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<p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>1</p><p>Questão 1/100</p><p>O dia 12 de setembro de 1990 marcou o �m da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida</p><p>e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua uni�cação a sua soberania plena e completa. A última</p><p>unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa</p><p>contra a França.</p><p>("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)</p><p>As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados.</p><p>Os dois momentos de uni�cação, no entanto, transformaram a Alemanha em:</p><p>A um Estado unitário, com uma representação classista de deputados.</p><p>B uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu.</p><p>C uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal.</p><p>D uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste.</p><p>Questão 2/100</p><p>A revolução socialista na Rússia, em 1917, foi um dos acontecimentos mais signi�cativos do século XX, uma vez que derrubou o</p><p>regime tzarista e estabeleceu o socialismo no país. Sobre o contexto sociopolítico anterior à revolução, analise as a�rmativas a</p><p>seguir:</p><p>I. A maior parte da população estava no campo, submetida a condições de trabalho muito precárias devido a um sistema</p><p>fundiário concentrado.</p><p>II. A indústria e o setor �nanceiro se desenvolveram muito ao longo do século XIX e se tornaram a base de uma forte burguesia</p><p>nacional.</p><p>III. A igreja ortodoxa mantinha forte in�uência sobre a elite aristocrática e era um dos pilares ideológicos do regime monárquico.</p><p>IV. No decorrer do século XIX, o operariado russo tornou-se a principal oposição ao regime monárquico através de uma sólida</p><p>rede de sindicatos e partidos.</p><p>Estão corretas SOMENTE as a�rmativas:</p><p>A I e II.</p><p>B II e III.</p><p>C I e III.</p><p>D I e IV.</p><p>E III e IV.</p><p>Questão 3/100</p><p>A cidade medieval é, antes de mais nada, uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno espaço em meio a vastas</p><p>regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se articulam o artesanato e o comércio,</p><p>sustentados por uma economia monetária. É também centro de um sistema de valores particular, do qual emerge a prática</p><p>laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo dinheiro, a inclinação para o luxo, o senso da beleza. E ainda um</p><p>sistema de organização de um espaço fechado com muralhas, onde se penetra por portas e se caminha por ruas e praças e que é</p><p>guarnecido por torres.</p><p>LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.</p><p>No texto, o espaço descrito se caracteriza pela associação entre a ampliação das atividades urbanas e a</p><p>A emancipação do poder hegemônico da realeza.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>2</p><p>B aceitação das práticas usurárias dos religiosos.</p><p>C independência da produção alimentar dos campos.</p><p>D superação do ordenamento corporativo dos ofícios.</p><p>E permanência dos elementos arquitetônicos de proteção.</p><p>Questão 4/100</p><p>Após o �m da Guerra Civil norte-americana (1861- 1865), antigos soldados confederados e proprietários rurais sulistas</p><p>organizaram a Ku Klux Klan, grupo que teria in�uência duradoura na história política norte-americana.</p><p>Assinale a alternativa que indica características ideológicas e práticas dessa organização.</p><p>A Defesa da supremacia branca e da segregação racial nos Estados Unidos.</p><p>B Tentativa de construção de um governo socialista no Sul norte-americano.</p><p>C Adoção de uma plataforma de integração racial em todo o país.</p><p>D Rejeição ao Cristianismo como a principal religião dos Estados Unidos.</p><p>E Implementação de um governo independente nos estados do Norte estadunidense.</p><p>Questão 5/100</p><p>Vários fatores contribuíram para o processo de descolonização afro-asiática que culminou, de fato, na quebra dos elos coloniais</p><p>há muito tempo presentes no continente africano e no continente asiático. Assinale a alternativa que melhor sinaliza os principais</p><p>fatores desse processo.</p><p>A Perda da hegemonia europeia, graças ao desgaste material e humano provocado pelas duas grandes guerras, e o</p><p>desenvolvimento do sentimento nacionalista nos povos colonizados.</p><p>B Os acordos pactuados entre os EUA e a União Soviética, após a primeira guerra mundial, comprometendo-se em não</p><p>interferir em ambos os continentes.</p><p>C Várias insurreições e movimentos emancipatórios dos vários países afro-asiáticos que se organizaram livremente e lutaram</p><p>por sua independência após o �nal da primeira guerra mundial.</p><p>D Ausência de princípios de autodeterminação entre os diferentes povos afro-asiáticos que os impulsionasse a se libertar do</p><p>domínio europeu.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>3</p><p>Questão 6/100</p><p>(Cenas do �lme Pantera Negra produzido pelos Estúdios Disney em 2018).</p><p>O �lme do Pantera Negra ganhou forte destaque por sua representatividade e a conexão de várias das demandas da população</p><p>preta pelo mundo e não só na África. Durante a luta de descolonização, ocorreu a exegese do panafricanismo que signi�cou</p><p>A a elaboração de um movimento exclusivamente artístico e negro.</p><p>B a luta contra a segregação racial nos Estados Unidos da América.</p><p>C a ideologia que defendia exclusivamente a luta da emancipação do povo preto africano.</p><p>D a luta da população preta africana, mas também a luta do povo diaspórico e todas suas especi�cidades pelo mundo.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>4</p><p>E a elaboração da defesa pela construção de uma nação africana conectada pela homogeneidade cultural e étnica no</p><p>continente.</p><p>Questão 7/100</p><p>A Guerra Fria foi, acima de tudo, um produto da heterogeneidade no sistema internacional – para repetir, da heterogeneidade da</p><p>organização interna e da prática internacional – e somente poderia ser encerrada pela obtenção de uma nova homogeneidade. O</p><p>resultado disto foi que, enquanto os dois sistemas distintos existiram, o con�ito da Guerra Fria estava destinado a continuar: a</p><p>Guerra Fria não poderia terminar com o compromisso ou a convergência, mas somente com a prevalência de um destes sistemas</p><p>sobre o outro.</p><p>HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999.</p><p>A caracterização da guerra fria apresentada pelo texto implica interpretá-la como um(a)</p><p>A esforço de homogeneização do sistema internacional negociado entre Estados Unidos e União Soviética.</p><p>B guerra, visando o estabelecimento de um renovado sistema social, híbrido de socialismo e capitalismo.</p><p>C con�ito intersistêmico em que países capitalistas e socialistas competiriam até o �m pelo poder de in�uência em escala</p><p>mundial.</p><p>D compromisso capitalista de transformar as sociedades homogêneas dos países socialistas em democracias liberais.</p><p>E enfrentamento bélico entre capitalismo e socialismo pela homogeneização social de suas respectivas áreas de in�uência</p><p>política.</p><p>Questão 8/100</p><p>O �m último, causa �nal e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir</p><p>aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma</p><p>vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária (conforme</p><p>se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por</p><p>medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza.</p><p>(Thomas Hobbes (1588-1679). Leviatã. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)</p><p>O príncipe não precisa ser piedoso, �el, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O</p><p>príncipe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário.</p><p>(Nicolau Maquiavel (1469-1527). O Príncipe. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1986.)</p><p>Os dois fragmentos ilustram visões diferentes do Estado moderno. É possível a�rmar que</p><p>A</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>27</p><p>B revanchismo.</p><p>C integracionismo.</p><p>D colaboracionismo.</p><p>Questão 66/100</p><p>(KOSHIBA, L. & PEREIRA, D. M. F. Américas: uma introdução histórica. São Paulo: Atual, 1992.)</p><p>O motivo que levou à assinatura do compromisso de Missouri, apresentado gra�camente acima, está expresso em:</p><p>A controle do apoio do norte capitalista à luta abolicionista no sul.</p><p>B defesa dos territórios escravocratas diante do expansionismo capitalista do norte.</p><p>C ampliação do comércio entre o norte manufatureiro e o sul produtor de matérias-primas.</p><p>D manutenção do equilíbrio de poder entre representantes congressistas escravistas e não escravistas.</p><p>Questão 67/100</p><p>(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os</p><p>primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os</p><p>arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas</p><p>proporções.</p><p>PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.</p><p>Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca‐se a monumentalidade de suas construções. A relação entre o “arco</p><p>do triunfo” e a História de Roma está baseada</p><p>A no processo de formação da urbe romana e de edi�cação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados</p><p>bárbaros.</p><p>B nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais etruscos.</p><p>C nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação territorial e o</p><p>estabelecimento do sistema escravista.</p><p>D na edi�cação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana.</p><p>E nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edi�cações monásticas.</p><p>Questão 68/100</p><p>Na Segunda Guerra Mundial, a participação dos Estados Unidos não foi preventiva, mas central, embora existisse uma forte</p><p>corrente “isolacionista” dentro da classe dominante americana até dezembro de 1941 (ataque japonês a Pearl Harbor), que</p><p>marcou seu ingresso na guerra.</p><p>(COGGIOLA, Osvaldo. “Natureza da Segunda Guerra Mundial”. Em: COGGIOLA, Osvaldo (org.). Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo: Xamã,</p><p>1995. Adaptado)</p><p>Entre os antecedentes que levaram ao confronto entre o Japão e os EUA em 1941, é correto identi�car</p><p>A o tratado secreto de não agressão entre o Japão e a União Soviética, que provocou forte tensão quando descoberto pelos</p><p>EUA.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>28</p><p>B a conquista norte-americana do Havaí, arquipéla-go no Pací�co que até então pertencia ao Japão, o que gerou</p><p>descontentamento entre os nacionalistas japoneses.</p><p>C o expansionismo japonês na China e na Indochina, que contribuiu para que os EUA decidissem embar-gar as importações</p><p>japonesas de petróleo.</p><p>D a ação conjunta de China e Japão contra o avanço imperialista dos EUA sobre o Pací�co, o que levou à formação de uma</p><p>aliança antiocidental.</p><p>E o ingresso da União Soviética na aliança antifascista formada por França, EUA e Inglaterra, o que gerou descon�ança no</p><p>Japão anticomunista.</p><p>Questão 69/100</p><p>As relações internacionais no entre-guerras (1918-1939) foram marcadas por uma tentativa de criar um órgão internacional que</p><p>teria como uma de suas funções evitar um novo con�ito mundial.</p><p>Essa organização �cou conhecida como:</p><p>A organização dos Estados americanos (OEA).</p><p>B sociedade das nações ou liga das nações.</p><p>C organização das nações unidas (ONU).</p><p>D organização do tratado do atlântico norte (OTAN).</p><p>E organização mundial do comércio (OMC).</p><p>Questão 70/100</p><p>A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu‑se primordialmente na língua inglesa, sobretudo depois de 1870.</p><p>Seu signi�cado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham diferentes justi�cativas para formas de comércio e</p><p>de governo organizados. Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para equiparar imperialismo e “missão</p><p>civilizatória”.</p><p>Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007.</p><p>No �nal do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, justi�cando-os como</p><p>missão civilizatória. Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória nessas regiões foi:</p><p>A aplicação do livre comércio.</p><p>B quali�cação da mão de obra.</p><p>C padronização da estrutura produtiva.</p><p>D modernização dos sistemas de circulação.</p><p>Questão 71/100</p><p>A Revolução é feita de sombra, mas, acima de tudo, de luz.</p><p>Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007.</p><p>A frase apresenta a revolução francesa, destacando</p><p>A a aliança de setores católicos, associados à luz da revelação divina, com a ação revolucionária, que representava as trevas</p><p>da morte.</p><p>B o contraste entre a obscura violência de alguns de seus momentos e a razão luminosa que guiou muitos de seus propósitos.</p><p>C a vitória do projeto aristocrático, que representava a luz, sobre as lutas burguesas, que representavam as sombras.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>29</p><p>D o contraponto entre o esforço obscuro de impor o terror e a vontade iluminista de restaurar a monarquia parlamentar.</p><p>E a derrota do ideal republicano, que associava a revolução às trevas, e o sucesso da monarquia absoluta, liderada pelo Rei</p><p>Sol.</p><p>Questão 72/100</p><p>Norman Hampson, autor de “História Social de la Revolución Francesa”, aborda as tensões na sociedade francesa do século XVIII:</p><p>A França do ancien régime... era uma sociedade extremamente complexa, caracterizada por grandes variações locais em</p><p>todos os níveis. Por uma série de razões – políticas, econômicas, sociais e religiosas – as tensões foram se tornando cada vez</p><p>maiores durante a segunda metade do século XVIII (...).</p><p>(Apud MARQUES, Adhemar et al. História Contemporânea através de textos.</p><p>São Paulo: Contexto, 2008. p. 18.)</p><p>Considerando o que diz Hampson, essa realidade da sociedade francesa daquele século se expressa nas tensões decorrentes da</p><p>A alta dos tributos implementados durante o reinado de Luís XVI, que atingiu, sobretudo, os servos que viviam em glebas fora</p><p>dos muros da cidade e que eram arrendadas pelos aristocratas do estado.</p><p>B tomada de consciência da classe trabalhadora que vivia no campo, ao reconhecer que era explorada pela Corte, a qual tinha</p><p>como única função nomear, convocar ou demitir ministros, impedindo o rei de governar.</p><p>C luta de classes que se estabeleceu entre burgueses e camponeses, representantes das então recentes forças produtivas que</p><p>se estabeleceram na França após a superação do feudalismo e do clericalismo.</p><p>D sobrecarga de taxas sobre o campesinato enquanto as ordens privilegiadas (nobreza e clero) ocupavam os lugares</p><p>honorí�cos e lucrativos, ao mesmo tempo em que a burguesia �cava fora do poder.</p><p>E dependência em que vivia a burguesia em relação à nobreza, que tudo controlava desde os impostos até a produção de</p><p>alimentos, como forma de evitar a revolução no campo.</p><p>Questão 73/100</p><p>A passagem do século XVIII para o século XIX inaugura o que, convencionalmente, se denomina de história contemporânea.</p><p>Depois de quase quatro séculos de acumulação de capital, de comércio colonial, de sucessivas guerras hegemônicas e contra-</p><p>hegemônicas, da desestrutura do feudalismo, da expansão da linguagem escrita e do ensino, da lenta conquista e subjugação de</p><p>outras civilizações, a Europa teve de enfrentar uma profunda transformação de seu processo histórico.</p><p>SILVA, André Luiz Reis da. A nova ordem europeia no século XIX: os efeitos da dupla revolução na história contemporânea. Ciências & Letras, Porto Alegre, no 47,</p><p>p. 11-24, jan./jun. 2010. Disponível em: http://seer1.fapa.com.br/index.php/arquivos (Adaptado)</p><p>No contexto descrito, o desenvolvimento da burguesia iniciou uma nova era,</p><p>que teve como principais marcos históricos a</p><p>A Revolução Industrial e a Francesa.</p><p>B Reforma Protestante e a Contrarreforma.</p><p>C Comuna de Paris e a Primavera dos Povos.</p><p>D Guerra da Crimeia e a Guerra Civil Americana.</p><p>E Guerra dos Trinta Anos e a Guerra dos Sete Anos.</p><p>Questão 74/100</p><p>“A bipolarização do mundo, após a Segunda Guerra Mundial, apesar de ter se constituído na principal referência para as relações</p><p>internacionais, não chegou a garantir um verdadeiro equilíbrio mundial. Nesse contexto consolidou-se a hegemonia internacional</p><p>norte-americana”. A esse respeito pode-se a�rmar que na presidência de:</p><p>2º</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>30</p><p>A Truman (1945-52), encerrou-se a política macarthista, o que possibilitou o �m da Guerra da Coréia e sua consequente</p><p>uni�cação sob um protetorado norte-americano.</p><p>B Eisenhower (1952-60), completou-se o sistema de segurança norte-americano, com a formação de diversos pactos</p><p>militares contra os comunistas.</p><p>C Kennedy (1960-63), desenvolvendo a “Aliança para o Progresso” encerrou-se a política de confronto com o mundo</p><p>comunista, permitindo a retirada americana do con�ito vietnamita.</p><p>D Johnson (1963 - 68), a discussão da Doutrina Monroe consolidou-se as alianças políticas com os movimentos nacionalistas e</p><p>o �m das intervenções militares na América Latina.</p><p>E Nixon (1968-1974), a aproximação com os países comunistas foi di�cultada pela negação da União Soviética em assinar o</p><p>Tratado de Limitação de Armas Estratégicas, Salt-1.</p><p>Questão 75/100</p><p>Hitler referia-se frequentemente à necessidade da guerra, oscilando do ponto de vista mítico ao do estrategista militar (...) e</p><p>toda sua concepção de política se apoiava sobre a necessidade histórica de assegurar ao povo alemão seu espaço vital. Como o</p><p>espaço vital sempre fora conservado ou conquistado pela luta, não via outra alternativa senão fazer uso ‘defensivo’ da guerra,</p><p>que seria o ‘objetivo derradeiro da política’.</p><p>LENHARO, A., Nazismo. “O triunfo da vontade”. São Paulo: Ática, 1998, p. 75.</p><p>O “espaço vital” evocado na Alemanha nazista referia-se:</p><p>A a territórios localizados a leste da Alemanha e às áreas cedidas à França pelo Tratado de Versalhes.</p><p>B ao território alemão, que deveria ser defendido das investidas expansionistas de franceses, poloneses e eslovacos.</p><p>C aos territórios localizados na África, onde minorias alemãs eram oprimidas pelas elites locais.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>31</p><p>D aos territórios e países controlados por regimes fascistas como Espanha, Portugal e Itália.</p><p>E às terras dos judeus, em toda a Europa, que deveriam ser incorporadas aos domínios alemães.</p><p>Questão 76/100</p><p>As relações sociais, produzidas a partir da expansão do mercado capitalista ― e o sistema de fábrica é seu “estágio superior” ―,</p><p>tornaram possível o desenvolvimento de uma determinada tecnologia, isto é, aquela que supõe a priori a expropriação dos</p><p>saberes daqueles que participam do processo de trabalho.</p><p>Nesse sentido, foi no sistema de fábrica que uma dada tecnologia pôde se impor, não apenas como instrumento para incrementar</p><p>a produtividade do trabalho, mas, muito principalmente, como instrumento para controlar, disciplinar e hierarquizar esse</p><p>processo de trabalho.</p><p>DECCA, E. S. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1986 (fragmento).</p><p>Mais do que trocar ferramentas pela utilização de máquinas, o capitalismo, por meio do “sistema de fábrica”, expropriou o</p><p>trabalhador do seu “saber fazer”, provocando, assim,</p><p>A a desestruturação de atividades lucrativas praticadas pelos artesãos ingleses desde a Baixa Idade Média.</p><p>B a divisão e a hierarquização do processo laboral, que ocasionaram o distanciamento do trabalhador do seu produto �nal.</p><p>C o movimento dos trabalhadores das áreas urbanas em direção às rurais, devido à escassez de postos de trabalho nas</p><p>fábricas.</p><p>D a organização de grupos familiares em galpões para elaboração e execução de manufaturas que seriam comercializadas.</p><p>E a associação da �gura do trabalhador à do assalariado, fato que favorecia a valorização do seu trabalho e a inserção no</p><p>processo fabril.</p><p>Questão 77/100</p><p>Aqui no Chile estava se construindo, entre imensas di�culdades, uma sociedade verdadeiramente justa, erguida sobre a base de</p><p>nossa soberania, de nosso orgulho nacional, do heroísmo dos melhores habitantes do Chile. Do nosso lado, do lado da revolução</p><p>chilena, estavam a constituição e a lei, a democracia e a esperança.</p><p>Pablo Neruda. Confesso que vivi. Memórias. Rio de Janeiro: Difel, 1980.</p><p>Nesse texto,</p><p>A “soberania” está relacionada às campanhas de privatização das minas de estanho e salitre, que até então eram mantidas por</p><p>capitais anglo-americanos.</p><p>B “heroísmo” refere-se aos embates armados, travados com setores da democracia cristã e com as comunidades indígenas dos</p><p>araucanos.</p><p>C “a constituição e a lei” é uma referência ao novo ordenamento jurídico implantado após o golpe promovido pela unidade</p><p>popular.</p><p>D “democracia” alude a um traço peculiar da via chilena para o socialismo, pois o presidente Salvador Allende chegou ao</p><p>poder pelo voto.</p><p>E “esperança” traduz a expectativa resultante do apoio econômico e estratégico que havia sido obtido junto aos Estados</p><p>Unidos e França.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>32</p><p>Questão 78/100</p><p>Considere os textos a seguir, que se referem a dois momentos distintos da história alemã: respectivamente, à uni�cação do</p><p>Estado nacional, no século XIX, e ao período nazista, no século XX.</p><p>"O próprio Bismarck parece não ter-se preocupado muito com o simbolismo, a não ser pela criação de uma bandeira tricolor, que</p><p>unia a branca e preta prussiana com a nacionalista liberal preta, vermelha e dourada (...)."</p><p>(Eric Hobsbawn. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984, p. 281)</p><p>"Hitler escreve a propósito da bandeira: 'como nacional-socialistas, vemos na nossa bandeira o nosso programa. Vemos no</p><p>vermelho a ideia social do movimento, no branco a ideia nacionalista, na suástica a nossa missão de luta pela vitória do homem</p><p>ariano e, pela mesma luta, a vitória da ideia do trabalho criador que como sempre tem sido, sempre haverá de ser antisemita'."</p><p>(Wilhelm Reich. Psicologia de massas do fascismo. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 94-5)</p><p>A composição das duas bandeiras a que os textos se referem presta-se, nos dois casos, a</p><p>A representar o caráter socialista do Estado alemão moderno, daí a presença do vermelho nas duas bandeiras.</p><p>B identi�car o projeto político vitorioso e dominante com o conjunto da sociedade e com o Estado alemão.</p><p>C defender a paz conquistada após os períodos de guerra, daí a presença do branco nas duas bandeiras.</p><p>D valorizar a diversidade de propostas políticas existentes, caracterizando a Alemanha como país democrático e plural.</p><p>E demonstrar o caráter religioso e cristão do Estado alemão, daí a presença do preto nas duas bandeiras.</p><p>Questão 79/100</p><p>A luta pela liberdade na Revolução Francesa de 1789 possibilitou a conquista de direitos essenciais que até hoje formam alguns</p><p>dos pilares do mundo contemporâneo.</p><p>Entre esses direitos assegurados na "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" de 1789, podem-se destacar:</p><p>A liberdade, propriedade e resistência à opressão, como direitos naturais do homem.</p><p>B soberania, igualdade civil e autoridade, como diretos inerentes aos corpos privilegiados da sociedade.</p><p>C distinção de nascimento, privilégio �scal e hereditariedade do poder, como direitos sagrados do cidadão.</p><p>D insurreição para o povo, direito à cidadania e igualdade social, como os mais elevados dos direitos do homem.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>33</p><p>Questão 80/100</p><p>“(...) pode não ter sido um fenômeno isolado, mas foi muito mais fundamental do que os outros fenômenos contemporâneos, e</p><p>suas consequências foram, portanto, mais profundas. Em primeiro lugar, ela se deu no mais populoso e poderoso Estados da</p><p>Europa (não considerando a Rússia(. Em 1789, cerca de um em cada cinco europeus</p><p>era francês. Em segundo lugar, ela foi</p><p>diferentemente de todas as revoluções que a precederam e a seguiram, uma revolução social de massa, e incomensuravelmente</p><p>mais radical do que qualquer levante comparável. (...) Em terceiro lugar, entre todas as revoluções, (...) foi a única ecumênica.</p><p>Seus exércitos partiram para revolucionar o mundo; suas ideias de fato o revolucionaram.</p><p>Eric Hobsbawm, A era das revoluções.</p><p>A respeito do momento histórico a que se refere o trecho dado, a�rma-se que:</p><p>I. Inspirada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, a revolução signi�cou a vitória de�nitiva sobre os entraves que</p><p>representava ao desenvolvimento socioeconômico da burguesia, a estrutura da propriedade e de direitos feudais do Ancien</p><p>Régime.</p><p>II. A condução do processo revolucionário pelos membros da alta burguesia, após o “golpe do termidor” (1794), assegurou-lhes a</p><p>efetivação do projeto político de sua classe em oposição ao projeto radical dos representantes da pequena burguesia e das</p><p>camadas populares.</p><p>III. A in�uência internacional que a revolução exerceu se deveu a ter sido ela um modelo histórico bem sucedido de coletivização</p><p>da propriedade das terras, de estatização dos meios de produção e de estabilização política por meio do regime de partido</p><p>único.</p><p>Assinale:</p><p>A se apenas I é correta.</p><p>B se apenas II é correta.</p><p>C se apenas III é correta.</p><p>D se apenas I e II são corretas.</p><p>E se I, II e III são corretas.</p><p>Questão 81/100</p><p>Na Europa, as forças reacionárias que compunham a Santa Aliança não viam com bons olhos a emancipação política das colônias</p><p>ibéricas na América. […] Todavia, o novo império do Brasil podia contar com a aliança da poderosa Inglaterra, representada por</p><p>George Canning, primeiro-ministro do rei Jorge IV. […] Canning acabaria por convencer o governo português a aceitar a soberania</p><p>do Brasil, em 1825. Uma atitude coerente com o apoio que o governo britânico dera aos EUA, no ano anterior, por ocasião do</p><p>lançamento da Doutrina Monroe, que a�rmava o princípio da não intervenção europeia na América.</p><p>(Ilmar Rohloff de Mattos e Luis Affonso Seigneur de Albuquerque. Independência ou morte: a emancipação política do Brasil, 1991.)</p><p>O texto relaciona</p><p>A a restauração das monarquias absolutistas no continente europeu, a industrialização dos Estados Unidos e a constituição da</p><p>federação dos Estados Independentes da América Latina.</p><p>B a in�uência da igreja católica nos assuntos políticos europeus, o controle britânico dos mares depois do ato de navegação e o</p><p>avanço imperialista dos Estados Unidos sobre o Brasil.</p><p>C a disposição europeia de recolonização da América, o bloqueio continental determinado pela França e os acordos de livre-</p><p>comércio do Brasil com os países hispano-americanos.</p><p>D a penetração dos industrializados britânicos nos mercados europeus, a tolerância portuguesa em relação ao</p><p>emancipacionismo brasileiro e a independência política dos Estados Unidos.</p><p>E a reorganização da Europa continental depois do período de domínio napoleônico, os processos de independência na</p><p>América e a ampliação do controle comercial mundial pela Inglaterra.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>34</p><p>Questão 82/100</p><p>A experiência da pandemia vivida pelos brasileiros desde março de 2020 é uma das mais graves já experimentada por aqui.</p><p>Entretanto, no século XX, fomos afetados por uma epidemia que teve um impacto proporcional ao que estamos passando.</p><p>Assinale a opção que registra corretamente essa epidemia.</p><p>A Os anos posteriores à Primeira Guerra Mundial foram difíceis no Brasil em vários aspectos, especialmente na área da saúde</p><p>com a epidemia de in�uenza que se originou na Espanha em função dos corpos insepultos deixados nas trincheiras.</p><p>B Nos anos do pós Primeira Guerra Mundial e especialmente nas Américas, o mundo foi afetado por uma epidemia de varíola</p><p>que se originou nos Estados Unidos e alcançou o Brasil em 1920, tendo como centro o Rio de Janeiro.</p><p>C No período Entre Guerras, mesmo com o avanço da medicina, surgiram muitas epidemias como a gripe Espanhola, no Brasil,</p><p>com letalidade alta e em escala mundial. O ápice dessa epidemia em nosso país ocorreu no período da crise de 1929.</p><p>D Entre 1918 e 1939, o mundo e o Brasil foram afetados pelas consequências da Primeira Guerra Mundial sendo uma delas a</p><p>gripe Espanhola que afetou as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo no ano de 1930.</p><p>E Após a Primeira Guerra Mundial o mundo e o Brasil viveram meses catastró�cos, especialmente na capital Rio de Janeiro que</p><p>em 1918, principalmente a partir de setembro, foi assolada pela gripe Espanhola.</p><p>Questão 83/100</p><p>Observe a obra do pintor Delacroix, intitulada “A Liberdade guiando o povo” (1830), e assinale a alternativa correta.</p><p>(Fonte: https://revistaforum.com.br/blogs/mariafro/ bmariafro-grito-dos-excluidos-martires-anonimos/)</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>35</p><p>A Os sujeitos envolvidos na ação política representada na tela são homens do campo com seus instrumentos de ofício nas</p><p>mãos.</p><p>B O quadro evoca temas da Revolução Francesa, como a bandeira tricolor e a �gura da Liberdade, mas retrata um ato político</p><p>assentado na teoria bolchevique.</p><p>C O quadro mostra tanto o ideário da Revolução Francesa reavivado pelas lutas políticas de 1830 na França quanto a posição</p><p>política do pintor.</p><p>D No quadro, vê-se uma barricada do front militar da guerra entre nobres e servos durante a Revolução Francesa, sendo que a</p><p>Liberdade encarna os ideais aristocráticos.</p><p>Questão 84/100</p><p>A Baixa Idade Média tem sua importância ligada à dissolução de um modo de produção e o início da longa fase de transição que</p><p>levará ao desenvolvimento de um outro.</p><p>Assinale a alternativa diretamente relacionada com a crise e a desagregação do sistema feudal.</p><p>A Condenação do modo de produção feudal pela Igreja Católica Apostólica Romana.</p><p>B Declínio do comércio a longa distância, �orescimento da pequena indústria e enfraquecimento do poder central dos</p><p>monarcas.</p><p>C Equilíbrio entre o ritmo da produção e do consumo.</p><p>D Exigências senhoriais sobrecarregando os camponeses e a substituição de obrigações antigas por contratos de</p><p>arrendamento da terra e por pagamento em dinheiro.</p><p>E Predomínio do modo assalariado de trabalho acarretando, em curto prazo, mudanças profundas na Europa Oriental.</p><p>Questão 85/100</p><p>“A execução de Luís XVI, em janeiro de 1793, abalou a nobreza europeia. No interior da França, eclodiram revoltas (...). No</p><p>exterior, formou-se a Primeira Coligação europeia (...). A França foi novamente invadida. (...) Teve início então, o Período do Terror,</p><p>que se estenderia até julho de 1794.”</p><p>(ARRUDA & PILETTI, 2007)</p><p>O Período do Terror, caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, ocorreu durante a fase da(o)</p><p>A Monarquia Constitucional e era che�ado por jacobinos.</p><p>B Diretório e era dirigido por girondinos.</p><p>C Assembleia Legislativa e era comandado por “sans-culottes”.</p><p>D Assembleia Nacional Constituinte e era orientado por girondinos.</p><p>E Convenção Nacional e era liderado por jacobinos.</p><p>Questão 86/100</p><p>No �nal do século XIV, o único Estado centralizado e livre de guerras, o que lhe permitiu ser o pioneiro na expansão ultramarina,</p><p>era o</p><p>A espanhol.</p><p>B inglês.</p><p>C francês.</p><p>D holandês.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>36</p><p>E português.</p><p>Questão 87/100</p><p>O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos teólogos, por uma suposta crença na</p><p>alquimia, na astrologia e no método experimental, e também por introduzir, no ensino, as ideias de Aristóteles. Em 1260, Roger</p><p>Bacon escreveu: “Pode ser que se fabriquem máquinas graças às quais os maiores navios, dirigidos por um único homem, se</p><p>desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade</p><p>incrível sem a ajuda de animais; que se fabriquem máquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um</p><p>pássaro. (...) Máquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios.”</p><p>apud BRAUDEL, Fernand.</p><p>Civilização material, economia e capitalismo: séculos XVXVVII. São Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3</p><p>Considerando a dinâmica do processo histórico, pode-se a�rmar que as ideias de Roger Bacon:</p><p>A inseriam-se plenamente no espírito da Idade Média ao privilegiarem a crença em Deus como o principal meio para antecipar</p><p>as descobertas da humanidade.</p><p>B estavam em atraso com relação ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos intelectuais oferecidos pela Igreja para o</p><p>avanço cientí�co da humanidade.</p><p>C opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revolução Industrial, ao rejeitarem a aplicação da matemática e do método</p><p>experimental nas invenções industriais.</p><p>D eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois não apenas seguiam Aristóteles, como também baseavam-se na</p><p>tradição e na teologia</p><p>E inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao contemplarem a possibilidade de o ser</p><p>humano controlar a natureza por meio das invenções.</p><p>Questão 88/100</p><p>O surgimento das primeiras universidades, nos séculos XII e XIII, marca um momento capital da história do Ocidente medieval.</p><p>Em relação à época anterior, esse momento comportou elementos de continuidade e de ruptura. Os primeiros devem ser</p><p>buscados na localização urbana das universidades, no conteúdo dos ensinamentos, no papel social dos homens de saber. Já os</p><p>elementos de ruptura foram inicialmente de ordem institucional. No âmbito das instituições educativas, este sistema era novo e</p><p>original. As comunidades autônomas dos mestres e dos estudantes eram protegidas pelas mais altas autoridades leigas e</p><p>religiosas daquele tempo, permitindo tanto progressos no domínio dos métodos intelectuais e em sua difusão como uma inserção</p><p>mais e�ciente das pessoas de saber na sociedade da época.</p><p>(Adaptado de J. Verger, Cultura, ensino e sociedade no ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: EDUSC, 2001, p.189-190.)</p><p>Considerando o texto e seus conhecimentos sobre o período medieval, assinale a alternativa correta.</p><p>A A Igreja Católica apoiava a estruturação das universidades medievais, que representavam o avanço das ciências e a</p><p>superação de dogmas e das teorias teocêntricas.</p><p>B A organização institucional diferencia as universidades medievais das corporações de ofícios, visto que seu método de</p><p>estudo estava calcado na escolástica, caracterizando o atraso do mundo medieval.</p><p>C Uma ruptura trazida pelas universidades medievais foi o início da atuação dos copistas nas bibliotecas, que copiavam</p><p>sistematicamente a produção de autores latinos críticos aos dogmas religiosos.</p><p>D A institucionalização das universidades medievais era um dado novo no período; essas instituições se caracterizavam pelo</p><p>apoio das autoridades de dentro e de fora da Igreja, e pela maior autonomia e inserção social de seus membros.</p><p>Questão 89/100</p><p>Na Europa do Século XV, Portugal destacou-se pelo pioneirismo com que se lançou à expansão marítimo-comercial, dentre</p><p>outras razões, em virtude da(o)</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>37</p><p>A associação entre o Estado português e empresas privadas, formando a Companhia das Índias Ocidentais.</p><p>B experiência náutica dos portugueses, fruto dos estudos e experiências acontecidas na Escola de Sagres.</p><p>C apoio inglês que forneceu tripulação e navios para a empreitada lusitana.</p><p>D associação com a Espanha, pois o rei espanhol também era rei de Portugal, no �nal do século XV.</p><p>E necessidade da busca de ouro e metais preciosos para �nanciar as cruzadas.</p><p>Questão 90/100</p><p>Uma ameaça que não se cumpriu</p><p>Em 1937, em Genebra, no plenário da Sociedade das Nações, o embaixador japonês barão Shudo levantou a tese de que as</p><p>regiões inexploradas de vários países deveriam ser cedidas a nações ricas e populosas, como o Japão, naturalmente. Nesse caso</p><p>o Brasil Central desértico era uma preocupação crescente. (...) Os estrategistas brasileiros concluíram que a Amazônia se</p><p>autodefendia do colonizador branco com suas doenças, suas selvas e seu calor. Não havia porquê recear ali uma investida do</p><p>Eixo. A mortandade provocada nos estrangeiros pela construção da ferrovia Madeira‑Mamoré, na atual Rondônia, também</p><p>corroborava essa tese.</p><p>Muito diferente, no entanto, era a situação da pré-Amazônia mato-grossense e goiana, com suas extensas faixas de campos e</p><p>cerrados habitáveis, colonizáveis sem maiores esforços. Era o caso típico da região do Araguaia-Xingu, que continha a Serra do</p><p>Roncador e seus prodígios, além dos garimpos de diamantes do alto Araguaia, em parte contrabandeados para a Alemanha.</p><p>(Adaptado da Revista Especial Temática. O Brasil que Getúlio sonhou. Nº 4. São Paulo: Duetto, 2004. p.71)</p><p>A sociedade das nações mencionada no texto, também conhecida como liga das nações, foi criada em 1919 com o objetivo de</p><p>A promover a paz armada, após o tratado de Versalhes, através da liderança do governo dos Estados Unidos, que presidiu</p><p>essa organização.</p><p>B unir as nações democráticas e economicamente mais poderosas, para impedir a volta do nazi-fascismo, cuja expansão</p><p>causara a Primeira Guerra Mundial.</p><p>C executar as determinações previstas pelo documento conhecido como "14 pontos de Wilson" e que favoreciam os países da</p><p>tríplice aliança.</p><p>D promover o neocolonialismo na África, Ásia e Oceania, condição fundamental para a expansão mundial do capitalismo</p><p>monopolista.</p><p>E intermediar con�itos internacionais a �m de preservar a paz mundial, �scalizando o cumprimento dos tratados pós-guerra.</p><p>Questão 91/100</p><p>César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em</p><p>seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao</p><p>povo romano oprimido pela facção minoritária.</p><p>Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.</p><p>O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de</p><p>A implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar</p><p>revoltas oligárquicas e populares.</p><p>B transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da</p><p>insatisfação da plebe.</p><p>C consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de</p><p>amplo programa de reforma agrária.</p><p>D passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da</p><p>in�uência política dos militares.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>38</p><p>E decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e</p><p>pela ação dos bárbaros.</p><p>Questão 92/100</p><p>Em 1773, procurando aliviar as di�culdades �nanceiras da Companhia das Índias Orientais, o governo britânico concedeu-lhe o</p><p>monopólio do chá nas colônias. Os colonos reagiram e disfarçados de índios, patriotas de Boston, abordaram navios que</p><p>transportavam chá, lançando a mercadoria nas águas do porto.</p><p>(H. C. Allen. História dos Estados Unidos da América)</p><p>A ação descrita pelo texto levou o parlamento britânico a promulgar, em 1774, as leis coercitivas ou, como foram chamadas</p><p>pelos colonos, intoleráveis.</p><p>Tais leis:</p><p>A lançavam impostos sobre vidro e corantes.</p><p>B interditavam o porto de Boston até que fosse pago o prejuízo causado pelos colonos.</p><p>C proibiam a emissão de papéis de crédito na colônia que, até então, eram usados como moeda.</p><p>D impunham aos colonos os custos do alojamento e fornecimento de víveres para as tropas britânicas enviadas para a colônia.</p><p>E enfraqueceram a autoridade do governador de Massachusetts.</p><p>Questão 93/100</p><p>Durante a Idade Moderna, ocorreu o fortalecimento gradual dos governos das monarquias nacionais em grande parte da Europa.</p><p>Desse processo resultou o absolutismo monárquico. Dentre os argumentos usados para se justi�car tal condição, havia um que</p><p>de�nia o poder absoluto como condição necessária para a manutenção da paz e do progresso. Assinale a alternativa abaixo</p><p>que</p><p>apresenta o responsável por tal pensamento.</p><p>A Thomas Hobbes</p><p>B Immanuel Kant</p><p>C John Locke</p><p>D Jean Le Rond D’ Alembert</p><p>E Jacques Bossuet</p><p>Questão 94/100</p><p>A expansão territorial dos Estados Unidos, no século XIX, foi o resultado da compra da Luisiana francesa pelo governo central, da</p><p>anexação de territórios mexicanos, da distribuição de pequenos lotes de terra para colonos pioneiros, da expansão das redes de</p><p>estradas de ferro, assim como da anexação de terras indígenas.</p><p>Esse processo expansionista foi ideologicamente justi�cado pela doutrina do Destino Manifesto, segundo a qual</p><p>A o direito pertence aos povos mais democráticos e laboriosos.</p><p>B o mundo deve ser transformado para o engrandecimento da humanidade.</p><p>C o povo americano deve garantir a sobrevivência econômica das sociedades pagãs.</p><p>D as terras pertencem aos seus descobridores e primeiros ocupantes.</p><p>E a nação deve conquistar o continente que a Providência lhe reservou.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>39</p><p>Questão 95/100</p><p>A partir de 1764, o governo inglês adotou medidas que aumentaram a arrecadação �scal e restringiram a autonomia das 13</p><p>colônias norte-americanas.</p><p>Nas alternativas abaixo, assinale a medida que provocou o protesto dos representantes das 13 colônias que realizaram o</p><p>Primeiro Congresso da Filadél�a.</p><p>A Leis Intoleráveis.</p><p>B Lei do Chá.</p><p>C Lei dos Alojamentos.</p><p>D Lei do Selo.</p><p>E Lei do Açúcar.</p><p>Questão 96/100</p><p>“A apaixonada crença no progresso que professava o típico pensador iluminista re�etia os aumentos visíveis no conhecimento e</p><p>na técnica, na riqueza, no bem-estar e na civilização que podia ver em toda a sua volta e que, com certa justiça, atribuía ao</p><p>avanço de suas ideias. No começo do século, as bruxas ainda eram queimadas; no �nal, os governos do Iluminismo, como o</p><p>austríaco, já tinham abolido não só a tortura judicial, mas também a servidão”</p><p>HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p. 38.</p><p>Considerando-se o movimento iluminista, são características desse movimento, EXCETO,</p><p>A críticas ao mercantilismo e às instituições centralizadoras do absolutismo.</p><p>B críticas ao monopólio comercial, pois esse inviabilizaria o mercado autorregulado.</p><p>C críticas ao questionamento, à investigação e à experiência como forma de conhecimento da natureza.</p><p>D crença nos direitos naturais (à vida, à liberdade e à propriedade privada).</p><p>Questão 97/100</p><p>Durante o império de Napoleão Bonaparte (1804- 1814), foi instituído um Catecismo, que orientava a relação dos indivíduos</p><p>com o Estado.</p><p>O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós devemos particularmente a Napoleão 1o, nosso imperador, amor, respeito,</p><p>obediência, �delidade, serviço militar, os impostos exigidos para a conservação e defesa do império e de seu trono; nós lhe</p><p>devemos ainda orações fervorosas pela sua salvação, e pela prosperidade espiritual e material do Estado.</p><p>(Catecismo Imperial de 1806.)</p><p>O conteúdo do Catecismo contradiz o princípio político da cidadania estabelecido pela Revolução de 1789, porque</p><p>A o cidadão participa diretamente das decisões, sem representantes políticos e comandantes militares.</p><p>B a cobrança de impostos pelo Estado impede que o cidadão tenha consciência de seus direitos.</p><p>C a cidadania e a democracia são incompatíveis com as formas políticas da monarquia e do império.</p><p>D o cidadão foi forçado, sob o bonapartismo, a romper com o cristianismo e o papado.</p><p>E o cidadão reconhece os poderes estabelecidos por ele e obedientes a leis.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>40</p><p>Questão 98/100</p><p>Como os abolicionistas americanos previram, os problemas da escravidão não cessariam com a abolição. O racismo continuaria a</p><p>acorrentar a população negra às esferas mais baixas da sociedade dos Estados Unidos. Mas se tivessem tido a oportunidade de</p><p>fazer uma viagem pelo Brasil de seus sonhos – o país imaginado por tanto tempo como o lugar sem racismo – eles teriam</p><p>concluído que entre o inferno e o paraíso não há uma tão grande distância a�nal.</p><p>(Adaptado de Célia M. M. Azevedo, Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003, p. 205.)</p><p>Sobre o tema, é correto a�rmar que:</p><p>A a experiência da escravidão aproxima a história dos Estados Unidos e do Brasil, mas a questão do racismo tornou-se uma</p><p>pauta política apenas nos EUA da atualidade.</p><p>B os abolicionistas norte-americanos tinham uma visão idealizada do Brasil, pois não identi�cavam o racismo como um</p><p>problema em nosso país.</p><p>C a imagem de inferno e paraíso na questão racial também é adequada às divisões entre o sul e o norte dos EUA, pois a</p><p>questão racial impactou apenas uma parte daquele país.</p><p>D a abolição foi uma etapa da equiparação de direitos nas sociedades norte-americana e brasileira, pois os direitos civis foram</p><p>assegurados, em ambos os países, no �nal do século XIX.</p><p>Questão 99/100</p><p>O século XX foi marcado pela presença de importantes regimes autoritários, nascidos em diferentes países. Suas origens</p><p>explicam-se pelos fatores internos a cada país, mas todos repercutiram em escala internacional gerando uma série de con�itos.</p><p>Sobre essa época, assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>A De forma geral, os países que passaram por governos ditatoriais caracterizavam-se pela presença de líderes absolutos,</p><p>partido único, nacionalismo, censura da imprensa; controle de aspectos da vida pública, como também da vida privada.</p><p>B Dentre os regimes ditatoriais podemos citar o salazarismo em Portugal, o franquismo na Espanha, bem como o nazismo na</p><p>Alemanha e o fascismo na Itália.</p><p>C Pela exaltação da imagem do governante, burocratização do Estado, aliada à força do partido único e à repressão violenta</p><p>às oposições, o stalinismo pode ser considerado também um governo autoritário.</p><p>D O Brasil também contou com um governo autoritário quando da implantação do Estado Novo. Este se caracterizou pela</p><p>hegemonia do poder executivo, intervenção nos estados, perseguição e censura aos adversários.</p><p>E A ação diplomática e militar dos EUA no contexto da Guerra Fria combatia a emergência de governos autoritários em</p><p>diferentes países da América Latina.</p><p>Questão 100/100</p><p>As bombas atômicas, lançadas contra Hiroshima e Nagasaki em 1945, resultaram na morte de aproximadamente 300.000</p><p>pessoas, vítimas imediatas das explosões ou de doenças causadas pela exposição à radiação. Esses eventos marcaram o início de</p><p>uma nova etapa histórica na corrida armamentista entre as nações, caracterizada pelo desenvolvimento de programas nucleares</p><p>com �nalidades bélicas. Considerando essa etapa e os efeitos das bombas atômicas, analise as a�rmações abaixo.</p><p>I. As bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki foram lançadas pelos Estados Unidos, único país que possuía esse</p><p>tipo de armamento ao �m da Segunda Guerra Mundial.</p><p>II. As radiações liberadas numa explosão atômica podem produzir mutações no material genético humano, que causam doenças</p><p>como o câncer ou são transmitidas para a geração seguinte, caso tenham ocorrido nas células germinativas.</p><p>III. Desde o �m da Segunda Guerra Mundial, várias nações desenvolveram armas atômicas e, atualmente, entre as que possuem</p><p>esse tipo de armamento, têm-se China, Estados Unidos, França, Índia, Israel, Paquistão, Reino Unido e Rússia.</p><p>Está correto o que se a�rma em:</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>41</p><p>A I, somente.</p><p>B II, somente.</p><p>C I e II, somente.</p><p>D II e III, somente.</p><p>E I, II e III.</p><p>MATERIAIS/CURSOS GRÁTIS ACESSE: t.me/CANALdemocratizando</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>42</p><p>Gabarito</p><p>1 A B C D</p><p>2 A B C D E</p><p>3 A B C D E</p><p>4 A B C D E</p><p>5 A B C D</p><p>6 A B C D E</p><p>7 A B C D E</p><p>8 A B C D E</p><p>9 A B C D E</p><p>10 A B C D E</p><p>11 A B C D E</p><p>12 A B C D E</p><p>13 A B C D E</p><p>14 A B C D E</p><p>15 A B C D E</p><p>16 A B C D E</p><p>17 A B C D E</p><p>18 A B C D E</p><p>19 A B C D E</p><p>20 A B C D E</p><p>21 A B C D E</p><p>22 A B C D E</p><p>23 A B C D E</p><p>24 A B C D E</p><p>25 A B C D E</p><p>26 A B C D</p><p>27 A B C D E</p><p>28 A B C D E</p><p>29 A B C D E</p><p>30 A B C D E</p><p>31 A B</p><p>C D E</p><p>32 A B C D E</p><p>33 A B C D E</p><p>34 A B C D E</p><p>35 A B C D E</p><p>36 A B C D</p><p>37 A B C D E</p><p>38 A B C D E</p><p>39 A B C D E</p><p>40 A B C D E</p><p>41 A B C D E</p><p>42 A B C D E</p><p>43 A B C D E</p><p>44 A B C D E</p><p>45 A B C D</p><p>46 A B C D E</p><p>47 A B C D E</p><p>48 A B C D E</p><p>49 A B C D E</p><p>50 A B C D E</p><p>51 A B C D E</p><p>52 A B C D</p><p>53 A B C D E</p><p>54 A B C D</p><p>55 A B C D E</p><p>56 A B C D E</p><p>57 A B C D E</p><p>58 A B C D E</p><p>59 A B C D E</p><p>60 A B C D E</p><p>61 A B C D E</p><p>62 A B C D E</p><p>63 A B C D</p><p>64 A B C D E</p><p>65 A B C D</p><p>66 A B C D</p><p>67 A B C D E</p><p>68 A B C D E</p><p>69 A B C D E</p><p>70 A B C D</p><p>71 A B C D E</p><p>72 A B C D E</p><p>73 A B C D E</p><p>74 A B C D E</p><p>75 A B C D E</p><p>76 A B C D E</p><p>77 A B C D E</p><p>78 A B C D E</p><p>79 A B C D</p><p>80 A B C D E</p><p>81 A B C D E</p><p>82 A B C D E</p><p>83 A B C D</p><p>84 A B C D E</p><p>85 A B C D E</p><p>86 A B C D E</p><p>87 A B C D E</p><p>88 A B C D</p><p>89 A B C D E</p><p>90 A B C D E</p><p>91 A B C D E</p><p>92 A B C D E</p><p>93 A B C D E</p><p>94 A B C D E</p><p>95 A B C D E</p><p>96 A B C D</p><p>97 A B C D E</p><p>98 A B C D</p><p>99 A B C D E</p><p>100 A B C D E</p><p>ambos defendem o absolutismo, mas Hobbes vê o Estado como uma forma de proteger os homens de sua própria</p><p>periculosidade, e Maquiavel se preocupa em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder.</p><p>B Hobbes defende o absolutismo, por tomá-lo como a melhor forma de assegurar a paz, e Maquiavel o recusa, por não aceitar</p><p>que um governante deva se comportar apenas para realizar o bem da sociedade.</p><p>C ambos rejeitam o absolutismo, por considerarem que ele impede o bem público e a democracia, valores que jamais podem</p><p>ser sacri�cados e que fundamentam a vida em sociedade.</p><p>D Maquiavel defende o absolutismo, por acreditar que os �ns positivos das ações dos governantes justi�cam seus meios</p><p>violentos, e Hobbes o recusa, por acreditar que o Estado impede os homens de viverem de maneira harmoniosa.</p><p>E ambos defendem o absolutismo, mas Maquiavel acredita que o poder deve se concentrar nas mãos de uma só pessoa, e</p><p>Hobbes insiste na necessidade da sociedade participar diretamente das decisões do soberano.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>5</p><p>Questão 9/100</p><p>No contexto da expansão marítima, que levou os europeus a encontrar a América, Portugal destacou-se como pioneiro das</p><p>grandes navegações do século XV. Entre os muitos fatores que contribuíram para o pioneirismo português, destacam-se</p><p>A a associação Estado/Igreja e a centralização do poder.</p><p>B a política mercantilista e a expulsão dos mouros da península Ibérica.</p><p>C a centralização administrativa e a posição geográ�ca.</p><p>D a ausência de guerras e a ascensão da nobreza fundiária.</p><p>E a industrialização e a centralização do poder.</p><p>Questão 10/100</p><p>O processo de emancipação política dos EUA esteve relacionado ao avanço do capitalismo na Inglaterra, à expansão dos</p><p>princípios liberais, à rivalidade anglo-francesa e ao próprio desenvolvimento das Treze Colônias.</p><p>Portanto, a aceleração do processo de ruptura entre a metrópole inglesa e suas colônias americanas deveu-se</p><p>A às tentativas de expansão francesa na América do Norte e ao apoio recebido por parte dos colonos residentes na região e</p><p>das tribos indígenas, simpatizantes dos franceses.</p><p>B ao natural desenvolvimento de um processo, próprio das colônias de povoamento, que sempre pautaram sua existência em</p><p>uma enorme autonomia perante à metrópole inglesa.</p><p>C às tentativas inglesas de aprofundar os laços de dominação colonial e à reação dos colonos americanos diante das medidas</p><p>�scais e administrativas que anulavam sua relativa autonomia.</p><p>D ao desenvolvimento das práticas liberais dentro da economia metropolitana e à divulgação de princípios que combatiam o</p><p>monopólio colonial, assim como a permanência da escravidão.</p><p>E à tentativa inglesa de abolir a utilização da mão de obra escrava em suas colônias americanas e também de bloquear o</p><p>contato comercial dos seus colonos nas Antilhas.</p><p>Questão 11/100</p><p>As décadas de 1950 e 1980 foram marcadas por uma polarização global entre duas formas de pensar e organizar o mundo,</p><p>conhecida como Guerra Fria. Analise cada proposição sobre os acontecimentos e processos que contribuem para o entendimento</p><p>desse período e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falsa.</p><p>( ) A emergência da União da República Socialista Soviética - URSS, após a Segunda Guerra, como uma das grandes potências</p><p>militares e políticas do mundo, alarmou os países capitalistas, sobretudo diante do avanço do comunismo na Europa.</p><p>( ) A Doutrina Truman foi o ponto de partida para a Guerra Fria; o Plano Marshall, que dela fez parte, foi proposto pelos Estados</p><p>Unidos com a intenção de conter a expansão socialista, mantendo os países europeus sob in�uência norte-americana.</p><p>( ) O bloqueio de Berlim, em 1948, foi o primeiro grande con�ito entre os dois blocos; mais tarde a construção de um muro</p><p>separando as duas partes da cidade tornaria o Muro de Berlim o principal símbolo da Guerra Fria.</p><p>( ) A crise dos mísseis foi um dos momentos mais críticos da Guerra Fria.</p><p>( ) A Guerra Fria signi�cou ações que iam da ameaça militar à coação política, econômica e ideológica. A hostilidade gerada por</p><p>estas ações colocava no horizonte a possibilidade de uma guerra nuclear, gerando um clima de medo que se espraiou para todo</p><p>o mundo, nesse período.</p><p>Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.</p><p>A V-V-V-V-V</p><p>B F-V-F-V-V</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>6</p><p>C F-F-V-V-V</p><p>D V-F-F-F-V</p><p>E V-V-V-F-F</p><p>Questão 12/100</p><p>"O que chamam de corte principesca era essencialmente, o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses</p><p>grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados. Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de</p><p>criados de libré. A maior parte dos músicos �cava satisfeita quando tinha garantida a subsistência, como acontecia com as outras</p><p>pessoas de classe média na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o pai de Mozart. Mas ele também se curvou às</p><p>circunstâncias a que não podia escapar."</p><p>Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com adaptações).</p><p>Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime se dividia tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3º Estado, é</p><p>correto a�rmar que o autor do texto, ao fazer referência a “classe média”, descreve a sociedade utilizando a noção posterior de</p><p>classe social a �m de:</p><p>A aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos músicos, que pertenciam ao 3° Estado.</p><p>B destacar a consciência de classe que possuíam os músicos, ao contrário dos demais trabalhadores manuais.</p><p>C indicar que os músicos se encontravam na mesma situação que os demais membros do 3º Estado.</p><p>D distinguir, dentro do 3º Estado, as condições em que viviam os “criados de libré” e os camponeses.</p><p>E comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de classes entre os trabalhadores manuais.</p><p>Questão 13/100</p><p>“Se você observar a Inglaterra no século XVI, verá que é uma potência de segunda classe (...). Mas já no começo do século</p><p>XVIII a Inglaterra é a maior potência do mundo. Logo, alguma coisa aconteceu no meio disso. E eu creio que o que houve no meio</p><p>foi a Guerra Civil e a Revolução, que tiveram efeitos fundamentais”.</p><p>(HILL, Christopher. O caráter da Revolução Inglesa. Folha de São Paulo. 10 ago. 1988, p. E-14).</p><p>Segundo Christopher Hill, a Revolução Inglesa teve efeitos fundamentais sobre o desenvolvimento político-econômico inglês.</p><p>Sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, podemos a�rmar CORRETAMENTE:</p><p>A O sucesso econômico inglês é resultado do “Ato de Navegação”, estabelecido por Carlos II, que buscava o fortalecimento da</p><p>marinha e do comércio da Inglaterra.</p><p>B A coroação de Carlos I, em 1645, no Parlamento inglês, signi�cou o estabelecimento da democracia na Inglaterra e a criação</p><p>das condições políticas necessárias ao desenvolvimento do capitalismo inglês.</p><p>C A última reação do Absolutismo na Inglaterra ocorreu com a negativa de Guilherme de Orange, em 1688, em assinar a</p><p>Declaração dos Direitos, resultando em sua imediata deposição pelo parlamento.</p><p>D As Revoluções Inglesas resultaram da aliança entre os reis da dinastia Stuart e o Parlamento inglês, contrários ao</p><p>Despotismo Esclarecido, proposto pelos nobres ingleses.</p><p>E A Revolução Gloriosa, de 1688, extinguiu o Absolutismo na Inglaterra e instaurou a Monarquia Parlamentar, a partir de</p><p>então dominada pelos interesses e pela ação da burguesia.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>7</p><p>Questão 14/100</p><p>Charles K. Berryman, 1939. (www.danceimagens.blogspot.com/2008/07/charges-e-caricaturas.html)</p><p>A �gura faz referência ao pacto Ribbentrop-Molotov, de 1939, como se fosse o casamento de Hitler e Stálin.</p><p>O referido pacto estabelecia</p><p>A a aliança entre a URSS e a Alemanha em seus projetos de destruição da ordem capitalista, só rompida com a invasão alemã</p><p>no território soviético, em 1941.</p><p>B o compromisso de Stálin em colaborar com a política de perseguição a judeus, homossexuais e ciganos, iniciada na “Noite</p><p>dos Cristais”.</p><p>C o apoio decidido dos soviéticos à</p><p>política expansionista de Hitler, fornecendo recursos para o esforço de guerra alemão na</p><p>Tchecoslováquia.</p><p>D a união de forças soviéticas e alemãs para combater a ameaça representada pela presença inglesa nos estreitos de Bósforo</p><p>e Dardanelos.</p><p>E o compromisso de não agressão entre alemães e soviéticos, com a partilha da Polônia e a ocupação dos países Bálticos e da</p><p>Finlândia pelos soviéticos.</p><p>Questão 15/100</p><p>No início da Era Moderna, a Igreja Católica foi abalada por uma série de acontecimentos que levaram a signi�cativas mudanças</p><p>internas e ao surgimento de novas religiões na Europa. Entre as ideias dos principais reformadores e contra - reformadores,</p><p>podemos encontrar a(o):</p><p>I. Criação do Index.</p><p>II. Predestinação.</p><p>III. Criação da Companhia de Jesus.</p><p>IV. Uso da língua inglesa.</p><p>V. A Bíblia como fonte de fé e livre exame.</p><p>VI. Extinção da hierarquia eclesiástica.</p><p>Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta ideias relacionadas com a Igreja Calvinista.</p><p>A III, V e VI.</p><p>B I, II e VI.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>8</p><p>C II, V e VI.</p><p>D I, II e V.</p><p>E II, IV e V.</p><p>Questão 16/100</p><p>Do século XVII a XIX a Inglaterra assumiu o posto de rainha dos mares, levando inúmeros produtos a diversas partes do mundo. A</p><p>atuação imperialista Inglesa no século XIX submeteu ao seu domínio territórios da África, da Índia e principalmente a China, com</p><p>as vitórias nas duas Guerras do Ópio, fazendo com que a Inglaterra domine o mercado chinês com os seus produtos. Essa</p><p>superioridade naval teve fator preponderante para sua realização, que pode ser assinalado na assinatura do(a):</p><p>A Tratado de Nanquim.</p><p>B Tratado de Comércio e Navegação.</p><p>C Ato de Supremacia.</p><p>D Tratado de Methuen.</p><p>E Atos de Navegação.</p><p>Questão 17/100</p><p>A Revolução é feita de sombra, mas, acima de tudo, de luz.</p><p>Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007.</p><p>A frase apresenta a Revolução Francesa, destacando</p><p>A a aliança de setores católicos, associados à luz da revelação divina, com a ação revolucionária, que representava as trevas</p><p>da morte.</p><p>B o contraste entre a obscura violência de alguns de seus momentos e a razão luminosa que guiou muitos de seus propósitos.</p><p>C a vitória do projeto aristocrático, que representava a luz, sobre as lutas burguesas, que representavam as sombras.</p><p>D o contraponto entre o esforço obscuro de impor o terror e a vontade iluminista de restaurar a monarquia parlamentar.</p><p>E a derrota do ideal republicano, que associava a revolução às trevas, e o sucesso da monarquia absoluta, liderada pelo Rei</p><p>Sol.</p><p>Questão 18/100</p><p>A incorporação de novas áreas, entre 1820 e 1850, que deu aos Estados Unidos sua atual conformação territorial, estendendo-</p><p>se do atlântico ao pací�co, deveu-se fundamentalmente:</p><p>A a um avanço natural para o oeste, tendo em vista a chegada de um imenso contingente de imigrantes europeus.</p><p>B aos acordos com as lideranças indígenas, sioux e apache, tradicionalmente aliadas aos brancos.</p><p>C à vitória na guerra contra o México que, derrotado, foi obrigado a ceder quase a metade de seu território.</p><p>D à compra de territórios da Inglaterra e Rússia que assumiram uma posição pragmática diante do avanço norte-americano</p><p>para o oeste.</p><p>E à compra de territórios da França e da Espanha que estavam, naquele período, atravessando graves crises econômicas na</p><p>Europa.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>9</p><p>Questão 19/100</p><p>Ao analisar o conceito de “república”, o �lósofo Renato Janine Ribeiro a�rma que:</p><p>“República é um conceito romano, como democracia é um termo grego. Vem de res publica, coisa pública. Surgiu em Roma</p><p>substituindo a monarquia, mas monarquia e república não se de�nem pelo mesmo critério. Monarquia se de�ne por quem manda:</p><p>signi�ca o poder (arquia) de um (mono) só. Já a palavra república não indica quem manda, e sim para que manda. O poder aqui</p><p>está a serviço do bem comum, da coisa coletiva ou pública. Ao contrário de outros regimes, e em especial da monarquia, na</p><p>república não se busca vantagem de um ou de poucos, mas a do coletivo.”</p><p>RIBEIRO, Renato Janine. A república. São Paulo: Publifolha, 2001, p. 18.</p><p>Sobre o conceito de República romana e o legado para o Brasil, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A a base e estrutura do Direito Civil Brasileiro republicano, com seus modelos, métodos e conceitos são heranças</p><p>eminentemente romanas.</p><p>B assim como na República brasileira, o poder político em Roma era controlado democraticamente por um presidente.</p><p>C as causas das reformas políticas são as mesmas desde a época do Império Romano e estabeleceram as bases da monarquia</p><p>brasileira.</p><p>D a República romana abriu espaço para uma nova forma de organização política, assim como no Brasil, que viveu a passagem</p><p>para a monarquia.</p><p>E a mão de obra escravista deixou de ser aplicada, assim como na república brasileira, que utilizou o trabalho assalariado dos</p><p>plebeus.</p><p>Questão 20/100</p><p>Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval,</p><p>é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um</p><p>aspecto catastró�co e que lhes modi�ca profundamente a aparência.</p><p>LE GOFF, J. A civilização do Ocidente Medieval. Trad. Lisboa: Estampa, 1983, v. 1, p. 29.</p><p>A crise do mundo romano e a transição para a Idade Média:</p><p>A foram decorrentes do fortalecimento do cristianismo que, a partir do século III, tornou-se a religião o�cial do Império</p><p>Romano.</p><p>B tiveram entre suas características a diminuição do ingresso de mão de obra escrava e o processo de ruralização social.</p><p>C foram marcadas pelas catástrofes naturais e pelas epidemias de peste e lepra que estimularam o deslocamento para as</p><p>cidades.</p><p>D levaram ao fortalecimento das instituições públicas romanas e ao desenvolvimento das atividades mercantis no</p><p>Mediterrâneo.</p><p>E foram particularmente catastró�cas na parte Oriental do mundo Romano, pela proximidade geográ�ca com os povos</p><p>germânicos.</p><p>Questão 21/100</p><p>A mesma preocupação de imitar os primeiros Pais da Igreja, de vencer o orgulho, de se libertar das vaidades, a vontade de se</p><p>desviar das ilusões da aparência a �m de melhor ouvir a palavra de Deus, impunha o banimento das imagens dos mosteiros. Os</p><p>Cistercienses as julgavam úteis para o ensinamento dos pobres. Quanto aos Cistercienses, ao procurar uma fusão total com o</p><p>Espírito, eles as recusavam, retomando a condenação de toda �guração pela Igreja primitiva.</p><p>(Georges Duby. Art et société au Moyen Age, 1997. Adaptado.)</p><p>A ordem beneditina dos Cistercienses, fundada no �nal século XI, renovou profundamente o monasticismo,</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>10</p><p>A pregando o amor universal pela humanidade e aproximando-se das outras religiões monoteístas.</p><p>B restaurando a igreja das comunidades de penitentes e opondo-se ao poder temporal do papado.</p><p>C traduzindo a bíblia para as línguas nacionais e insistindo no princípio da salvação pela fé em Cristo.</p><p>D criticando a ordem social do feudalismo e pregando o princípio da paz cristã na relação entre povos.</p><p>E condenando a idolatria e, ao mesmo tempo, reconhecendo a sua função para a instrução cristã dos iletrados.</p><p>Questão 22/100</p><p>No aniversário do primeiro decênio da Marcha sobre Roma, em outubro de 1932, Mussolini irá inaugurar sua Via dell Impero; a</p><p>nova Vida Sacra do Fascismo, ornada com estátuas de César, Augusto, Trajano, servirá ao culto do antigo e à glória do Império</p><p>Romano e de espaço comemorativo do ufanismo italiano. Às sombras do passado recriado ergue-se a nova Roma, que pode</p><p>vangloriar-se e celebrar seus imperadores e homens fortes; seus grandes poetas e apólogos como Horácio e Virgílio.</p><p>SILVA, G. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy. São Paulo: Annablume, 2007 (adaptado).</p><p>A retomada da antiguidade clássica pela perspectiva do patrimônio cultural foi realizada com o objetivo de</p><p>A a�rmar o ideário cristão para reconquistar</p><p>a grandeza perdida.</p><p>B utilizar os vestígios restaurados para justi�car o regime político.</p><p>C difundir os saberes ancestrais para moralizar os costumes sociais.</p><p>D refazer o urbanismo clássico para favorecer a participação política.</p><p>E recompor a organização republicana para fortalecer a administração estatal.</p><p>Questão 23/100</p><p>A Guerra das Malvinas (Falkland) opôs Argentina e Inglaterra de abril a junho de 1982. Entre os motivos da guerra, podemos</p><p>citar:</p><p>A ação imperialista inglesa sobre a Antártida, que pretendia expandir o território britânico até o extremo sul.</p><p>B intenção norte-americana de manter hegemonia militar sobre o continente através do domínio inglês.</p><p>C disposição argentina de retomar o controle das ilhas, ricas em combustíveis fósseis e estrategicamente importantes.</p><p>D interferência do Brasil, que se dispôs a media o con�ito, mas aguçou a tensão entre Inglaterra e Argentina.</p><p>E omissão da Organização das Nações Unidas, que se recusou a apoiar as pretensões britânicas em relação às ilhas.</p><p>Questão 24/100</p><p>Leia o texto:</p><p>O terror como substituto da propaganda alcançou maior importância no nazismo do que no comunismo. Os nazistas (...)</p><p>matavam pequenos funcionários socialistas ou membros in�uentes dos partidos inimigos, procurando mostrar à população o</p><p>perigo que podia acarretar o simples fato de pertencer a um partido. Esse tipo de terror dirigido contra as massas era valioso (...)</p><p>e aumentou progressivamente porque nem a polícia nem os tribunais processavam seriamente os criminosos políticos da</p><p>chamada Direita. Para a população em geral, tornava-se claro que o poder dos nazistas era maior que o das autoridades, e que</p><p>era mais seguro pertencer a uma organização nazista do que ser um republicano leal.</p><p>Hannah Arendt. Origens do totalitarismo: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 477.</p><p>É correto a�rmar que, no Nazismo assim como em outros regimes totalitários:</p><p>A a propaganda e o terror eram faces da mesma moeda, pois impediam qualquer manifestação contrária ao governo,</p><p>pressionando a população pela �liação em partidos políticos defensores da política o�cial.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>11</p><p>B o uso do terror era de fundamental importância, na medida em que pressionava a população para a coletividade das ações,</p><p>não deixando, assim, espaço para expressões de pensamento e ideologias diferentes.</p><p>C a atuação de grupos paramilitares se mostrou menos e�ciente do que a propaganda e o terror sobre a população, pois atos</p><p>terroristas eram frontalmente combatidos pelas autoridades governamentais.</p><p>D a adesão das massas socialistas e republicanas às ações do governo era fundamental, pois legitimava as ações de Hitler; daí</p><p>o uso intenso do terror e da propaganda como forma de trazer o apoio das massas.</p><p>E a deslegitimação do pensamento contrário era fundamental, pois só assim seria implantada a coletividade necessária para a</p><p>realização das políticas de bem-estar social, defendidas por Hitler e levadas a cabo na Itália e no Brasil.</p><p>Questão 25/100</p><p>Entre 1808 e 1810, veri�caram-se acontecimentos que tornaram possível a independência política das colônias espanholas na</p><p>América. O papel dos (.....) foi muito importante no de�agrar do processo autonomista. Embora não fossem entidades</p><p>representativas – seus membros não eram eleitos pelo voto popular – nelas os criollos dominavam amplamente. Em 1810, em</p><p>todos os centros importantes da América Espanhola, os (.....) se haviam constituído em juntas governativas e deposto as</p><p>autoridades metropolitanas (com exceção de Lima).</p><p>(Aquino, Jesus e Oscar. História das Sociedades Americanas)</p><p>O texto trata das condições da América hispânica às vésperas da independência. Assinale a alternativa que apresente,</p><p>respectivamente, o acontecimento que no plano internacional contribuiu para o desencadeamento das lutas de independência</p><p>das colônias espanholas, e a estrutura política, citada no texto, que na própria América foi determinante para a de�agração do</p><p>processo autonomista:</p><p>A independência dos EUA – vice-reinados.</p><p>B invasão das tropas napoleônicas na Península Ibérica – cabildos.</p><p>C Congresso de Viena – capitanias hereditárias.</p><p>D primavera dos povos – casa de contratação.</p><p>E Guerra das Laranjas – audiência.</p><p>Questão 26/100</p><p>No ano de 786, Carlos Magno a�rmou: A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e</p><p>em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos in�éis.</p><p>PINSKY. Jaime (Org.). “O modo de produção feudal”. 2. ed. São Paulo: Global, 1982. p. 101.</p><p>O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa política</p><p>pode ser de�nido como um(a):</p><p>A esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal.</p><p>B intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a �nalidade de impedir o avanço árabe.</p><p>C desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no</p><p>Imperador.</p><p>D tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa Ocidental.</p><p>Questão 27/100</p><p>Entre as diferenças políticas que levaram o norte e o sul dos Estados Unidos à guerra civil, em 1861, podemos citar</p><p>A a disputa pelo mercado consumidor europeu de matérias-primas e pelo mercado consumidor latino-americano de</p><p>manufaturados.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>12</p><p>B a disputa em relação às terras do oeste, que vinham sendo conquistadas e gradualmente incorporadas à união.</p><p>C o apoio nortista às lutas pela independência de Cuba e a rejeição sulista às emancipações políticas no Caribe.</p><p>D a anexação de terras do México por estados do norte e a defesa sulista da autonomia e da soberania territorial mexicana.</p><p>E o esforço de expansão para o sul e o consequente estabelecimento de hegemonia norte-americana sobre a América latina.</p><p>Questão 28/100</p><p>No início do século XVI, Martinho Lutero publicizava suas teses contrárias a alguns rumos que a Igreja católica vinha tomando ao</p><p>longo da idade média. Essa movimentação de Lutero desencadeou um movimento que foi chamado de Reforma Protestante.</p><p>A reforma notabilizou muitas críticas à Igreja, dentre elas:</p><p>A Recusar a importância da terra para os grandes proprietários, tirando deles todos o poder divino que poderiam reivindicar</p><p>através da nobreza.</p><p>B Ter sido o elemento fundador do iluminismo que tanto criticava as ideias mágicas contidas nos milagres católicos.</p><p>C O refortalecimento do feudalismo.</p><p>D Criticar a prática das indulgências católicas que acarretava na salvação pelo arrependimento e não pela fé.</p><p>E Criar grande preocupação na Igreja Católica, mantendo sua preocupação centrada na Europa, o que justi�cou o tardio</p><p>povoamento do Brasil.</p><p>Questão 29/100</p><p>A religião dos romanos era politeísta e antropomór�ca com nítidas in�uências das crenças etrusca e grega. Ao dominar</p><p>grande parte do mundo conhecido, os romanos entraram em contato com diversas religiões e tiveram por elas grande respeito.</p><p>Algumas chegaram a erigir seus templos na própria cidade de Roma. O Panteão, ou conjunto de deuses, dos romanos chegou a</p><p>incorporar alguns dos deuses gregos, com nomes trocados para nomes latinos, mas com os mesmos atributos.</p><p>(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011)</p><p>A tolerância que os romanos tiveram para com diversas religiões do mundo por eles conquistadas não existiu, entretanto, para</p><p>com a religião cristã, pois.</p><p>A o universo simbólico do cristianismo era muito próximo da religiosidade romana, inclusive em relação ao monoteísmo, o que</p><p>acabou gerando certa competição entre as religiões.</p><p>B no momento em que surgiu o cristianismo, a sociedade romana vivia o período mais agudo da sua crise política, social e</p><p>econômica, o que aumentou a repressão à nova religião</p><p>C o cristianismo era, à época, uma religião fechada à conversão,</p><p>assim como o judaísmo, o que contrariava o esforço de</p><p>expansão e a perspectiva universalizante da sociedade romana.</p><p>D a �gura do Papa e das outras autoridades da Igreja Católica, tais como cardeais, bispos e arcebispos, ameaçavam</p><p>simbolicamente a ordem, a hierarquia e a própria existência do império.</p><p>E de início os cristãos foram perseguidos principalmente por motivos políticos, ainda que mais tarde, no contexto de crise da</p><p>sociedade romana, o cristianismo tenha se expandido.</p><p>Questão 30/100</p><p>Mundo lembra 70 anos do �m da Segunda Guerra Mundial</p><p>(http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mu... - �m-da-segunda-guerra-mundial.html)</p><p>No dia 08 de maio de 2015, ocorreram solenidades em muitos países da Europa relembrando o �nal da Segunda Guerra</p><p>Mundial, que durou cerca de 6 anos (1939-1945). Com relação a essa Guerra Mundial, é correto a�rmar que:</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>13</p><p>A desencadeou inúmeras alianças entre países, como a Tríplice Entente, que unia França, Portugal e Espanha.</p><p>B foi o estopim para que ocorresse o avanço político-econômico dos países europeus sobre novos territórios africanos.</p><p>C possibilitou que alguns países europeus, como a Bélgica e a Grécia, desenvolvessem indústrias bélicas.</p><p>D teve início com o bombardeio da base naval dos Estados Unidos, no Havaí (Pearl Harbor), por aviões japoneses.</p><p>E envolveu países Aliados de todos os continentes contra os países do Eixo, dentre eles, Alemanha, Itália e Japão.</p><p>Questão 31/100</p><p>Texto I</p><p>É da maior utilidade saber falar de modo a persuadir e conter o arrebatamento dos espíritos desviados pela doçura da sua</p><p>eloquência. Foi com este �m que me apliquei a formar uma biblioteca. Desde há muito tempo em Roma, em toda a Itália, na</p><p>Germânia e na Bélgica, gastei muito dinheiro para pagar a copistas e livros, ajudado em cada província pela boa vontade e</p><p>solicitude dos meus amigos.</p><p>GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.</p><p>Texto II</p><p>Eu não sou doutor nem sequer sei do que trata esse livro; mas, como a gente tem que se acomodar às exigências da boa</p><p>sociedade de Córdova, preciso ter uma biblioteca. Nas minhas prateleiras tenho um buraco exatamente do tamanho desse livro</p><p>e como vejo que tem uma letra e encadernação muito bonitas, gostei dele e quis comprá-lo. Por outro lado, nem reparei no preço.</p><p>Graças a Deus sobra-me dinheiro para essas coisas.</p><p>AL HADRAMI. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. A Península Ibérica entre o Oriente e o Ocidente: cristãos, judeus e muçulmanos. São Paulo: Atual,</p><p>2002.</p><p>Nesses textos do século X, percebem-se visões distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade marcada pela</p><p>A difusão da cultura favorecida pelas atividades urbanas.</p><p>B laicização do saber, que era facilitada pela educação nobre.</p><p>C ampliação da escolaridade realizada pelas corporações de ofício.</p><p>D evolução da ciência que era provocada pelos intelectuais bizantinos.</p><p>E publicização das escrituras, que era promovida pelos sábios religiosos.</p><p>Questão 32/100</p><p>Escreveram peças para teatro, durante o “Século de Péricles” (séc. V a.C.):</p><p>A Homero, Tucídides, Heródoto e Xenofonte.</p><p>B Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes.</p><p>C Sócrates, Protágoras, Platão e Aristóteles.</p><p>D Eratóstenes, Arquimedes, Euclides e Pitágoras.</p><p>E Píndaro, Alceu, Safo e Hesíodo.</p><p>Questão 33/100</p><p>o acirramento das disputas geoestratégicas entre Estados Unidos e União Soviética.</p><p>A o acirramento das disputas geoestratégicas entre Estados Unidos e União Soviética.</p><p>B o expansionismo territorial e político japonês no continente asiático e nas ilhas do Oceano Pací�co.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>14</p><p>C os esforços dos países capitalistas para conter o avanço do socialismo no Leste europeu.</p><p>D as disputas, entre as potências europeias, por áreas coloniais no continente africano.</p><p>E a incapacidade da Sociedade das Nações de coordenar as negociações entre os países membros.</p><p>Questão 34/100</p><p>Em 1517, o monge Martinho Lutero divulgou suas 95 teses, nas quais criticava duramente as ações e as práticas da Igreja</p><p>Católica Romana. Esse fato, que marcou o início da Reforma Protestante, está inserido nos processos ligados ao renascimento</p><p>urbano e cultural ocorridos na Europa.</p><p>Leia as seguintes a�rmações sobre as características da Reforma Protestante.</p><p>I. Lutero acreditava que o dinheiro obtido com a venda de indulgências deveria ser aplicado, diretamente, nas regiões de sua</p><p>arrecadação, e não enviado à Roma. Com essa tese, ele obteve o apoio dos príncipes germânicos, que lutavam contra o domínio</p><p>do Papa.</p><p>II. Lutero considerava que a relação entre o cristão e Deus deveria ser direta, sem interferência dos sacerdotes. Segundo essa</p><p>tese, cada pessoa poderia interpretar livremente a Bíblia, o que confrontava o dogma de Roma, que preconizava a autoridade</p><p>exclusiva da Igreja na interpretação dos textos sagrados.</p><p>III. A salvação do crente, para Lutero, vinha unicamente da fé, e não de suas obras ou da intercessão dos santos. Com isso, Lutero</p><p>rea�rmava a independência do indivíduo em relação às hierarquias religiosas, o que representou mais um ponto de con�ito com a</p><p>Igreja.</p><p>IV. As teses de Lutero motivaram uma série de revoltas e guerras civis disseminadas pela Europa. Uma trégua provisória só foi</p><p>alcançada em 1555, com a Paz de Augsburgo, um tratado segundo o qual a religião de cada país deveria ser escolhida por meio</p><p>de eleições livres.</p><p>V. Lutero defendia que o bom cristão deveria conhecer diretamente a palavra de Deus e que, para isso, precisava ler a Bíblia.</p><p>Como consequências imediatas dessa posição, ele traduziu a Bíblia do latim para a língua nacional (o alemão), e os governos</p><p>desenvolveram ações práticas que resultaram na alfabetização do povo alemão.</p><p>Está correto apenas o que se a�rma em:</p><p>A I, II e III.</p><p>B II, III e V.</p><p>C I, IV e V.</p><p>D III, IV e V.</p><p>E II, III e IV.</p><p>Questão 35/100</p><p>A Revolução Industrial ocorrida no �nal do século XVIII transformou as relações do homem com o trabalho. As máquinas</p><p>mudaram as formas de trabalhar, e as fábricas concentraram-se em regiões próximas às matérias-primas e grandes portos,</p><p>originando vastas concentrações humanas. Muitos dos operários vinham da área rural e cumpriam jornadas de trabalho de 12 a</p><p>14 horas, na maioria das vezes em condições adversas. A legislação trabalhista surgiu muito lentamente ao longo do século XIX e</p><p>a diminuição da jornada de trabalho para oito horas diárias concretizou-se no início do século XX.</p><p>Pode-se a�rmar que as conquistas no início deste século, decorrentes da legislação trabalhista, estão relacionadas com:</p><p>A a expansão do capitalismo e a consolidação dos regimes monárquicos constitucionais.</p><p>B a expressiva diminuição da oferta de mão-de-obra, devido à demanda por trabalhadores especializados.</p><p>C a capacidade de mobilização dos trabalhadores em defesa dos seus interesses.</p><p>D o crescimento do Estado ao mesmo tempo que diminuía a representação operária nos parlamentos.</p><p>E a vitória dos partidos comunistas nas eleições das principais capitais europeias.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>15</p><p>Questão 36/100</p><p>“O que opõe o Norte industrial ao Sul agrícola é uma divergência mais de ordem econômica: o primeiro é protecionista, o</p><p>segundo quer a liberdade de comércio. Não é, portanto, a questão do escravismo que pode explicar a origem das hostilidades e</p><p>de um con�ito que causará a morte de mais de 600 mil americanos”.</p><p>Fonte: KERSAUDY, François. Estados Unidos: o nascimento de uma nação. Trad. Ana Montoia. In: “Revista História Viva”. São Paulo: Duetto, nov. 2003, p. 28. Nº. 1.</p><p>De acordo com o texto, podemos reconhecer como fator que desencadeou a Guerra de Secessão americana:</p><p>A a pretensão dos nortistas de impedir a expansão do escravismo nos territórios do Oeste, ainda não constituídos em estados.</p><p>B o radicalismo antiescravista de Abraão Lincoln, eleito presidente da República, ameaçava os direitos dos proprietários</p><p>de</p><p>escravos.</p><p>C a ação da sociedade secreta Ku Klux Klan, que acabou com a segregação racial ao conceder o igual direito de voto aos</p><p>negros.</p><p>D a manutenção do escravismo nos Estados do Sul propiciava a industrialização nos Estados do Norte, devido à mão de obra</p><p>barata.</p><p>Questão 37/100</p><p>Leia o texto a seguir.</p><p>A revolução permanente é uma utopia: a guerra permanente é uma realidade. 1914-1985: Primeira Guerra Mundial, Guerra do</p><p>Rif, Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial, guerras da Indochina, da Coréia, do Vietnã, da Argélia, a chamada “Guerra</p><p>Fria”.</p><p>VICENT, G; PROST, A. História da Vida Privada. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. p. 201. v. 5.</p><p>Após a morte de Lênin houve um racha entre os líderes da revolução russa. Como contraposição à tese da “revolução em um só</p><p>país”, a concepção de revolução permanente, uma proposta que pretendia transformar o processo revolucionário em ação</p><p>incessante e global, foi defendida por</p><p>A Stálin, sucessor de Lênin.</p><p>B Trotsky, líder do exército vermelho.</p><p>C Nicolau II, último czar da Rússia.</p><p>D Gorbatchov, criador da Perestroika.</p><p>E Marx, principal teórico do comunismo.</p><p>Questão 38/100</p><p>"Um conjunto de normas mais ou menos semelhantes se impôs na Argentina após 1976, no Uruguai e no Chile, depois de 1973,</p><p>na Bolívia quase ininterruptamente, no Peru, de 1968 até 1979, no Equador, de 1971 a 1978".</p><p>(Clóvis Rossi)</p><p>Assinale a alternativa que melhor expressa o conjunto de normas de exceção que marcaram a trajetória político-institucional dos</p><p>países latino-americanos, indicados no texto.</p><p>A Dissolução de partidos e sindicatos, com objetivo de estabelecer uma nova ordem democrática e popular.</p><p>B Domínio político das organizações guerrilheiras.</p><p>C Extinção dos partidos políticos, intervenção nos sindicatos e suspensão das eleições diretas.</p><p>D Política externa alinhada automaticamente à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e ao bloco do leste.</p><p>E Formação de uma frente parlamentar, para revisão constitucional.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>16</p><p>Questão 39/100</p><p>Leia o segmento abaixo.</p><p>Nenhum dos grupos em disputa pelo poder pretendia modi�car a estrutura econômica e social herdada da colônia. Assim, os</p><p>novos países permaneceram predominantemente agrários, com base no latifúndio; mantiveram as relações produtivas pré-</p><p>capitalistas, inclusive com o crescimento do trabalho compulsório (servil, semisservil e escravo).</p><p>(WASSERMAN, Claudia. História Contemporânea da América Latina, 1900-1930. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1992. p. 9-10.)</p><p>O segmento faz referência a um contexto histórico da América Latina. Assinale a alternativa que representa esse contexto.</p><p>A Derrota dos diversos movimentos de independência latino-americanos, no início do século XIX, e manutenção da dominação</p><p>espanhola até o início do século XX.</p><p>B Manutenção das estruturas sociais herdadas do período colonial e constituição de Estados oligárquicos em toda a América</p><p>Latina, no século XIX.</p><p>C Diversi�cação produtiva, característica das economias nacionais latino-americanas no século XIX.</p><p>D Criação de Estados democráticos em toda a região, após as guerras de independência do século XIX.</p><p>E Vitória das diversas revoltas de indígenas e escravos, logo após as independências, e �m do trabalho compulsório por toda</p><p>a região.</p><p>Questão 40/100</p><p>O cristianismo incorporou antigas práticas relativas ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou a distância de seis</p><p>meses entre os nascimentos de Jesus Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração a este último de tal maneira que as</p><p>festas do solstício de verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram “fogueiras de São João”. A festa do fogo e da luz</p><p>no entanto não foi imediatamente associada a São João Batista. Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da festa</p><p>(como banhos, danças e cantos) foram perseguidas por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento (1545-1563), a Igreja</p><p>resolveu adotar celebrações em torno do fogo e associá-las à doutrina cristã.</p><p>CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de festas e santos católicos. Revista Anthropológicas, n. 18, 2007 (adaptado).</p><p>Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada no texto adotou as práticas descritas, que consistem em:</p><p>A promoção de atos ecumênicos.</p><p>B fomento de orientação bíblicas.</p><p>C apropriação de cerimônias seculares.</p><p>D retomada de ensinamentos apostólicos.</p><p>E ressigni�cação de rituais fundamentalistas.</p><p>Questão 41/100</p><p>O mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a</p><p>476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.</p><p>A A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região, além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio</p><p>mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra</p><p>decorrentes das conquistas.</p><p>B Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída</p><p>para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar mediterrâneo.</p><p>C A explosão demográ�ca e os con�itos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo,</p><p>para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a �m de minimizar as tensões sociais.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>17</p><p>D A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião o�cial do império romano, implicou</p><p>na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros.</p><p>E A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma</p><p>vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias romanas.</p><p>Questão 42/100</p><p>A partilha da África entre os países europeus, no �nal do século XIX,</p><p>A buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a negociação política.</p><p>B respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente africano.</p><p>C ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.</p><p>D privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido colônias em outras partes do mundo.</p><p>E afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no centro e no sul do continente africano.</p><p>Questão 43/100</p><p>“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de centralização de poderes típica dos Estados</p><p>absolutistas europeus. Tal forma de organização política destacava a �gura do monarca como bem caracteriza a imagem acima.</p><p>Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia absolutista.</p><p>A O regente, ao aparecer publicamente com trajes suntuosos, exprimia a união entre o poder temporal e o espiritual, apoiado</p><p>publicamente pelo Papa em cada aparição pública.</p><p>B O monarca, ao se utilizar da pompa e da suntuosidade, sintetizava os anseios da própria nação e dos diversos grupos</p><p>religiosos existentes no território francês.</p><p>C A exposição pública da �gura do monarca enfraquecia a nobreza e as tradições aristocráticas, ao mesmo tempo em que</p><p>fortalecia os interesses burgueses.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>18</p><p>D O rei, ao simbolizar o próprio Estado francês, consegue articular o anseio do grupo mercantil em ascensão, articulando-os</p><p>com os interesses da nobreza nacional.</p><p>E Eliminar as revoltas camponesas francesas, recorrendo ao luxo e majestade con�gurados na imagem do monarca, garantia</p><p>estabilidade a nação.</p><p>Questão 44/100</p><p>Em 2012 completaram-se 30 anos da Guerra das Malvinas (Malvinas para os argentinos; Falklands para os ingleses), sendo que</p><p>as animosidades entre Argentina e Inglaterra na disputa pelas ilhas inglesas situadas ao extremo sul da América do Sul foram</p><p>recentemente relembradas pela presidenta argentina</p><p>Cristina Kirchner. Sobre esse con�ito, é correto a�rmar:</p><p>A O con�ito foi iniciado pelos ingleses, por conta da existência de petróleo na região, que começava a ser explorado por</p><p>companhias argentinas de forma clandestina. A superioridade militar e econômica da Inglaterra contou para a derrota dos</p><p>argentinos, que foram pegos desprevenidos em um ataque-surpresa. Como resultado, a Argentina amargou uma grave crise</p><p>econômica.</p><p>B O con�ito foi iniciado pela Argentina no contexto da intensa ditadura peronista iniciada em 1976. A herdeira política de</p><p>Perón, Isabelita, recorreu à elite militar para retomar as Ilhas Malvinas, cujos recursos se esgotavam com a exploração</p><p>inglesa. Apesar da derrota argentina, o tratado de paz garantiu que a população argentina habitante das ilhas pudesse</p><p>controlar a ocupação inglesa.</p><p>C O con�ito foi iniciado pelos ingleses, que não toleravam a ocupação desordenada dos argentinos sobre as suas ilhas. Os</p><p>argentinos, por sua vez, nunca aceitaram o domínio inglês sobre as ilhas, e desde o início dos anos 1980 prepararam-se para</p><p>retomar o território. A prosperidade econômica pela qual a Argentina passava foi decisiva para que o país vencesse a</p><p>guerra.</p><p>D O con�ito foi desencadeado pela Argentina no contexto da ditadura militar iniciada em 1976. A �m de angariar apoio</p><p>popular no início dos anos 1980, o governo almejou reconquistar as Ilhas Malvinas, retomando um discurso nacionalista.</p><p>Contudo, com a rápida derrota dos argentinos, o regime militar logo foi derrubado, sucedido por um governo democrático e</p><p>civil em meio a uma grave crise econômica.</p><p>E O con�ito foi iniciado pelos argentinos, que desejavam retomar o território por conta de seus recursos minerais, a �m de</p><p>aplacar a grave crise econômica que assolava a Argentina. A Inglaterra não queria deixar as Ilhas, por se bene�ciar das</p><p>riquezas naturais em um período de instabilidade �nanceira após o desmantelamento do Estado de Bem-Estar Social.</p><p>Aproveitando-se da fragilidade inglesa, a Argentina venceu a guerra.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>19</p><p>Questão 45/100</p><p>(BELMONTE, 1943. In: JAGUAR (org.). Caricatura dos tempos. São Paulo: Melhoramentos, 1982.)</p><p>A caricatura acima refere-se a dois momentos das relações entre a Alemanha e a URSS no entre-guerras.</p><p>A Conferência de Munique - invasão alemã à Polônia.</p><p>B Tratado de Moscou - política alemã de expansão para o leste.</p><p>C Política de apaziguamento - pacto tripartite entre Alemanha, Itália e Japão.</p><p>D Pacto de não-agressão germano-soviético - invasão da URSS pelas tropas alemãs.</p><p>Questão 46/100</p><p>“Estamos no promontório dos séculos! De que serve olhar para trás... Queremos glori�car a guerra - a única cura para o mundo -</p><p>o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas... e o desprezo pelas mulheres. Queremos demolir os museus, as</p><p>bibliotecas, combater a moralidade, o feminismo e toda a covardia oportunista e utilitária”.</p><p>Essa citação, extraída do Manifesto Futurista de 1909, expressa uma estética que contribuiu ideologicamente para a</p><p>A negação da ideia de progresso e, posteriormente, para a reação conservadora.</p><p>B Guerra Civil Espanhola e, posteriormente, para o movimento vanguardista.</p><p>C Revolução Russa de 1917 e, posteriormente, para a Segunda Guerra Mundial.</p><p>D Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, para o fascismo.</p><p>E a�rmação do surrealismo e, posteriormente, para a polarização dos anos vinte.</p><p>Questão 47/100</p><p>Na base do processo das uni�cações italiana e alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX, estavam os</p><p>movimentos</p><p>A sociais, acentuadamente comunistas.</p><p>B liberais, acentuadamente nacionalistas.</p><p>C iluministas, acentuadamente burgueses.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>20</p><p>D reformistas, acentuadamente religiosos.</p><p>E renascentistas, acentuadamente mercantis.</p><p>Questão 48/100</p><p>Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto por ver por conjecturas e aparências</p><p>grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos</p><p>senhorios de V. A. E tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente não houvesse</p><p>de entrar nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que daí se podia seguir.</p><p>Sera�m Leite. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954.</p><p>O trecho acima foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao Rei de Portugal D. João III, escrita em</p><p>Paris, em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra</p><p>A a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando colonizar de modo efetivo desde a</p><p>adoção do sistema de capitanias hereditárias.</p><p>B os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França e que visava a combater as</p><p>pretensões expansionistas da Espanha na América.</p><p>C a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no Brasil, vinham exercendo grande</p><p>in�uência sobre as populações nativas.</p><p>D o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à dominação de territórios franceses</p><p>tanto na Europa quanto na América.</p><p>E a manifestação de um con�ito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa em torno do combate à pirataria</p><p>francesa.</p><p>Questão 49/100</p><p>Perante esta sociedade, a burguesia está longe de assumir uma atitude revolucionária. Não protesta nem contra a autoridade</p><p>dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. (...) A única coisa de que</p><p>trata é a conquista do seu lugar. As suas reivindicações não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis.</p><p>Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1978.</p><p>Segundo o texto, é correto a�rmar que</p><p>A a burguesia, nascida da própria sociedade medieval, nela não tem lugar; para conquistá-lo, suas reivindicações são a</p><p>liberdade de ir e vir, elaborar contratos, dispor de seus bens, fazer comércio, liberdade administrativa das cidades, ou seja,</p><p>não tem o objetivo de destruir a nobreza e o clero.</p><p>B os burgueses, enriquecidos pelo comércio, reivindicam privilégios semelhantes aos da nobreza e do clero na sociedade</p><p>moderna; acentuadamente revolucionários, os seus interesses signi�cam título, terras e servos para garantirem um lugar</p><p>compatível com sua riqueza.</p><p>C o território da burguesia é o solo urbano, a cidade como sinônimo de liberdade, protegida da exploração da nobreza e do</p><p>clero; para isso, cria o direito urbano, isto é, leis para o comércio, a justiça e a administração que, de forma revolucionária,</p><p>asseguram-lhe um lugar na sociedade moderna.</p><p>D a sociedade medieval tem um lugar especí�co para os burgueses, pois as liberdades, as leis, a justiça e a administração</p><p>estão em suas mãos; tal situação tem o objetivo de brecar o poder político e econômico dos nobres e da Igreja, fortalecidos</p><p>pela expansão da servidão e pelo declínio do comércio.</p><p>E com exigências revolucionárias, como liberdade comercial, jurídica e territorial, a burguesia, cada vez mais rica, visa destruir</p><p>a sociedade medieval; esta, por sua vez, barra a ascensão econômica e política da burguesia, ao fortalecer a servidão no</p><p>campo e impedir as transações comerciais na cidade.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>21</p><p>Questão 50/100</p><p>Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é</p><p>resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de</p><p>tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas</p><p>que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.</p><p>(Adam Smith. Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações (1776), in Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural,</p><p>1984.)</p><p>O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no contexto da Revolução</p><p>Industrial:</p><p>A a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da �gura do patrão.</p><p>B o aumento da mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na exigência de mão de obra.</p><p>C a escassez de mão de obra quali�cada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador.</p><p>D o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do sistema de distribuição de mercadorias.</p><p>E a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.</p><p>Questão 51/100</p><p>"Os revolucionários, especialmente na França, viram-na como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta</p><p>subsequente. Pois esta não era uma época a ser medida pelos critérios cotidianos. Isto é verdade. Mas para o francês da sólida</p><p>classe média que estava por trás do Terror, ele não era nem patológico nem apocalíptico, mas primeiramente e sobretudo o</p><p>único método efetivo de preservar seu país."</p><p>HOBSBAWM, Eric. "A Era das revoluções". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 86.</p><p>Sobre a fase do Terror da Revolução Francesa, é correto a�rmar que:</p><p>A após assumir o controle político da República Jacobina, Robespierre decretou o �m dos impostos feudais e o con�sco dos</p><p>bens do clero.</p><p>B em 1789, a Assembleia dos Estados Gerais rompeu com o Antigo Regime, decretando imediatamente a execução do rei Luís</p><p>XVI.</p><p>C as principais realizações da República Jacobina foram a Declaração dos Direitos do Homem e a Abolição dos Privilégios</p><p>Feudais.</p><p>D a República Jacobina foi formada por uma aliança entre jacobinos e "sans-culottes", que aprovaram uma nova Constituição</p><p>com sufrágio universal e aboliram a escravidão nas colônias francesas.</p><p>E a República Jacobina começou com a tomada da Bastilha e terminou com o golpe de estado "18 Brumário" de Napoleão</p><p>Bonaparte.</p><p>Questão 52/100</p><p>A luta pela liberdade na revolução francesa de 1789 possibilitou a conquista de direitos essenciais que até hoje formam alguns</p><p>dos pilares do mundo contemporâneo.</p><p>Entre esses direitos assegurados na "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" de 1789, podem-se destacar:</p><p>A liberdade, propriedade e resistência à opressão, como direitos naturais do homem.</p><p>B soberania, igualdade civil e autoridade, como diretos inerentes aos corpos privilegiados da sociedade.</p><p>C distinção de nascimento, privilégio �scal e hereditariedade do poder, como direitos sagrados do cidadão.</p><p>D insurreição para o povo, direito à cidadania e igualdade social, como os mais elevados dos direitos do homem.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>22</p><p>Questão 53/100</p><p>Observe a �gura.</p><p>A Europa já não é a liberdade e a paz, mas a violência e a guerra. Durante a ocupação alemã de Paris, a alguns críticos</p><p>alemães que virão lhe falar de Guernica, Picasso responderá com amargura: Não fui eu que a �z, �zeram-na vocês.</p><p>(Giulio Carlo Argan. Arte moderna, 1992.)</p><p>O comentário de Pablo Picasso, em relação à sua obra Guernica, refere-se</p><p>A à separação entre manifestações artísticas e realidade histórica.</p><p>B ao bombardeio alemão da cidade basca em apoio ao general Franco.</p><p>C aos massacres cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>D à denúncia da anexação do território espanhol pelas tropas nazistas.</p><p>E à aliança dos nazistas com os comunistas no início da Segunda Guerra Mundial.</p><p>Questão 54/100</p><p>De acordo com Bernard Baylin, em seu livro As Origens Ideológicas da Revolução Americana, depois da promulgação da Lei do</p><p>Selo, os colonos americanos começaram a pensar que havia uma conspiração inglesa para cercear as liberdades na América do</p><p>Norte. E essa crença transformou o sentido da luta dos colonos e acelerou o movimento de oposição, que posteriormente acabou</p><p>levando à independência e à criação dos Estado Unidos da América.</p><p>Em relação à Lei do Selo, é correto a�rmar que</p><p>A essa lei foi aprovada pelo Parlamento Inglês em 1765, estabelecendo que todos os documentos em circulação na colônia</p><p>americana deveriam receber selos provenientes de toda a Europa e, somente com esses, sua circulação estaria legalizada.</p><p>B essa lei durou vários anos, mas, devido às ações dos representantes dos colonos americanos no parlamento inglês, tal taxa</p><p>foi cancelada sob forte protesto de parlamentares representantes dos interesses comerciais da metrópole.</p><p>C o rei inglês justi�cava essa lei, argumentando que o tesouro inglês havia se esgotado com a Guerra dos Sete Anos, e que</p><p>também era dever dos colonos pagar as dívidas, contraídas também a favor dos interesses deles.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>23</p><p>D essa lei taxava também artigos de consumo, como o chá, o vidro, o papel e outros. Por causar a elevação de preços desses</p><p>artigos, a Lei do Selo provocou inúmeros confrontos, considerado um dos fatores que conduziu ao processo de independência</p><p>dos Estados Unidos da América.</p><p>Questão 55/100</p><p>No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de um comércio internacional onde tudo era negociado — sal,</p><p>escravos, mar�m etc. Havia também um grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e matemática, além de</p><p>grande concentração de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O</p><p>sal vem do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”.</p><p>ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS, 2008 (adaptado).</p><p>Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no período mencionado era o(a)</p><p>A isolamento geográ�co do saara ocidental.</p><p>B exploração intensiva de recursos naturais.</p><p>C posição relativa nas redes de circulação.</p><p>D trá�co transatlântico de mão de obra servil.</p><p>E competição econômica dos reinos da região.</p><p>Questão 56/100</p><p>Foi a Revolução Francesa, e não a Americana, que ateou fogo ao mundo, e foi, consequentemente, do curso da Revolução</p><p>Francesa, e não do desenrolar dos acontecimentos na América, ou dos atos dos “Pais Fundadores” que o atual uso da palavra</p><p>revolução recebeu suas conotações e matizes em todos os lugares, inclusive nos Estados Unidos.</p><p>(ARENDT, Hannah. Da Revolução. RJ: Ática e UnB, 1988, p. 44.)</p><p>A respeito do texto acima, considere as seguintes a�rmativas:</p><p>1. No seu uso atual, a palavra “revolução” signi�ca uma profunda transformação política e social, capaz de romper com as</p><p>estruturas do passado e criar algo novo, tal como fez a revolução francesa.</p><p>2. A revolução francesa extinguiu o Antigo Regime e a estrutura feudal da França, enquanto que a revolução americana �cou</p><p>restrita a mudar a realidade das 13 colônias.</p><p>3. O fato de a revolução americana não ter se baseado em ideais iluministas não a caracteriza como uma revolução igual à</p><p>francesa.</p><p>4. A revolução americana teve menor in�uência política e social fora da América, enquanto que a revolução francesa in�uenciou</p><p>movimentos sociais nas Américas e em quase toda a Europa.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A Somente a a�rmativa 1 é verdadeira.</p><p>B Somente a a�rmativa 2 é verdadeira.</p><p>C Somente as a�rmativas 3 e 4 são verdadeiras.</p><p>D Somente as a�rmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.</p><p>E Somente as a�rmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>24</p><p>Questão 57/100</p><p>Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as a�rmações abaixo, sobre a participação dos Estados Unidos na Primeira e na Segunda</p><p>Guerras Mundiais.</p><p>( ) A entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial deveu-se à necessidade de reforçar o bloco capitalista perante a</p><p>eclosão da Revolução Russa.</p><p>( ) Os Estados Unidos contribuíram �nanceira e logisticamente com a Tríplice Entente, no combate à Tríplice Aliança.</p><p>( ) O ataque japonês à base militar de Pearl Harbor marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.</p><p>( ) A</p><p>participação dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial restringiu-se à Guerra do Pací�co, em função das limitações</p><p>orçamentárias decorrentes da crise de 1929.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é</p><p>A V – F – F – V.</p><p>B V – V – F – F.</p><p>C F – V – V – F.</p><p>D F – F – V – V.</p><p>E F – V – F – V.</p><p>Questão 58/100</p><p>Cresce entre muitos o erro perniciosíssimo de que o valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como se dependesse do</p><p>arbítrio humano a eternal e inviolável verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo Espírito Santo, perguntam: quem nos</p><p>fará crer que provém de Deus? Como nos certi�camos de que chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode nos persuadir</p><p>de que este livro deve ser recebido com reverência e outro expurgado? Exceto que, acerca disso, a regra seja prescrita pela</p><p>Igreja?</p><p>CALVINO, J. A instituição da religião cristã. Trad.: Editora Unesp, São Paulo:2007, tomo I, p. 71.</p><p>O texto acima refere-se:</p><p>A à perspectiva reformista de salvação humana pelo conjunto das obras e pelo conhecimento da Bíblia.</p><p>B à a�rmação do papel da Igreja como orientador do conhecimento divino e como base para a salvação.</p><p>C ao livre arbítrio como guia para o conhecimento de Deus e como validação dos escritos sagrados.</p><p>D à valorização da verdade inserida nas Sagradas Escrituras e à crítica à intermediação da Igreja.</p><p>E ao culto aos santos e ao Espírito Santo como caminho para a compreensão dos desígnios de Deus.</p><p>Questão 59/100</p><p>Nos romances clássicos do século XIX, sobretudo de Balzac ou Jane Austen, a equivalência entre capital e rendimento anual, por</p><p>intermédio de uma taxa de rendimento de 5% (ou, mais raramente, de 4%), era uma evidência absoluta. Por esse motivo, com</p><p>frequência os escritores omitiam a natureza do capital e se contentavam em indicar apenas o montante da renda anual</p><p>produzida. Informavam-nos, por exemplo, que um personagem dispunha de 50 000 francos ou de 2 000 libras esterlinas de</p><p>renda, sem precisar se eram rendimentos da terra ou de juros sobre a dívida pública. Pouco importava, já que a renda era segura</p><p>e sistemática nos dois casos, permitindo reproduzir, ao longo do tempo, uma estrati�cação social conhecida.</p><p>PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2014 (adaptado).</p><p>A equivalência destacada nas obras desses romancistas remete aos seguintes aspectos da dinâmica europeia naquele período:</p><p>A con�ito de classes e movimentos migratórios.</p><p>B cultura individualista e ampliação do consumo.</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>25</p><p>C desenvolvimento cientí�co e expansão urbana.</p><p>D modernização produtiva e desconcentração fundiária.</p><p>E monetarização das trocas e �nanciamento do Estado.</p><p>Questão 60/100</p><p>Os enciclopedistas constituíram uma pequena elite de letrados e de técnicos, ligados à vida material como elementos de ponta</p><p>do progresso econômico e também estreitamente vinculados ao aparato estatal, o qual se esforçaram por tornar melhor e mais</p><p>racional. (...) Por toda a parte na Europa das Luzes, encontramos esta pretensão e esta vontade [dos �lósofos] de pôr-se à testa e</p><p>na direção da sociedade.</p><p>VENTURI, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Bauru: Edusc, 2003, p. 44, 239-240.</p><p>A elite intelectual a que o texto se refere foi responsável pela organização e publicação do mais importante veículo de</p><p>divulgação das ideias do iluminismo, no século XVIII: a Enciclopédia. Essa obra de inspiração racionalista,</p><p>A defendia a teoria de que a economia deveria funcionar por suas próprias leis e na eliminação da intervenção do Estado sobre</p><p>os negócios comerciais que entravava as aduanas internas.</p><p>B estabelecia a tese segundo a qual as estruturas sociais eram determinadas pelas circunstâncias ambientais e pela liberdade</p><p>como direito incontestável de todos os homens da época.</p><p>C a�rmava que a única esperança de garantir os direitos de cada um seria ceder todos esses direitos à comunidade civil para</p><p>que a governasse de acordo com as ideias dos �lósofos iluministas.</p><p>D defendia uma monarquia absolutista moderada por um governo baseado na razão e no ideário político e social vigente na</p><p>época e não mais pelos pressupostos religiosos divulgados pela Igreja.</p><p>E propunha, de maneira geral, a imediata autonomização da Igreja em relação ao Estado e o combate às superstições e às</p><p>diversas manifestações do pensamento dogmático eclesiástico.</p><p>Questão 61/100</p><p>O sistema feudal caracterizava-se:</p><p>A pela inexistência do regime de propriedade da terra, predomínio da economia de comércio e organização da propriedade</p><p>pública.</p><p>B pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para os vassalos.</p><p>C pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado dos vilões nas pequenas propriedades senhoriais.</p><p>D pela divisão da terra em pequenas propriedades e utilização de técnicas avançadas de cultivo.</p><p>E pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases essencialmente agrárias.</p><p>Questão 62/100</p><p>I. As Cruzadas, inseridas no processo de reformas gregorianas, tiveram como um dos seus objetivos mais destacados, o</p><p>fortalecimento do poder da Igreja sobre a cristandade.</p><p>II. O movimento cruzadista objetivava submeter in�éis, cismáticos e hereges ao poder da Igreja.</p><p>III. Nos séculos �nais da Idade Média, o poder da Igreja limitava-se ao julgamento dos clérigos, pois a sua autoridade não se</p><p>estendia à população civil.</p><p>As alternativas corretas são:</p><p>A somente I está correta</p><p>B somente II está correta</p><p>LISTA DE EXERCÍCIOS</p><p>HISTÓRIA GERAL II</p><p>PROENEM.COM.BR</p><p>26</p><p>C somente III está correta</p><p>D somente I e II estão corretas</p><p>E somente II e III estão corretas</p><p>Questão 63/100</p><p>Em 1949, Mao Tsé-tung liderou uma revolução popular que levou à implantação de um modelo de socialismo na China. Tal</p><p>processo conduziu o país a se desenvolver de forma autônoma e independente do bloco soviético. A autonomia e a</p><p>independência do modelo chinês deveu-se:</p><p>A Ao estabelecimento do socialismo em meio à derrubada de uma ditadura militar apoiada pelos Estados Unidos.</p><p>B À falta de apoio da União Soviética, que estava interessada na preservação da independência do Tibet.</p><p>C À adoção de uma via revolucionária baseada no operariado urbano, conforme preconizado pela ideologia marxista.</p><p>D Ao fato de a liderança do processo revolucionário chinês ter optado por uma via rural e camponesa ao longo da conquista do</p><p>poder.</p><p>Questão 64/100</p><p>Inicialmente favorecida pelas condições internacionais do pós-Primeira Guerra, a economia dos Estados Unidos conheceu um</p><p>período de forte expansão e euforia nos anos 1920. Todavia, ao �nal dessa década, o país seria um dos focos da crise mundial</p><p>de 1929 e da Grande Depressão que a seguiu. Um dos motivos dessa violenta reversão de expectativas foi:</p><p>A a falência das principais medidas estabilizadoras do New Deal.</p><p>B a política antitruste determinada pela Sociedade das Nações.</p><p>C a perda de mercados devido à descolonização afro-asiática.</p><p>D a superprodução no setor primário dos Estados Unidos.</p><p>E o crescimento da dívida norte-americana em relação às principais potências europeias.</p><p>Questão 65/100</p><p>Tratado de Versalhes (1919)</p><p>PARTE VII</p><p>Sanções</p><p>Artigo 227</p><p>As Potências aliadas ou associadas acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern, ex-Imperador da Alemanha, por ofensa</p><p>suprema contra a moral internacional e a autoridade sagrada dos Tratados.</p><p>PARTE VIII</p><p>Reparações</p><p>Artigo 231</p><p>Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que ela e seus aliados são responsáveis por haver causado</p><p>todas as perdas e todos os prejuízos que sofreram os Governos aliados e associados e seus cidadãos, como consequência da</p><p>guerra que foi imposta pela agressão da Alemanha e de seus aliados.</p><p>Adaptado de cervantesvirtual.com.</p><p>O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociações de paz após o �m da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).</p><p>A partir do texto, observa-se que no tratado foram instituídas cláusulas para o governo alemão com base no seguinte princípio:</p><p>A belicismo.</p>