mar-
cado por um intenso progresso científico e tecnológico 
que, de forma acelerada, apontava para um período de 
prosperidade e paz.
Todavia, sob a aparente tranquilidade e segurança des-
se cenário, desenrolavam-se inúmeros fatores de insa-
tisfação, que acabaram por levar à Grande Guerra de 
1914. A respeito dos precedentes que levaram ao con-
flito mundial, é incorreto afirmar que 
a) a Alemanha, para combater a concorrência comer-
cial, adotou uma política de expansão pelo uso da 
força militar, fechando-se perante qualquer solução di-
plomática, provocando inúmeros atritos com os demais 
países, que só foram solucionados por meio da guerra.
b) apesar de persistirem antigas rugas, entre Ingla-
terra e França, os mesmos se aliaram, junto com a 
Rússia, em 1907, formando a Tríplice Entente, com o 
objetivo de combater os interesses imperialistas ale-
mães, sobre os mercados chineses e africanos.
c) mesmo apresentando um cenário tranquilo, várias 
nações europeias se dedicaram em fortalecer o exérci-
to, marinha, e adotar o serviço militar obrigatório. Esse 
período, de corrida armamentista e ausência de guer-
ras, ficou conhecido como Paz Armada (1870-1914).
d) os países europeus tinham necessidade de expan-
direm seus mercados consumidores e, na disputa pe-
los mesmos, fizeram surgir diversas zonas de tensão, 
além de despertarem o sentimento cívico e patriótico, 
nas regiões sob o domínio estrangeiro.
e) o atentado de Sarajevo acabou se tornando o estopim 
para o início da guerra, não tanto pela gravidade do fato 
em si, mas, sobretudo, devido à série de acordos e alian-
ças, que foram estabelecidos entre vários países, que se 
comprometiam a se auxiliarem mutuamente.
4. (Espcex (Aman) 2018) Pouco depois da 1ª Guerra 
Mundial, em 28 de abril de 1919, os membros da Confe-
rência de Paz de Versalhes aprovaram a criação da Liga 
das Nações, atendendo a uma proposta do presidente 
dos Estados Unidos, Woodrow Wilson. Aponte, nas al-
ternativas abaixo, o país que não participou da Liga das 
Nações, com o respectivo motivo.
a) Estados Unidos, porque teve sua participação veta-
da pelo Senado Americano.
b) Inglaterra, porque, sendo uma ilha, não viu neces-
sidade de participar da Liga.
c) França, porque era inimiga da Alemanha e queria 
sua destruição e não um acordo.
d) Itália, que não teve direito de participar porque ini-
cialmente integrou a Tríplice Aliança.
e) Brasil, porque, sendo um país sul-americano, esta-
va muito longe da guerra.
5. (UEMG) Em 2014, completaremos 100 anos do início 
da Primeira Guerra Mundial. Esta teve como força mo-
tivadora o assassinato de Francisco Ferdinando, que era 
o príncipe herdeiro do império Austro-Húngaro. Com o 
fim da guerra, foram assinados vários acordos de paz, 
que, entre outras consequências, levaram ao desmem-
bramento desse império, criando uma nova estrutura 
geográfica na Europa. 
Essa nova estrutura geográfica estabeleceu: 
a) o surgimento do império Russo como consequência 
do pós-guerra, determinado pelo Tratado de Versalhes, 
o que garantiu a hegemonia do capitalismo na Europa. 
b) a extinção da Romênia do cenário político, cujo ter-
ritório foi incorporado pela Inglaterra, que teve direito 
de explorar suas minas e sua economia. 
c) o surgimento da Tchecoslováquia, Polônia, Iugos-
lávia, Hungria, Lituânia, Letônia, Finlândia e Estô-
nia, bem comoo desaparecimento da Sérvia, Bósnia 
e Montenegro. 
d) a extinção da Alemanha e o fortalecimento da Fran-
ça e da Inglaterra, sendo que a França passou a domi-
nar terras da Alemanha, e a Inglaterra fortaleceu seus 
laços com a Rússia.
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6. Leia os dois textos abaixo: 
TEXTO I 
“Em 1873, Bismarck instaurou a Liga dos Três Imperado-
res, da qual faziam parte a Alemanha, a Áustria-Hungria 
e a Rússia. Entretanto, as divergências entre a Rússia 
e a Áustria com relação à região dos Bálcãs, ocasiona-
das pelo fato de a Rússia apoiar as minorias eslavas da 
região, desejosas de independência, acabou com essa 
aliança em 1878. Em 1882, o Segundo Reich une-se ao 
Império Austro-Húngaro e à Itália.” 
(vicentino, 2007, modificado.) 
TEXTO II
“Somente na última década do Século XIX, a França co-
meçou a sair do seu isolamento internacional, conseguin-
do estabelecer um pacto militar com a Rússia em 1894. 
No início do século XX, também a Inglaterra se aproxi-
mou da França, formando uma Aliança que fundia os in-
teresses comuns dos dois países no plano internacional. 
Em 1907, a Rússia se aliou à França e à Inglaterra”. 
(vicentino, 2007, modificado.) 
Os dois textos descrevem a formação de blocos, ante-
cedendo a Primeira Guerra Mundial. Os textos I e II nar-
ram, respectivamente, a formação da: 
a) Entente Cordiale e da Tríplice Entente. 
b) Tríplice Aliança e da Tríplice Entente. 
c) Tríplice Entente e da Entente Cordiale. 
d) Entente Cordiale e da Tríplice Aliança. 
e) Tríplice Aliança e da Entente Cordiale.
7. (UECE) O ano de 2014 será marcado pelos 100 anos 
do início da Primeira Guerra Mundial, conflito que en-
volveu, inicialmente, as maiores potências europeias 
e trouxe, ao final, mais de 9 milhões de combatentes 
mortos e outros tantos incapacitados e feridos; ainda 
hoje é difícil precisar o número de mortes em virtude 
de doenças e da fome que se espalharam por todos os 
países envolvidos no conflito. 
Sobre este conflito armado que pôs fim à época da “Bel-
le Époque” europeia, pode-se afirmar corretamente que: 
a) foi desencadeado pela Anschluss, a anexação da 
Áustria pela Alemanha, em 1938. 
b) teve como fator causador a tomada do poder na 
Rússia pelos Bolcheviques, em 1917. 
c) se deu como consequência das disputas imperia-
listas e da formação de alianças políticas na Europa, 
desde o séc. XIX. 
d) resultou da acirrada disputa por influência política e 
econômica entre as duas superpotências: EUA e URSS. 
8. (UPE) Em 2014, a Primeira Guerra Mundial, confli-
to bélico entre 1914-1918, completa 100 anos de sua 
deflagração. Ela ficou conhecida como a Guerra mais 
devastadora, até então, existente na Europa. O Brasil, 
mediante política de aliança, não ficou alheio a esse 
conflito. Sobre isso, analise as afirmativas a seguir:
I. Quando a Primeira Guerra Mundial começou em 1914, 
a Inglaterra figurava como o principal parceiro comer-
cial do Brasil.
II. O Brasil não participou da guerra, mantendo-se neu-
tro até o término do conflito.
III. Em abril de 1917, o governo brasileiro rompe rela-
ções diplomáticas e comerciais com a Alemanha, e o 
afundamento do navio mercante Paraná constituiu-se 
como o episódio decisório para esse rompimento.
IV. O presidente Venceslau Brás revogou a neutralidade 
do Brasil em 1917, posicionando-se ao lado dos Estados 
Unidos, o que corroborou a política diplomática de soli-
dariedade continental.
V. Em razão de o ministro das Relações Exteriores Lauro 
Müller ser pró-Alemanha, o Brasil se associou com as 
potências aliadas (Alemanha, Áustria-Hungria, Império 
Otomano e Bulgária) desde 1914.
Estão CORRETAS: 
a) II, IV e V. 
b) I, IV e V. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
e) I, II e V. 
9. (Mackenzie) A respeito da Primeira Guerra Mundial 
(1914–1918), analise o texto e a imagem que se seguem:
"[Na França](...) a bandeira tricolor, ou seja, o repúdio 
da bandeira branca (a monarquia) e da bandeira ver-
melha (o socialismo), e a soma das duas cores ao azul 
simbolizam emblematicamente um consenso que reu-
nia laicos e cristãos. Os padres se revelaram oficiais tão 
bons quanto os professores. (...). A França e a Alemanha, 
duas nações cristãs, se massacraram durante mais de 
quatro anos. Hoje é possível apontar certa ingenuidade 
nesse ardor patriótico: no entanto, foi ele que permitiu 
a vitória à França e, para os alemães, evitou que suas 
forças armadas se desintegrassem em 1918."
gerard vincent. uma História do segredo.
Em 1º plano, globo terrestre com mancha de sangue 
alastrando a partir da França; por detrás, soldado fran-
cês tentando, com dificuldade, fixar nesse ponto uma 
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bandeira um pouco esfarrapada com a palavra “Liber-
té” (“Liberdade”). O soldado veste uma farda de cor 
azul; a bandeira é branca, com letras vermelhas, mesma 
cor do sangue que escorre sobre o globo. Vermelho, azul 
e branco são as cores da bandeira francesa.
Pela análise do texto e da imagem, conclui-se que uma 
ideologia está por trás, tanto da discussão realizada no 
excerto, quanto na montagem e na organização do car-
taz. Essa mesma ideologia esteve não somente entre 
as causas da Grande Guerra, mas também nas insatis-
fações que levariam à Segunda Guerra Mundial (1939–
1945). Trata-se do: 
a) internacionalismo. 
b) socialismo.
c) nacionalismo.
d) liberalismo econômico. 
e) nazifascismo. 
10. (PUC-RJ) Em 1914, as tensões políticas entre as prin-
cipais potências europeias levaram a uma guerra que 
se tornou, ao longo dos anos seguintes, um dos mais 
trágicos momentos da história da humanidade.
Em relação à Primeira Guerra Mundial, é INCORRETO 
afirmar que:
a) a Grande Guerra foi travada em duas frentes de 
combate e em ambas a perda de vidas humanas al-
cançou a dimensão de verdadeiros massacres.
b) na Guerra de 1914-1918, foram utilizadas novas 
tecnologias de comunicação e transportes, proporcio-
nando um avanço científico acelerado.
c) por envolver grandes potências coloniais, a Grande 
Guerra atingiu populações não europeias o que deu 
ao conflito uma dimensão mundial.
d) através de bombardeios aéreos, racionamentos de 
alimentos e produtos, a guerra envolveu, em grande 
escala, a população civil dos países em conflito.
e) a Grande Guerra decorreu da tensão política e ide-
ológica entre americanos e soviéticos na disputa por 
áreas de influência no continente europeu.
E.O. COmplEmEntAr
1. (UFRGS 2018) Observe a imagem abaixo.
 
Considere as seguintes afirmações sobre o Tratado de 
Versalhes.
I. O acordo pressupunha a divisão igualitária dos custos 
da guerra entre as potências beligerantes, sem respon-
sabilizar militar e materialmente apenas uma das par-
tes envolvidas no conflito.
II. O Tratado previa a desmilitarização mútua da França 
e da Alemanha, com o intuito de preservar um equilí-
brio de poder mínimo no continente europeu.
III. O documento impunha à Alemanha a perda de suas 
colônias africanas, a entrega de uma parte de seu terri-
tório para os países fronteiriços e a redução do exército 
e do poder bélico.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
2. (Cefet-MG ) O uso das trincheiras na Primeira Guerra 
Mundial: 
a) acelerou o fim do embate entre os países belige-
rantes.
b) encerrou as disputas territoriais entre os países eu-
ropeus.
c) marcou a memória de uma geração de forma trau-
mática.
d) incentivou o seu emprego nas lutas europeias pos-
teriores.
e) garantiu a proteção da população civil dos horrores 
do conflito.
3. A Primeira Grande Guerra teve início em 1914, esten-
deu-se até 1918 e envolveu países de todos os conti-
nentes. Sobre esse conflito, é correto afirmar que: 
a) os anos que o antecederam foram marcados por 
intensa solidariedade e cordialidade entre os países.
b) em seus momentos finais, a Alemanha recusou-se 
a assinar o Tratado de Versalhes, levando os aliados 
a proporem uma outra paz chamada “Os QuatorzePontos de Wilson”.
c) os Estados Unidos não tiveram envolvimento, man-
tendo sua política isolacionista.
d) em 1917, com a ascensão de um governo socialista 
na Rússia, o país entra na guerra ao lado da Alemanha.
e) a segunda fase da guerra (1915-1917) foi marcada 
pela chamada “guerra de trincheiras”, em que cada 
lado procurava garantir suas posições.
4. (UPE) O período de duração da Primeira Guerra Mun-
dial, entre 1914 e 1918, foi marcado por várias mudan-
ças sociopolíticas que redefiniram o mundo de então. 
Sobre esse contexto, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A Rússia, potência diretamente envolvida no confli-
to, entrou num processo revolucionário interno, que a 
levou à adoção do socialismo.
b) O Império Austro-Húngaro perdeu domínios com o 
fim do conflito, embora tenha mantido dois terços do 
seu território.
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c) A França acabou por perder territórios para a Ale-
manha após a assinatura do Tratado de Versalhes.
d) O Império Otomano conseguiu manter sua hegemo-
nia na região dos Bálcãs, mesmo com o fim da guerra.
e) A Inglaterra, após a eclosão da Revolução de 1917, 
impôs perdas territoriais à Rússia.
E.O. dissErtAtivO 
1. (UFSC) "A anexação da Crimeia pela Rússia, a guerra 
civil na Síria, a permanente tensão no Iraque e o forta-
lecimento nacionalista na Europa despertam um antigo 
debate: uma crise regional é capaz de provocar um con-
flito global, como ocorreu há cem anos? 
Estudiosos consideram remota a chance do enredo que 
levou à Primeira Guerra, cuja origem é uma crise loca-
lizada entre a Sérvia e o Império Austro-Húngaro após 
o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, em 
Sarajevo. 
O complexo sistema de alianças na Europa levou a uma 
reação em cadeia que provocou a ampliação do conflito. 
Em quatro anos, a guerra matou ao menos 11 milhões 
de pessoas. 
Ao mesmo tempo, desmantelou impérios, instigou o na-
cionalismo étnico, delimitou novas fronteiras na Europa 
e desencadeou a Segunda Guerra (1939-1945). 
“A guerra é o ponto de partida para compreendermos o 
contexto atual da Europa e do mundo. Marcou o início da 
era em que vivemos. Depois de 100 anos, ainda estamos 
lidando com consequências políticas e sociais dela”, diz 
Stephen Badsey, do departamento de História e Estudos 
sobre Guerra da Universidade de Wolverhampton."
coLon, Leandro. 100 anos da 1ª guerra. foLHa de 
são PauLo, 28 Jun. 2014. sessão mundo, P. a17.
a) Cite três novos países europeus resultantes dos tra-
tados assinados com o fim da Primeira Guerra Mundial.
b) A economia brasileira sofreu alguns impactos em de-
corrência da Primeira Guerra Mundial. Cite e explique 
um deles.
2. (PUC-RJ) Cem anos após o seu início, a Grande Guerra 
ainda se apresenta como um desafio para os historiado-
res que procuram entender a dimensão do conflito. Duas 
grandes alianças político-militares se enfrentaram e, por 
seu poder destrutivo, é comum que 1914-1918 seja men-
cionado como o fim de uma era. Sobre a I Guerra Mun-
dial, faça o que se pede.
a) Explique uma razão que levou à formação de uma 
das alianças que se enfrentaram no conflito;
b) Cite duas mudanças ocorridas no cenário social e 
político do pós-guerra. 
3. (UFJF) Observe o mapa abaixo:
O mapa retrata a África partilhada por países europeus 
em um processo conhecido como imperialismo.
a) Analise as repercussões desse processo de desen-
volvimento do capitalismo desde o final do século XIX.
b) Relacione os impactos desse processo sobre as ori-
gens da Primeira Grande Guerra Mundial.
4. (UFG) "Os camponeses partem para o front com in-
crível entusiasmo; e as classes superiores da sociedade, 
quer sejam liberais ou conservadoras, os aclamam, dese-
jando-lhes boa sorte […] Habitualmente, os camponeses 
sentiam que não tinham nada a fazer a não ser beber; 
mas agora não é mais assim. É como se a guerra lhes 
desse uma razão para viver […] No ardor dos soldados 
russos se percebe o entusiasmo que agita o coração dos 
antigos mártires se lançando para a morte gloriosa."
Le bon, gustave. 1916 aPud Janotti, maria de 
Lourdes. a Primeira guerra mundiaL. o confronto de 
imPeriaLismos. são PauLo: atuaL, 1992. P.17.
"Após um ano de massacre, o caráter imperialista da 
guerra cada vez mais se afirmou; essa é a prova de que 
suas causas encontram-se na política imperialista e colo-
nial de todos os governos responsáveis pelo desencade-
amento desta carnificina. […] Hoje, mais do que nunca, 
devemos nos opor a essas pretensões anexionistas e lu-
tar pelo fim desta guerra […] que provocou misérias tão 
intensas entre os trabalhadores de todos os países."
conferência de zimmerwaLd - 5 a 8 de setembro de 1915. 
aPud Janotti, maria de Lourdes. a Primeira guerra mundiaL. o 
confronto de imPeriaLismos. são PauLo: atuaL, 1992. [adaPtado].
No início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), esta-
beleceu-se, sobretudo na Europa, uma disputa de ideias 
em torno do envolvimento nesse conflito. Com base na 
leitura de cada um dos documentos, explique as posi-
ções assumidas sobre a participação na guerra.
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5. (UFRJ)
Um cadaver
A Germânia - E agora, meu filho?... Quem paga essas contas?
Inglês Germânia Oficial alemão
LOREDANO, Cássio (org.) J. Carlos contra a guerra.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000.
A charge “Um cadáver”, de J. Carlos, foi publicada em 1918. Nela, a Germânia diz: “E agora, meu filho?... Quem paga 
essas contas?” (Cadáver: gíria da época para credor, cobrador). 
Entre 1914 e 1918, o mundo esteve envolvido de forma direta ou indireta em sua Primeira Grande Guerra. O quadro 
pós-conflito foi definido pelos países vencedores - Inglaterra, França e EUA – , tendo sido a Alemanha considerada a 
principal responsável pelo conflito.
Apresente duas determinações do Tratado de Versalhes (1919) que tiveram fortes repercussões para a economia 
alemã no pós - 1º Guerra.
6. (PUC-RJ) “Até aqui, era um fato elementar (...) que a Europa dominava o mundo com toda a superioridade de sua 
grande e antiga civilização. Sua influência e seu prestígio irradiavam, desde séculos, até as extremidades da terra 
(...) Quando se pensa nas consequências da Grande Guerra (1914 -1918), que agora finda, pode-se perguntar se a 
estrela da Europa não perdeu seu brilho, e se o conflito do qual ela tanto padeceu não iniciou para ela uma crise 
vital que anunciava a decadência.”
texto adaPtado de a. demangeon.“o decLínio da euroPa”, PP. 13-14.
Para os que viveram a Primeira Grande Guerra (1914-1918), tal conflito veio a representar o fim de uma época. Para 
alguns, iniciavam-se tempos sombrios e de decadência; para outros, era o alvorecer de mudanças há muito projetadas.
a) Identifique um acontecimento que expresse a ideia central do texto acima transcrito, EXPLICANDO-O.
b) Na sociedade brasileira, durante os anos vinte do século passado, diferentes acontecimentos projetaram mudanças 
econômicas, políticas e culturais na ordem vigente. Identifique duas dessas manifestações.
7. (UFG) Dá-se o nome de imperialismo à nova fase do capitalismo. Essa fase baseia-se na existência dos monopólios, 
no domínio do capital financeiro, na exportação de capitais excedentes para as áreas periféricas e na disputa entre os 
países pelo domínio de colônias e zonas de influência. Explique dois desdobramentos da política imperialista no início 
do século XX, no que diz respeito às políticas de aliança entre os países europeus e às disputas territoriais.
8. (FGV) A Primeira Guerra Mundial envolveu todas as grandes potências, e na verdade todos os Estados europeus, 
com exceção da Espanha, os Países Baixos, os três países da Escandinávia e a Suíça. E mais: tropas do ultramar foram, 
muitas vezes pela primeira vez, enviadas para lutar e operar fora das suas regiões (...).
Hobsbawm, e. era dos extremos. o breve sécuLo xx (1914-1991). trad., são PauLo: comPanHia das Letras, 1995, P. 31.
a) Quais foram as motivações econômicas do conflito citadono texto?
b) Como a guerra influenciou e dividiu os movimentos e partidos socialistas do período?
c) Apresente duas transformações decorrentes diretamente do conflito.
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9. (PUC-RJ)
A primeira imagem representa o sonho de construir repúblicas democráticas por toda Europa, em 1848. A marcha fraterna 
dos povos, cada qual com sua bandeira, simboliza os ideais nacionalistas em voga na primeira metade do século XIX. A 
segunda imagem retrata o Kaiser Guilherme II e caracteriza o nacionalismo exacerbado que alimentou todas as potências 
europeias entre 1890 e 1914, contribuindo para a eclosão da Primeira Grande Guerra.
Com base nessas imagens e em seus conhecimentos:
a) INDIQUE duas diferenças entre o nacionalismo que caracterizou a "Primavera dos Povos" e o que conduziu à Primeira 
Guerra.
b) CITE duas rivalidades nacionalistas que ocorreram em solo europeu e que exemplifiquem o nacionalismo exacerbado 
caracterizado na segunda imagem. 
10. (UFRJ)
"A mesma velha trincheira, a mesma paisagem,
Os mesmos ratos, crescendo como mato,
Os mesmos abrigos, nada de novo, 
Os mesmos e velhos cheiros, tudo na mesma,
Os mesmos cadáveres no front,
A mesma metralha, das duas às quatro,
Como sempre cavando, como sempre caçando,
A mesma velha guerra dos diabos."
(soLdado ingLês)
"Estamos tão exaustos que dormimos, mesmo sob in-
tenso barulho. A melhor coisa que poderia acontecer 
seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros. 
Ninguém se importa conosco. Não seremos substituí-
dos. Os aviões lançam projéteis sobre nós. Ninguém 
mais consegue pensar. As rações estão esgotadas – pão, 
conservas, biscoitos, tudo terminou! Não há uma única 
gota de água. É o próprio inferno."
(soLdado aLemão) 
fonte: marques, adHemar martins et at (orgs.). 
História contemPorânea através de textos. são 
PauLo, contexto, 2000, PP. 118 e 120.
Os fragmentos apresentam o depoimento de dois sol-
dados, um inglês e o outro alemão, durante a Primeira 
Guerra Mundial (1914-1918).
a) Identifique duas características que estejam pre-
sentes em ambos os textos e expressem os sentimen-
tos dos combatentes nessa fase da Primeira Guerra.
b) Cite duas consequências geopolíticas da Primeira 
Guerra para a Europa entre 1918 e 1939. 
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E.O. EnEm
1. "Três décadas – de 1884 a 1914 – separam o sé-
culo XIX – que terminou com a corrida dos países 
europeus para a África e com o surgimento dos movi-
mentos de unificação nacional na Europa – do século 
XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o 
período do Imperialismo, da quietude estagnante na 
Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e 
na África."
arendt, H. as origens do totaLitarismo. 
são PauLo, cia. das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da 
Primeira Grande Guerra na medida em que: 
a) difundiu as teorias socialistas.
b) acirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises econômicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos. 
E.O. UErJ 
ExAmE dE QUAliFiCAçãO
1. (UERJ) "O patriotismo é o amor pelos seus; o naciona-
lismo é o ódio pelos outros."
garY, romain (1914-1980). citado Por Henri 
deLeersniJder. o gLobo, 28/07/2014.
A frase do escritor francês Romain Gary ajuda a com-
preender como reivindicações de autonomia de povos 
e sociedades variadas acabam por ocasionar disputas 
territoriais e políticas.
Um exemplo dessa situação é a eclosão da Primeira 
Guerra Mundial (1914-1918), para a qual contribuiu o 
seguinte fator: 
a) difusão do domínio soviético.
b) expansão do ideal pangermânico.
c) agravamento das crises balcânicas.
d) crescimento das ações antissemitas.
E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. (UERJ)
.
.
A Primeira Guerra Mundial provocou uma reorganiza-
ção político territorial da Europa, como se observa nos 
mapas. Duas ideias orientaram essa reorganização: a do 
Estado-Nação e, no caso da fronteira russa, a do cordão 
sanitário.
A partir da análise dos mapas, identifique a mudança 
ocorrida na organização política europeia após a Pri-
meira Guerra.
Em seguida, indique o motivo que levou ao estabeleci-
mento da política do cordão sanitário naquele momento.
2. (UERJ) "A Primeira Guerra Mundial não resolveu nada. As 
esperanças que gerou - de um mundo pacífico e democráti-
co de Estados-nação sob a liga das nações; de um retorno à 
economia mundial de 1913; mesmo (entre os que saudaram 
a revolução russa) de capitalismo mundial derrubado den-
tro de anos ou meses por um levante dos oprimidos - logo 
foram frustradas. O passado estava fora de alcance, o fu-
turo fora adiado, o presente era amargo, a não ser por uns 
poucos anos passageiros em meados da década de 1920."
eric J. Hobsbawm. “a era dos extremos: o breve sécuLo xx 
(1914-1991)”. são PauLo: comPanHia das Letras, 1995.
O período entre-guerras (1919-1939) começou com 
uma combinação de esperança e ressentimento.
Diversos acordos foram impostos pelos Estados vence-
dores aos derrotados. O mais conhecido deles é o Trata-
do de Versalhes de 1919. Outros tratados complemen-
tares também foram assinados e igualmente tiveram 
grande importância para a geopolítica mundial.
Indique duas transformações na geopolítica mundial 
decorrentes desses tratados complementares.
Em seguida, cite dois países que foram submetidos a eles.
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) Entre os fatores que contribuíram para o início 
da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), podemos citar: 
a) a corrida espacial entre Estados Unidos e União 
Soviética. 
b) o conflito étnico entre sérvios e croatas na região 
da antiga Iugoslávia.
c) o confronto entre Áustria e Hungria pelo controle 
dos Bálcãs.
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d) a disputa comercial e industrial entre Inglaterra e 
Alemanha.
e) a invasão da Polônia pelas tropas da Alemanha.
2. (Unicamp) O relato a seguir é parte da biografia de 
um homem que passou sua infância no atual Mali. 
"Em novembro de 1918, a África, como a metrópole, 
festejou o fim da Grande Guerra Mundial e a vitória da 
França e seus aliados (…). Estávamos orgulhosos do 
papel desempenhado pelos soldados africanos na fren-
te de batalha. (…) Os sobreviventes que voltaram em 
1918-1919 foram a causa de um novo fenômeno social 
que influiu na evolução da mentalidade nativa. Estou 
falando do fim do mito do homem branco como ser in-
vencível e sem defeitos."
bâ, amadou HamPâté. amkouLLeL, o menino fuLa. são PauLo: 
PaLas atHena/casa das Áfricas, 2003, P. 312-313.
Considerando o relato acima, é correto afirmar que:
a) a presença dos soldados africanos contribuiu para 
construir uma identidade africana sustentada nos 
princípios bélicos do imperialismo europeu.
b) a presença de soldados africanos nos conflitos con-
tribuiu para o questionamento do mito da superiori-
dade do homem branco.
c) o autor, ao apresentar a fragilidade do homem 
branco, instaurou um discurso inverso de superiori-
dade dos africanos.
d) o autor, ao apresentar o norte da África como par-
te da França, exaltou o projeto imperialista francês e 
suas estratégias de integração cultural.
3. (Unesp) "Meu avô francês foi feito prisioneiro pelos 
prussianos em 1870; meu pai alemão foi feito prisio-
neiro pelos franceses em 1918; eu, francês, fui feito 
prisioneiro pelos alemães em junho de 1940, e depois, 
recrutado à força pela Wehrmacht [exército alemão] em 
1943, fui feito prisioneiro pelos russos em 1945."
(memórias de um mineiro Loreno)
O texto configura a situação política de regiões euro-
peias marcadas: 
a) por disputas iniciadas no processo de unificação 
política da França.
b) pelo projeto do Estado francês de revidar a derrota 
imposta pela Rússia.
c) por lutas entre nações pelo domínio de regiões ri-
cas em petróleo.
d) pela instabilidade e redefinições de fronteiras dos 
países europeus.
e) pela vitória francesa na guerra franco-prussiana no 
séculoXIX.
4. (Unesp) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) re-
sultou de uma alteração da ordem institucional vigente 
em longo período do século XIX. Entre os motivos desta 
alteração, destacam-se: 
a) a divisão do mundo em dois blocos ideologicamen-
te antagônicos e a constituição de países industriali-
zados na América.
b) a desestabilização da sociedade europeia com a 
emergência do socialismo e a constituição de gover-
nos fascistas nos países europeus.
c) o domínio econômico dos mercados do continente eu-
ropeu pela Inglaterra e o cerco da Rússia pelo capitalismo.
d) a oposição da França à divisão de seu território 
após as guerras napoleônicas e a aproximação entre 
a Inglaterra e a Alemanha.
e) a unificação da Alemanha e os conflitos entre as 
potências suscitados pela anexação de áreas colo-
niais na Ásia e na África.
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Fuvest) "Este livro não pretende ser um libelo nem 
uma confissão, e menos ainda uma aventura, pois a 
morte não é uma aventura para aqueles que se depa-
ram face a face com ela. Apenas procura mostrar o que 
foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapa-
do às granadas, foram destruídos pela guerra."
ericH maria remarque, nada de novo no front. 
são PauLo: abriL, 1974 [1929], P.9. 
Publicado originalmente em 1929, logo transformado 
em best-seller mundial, o livro de Remarque é, em boa 
parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente 
do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida 
entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma 
geração de homens que, mesmo tendo escapado às gra-
nadas, foram destruídos pela guerra”, considerando:
a) As formas tradicionais de realização de guerras 
internacionais, vigentes até 1914 e, a partir daí, mo-
dificadas.
b) A relação da guerra com a economia mundial, en-
tre as últimas décadas do século XIX e as primeiras 
do século XX.
2. (Unesp 2018) Leia trechos de um manifesto lançado 
na Europa em 1909.
3. Tendo a literatura até aqui enaltecido a imobilidade 
pensativa, o êxtase e o sono, nós queremos exaltar o 
movimento agressivo, a insônia febril, o passo ginásti-
co, o salto mortal, a bofetada e o soco.
4. Nós declaramos que o esplendor do mundo se enri-
queceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade. 
[...]
7. Não há mais beleza senão na luta. Nada de obra-pri-
ma sem um caráter agressivo. A poesia deve ser um as-
salto violento contra as forças desconhecidas [...]
9. Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do 
mundo – o militarismo, o patriotismo [...]
11.Nós cantaremos as grandes multidões movimenta-
das pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as marés 
multicoloridas e polifônicas das revoluções nas capitais 
modernas; a vibração noturna dos arsenais e dos es-
taleiros sob suas violentas luas elétricas; [...] e o voo 
deslizante dos aeroplanos, cuja hélice tem os estalos da 
bandeira e os aplausos da multidão entusiasta.
(aPud giLberto mendonça teLes. vanguarda 
euroPeia e modernismo brasiLeiro, 1987.)
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a) Que movimento esse manifesto iniciou? Cite uma 
frase do texto que demonstre a associação proposta 
entre arte e tecnologia.
b) Relacione esse manifesto com o momento políti-
co que a Europa atravessava na ocasião. Relacione 
o manifesto e o momento econômico por que a 
Europa passava. 
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. B 2. C 3. A 4. A 5. E
6. A 7. E 8. D 9. D 10. E
E.O. Fixação
1. B 2. E 3. A 4. A 5. C
6. B 7. C 8. C 9. C 10. E
E.O. Complementar
1. C 2. C 3. E 4. A
E.O. Dissertativo
1. 
a) Podemos citar como novos países a Áustria, 
Hungria, Checoslováquia, Iugoslávia, Turquia, Polô-
nia, Ucrânia, Finlândia, Letônia, Lituânia e Estônia.
b) A economia brasileira sofreu um surto industrial 
em decorrência da Primeira Guerra Mundial. Por con-
ta da dificuldade de importar mercadorias da Europa, 
houve um avanço da produção industrial. 
2. 
a) O motivo que levou a formação da Tríplice Aliança 
no final do século XIX foi o crescimento das rivali-
dades entre os países da Europa e o desequilíbrio 
entre os países europeus por conta da Unificação 
Alemã. Outro fator importante que levou a formação 
da Aliança entre Alemanha, Império Austro-Húngaro 
e Itália foi o revanchismo francês contra os alemães 
após a Guerra Franco-Prussiana. Já a Tríplice Entente 
formada no início do século XX entre França, Inglater-
ra e Rússia visava conter o avanço alemão na produ-
ção industrial e equilibrar as forças em caso de algum 
conflito continental. 
b) Ascensão econômica e política dos Estados Unidos, 
formação de novos países, desmembramento dos Im-
périos, formação da Liga das Nações e revanchismo 
alemão por conta da humilhação que o Tratado de 
Versalhes representava para o país. 
3. 
a) A partilha da África levou ao fortalecimento das 
potências europeias, mais especialmente Inglaterra e 
França. O capitalismo entra em sua fase monopolista, 
aproveitando-se da disponibilidade de matérias-pri-
mas, mercados consumidores e mercados de trabalho 
provenientes das colônias africanas.
b) Para além de uma série de outros conflitos que 
acabaram por contribuir para a eclosão da Primeira 
Guerra Mundial destaca-se o clima de disputa em tor-
no da partilha da África, bem como de sua expansão 
para a Ásia. A Alemanha, pouco beneficiada com a 
partilha de territórios e incomodada com a expansão 
inglesa, buscou se fortalecer estendendo sua área de 
influência à Europa central.
4. No caso do primeiro documento, datado de 1916, expres-
sa-se uma posição favorável à participação no conflito, em 
acordo com o princípio nacionalista. Para os nacionalistas, a 
guerra associava-se à defesa da pátria, o que exigia a unidade 
do povo para defender os interesses internos. Nesse sentido, 
os nacionalistas atribuíram ao combate um caráter positivo 
e saneador, inclusive moral. No interior dessa atribuição, o 
soldado era visto como um herói e o entusiasmo articulava-se 
a um sentimento de dever para com a pátria que, por sua vez, 
preenchia de sentido a vida do combatente.
No caso do segundo documento, datado de 1915, a posição 
é contrária à guerra, sendo a expressão de um princípio socia-
lista. Mesmo considerando as tensões internas ao movimento 
e a existência de alguns socialistas que apoiavam a partici-
pação no conflito, a guerra é interpretada, neste documento, 
como um sintoma da disputa imperialista e como um entrave 
aos interesses dos trabalhadores. 
5. O Tratado de Versalhes apresentou as seguintes determinações:
 § imposição das chamadas indenizações punitivas, tais 
como: pagamento de 132 bilhões de marcos-ouro em 
um prazo de trinta anos; confisco de todos os investi-
mentos e bens nacionais ou privados alemães existentes 
no exterior; entrega anual de 40 milhões de toneladas de 
carvão aos aliados europeus por um período de dez anos;
 § perdas territoriais que implicavam em significativos preju-
ízos econômicos, tais como: restituição das ricas regiões, 
em minério, da Alsácia e da Lorena à França; entrega da 
bacia carbonífera do Sarre para a França durante quinze 
anos; divisão do império colonial alemão entre as potên-
cias vencedoras, principalmente França e Inglaterra.
6. 
a) A ascensão política e econômica dos Estados Uni-
dos, como potência mundial, pode ser apresentada 
como resultado do declínio da Europa, pelo fato dos 
países europeus saírem arrasados e endividados do 
conflito bélico do início do século XX. 
b) O crescimento industrial contribuiu para a altera-
ção das estruturas econômicas até então vigentes, a 
imigração e a urbanização contribuíram para alterar 
estrutura social do país.
7. Poderiam ser citadas:
 § Formação de alianças entre países motivadas por rivali-
dades políticas e para garantia de interesses econômi-
cos (Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia. Tríplice 
Aliança: Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha);
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 § Lutapela posse de colônias, o domínio das fontes de 
matérias-primas e de mercados definem o jogo político 
no século XIX;
 § Conflitos envolvendo as novas potências que se forma-
ram ao longo do século XIX (Alemanha e Itália) e as 
disputas pelos territórios coloniais na África e na Ásia.
 § Crescimento dos nacionalismos, que levou à Primeira 
Guerra Mundial;
 § Desmembramento dos antigos impérios (otomano, aus-
tro-húngaro, alemão e russo).
8. 
a) No contexto da Segunda Revolução Industrial (aço, 
petróleo e eletricidade), a partir da segunda metade 
do século XIX, as potências capitalistas aumentaram a 
produção e surgiu a necessidade de expandir em busca 
de matéria-prima, mercado consumidor, escoar o exce-
dente populacional, investir capitais, etc. Neste senti-
do, ocorreu a corrida imperialista em busca de colônias 
gerando a Primeira Guerra Mundial entre 1914-1918.
b) Os partidos socialistas europeus ficaram divididos 
em dois grupos no que diz respeito a Primeira Guerra 
Mundial. Havia um grupo Pacifista contrário a partic-
ipação na guerra por entender que a mesma era um 
conflito de países imperialistas. Outro grupo com viés 
Nacionalista defendia a participação na guerra como 
forma de defender a pátria.
c) Político: alterou o mapa com o fim de velhos impéri-
os (alemão, russo, turco otomano e austro-húngaro) e 
o surgimento de novos países.
Econômico: Grave crise econômica gerando a crise 
do Capitalismo Liberal e o surgimento de um Capitalis-
mo Intervencionista-assistencialista.
9. 
a) O nacionalismo que aflorava nas revoluções de 
1848 considerava a nação como comunidade que 
coexiste pacificamente e em condições paritárias com 
outras nações (Giuseppe Mazzini), ao passo que o na-
cionalismo que alimentou a Primeira Guerra defendia 
o expansionismo de uma potência sobre as outras, 
sobretudo sob a forma do imperialismo, entendido 
como legítima afirmação externa da supremacia na-
cional. Além disso, o nacionalismo da primeira metade 
do século XIX era de caráter liberal e até democrático, 
enquanto aquele beligerante da segunda metade do 
século foi uma reação contra a democracia parlamen-
tar e contra os princípios do liberalismo clássico (daí 
a defesa generalizada do protecionismo econômico 
após 1873, bem como a exigência crescente da inter-
venção do Estado por parte da alta burguesia, para 
reprimir o movimento operário internamente e para 
apoiar a expansão imperialista externamente).
b) Como exemplos das rivalidades nacionalistas que 
eclodiram na Europa antes da Primeira Guerra, o can-
didato deverá citar dois dentre os abaixo relacionados:
 § o revanchismo francês (movimento de cunho 
nacionalista-revanchista, que visava desforrar a 
derrota sofrida contra a Alemanha na Batalha de 
Sedan e recuperar a Alsácia e a Lorena então 
cedidas ao II Reich);
 § o pan-germanismo alemão (pregava a reunifi-
cação de todos os povos germânicos da Europa 
central criando a Grande Alemanha);
 § o irredentismo italiano (doutrina que pregava a 
anexação daquelas regiões que por língua e cul-
tura seriam italianas mas que estavam politica-
mente separadas da Itália e submetidas à Áustria, 
como Trentino e Istria).
10. 
a) Os fragmentos deixam evidentes o sofrimento da 
guerra e o desespero diante das condições de miséria 
e fome, sem a perspectiva de reversão.
b) Uma das consequências foi o desaparecimento 
de impérios no continente, como o Império Russo, o 
Império Alemão, o Império Austro-Húngaro e o Impé-
rio Otomano. Além disso, vinculado a esse processo, 
houve um redesenho das fronteiras europeias, com o 
surgimento de vários novos países (como a Áustria, a 
Hungria, a Checoslováquia, a Iugoslávia, a Tuquia, a 
Polônia, a Finlândia, a Letônia, a Lituânia e a Estônia) 
e a redistribuição de territórios, com destaque para as 
perdas territoriais da Alemanha, que devolveu a Alsá-
cia-Lorena para a França e perdeu a Prússia Oriental 
para a Polônia.
E.O. Enem
1. B
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. A organização política europeia foi alterada por conta do 
desmembramento dos grandes impérios Turco-Otomano, Áus-
tro-Húngaro e Russo que deram origem a novas nações. O 
motivo que levou ao estabelecimento da política do cordão sa-
nitário após o fim da Primeira Guerra Mundial foi a Revolução 
Russa que estabeleceu um governo de orientação socialista e 
nesse sentido, o cordão sanitário pretendia evitar o crescimen-
to da influência socialista entre os trabalhadores europeus.
2. Poderiam ser citadas como transformações:
 § desaparecimentos de impérios centrais multiétnicos e plu-
riculturais, como o austro-húngaro e o turco-otomano;
 § surgimento de novos Estados no leste europeu: Tche-
coslováquia, Polônia, Iugoslávia, além da Áustria e da 
Hungria, separadas uma da outra;
 § entrega de territórios anteriormente turcos ao Reino 
Unido (Palestina, Jordânia e Mesopotâmia) e à França 
(Líbano e Síria) pela Liga das Nações;
 § reforço da política de isolamento imposta à Rússia, 
com a criação de um cordão sanitário, formado tam-
bém por países surgidos da desagregação do império 
austro-húngaro.
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Dois dos países submetidos aos tratados:
 § Áustria
 § Hungria
 § Bulgária
 § Turquia
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. B 3. D 4. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) A partir do século XX, as guerras foram marcadas 
por ataques surpresas, bombardeios a cidades intei-
ras, assim como a morte de civis. Além disso, foi inau-
gurado o uso de armas de destruição em massa e 
armas químicas, nunca utilizadas anteriormente.
b) A Primeira Guerra Mundial é um produto da ex-
pansão capitalista e da corrida imperialista entre os 
países europeus. Além disso, desde o final do século 
XIX é um instrumento importantíssimo de acúmulo de 
capitais por parte dos Estados e empresários, pois são 
realizados investimentos altíssimos em tecnologia e 
na indústria bélica. Nesse sentido, um setor importan-
te das economias mundiais passa a ser o setor bélico.
2. 
a) Futurismo, cujo lançamento remete ao nome de 
Filippo Marinetti. Uma frase que associa Arte e Tec-
nologia: “uma nova beleza, a beleza da velocidade”.
b) Imperialismo / Neocolonialismo: Movimento 
histórico que culminou na Primeira Guerra Mundial, 
1914-1918. Os países europeus viviam a “Paz Arma-
da”, ou seja, estavam se militarizando, investindo em 
arsenal bélico.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (UFPR) O lema dos bolcheviques a partir de abril de 
1917 era “Paz, Pão e Terra”, conhecido também como 
Teses de Abril. Assinale a alternativa que identifica e 
justifica corretamente qual entre as palavras do lema 
tem correspondência direta com os acontecimentos da 
Primeira Guerra Mundial.
a) A palavra é “Paz”, pois reivindicava que a Rússia 
conduzisse o Tratado de Versalhes, e retirasse vanta-
gens dos países perdedores. 
b) A palavra é “Terra”, pois reivindicava que a Rússia 
fizesse reforma agrária nas terras conquistadas du-
rante o conflito. 
c) A palavra é “Terra”, pois reivindicava que a Rússia 
anexasse territórios para a constituição da União das 
Repúblicas Socialistas Soviéticas.
d) A palavra é “Paz”, pois reivindicava que a Rússia se 
retirasse imediatamente da guerra, para livrar sua popu-
lação do sofrimento e iniciar uma nova ordem socialista. 
e) A palavra é “Pão”, pois reivindicava que a Rússia 
se retirasse da guerra para cessar o desabastecimento 
que ocorreu no país após a invasão alemã.
2. (Acafe 2018) A Revolução ocorrida na Rússia, em 1917, 
está completando 100 anos. Foi efetivamente o primei-
ro regime socialista duradouro implantado por um país. 
Nesse contexto, e acerca dos eventos que se relacionam 
com esta revolução é correto afirmar, exceto:
a) A insatisfação da população com o Czar (Monarca 
Russo) só crescia. As longas jornadas de trabalho, os 
altos impostos e a falta de alimentos contribuírampara o levante contra o Czar.
b) Durante a Guerra Civil, o Exército branco contou 
com o apoio de nações capitalistas, como Estados 
Unidos, França, Grã-Bretanha e Japão.
c) Os mencheviques foram diretamente responsá-
veis por implantar o socialismo na Rússia, obtendo o 
apoio dos sovietes e do parlamento russo, conhecido 
como Duma.
d) No final do ano de 1917 iniciava-se o regime so-
cialista na Rússia, liderado por Lênin. As fábricas, os 
bancos e os estabelecimentos comerciais foram na-
cionalizados.
3. (Udesc) Leia o documento abaixo: 
“Um terço do país se encontra submetido a um regime 
de vigilância especial, isto é, fora da lei. As forças poli-
ciais, sejam visíveis ou secretas, aumentam dia a dia. Nas 
prisões e nas colônias penais, além das centenas de mi-
lhares de criminosos comuns, há uma enorme quantida-
de de condenados políticos, e agora ali se encontram até 
mesmo os operários. [...] As perseguições religiosas nun-
ca foram tão frequentes nem tão cruéis. Em todas as ci-
dades e centros industriais, agrupam-se tropas enviadas, 
de armas nas mãos, contra o povo. [...] Apesar do orça-
mento do Estado, que aumenta de maneira desmesurada 
[...], essa intensa e terrível atividade do governo acentua 
de ano a ano o empobrecimento da população agrícola, 
isto é, os cem milhões de homens sobre os quais repousa 
a potência da Rússia. Por esta razão, a fome agora é um 
fenômeno normal. O descontentamento geral de todos 
os grupos sociais e sua hostilidade para com o governo 
também são um fenômeno normal.” 
carta do escritor Leon toLstoi ao czar nicoLau ii, 16 de 
Janeiro de 1902. in: saLomoni, antoneLLa. Lênin e a 
revoLução russa. 2. ed. são PauLo: Ática, 1997. P. 16-17. 
Analise as proposições considerando as informações da 
carta acima e o contexto histórico da Rússia, no início 
do século XX. 
I. Leon Tolstoi, em sua carta, está criticando o governo 
do Czar russo devido às perseguições políticas e religio-
sas e por causa da pobreza, na qual viviam milhões de 
pessoas na Rússia. 
II. Apesar do crescimento industrial e urbano, ocorrido 
no final do século XIX e início do século XX, a maioria 
da população russa vivia em condições miseráveis no 
campo, uma vez que muitos camponeses não eram pro-
prietários das terras nas quais trabalhavam. 
III. O governo da Rússia, neste período, era uma monar-
quia absolutista, governado pelo Czar. Este tipo de go-
verno é caracterizado pela divisão igualitária do poder 
entre o monarca e os representantes eleitos pelo povo. 
IV. Nas duas primeiras décadas do século XX, na Rússia, 
ocorreram inúmeras revoltas populares, entre as quais 
a que ficou conhecida como Domingo Sangrento, que 
ocorreu em janeiro de 1905, quando centenas de pes-
soas foram mortas, durante uma manifestação que rei-
vindicava direito à greve, melhores condições de vida e 
convocação de uma Assembleia Constituinte. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
REVOLUÇÃO RUSSA (1917)CH
AULAS 
41 E 42 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 
19, 20, 21, 22, 27 e 29
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4. (FMP) “Em 1921 o país estava em ruínas. No inver-
no de 1921-1922, houve uma grande fome que, com as 
epidemias, matou cerca de cinco milhões de pessoas. As 
revoltas locais, as greves, a insurreição revolucionária 
do Kronstadt configuravam um quadro de descontenta-
mento generalizado.”
reis fiLHo, danieL aarão. as revoLuções russas e o sociaLismo 
soviético. são PauLo: editora unesP, 2003. P. 77.
A situação socioeconômica da Rússia no início da dé-
cada de 1920, resumida no texto, foi causada, dentre 
outros motivos, pelo: 
a) extermínio dos kulaks.
b) conflito militar contra Hitler.
c) isolamento internacional do país.
d) aperfeiçoamento do regime czarista.
e) fim das restrições ao comércio externo. 
5. (Famerp 2018) Seja como for, o comunismo não se 
limitava à Rússia. [...] Uma das minhas primeiras experi-
ências políticas, quando me tornei membro do partido 
[comunista] na época em que ainda estudava em Ber-
lim, foi uma discussão com o companheiro responsável 
por meu recrutamento. Ele ficou desconcertado quando 
lhe disse: “Bem, todo mundo sabe que a Rússia é um 
país atrasado, por isso podemos esperar que o comu-
nismo tenha suas derrotas por lá.”
(eric J. Hobsbawm. o novo sécuLo, 2000.)
A afirmação do estudante de Berlim e futuro historia-
dor inglês baseava-se na ideia de que 
a) as revoluções operárias vitoriosas ocorreram ao 
longo da história nos países mais industrializados.
b) as rupturas sociais radicais, inauguradas pela Revo-
lução Francesa, deram origem a regimes totalitários.
c) o sucesso revolucionário seria possível somente no 
caso da propagação da revolução para países domi-
nados pelos europeus.
d) a vitória dos comunistas na Rússia foi liderada por 
partidos oriundos dos movimentos camponeses.
e) a revolução bolchevista deveria enfrentar a ques-
tão do desenvolvimento econômico do país.
6. (UEL) Compreender o processo revolucionário socialis-
ta ocorrido na Rússia de 1917 implica discernir historica-
mente os seus autores e as atitudes assumidas por eles.
Desta forma, pode-se afirmar: 
a) O partido comunista russo, criado por Marx e En-
gels em pleno vigor da lei de exceção imposta pelo 
Czar Nicolau II, adotou táticas de guerrilha de ele-
vada eficácia sócio-política, vencendo assim a guerra 
revolucionária.
b) O processo revolucionário leninista colocou um 
ponto final no período feudal soviético dos Petrogra-
dos, unindo os comerciantes revolucionários das prin-
cipais cidades e os camponeses como anteriormente 
havia ocorrido na Revolução francesa de 1789.
c) O comandante do exército bolchevique, Stalin, as-
sumiu o poder no processo revolucionário expulsando 
o Czar e nomeando como seu líder no congresso so-
cialista, Trotski, organizador das barricadas sindicais 
na Praça Vermelha.
d) Marx e Bakunin elaboraram os princípios revolu-
cionários de uma sociedade socialista, no entanto, 
devido aos intensos debates entre eles sobre a forma 
como o processo deveria ocorrer, distanciaram-se, tor-
nando-se adversários.
e) Proudhon, exilado na Rússia, organizou os operá-
rios em sindicatos comunistas que, na revolução, se 
integraram ao exército vermelho chefiado por Ke-
rensky, estabelecendo a estratégia da guerra total 
contra o exército branco. 
7. (Ibmec-RJ) Leia com atenção as afirmativas a seguir 
referentes à Revolução de Outubro de 1917, na Rússia:
I. A revolução foi liderada pelos sovietes, compostos em 
sua maioria por operários, soldados e industriais, des-
contentes com o czarismo;
II. Uma das primeiras consequências da Revolução de 
Outubro foi afastar a Rússia da Primeira Guerra Mun-
dial, ao ser assinado com os alemães um tratado de paz;
III. Os analistas consideram que o único fator respon-
sável diretamente pela ocorrência do movimento bol-
chevique foi a questão fundiária, negligenciada por 
Nicolau II.
Assinale: 
a) se apenas a afirmativa I for correta;
b) se apenas a afirmativa II for correta;
c) se apenas a afirmativa III for correta;
d) se as afirmativas I e II forem corretas;
e) se as afirmativas II e III forem corretas. 
8. (UPE-SSA) Desde que tomou o poder em outubro de 
1917, na Rússia, o novo governo sabia bem que preci-
sava de artistas para construir e consolidar o sonho do 
socialismo. Além do interesse da vinculação da arte à 
propaganda, já que muito da “instrução” do povo se 
daria pela imagem, existia também uma ideia de que a 
revolução cultural era condição premente para a sobre-
vivência da revolução político-econômica.
greco, Patrícia danco. arte e revoLução na rússia 
boLcHevique. revista contracuLtura, P. 05. (adaPtado)
A principal medidapara implantar as propostas expos-
tas no texto foi a: 
a) destituição do Comissariado do Povo para a Ins-
trução Pública, por representar uma instituição do 
antigo regime.
b) efetivação do decreto Sobre a Mobilização, que 
instituía a todos os cidadãos o direito de aprender 
ler e escrever.
c) ampliação da parceria público-privada por meio do 
fortalecimento de instituições de arte particulares.
d) separação entre arte, cultura e revolução para for-
talecer as ações dos bolcheviques.
e) ocidentalização da Rússia mediante forte influên-
cia da cultura francesa.
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9. (USF) A Revolução Russa marcou uma nova fase na 
história da Rússia. O czarismo entrou em colapso e com 
isso a revolução tornou-se iminente.
Analisando a imagem dentro do contexto histórico em 
que se desenvolveu a Revolução Russa, é possível con-
cluir que ela faz referência:
a) às Teses de Abril propostas por Lenin durante o 
governo menchevique, que era liderado por Kerenski.
b) ao Domingo Sangrento, por meio do qual a popu-
lação russa saiu às ruas para reivindicar seus direitos.
c) à Revolta do Encouraçado Potemkin, quando os 
tripulantes saíram às ruas, apoiados pela população, 
demonstrando insatisfação contra a situação social 
vigente.
d) à Guerra Civil após a derrubada do czarismo, na 
qual os sovietes reivindicavam melhorias na legisla-
ção trabalhista.
e) à Revolução Branca, que ocorreu após a aliança 
entre bolcheviques e mencheviques, na tentativa de 
criticar o czarismo.
10. (Unisc) O impacto da Revolução de Outubro de 1917 
na Rússia foi largamente revisitado. Naquele contexto, 
John Reed descreveu este acontecimento como “os dez 
dias que abalaram o mundo”, mas, mais do que isso, 
talvez, a instauração do Socialismo, com a Revolução 
Russa, serviu como inspiração para outras revoluções 
que se desenrolaram ao longo do século XX, como a 
Revolução Chinesa e a Revolução Cubana – guardadas 
as devidas particularidades de cada uma naturalmente.
Sobre esse contexto na Rússia é correto afirmar que:
I. os Mencheviques (minoria) eram membros de um 
partido político russo de tendências revolucionárias 
moderadas que se contrapunha aos Bolcheviques; Os 
Bolcheviques (maioria) eram mais radicais do que os 
Mencheviques e defendiam a revolução socialista, a 
instalação da ditadura do proletariado, com a aliança 
de operários e camponeses.
II. o Narodnik foi um partido czarista que buscou um di-
álogo constante com os Mencheviques e Bolcheviques.
III. os Sovietes eram comitês que reuniam operários, 
camponeses e soldados.
IV. a Revolução de 1905 é considerada um ensaio geral 
para a Revolução de Outubro de 1917.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
E.O. FixAçãO
1. (UFLA) A história permite associar fatos históricos 
que ocorreram em lugares e tempos diferentes, como, 
por exemplo, as Revoluções Francesa, de 1789, e Russa, 
de 1917. Assinale a alternativa em que as correlações 
entre ambas as Revoluções NÃO está correta. 
a) Na Revolução Francesa, as massas populares eram 
representadas pelos Sans Culottes, que pertenciam 
aos Jacobinos e, na Revolução Russa, eram os soviets 
de trabalhadores, que pertenciam aos bolcheviques.
b) Na Revolução Francesa e na Revolução Russa, as 
massas populares revoltaram-se, tomando o poder da 
nobreza e da burguesia, a exemplo do “Terror Bran-
co” (1794 - 1795), na Revolução Francesa, e os acon-
tecimentos de dezembro de 1905 e janeiro de 1906, 
na Revolução Russa.
c) Na Revolução Francesa e na Revolução Russa, a si-
tuação das massas era de extrema pobreza e miséria, 
devido à carestia dos alimentos e da exploração por 
parte da aristocracia rural, parasitária de origem feudal.
d) Tanto na Revolução Francesa como na Revolução 
Russa, as massas promoveram assassinatos de no-
bres, após assumirem o poder.
2. (PUC-MG) Em outubro de 1917, os bolcheviques as-
sumiram o poder na Rússia. A Revolução Russa de 1917 
anunciou o fim do capitalismo e o início do comunismo 
em escala planetária. Sobre a Revolução Russa e a con-
solidação do socialismo soviético, todas as afirmativas 
estão corretas, EXCETO: 
a) Revelou-se um movimento de caráter radical, visto 
que morreram milhares de homens defendendo suas 
posições e impondo um sacrifício à população russa 
em nome de uma revolução social.
b) Foi um movimento de ruptura no processo do anti-
go Império Russo. A demolição quase instantânea do 
regime czarista significou uma mudança no destino 
da Rússia e da Europa.
c) A ascensão do comunismo demonstrou um socia-
lismo com regime autoritário comparável aos gover-
nos totalitários da Europa.
d) Foi um movimento isolado no processo de moder-
nização da Rússia empreendido pelo Czar, refletiu os 
anseios do grupo dos camponeses pela coletivização 
da terra. 
3. (UEG) Duas revoluções marcaram o mundo ocidental: 
a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, e a Revolução 
Russa, ocorrida em 1917. Sobre estas revoluções, é IN-
CORRETO afirmar que, em ambas: 
a) as nobrezas feudais recuperaram rapidamente o 
seu prestígio e poder político: na França, a restaura-
ção feudal ocorreu durante o governo de Napoleão 
Bonaparte; na Rússia, no governo de Stálin.
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b) duas rainhas de origem alemã serviram como sím-
bolo do descontentamento popular contra a Monar-
quia absolutista: a rainha Maria Antonieta, na França, 
e a rainha Alexandra, na Rússia.
c) fortes crises econômicas antecederam os processos 
revolucionários, encarecendo o preço dos alimentos e 
acirrando o descontentamento dos camponeses e das 
massas urbanas.
d) houve a execução dos monarcas e o aniquilamento 
dos regimes absolutistas: na França, com a decapita-
ção do rei Luis XVI; na Rússia, com o fuzilamento do 
czar Nicolau II. 
4. (UFU) Interprete as imagens a seguir.
ANTES DEPOIS
MORAES, José Geraldo Vinci de. História: geral e Brasil.
Vol. único, 1. ed. São Paulo: Atual, 2003, p. 316.ANTES DEPOIS
MORAES, José Geraldo Vinci de. História: geral e Brasil.
Vol. único, 1. ed. São Paulo: Atual, 2003, p. 316.moraes, José geraLdo vinci de. História: geraL e brasiL.
voL. único, 1. ed. são PauLo: atuaL, 2003, P. 316.
Essas imagens apresentam um dos recursos utilizados 
pelo stalinismo para a anulação dos “inimigos” do re-
gime soviético.
A respeito do stalinismo na União Soviética, marque a 
alternativa correta. 
a) Stálin empreendeu um governo autoritário, com 
características totalitárias, espalhando o terror, mas-
sacrando grupos considerados oposicionistas, cujas 
práticas foram denunciadas e apuradas após sua 
morte, o que desencadeou uma grande crise do so-
cialismo real e do marxismo ocidental. 
b) No plano econômico, foram estabelecidos os 
chamados Planos Quinquenais, responsáveis pela 
implementação da reforma agrária com distribuição 
de pequenas propriedades aos camponeses e incen-
tivo ao consumo de bens domésticos que promoveu 
a melhoria do padrão de vida dos trabalhadores em 
relação ao mundo capitalista. 
c) A segunda fotografia, ao retirar a figura de Trotsky, 
demonstra a tentativa de eliminar não só a presença 
deste líder dos documentos oficiais, mas a sua própria 
memória em relação à Revolução Russa, quando de-
fendia que a revolução socialista deveria ser limitada 
ao território russo para depois estendê-la a outros paí-
ses, na chamada política do socialismo em um só país. 
d) A imagem de Stálin como o grande líder da revo-
lução pode ser atestada pela sua postura diante dos 
trabalhadores na foto e pela técnica de adulteração 
de fotografias que retirou Trotsky da segunda imagem. 
Estas iniciativas foram também implementadas nos 
programas radiofônicos e na produção de filmes pelo 
governo de Stálin, a fim de justificar as suasmedidas 
impopulares no chamado “comunismo de guerra”.
5. (UFRGS) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as 
seguintes afirmações, referentes à Revolução Russa.
( ) Ela resultou na formação do primeiro Estado socia-
lista do mundo, provocando uma ruptura no sistema 
capitalista mundial e influenciando os movimentos re-
volucionários no pós-guerra.
( ) Ela foi fundamentada nas Teses de Abril, de Le-
nin, em que este defendia a aliança do proletariado 
com a burguesia e a formação de um governo de 
conciliação de classes como forma de derrotar os 
setores aristocráticos.
( ) Ela teve no Ensaio Geral, apesar da derrota, um im-
portante acúmulo de experiência revolucionária, parti-
cularmente com o surgimento dos primeiros sovietes.
( ) A intensa luta pelo poder entre Lenin e Trotsky im-
pediu a tomada do poder pelos bolcheviques, em feve-
reiro de 1917, postergando o avanço revolucionário até 
outubro do mesmo ano.
( ) Os sovietes foram o núcleo propulsor da articulação 
das forças revolucionárias lideradas pelos bolcheviques.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é: 
a) V - F - V - F - V.
b) F - F - F - V - F.
c) V - F - F - V - V.
d) F - V - V - F - V.
e) V - V - F - V - F.
6. (UFRRJ) “Em 1921, o problema nacional central era o 
da recuperação econômica – o índice de desespero do 
país é eloquente: naquele ano, 36 milhões de pessoas 
não tinham o que comer. Nas novas e ruinosas condições 
da paz, o “comunismo de guerra” revelava-se insuficien-
te: era preciso estimular mais efetivamente os mecanis-
mos econômicos da sociedade. Assim, ainda em 1921, no 
X Congresso do Partido, Lenin propõe um plano econômi-
co de emergência: a Nova Política Econômica.”
neto, J. P. “o que é staLinismo”. 
são PauLo: brasiLiense, 1981.
Sobre a chamada Nova Política Econômica é correto 
afirmar que: 
a) ela reintroduziu práticas de exploração econô-
mica anteriores à Revolução Russa de 1917 que se 
traduziram num abandono temporário de todas as 
transformações socialistas já feitas e um retorno ao 
capitalismo.
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b) ela consistiu na manutenção de elementos econô-
micos socialistas, na organização da economia (como 
o planejamento) e na permissão para o estabeleci-
mento de elementos capitalistas por meio da livre 
iniciativa em certos setores.
c) ela significou fundamentalmente uma reforma 
agrária radical que promoveu a coletivização for-
çada das propriedades agrárias e a construção de 
fazendas coletiva, os Kolkhozes.
d) seu resultado foi catastrófico, mesmo permitindo 
a volta controlada de relações capitalistas na econo-
mia, já que ela ampliou ainda mais o nível de desem-
prego e produziu fome em grande escala.
e) ela significou, com a abertura para o capitalismo, 
um aumento substancial da produção industrial, mas, 
ao mesmo tempo, por ter retirado todos os incentivos 
anteriormente concedidos à produção agrícola, foi a 
razão da ruína do campo.
7. (UFF) O período que antecedeu a Primeira Guerra 
Mundial (1914-1918) mostrou um panorama de crise, 
evidenciado pela força dos movimentos sociais liberais, 
socialistas e anarquistas, em decorrência dos primeiros 
sinais de fracasso da expansão imperialista.
Tais sinais foram expressivos na Rússia dos czares, onde 
provocaram o avanço das desigualdades e a eclosão de 
movimentos grevistas, como o de 1905, que prenuncia-
vam a revolução. Esse clima na Rússia decorreu, de vá-
rios fatores, dentre os quais se destacam: 
a) os investimentos financeiros realizados por ingle-
ses e franceses, que aumentaram as diferenças sociais 
e as desigualdades entre cidade e campo, estimulan-
do os movimentos sociais e a corrida expansionista 
dos czares;
b) os processos de financiamento da economia agrá-
ria, que melhoraram as condições de vida do cam-
pesinato, dificultando o desenvolvimento industrial, 
promovendo o desemprego nas grandes cidades e 
aumentando a tensão social;
c) os problemas de relacionamento entre as grandes 
áreas geladas improdutivas, que dificultaram o des-
locamento da população e limitaram a remessa de 
alimentos para as grandes cidades, dando origem aos 
movimentos sociais urbanos liderados, desde o final 
do século XIX, pelos bolcheviques;
d) os conflitos entre os países imperialistas em função 
das limitações do mercado russo, que motivaram o 
apoio da França aos movimentos sociais rurais e o 
apoio da Inglaterra, aos urbanos;
e) os projetos de desenvolvimento criados pelos cza-
res, que levaram ao aumento desregrado dos impos-
tos e ao beneficiamento das regiões europeias em 
detrimento das áreas rurais dominadas pelo Japão, 
originando os movimentos contrários à monarquia.
8. (UEG 2018) Observe a charge a seguir:
 
A charge citada, produzida no contexto das reflexões 
sobre o centenário da Revolução Russa, ironiza
a) a difusão da servidão e ruralização da economia a partir do 
fechamento do país durante o governo do Czar Alexandre II.
b) o despotismo czarista em relação aos operários, 
como foi o caso do massacre no chamado Domingo 
Sangrento de 1905.
c) a proeminência da Igreja Católica Ortodoxa, princi-
palmente do monge Rasputin, sobre os membros da 
família real czarista.
d) o domínio ideológico da burguesia no chamado 
Governo Provisório, que acarretou o empobrecimento 
de camponeses e operários. 
e) a insatisfação dos soldados combatentes da I Guer-
ra Mundial, obrigados a lutar em condições precárias, 
enfrentando a fome e o frio.
9. (UEPG-adaptado) Em 1912, Vladimir Lênin publicou um 
livro denominado “Imperialismo, estágio superior do ca-
pitalismo”. Nessa obra, o conhecido revolucionário comu-
nista russo descreveu aquilo que ele considerava ser uma 
nova etapa do desenvolvimento capitalista, marcada pelo 
domínio dos monopólios industriais, do capital financeiro 
e fadada a enfrentar conflitos sociais radicais: o imperia-
lismo. A respeito deste tema, assinale o que for correto e 
realize a soma dos números presentes em cada item. 
01) Na perspectiva do imperialismo, pode-se compre-
ender que os “centros” são regiões do sistema ca-
pitalista nas quais há uma forte burguesia nacional 
em consonância com um Estado burguês e com uma 
plena economia capitalista em funcionamento.
02) Diferente do que ocorreu em continentes como o 
Africano e o Asiático, a América do Sul ficou de fora do 
avanço imperialista do início do século passado. Área 
de influência e proteção norte-americana, nessa por-
ção do continente americano não houve investimentos 
originários das potências imperialistas europeias. 
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04) Ao contrário do colonialismo, o imperialismo não 
se estrutura a partir da dominação política de regiões 
periféricas. O único meio de controle estabelecido pelo 
imperialismo é o econômico, com o controle financeiro 
e produtivo das antigas colônias europeias.
08) O predomínio do capital financeiro e do monopó-
lio produtivo por grandes corporações não atenuou, 
pelo contrário, ampliou as desigualdades sociais a 
partir do século XX. Tais situações serviram para sus-
tentar discursos anti-imperialistas ao redor do mundo.
16) Como o avanço tecnológico era fundamental para 
o estabelecimento dos monopólios industriais, os Es-
tados imperialistas passaram a investir recursos cada 
vez maiores em pesquisa e tecnologia, diminuindo 
acentuadamente o volume destinado para as despe-
sas militares.
10. (UFRGS) Considere as afirmações sobre a Revolução 
Russa de 1917 e seus desdobramentos.
I. Após a chamada “Revolução de Fevereiro”, de 1917, e 
a abdicação do czar Nicolau II, foi instaurado um regime 
parlamentar liberal, mais tarde removido pela Revolu-
ção Bolchevique de outubro do mesmo ano.
II. Durante a guerra civil que se seguiu à Revolução, 
os Estados Unidos e as principais potências europeias 
apoiaram a luta dos bolcheviques contra os chamados 
“brancos” contrarrevolucionários.
III. Nos grandes expurgos da década de 1930, muitos 
dos “velhos bolcheviques”,antigos revolucionários 
aliados de Lênin, foram removidos do poder e executa-
dos a mando de Josef Stalin.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
E.O. COmplEmEntAr
1. (UFJF) Sobre o contexto social da Rússia, anterior à 
Revolução Bolchevique de 1917, é incorreto dizer que: 
a) a grande massa da população era camponesa, re-
flexo das condições econômicas e sociais anteriores, 
havendo grande concentração fundiária nas mãos de 
poucos.
b) a industrialização estava restrita a poucas cidades, 
como Moscou e São Petersburgo, e fora financiada, 
em grande parte, pelo capital europeu ocidental.
c) apresentava uma burguesia forte e organizada, 
com um projeto revolucionário amadurecido, que de-
fendia, entre outros aspectos, a criação de uma Repú-
blica no lugar do governo czarista.
d) o proletariado enfrentava péssimas condições de 
vida nas cidades, fruto dos baixos salários, mas dis-
punha de um certo grau de organização política, que 
possibilitava sua mobilização.
e) após o fim da servidão, houve uma intensa migra-
ção do campo em direção à cidade, contribuindo para 
o aumento da mão de obra disponível, que seria dire-
cionada, em grande parte, para a indústria.
2. (PUC-PR) A respeito da Revolução Socialista na Rússia 
e da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) 
é correto afirmar: 
a) A Revolução socialista que derrubou o Governo 
de Kerensky, o qual estabelecera uma república libe-
ral-burguesa, exilou a Família Imperial Romanov em 
Paris.
b) A Revolução Socialista chegou ao poder com a li-
derança de Lênin e Leon Trotsky e se empenhou em 
manter a Rússia na Primeira Guerra Mundial, fiel ao 
tratado da Tríplice Entente.
c) Exceto a Comuna de Paris (1871), a Revolução So-
cialista na Rússia significou a instauração do primeiro 
governo inspirado na ideologia de Karl Marx - Frede-
rico Engels.
d) Após a morte de Lênin, Stálin triunfou na luta pelo 
poder com Trotsky e defendeu sempre a ideia da “Re-
volução Permanente”, de que deveria o modelo ser 
levado ao restante da Europa e ao mundo.
e) A URSS terminou, como organização política, em 
1945, quando terminou também a Segunda Guerra 
Mundial.
3. (PUC-RS adaptado) Responder à questão com base nas 
afirmativas abaixo, sobre a Revolução Russa de 1917.
I. A Revolução teve origem no fracasso das negociações 
diplomáticas entre Rússia e Alemanha em torno da ci-
dade de Dantzig e do desejado Corredor Polonês.
II. A Revolução caracterizou-se como um movimento 
liberal, organizado pelos intelectuais orgânicos dos So-
vietes dos Camponeses, Burgueses e Operários.
III. As questões sociais relacionadas à terra, à carência 
de abastecimento (e fome crônica) e à permanência da 
Rússia na Primeira Guerra foram fundamentais para a 
eclosão dessa Revolução.
IV. Stalin e Trotsky divergiram quanto aos rumos da 
revolução, já que o primeiro defendeu o 'socialismo 
em um só país', ao passo que o segundo propôs a 
'revolução permanente'.
V. A revolução resultou na saída da Rússia da Primei-
ra Guerra Mundial em 1917, por Lênin considerar esta 
uma guerra imperialista.
Quais estão corretas?
a) I, II e III
b) I, III e IV.
c) I, III e V.
d) II, III e V.
e) III, IV e V. 
4. (PUC-SP 2018) “Vamos trabalhar com o rifle por perto”
São os dizeres do cartaz abaixo, afixado em lugares pú-
blicos das grandes cidades russas em 1920.
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Exemplo de propaganda do governo revolucionário, é 
CORRETO afirmar que a finalidade do cartaz era
a) arregimentar as massas trabalhadoras para a der-
rubada da república liberal instalada em fevereiro de 
1917.
b) manter os trabalhadores mobilizados para a guerra 
civil em curso, na defesa da revolução bolchevique 
contra seus inimigos, internos e externos.
c) defender o governo provisório, liderado por Alexan-
der Kerensky , com apoio dos socialistas moderados.
d) incentivar a os trabalhadores a integrar o Exército 
Branco, que reunia contrarrevolucionários russos e 
potencias estrangeiras.
5. (FGV) Controle público absolutamente indispensável. 
(...) Corrupção inevitável (...) A prática do socialismo 
exige uma completa subversão no espírito das massas 
(...). Instintos sociais em lugar dos instintos egoístas (...). 
Mas ele [Lênin] se engana completamente no emprego 
dos meios. Decreto, poder ditatorial dos inspetores de 
fábrica, sanções draconianas, terror (...). A única via que 
leva a um renascimento é a própria escola da vida pú-
blica, uma democracia mais ampla (...). É justamente o 
terror que desmoraliza.
rosa Luxemburgo. a revoLução russa (1918), aPud marc 
ferro. a revoLução russa de 1917, 1974. adaPtado.
A partir do fragmento, é correto afirmar que 
a) o processo de criação do Estado socialista na Rús-
sia, a partir de 1917, faz-se com métodos violentos, 
defendidos pela autora: esvaziamento do poder dos 
sovietes, fortalecimento da polícia secreta, burocra-
cia e implantação de uma ditadura para realizar as 
mudanças econômicas tão importantes naquele mo-
mento de crise.
b) o texto da militante comunista é uma crítica à for-
ma como a Revolução de 1917, liderada por Lênin, 
organizou o Estado de forma centralizadora, buro-
crática, sem tolerar a oposição, impunha a requisição 
de grãos, a estatização com o comunismo de guerra, 
afastando-se da democracia.
c) a militante anarquista russa critica a forma como a 
liderança menchevique usa meios violentos para im-
plantar o socialismo, baseado na reforma agrária, no 
controle dos bancos, dos transportes e das riquezas 
do subsolo, na tentativa de diminuir as distâncias so-
ciais e aumentar o poder dos sovietes.
d) a autora considera que a Revolução Russa de 1917 
havia avançado no seu projeto de construção do Esta-
do socialista e no êxito de suas realizações econômi-
cas: controle da máquina administrativa para evitar a 
corrupção, a organização do Estado de forma demo-
crática e o estabelecimento da propriedade coletiva.
e) a militante comunista alemã, a partir de uma crítica 
contundente, aponta erros na rota planejada por Lê-
nin para o Estado socialista russo e sugere caminhos 
como: o controle público da economia, o terror com a 
polícia secreta, sanções contra a corrupção adminis-
trativa e, por fim, a ditadura para garantir os princí-
pios socialistas.
E.O. dissErtAtivO
1. (UFPR) Atente para este cartaz de propaganda pro-
duzido na União Soviética nos anos 1930, que diz “Seja 
como o Grande Lênin foi” (1938). Estabeleça a diferen-
ça entre o plano econômico de Lênin para a nascente 
União Soviética e o plano econômico aplicado por Jo-
seph Stalin, ao suceder Lênin, e responda: por que Stá-
lin e Lênin são retratados juntos nestas propagandas?
2. (UFRJ) “Como a Revolução Francesa, em fins do sécu-
lo XVIII e começo do século XIX, as Revoluções Russas 
que levaram à fundação da URSS modificaram a face 
do mundo. Para muitos deram início ao século XX. Seja 
qual for nossa opinião a respeito, é inegável que impri-
miram sua marca a um século que só terminou com o 
desaparecimento dos resultados criados por elas.”
reis fiLHo, danieL aarão. “as revoLuções russas”. rio 
de Janeiro: civiLização brasiLeira, 2002, P. 37
a) Identifique duas medidas adotadas pelos bolchevi-
ques entre 1917 e a criação da União Soviética (1922).
b) Explique uma questão de ordem interna à União 
Soviética que contribuiu para o seu fim em 1991.
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3. (UFC) Em 2004, a União Europeia incorporou vários 
países do Leste Europeu que no passado fizeram parte 
da União Soviética ou estiveram sob a sua esfera de in-
fluência. Levando em conta essa afirmação, bem como 
seus conhecimentos, responda às questões propostas.
a) Qual o nome do modelo de sociedade implantado na 
União Soviética?
b) Qual era a referência teórico-ideológica desse modelo?
c) A partir de que momento histórico o modelo de estado 
soviético foi implantado na Europa? Como se deu essa 
implantação?
d) Apresentetrês das principais características desse mo-
delo e cite dois países da Europa que o adotaram. 
4. (PUC-RJ) “O movimento operário brasileiro viveu anos 
de fortalecimento entre 1917 e 1920, quando as princi-
pais cidades brasileiras foram sacudidas por greves. Vá-
rios grupos operários no Brasil e no mundo acreditavam 
que havia chegado o momento de colocar um fim à ex-
ploração capitalista e construir uma nova sociedade.”
movimento oPerÁrio in: www.cPdoc.fgv.br
a) Identifique um acontecimento mundial, à época, que 
se relacione diretamente com o fortalecimento do movi-
mento operário no Brasil.
b) Caracterize duas propostas do movimento operário 
brasileiro, durante a Primeira República. 
5. (UEG) São Petersburgo, cidade russa fundada pelo 
Czar Pedro, o Grande, no século XVIII, teve vários no-
mes: Petrogrado (1914), Leningrado (1924) e, novamen-
te, São Petersburgo, em 1991. Todas essas mudanças 
estão relacionadas a importantes acontecimentos po-
líticos que marcaram a história da Rússia no século XX. 
Identifique esses acontecimentos.
6. (UFV) A Revolução Russa de 1917 significou a for-
mação do primeiro Estado Socialista do mundo, pro-
vocando uma ruptura no sistema capitalista mundial e 
influenciando os movimentos revolucionários no pós-
-guerra e a divisão do mundo em Socialismo e Capitalis-
mo, com os consequentes conflitos de interesses.
a) Cite duas condições existentes na Rússia czarista que 
contribuíram para a eclosão da Revolução de 1917.
b) O que eram os ‘soviets’ e qual o seu papel no proces-
so revolucionário? 
7. (UFV) A guerra Russo-Japonesa (1904-1905), decorren-
te das ambições imperialistas tanto russas quanto japo-
nesas sobre a Coreia e a Manchúria, terminou com uma 
vitória arrasadora dos japoneses, a ponto de um cronista 
da época haver registrado que: “Os soldados russos mor-
riam como gafanhotos atravessando um rio”.
Considerando-se os acontecimentos históricos posteriores, 
essa guerra teve duas consequências importantes, uma 
para o Japão e outra para a Rússia. Descreva-as. 
8. (UFScar) Os revolucionários russos de 1917 viam-se 
como herdeiros da tradição de luta dos movimentos 
operários do século XIX europeu.
a) Em que revoluções do século XIX houve participação 
efetiva da classe operária?
b) Relacione, tendo em vista o entendimento da revolução 
bolchevista, o tipo de industrialização ocorrido na Rússia, 
o poder político czarista e a Primeira Guerra Mundial. 
E.O. UErJ 
ExAmE dE QUAliFiCAçãO
1. (UERJ)
HttP://www.aPaginavermeLHa.HPg.ig.com.br
“Camaradas, a vida de nosso bem-amado Stalin perten-
ce ao povo inteiro. Stalin é nosso guia, nosso sol. Morte 
a todos os restos do bando fascista. 
Sokorine, militante do Partido Comunista da URSS, 
1936.”
aPud ferreira, Jorge. o sociaLismo soviético. in: reis, 
danieL aarão fiLHo (org.) o sécuLo xx: o temPo das 
crises. rio de Janeiro: civiLização brasiLeira, 2000.
O terror e a propaganda foram dois lados complemen-
tares do regime stalinista. Contudo, muitos historiado-
res afirmam que eles não são suficientes para explicar 
o grau de aprovação conseguido por este regime tanto 
dentro como fora da União Soviética.
O apoio político dado a Stalin dentro da URSS também 
é explicado pela: 
a) eclosão da segunda revolução russa, que modifi-
cou as bases ideológicas do bolchevismo e excluiu 
lideranças como a de Trótski.
b) manipulação estatal do nacionalismo, que possi-
bilitou a mobilização popular e revitalizou o caráter 
messiânico da cultura russa.
c) entrada de capitais estrangeiros após a Segunda 
Guerra Mundial, que facilitou a retomada da indus-
trialização e permitiu a diminuição do desemprego.
d) introdução da Nova Política Econômica, que permitiu 
a manutenção da pequena propriedade privada e asse-
gurou a permanência da aliança operário-camponesa.
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E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. (UERJ)
Viva o Exército Vermelho: verdadeiro
guardião das conquistas de Outubro
Construção de Kuznetsk: em ritmo
bolchevique, por K. Vialov, 1931
In. SEBASTIÃO DO REGO BARROS
“A Revolução de Outubro: 80 anos”. Revista Estudos Avançados. São Paulo: USP, nº 32, 1998.
Nos cartazes acima, identificam-se elementos funda-
mentais para a consolidação do socialismo na Rússia 
durante o período stalinista (1927-1953).
Explique a importância do exército e do modelo de de-
senvolvimento industrial adotado para a chamada “Se-
gunda Revolução Russa”, a partir de 1930. 
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) “A influência e o domínio do povo pelo “par-
tido”, isto é, por alguns recém-chegados (os ideólogos 
comunistas procedem dos centros urbanos), já destruiu 
a influência e a energia construtiva desta promissora 
instituição que eram os sovietes. No momento atual, 
são os comitês do partido e não os sovietes que go-
vernam a Rússia. E sua organização padece de todos os 
defeitos da organização burocrática.”
kroPotkin, Piotr. “carta a Lênin 
(04.03.1920)”. textos escoLHidos, 1987.
As críticas do anarquista Kropotkin a Lênin, presentes 
nessa carta de 1920, indicam a sua: 
a) crença de que o partido bolchevique consiga reco-
nhecer o poder supremo dos sovietes e extinguir a in-
justiça social, a hegemonia burguesa e o autoritarismo.
b) insatisfação em relação à diminuição da influ-
ência das associações de soldados e trabalhadores 
e ao aumento da influência política das lideranças 
bolcheviques.
c) disposição de anular a influência dos sovietes, para 
que o Estado russo seja eliminado e se instale uma 
nova organização política, baseada na supressão de 
toda forma de poder.
d) avaliação de que o partido social-democrata se tor-
nou, após a Revolução de Outubro de 1917, o único 
grupo político capaz de conter as manifestações so-
ciais e reestruturar o Estado russo.
e) discordância diante do esforço organizativo do 
país, empreendido pelos bolcheviques, e sua aposta 
no retorno da monarquia parlamentar derrubada pela 
Revolução de Outubro de 1917. 
2. (Unesp) “No final da primavera de 1921, um grande 
artigo de Lenin define o que será a NEP (Nova Política 
Econômica): supressão das requisições, impostos em 
gêneros (para os camponeses); liberdade de comércio; 
liberdade de produção artesanal; concessões aos capi-
talistas estrangeiros; liberdade de empresa – é verdade 
que restrita – para os cidadãos soviéticos. [...] Ao mes-
mo tempo, recusa qualquer liberdade política ao país: 
“Os mencheviques continuarão presos”, e anuncia uma 
depuração do partido, dirigida contra os revolucioná-
rios oriundos de outros partidos, isto é, não imbuídos 
da mentalidade bolchevique.”
(victor serge. memórias de um revoLucionÁrio, 1987.) 
O texto identifica duas características do processo de 
constituição da União Soviética: 
a) a reconciliação entre as principais facções social-
-democratas e a implantação de um sistema político 
que atribuía todo poder aos sovietes de soldados, 
operários e camponeses.
b) o reconhecimento do fracasso político e social dos 
ideais comunistas e o restabelecimento do capitalismo 
liberal como modo de produção hegemônico no país.
c) a estatização das empresas e dos capitais estran-
geiros investidos no país e a nacionalização de todos 
os meios de produção, com a implantação do chama-
do comunismo de guerra.
d) a aguda centralização do poder nas mãos do par-
tido governante e o restabelecimento temporário de 
algumas práticas capitalistas, que visavam à acelera-
ção do crescimento econômico do país.
e) o fim da participação russa na Guerra Mundial, de-
fendida pelas principais lideranças do Exército Verme-
lho, e a legalização de todos os partidos socialistas. 
3. (Unesp) “Os operários das fábricas e das usinas, assim 
como as tropas rebeldes, devem escolher sem demora 
seus representantes ao governo revolucionário provi-
sório, que deve ser constituído sob a guarda do povo 
revolucionário amotinado e do exército.”
(manifesto de 27 de fevereiro de 1917, in: ferro, 
marc. a revoLução russa de 1917, 1974.)
O manifesto,lançado em meio às tensões de 1917 na 
Rússia, revela a posição dos: 
a) czaristas, que buscavam organizar a luta pela reto-
mada do poder.
b) bolcheviques, que chamavam os operários a se mo-
bilizarem nos sovietes.
c) social-democratas, que pretendiam controlar o go-
verno provisório.
d) mencheviques, que defendiam o caráter democrá-
tico do novo governo.
e) militares, que tentavam controlar a revolta popular. 
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4. (Unesp) “O retorno a uma semi-economia de mercado 
provocou o reaparecimento da moeda e, durante o ano 
de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A des-
nacionalização de empresas começou respectivamente 
pelo pequeno e grande comércio, atingindo, mais tarde, 
a indústria leve. As cooperativas foram devolvidas aos 
seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam 
nas mãos do Estado apenas os setores economicamen-
te estratégicos, o crédito e a indústria pesada.”
martin maLia. entender a revoLução russa.
O trecho apresentado refere-se a um momento da Re-
volução Russa, no qual: 
a) o Estado soviético implementa a Nova Política Eco-
nômica, procurando superar as dificuldades econômi-
cas e sociais advindas do Comunismo de Guerra.
b) o partido bolchevista promove um processo de 
abertura política, instaurando um regime político de-
mocrático e pluripartidário.
c) o governo leninista, enfraquecido pela guerra civil, 
é obrigado a fazer concessões à tradicional nobreza 
czarista.
d) o Estado soviético aplica uma política de planifica-
ção econômica e de coletivização de terras denomi-
nada de Planos Quinquenais.
e) o conflito entre facções dentro do Estado resulta na 
oposição do partido bolchevista ao ideário socialista. 
5. (Fuvest) Há controvérsias entre historiadores sobre 
o caráter das duas grandes revoluções do mundo con-
temporâneo, a Francesa de 1789 e a Russa de 1917; no 
entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas: 
a) fracassaram, uma vez que, depois de Napoleão, 
a França voltou ao feudalismo com os Bourbons e a 
União Soviética, depois de Gorbatchev, ao capitalismo.
b) geraram resultados diferentes as intenções revo-
lucionárias, pois tanto a burguesia francesa quanto 
a russa eram contrárias a todo tipo de governo au-
toritário.
c) puseram em prática os ideais que as inspiraram, 
de liberdade e igualdade e de abolição das classes 
e do Estado.
d) efetivaram mudanças profundas que resultaram na 
superação do capitalismo na França e do feudalismo 
na Rússia.
e) foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, 
a primeira, as revoluções até 1917, e a segunda, os 
movimentos socialistas até a década de 1970. 
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) “O Governo Provisório foi deposto; a maioria 
de seus membros está presa. O poder soviético propo-
rá uma paz democrática imediata a todas as nações. Ele 
procederá à entrega aos comitês camponeses dos bens 
dos grandes proprietários, da Coroa e da Igreja... Ele es-
tabelecerá o controle operário sobre a produção, garan-
tirá a convocação da Assembleia Constituinte para a data 
marcada... garantirá a todas as nacionalidades que vivem 
na Rússia o direito absoluto de disporem de si mesmas.
O Congresso decide que o exercício de todo o poder 
nas províncias é transferido para os Soviets dos de-
putados operários, camponeses e soldados, que terão 
de assegurar uma disciplina revolucionária perfeita. O 
Congresso dos Soviets está persuadido de que o exér-
cito revolucionário saberá defender a Revolução contra 
os ataques imperialistas.”
ProcLamação do congresso dos soviets, outubro de 1917. 
aPud marc ferro. a revoLução russa de 1917, 1974.
O documento, divulgado em outubro de 1917, relaciona 
diversas decisões do novo governo russo.
Quais eram as principais diferenças políticas e sociais 
entre o governo que se iniciava (Congresso dos Soviets) 
e o que se encerrava (Governo Provisório)? Cite uma 
das realizações do novo governo, explicando o contexto 
em que se deu. 
2. (Unicamp) “A Primeira Guerra Mundial abalou pro-
fundamente todos os povos envolvidos, e as revoluções 
de 1917-1918 foram, acima de tudo, revoltas contra 
aquele holocausto sem precedentes, principalmente 
nos países do lado que estava perdendo. Mas em cer-
tas áreas da Europa, e em nenhuma outra mais que na 
Rússia, foram mais que isso: foram revoluções sociais, 
rejeições populares do Estado, das classes dominantes 
e do status quo.” 
adaPtado de eric Hobsbawm, sobre História. 
são PauLo: comPanHia das Letras, 1998, P. 262-263.
a) Relacione a Primeira Guerra Mundial e a situação 
da Rússia na época. 
b) Cite e explique um princípio da Revolução Russa 
de 1917. 
3. (Unicamp) “Existem épocas em que os acontecimen-
tos concentrados num curto período de tempo são 
imediatamente vistos como históricos. A Revolução 
Francesa e 1917 foram ocasiões desse tipo, e também 
1989. Aqueles que acreditavam que a Revolução Rus-
sa havia sido a porta para o futuro da história mundial 
estavam errados. E quando sua hora chegou, todos se 
deram conta disso. Nem mesmo os mais frios ideólogos 
da guerra fria esperavam a desintegração quase sem 
resistência verificada em 1989.” 
adaPtado de eric Hobsbawm, “1989 – o que sobrou Para os 
vitoriosos”. foLHa de são PauLo, 12/11/1990, P. a-2.
a) No contexto entre as duas guerras mundiais, quais 
seriam as razões para a Revolução Russa ter simboli-
zado uma porta para o futuro?
b) Identifique dois fatores que levaram à derrocada 
dos regimes socialistas da Europa após 1989.
4. (Unesp) “A Revolução Russa é o acontecimento mais 
importante da Guerra Mundial.”
Luxemburgo, rosa. a revoLução russa. 
Lisboa: uLmeiro, 1975.
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A frase de Rosa Luxemburgo, polonesa então radicada 
na Alemanha, associa diretamente a ocorrência da Revo-
lução Russa com a Primeira Guerra Mundial.
Indique e analise possíveis vínculos entre os dois pro-
cessos, destacando os efeitos da Guerra na vida interna 
da Rússia. 
5. (Unesp) Discorra sobre a experiência socialista inicia-
da na Europa no período entre as duas Guerras Mun-
diais. 
6. (Unicamp) “Alguns comunistas franceses encontra-
vam conforto na ideia de que as atitudes de Stalin em 
relação aos opositores do regime político vigente na 
União Soviética eram tão justificadas pela necessidade 
quanto havia sido o Terror de 1793-1794, liderado por 
Robespierre. Talvez em outros países, onde a palavra 
Terror não sugerisse tão prontamente episódios de gló-
ria nacional e triunfo revolucionário, essa comparação 
entre Robespierre e Stalin não tenha sido feita.”
adaPtado de eric Hobsbawn. “ecos da marseLHesa: 
dois sécuLos reveem a revoLução francesa”. são 
PauLo: comPanHia das Letras, 1996, P. 67-68.
a) De acordo com o texto, o que permitiu aos comu-
nistas a comparação entre os regimes de Robespierre 
e de Stalin?
b) Quais os princípios políticos que definiam o regime 
soviético?
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. D 2. C 3. D 4. C 5. E
6. D 7. B 8. B 9. A 10. D
E.O. Fixação
1. B 2. D 3. A 4. A 5. A
6. B 7. A 8. B 9. 01 + 08 = 09. 10. D
E.O. Complementar
1. C 2. C 3. E 4. B 5. B
E.O. Dissertativo
1. Lênin adotara para a recém-estabelecida União Soviética 
a NEP (Nova Política Econômica) que tinha como lema “um 
passo atrás, dois passos a frente” e consistia na adoção de 
medidas capitalistas, como o pagamento de funcionários es-
trangeiros e a permissão dada aos camponeses para venderem 
suas produções em mercados, com o objetivo de estabilizar a 
economia e estabelecer um regime socialista em bases sólidas. 
Já Stalin, centralizou as decisões econômicas e estabeleceu os 
“planos quinquenais”, que consistiam em metas de desenvol-
vimento para diferentes setores da economia. A aproximação 
entre Stálin e Lênin no cartaz tem como objetivo associar o 
regime de Stálin à figura do líder da revolução de 1917 e esta-
belecer uma continuidade entre os dois momentos. 
2. 
a) Poderiam ser indicadasas seguintes medidas: Ins-
tituição do Conselho de Comissários do Povo; procla-
mação dos Decretos: sobre a Terra (reforma agrária), 
Paz (armistício imediato e negociações para a retirada 
da Rússia da 1ª Guerra), Controle Operário (estatiza-
ção e direção operária das fábricas); Declaração dos 
Povos da Rússia (igualdade entre as nações russas 
e o direito de cada uma delas constituir um Estado 
nacional próprio); organização do Exército Vermelho 
para enfrentar os “exércitos brancos” na Guerra Ci-
vil (1918-1921); adoção do “comunismo de guerra” 
(apropriação de bens e terras; regulamentação da 
produção etc) durante a Guerra Civil; estabelecimento 
da NEP (Nova Política Econômica), com a permissão 
para o ingresso de capital estrangeiro e da atividade 
de pequenas e médias empresas privadas a partir do 
fim da guerra civil em 1921.
b) Poderiam ser indicados os seguintes fatores: perda 
de capacidade da URSS de manter taxas crescentes 
de desenvolvimento econômico, especialmente, na 
virada para os anos 80; o esvaziamento do discurso 
igualitário desvelado, por exemplo, nas gritantes de-
sigualdades que separavam os membros do Partido 
e do resto da população; o fracasso da perestroika 
(reestruturação), conjunto de iniciativas tentadas por 
Gorbachev para reerguer a economia da URSS; o êxi-
to parcial da Glasnost (transparência), com a afirma-
ção de um ambiente de liberdades e debates públicos 
acerca das grandes questões que envolviam a URSS e 
o chamado socialismo realmente existente; o acirra-
mento das disputas entre reformistas (defensores de 
radicalizar a perestroika e a Glasnost) e os conserva-
dores (receosos de que se perdesse o controle sobre 
as mudanças); a emergência da questão nacional, ou 
seja, a luta de inúmeras repúblicas, até então abriga-
das na URSS, por suas identidades, autonomia e, em 
muitos casos, independência.
3.
a) O modelo de sociedade implantado na União So-
viética foi o Socialismo, também comumente definido 
como “socialismo real”.
b) O referencial teórico-ideológico do socialismo era 
o marxismo-leninismo, uma versão do marxismo sur-
gida com a Revolução Russa de 1917.
c) O modelo soviético foi implantado na Europa a 
partir do início do século XX por meio da Revolução 
Russa de 1917. A Revolução ocorreu, em grande me-
dida, como um desdobramento da Primeira Guerra 
Mundial e o agravamento das crises de abasteci-
mento que se abatiam sobre o Império Russo. Após 
a crise de 1929, que devastou a economia dos países 
europeus e sistemas políticos liberais, o modelo de 
governo Soviético serviu de inspiração para uma série 
de movimentos de esquerda e, ao longo da Segunda 
Guerra Mundial com o avanço do Exército Vermelho 
pelo Leste Europeu, a influência soviética cresceu 
ainda mais, inspirando diversos movimentos revolu-
cionários pelo mundo. 
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d) As principais características do socialismo soviético 
são:
 § nacionalização e estatização da economia;
 § abolição da propriedade dos meios de produção, 
capitais e imóveis;
 § planejamento econômico centralizado;
 § abolição do livre mercado;
 § governo de partidos únicos e, portanto, ausência 
do multipartidarismo;
 § educação e saúde assumidas integralmente pelo 
Estado;
 § instalação de cooperativas e comunas no campo;
 § reforma agrária com coletivização da produção 
agrícola. 
Poderiam ser citados: Bulgária, Romênia, Iugoslávia, 
Albânia, Hungria, Tchecoslováquia, Polônia e Repúbli-
ca Democrática da Alemanha - ou Alemanha Oriental
4.
a) O estudante deve identificar a Revolução Socialis-
ta na Rússia, em 1917 ou a criação da Internacional 
Comunista, que estimularam as organizações antica-
pitalistas pelo mundo afora. No Brasil, além de, em 
um primeiro momento, fomentar as ações dos grupos 
anarquistas, estimulou a criação de organizações co-
munistas.
b) Foram propostas do movimento operário durante a 
Primeira República:
 § um conjunto de direitos para a proteção do tra-
balho perante o capital. Entre eles, os candida-
tos podem identificar: o estabelecimento de uma 
jornada máxima de trabalho de 8 horas diárias, 
férias remuneradas após um ano de trabalho; 
regulamentação do trabalho feminino e infan-
til de forma a limitar os abusos em relação às 
mulheres e menores de idade; salários que per-
mitissem a sobrevivência da família trabalhado-
ra; direitos previdenciários que contemplassem 
aposentadoria, pensões e assistência médica;
 § a organização de associações políticas, como, 
por exemplo, o Partido Comunista e o Bloco 
Operário e Camponês;
 § a realização de ações como a “greve geral”, a 
criação da imprensa operária, entre outras; e,
 § a realização de manifestações anarco-sindicalistas. 
5. Pedro, o Grande, construiu São Petersburgo como parte do 
seu projeto de ocidentalização da Rússia, o que se evidencia 
pela utilização do nome da cidade em alemão. Durante a I 
Guerra Mundial, quando a Rússia estava em guerra com a 
Alemanha, o vocábulo alemão foi substituído por um vocábu-
lo russo “Petrogrado”. Dez anos depois, o nome da cidade é 
mudado para “Leningrado”, em homenagem a Lênin, o prin-
cipal líder da Revolução Bolchevista de 1917, que morrera em 
1924. Em 1991, com a dissolução da URSS a cidade foi re-
batizada de “São Petersburgo”. Portanto, o nome da cidade, 
inspirado em líderes políticos, relaciona-se diretamente aos 
principais acontecimentos que marcaram a história russa no 
século XX. 
6. 
a) A frágil economia russa estruturada no campo em 
moldes semi-feudais e nas áreas urbanas por uma in-
dústria atrasada tecnologicamente e dependente do 
capital estrangeiro, fora abalada ainda mais pela derrota 
russa em 1905 na Guerra Russo-Japonesa e pela entra-
da da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
No campo político, a insatisfação em relação ao czaris-
mo, evidenciava-se nos protestos de 1905, conhecidos 
como “Ensaio Geral” e na organização de partidos po-
líticos como o Partido Kadet formado pela burguesia 
liberal defensora da Monarquia Constitucional e o Parti-
do Operário Social-Democrata, dividido nas facções Bol-
chevique (maioria), defensora da revolução socialista a 
patir da instalação da ditadura proletária e Menchevique 
(minoria) favorável à implantação do socialismo, mas a 
partir de reformas políticas pela via democrática.
b) Os soviets eram comitês de trabalhadores espalhados 
por diversas regiões da Rússia, que sob a liderança dos 
bolcheviques, foram fundamentais na organização da 
Revolução. 
7. Para o Japão o controle da Manchúria, do sul da ilha de Saca-
lina e Guangdong, concretizava parte do expansionismo imperia-
lista no Extremo Oriente.
Na Rússia tiveram início manifestações contra o regime czarista 
conhecidas como “Ensaio Geral” para a revolução Bolchevique 
de 1917. 
8. 
a) A Revolução de 1848 na França (no contexto da Pri-
mavera dos Povos) e a Comuna de Paris, em 1871, foram 
movimentos revolucionários em que a classe operária 
participou de forma efetiva.
b) No início do século XX, a Rússia assistiu à industrializa-
ção de um país agrário marcado pela baixíssima produ-
tividade. Os novos centros industriais sofriam uma crise 
de abastecimento de produtos agrícolas, o que elevava 
os preços e dificultava a vida dos operários que recebiam 
reduzidos salários. Politicamente, o czarismo respondia 
às insatisfações populares através de repressão e per-
seguições. Tais insatisfações alimentaram o surgimento 
de grupos oposicionistas, entre eles os bolchevitas, que 
questionavam o modelo capitalista adotado pelo Estado 
russo. Com a Primeira Guerra Mundial e o consequente 
agravamento dos problemas de abastecimento, tanto 
o czarismo quanto o modelo capitalista mergulharam 
numa grave crise que abriu espaço para a tomada do 
poder pelos bolchevistas. 
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. O Exército Soviético poderoso foi um instrumento de con-
trole e repressão aos opositores, além de termômetro para a 
força que o regime soviético adquiriuao longo dos anos 30 e, 
62  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
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sobretudo a partir dos anos 40. Além disso, a força assumida 
pelo Exército se deve, em grande medida, ao desenvolvimen-
to da indústria pesada e bélica, fundamentais para a consoli-
dação do regime soviético. 
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. B 4. A 5. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A partir de fevereiro de 1917, formou-se um governo pro-
visório liderado pelos Mencheviques, que aboliu o czarismo e 
desenvolveu uma política de tendência liberal, porém manteve 
a Rússia na Primeira Guerra Mundial acentuando as crises de 
abastecimento pelas quais o país passava. Por conta disso, o Par-
tido Bolchevique tomou o poder em outubro e formou o governo 
soviético sob o comando de Lênin. Umas das primeiras medidas 
adotadas foi a retirada do país da guerra, o alojamento de desa-
brigados em terras de nobres e a distribuição da produção pelo 
governo revolucionário, além de outras que colocaram a Rússia 
no caminho do socialismo.
2. 
a) A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial 
provocou transformações no regime político, econômi-
co e social do país. As perdas ocasionadas pela guerra 
propiciaram o questionamento do poder absoluto dos 
czares e da condição econômica e social (inflação, fome, 
greves), criando condições para a eclosão da Revolução 
de 1917.
b) Os candidatos poderiam citar e explicar o princípio 
socialista da Revolução, que previa o fim da proprieda-
de privada; a nacionalização dos bens de produção; a 
reforma agrária; a vanguarda do partido bolchevique; 
o Estado como representante do povo; e a retirada da 
Rússia da Primeira Guerra.
3. 
a) A Revolução Russa representava uma experiência 
inédita ao implantar um regime socialista; além disso, 
no contexto entre as duas guerras mundiais, a Rússia 
socialista não sofria as crises do capitalismo pós-29; e 
as próprias democracias liberais pareciam estar em risco 
nos anos 30, em face da ascensão de diversos regimes 
ditatoriais, de caráter fascista, na Europa Ocidental. 
b) Entre os fatores que levaram à derrocada dos regimes 
socialistas, pode-se citar, por exemplo, a estagnação eco-
nômica devida ao atraso tecnológico e aos altos inves-
timentos na indústria bélica. Nesse cenário, a economia 
soviética torna-se incapaz de sustentar os regimes dos 
outros países socialistas; além disso, há um enfraque-
cimento político do regime, em razão da derrota ocorri-
da após dez anos de ocupação do Afeganistão. Com a 
ascensão de Gorbatchov, tem início um movimento de 
abertura política e econômica que levará ao fim dos re-
gimes socialistas e da própria União Soviética.
4. A Revolução Russa ocorre como consequência do agravamen-
to das crises de abastecimento e uma piora no nível de vida da 
população promovidas pela Primeira Guerra Mundial. Nesse sen-
tido, o poder autoritário do Czar, que já vinha sendo contestado 
desde o princípio do século XX, por conta das transformações 
ocorridas na Rússia, é abalado e os trabalhadores chegam ao 
poder a partir de 1917. 
5. A partir de 1917, inicia-se a primeira experiência duradoura 
de regime socialista na Europa com a Revolução Russa. O re-
gime enfrentou ampla oposição de setores conservadores e só 
foi consolidado após uma Guerra Civil. Nesse sentido, a então 
formada União Soviética isolou-se do continente europeu que 
estabeleceu um “cordão sanitário” para evitar um espraiamento 
do ideal revolucionário entre os trabalhadores e a ideia de uma 
revolução mundial foi descartada após a tomada de poder por 
Stálin (1925-1953). A partir desse momento, houve uma centra-
lização do poder e intensa perseguição política aos opositores do 
regime. Desde então, a experiência socialista da URSS assumiu 
características específicas e afastou-se do ideal de Revolução que 
a inspirou em 1917. 
No entanto, o regime assumiu grande influência entre os traba-
lhadores e grupos socialistas ao longo do século XX pela força 
política adquirida pelo regime após a Crise de 1929 e durante a 
Segunda Guerra Mundial. 
6. 
a) De acordo com o texto, a comparação feita pelos co-
munistas franceses entre o regime de Robespierre e o de 
Stálin baseava-se na ideia de que as atitudes de ambos 
em relação a seus opositores eram justificadas pela ne-
cessidade. Ainda de acordo com o texto, tal comparação 
era possível pelo sentido positivo de “glória nacional” e 
de “triunfo revolucionário”, que a palavra Terror sugeria 
no contexto francês. 
b) Poderiam ser citados como princípios políticos que 
definiam o regime soviético: o marxismo, a economia 
planificada, a estatização dos meio de produção, a par-
ticipação política dos trabalhadores por meio dos consel-
hos chamados sovietes, dentre outros. 
CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias 	 63
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E.O. AprEndizAgEm
1. (Espcex (Aman)) Nos primeiros anos da década de 
1930, o mundo assistiu a uma grave crise econômica 
que atingiu boa parte do mundo capitalista. Para com-
batê-la o governo dos Estados Unidos da América ado-
tou um conjunto de medidas que ficou conhecido como 
New Deal. Esse programa. 
a) diminuiu a intervenção do Estado na economia.
b) aumentou a intervenção do Estado na economia.
c) retirou a presença do Estado da economia.
d) tornou a economia americana mais liberal.
e) provocou a quebra da Bolsa de Valores de Nova 
Iorque, dando origem ao episódio que ficou conheci-
do como a “Quinta-feira Negra”. 
2. (FGV) “Esses anos [pós-guerra] também foram no-
táveis sob outro aspecto, pois à medida que o tempo 
passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade 
não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes 
de sua própria destruição.”
J. k. gaLbraitH, dias de boom e de desastre. in: J. m. 
roberts (org), História do sécuLo xx, 1974, P. 1331.
Segundo Galbraith,
a) a crise do capitalismo norte-americano em 1929 
não abalou os seus fundamentos porque foi gerada 
por ele mesmo, isto é, o funcionamento da econo-
mia provocou a superprodução agrícola e industrial, 
a especulação na bolsa de valores, e a expansão do 
crédito, o que garantiu os lucros aos empresários, 
diminuindo a desigual distribuição de renda com o 
recuo do desemprego.
b) a época referida no texto diz respeito à crise dos 
anos 1950, pós-Segunda Guerra, portanto externa 
ao capitalismo dos Estados Unidos, uma vez que os 
Estados europeus, endividados e destruídos, continu-
aram a contrair empréstimos e a comprar produtos 
norte-americanos, e os empresários, internamente, 
especularam na bolsa de valores, para minimizar os 
efeitos do desemprego.
c) nos fins dos anos 1920, com a economia desorga-
nizada pela Primeira Guerra Mundial, o capitalismo 
norte-americano cresceu rumo à superprodução, com 
investimentos na indústria, à restrição ao crédito e ao 
controle da especulação na bolsa de valores, pois a 
crise foi motivada apenas por motivos internos, o que 
facilitou a intervenção do Estado.
d) a crise de 1929 foi gerada pelo próprio funciona-
mento do capitalismo nos Estados Unidos dos anos 
1920, em um clima de euforia com o aumento da 
produção, a especulação na bolsa de valores, a con-
centração de renda e o crédito fácil, sem intervenção 
do Estado, apesar da diminuição das importações eu-
ropeias e dos crescentes índices de desemprego.
e) a crise dos anos pós-Segunda Guerra Mundial 
mostrou a importância da ação do Estado, na me-
dida em que a intervenção reduziu os desequilíbrios 
causados pelo próprio funcionamento da economia 
norte-americana, isto é, preservou o lucro dos em-
presários, baixou os índices da produção agrícola e 
industrial, e controlou os altos níveis do desemprego. 
3. (UEL) Observe a figura a seguir.
A bênção Urbi et Orbi, dirigida à cidade de Roma e 
ao mundo, foi proferida pelo Papa Francisco logo após 
sua eleição, durante os ofícios da Páscoa cristã, direta-
mente da Basílica de São Pedro, na cidade do Vatica-
no. O Vaticano é uma cidade-estado encravada na urberomana e conquistou sua autonomia política por meio 
do Tratado de: 
a) Methuen, assinado por Childerico, em 830.
b) Presburgo, assinado pelo papa Inocêncio I, em 1314.
c) Santo Ildefonso, assinado pelo Duque de Ferrara, 
em 1754.
d) Latrão, assinado por Benito Mussolini, em 1929.
e) Roma, assinado pelo Papa João XXIII, em 1963. 
4. (PUC-RJ) O fascismo foi um movimento autoritário sur-
gido na Itália após a Primeira Guerra Mundial. Sobre as 
premissas políticas desse movimento, é CORRETO afirmar:
CRISE DE 1929 E FASCISMO ITALIANOCH
AULAS 
43 E 44 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 
19, 20, 21, 22, 27 e 29
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I. que a concepção fascista é “anti-individualista”, colo-
cando o Estado e a sociedade antes do indivíduo;
II. que politicamente o Fascismo defende um Estado 
corporativo e descentralizado no qual seus diversos ór-
gãos sejam independentes;
III. que, na concepção fascista, o Estado deve ser o prin-
cipal educador e o promotor da vida espiritual;
IV. que o fascismo é a mais pura forma de democracia, 
tendo clara influência dos teóricos políticos liberais.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas 
CORRETAS. 
a) I e III.
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) I e IV. 
e) III e IV.
5. (FGV) “Quando se processaram as eleições de novem-
bro de 1932, o país estava numa situação pior do que 
nunca. Todas as “curas” do Sr. Hoover não conseguiram 
dar vigor ao paciente moribundo. Os trabalhadores 
eram assolados pelo desemprego; os lavradores eram 
arrasados pela crise da agricultura; a classe média tinha 
perdido suas economias nas falências dos bancos e te-
mia pela sua segurança econômica. 
Em 8 de novembro de 1932, o povo americano elegeu 
Franklin D. Roosevelt para presidente dos Estados Uni-
dos.
O “New Deal” do Sr. Roosevelt foi chamado de revolu-
ção. Era e não era. Era uma revolução quanto às ideias, 
mas não na sua parte econômica.”
Leo Huberman, História da riqueza dos eua (nós, o Povo).
Não era uma revolução econômica, pois: 
a) o volume de recursos destinados à recuperação 
econômica era pequeno e beneficiou apenas as regi-
ões industrializadas.
b) não ocorreu qualquer alteração no direito à pro-
priedade privada, assim como foi mantida a mesma 
estrutura de classe.
c) os operários e produtores rurais não tiveram ne-
nhum ganho importante, uma vez que os benefícios 
atingiram exclusivamente as classes médias.
d) os principais causadores da crise – os grandes con-
glomerados oligopolistas foram os que mais recursos 
receberam do governo americano.
e) privilegiaram-se os investimentos diretos em agen-
tes econômicos tradicionais, como as grandes casas 
bancárias e as principais corporações. 
6. (UEPB) Em 1933, Franklin Delano Roosevelt tomou 
posse para cumprir mandato como o 32° presidente dos 
Estados Unidos da América. Os EUA experimentavam a 
mais aguda de todas as suas crises, em consequência 
do “Crack da Bolsa de Nova York de 1929”. Para se ter 
ideia da extensão dos danos, um quarto da força de tra-
balho norte-americana estava desempregada, sem con-
tar os trabalhadores subempregados e os que tinham 
desistido de procurar emprego. 
Assinale a única alternativa INCORRETA. 
a) Roosevelt foi eleito uma vez e reeleito mais três 
vezes seguidas — caso único na história americana. 
Mas isso só foi possível pelas circunstâncias da épo-
ca. A grande depressão e a 2ª Guerra Mundial criaram 
as condições para que ele obtivesse até mesmo um 
quarto mandato, encerrado precocemente devido à 
sua morte, em abril de 1945. 
b) Roosevelt recebeu apoio total para governar. O 
Congresso americano e o Judiciário foram funda-
mentais para que o “New Deal” fosse um sucesso. A 
Suprema Corte dos EUA julgou o plano constitucional 
e deu plenos e absolutos poderes para que Roosevelt 
governasse, de tal forma que ele tomava decisões 
sem ter que consultar os outros poderes. 
c) Roosevelt foi eleito presidente dos EUA não acei-
tando a visão de que crises são movimentos normais 
da economia. Ele defendia que a economia america-
na vivia um estado patológico incomum e que nenhu-
ma teoria econômica poderia justificar o sofrimento 
da população. 
d) Roosevelt teve como marca maior de seus gover-
nos o chamado “New Deal” (novo contrato), que não 
defendia um conjunto de medidas pré-estabelecidas, 
mas que o governo deveria se comprometer a assumir 
a responsabilidade de agir pela prosperidade da eco-
nomia e pela melhoria do bem-estar da população. 
e) Roosevelt foi eleito por ter oferecido ao povo ame-
ricano um projeto pelo qual o governo interviria na 
economia com os instrumentos necessários para que se 
pudesse combater a grande depressão. Em sua posse 
ele pronunciou a frase, que se tornaria o lema de seu 
governo: “ Não há o que temer, senão o próprio medo.”
7. (Mackenzie) “(...) conceitualizar o fascismo como 
populista é um erro, embora a intensidade da propa-
ganda política, a mobilização das massas e o carisma 
pessoal aparentemente possam identificar o populis-
mo com fascismo.”
mario sznaJder. “fascismo e intoLerância”. in: maria Luiza 
carneiro e frederico croci (orgs). temPos de fascismos: ideoLogia 
– intoLerância – imaginÁrio. são PauLo: edusP/ imPrensa 
oficiaL/ arquivo PúbLico do estado de são PauLo, 2010, P.30.
O erro citado consiste no fato de que: 
a) nos fascismos categorias inteiras são excluídas, 
com base em definições de ‘inimigo’, ou seja, a nega-
ção da cidadania é uma consequência quase natural 
de não se pertencer à comunidade. Ao contrário, no 
populismo, as coalisões interclasses e entre diversos 
grupos são a condição sine qua non de sua existência.
b) no populismo, a preocupação com a legitimação das 
ações do líder forçou a criação de órgãos destinados 
apenas à propaganda política e à censura. Nos fas-
cismos, por sua vez, a adesão em massa ao chefe de 
governo excluiu ações propagandísticas mais incisivas, 
assim como o surgimento de oposições relevantes.
c) no nazifascismo o centro de ações girou em tor-
no do combate ao comunismo e ao liberalismo, re-
presentantes de uma época decadente e retrógrada. 
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No populismo, os discursos liberais e socialistas do 
governo serviram, antes de tudo, para manipular as 
massas, perpetuando líderes carismáticos no poder.
d) tanto nos fascismos quanto no populismo grupos 
que se pretendam autônomos ou aqueles que não 
tenham aderido ativamente ao nacionalismo extremo 
são perseguidos ou mesmo eliminados. No entanto, a 
preocupação, dos governantes populistas, com uma 
legitimação de ações obrigou-os a conceder garan-
tias a alguns desses grupos.
e) nos fascismos a liderança personificada exigia a ra-
dicalização com os opositores, eliminando-os e criando 
um clima de insegurança, em que qualquer pessoa, em 
potencial, era vista como inimiga do Estado. No po-
pulismo, apesar do autoritarismo, o pluripartidarismo 
impedia ações eficazes no combate à oposição. 
8. (UFSJ) “Na política, ele aplicou o princípio do Nunca 
mais. Com tantos pobres, com tantos famintos nos Esta-
dos Unidos, nunca mais o mercado como fator exclusivo 
de obtenção de recursos. Por isso, decidiu realizar sua 
política do pleno emprego. E desse modo não somente 
atenuou os efeitos sociais da crise como seus eventuais 
efeitos políticos de fascistização com base no medo 
massivo. O sistema de pleno emprego não modificou 
a raiz da sociedade, mas funcionou durante décadas. 
Funcionou razoavelmente bem nos Estados Unidos, fun-
cionou na França, produziu a inclusão social de muita 
gente, baseou-se no bem-estar combinado com uma 
economia mista que teve resultados muito razoáveis 
[...]. Alguns Estados foram mais sistemáticos, como a 
França, que implantou o capitalismo dirigido, mas em 
geral as economias eram mistas e o Estado estava pre-
sente de um modo ou de outro.” 
fonte: entrevista do Historiador eric Hobsbawm, argentino, P. 12. 
disPoníveLem: <www.vermeLHo.org.br/base.asP?texto=53413>. 
O texto faz referência às iniciativas do presidente nor-
te-americano Franklin Roosevelt e remete: 
a) à política protecionista implantada em quase todos 
os países industrializados em resposta ao crescimen-
to da rivalidade internacional e à crise econômica das 
décadas de 1870 e 1880, quando apenas a Grã-Bre-
tanha, na ocasião a maior potência mundial, insistiu 
na política de livre comércio. 
b) ao conjunto de medidas liberais tomadas na Europa e 
nos Estados Unidos durante as décadas de 1980 e 1990, 
que visavam diminuir o papel do Estado na economia, a 
desregulamentar a circulação do capital financeiro e a 
diminuir os direitos sociais dos trabalhadores.
c) ao New Deal implantado nos Estados Unidos na 
década de 1930, um conjunto de políticas públicas 
que visavam responder à crise econômica iniciada em 
1929 e que influenciou a política de bem-estar social 
verificável em alguns países da Europa após a Segun-
da Guerra Mundial.
d) às medidas de recuperação da economia europeia 
implantadas logo após a Primeira Guerra Mundial, recu-
peração impulsionada pelo vertiginoso crescimento da 
economia norte-americana até a crise global de 1929.
9. (UPF) A charge a seguir refere-se a uma das grandes 
crises do capitalismo, a crise de 1929, marcada pelo 
craque da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro 
daquele ano.
Além das consequências que estão explícitas na charge, 
também são resultados daquela crise: 
a) O aumento dos salários e dos preços das mercado-
rias, aumentando também a oferta de empregos na 
área industrial europeia.
b) A recuperação da prosperidade da Europa, com al-
tos investimentos dos fundos financeiros particulares 
norte-americanos.
c) Os contínuos aumentos das exportações do café, 
fazendo com que o Brasil se mantivesse fora da crise.
d) O abandono do padrão ouro por parte da Ingla-
terra, permitindo a desvalorização da Libra, fazendo 
com que o mundo todo fosse afetado drasticamente.
e) A duplicação da produção industrial alemã nos 
primeiros anos da década de 1930, acarretando o 
crescimento do comércio mundial.
10. (Fatec) Leia o texto.
O dia 24 de outubro de 1929 marca o início do que mui-
tos historiadores consideram a pior crise econômica da 
história do capitalismo. Nesse dia, a bolsa de valores 
de Nova Iorque sofreu a maior baixa de sua história e, 
devido à centralidade dos Estados Unidos na economia 
mundial, a crise se espalhou para diversos países.
Entre os fatores causadores da crise destacam-se: 
a) a ascensão de regimes nazifascistas, com forte 
apelo nacionalista, na Itália e na Alemanha, e a acele-
ração do crescimento econômico do chamado BRICS 
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
b) o descompasso entre a produção e o consumo no 
mercado dos EUA, e a diminuição das exportações 
desse país para a Europa, o que gerou aumento dos 
estoques de produtos agrícolas e industrializados e 
a queda brusca do valor das ações das empresas no 
mercado financeiro.
c) o endividamento dos Estados Unidos, em conse-
quência da devastação que o país sofreu na Primeira 
Guerra Mundial, e a falência da França e da Ingla-
terra, que deixaram de cumprir seus compromissos 
financeiros com a comunidade internacional.
d) a brusca desvalorização do dólar no mercado inter-
nacional, provocada pelo aumento do preço das com-
modities agrícolas dos países em desenvolvimento, e 
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a política de substituição de importações, adotada 
pelas economias asiáticas.
e) as medidas protecionistas adotadas pela União So-
viética, favorecendo as indústrias dos países do Leste 
europeu, e as barreiras alfandegárias impostas aos 
produtos estadunidenses por parte dos integrantes 
da Zona do Euro.
E.O. FixAçãO
1. (IFSP) Em seu discurso de posse, em 1933, o presi-
dente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, tentou 
encorajar seus compatriotas: “O único medo que de-
vemos ter é do próprio temor. Uma multidão de cida-
dãos desempregados enfrenta o grave problema da 
subsistência e um número igualmente grande recebe 
pequeno salário pelo seu trabalho. Somente um otimis-
ta pode negar as realidades sombrias do momento.”
O problema que atemorizava os EUA, cujos efeitos fo-
ram desemprego e baixos salários, referido pelo presi-
dente Roosevelt, era: 
a) a Primeira Guerra Mundial, em que os EUA lutaram 
ao lado da Tríplice Entente contra a Tríplice liança, ob-
tendo a vitória após três anos de combate. Entretan-
to, a vitória não trouxe crescimento econômico, mas, 
sim, desemprego e fome.
b) a Segunda Guerra Mundial, quando os norte-a-
mericanos lutaram ao lado dos Aliados contra o Eixo 
nazifascista. Embora vencedores, o ônus financeiro da 
guerra foi muito pesado. 
c) a Guerra do Vietnã, quando os EUA apoiaram o 
Vietnã do Sul contra o avanço comunista do Vietnã 
do Norte, tendo gasto milhões de dólares em uma 
guerra infrutífera.
d) a depressão de 1929, causada pela existência de 
uma superprodução, acompanhada de um subconsu-
mo, crise típica de um Estado Liberal.
e) a primeira Guerra do Golfo, quando o Iraque inva-
diu o Kuwait, e os EUA, na defesa de seus interesses 
petrolíferos, invadiram o Iraque na defesa de seu pe-
queno estado aliado.
2. (ESPM) “Frequentemente os símbolos permanecem 
mais vivos na memória do que os fatos que os geraram. 
Sem eles, grande parte do fascínio atribuído aos movi-
mentos totalitários dos anos 20, 30 e 40, do século XX, 
não estaria presente.”
PauLa dieHL. ProPaganda e Persuasão.
O símbolo exibido remete ao: 
a) imperialismo japonês;
b) franquismo espanhol;
c) salazarismo português;
d) fascismo italiano;
e) nazismo alemão. 
3. (UFF) Diante dos resultados da Primeira Guerra Mun-
dial na Europa, entraram em decadência os valores 
civilizacionais construídos no século XIX e com eles as 
matrizes fundadoras do Ocidente, sendo substituídos 
por novos valores.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente even-
tos do período posterior a 1918 com os eventos anterio-
res a 1930. 
a) Começo da militarização europeia com a criação 
da OTAN. / Crise econômica de 1929.
b) Início da hegemonia norte-americana com a Se-
gunda Revolução Industrial. / Construção do Muro de 
Berlim.
c) Ascensão do nazismo na Alemanha com a lideran-
ça de Hitler. / Crise do socialismo real.
d) Fim da hegemonia inglesa e de seu modelo indus-
trial. / Início de movimentos sociais críticos do libera-
lismo, como o fascismo italiano.
e) Inauguração dos movimentos vanguardistas euro-
peus. / Surgimento das teorias psicanalistas com Freud. 
4. (PUC-RS) Inicialmente favorecida pelas condições in-
ternacionais do pós-Primeira Guerra, a economia dos 
Estados Unidos conheceu um período de forte expan-
são e euforia nos anos 1920. Todavia, ao final dessa 
década, o país seria um dos focos da crise mundial de 
1929 e da Grande Depressão que a seguiu. Um dos mo-
tivos dessa violenta reversão de expectativas foi: 
a) a falência das principais medidas estabilizadoras do 
New Deal.
b) a política antitruste determinada pela Sociedade das 
Nações.
c) a perda de mercados devido à descolonização afro-
-asiática.
d) a superprodução no setor primário dos Estados Uni-
dos.
e) o crescimento da dívida norte-americana em relação 
às principais potências europeias. 
5. (Unemat) Em outubro de 2009, completou 80 anos 
uma das maiores crises da economia capitalista conhe-
cida como “Queda da Bolsa de Nova Iorque de 1929”, 
cujas implicações tiveram proporções globais.
A partir dessa informação, assinale a alternativa incor-
reta. 
a) Na União Soviética, a crise de 1929 teve um impac-
to avassalador, impedindo que este país colocasse, 
em prática, o seu programa de rápida industrialização 
e estabilidade econômica.
b) Esta crise reduziu drasticamente os empréstimos 
norte-americanos e com isso agravou ainda mais a 
situação dos países europeus que estavam se recupe-
rando dos excessivos gastos com a I Guerra Mundial.
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c) Os países da América Latina como o Brasil, que 
dependiam da exportação de matérias-primas e ali-
mentos, reduziram fortemente o seu comércio com os 
países industrializados.
d) Nos Estados Unidos, com a crise, a economia foi 
reduzida pela metade e o número de desempregados 
teve um aumento expressivo.
e) Na Europa, a crise de 1929 fortaleceu e, ao mesmo 
tempo, favoreceu os grupos políticos que combatiam 
e defendiam os regimes totalitários. 
6. (PUC-MG) “Ao contrário do historiador contemporâneo 
ao fascismo – como Franz Neumann, Theodor Adorno ou 
Ângelo Tasca –, nós sabemos, através de Auschwitz, o 
que é o fascismo ou, ao menos, sabemos qual é a sua 
prática, ao contrário, ainda, dos historiadores que escre-
veram no imediato pós-guerra, como Trevor-Hopper, G. 
Barraclough ou Eric Hobsbawm (até algum tempo), não 
podemos tratar o fascismo como um movimento morto, 
pertencente à história e sem qualquer papel político con-
temporâneo. Encontramo-nos, desta forma, numa situa-
ção insólita: sabemos qual a prática e as consequências 
do fascismo e sabemos, ainda, que não é um fenômeno 
puramente histórico, aprisionado no passado. Assim, tor-
na-se impossível escrever sobre o fascismo histórico – o 
que é apenas uma distinção didática – sem ter em mente 
o neofascismo e suas possibilidades.”
danieL aarão reis fiLHo, o sécuLo xx, P. 111-112.
Assinale a opção que sintetiza CORRETAMENTE a ideia 
contida no trecho acima. 
a) O Fascismo é um fenômeno definido conceitual-
mente, cuja prática é identificada pelos historiadores 
que coexistiram com ele historicamente.
b) O Fascismo não é um fenômeno histórico ligado 
ao passado, ele se insere na política contemporânea 
atual sob outras formas de atuação.
c) O Fascismo não pode ser tratado sem qualquer 
relação com a política contemporânea, já que hoje 
sabemos sua prática e suas consequências.
d) O Fascismo, conforme os historiadores, é um fenô-
meno que não pode ser escrito, já que se circunscreve 
na história contemporânea como passado e presente.
7. (Unemat) Após o fim da I Guerra Mundial, em 1918, a 
Itália, como outras nações europeias, foi palco de grave 
crise política, econômica e social.
Com base nessa afirmação, assinale a alternativa incor-
reta. 
a) Os trabalhadores italianos sob o fascismo tiveram 
ampliadas as suas reivindicações, ao mesmo tempo 
que conquistaram plena liberdade de organização.
b) O medo de uma revolução socialista nesse país, 
nos moldes da União Soviética, levou a burguesia a 
apoiar e financiar os grupos de extrema direita, espe-
cialmente o Partido Nacional Fascista.
c) O Partido Nacional Fascista, liderado por Benito 
Mussolini, defendia a ideia de um Estado forte cen-
tralizado.
d) Os fascistas italianos tinham como objetivo garan-
tir a ordem capitalista, os lucros e as propriedades 
que estavam sendo ameaçadas pelo avanço do co-
munismo na Europa.
e) Sob o comando de Benito Mussolini e através de 
uma ideologia expansionista, a Itália conquistou a 
Etiópia (1935), país do Nordeste africano. 
8. (Ibmec-RJ) Os historiadores consideram que a ascen-
são do fascismo era um alerta de enfraquecimento dos 
governos democráticos em boa parte da Europa. No 
caso italiano, Mussolini assumiu o governo em 1922, 
conseguindo realizar: 
a) uma aproximação com a Alemanha hitlerista, em-
bora sem adotar o corporativismo alemão;
b) a reorganização partidária na Itália, permitindo 
apenas o funcionamento de dois partidos: o Fascista 
e o Democrata Cristão;
c) um crescimento econômico que beneficiou muito 
diretamente os grandes proprietários, em detrimento 
do povo;
d) a contenção do ímpeto expansionista alemão, que 
contrariava as ambições italianas sobre as áreas da 
Albânia e da Grécia;
e) acordos que resultaram no isolamento da Igreja 
Católica e na ocupação militar do Vaticano.
9. (UFMG) Considerando-se a crise econômica mundial 
iniciada, em 1929, com a quebra da Bolsa de Nova Ior-
que, é correto afirmar que: 
a) A Alemanha sofreu impacto imediato e violento 
desse evento, em razão dos laços econômicos estrei-
tos que vinha mantendo com os Estados Unidos.
b) A escassez de matérias-primas e de crédito, entre 
outras causas do crash norte-americano, muito contri-
buiu, na época, para alimentar a espiral inflacionária.
c) A URSS foi um dos países atingidos por esse even-
to, pois a recessão no mundo capitalista prejudicou as 
exportações de petróleo do país.
d) Os países da América do Sul sentiram os efeitos 
desse evento, devido à repatriação do capital estran-
geiro anteriormente investido nessa região. 
E.O. COmplEmEntAr
1. (Ibmec-RJ) Inúmeras foram as consequências da Crise 
de 29. Dos itens a seguir, assinale o que NÃO está rela-
cionado a ela: 
a) vitória dos democratas com a eleição de Franklin 
Roosevelt para o governo dos Estados Unidos;
b) agravamento da crise na Alemanha, facilitando a 
ascensão do nazismo ao poder;
c) retração do comércio internacional e da produção 
industrial;
d) problemas com a comercialização do café brasilei-
ro, produto considerado supérfluo;
e) crescimento econômico soviético em função da 
aplicação da NEP. 
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2. (Ibmec-RJ) A crise que atingiu a Bolsa de Nova York, 
em 1929, serviu para demonstrar a crise do modelo 
liberal aplicado na economia norte-americana e para 
superá-la foi executado um programa que tinha como 
base:
a) A não-intervenção do Estado, objetivando dar ao 
mercado condições próprias de superação do grave 
momento econômico.
b) Uma política de investimento maciço em obras 
públicas, que ficou conhecido como “Aliança para o 
progresso”.
c) Um conjunto de medidas intervencionistas que fi-
cou conhecido como “New Deal”.
d) A supressão de uma série de conquistas da classe 
trabalhadora, como o salário-mínimo, com a finalida-
de de facilitar a geração de empregos.
e) O rompimento dos acordos anteriormente firmados 
com o FMI, acordos que haviam sido assinados numa 
época de expansão econômica e que agora ficaram 
inviabilizados. 
3. (Mackenzie) “O fascismo não é apenas fundador de 
instituições. É também educador. Pretende reconstruir 
o homem, seu caráter, sua fé. Para atingir esse objetivo, 
o fascismo conta com a autoridade e disciplina capazes 
de penetrar no espírito das pessoas e aí reinar comple-
tamente.”
benito mussoLini 
O governo fascista italiano empenhou-se em fazer da 
educação pública um instrumento capaz de impor sua 
doutrina para toda a sociedade. O ideal básico da dou-
trina fascista era: 
a) submeter o indivíduo à total obediência ao Estado, 
começando com a educação infantil e com a militari-
zação da vida escolar. 
b) promover, para os jovens, competições esportivas 
e desfiles paramilitares, visando exaltar a capacidade 
intelectual dos indivíduos. 
c) a transformação das instituições educacionais, vol-
tadas para a excelência do conhecimento acadêmico 
e intelectual.
d) propagar a educação física e a preparação militar, 
capazes de dotar o indivíduo de uma mente analítica. 
e) exaltar a inteligência crítica e o bom desempenho aca-
dêmico dos indivíduos, futuros construtores da nação.
4. (UECE) O Fascismo pode ser definido como uma ideo-
logia e um sistema político. Foi introduzido na Itália por 
Mussolini e vigorou no período de 1922 a 1945.
Assinale a alternativa que apresenta suas principais 
características. 
a) Anti arianismo e nacionalismo exacerbado.
b) Corporativismo, totalitarismo, nacionalismo e an-
ticomunismo.
c) Tolerância religiosa e pluralismo cultural.
d) Desenvolvimento econômico e não intervenção do 
Estado.
E.O. dissErtAtivO
1. A “Marcha sobre Roma” (1922) e a “Longa Marcha” 
(1934-35) exerceram grande influência sobre o rumo 
dos acontecimentos futuros na Itália e na China, com 
importantes repercussões internacionais. Discorra obje-
tivamente sobre o significado histórico das respectivas 
“marchas”. 
2. (PUC-RJ) “O que aconteceu, como muitas vezes acon-
tece nos booms de mercados livres, era que, com os sa-
lários ficando para trás,os lucros cresceram despropor-
cionalmente, e os prósperos obtiveram uma fatia maior 
do bolo nacional. Mas como a demanda da massa não 
podia acompanhar a produtividade em rápido cresci-
mento do sistema industrial [...] o resultado foi super-
produção e especulação. Isso por sua vez provocou o 
colapso [do sistema econômico mundial]”
Hobsbawm, e. a era dos extremos.
O trecho acima se refere à crise econômica ocorrida 
em 1929. Considerando a avaliação apresentada, faça 
o que se pede.
a) Caracterize duas medidas tomadas pelo governo 
americano no combate à crise.
b) Explique como a crise mundial afetou a economia 
brasileira. 
3. (PUC-RJ) “No campo da política mundial, eu dedicarei 
esta nação à política da boa vizinhança – uma vizinhança 
que resulte do respeito mútuo e, devido a isso, respeite 
o direito dos outros – uma vizinhança que respeite suas 
obrigações e respeite a santidade dos seus acordos para 
com todos os seus vizinhos do mundo inteiro”.
Discurso de posse de Franklin D. Roosevelt, em 1933.
fonte: HttP://educaterra.terra.com.br/voLtaire/
mundo/eua_vizinHanca.Htm
a) Apresente dois objetivos da política de Roosevelt, 
relacionando-os ao contexto mundial do entreguerras.
b) Identifique dois efeitos da política inaugurada por 
esse discurso para as relações entre os países ameri-
canos no contexto da Segunda Guerra Mundial. 
4. (PUC-RJ) O Fascismo foi uma experiência política 
central para o século XX. Sua ascensão, como regime, 
inicia-se na Itália após a Primeira Grande Guerra Mun-
dial, com a “marcha sobre Roma” de 1922, na qual os 
fascistas italianos passaram a controlar as principais 
instâncias de poder no país. 
Considerando essa afirmação, faça o que se pede.
a) Caracterize a conjuntura política e econômica eu-
ropeia que permitiu a ascensão do fascismo entre as 
duas guerras.
b) Cite dois elementos que caracterizam o fascismo. 
5. (UFRJ) “O fascismo rejeita na democracia o embuste 
convencional da igualdade política, o espírito de irres-
ponsabilidade coletiva e o mito da felicidade e do pro-
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gresso indefinido [...] Não se deve exagerar a importân-
cia do liberalismo no século passado, nem convertê-lo 
numa religião da humanidade para o presente e o futu-
ro, quando na realidade ele foi apenas uma das muitas 
doutrinas daquele século [...] Agora o liberalismo está 
prestes a fechar as portas de seu templo deserto [...] O 
presente século é o século da autoridade, um século da 
direita, um século fascista” (Benito Mussolini)
fonte: mazower, mark. “continente sombrio: a euroPa no 
sécuLo xx”. são PauLo: comPanHia das Letras, 2001, P. 29.
O discurso proferido por Mussolini explicita a concep-
ção política fascista nos anos 20 e 30 do século passado.
Cite dois aspectos do regime fascista contrários aos 
princípios liberais.
6. (UFRRJ) Leia o texto e responda ao que se pede:
“Eu espero, mas as horas passam devagar. Eu estou na 
fila da sopa. Atrás de mim e na minha frente existem 
homens. Centenas de homens. Eu estou imprensado no 
meio da fila. Eu já estou aqui há duas horas. Já é noite e 
faltam dois minutos para que eles comecem a servir. O 
vento sopra nas esquinas e me corta como uma faca. Eu 
estou aqui há duas horas apenas. Alguns desses caras 
estão aqui há quatro. Do outro lado da rua as pessoas 
ficam olhando pra nós. Nós somos um bom show para 
elas. Uma fila da sopa que se estende por dois quartei-
rões é algo que se deve ver.”
(kromer, tom. “waiting for notHing”. in: saLzman, Jack. “Years of 
Protest: a coLLection of american writings of tHe 1930’s”. new 
York: tHe bobbs-merriLL comPanY, inc. PubLisHers, 1970, P. 45.)
a) O texto anterior foi escrito em uma conjuntura 
marcada pela chamada “Crise de 29”, relacionada à 
“quebra” da bolsa de valores de Nova York. De que 
forma é possível relacionar a situação, descrita no 
texto, com a crise de 29?
b) A partir de 1933, implantou-se nos Estados Unidos 
o “New Deal”, que trouxe uma modificação impor-
tante na relação entre o Estado e a Sociedade. Identi-
fique a mudança que coloca em questão um princípio 
básico do liberalismo clássico. 
7. (UFRJ) “Tomei consciência pela primeira vez do pro-
blema do desemprego em 1928 [...] Lembro-me do cho-
que, do espanto que senti quando pela primeira vez me 
misturei com vagabundos e mendigos, ao descobrir que 
uma boa parte, talvez uma quarta parte dessa gente [...] 
eram mineiros e colhedores de algodão, jovens e hones-
tos, contemplando seu destino com aquele assombro 
estúpido de um animal que caiu numa armadilha. Sim-
plesmente não conseguiam entender o que acontecia 
com eles. Tinham sido criados para trabalhar, e - vejam! 
- era como se nunca mais fossem ter a oportunidade de 
voltar ao trabalho. Nessas circunstâncias, era inevitável, 
no início, que fossem perseguidos por um sentimento 
de degradação pessoal. Tal era a atitude para com o 
desemprego naquele tempo: era um desastre que acon-
tecia a você como indivíduo e a culpa era sempre sua.”
fonte: orweLL, george. “o caminHo Para wigan Pier”. in: “História 
do sécuLo xx”. são PauLo, abriL cuLturaL, 1974, voL. 6, P. 1351.
O relato do escritor George Orwell nos dá conta do am-
biente de crise em que viveu a sociedade norte-ameri-
cana no final da década de 20, especialmente a partir 
de 1929. 
a) Comente um problema que a economia norte-ame-
ricana enfrentou ao longo da década de 1920 e que 
colaborou para a crise de 1929.
b) Identifique duas medidas do New Deal, programa 
adotado pelo governo Roosevelt, que procuravam 
atenuar os efeitos da crise para os trabalhadores. 
8. (PUC-RJ) A Grande Depressão, iniciada em 1929, com 
a crise da Bolsa de Nova York, foi, possivelmente, o 
acontecimento do século XX cujas repercussões se fize-
ram sentir sobre um maior número de homens e mulhe-
res em todo o planeta.
a) Explique por que os efeitos da Grande Depressão 
afetaram mais a economia da Alemanha do que a 
economia da União Soviética.
b) Roosevelt, ao assumir a presidência em 1933, deu 
início à implementação do New Deal, um conjunto de 
medidas que visava a combater os efeitos recessivos 
da Grande Depressão sobre a economia norte-ameri-
cana. Indique 1 (uma) dessas medidas. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
“Um dos deveres do Estado é socorrer aqueles cida-
dãos que se virem vítimas de circunstâncias a tal ponto 
adversas que os deixem incapazes de satisfazer mesmo 
as mais simples necessidades sem amparo de outros. A 
esses desafortunados cidadãos deve-se estender o am-
paro do governo, não como caridade, mas como uma 
face do dever social”.
(Pronunciamento do governador frankLin rooseveLt na assembLeia 
LegisLativa do estado de nova iorque, em 21.08.1931, in: robert e. 
sHerwood. rooseveLt e HoPkins. tradução de Heitor aquino ferreira, 
rio de Janeiro: nova fronteira e brasíLia: unb, 1998, P. 47).
“A situação do café é a seguinte: a produção é maior do 
que o consumo. Procuramos iludir a situação, estabelecen-
do o escoamento de produção por doses fracionadas”.
(carta de francisco camPos a getúLio vargas, 23.12.1930, in: a 
revoLução de 30: textos e documentos. brasíLia: unb, 1982, P. 220).
A crise econômica que eclodiu nos Estados Unidos a 
partir da quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, 
em 24 de outubro de 1929, alcançou proporções mun-
diais, constituindo uma das mais profundas crises cícli-
cas do capitalismo. Em sua difusão atingiu as econo-
mias capitalistas, provocando uma profunda recessão 
econômica, superada através de intervenções político-
-econômicas do governo norte-americano. 
9. (Unirio) Explique um fator relacionado com a origem 
da crise de 1929.
10. (UFC) “Cheguei tarde à cultura militante. Pertenço 
a uma geração que saiu do fascismo, que não deixava 
nenhuma escolha entre a apologia e o silêncio...”
(fonte: bobbio, norberto. “o temPo da memória: de 
senectude e outros escritos autobiogrÁficos” trad. danieLa 
versiani. rio de Janeiro: camPus, 1997, P. 91.)
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A partir do depoimento acima apresentado, explique 
como nos regimes totalitários se estabelecem as rela-
ções entre:
a) O Estado e a organização da Sociedade Civil.
b) O Estado e os Meios de Comunicação de Massa. 
E.O. EnEm
1. A depressão econômica gerada pela Crise de 1929 
teve no presidente americano Franklin Roosevelt (1933-
1945) um de seus vencedores. New Deal foi o nome 
dado à série de projetos federais implantados nos Es-
tados Unidos para recuperar o país, a partir da inten-
sificação da prática da intervenção e do planejamento 
estatal da economia. Juntamente com outros progra-
mas de ajuda social, o New Deal ajudou a minimizar os 
efeitos da depressão a partir de 1933. Esses projetos 
federais geraram milhões de empregos para os necessi-
tados, embora parte da força de trabalho norte-ameri-
cana continuasse desempregada em 1940. A entrada do 
país na Segunda Guerra Mundial, no entanto, provocou 
a queda das taxas de desemprego, e fez crescer radi-
calmente a produção industrial. No final da guerra, o 
desemprego tinha sido drasticamente reduzido.
edsford, r. america’s resPonse to tHe great dePression. 
bLackweLL PubLisHers, 2000 (tradução adaPtada).
A partir do texto, conclui-se que: 
a) o fundamento da política de recuperação do país foi 
a ingerência do Estado, em ampla escala, na economia. 
b) a crise de 1929 foi solucionada por Roosevelt, que 
criou medidas econômicas para diminuir a produção 
e o consumo.
c) os programas de ajuda social implantados na ad-
ministração de Roosevelt foram ineficazes no comba-
te à crise econômica.
d) o desenvolvimento da indústria bélica incentivou 
o intervencionismo de Roosevelt e gerou uma corrida 
armamentista.
e) a intervenção de Roosevelt coincidiu com o iní-
cio da Segunda Guerra Mundial e foi bem sucedida, 
apoiando- se em suas necessidades.
2. (Enem) Mas a Primeira Guerra Mundial foi seguida 
por um tipo de colapso verdadeiramente mundial, sen-
tido pelo menos em todos os lugares em que homens e 
mulheres se envolviam ou faziam uso de transações im-
pessoais de mercado. Na verdade, mesmo os orgulhosos 
EUA, longe de serem um porto seguro das convulsões de 
continentes menos afortunados, se tornaram o epicentro 
deste que foi o maior terremoto global medido na escala 
Richter dos historiadores econômicos – a Grande Depres-
são do entreguerras.
Hobsbawm, e. J. era dos extremos: o breve sécuLo xx 
(1914-1991). são PauLo: cia. das Letras, 1995.
A Grande Depressão econômica que se abateu nos EUA 
e se alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao(à) 
a) produção industrial norte-americana, ocasionada 
por uma falsa perspectiva de crescimento econômico 
pós-Primeira Guerra Mundial.
b) vitória alemã na Primeira Grande Guerra e, conse-
quentemente, sua capacidade de competição econô-
mica com os empresários norte-americanos.
c) desencadeamento da Revolução Russa de 1917 e 
a formação de um novo bloco econômico, capaz de 
competir com a economia capitalista.
d) Guerra Fria, que caracterizou o período de entre-
guerras, provocando insegurança e crises econômicas 
no mundo.
e) tomada de medidas econômicas pelo presidente 
norte-americano Roosevelt, conhecidas como New 
Deal, que levaram à crise econômica no mundo.
3. (Enem) O New Deal visa restabelecer o equilíbrio en-
tre o custo de produção e o preço, entre a cidade e o 
campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais, 
reativar o mercado interno – o único que é importante 
– pelo controle de preços e da produção, pela revalori-
zação dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto 
é, dos lavradores e operários, e pela regulamentação das 
condições de emprego.
crouzet, m. os estados Perante a crise, in: História geraL 
das civiLizações. são PauLo: difeL, 1977 (adaPtado).
Tendo como referência os condicionantes históricos do 
entreguerras, as medidas governamentais descritas ob-
jetivavam 
a) flexibilizar as regras do mercado financeiro.
b) fortalecer o sistema de tributação regressiva.
c) introduzir os dispositivos de contenção creditícia.
d) racionalizar os custos da automação industrial me-
diante negociação sindical.
e) recompor os mecanismos de acumulação econômi-
ca por meio da intervenção estatal.
E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. Observe a seguir o fotograma de uma cena do filme 
e o discurso apresentado em seu final:
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“A aviação e o rádio nos aproximou. A própria nature-
za dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do 
homem, um apelo à fraternidade universal, à união de 
todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega 
a milhares de pessoas pelo mundo afora. Milhões de 
desesperados: homens, mulheres, criancinhas, vítimas 
de um sistema que tortura seres humanos e encarcera 
inocentes. Aos que podem me ouvir eu digo: não deses-
pereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais 
do que o produto da cobiça em agonia, da amargura 
de homens que temem o avanço do progresso huma-
no. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores 
sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de 
retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a 
liberdade nunca perecerá.”
Discurso final do filme “O Grande Ditador”.
adaPtado de www.Pedagogiaemfoco.Pro.br
Identifique o projeto político-ideológico criticado e 
apresente duas características desse projeto que se 
opunham aos ideais defendidos no discurso final. 
2. (UERJ) “Durante os últimos três meses, visitei uns vin-
te estados deste belo país extraordinariamente rico. As 
estradas do oeste e do sudoeste pululam de pessoas fa-
mintas pedindo carona. As fogueiras dos acampamen-
tos dos desabrigados são visíveis ao longo de todas as 
estradas de ferro. Os fazendeiros estão sendo paupe-
rizados pela pobreza das populações industriais, e as 
populações industriais, pauperizadas pela pobreza dos 
fazendeiros. Nenhum deles tem dinheiro para comprar 
o produto do outro; consequentemente há excesso de 
produção e carência de consumo, ao mesmo tempo e 
no mesmo país.
Relato feito em 1932 por Oscar Ameringer à Câmara 
dos Representantes dos Estados Unidos.”
adaPtado de marques, a. m. et aL. História contemPorânea 
através de textos. são PauLo: contexto, 1990.
O depoimento acima faz referência a efeitos da Crise de 
1929 para a sociedade norte-americana. Apresente dois 
fatores que contribuíram para deflagrar essa crise e cite 
seu principal desdobramento para a economia europeia 
naquele momento. 
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) “A Itália deseja a paz, mas não teme a guerra.
A justiça sem a força é uma palavra sem sentido.
Nós sonhamos com a Itália romana.”
Os três lemas acima foram amplamente divulgados 
durante o governo de Benito Mussolini (1922-1943) e 
revelam características centrais do fascismo italiano: 
a) a perseguição aos judeus, a liberdade de expressão 
e a valorização do direito romano.
b) o culto ao corpo, o pacificismo e a ânsia de voltar 
ao passado.
c) o nacionalismo, a valorização do espírito clássico e 
o materialismo.
d) a beligerância, o culto à ação e o esforço expan-
sionista.
e) o revanchismo, a socialização da economia indus-
trial e a perseguição aos estrangeiros.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO.
“A história dos vinte anos após 1973 é a de um mundo 
que perdeu suas referências e resvalou para a instabili-
dade e a crise. Só no início da década de 1990 encontra-
mos o reconhecimento de que os problemas econômi-
cos eram de fato piores que os da década de 1930. Em 
muitos aspectos, isso era intrigante. Por que deveria a 
economia mundial ter-se tornado menos estável?”
eric Hobsbawm. era dos extremos, 1995. adaPtado.
2. (Unesp) Os problemas econômicos da década de 1930, 
citados no texto, derivaram, entre outros fatores, 
a) dos fortes movimentos sociais e mobilizações revo-
lucionárias na América Latina, em especial no México, 
que impediram a exportação de produtos industrializa-
dos norte-americanos para a região.
b) do conjunto de reformas financeiras e sociais reali-zadas na União Soviética após a Revolução de 1917, 
que fechou os mercados do bloco socialista aos países 
capitalistas do Ocidente.
c) da ascensão do nazismo alemão e dos regimes fas-
cistas na Itália, Espanha e Portugal, que provocaram 
a Segunda Guerra Mundial e paralisaram a produção 
industrial europeia.
d) de uma ampla crise do liberalismo, que ganhou con-
tornos mais nítidos após a Primeira Guerra Mundial e 
desembocou na quebra da Bolsa de Valores de Nova 
York, em 1929.
e) do forte crescimento econômico da Alemanha na 
passagem do século XIX para o XX e da acirrada com-
petição comercial e naval deste país com a Grã-Breta-
nha e a França.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
Enquanto a economia balançava, as instituições da 
democracia liberal praticamente desapareceram entre 
1917 e 1942; restou apenas uma borda da Europa e par-
tes da América do Norte e da Austrália. Enquanto isso, 
avançavam o fascismo e seu corolário de movimentos e 
regimes autoritários.
A democracia só se salvou porque, para enfrentá-lo, 
houve uma aliança temporária e bizarra entre capita-
lismo liberal e comunismo [...]. Uma das ironias deste 
estranho século é que o resultado mais duradouro da 
Revolução de Outubro, cujo objetivo era a derrubada 
global do capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto 
na guerra quanto na paz, fornecendo-lhe o incentivo 
— o medo — para reformar-se após a Segunda Guerra 
Mundial [...].
(eric Hobsbawm. era dos extremos, 1995.) 
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3. (Unesp) Segundo o texto, a economia balançava e as 
instituições da democracia liberal praticamente desa-
pareceram entre 1917 e 1942, devido: 
a) à crise financeira que culminou com a quebra da 
Bolsa de Valores de Nova Iorque e à ascensão de pro-
jetos totalitários de direita.
b) ao avanço do socialismo no continente africano e 
ao armamentismo alemão após a chegada dos nazis-
tas ao poder.
c) à ascensão econômico-financeira dos Estados Uni-
dos e à Guerra Fria entre Ocidente capitalista e Orien-
te socialista.
d) ao desenvolvimento do capitalismo industrial na 
Rússia e à derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.
e) ao fim das democracias liberais no Ocidente e ao 
surgimento de Estados islâmicos no Oriente Médio e 
Sul asiático.
4. (Fuvest 2018) O futurismo de Marinetti e o fascismo 
de Benito Mussolini têm em comum 
a) a constatação da falência cultural da Itália, que 
se agarrou ao passado romano e ignorou os grandes 
avanços da Primeira Revolução Industrial.
b) o desejo de proporcionar aos cidadãos italianos 
o acesso aos bens de consumo e a implantação do 
Estado de bem-estar social.
c) o esforço de modernização cultural e a tentativa 
de demolir as edificações que restaram do passado 
romano.
d) a valorização e a adoção das bases e dos princípios 
das teorias revolucionárias anarquistas e socialistas.
e) a glorificação da ideologia da guerra e da velocida-
de proporcionada pelos avanços técnicos e militares.
5. (Unesp 2018) A corporação tem como objetivo aumen-
tar sempre o poder global da Nação em vista de sua ex-
tensão no mundo. É justo afirmar o valor internacional 
da nossa organização, pois é no campo internacional so-
mente que serão avaliadas as raças e as nações, quando 
a Europa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e 
sincero desejo de colaboração e de paz, tiver novamente 
chegado a outra encruzilhada dos destinos.
(aPud katia m. de queirós mattoso. textos e documentos Para 
o estudo da História contemPorânea: 1789-1963, 1977.)
O texto apresenta características do movimento
a) modernista.
b) socialista.
c) positivista.
d) fascista.
e) liberal.
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) Observe o gráfico e responda às questões.
a) Qual a relação existente entre as duas linhas apre-
sentadas no gráfico? 
b) Apresente dois motivos para a crise financeira de 
1929. 
2. (Unifesp) Numa quinta-feira, 24 de outubro de 1929, 
12.894.650 ações mudaram de mãos, foram vendidas 
na Bolsa de Nova Iorque. Na terça-feira, 29 de outubro 
do mesmo ano, o dia mais devastador da história das 
bolsas de valores, 16.410.030 ações foram negociadas 
a preços que destruíam os sonhos de rápido enrique-
cimento de milhares dos seus proprietários. A crise 
da economia capitalista norte-americana estendeu-se 
no tempo e no espaço. As economias da Europa e da 
América Latina foram duramente atingidas. Franklin 
Delano Roosevelt, eleito presidente dos Estados Unidos 
em 1932, procurou combater a crise e os seus efeitos 
sociais por meio de um programa político conhecido 
como New Deal.
a) Identifique dois motivos da rápida expansão da cri-
se para fora da economia norte-americana.
b) Caracterize de maneira geral o “New Deal” e apre-
sente uma de suas medidas de combate à crise. 
3. (Unesp) “Em 1922, Ele marcha sobre Roma. Ele é a 
Itália em movimento. A Revolução prossegue. Depois de 
meio século de letargia, a nação cria seu próprio regi-
me. Surge o Estado dos italianos. Seu poder manifes-
ta-se. Suas virtudes vêm à tona. Seu império está em 
formação. Esse grande renascimento (...) terá o nome 
Dele. Em todo o mundo se inaugura um século italiano: 
o século de Mussolini.”
(augusto turati (1928), citado Por donaLd sassoon. 
mussoLini e a ascensão do fascismo, 2009.)
O perfil de Benito Mussolini foi escrito em 1928 e mostra 
algumas características do fascismo italiano. Identifique, 
a partir do documento, como esse perfil de Mussolini, 
traçado pelo autor do texto, caracteriza a ideologia fas-
cista e se opõe aos princípios políticos democráticos. 
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4. (Fuvest) Franklin D. Roosevelt assumiu a presidência 
dos Estados Unidos, no ano de 1933, em meio a uma gra-
ve crise econômica, iniciada em 1929; também Barack 
Obama deparou com um problema similar ao se tornar 
presidente do mesmo pais, em 2009.
a) Com relação ao governo Roosevelt, indique as medi-
das adotadas por ele para fazer frente à crise de 1929.
b) Com relação à crise de 2008, enfrentada pelo pre-
sidente Obama, indique os principais fatores que a 
desencadearam e como ela se manifestou. 
5. (Unicamp) Na década de 1920, o fascismo surge como 
uma posição política de crítica às democracias liberais e 
ao comunismo soviético por considerar que essas duas 
formas de governo destroem o valor supremo da nação 
e da pátria, quer pela corrupção econômica e política, 
que pregando o internacionalismo proletário que enfra-
quece as forças do Estado nacional.
Sobre quais ideais se forma o fascismo e em que países 
consegue se impor como forma de governo?
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
1. B 2. D 3. D 4. A 5. B
6. B 7. A 8. C 9. D 10. B
E.O. Fixação
1. D 2. D 3. D 4. D 5. A
6. B 7. A 8. C 9. A
E.O. Complementar
1. E 2. C 3. A 4. B
E.O. Dissertativo
1. A “Marcha sobre Roma” foi fundamental para a ascensão 
do fascismo na Itália por conta da adesão adquirida pelo par-
tido e a “Longa Marcha” foi fundamental para a ascensão de 
Mao Tsé-Tung na China e a implantação do socialismo.
2. 
a) As principais medidas no sentido de contornar a 
crise foram tomadas por Franklin D. Roosevelt a partir 
de sua vitória nas eleições. Com Roosevelt foi esta-
belecido o New Deal, que consistiu em um conjunto 
de medidas propostas pelo Estado para gerar empre-
gos e restabelecer o mercado interno, assim como o 
controle dos bancos pelo Estado e a concessão de 
empréstimos a pequenos produtores. 
b) A crise mundial afetou a economia brasileira por 
conta da dependência brasileira em relação ao mer-
cado externo e a queda brusca das exportações de 
café no final dos anos 20. 
3. 
a) Foram objetivos do governo Roosevelt no contexto 
do entreguerras:
 § o estímulo ao panamericanismo;
 § cooperação diplomática baseada no princípio da 
“Boa Vizinhança”;
 § ampliação das trocas comerciais entre os países 
americanos.
A relação com o contexto do entreguerras esteve as-
sociada à maior integração entre os países america-
noscom vistas à cooperação e garantia de matérias 
primas para a entrada dos Estados Unidos na Guerra. 
Tendo em vista a crise econômica de 1929, a amplia-
ção do comércio interamericano, em bases de coope-
ração e amizade, ajudaria igualmente a recuperação 
dessas economias.
b) A partir do início da Segunda Guerra Mundial:
 § foram realizadas Conferências Interamericanas 
(Panamá/1939, Havana/1940 e Rio de Janei-
ro/1942) que reafirmaram o panamericanismo e 
a cooperação mútua;
 § formou-se uma solidariedade continental ao 
repúdio norte-americano ao ataque japonês às 
bases de Pearl Harbour;
 § realizou-se a Conferência de janeiro de 1942, 
tendo em vista o rompimento das relações di-
plomáticas com os países do Eixo;
 § ocorreu o aumento do intercâmbio cultural, in-
centivado pela criação do Escritório para a Co-
ordenação de Assuntos Interamericanos, dirigido 
por Nelson Rockfeller; e,
 § intensificou-se o comércio de bens materiais e 
culturais, assim como as ações na área de saúde 
pública. 
4.
a) No período entreguerras, a Europa liberal passou 
por grave recessão econômica caracterizada pelos 
gastos de guerra, pelo enfraquecimento imperialista e 
pela Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Esse 
cenário proporcionou o nascimento de ideologias que 
defendiam que o Estado liberal deveria ser substituí-
do pelo Estado centralizador e autoritário.
b) Podemos citar (1) unipartidarismo, (2) antilibera-
lismo, (3) antidemocracia e (4) movimento político de 
massa. 
5. O aluno deverá citar, dentre outras, as seguintes caracte-
rísticas dos regimes fascistas que se opõem aos princípios 
liberais: Estado totalitário, corporativismo, unipartidarismo, 
culto à personalidade. 
6.
a) O texto da questão se relaciona com o desemprego 
em massa (causado pela falência de empresas decor-
rente da crise).
b) A mudança fundamental introduzida pelo “New 
Deal” na relação entre o Estado e a Sociedade diz 
respeito à intervenção do Estado na economia. 
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7.
a) Na agricultura, com o final da 1ª Guerra Mundial, 
os preços diminuíram no mercado internacional e a 
superprodução de grãos não encontrou mercados sufi-
cientes para absorvê-la, levando muitos fazendeiros à 
falência; nas áreas urbanas, a expansão industrial foi 
acompanhada da concentração de renda, estagnação 
dos salários das classes trabalhadoras e do desempre-
go em função do grande desenvolvimento tecnológico, 
o que no conjunto acarretou em uma queda na capa-
cidade interna de consumo. A recuperação econômica 
europeia no pós-guerra trouxe como resultado a queda 
na compra de bens industriais norte-americanos, o que 
reduzia a capacidade de exportação dos EUA; houve a 
redução nos lucros que levou os empresários a espe-
cular com as ações de suas empresas, provocando a 
desconfiança dos investidores.
b) Incentivo à construção de obras públicas, oferecen-
do novas oportunidades de emprego; criação do salá-
rio-desemprego; redução da jornada de trabalho; con-
trole da produção visando a manutenção dos preços 
dos produtos básicos; fixação de um salário mínimo; 
ampliação do sistema de previdência social.
8.
a) Os efeitos da Grande Depressão se fizeram sentir 
mais sobre a Alemanha, pois esta não apenas se en-
contrava inserida na dinâmica das relações capitalistas 
internacionais, mas também ressentia-se profunda-
mente com o repatriamento dos capitais norte-ame-
ricanos que vinham sendo vitais para seu reerguimen-
to econômico, após as crises por ela atravessadas no 
início da década de 1920. Já a União Soviética sofria, 
desde o triunfo da Revolução de Outubro de 1917, os 
efeitos do isolamento imposto pela maioria dos países 
ocidentais, ao que se somava o fato de seus dirigentes 
estarem empreendendo uma política econômica com-
prometida com a implementação do socialismo.
b) Destacam-se como medidas do New Deal:
 § A realização de maciços investimentos estatais 
em obra públicas de grande porte;
 § A reorganização do sistema bancário, ampliando 
o controle do mesmo pela União;
 § A criação de um sistema federal de seguro de-
semprego;
 § A concessão de empréstimos a rendeiros, a fim 
de que pudessem comprar sua própria terra. 
9. Dentre os fatores que levaram à eclosão da crise de 1929, 
destacam-se: a crise do capitalismo liberal, incapaz de absor ver 
a superprodução industrial, através de seus mercados consu-
midores; e a crise de especulação na bolsa de valores de Nova 
York, resultado da proliferação de ações e empresas sem lastros 
econômico-financeiros, provocando uma corrida desenfreada em 
busca da salvaguarda de inves timentos e capitais envolvidos
10.
a) A consolidação do regime fascista na Itália anulou 
a liberdade democrática, excluindo do cenário políti-
co os opositores ao regime. Muitas lideranças polí-
ticas e intelectuais foram aprisionadas. Por isso, aos 
que não ousavam desafiar as diretrizes estabelecidas 
por Mussolini, só havia duas opções: aderir ao regime 
ou silenciar ante as imposições estabelecidas, a fim 
de não serem perseguidos.
b) A propaganda oficial suplantou a livre manifesta-
ção dos descontentes com o regime fascista, sendo 
fechados os jornais da oposição e aprisionados os 
que ousavam desafiar o governo ditatorial. O regime 
utilizava a imprensa como meio de promoção. 
E.O. Enem
1. A 2. A 3. E
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. O projeto político ideológico criticado pelo discurso é o 
fascismo. O projeto fascista, expresso na Alemanha por meio 
de Adolf Hitler e na Itália por Benito Mussolini, pressupõe 
um Estado Totalitário, controlador da estruturação econômi-
ca com uma política intervencionista, da organização social 
– com a proibição de associações livres entre os homens –, 
e de controle sobre a produção cultural – imprensa, rádio, 
universidade e editoração –, representando a ausência de li-
berdade, exaltada no discurso. 
2. A superprodução de produtos industriais e o subcon-
sumo por parte da população aliada à especulação fi-
nanceira contribuíram para deflagrar a crise de 1929. 
Seu principal desdobramento para a economia euro-
peia foi o desemprego, o crescimento da inflação, as 
falências e a derrocada de regimes liberais. Além disso, a Cri-
se de 1929 contribuiu para a ascensão de regimes totalitários 
no continente. 
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. D 3. A 4. E 5. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) As duas linhas apresentadas no gráfico são inver-
samente proporcionais, pois conforme a produção 
industrial aumenta o desemprego diminui e cada vez 
que existem quedas na produção industrial a o de-
semprego aumenta. 
b) A crise financeira de 1929 ocorre por conta da su-
perprodução industrial e o subconsumo na segunda 
metade da década de 1920 e a especulação financeira. 
2. 
a) A interligação do capitalismo internacional, a de-
pendência de boa parte das economias europeias 
em crise por conta da Primeira Guerra Mundial, os 
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empréstimos realizados pelo governo dos Estados 
Unidos e os investimentos internacionais na Bolsa de 
Valores de Nova Iorque foram fatores que levaram a 
rápida expansão da crise de 1929. 
b) O New Deal consistiu em um conjunto de medidas 
tomadas pelo governo dos Estados Unidos, marcadas 
pelo maior controle da economia pelo Estado. Nes-
se sentido, o governo elaborou uma série de obras 
públicas para gerar empregos e reativar o mercado 
interno, centralizou o controle dos bancos e concedeu 
empréstimos a pequenos produtores. 
3. A ideologia fascista é marcada pelo culto ao líder, pela 
centralização das decisões, pelo autoritarismo do Duce e a 
ausência de liberdades individuais. Nesse sentido, a popula-
ção deve cultuar o líder e aqueles que se opõem a esse regi-
me são perseguidos, distanciando-se dos princípios políticos 
democráticos.
4. 
a) A política intervencionista de Roosevelt associada 
a criação de obras públicas paragerar empregos e re-
ativar o mercado interno, assim como o maior contro-
le dos bancos por parte do Estado e a concessão de 
empréstimos a pequenos produtores foram medidas 
importantes para fazer frente à crise de 1929. 
b) Podem ser apontados como fatores da crise de 
2008-09: a especulação financeira e a má gestão nas 
grandes corporações favorecidas por preceitos neolibe-
rais. A crise começou no setor imobiliário estadunidense 
e atingiu inicialmente bancos, indústrias e as bolsas de 
valores nos Estados Unidos, mas logo se espalhou pelo 
mundo, ocasionado recessão econômica e altos índices 
de desemprego. Para minimizar os efeitos da crise e na 
medida do possível, reverter esse processo, vários go-
vernos adotaram práticas intervencionistas como pro-
gramas de isenções fiscais e aportes financeiros visan-
do salvar empresas e evitar o aumento do desemprego. 
5. O fascismo se forma a partir dos ideais corporativistas, 
nacionalistas, antiliberais, anticomunistas e totalitaristas. A 
ideologia será imposta em países como Itália, Alemanha, Es-
panha e Portugal.
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ANOTAÇÕES
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HISTÓRIA 
DO BRASIL
HISTÓRIA
CADERNO 
DE E.O.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (UFSM) A letra do samba de Wilson Batista e Ataulfo 
Alves, “O bonde de São Januário” (1940), diz o seguinte:
Quem trabalha tem razão/ Eu digo/ E não tenho medo 
de errar/ O bonde de São Januário/ Leva mais um ope-
rário/ Sou eu que vou trabalhar/ Antigamente eu não 
tinha juízo/ Mas hoje eu penso melhor/ No futuro/ Gra-
ças a Deus/ Sou feliz/ Vivo muito bem/ A boemia não dá 
camisa pra ninguém.
Na letra dessa música, constata-se uma mudança da 
perspectiva dos sambistas do início do século XX, que 
costumavam valorizar a vida boêmia e não o trabalho. 
Essa mudança deveu-se
I. à vitória paulista na Revolução Constitucionalista de 
1932, que resgatou o valor do trabalho entre os operá-
rios brasileiros.
II. à instauração do Estado Novo, que implementou uma 
política de forte desenvolvimento industrial e mobili-
zou milhares de trabalhadores.
III. ao nacionalismo e desenvolvimento propagados 
pela ditadura getulista e ao estímulo à produção de 
manufaturados em substituição às importações dificul-
tadas pela 2ª Guerra Mundial.
IV. à implementação de órgãos de repressão e censura, 
como o DIP (Departamento de Imprensa e Propagan-
da), durante o governo do general Eurico Gaspar Dutra, 
impedindo a veiculação de produtos culturais conside-
rados permissivos.
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I e III.
b) apenas II.
c) apenas II e III.
d) apenas IV.
e) I, II, III e IV.
2. (Udesc) Analise as proposições a respeito do Estado 
Novo e do presidente Getúlio Vargas. 
I. Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi 
criado para produzir material de propaganda (carta-
zes, objetos, espetáculos, livros, artigos, etc. enalte-
cedores deste governo), e seus organizadores se va-
leram de símbolos e imagens que representavam os 
sentimentos de aprovação e adesão da sociedade ao 
governo Vargas. 
II. O Estado Novo compreendeu o período de governo 
de Getúlio Vargas que se estendeu entre os anos de 
1937 a 1954, e neste último ano este presidente come-
teu suicídio, causando, no país, grande comoção. 
III. A política trabalhista foi uma das questões chave na 
“Era Vargas”, o que ficou evidenciado por meio de me-
didas como: criação do Ministério do Trabalho, Indústria 
e Comércio e promulgação de diversas leis (salário mí-
nimo, férias, carteira de trabalho). 
IV. A educação também foi alvo das políticas articuladas 
no governo Vargas, a exemplo, a criação do Ministério 
da Educação e Saúde Pública em 1930, quando Gustavo 
Capanema foi ministro. 
V. Estado, Pátria, Nação e Povo – foram as palavras cha-
ve no Estado Novo, e Getúlio Vargas foi o personagem 
principal deste período, sendo a imagem dele utilizada 
em cartazes, documentários e livros didáticos publica-
dos em diferentes estados brasileiros. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e V são verdadeiras.
e) Todas afirmativas são verdadeiras.
3. (PUC-Campinas 2018) As primeiras transmissões ra-
diofônicas no país foram realizadas em 1922, durante 
os festejos do primeiro centenário da Independência. 
No ano seguinte começaria a funcionar a primeira emis-
sora brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, di-
rigida por Henrique Morize e Edgard Roquete Pinto.
in: azevedo, gisLane e seriacoPi, reinaLdo. 
História. são PauLo: Ática, 2009, P. 435)
O texto refere-se à introdução no Brasil de um dos 
meios de comunicação que, 
a) no Estado Democrático, teve como finalidade mo-
dernizar e profissionalizar a burocracia através do 
programa Hora do Brasil.
b) no Estado Novo, foi utilizado como instrumento de 
propaganda do regime, através do programa radiofô-
nico Hora do Brasil.
c) na República Velha, contribuiu para fortalecer a 
oligarquia cafeeira, através de programa infantil de 
personificação do patriotismo.
d) na Nova República, foi responsável pela divulgação 
dos escritos sobre cultura brasileira através de progra-
mas de alfabetização.
e) no Governo Militar, teve como missão fundamental 
estimular valores tais como o nacionalismo, através 
do programa Hora do Brasil. 
ESTADO NOVO (1937-1945)CH
AULAS 
35 E 36 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4, 5 e 6
HABILIDADE(s)
1, 7, 8, 10 ,11 ,13, 14, 15, 18, 19, 21 e 22
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4. (Ufrgs) Em 1942, o governo brasileiro decretou esta-
do de guerra contra a Alemanha e a Itália, enviando, em 
1944, tropas para o continente europeu.
Com relação à participação brasileira na Segunda Guer-
ra Mundial, é correto afirmar que 
a) a experiência da Força Expedicionária Brasileira 
(FEB), durante a Primeira Guerra Mundial(1914-1918), 
foi decisiva para o sucesso da expedição brasileira.
b) a tomada de Monte Castello, na Itália, foi a principal 
conquista militar realizada pelos pracinhas da FEB.
c) o Brasil, durante o período em que permaneceu 
neutro em relação aos conflitos, não permitiu a ins-
talação de bases militares norte-americanas em seu 
território.
d) a participação do Brasil na guerra, contra os re-
gimes nazifascistas, estava em consonância com a 
forma de governo democrática assumida por Getúlio 
Vargas, desde 1937.
e) a participação do Brasil junto aos aliados concedeu 
ao país um assento permanente no Conselho de Se-
gurança da Organização das Nações Unidas.
5. (UERN) Oficiais brasileiros agora cooperavam 
estreitamente com a Marinha e a Força Aérea nor-
te-americanas na guerra contra os submarinos, um 
processo que incluía o fornecimento aos brasileiros 
de aviões e navios norte-americanos, bem como de 
armas terrestres.
(skidmore, 2003, P. 171-172. in. trindade, 2010.)
O trecho anterior refere-se ao período da Segunda 
Guerra Mundial. Diante desse contexto, sobre o Rio 
Grande do Norte, é correto afirmar que: 
a) acabou por se transformar na nova base naval 
norte-americana, em substituição à Pearl Harbor, que 
havia sido destruída pelos japoneses.
b) intensificou-se a presença norte-americana no 
estado e Natal, especificamente, se transformou em 
ponto de passagem das tropas estadunidenses.
c) o apoio do Brasil e, principalmente, dos estados 
do Nordeste aos aliados limitou-se ao fornecimento 
pelos brasileiros de aviões, navios e armas terrestres.
d) embora houvesse uma ligação do Brasil com os 
aliados, devido à tendência fascista dos líderes do 
Rio Grande do Norte, esse estado optou por perma-
necer neutro.
6. (Ibmec-RJ) Um dos mais importantes períodos da his-
tória republicana brasileira, a Era Vargas (1930-1945) 
foi marcada por uma série de importantes aconteci-
mentos, EXCETO: 
a) a criação da Petrobras;
b) uma simpatia inicial de Getúlio pelo nazifascismo;
c) pela entrada em vigor do salário mínimo;
d) o funcionamento do DIP (Departamento de Im-
prensa e Propaganda);
e) pela criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
7. (UFSM) Analise os fragmentos a seguir.
Nós, no Brasil, queremos, acima de tudo, nos encontrar 
com o povo, que andava perdido. E podemos dizer que 
encontramos este povo fabuloso, espalhado nos mais 
distantes recantos de nossa terra. O romance de nossos 
dias está todo batido nesta massa, está composto com 
a carne e o sangue de nossa gente. (José Lins do Rego)
fonte: nicoLa, José de. Literatura brasiLeira. 
sP: sciPione, 2003. P. 352.
Quem trabalha é quem tem razão/ Eu digo e não tenho 
medo de errar/ O bonde de São Januário/ Leva mais um 
operário/ Sou eu que vou trabalhar.
fonte: wiLson batista & atauLfo aLves, 1940.
O discurso do romancista Lins do Rego e o samba de 
Wilson Batista & Ataulfo Alves permitem inferir que a 
literatura e a música popular na década de 1940 acom-
panhavam as mudanças sociopolíticas do Estado Novo 
(1937-45), expressando 
a) a presença das massas trabalhadoras nas preocu-
pações do Chefe de Estado, Getúlio Vargas, o que se 
exemplifica na Consolidação das Leis do Trabalho.
b) a consolidação dos partidos políticos que represen-
tavam os interesses dos trabalhadores das fazendas, 
das fábricas e também do setor de serviços.
c) a preocupação de Getúlio Vargas em reprimir as 
massas populares, assim como ignorar as suas de-
mandas socioeconômicas.
d) o desprestígio das manifestações culturais populares 
e a ênfase, por parte do Ministério da Educação, em 
favorecer a importação de modelos culturais europeus.
e) a valorização da perspectiva liberal e oligárquica, 
dando especial destaque aos dramas das massas ru-
rais e ao tradicional problema das secas do Nordeste.
8. (UEFS) Foi através do DIP que a propaganda política 
[Estado Novo] ganhou uniformidade. Esse departamento 
analisava, orientava e supervisionava toda e qualquer 
propaganda veiculada através dos meios públicos e pri-
vado. Para facilitar a assimilação das propagandas do 
governo, utilizava-se uma linguagem ufanista, doutriná-
ria, que tentava controlar as declarações deturpadas em 
relação à imagem de Vargas. (MEZZOMO. 2016).
O controle da informação e o uso da propaganda, regis-
trados no texto, aproximam, nesse sentido, a ditadura 
do Estado Novo 
a) da liberdade de imprensa verificada em países de-
mocráticos, como os Estados Unidos e a Inglaterra.
b) de governos totalitários, tanto de direita quanto de 
esquerda, a exemplo da Alemanha nazista, da Rússia 
stalinista e da Coreia do Norte.
c) da imprensa livre brasileira na época dos governos milita-
res, que dominaram o país durante o movimento tenentista.
d) do governo cubano de orientação socialista, que 
garantia ampla liberdade de circulação de seus cida-
dãos dentro e fora do país.
e) da França atual, onde a ação da imprensa tem atraído 
a fúria dos movimentos terroristas de origem islâmica.
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9. (Fac. Albert Einstein - Medicina) A imagem abaixo in-
tegrou uma cartilha lançada, em 1941, pelo Departa-
mento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Ela pode ser relacionada: 
a) à propaganda do governo Vargas, que buscava 
promover as manifestações cívicas e apresentava a 
figura do presidente como “pai da nação”.
b) à implantação, pelo governo Vargas, do ensino pú-
blico e gratuito para todos os brasileiros menores de 
21 anos.
c) à política, desenvolvida pelo governo Vargas, de es-
timular o trabalho infantil nas áreas urbanas e rurais 
do país.
d) à crítica dos cafeicultores ao governo Vargas, a 
quem chamavam de “pai dos pobres”, acusando-o 
de não governar para todos os brasileiros.
10. (Espcex (Aman) 2018) O Estado Novo foi um período 
da chamada “Era Vargas”, em que o presidente tinha os 
mais amplos poderes. Das alternativas abaixo, aponte 
aquela que corresponde a um evento ocorrido durante 
o Estado Novo. 
a) A população paulista deflagrou a chamada Revolu-
ção Constitucionalista.
b) Foi criado o Ministério da Educação e Saúde, em 
novembro de 1930.
c) Eclodiu a Intentona Comunista.
d) O Governo aprovou a Lei de Sindicalização, que 
definia os sindicatos como órgãos consultivos.
e) O Brasil participou da 2ª Guerra Mundial com a 
Força Expedicionária Brasileira.
E.O. FixAçãO
1. (UFPR 2018) Considere o seguinte texto:
O que a ação do Ministério do Trabalho, Indústria e Co-
mércio e do Departamento de Imprensa e Propaganda 
deixa claro é que o Estado Novo, a partir de 1942/3, en-
gajou-se em um importante esforço político de fortale-
cimento de sua estrutura sindical-corporativa. Se até os 
anos 40 não causara espécie ao governo o esvaziamento 
sindical, a partir desse momento sua estratégia e objeti-
vos foram reordenados pela tentativa de consolidação 
de um verdadeiro pacto social com a classe trabalhadora. 
A promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho em 
1º de maio de 1943, a criação e as atividades da Comis-
são Técnica de Orientação Sindical e os reajustes do salá-
rio mínimo (Decretos-Leis n.º 5.977 e n.º 5.978, ambos de 
1943) são algumas iniciativas que atestam a importância 
do novo front que se abria para o regime. Dessa forma, 
se em seu formato político o Estado Novo não se susten-
tava mais – se a “democracia autoritária” era inviável 
dentro da nova situação internacional e nacional –, o im-
pacto ideológico de um projeto governamental centrado 
na mitologia do trabalho e do trabalhador tinha desdo-
bramentos mais complexos. 
(gomes, ângeLa de castro. a invenção do trabaLHismo. 
rio de Janeiro: fgv, 2015, P. 265.) 
Levando em consideração o contexto desenvolvido no 
excerto, assinale a alternativa correta.
a) Nesse momento, o Estado Novo demonstrou in-
teresse em construir sistemas sindicais menos autô-
nomos, com a intenção de proteger a recém-criada 
Consolidação das Leis do Trabalho e evitar reformas 
produzidas por grupos representantes das elites ur-
banas e rurais.
b) Os problemas da conjuntura internacionaldo perío-
do descrito pela autora são relativos ao não reconheci-
mento oficial do governo fascista de Franco pelo Esta-
do brasileiro, assim como a certa antipatia pelo modelo 
da Alemanha nazista, o que permitiu proteger a nacio-
nalização de grandes indústrias de base no Brasil.
c) A “democracia autoritária” foi uma expressão 
cunhada por Gustavo Capanema em 1937 e utiliza-
da pelo Estado Novo para definir a construção das 
políticas públicas que beneficiavam os trabalhadores 
economicamente, mas que enfraqueciam os poderes 
políticos dessa classe social.
d) Graças à utilização do imaginário do trabalhismo 
e à promulgação de todos os novos suportes aos tra-
balhadores, somadas ao ataque promovido contra 
certos grupos sociais, como estrangeiros, anarquistas, 
comunistas e mendigos, entre outros, o Estado Novo 
conseguiu fôlego extra e pode continuar existindo 
mesmo no pós-guerra.
e) A movimentação dos trabalhadores em 1945 foi 
representada por um movimento social denominado 
“queremismo”, que colocou a população na rua por 
estar insatisfeita com as políticas do Estado Novo. Os 
queremistas, por sua vez, foram altamente repreendi-
dos pelo Departamento de Imprensa e Propaganda. 
Mesmo assim obtiveram sucesso, derrubando Vargas 
e dando origem a um novo partido político, o PDT.
2. (FGV) Em 1939, atendendo ao apelo do Papa Pio XII, 
o Conselho de Imigração e Colonização do Ministério 
das Relações Exteriores do Brasil resolveu autorizar a 
entrada de 3 000 imigrantes de origem “semita”. Con-
dição sine qua non para obter “o visto da salvação”: a 
conversão ao catolicismo. Pressionados pelos aconteci-
mentos que marcavam a história do III Reich, os judeus, 
mais uma vez, foram obrigados a abandonar seus valo-
res culturais em troca do título de cristão.
[maria Luiza tucci carneiro, o antissemitismo 
na era vargas (1930-1945).]
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A situação apresentada tem semelhança com o proces-
so histórico da: 
a) permissão apenas do culto católico no Brasil, con-
forme preceito presente na primeira Constituição, de 
1891.
b) repressão ao arraial de Canudos, no sertão baiano, 
pois recaiu sobre os sertanejos a acusação de ateísmo.
c) obrigatoriedade, conforme costume colonial, dos 
negros alforriados de conversão ao catolicismo para 
a obtenção da efetiva liberdade.
d) conversão obrigatória dos judeus na Espanha e em 
Portugal, a partir do final do século XV, o que gerou a 
denominação cristão-novo.
e) separação entre Estado e Igreja no Brasil, determi-
nada pelo Governo Provisório da República, coman-
dada por Deodoro da Fonseca.
3. (UECE 2018) Em 1º de maio de 1943, em cerimônia 
realizada no Rio de Janeiro, no estádio de São Januário, 
que estava lotado para as comemorações do dia do Tra-
balho, o Presidente Getúlio Vargas sancionou o Decre-
to-Lei nº 5.452 que criou a CLT.
Sobre esse fato, é correto afirmar que 
a) permitiu ao Brasil se afastar das forças do eixo e se 
aproximar dos aliados com quem combateria lado-a-
-lado na Itália durante a fase final da segunda Grande 
Guerra Mundial.
b) estabeleceu o Código de Leis de Transporte que 
proporcionou o predomínio do transporte rodoviário 
sobre o ferroviário, tal como é hoje, e a grande depen-
dência do país em relação aos combustíveis fósseis.
c) garantiu a inserção dos direitos trabalhistas na 
legislação brasileira como forma de controlar o ope-
rariado urbano e conter possíveis movimentos de 
esquerda que pleiteavam o poder aos trabalhadores.
d) possibilitou o estabelecimento de um regime di-
tatorial, também apoiado na Constituição de 1937, 
conhecida como “a polaca”, que instituiu a Comissão 
de Luta ao Terrorismo, para combater os trabalhado-
res grevistas no Brasil.
4. (Mackenzie 2018) Em 10 de novembro de 1937, Ge-
túlio Vargas, por meio de um pronunciamento em rede 
nacional de rádio, lançou um Manifesto à nação, no qual 
dizia que era necessário “reajustar o organismo político 
às necessidades econômicas do país”. Era o início do 
Estado Novo, regime político que iria vigorar, até 1945, 
no Brasil.
Considere as afirmativas abaixo.
I. A adoção de uma política de intervencionismo estatal, 
refutando os princípios liberais, anteriormente aplica-
dos na economia, como livre-concorrência ou iniciati-
va privada, possibilitaram que o Estado pudesse atuar 
para impulsionar o setor da indústria de base, com a 
criação da Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta 
Redonda.
II. No setor petrolífero, as realizações do novo regime 
foram de suma importância, pois com a criação da Petro-
brás, ficou garantido o monopólio estatal na extração de 
petróleo e reservas minerais, elementos importantes no 
processo de industrialização.
III. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi criada 
por Vargas, após um acordo diplomático, entre os go-
vernos brasileiro e estadunidense, que previa a cons-
trução de uma usina siderúrgica capaz de fornecer aço 
para os aliados, durante a Segunda Guerra Mundial e, 
na paz, ajudasse no desenvolvimento do Brasil.
Assinale
a) se somente a I estiver correta.
b) se somente a II estiver correta.
c) se somente a III estiver correta.
d) se somente a I e a III estiverem corretas.
e) se somente a II e a III estiverem corretas.
5. (UFG) Leia o texto a seguir.
Depois de decênios de domínio e espoliação dos gru-
pos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me 
chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de 
libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive 
de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A 
campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-
-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime 
de garantia do trabalho.
vargas, getúLio. carta-testamento, 24 de agosto de 1954. 
disPoníveL em: <HttP://cPdoc.fgv.br/Producao/dossies/aeravargas2/
artigos/aLemdavida/cartatestamento>. acesso em: 29 fev. 2012.
No fragmento exposto, a trajetória do presidente Var-
gas é utilizada para conferir unidade a seus dois gover-
nos, corroborando uma representação sobre a política 
brasileira. Tal representação 
a) atribuiu a política de proteção dos trabalhadores 
aos interesses dos grupos conservadores.
b) fortaleceu a tendência desmistificadora do papel 
exercido pelo presidente na política nacional.
c) omitiu o caráter repressivo e ditatorial presente no 
governo, destacando o apoio popular.
d) mobilizou a população brasileira em prol da manu-
tenção da estabilidade política.
e) atenuou a tendência nacionalista e civilista da vida 
política brasileira.
6. (Ufrgs) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as 
afirmações abaixo, referentes à participação brasileira 
na Segunda Guerra Mundial. 
( ) A entrada dos Estados Unidos na Guerra, em dezem-
bro de 1941, forçou uma definição da política externa 
brasileira. 
( ) A aproximação do Brasil e Estados Unidos permitiu a 
instalação de bases militares norte-americanas na Ama-
zônia. 
( ) A entrada efetiva do Brasil no conflito, ao lado das for-
ças aliadas, ocorreu em agosto de 1942, quando navios 
brasileiros foram afundados por submarinos alemães. 
( ) Com o alinhamento brasileiro ao lado da frente anti-
fascista, foi enviada à Europa uma força expedicionária, 
que lutou na Itália nos anos de 1944 e 1945. 
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Sobre o papel do rádio na história do Brasil, assinale os 
itens corretos e apresente a soma referente aos mesmos:
a) V – V – V – F
b) V – F – V – V
c) F – F – V – V
d) F – V – V – F
e) V – V – F – V
7. (UFTM) Entre os motivos alegados por Getúlio Vargas 
para decretar o Estado Novo, em novembro de 1937, 
pode-se citar: 
a) a iminência do início da 2ª Guerra Mundial e a 
necessidade de proteger as nossas fronteiras.
b) as greves operárias, os saques e as depredações 
que tomaram conta do país no período.
c) a descoberta de uma suposta insurreição comunis-
ta, o chamado Plano Cohen.
d) as denúncias de fraudes no processo de escolha do 
seu sucessor, publicadas pela imprensa.
e) a insatisfação da elitepaulista com o regime, que 
ameaçava separar-se do restante do país.
8. (Uespi) Em 1943, foi publicada a Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), que passou a regulamentar, no 
Brasil, de forma sistematizada, as relações de trabalho 
entre patrões e empregados. Essa publicação ocorreu 
durante: 
a) o período de redemocratização do país no governo 
de Jânio Quadros.
b) a presidência de Juscelino Kubitscheck, constando 
do seu Plano de Metas.
c) o período do chamado Estado Novo, sob a presi-
dência de Getúlio Vargas.
d) o período posterior à volta de Getúlio Vargas ao 
poder, na qualidade de presidente eleito.
e) o governo do presidente Rodrigues Alves, duran-
te o qual também ocorreu a denominada Revolta da 
Vacina.
9. (UFTM) A palavra de ordem do movimento queremis-
ta, articulado em 1945, era: Nós queremos Getúlio. So-
bre o queremismo, é correto afirmar que:
a) se tratou de um movimento popular, nascido nas 
fábricas do ABC paulista.
b) foi organizado por intelectuais e propunha a conti-
nuação de Vargas na presidência.
c) resultou da união dos maiores partidos políticos, 
que temiam as eleições livres.
d) nasceu nas Forças Armadas, assustadas com a po-
pularidade de Luis Carlos Prestes.
e) foi articulado a partir do Palácio do Catete, numa 
tentativa de manter Vargas no poder. 
10. (Unioeste) Analise as indicações abaixo:
I. Censura e controle
“O samba O Bonde de São Januário, de autoria de 
Wilson Batista composta em 1940 e interpretado por 
Ataúfo Alves, foi censurado pelo DIP (Departamento de 
Imprensa e Propaganda). Esse órgão, criado pelo gover-
no de Getúlio Vargas durante o Estado Novo, exercia de 
forma severa a censura sobre os jornais, as revistas, o 
teatro, o cinema, a literatura, o rádio e as demais ma-
nifestações culturais. A letra original dizia: “O bonde de 
São Januário/ leva mais um sócio otário/só eu não vou 
trabalhar”.”
fonte: HttP://www.educadores.diaadia.Pr.gov.br/
moduLes/debaser/singLefiLe.PHP?id=23459
O Bonde de São Januário
Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O Bonde de São Januário leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas hoje eu penso melhor no futuro
Graças a Deus sou feliz vivo muito bem
A boemia não dá camisa a ninguém
Passe bem!
comPosição: wiLson batista
II. Expectativa de apoio estatal nas disputas de terra
“Deste Norte do Paraná, que já parecera o eldorado para 
milhares de brasileiros que para lá se deslocavam, chega 
a carta de José Arruda de Oliveira. A carta não serve ape-
nas para pedir, mas também contar sua vida: “Trabalhei 
na Bahia em cinquenta e cinco tarefas de cacau, mas só 
recebi mil cruzeiros por pé. Tenho sofrido muito na unha 
dos tubarões. Eu não queria trabalhar mais para os tuba-
rões”. Tubarão, na linguagem da época, era o explorador 
que não plantava, mas colhia o resultado de seu plantio. 
Arruda continuava: “Formei quatro alqueire de café, e 
tenho uma posse. Mas agora homem da companhia agrí-
cola de Catanduva diz que a terra é deles. Eu agaranto 
que é mata do Estado”. Ser mata do Estado abria para 
Arruda a esperança de que pudesse ficar em paz: “eu as-
sisti o seu comício em Londrina e fiquei muito satisfeito. 
Eu queria muito conversar com o senhor pra contar o que 
acontece aqui no Paraná.”.”
ribeiro, vanderLei v. cartas da roça ao Presidente: os 
camPoneses ante vargas e Perón. revista de História 
comParada, rio de Janeiro, v. 1, n. 2, P. 9, 2007.
Após analisarmos tais considerações frente ao que se 
denominou “Era Vargas”, podemos indicar como IN-
CORRETA a seguinte alternativa: 
a) O DIP atuou e interveio junto aos setores de comu-
nicação e produção cultural com ênfase em aborda-
gens que favorecessem ações e interesses do Estado, 
tais como a valorização do trabalho, em um momento 
de intensa tensão social no campo e na cidade.
b) A expressão “pai dos pobres e mãe dos ricos” cor-
responde a uma avaliação crítica que se fez (e faz) 
sobre as medidas e ações promovidas durante a pre-
sença de Vargas à frente do Estado brasileiro. Sugere 
a oscilante denominação de apresentar-se afeito às 
demandas populares, mas garante apoio e alianças a 
interesses dominantes.
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c) A memória que prevaleceu sobre o período Vargas 
corresponde a uma leitura histórica em que a práti-
ca populista buscava garantir apoio popular e uma 
imagem de consenso social frente às medidas gover-
namentais.
d) A Consolidação das Leis Trabalhistas durante a 
gestão do presidente Vargas surge como marco de 
mudança nas relações de trabalho, uma vez que des-
de então jamais houve descumprimento dos direitos 
trabalhistas.
e) A experiência do populismo na América do Sul no 
século XX permite destacar uma prática de governo 
em que se privilegiam ações de controle social, re-
vestidas por demandas populares, ao mesmo tempo 
em que personifica a atuação do Estado na figura de 
seus governantes.
E.O. COmplEmEntAr
1. (PUC-RJ) Analise as afirmativas abaixo referentes ao 
Estado Novo (1937-1945) no Brasil.
I. O Estado Novo contou com forte apoio das oligar-
quias estaduais, da Igreja católica e de setores da es-
querda defensores de um estado autoritário, que toma-
vam o stalinismo soviético como exemplo.
II. O novo modelo de Estado, inaugurado em 1937, foi 
uma quebra na normalidade constitucional brasileira e 
se legitimou através de uma nova constituição que ti-
nha um explícito conteúdo autoritário.
III. O Estado Novo foi um período marcado pelo autori-
tarismo, com intensa propaganda política estatal, con-
trole de informação, proibição de organizações políti-
cas e forte repressão policial.
IV. O Estado Novo se caracterizou por um esfriamento 
das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos 
e por um alinhamento progressivo com os países fascis-
tas da Europa.
São afirmativas corretas: 
a) I, II, III e IV.
b) III e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) I e IV, apenas.
2. (UFSM) Sobre a participação do Brasil na Segunda 
Guerra Mundial, assinale a alternativa correta. 
a) Diante do avanço das forças militares de Hitler e 
Mussolini, o governo Vargas logo se posicionou no blo-
co liderado por Inglaterra e França e se manifestou a 
favor do projeto democrático-liberal.
b) A orientação ideológica do Estado Novo aproxi-
mou Vargas de Hitler e Mussolini, por isso facilitou o 
alinhamento diplomático e militar do Brasil no bloco 
nazifascista até o final do conflito.
c) O governo Vargas, desde o início, caracterizou-se 
por postura ambígua em relação ao conflito euro-
peu e só se decidiu pelo bloco dos Aliados devido às 
pressões e às vantagens econômicas oferecidas pelos 
Estados Unidos.
d) A decisão do governo Vargas em integrar-se ao 
esforço de guerra na Europa não foi marcada por in-
teresses meramente econômicos, pois o financiamen-
to para implementar seu projeto industrial já estava 
disponível.
e) Durante a Segunda Guerra Mundial, os fatores 
que determinaram a posição dos países latino-ame-
ricanos no conflito foram de ordem exclusivamente 
ideológica, não pesando interesses econômicos nem 
geopolíticos.
3. (UFPR) Com relação ao Estado Novo, de 1937 a 1945, 
é correto afirmar: 
a) Foi um período de desenvolvimento do liberalismo 
democrático no país, permitindo com isso a consoli-
dação da liderança política de Getúlio Vargas.
b) Ampliou os conflitos oligárquicos e a pressão do 
capital internacional, culminando com o suicídio de 
Vargas.
c) A política desenvolvimentista de abertura ao capi-
tal estrangeiro permitiu o crescimento das alianças 
políticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
d) A proximidade política de Vargas com os regimes 
totalitários nazifascistas levou o Brasil a apoiar militar-
mente os países do Eixo na Segunda Guerra Mundial.
e) Foi marcado pela crítica à democracia liberal e pela 
organização de um estado autoritário, encarregado 
de promover o progresso dentro da ordem.
4. (PUC-SP) “O direito às férias é adquirido depois de 
dozemeses de trabalho no mesmo estabelecimento 
ou empresa (...), e exclusivamente assegurado aos em-
pregados que forem associados de sindicatos de classe 
reconhecidos pelo Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio.”
artigo 4º do decreto 23.768, de 1934, citado Por kazumi munakata. 
a LegisLação trabaLHista no brasiL. são PauLo: brasiLiense, 1984, P. 82.
O artigo acima revela uma característica da relação en-
tre o Estado e os trabalhadores industriais no período 
Vargas: o 
a) socialismo.
b) militarismo.
c) corporativismo.
d) sectarismo.
e) anarquismo.
5. (UFSC-Adaptado) “Engenho e arte só comparável ao 
cinema”, anunciava a propaganda de revista, refletindo 
o entusiasmo provocado pelas novas tecnologias de co-
municação que transformariam o século XX. A frase pu-
blicitária, publicada nos anos 1920, referia-se ao rádio – o 
que soa irônico para quem sabe que anos depois viria a 
televisão. Mas o rádio também foi uma revolução.
barbosa, mariaLva carLos. sintonizando seguiremos. 
revista de História da bibLioteca nacionaL, ano 9, 
n. 100, P. 84, Jan. 2014. [adaPtado].
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Sobre o papel do rádio na História do Brasil, assinale os 
itens corretos e apresente a soma referente aos mesmos: 
01) quando se instituiu a ditadura do Estado Novo 
(1937-1945), o governo Vargas não enxergou a im-
portância do rádio para sua comunicação, ao contrá-
rio do que faziam o nazismo e o fascismo na Europa.
02) ao contrário da mídia impressa, que sofria com a 
censura imposta pelo Departamento de Imprensa e 
Propaganda (DIP), durante a Era Vargas o rádio era 
visto como um espaço de liberdade, dedicado apenas 
ao entretenimento.
04) na chamada “Era de Ouro” do rádio, cantores tor-
navam-se “reis e rainhas da voz” em programas de 
auditório que reuniam milhares de pessoas.
08) apesar do impacto proporcionado pela sua che-
gada, até meados dos anos 1950, o rádio ainda era 
um “artigo de luxo”, restrito a pequena parcela da 
elite econômica do Brasil.
16) na música, o samba popularizou-se, consagran-
do inúmeros compositores e intérpretes, como Noel 
Rosa, Wilson Batista, Ari Barroso, entre outros.
32) controlada por pessoas ligadas à União Demo-
crática Nacional (UDN), a Rádio Nacional tornou-se, 
sobretudo nos anos 1940, um dos grandes instru-
mentos de oposição ao governo do presidente Ge-
túlio Vargas.
E.O. dissErtAtivO
1. (UFPR) Durante o Estado Novo (1937-1945) “os peri-
ódicos acabaram sendo obrigados a reproduzir os dis-
cursos oficiais, a dar ampla divulgação às inaugurações, 
a enfatizar as notícias dos atos do governo, a publicar 
fotos de Vargas (...). Havia íntima relação entre censura 
e propaganda.” (CAPELATO, M.H. Multidões em cena. 
SP: Unesp, 2009, 2ª ed., p. 86).
Por que o governo desse período deu tanta importância 
ao controle dos meios de comunicação? Quais tipos de 
informação e conteúdo eram censurados pelo governo 
do Estado Novo nos meios de comunicação? 
2. (UFG) Leia o texto a seguir.
A bola não demorou a entrar no clima nacionalista do 
Estado Novo, durante a ditadura instalada por Vargas 
naquele ano de 1937. A pátria começava a calçar as 
chuteiras para não tirá-las nunca mais. Desde o início 
de 1938, três meses antes do início da terceira Copa 
do Mundo, na França, a expectativa que envolvia a par-
ticipação brasileira era enorme. Mediado pelos jornais 
e, sobretudo, pelo rádio, o encontro da popularidade 
do futebol com os ideais do Estado Novo contagiava e 
unia todo o país. Os jogadores eram vistos como nossos 
embaixadores na Europa, e deles se esperava o mesmo 
que então se exigia de cada cidadão comum: coragem, 
disciplina e patriotismo acima de tudo. Eram esses os 
ingredientes que alimentavam o sonho de fazer do 
Brasil tanto uma grande nação quanto campeão mun-
dial de futebol. Constantes referências a Getúlio e aos 
altos interesses do país legitimavam o caráter oficial 
da delegação, reforçado ainda pela escolha da filha do 
presidente, Alzira Vargas, como madrinha da equipe. Ta-
manha mobilização fez do embarque da seleção rumo à 
França uma apoteose patriótica.
franzini, fÁbio. quando a PÁtria caLçou cHuteiras. in: revista de 
História da bibLioteca nacionaL, 30 Jun. 2009. disPoníveL em: <HttP://
www.revistadeHistoria.com.br>. acesso em: abr. 2014. (adaPtado).
O texto apresentado se refere ao contexto histórico e 
político do Brasil que envolveu a participação da sele-
ção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 1938, na 
França. De acordo com esse parágrafo e o contexto ao 
qual ele remete,
a) identifique o ideal, destacado reiteradamente no 
texto, que deveria ser seguido pelos jogadores brasi-
leiros, segundo a propaganda do Estado Novo.
b) explique os propósitos do Estado Novo varguista 
ao propagar a identidade entre o povo brasileiro, o 
futebol e a nação. 
3. (UFG) Analise a charge.
“Bobagem! Por
isso é que a
Inglaterra é
um país tão
atrasado...”
“A maior de todas as liberdades é a liberdade de opinião.
Nos governados, a liberdade de queixar-se dos males
que os aflingem, e nos governantes o desvelo de ouvir
essas queixas e sanar esses males - eis o que constitue
o ideal de um país livre”.
Thomas May - “História constitucional da Inglaterra”
Charge de Belmonte. Disponível em: <www.portaldoprofessor.mec.gov/
fichaTecnicaAula.html?aula=13104>.Acesso em: 3 out. 2011. (Adaptado).
Esta charge é de autoria do caricaturista brasileiro Bel-
monte. Com o propósito de disseminar a crítica política, 
o artista criou a personagem Juca Pato. A composição 
da charge remete às contradições da vida política na-
cional durante a Era Vargas.
Considerando o exposto, explique
a) como a abordagem do tema, na charge, ironiza a 
vida política brasileira;
b) a contradição vigente na relação entre política 
interna e externa durante o regime do Estado Novo 
(1937-1945). 
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4. (UEL) Leia o texto a seguir.
Alguns itens da lista de assuntos censurados pelo De-
partamento de Imprensa e Propaganda (DIP) aos jorna-
listas em 1943: “Nenhuma fotografia da Rússia; Nada 
sobre a tragédia de Alegrete: um indivíduo assassinou 
a esposa e 8 filhos; Nada sobre a União Nacional de Es-
tudantes a não ser a nota oficial; Proibida a divulgação 
das aspirações das classes trabalhistas de Porto Alegre, 
enviadas ao chefe do governo; Proibida a reprodução 
do artigo do sr. Macedo Soares sobre o problema da 
produção leiteira. Nada sobre o leite, completamente 
nada; Sobre o peixe deteriorado, só nota da polícia; Ne-
nhum anúncio ou polêmica em torno do livro “Stalin”; 
Nada sobre as dívidas externas; Nada sobre uma gra-
nada que explodiu na Vila Militar, matando um tenente 
e vários soldados; Nada contra a Espanha; Proibidas 
quaisquer alusões ao regime brasileiro anterior a 10 de 
novembro de 1937, sem prejuízo de referências à de-
mocracia, pois o regime atual é também uma democra-
cia; Nada assinado por Oswald de Andrade”.
(dePoimento do JornaLista Hermínio saccHetta ao rePórter noé gerteL 
Para a foLHa de são PauLo em 1979. disPoníveL em: <HttP://aLmanaque.
foLHa.uoL.com.br/memoria_6.Htm>. acesso em: 27 JuL. 2011.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, 
explique o papel desempenhado pelo DIP durante o Es-
tado Novo. 
5. (Cesgranrio) As cascas de banana da caricatura, que 
fariam escorregar e cair os candidatos ao Palácio do 
Catete, ganharam sua maior expressão com o golpe de 
1937, que implantou o Estado Novo. Esse golpe possibi-
litou, após sete anos, a permanência de Getúlio Vargas 
no poder, consolidando uma ditadura que somente teve 
fim em 1945. 
Na porta do Catete
Getúlio: - Para que cerca de arame farpado?
Bastam as habituais cascas de banan...
(J. CARLOS. Em: Careta, n. 1493, 30/01/1937.)
LUTOSA, Isabel. Histórias de Presidentes - 
A República Catete. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro:
Fundação Casa de Rui Barbosa, 1989, p. 110.
Nessa perspectiva,
a) cite duas medidas tomadas pelo governo do Esta-
do Novo, explicandode que forma reforçaram a cen-
tralização política do período.
b) relacione as medidas tomadas por Getúlio Vargas 
para incentivar o desenvolvimento brasileiro à ascen-
são das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro no 
cenário nacional. 
6. (UNB) Com relação à história cultural da Era Vargas, 
julgue o item a seguir.
O Estado-Novo, ao tentar fortemente promover o valor 
do trabalho, entrou em rota de colisão com a cultura 
da malandragem, tal como corporificada pelo samba 
carioca. Por essa razão, a ditadura Varguista sempre 
evitou, deliberadamente, fazer do samba um dos com-
ponentes simbólicos da sua ideologia nacional. 
7. (UFSCar) As duas Grandes Guerras do século passa-
do afetaram significativamente nosso país, mas o Brasil 
de 1939 a 1945 era bem diferente do Brasil de 1914 a 
1918. Levando em conta esses aspectos, indique a situ-
ação e o posicionamento do nosso país na:
a) Primeira Guerra Mundial.
b) Segunda Guerra Mundial.
8. (UFJF-PISM 3) Leia os textos abaixo e, em seguida, 
responda às questões:
“(...) os 23 anos entre a chamada “Marcha sobre Roma” 
de Mussolini e o auge do sucesso do Eixo na Segunda 
Guerra Mundial viram uma retirada acelerada e cada 
vez mais catastrófica das instituições políticas liberais”
(Hobsbawm, eric. “a queda do LiberaLismo”. 
in: a era dos extremos, P.115.)
“A complexidade dos problemas morais e materiais 
inerentes à vida moderna alargou o poder de ação do 
Estado, obrigando-o a intervir mais diretamente, como 
órgão de coordenação e direção, nos diversos setores 
da atividade econômica e social”
(getúLio vargas, discurso, 1938, voL.3, P.135-136.)
A Era Vargas é associada ao contexto marcado por aqui-
lo que Eric Hobsbawm chamou de “retirada acelerada 
e cada vez mais catastrófica das instituições políticas 
liberais”.
Cite e explique DUAS políticas da Era Vargas que se re-
lacionam com a “queda do liberalismo”. 
E.O. EnEm
1. (Enem) João de Deus levanta-se indignado. Vai até 
a janela e fica olhando para fora. Ali na frente está a 
Panificadora Italiana, de Gamba & Filho. Ontem era uma 
casinhola de porta e janela, com um letreiro torto e er-
rado: “Padaria Nápole”. Hoje é uma fábrica... João de 
Deus olha e recorda... Quando Vittorio Gamba chegou 
da Itália com uma trouxa de roupa, a mulher e um filho 
pequeno, os Albuquerques eram donos de quase todas 
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as casas do quarteirão. [...] O tempo passou. Os negó-
cios pioraram. A herança não era o que se esperava. 
Com o correr dos anos os herdeiros foram hipotecando 
as casas. Venciam-se as hipotecas, não havia dinheiro 
para resgatá-las: as propriedades, então, iam passando 
para as mãos dos Gambas, que prosperavam.
veríssimo, é. música ao Longe. Porto 
aLegre: gLobo, 1974 (adaPtado).
O texto foi escrito no início da década de 1930 e revela, 
por meio das recordações do personagem, característi-
cas sócio-históricas desse período, as quais remetem: 
a) à ascensão de uma burguesia de origem italiana.
b) ao início da imigração italiana e alemã, no Brasil, a 
partir da segunda metade do século.
c) ao modo como os imigrantes italianos impuseram, 
no Brasil, seus costumes e hábitos.
d) à luta dos imigrantes italianos pela posse da terra e 
pela busca de interação com o povo brasileiro.
e) às condições socioeconômicas favoráveis encon-
tradas pelos imigrantes italianos no início do século.
2. (Enem) Fugindo à luta de classes, a nossa organização 
sindical tem sido um instrumento de harmonia e de co-
operação entre o capital e o trabalho. Não se limitou a 
um sindicalismo puramente “operário”, que conduziria 
certamente a luta contra o “patrão”, como aconteceu 
com outros povos.
faLcão, w. cartas sindicais. in: boLetim do ministério do trabaLHo, 
indústria e comércio. rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaPtado).
Nesse documento oficial, à época do Estado Novo 
(1937-1945), é apresentada uma concepção de organi-
zação sindical que: 
a) elimina os conflitos no ambiente das fábricas.
b) limita os direitos associativos do segmento patronal.
c) orienta a busca do consenso entre trabalhadores 
e patrões.
d) proíbe o registro de estrangeiros nas entidades 
profissionais do país.
e) desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres 
da classe trabalhadora.
3. (Enem) O que o projeto governamental tem em vista 
é poupar à Nação o prejuízo irreparável do perecimento 
e da evasão do que há de mais precioso no seu patrimô-
nio. Grande parte das obras de arte até mais valiosas e 
dos bens de maior interesse histórico, de que a coletivi-
dade brasileira era depositária, têm desaparecido ou se 
arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas 
e as relíquias da história de cada país não constituem 
o seu patrimônio privado, e sim um patrimônio comum 
de todos os povos.
andrade, r. m. f. defesa do Patrimônio artístico e Histórico. 
o JornaL, 30 out. 1936. in: aLves fiLHo, i. brasiL, 500 anos 
em documentos. rio de Janeiro: mauad, 1999 (adaPtado).
A criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico 
Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, foi orientada por 
ideias como as descritas no texto, que visavam 
a) submeter a memória e o patrimônio nacional ao 
controle dos órgãos públicos, de acordo com a ten-
dência autoritária do Estado Novo.
b) transferir para a iniciativa privada a responsabilida-
de de preservação do patrimônio nacional, por meio 
de leis de incentivo fiscal.
c) definir os fatos e personagens históricos a serem 
cultuados pela sociedade brasileira, de acordo com o 
interesse público.
d) resguardar da destruição as obras representativas 
da cultura nacional, por meio de políticas públicas 
preservacionistas.
e) determinar as responsabilidades pela destruição 
do patrimônio nacional, de acordo com a legislação 
brasileira.
4. (Enem) De março de 1931 a fevereiro de 1940, foram 
decretadas mais de 150 leis novas de proteção social e 
de regulamentação do trabalho em todos os seus se-
tores.
Todas elas têm sido simplesmente uma dádiva do go-
verno. Desde aí, o trabalhador brasileiro encontra nos 
quadros gerais do regime o seu verdadeiro lugar.
dantas, m. a força nacionaLizadora do estado novo. rio de 
Janeiro: diP, 1942. aPud bercito, s. r. nos temPos de getuLio: da 
revoLução de 30 ao fim do estado novo. são PauLo: atuaL, 1990.
A adoção de novas políticas públicas e as mudanças ju-
rídico-institucionais ocorridas no Brasil, com a ascensão 
de Getúlio Vargas ao poder, evidenciam o papel históri-
co de certas lideranças e a importância das lutas sociais 
na conquista da cidadania. Desse processo resultou a 
a) criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Co-
mércio, que garantiu ao operariado autonomia para o 
exercício de atividades sindicais.
b) legislação previdenciária, que proibiu migrantes de 
ocuparem cargos de direção nos sindicatos
c) criação da Justiça do Trabalho, para coibir ideologias 
consideradas perturbadoras da “harmonia social”.
d) legislação trabalhista que atendeu reivindicações 
dos operários, garantido-lhes vários direitos e formas 
de proteção.
e) decretação da Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), que impediu o controle estatal sobre as ativida-
des políticas da classe operária.
5. A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Esta-
do Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio 
de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional 
semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do 
Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer 
os trabalhadores acerca das inovações na legislação de 
proteção ao trabalho.
gomes, a. c. a invenção do trabaLHismo. rio de Janeiro: iuPerJ 
/ vértice. são PauLo: revista dos tribunais, 1988 (adaPtado).
Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para: 
a) conscientizar os trabalhadores de que os direitos 
sociais foram conquistados por seu esforço, após 
anos de lutas sindicais.
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b) promover a autonomia dos grupos sociais, por meio 
de uma linguagem simples e de fácilentendimento.
c) estimular os movimentos grevistas, que reivindica-
vam um aprofundamento dos direitos trabalhistas.
d) consolidar a imagem de Vargas como um governan-
te protetor das massas.
e) aumentar os grupos de discussão política dos tra-
balhadores.
E.O. UErJ 
ExAmE dE QUAliFiCAçãO
1. (UERJ)
Nas décadas de 1930 e 1940, período de expansão do 
crescimento industrial, o cotidiano dos brasileiros re-
sidentes em grandes centros urbanos foi afetado por 
mudanças nos meios de comunicação, como ilustram as 
fotografias.
A multiplicação de meios de comunicação contribuiu 
principalmente para a crescente uniformização de: 
a) práticas religiosas
b) demandas políticas
c) hábitos de consumo
d) padrões tecnológicos
2. (UERJ) A carteira profissional
Por menos que pareça e por mais trabalho que dê ao 
interessado, a carteira profissional é um documento in-
dispensável à proteção do trabalhador.
Elemento de qualificação civil e de habilitação profis-
sional, a carteira representa também título originário 
para a colocação, para a inscrição sindical e, ainda, um 
instrumento prático do contrato individual de trabalho.
A carteira, pelos lançamentos que recebe, configura a 
história de uma vida. Quem a examina logo verá se o 
portador é um temperamento aquietado ou versátil; 
se ama a profissão escolhida ou ainda não encontrou a 
própria vocação; se andou de fábrica em fábrica, como 
uma abelha, ou permaneceu no mesmo estabelecimen-
to, subindo a escala profissional. Pode ser um padrão de 
honra. Pode ser uma advertência.
aLexandre marcondes fiLHo 
texto imPresso nas carteiras de trabaLHo e Previdência sociaL.
Alexandre Marcondes Filho foi ministro do trabalho do 
governo de Getúlio Vargas, entre 1941 e 1945. Seu tex-
to, impresso nas carteiras de trabalho, reflete as polí-
ticas públicas referentes à legislação social que vinha 
sendo implementada naquela época.
Duas características dessa legislação estão indicadas em: 
a) garantia da estabilidade de emprego / liberdade 
de associação
b) previsão de assistência médica / intensificação do 
controle sindical
c) proibição do trabalho infantil / regulamentação do 
direito de greve
d) concessão de férias remuneradas / qualificação do 
trabalhador rural
3. (UERJ)
In. GONÇALVES, Adelaide e COSTA, Pedro E. B. (orgs.).
Mais borracha para a vitória. Brasília: Ideal Gráfica, 2008.
No governo Vargas, foi criado o Serviço Especial de Mo-
bilização de Trabalhadores para a Amazônia − S.E.M.T.A., 
uma medida direcionada para a participação do Brasil 
na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Com base no cartaz, as ações programadas por esse 
serviço tiveram como principal objetivo: 
a) ocupação militar relacionada à redefinição das 
fronteiras nacionais
b) proteção dos trabalhadores rurais em resposta à 
depressão econômica
c) estímulo à migração para exploração de recursos 
naturais estratégicos
d) demarcação de reservas florestais associada à po-
lítica de defesa ambiental
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4. (UERJ) A avenida Presidente Vargas, inaugurada em 
7 de setembro de 1944, existe graças à demolição de 
mais de 500 edificações nas quadras compreendidas 
entre a rua General Câmara e a rua de São Pedro; estas 
duas ruas passaram a constituir as pistas laterais (lados 
ímpar e par, respectivamente), enquanto a pista central 
ocupa o lugar das quadras demolidas.
adaPtado de www.skYscraPercitY.com
Construção da avenida Presidente Vargas
www.skycrapercity.com
A abertura da avenida Presidente Vargas foi uma das 
principais obras realizadas na cidade do Rio de Janeiro 
durante a gestão do prefeito Henrique Dodsworth, de 
1937 a 1945.
No contexto da época, essa obra tinha como principal 
objetivo:
a) valorização imobiliária de regiões favelizadas
b) integração das redes rodoviária e ferroviária urbanas
c) ampliação dos acessos entre as zonas central e norte
d) modernização da infraestrutura habitacional da área 
portuária 
e) estimulados pelas palavras do ministro.
5. (UERJ 2018)
 
O trabalhador brasileiro nunca me decepcionou. 
Diligente, apto a aprender e a executar com enor-
me facilidade, sabe ser, também, bom patriota. A 
essas disposições o Governo responde com uma 
política trabalhista que não divide, não discrimina, 
mas, ao contrário, congrega a todos, conciliando 
interesses no plano superior do engrandecimento 
nacional. À medida que impulsionamos as forças 
da produção para favorecer o progresso geral e 
unificar economicamente o país, organizamos o 
trabalho, disciplinamo-lo sem compressões inú-
teis, afastando a luta de classes e estabelecendo 
as verdadeiras bases da justiça social. A ampliação 
e o reforçamento das leis de previdência são, para 
nós, uma preocupação constante. Este sentido de 
aperfeiçoamento se patenteia nas seguintes leis 
recentemente elaboradas e sujeitas agora à revi-
são final para promulgação: “Consolidação das leis 
do trabalho”, “Lei orgânica de previdência social” 
e “Salário adicional para a indústria”.
discurso de getúLio vargas Pronunciado no dia 1º de maio 
de 1943. adaPtado de bibLioteca.Presidencia.gov.br.
O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) realizou 
muitas vezes comemorações públicas e pronuncia-
mentos no dia 1º de maio. A foto e o trecho do discur-
so proferido pelo então presidente, relativos a essas 
comemorações, possibilitam compreender alguns dos 
objetivos centrais da política trabalhista estabelecida.
Esses objetivos viabilizaram os seguintes resultados:
a) controle dos lucros empresariais e redistribuição de renda
b) garantia da regularidade da remuneração e erradi-
cação da informalidade laboral
c) universalização da assistência hospitalar e promo-
ção do acesso à educação pública
d) regulação estatal dos sindicatos e concessão de 
benefícios para o operariado urbano
E.O. UErJ 
ExAmE disCUrsivO
1. (UERJ)
As imagens reproduzem ilustrações de cartilhas escola-
res difundidas nos governos de Getúlio Vargas, no Bra-
sil, e de Juan Domingo Perón, na Argentina. Durante o 
Estado Novo no Brasil, toda informação divulgada era 
controlada pelo Departamento de Imprensa e Propa-
ganda − DIP.
Cite, a partir do conteúdo das imagens, uma caracterís-
tica do governo Vargas e outra do governo peronista, 
respectivamente. Aponte, ainda, duas medidas aplica-
das pelo DIP que tenham fortalecido a proposta política 
do Estado Novo. 
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2. (UERJ)
Os selos postais reproduzidos acima marcam acontecimen-
tos relevantes para a sociedade brasileira, em um momen-
to de transformações internacionais relacionadas à Segun-
da Guerra Mundial (1939-1945) e seus desdobramentos.
Tendo em vista essa guerra e suas consequências, repre-
sentadas por meio dos selos, indique dois motivos para 
o apoio do governo do Brasil aos Aliados. Em seguida, 
cite duas mudanças na vida política brasileira associa-
das aos efeitos desse conflito internacional. 
E.O. ObJEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unesp) Em março de 1988, o modelo sindical leva-
do por Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho 
completou 57 anos de idade. Em todos estes anos foi 
olhado com suspeita pelos empresários e com bastan-
te desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas 
e pela esquerda em geral. Atribuía-se sua criação, na 
década de 30, à influência das doutrinas autoritárias e 
fascistas então na moda.
(Letícia bicaLHo canêdo. a cLasse oPerÁria vai ao sindicato, 1988.)
Entre as características do modelo citado no texto, 
sobressaíam: 
a) o direito de greve e a valorização da luta de classes.
b) a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
c) a liberdade de organização sindical e a conscienti-
zação política dos trabalhadores.
d) o predomínio de lideranças de esquerda e a auto-
nomia de atuação dos sindicatos.
e) o controle governamental e a sindicalização obri-
gatória dos trabalhadores.
2. (Unesp) Em 1939, o Estado Novo constitui um verda-
deiro ministério, diretamentesubordinado ao presidente 
da República (...). [Tal órgão] (...) exerceu funções bastan-
te extensas, incluindo cinema, rádio, teatro, imprensa, 
literatura e política, além de proibir a entrada no país 
de ‘publicações nocivas aos interesses brasileiros’; agiu 
junto à imprensa estrangeira no sentido de se evitar que 
fossem divulgadas ‘informações nocivas ao crédito e à 
cultura do país’; dirigiu a transmissão diária do programa 
radiofônico ‘Hora do Brasil’ (...).
(b. fausto, “História do brasiL”.)
Trata-se do: 
a) Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
b) Instituto Nacional de Comunicação Social (INCS).
c) Conselho Nacional de Educação e Cultura (CNEC).
d) Departamento Administrativo do Serviço Público 
(DASP).
e) Conselho Federal de Administração e Cultura (CFAC).
3. (Fuvest) Em 10 de novembro de 1937, para justificar 
o golpe que instaurava o Estado Novo, Getúlio Vargas 
discursava:
“Colocada entre as ameaças caudilhescas e o perigo 
das formações partidárias sistematicamente agressivas, 
a Nação, embora tenha por si o patriotismo da maioria 
absoluta dos brasileiros e o amparo decisivo e vigilante 
das forças armadas não dispõe de meios defensivos efi-
cazes dentro dos quadros legais, vendo-se obrigada a 
lançar mão das medidas excepcionais que caracterizam 
o estado de risco iminente da soberania nacional e da 
agressão externa.”
Baseando-se no texto anterior, pode-se entender que: 
a) Vargas fala em nome da Nação, considerando-se o 
intérprete de seus anseios e necessidades;
b) a defesa da Nação está exclusivamente nas mãos 
do Exército e do patriotismo dos brasileiros;
c) Vargas delega às forças armadas o poder de lançar 
mão de medidas excepcionais;
d) as medidas excepcionais tomadas estão na relação 
direta da falta de formações políticas atuantes;
e) Vargas estabelece uma oposição entre o patriotis-
mo dos brasileiros e a ação da forças armadas.
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (Unicamp) Na Lei Orgânica do Ensino Secundário de 9 
de abril de 1942, podemos ler:
1. É recomendável que a educação secundária das mu-
lheres se faça em estabelecimentos de ensino de exclu-
siva presença feminina.
2. Incluir-se-á nas terceira e quarta séries do curso gina-
sial e em todas as séries dos cursos clássico e científico 
a disciplina de economia doméstica.
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3. A orientação metodológica dos programas terá em 
mira a natureza da personalidade feminina, bem como 
a missão da mulher dentro do lar.
(adaPtado de carLa bassanezi PinskY e Joana maria Pedro (orgs.), 
nova História das muLHeres. são PauLo: contexto, 2012, P. 337.)
a) Cite duas mudanças na legislação que afetaram a 
condição feminina no Brasil nas décadas de 1930 e 
1940.
b) Qual o papel desejado para a mulher durante o 
Estado Novo (1937-1945)? 
2. (Unesp) Getúlio Vargas paira entre palavras e ima-
gens. Em um dos quadros, sorridente, ladeado de esco-
lares também sorridentes, Getúlio toca o rosto de uma 
menina; ao seu lado, um menino empunha a bandeira 
nacional. Os textos são todos conclamativos e supõem 
sempre uma voz a comandar o leitor infantil e a incitá-
-lo para a ação. A mesma getulização dos textos esco-
lares se faz presente na ampla literatura encomendada 
pelo DIP [...].
(aLcir LenHaro. sacraLização da PoLítica, 1986.)
Explique o que o autor chama de “getulização dos tex-
tos escolares” e analise o papel do DIP (Departamen-
to de Imprensa e Propaganda) durante o Estado Novo 
(1937-1945). 
3. (Unesp) 
O caricaturista Benedito Carneiro Bastos Barreto, o 
Belmonte, publicou no jornal paulistano Folha da Noi-
te essas caricaturas de Getúlio Vargas. Elas retratam as 
reações de Getúlio às condições históricas de cada ano 
de seu governo, de 1930 a 1937.
Escolha dois quadrinhos, cite o momento histórico que 
cada um representa e explique as razões das reações 
emocionais de Getúlio a esses momentos. 
4. (Unicamp) Durante o Estado Novo (1937-1945), en-
tidades ligadas à imigração italiana, alemã, síria, liba-
nesa, japonesa, entre outros grupos, foram forçadas 
a “nacionalizar” seu nome e eleger uma diretoria de 
“brasileiros natos”. Um dos exemplos mais conhecidos 
de nacionalização do nome são os clubes de futebol 
como o Palestra Itália, que mudou seu nome, em setem-
bro de 1942, para Sociedade Esportiva Palmeiras.
(adaPtado de roneY cYtrYnowicz, “aLém do estado e da ideoLogia: 
imigração Judaica, estado-novo e segunda guerra mundiaL”. “revista 
brasiLeira de História”, voL. 22, n. 44, dez. 2002, P. 408-422.)
a) Explique por que o Palestra Itália mudou seu nome.
b) Qual o uso político dos estádios de futebol durante 
o Estado Novo?
c) Cite duas funções do Departamento de Imprensa e 
Propaganda (DIP) durante o Estado Novo. 
gAbAritO
E.O. Aprendizagem
 1. C 2. B 3. B 4. B 5. B
 6. A 7. A 8. B 9. A 10. E
E.O. Fixação
 1. A 2. D 3. C 4. D 5. C
 6. B 7. C 8. C 9. E 10. D
E.O. Complementar
 1. C 2. C 3. E 4. C 5. 04 + 16 = 20
E.O. Dissertativo
1. O governo desse período deu grande importância ao con-
trole dos meios de comunicação, pois se tratava de um regi-
me autoritário e fortemente personalista que não respeitava 
os direitos civis e políticos e não apoiava a luta de classes 
no interior da sociedade brasileira. Eram censuradas as diver-
gências políticas e econômicas que desagradavam o projeto 
“Estado novista”, reivindicações de trabalhadores, apologia à 
malandragem e jornais comunistas. 
2. 
a) Em novembro de 1937, Vargas deu o golpe do Es-
tado Novo, implantando uma ditadura política que 
durou até 1945. O governo autoritário utilizou a copa 
do mundo de 1938 realizada na França para construir 
uma identidade nacional. Exigia-se dos jogadores 
muita disciplina, organização, coragem e patriotismo 
acima de tudo. Os jogadores seriam embaixadores do 
Brasil na Europa.
b) O governo de Getúlio Vargas enfatizou o naciona-
lismo e o patriotismo. A copa de 1938 realizada na 
França foi uma boa oportunidade do governo para 
construir uma identidade nacional, bem como para po-
pularizar o governo. Neste cenário, Gilberto Freyre, em 
sua obra “Casa Grande e Senzala”, criticava o racismo 
e defendia a miscigenação racial no Brasil, assim como 
a existência de uma democracia racial. Dessa forma, 
jogadores negros foram convocados para essa copa 
como o lendário Leônidas da Silva, o diamante negro. 
Samba e futebol contribuíram para o projeto varguista 
de construir uma identidade nacional. O governo utili-
zou o rádio como meio para fazer propaganda.
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3. 
a) O tema abordado na charge é o da liberdade po-
lítica, que pressupõe liberdade de opinião. Há uma 
referência à censura varguista, com o uso do pen-
samento de Thomas May. Da mesma forma, a inge-
nuidade popular se vê representada na figura do su-
jeito que qualifica a Inglaterra como país atrasado. 
Tal qualificação revela o caráter irônico, próprio da 
charge, que apresenta duas contradições. A primeira 
delas pode ser detectada nas falas dos personagens; 
a segunda na relação entre os trajes maltrapilhos do 
personagem popular e sua fala. Nesse sentido, exis-
te uma inversão discursiva, proposta no modo irôni-
co com que a vida política e econômica nacional foi 
tratada naquele contexto: se a Inglaterra era um país 
atrasado, seria o Brasil um país avançado? Assim, a 
charge, mesmo se referindo a um país estrangeiro, 
elabora uma crítica interna, deplorando a ausência 
da liberdade de opinião e ironizando os anseios var-
guistas de modernização política e econômica. 
b) Durante o Estado Novo (1937-1945), o Brasil vi-
venciou uma contradição. Enquanto boa parte da eli-
te política brasileira, abrigada pelo Estado autoritário 
varguista, admirava a Alemanha nazista, o Brasil en-
trou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados. 
Diferente do que poderia ser esperado, considerando 
a ideologia do Estado novista, o Brasil lutou contra ospaíses do Eixo, pressionado pelos estadunidenses. A 
participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, 
em especial no território italiano, fez reverberar a 
discussão sobre a contradição vigente: a defesa da 
democracia, no plano externo, e a manutenção do 
autoritarismo, em plano interno.
4. O DIP foi o principal instrumento de propaganda do go-
verno Estado novista e do reforço da imagem do presidente 
Getúlio Vargas como líder e condutor do processo de trans-
formação pelo qual o país passava. Além disso, censurou e 
controlou os discursos dissonantes ao projeto de Vargas. 
5. 
a) A censura à imprensa, o controle dos trabalhadores 
e o fechamento dos partidos políticos exemplificam o 
autoritarismo da ditadura Estado novista. 
b) Vargas incentivou a industrialização e criou leis 
que regulamentavam e garantiam direitos aos traba-
lhadores urbanos. Nesse contexto, o Rio de Janeiro, 
então capital do Brasil, e São Paulo, economicamente 
fortalecida pela cafeicultura, foram afetadas pelas 
políticas industrializadoras de Vargas e receberam 
grande afluxo de imigrantes e migrantes, destacan-
do-se como duas das principais cidades do Brasil. 
6. Incorreto. O samba surgido entre as populações afrodes-
cendentes e excluídas socialmente, desde a sua criação, es-
teve associado à cultura periférica, em que predominava o 
desemprego e a ausência do Estado. Nesse sentido, o esforço 
do Estado Novo em disciplinar e controlar os trabalhadores, 
censurou as produções de samba que se identificavam com 
a malandragem e agiam como uma propaganda contrária à 
política trabalhista do Estado Novo. No entanto, o samba foi 
um dos componentes simbólicos de sua ideologia nacional, 
pois tinha ampla adesão entre as populações mais pobres, 
uma das bases de sustentação política de Vargas. Nesse perí-
odo, foram comuns os sambas encomendados pelo governo.
7. 
a) Durante a Primeira Guerra Mundial, o Brasil esta-
va sob o controle das Oligarquias Cafeeiras e entre 
o quadriênio de 1914-1918, pode notar um surto 
industrial por substituição das importações, pois os 
países dos quais o Brasil importava gêneros têxteis 
e alimentícios estiveram com sua produção industrial 
interrompida durante o conflito. Em relação à guer-
ra, o Brasil manteve-se neutro nos primeiros anos do 
conflito, mas a partir de 1917 apoiou a Tríplice En-
tente. No entanto, se limitou ao envio de suprimento 
agrícolas e abastecimento de seus aliados.
b) Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava 
sob o controle da Ditadura Estado novista, marcada 
pelo autoritarismo e o populismo. A partir de 1942, 
Vargas decide apoiar os Aliados e lutar contra os re-
gimes totalitários da época, estabelecendo uma forte 
contradição com a situação interna do país. Nesse 
contexto, o Brasil enviou tropas para combater na 
Europa em 1944.
8. A partir de 1930, Vargas aumenta o poder do Estado. Em 
1937, implantou a ditadura do Estado Novo com uma for-
te centralização do poder no executivo, destruindo qualquer 
concepção liberal de Estado. O Estado interferiu na economia 
criando as indústrias de base através das estatais como a Vale 
do Rio Doce e a Siderúrgica Nacional de Volta Redonda. O 
Estado também interferiu no social com a elaboração da CLT, 
consolidação das leis trabalhistas. 
E.O. Enem
 1. A 2. C 3. D 4. D 5. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
 1. C 2. B 3. C 4. C 5. D
E.O. UERJ 
Exame Discursivo
1. A partir da análise das imagens podemos inferir que o 
“Varguismo” utilizava-se dos meios de comunicação para 
propagandear os feitos do governo. Já o “Peronismo” era 
fortemente personalista e procurava destacar e fortalecer a 
imagem do presidente. 
O DIP fiscalizava produções artístico-culturais e jornalísticas 
do país e censurava o que não estivesse de acordo com o 
projeto “Estado novista” de Vargas. 
2. A questão aponta para a participação do Brasil na Segun-
da Guerra Mundial, quando o governo brasileiro na figura 
de Vargas colocou o país na guerra contra o Eixo (aliança 
formada por Itália, Alemanha e Japão). Entre os motivos para 
92  CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias
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a entrada do Brasil podem ser lembrados navios brasileiros 
torpedeados, financiamento dos EUA para a indústria de base 
no Brasil com a construção da Siderúrgica Nacional de Volta 
Redonda, caráter estratégico do litoral nordeste brasileiro na 
dinâmica da guerra no Norte da África, fornecimento de ma-
térias-primas estratégicas, como a borracha, para os esforços 
de guerra, etc. Entre as mudanças que ocorreram no Brasil 
podem ser citados a crise do Estado Novo culminando com 
o afastamento de Vargas em 1945, aumento da mobilização 
pela democratização do país, constituição de 1946 com viés 
mais liberal e democrático, entre outras mudanças. 
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
 1. B 2. A 3. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) Podemos citar o direito ao voto e a regulamentação 
do trabalho feminino. 
b) A partir da análise do documento, podemos consta-
tar o interesse por parte do Estado de que as mulheres 
se dedicassem às atividades domésticas e familiares.
2. O que o autor chama de “getulização dos textos escolares” 
se associa ao esforço do governo durante o Estado Novo de 
promover a imagem do presidente e associá-lo às mudanças 
pelas quais o país passava durante o período. Nesse sentido, 
o Departamento de Imprensa e Propaganda se esforçava em 
reforçar a imagem do presidente como “pai dos pobres” e líder 
do processo de modernização e transformação da nação, além 
de censurar e limitar “vozes” que não estivessem de acordo 
com seu projeto de nação. 
3.
1930: satisfação com a vitória na Revolução de 1930;
1931: satisfação por estar consolidando suas ideias de governo, 
como a troca de governadores por interventores;
1932: descontentamento com a Revolução Constitucionalista de 
1932;
1933: satisfação pela manutenção do poder, após vitória sobre 
os paulistas;
1934: satisfação pela nomeação indireta para a presidência, 
através da Constituição de 1934;
1935: satisfação por ter sufocado a Intentona Comunista;
1936: preocupação com a aproximação do fim de seu mandato;
1937: rigidez na decretação do golpe do Estado Novo.
4. 
a) Porque em 1942, o Brasil entrara na Segunda Guer-
ra Mundial ao lado dos Aliados, declarando guerra à 
Alemanha e à Itália.
b) Os estádios eram utilizados para eventos de caráter 
cívico-nacionalistas, com o propósito de promover o 
regime varguista.
 c) Censura aos meios de comunicação e a promoção 
de uma imagem positiva do Estado Novo e de Getúlio 
Vargas.
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E.O. AprEndizAgEm
1. (PUC-RJ) Analise as afirmativas abaixo acerca do pro-
cesso de democratização da cena política brasileira, no 
final do Estado Novo (1945).
I. Frente à possibilidade de vitória Aliada na Segunda 
Guerra Mundial, o governo brasileiro se preparou para 
a futura democracia com uma bem sucedida campanha 
de incentivo à sindicalização e divulgação da legislação 
social que visava à aproximação entre o presidente Ge-
túlio Vargas e os trabalhadores brasileiros.
II. Entre fins de 1944 e o início de 1945, iniciaram-se as 
articulações para o estabelecimento de um calendário 
eleitoral e a criação de novos partidos políticos como a 
União Democrática Nacional (UDN), o Partido Social De-
mocrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), 
mantendo-se a ilegalidade do Partido Comunista (PCB) 
pelo fato de ter um programa contrário aos princípios 
democráticos.
III. Somente após o final da Segunda Guerra Mundial foi 
possível romper a forte censura imposta pelo governo, 
por meio de uma bem organizada estrutura repressiva 
e do controle do Departamento de Imprensa e Propa-
ganda (DIP), sobre o conteúdo exibido pelos órgãos de 
imprensa, o que impedia qualquer manifestação em fa-
vor da democracia por parte da oposição.
IV. Ao romper com as potências do Eixo no início de 
1942 e, posteriormente,entrar efetivamente na guerra, 
o governo brasileiro apostava em uma nova inserção no 
cenário internacional e na obtenção de vantagens políti-
cas nos acordos pós-guerra. Contudo, já se evidenciava 
a necessidade de contornar a contradição de se colocar 
como aliado do bloco democrático ocidental no conflito 
e manter um regime autoritário em seu território.
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem cor-
retas.
d) se somente as afirmativas I, II e III estiverem cor-
retas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
2. (UFSM) Veja-se que o papel higiênico existe na China 
desde o século XIV. No Brasil, no entanto, ele passou a 
ser amplamente usado depois da década de 1950, pe-
ríodo caracterizado pelos processos de urbanização e 
modernização da sociedade. Situando-se nesse contex-
to da sociedade brasileira, marque a alternativa correta. 
a) A Guerra Fria alterou os hábitos da sociedade bra-
sileira, ao assimilar os valores das novas potências 
europeias em ascensão. 
b) A incorporação de hábitos de higiene dos brasi-
leiros se deu com o ingresso dos trabalhadores na 
indústria durante a 1ª Guerra Mundial. 
c) Garantindo um cenário democrático desde que as-
sumiu a Presidência da República em 1930, Getúlio 
Vargas investiu maciçamente na educação e na in-
dústria brasileiras. 
d) A política desenvolvimentista de Jânio Quadros in-
centivou a indústria, a migração para as cidades e o 
controle da inflação, permitindo o acesso dos brasilei-
ros aos produtos de higiene. 
e) O surto desenvolvimentista, resultante da aplicação 
do modelo de substituição das importações e do uso 
dos investimentos estrangeiros na indústria, difundiu 
novos produtos e novas práticas de higiene. 
3. (Acafe 2018) Após a saída de Getúlio Vargas do poder 
em 1945 o então Ministro da Guerra do Estado Novo, 
General Eurico Gaspar Dutra, foi eleito presidente do 
Brasil. Entre as características do seu governo pode-se 
destacar, exceto:
a) Uma nova constituição foi aprovada e o voto tor-
nou-se obrigatório para todos os brasileiros alfabeti-
zados, maiores de 18 anos e de ambos os sexos.
b) Alinhamento com o bloco capitalista liderado pelos 
Estados Unidos e rompimento de relações diplomáti-
cas com a União Soviética.
c) Criação do Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico (BNDE), fundação da Petrobrás e início da 
campanha nacional “O petróleo é nosso”.
d) Propôs o SALTE, um plano econômico desenvol-
vimentista que priorizava investimentos na Saúde, 
Alimentação, Transporte e Energia.
4. (FGV) Em 3 de outubro de 1953, o presidente Getúlio 
Vargas sancionou a Lei n.º 2.004, que criava a Petrobras. 
Sobre o processo de criação dessa empresa, é correto 
afirmar que: 
a) as fortes rivalidades entre os principais partidos 
brasileiros da etapa pós-Estado Novo, PSD, PTB e 
UDN, não prevaleceram no debate de constituição de 
uma empresa nacional destinada à exploração petro-
lífera, porque todos concordavam com a necessidade 
de uma empresa estatal e monopolizadora, ainda que 
a UDN não apoiasse o endividamento externo para 
garantir as primeiras ações da nova empresa. 
REPÚBLICA LIBERAL OU POPULISTA: 
GOVERNO DUTRA E SEGUNDO 
GOVERNO VARGAS
CH
AULAS 
37 E 38 COMPETÊNCIA(s)
1, 2, 3, 4 e 5
HABILIDADE(s)
1, 2, 7, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 19, 21 e 22
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b) as suas origens remontam à década de 1940, com 
a campanha do petróleo, e avançou muito com o en-
vio, por Vargas, em janeiro de 1951, de um projeto de 
lei para a criação da Petróleo Brasileiro S.A., aprovada 
como uma empresa de propriedade e controle total-
mente nacionais, encarregada de explorar, em caráter 
monopolista, todas as etapas da indústria petrolífera, 
exceto a distribuição de derivados. 
c) apesar de o Partido Comunista encontrar-se na ile-
galidade a partir de 1947, esse agrupamento político 
foi decisivo na luta pela criação de uma empresa que 
explorasse o petróleo nacional, em contraposição aos 
partidos nacionalistas, como a UDN, a qual defendia 
a criação de uma empresa pública, com a possibilida-
de da presença de capitais estrangeiros e associada 
às grandes empresas petrolíferas, principalmente as 
estadunidenses. 
d) a Constituição de 1946 preconizava a criação 
de uma empresa pública de capital nacional para a 
exploração de todos os recursos naturais, inclusive 
o petróleo, mas a ação do governo Dutra protelou 
essa decisão, cabendo ao governo Vargas, após forte 
pressão da UDN e do PSD, decretar a criação de uma 
empresa estatal de petróleo, mas com permissão para 
a presença do capital estrangeiro nas atividades de 
maior risco. 
e) a ideia de uma empresa estatal para a exploração 
do subsolo brasileiro nasceu ainda durante o Estado 
Novo, mas não pôde ser concretizada em virtude da 
posição governamental de apoio ao desenvolvimen-
to agrícola, entretanto, no pós-Segunda Guerra, com 
o importante apoio político e financeiro dos Estados 
Unidos, foi criada uma empresa estatal com o mo-
nopólio da exploração do petróleo, excetuando-se a 
pesquisa de novos campos. 
5. (Cefet-MG) Analise a imagem “Cortejo Fúnebre de 
Getúlio Vargas”, na Praia de Copacabana.
A repercussão da morte de Vargas, em 24 de agosto de 
1954, explica-se politicamente pela 
a) manipulação do povo para abafar escândalos políticos. 
b) pressão dos desempregados para garantir direi-
tos sociais. 
c) atuação dos conservadores para barrar o avanço 
comunista. 
d) manifestação das massas populares para expressar 
sua comoção. 
e) articulação dos sindicatos para reconduzir os mili-
tares ao poder. 
6. (FGV) Leia esta notícia veiculada pela imprensa em 
13 de agosto de 2013.
A Câmara dos Deputados devolveu hoje, simbolicamen-
te, o mandato parlamentar a 14 deputados, do antigo 
Partido Comunista Brasileiro (PCB), que foram cassados 
em 1948. Os mandatos foram cassados pelo então Su-
perior Tribunal Eleitoral (STE), que cancelou o registro 
do partido em 7 de maio de 1947, quase três anos após 
os deputados terem sido eleitos.
No início da sessão, o presidente da Câmara, deputado 
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), prestou sua home-
nagem aos deputados cassados. “Hoje, ao prestar esta 
homenagem, resgatamos a dignidade do Parlamento 
brasileiro frente a um episódio que fez o partido san-
grar e deixou importante parcela da população sem 
representação política”, disse.
HttP://www.ebc.com.br/noticias/PoLitica/2013/08/camara-
devoLve-simboLicamente-mandato-a-14-dePutados-do-Pcb-
cassados-em. acesso em 02 de setembro de 2013.
Com base nessa notícia, é correto afirmar: 
a) A cassação dos parlamentares ocorreu devido à 
descoberta de um projeto de tomada do poder pelo 
PCB, que teria como base a formação de uma guerri-
lha rural estabelecida no interior do Brasil. 
b) A cassação dos parlamentares revela os limites da 
democracia brasileira entre 1945 e 1964, impedindo 
a livre organização partidária no país, no contexto da 
Guerra Fria. 
c) A cassação dos parlamentares ocorreu devido à de-
núncia do deputado comunista Jorge Amado de que 
o PCB havia conspirado com Getúlio Vargas visando 
à manutenção do Estado Novo. 
d) A cassação interrompeu uma longa jornada de fun-
cionamento legal do PCB, iniciada em 1922, quando 
da sua fundação e interrompida, pela primeira vez, 
em 1947. 
e) A cassação levou ao fim do PCB e à fundação do 
PC do B, que teve seus direitos imediatamente reco-
nhecidos, e à formação de diversos outros pequenos 
partidos, que se dedicaram à luta armada. 
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7. (UPF)
O cartaz acima faz referência ao processo de criação 
da empresa na década de 1950. Sobre esse contexto, 
considere as afirmações abaixo. 
I. A campanha levantou a bandeira “O petróleo é nos-
so!”, eletrizando o país e abrindo espaço para a parti-
cipação popular. 
II. As manifestações de apoio à criação da Petrobrásdemonstraram um caráter nacionalista mobilizador 
mesmo diante das pressões norte-americanas pela par-
ticipação de empresas estrangeiras na exploração do 
petróleo. 
III. A lei de nº 2004 foi assinada em 3 de outubro de 
1953 e fixava o monopólio da União no tocante à pes-
quisa, à lavra, à refinação (respeitadas as concessões já 
feitas) e ao transporte, realizado ou por via marítima, 
ou por meio de condutos do petróleo no Brasil. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I apenas. 
b) I e II apenas. 
c) III apenas. 
d) I e III apenas. 
e) I, II e III. 
8. (Cefet-MG) O populismo, presente no cenário político 
brasileiro desde a década de 1940 até 1964, caracteri-
za-se como: 
a) forma de pressão dos movimentos tenentistas. 
b) movimento deflagrado pelos partidos socialistas. 
c) estilo de dominação exclusiva do poder dos coronéis. 
d) fenômeno vinculado ao processo de industrialização. 
e) estratégia adotada pelas comunidades eclesiais de 
base. 
9. (ESPM) A criação do Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico (BNDE), para recolher fundos para 
a criação de empresas estatais de energia, transporte, 
siderurgia; a cria ção do Instituto Brasileiro do Café (IBC) 
e a do Ministério da Saúde (que se desliga do Ministério 
da Educação); a formulação de um Plano Geral de In-
dustrialização; a cria ção do Serviço de Bem-Estar Social, 
do Ins tituto de Migração e Colonização, do Con selho 
Nacional de Pesquisa (CNPq) foram realizações: 
a) do governo de Getúlio Vargas (1951-1954); 
b) do governo de Eurico Dutra (1946-1950); 
c) do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961); 
d) do governo de João Goulart (1961-1964); 
e) do governo do Marechal Castello Branco (1964-
1967). 
10. (PUC-RJ) Eleito em 1945, após o fim do Estado Novo, 
o presidente Eurico Gaspar Dutra governou o país du-
rante os primeiros anos da Guerra Fria. Sobre o seu go-
verno, é incorreto afirmar que: 
a) a aliança política entre o Partido Social Democrático 
(PSD), a União Democrática Nacional (UDN) e o Parti-
do Republicano (PR) garantiu maioria folgada para a 
aprovação das principais matérias no parlamento. 
b) alinhou-se aos Estados Unidos, rompeu relações 
diplomáticas com a União Soviética e cassou o regis-
tro do Partido Comunista Brasileiro (PCB). 
c) pautou-se por uma postura repressiva: proibiu gre-
ves, decretou intervenção em sindicatos e fechou a 
Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil. 
d) pôs fim à época de ouro dos cassinos no país, ao 
proibir os jogos de azar em nome da moral e dos bons 
costumes, com o apoio dos principais jornais do Dis-
trito Federal. 
e) a nova Constituição, promulgada em 1946, favo-
receu o poder arbitrário do Executivo e restringiu as 
atribuições do Congresso.
E.O. FixAçãO
1. (Cefet-MG) “Senhores Membros do Congresso Nacional:
Tenho a honra de submeter à consideração de Vossas 
Excelências o anexo projeto de lei destinado a criar a 
sociedade por ações Petróleo Brasileiro S.A., para levar 
a efeito a pesquisa, a extração, o refino, o transporte de 
petróleo e seus derivados, bem como quaisquer ativida-
des correlatas ou afins (..)”.
mensagem do Presidente getúLio vargas ao congresso nacionaL, em 
08 dez 1951. aPud: aLencar, cHico et aLLi. História da sociedade 
brasiLeira. rio de Janeiro: ao Livro técnico, 1996. P. 391.
Esta mensagem expressa o(a):
a) objetivo do governo em implementar uma política 
econômica nacionalista para o país. 
b) busca de adesão parlamentar para a política go-
vernamental de privatização de estatais. 
c) desejo do presidente em ampliar o poder aquisitivo 
da população brasileira de baixa renda. 
d) compromisso do governo com o processo de desa-
propriação de terras improdutivas no país. 
e) necessidade de obter o apoio do capital monopo-
lista internacional aos projetos governamentais. 
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2. (FGV) Classicamente, existem três grandes formas 
de abordagens analíticas do populismo. Ele pode ser 
estudado como um fenômeno de origem social, como 
uma forma de governo ou como uma ideologia espe-
cífica. Em qualquer de suas formas, o populismo neces-
sita de alguns elementos básicos para se concretizar: 
independente das particularidades das ocorrências, 
ele surge quando há uma massificação de amplas ca-
madas da sociedade que desvincula os indivíduos de 
seus quadros sociais de origem e os reúne na massa, 
relacionados entre si por uma sociabilidade periférica e 
mecânica; quando há uma perda da representatividade 
e da exemplaridade da classe dirigente; quando há a 
presença de um líder dotado de carisma de massas.
emerson urizzi cervi, as sete vidas do PoPuLismo.in: revista 
de socioLogia e PoLítica, n.º 17, curitiba, nov.2001.
Na História do Brasil, o mais comum é associar o popu-
lismo ao período compreendido entre: 
a) 1889 – ano da proclamação da República e da 
posse de um militar na presidência – e 1894 – data 
da eleição do primeiro presidente civil do país. 
b) 1894 – quando o paulista Prudente de Morais as-
sume a presidência – e 1926 – ano do encerramento 
do mandato de presidente do mineiro Artur Bernardes. 
c) 1930 – ano de uma ruptura institucional: a chama-
da Revolução de 30 – e 1964 – por causa do golpe 
de Estado que derrubou o presidente João Goulart. 
d) 1968 – ano da imposição do Ato Institucional n.º 
5 – e 1978 – quando este mesmo instrumento auto-
ritário deixou de vigorar. 
e) 1985 – com o fim do ciclo autoritário nascido em 
1964 – e 1989 – ano da eleição do presidente Fer-
nando Collor de Mello pelo voto direto. 
3. (Ufrgs) Observe a charge abaixo.
Bota o retrato do
velho outra vez...
FAUSTO, Bóris. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso.
São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Esta charge, inspirada em uma marcha de carnaval in-
terpretada por Francisco Alves, faz referência: 
a) à ascensão de Getúlio Vargas ao poder, após o gol-
pe do Estado Novo. 
b) ao término do Estado Novo com a destituição de 
Getúlio Vargas. 
c) à volta de Getúlio Vargas ao poder, após o governo 
de Eurico Dutra. 
d) à eleição de Getúlio Vargas como governador do 
Rio Grande do Sul, após a redemocratização. 
e) à reeleição de Getúlio Vargas como presidente, 
após o governo JK. 
4. (UFF) “Visto que, de fato, a Constituição de 1946 es-
tabeleceu normas e medidas para a instalação de uma 
estrutura democrática no país, dando ensejo a uma aber-
tura do processo político nos dezoito anos subsequen-
tes, ao observador mais descuidado a redemocratização 
pode parecer mais radical do que na realidade o foi.”
souza, maria do carmo camPeLLo de. estado e Partidos PoLíticos 
no brasiL (1930-1964). são PauLo: aLfa-omega, 1976, P. 105.
Com base nas afirmações contidas no texto, é possível 
afirmar que: 
a) a redemocratização iniciada em 1945 perdeu sua 
radicalidade por ter sido apenas um ritual político, 
vazio de efetivos partidos. 
b) a redemocratização de 1945 só pôde existir em 
função da criação de três novos grandes partidos 
políticos, totalmente independentes de vínculos 
com o Estado Novo: o PSD, a UDN e o PTB. 
c) o retorno do pluripartidarismo e de eleições dire-
tas foram superpostos à estrutura herdada do Estado 
Novo, marcada pelo sindicalismo corporativista e pelo 
sistema de interventorias. 
d) a redemocratização não foi radical devido à pre-
ponderância que teve, junto a ela, a União Democrá-
tica Nacional (UDN), partido formado com o beneplá-
cito de Vargas. 
e) a hipertrofia do Poder Legislativo foi uma das con-
sequências da redemocratização. 
5. (Ibmec-RJ) Os versos a seguir são de Francisco Sales 
Areda, poeta popular nordestino:
“E o povo em peso gritava
Viva a Deus nas alturas
Na terra Getúlio Vargas
A mais bela das figuras
Surgiu Getúlio Vargas
O grande chefe brasileiro
Que entre os teus filhos
Como um herói foi o primeiro”
fonte: disPoníveL em: <HttP://www.esPacoacademico.com>.
Podemos definir populismo como sendo uma política 
que com base no apoio das camadas mais humildes da 
sociedade busca defender os interesses e reivindica-
ções populares,

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