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Aterosclerose SISTEMA CIRCULATORIO • ATERA= papa da farinha -> remete do grego, se originou devido a junção de substancias que se acumulam; esclerose remete a endurecimento, então você tem o endurecimento do vaso pelo acumulo de uma substância numa região bem determinada. o Ao endurecer tem alteração da resistência vascular e se tem acúmulo diminui a luz do vaso-> isso leva a dificuldade no transporte do sangue de maneira correta. • As células endoteliais são responsáveis por garantir a integridade, consequentemente, o transporte do sangue de maneira saudável. De modo que se porventura tiver alteração de fluxo, alteração de viscosidade ou alteração de diâmetro, vai favorecer o atrito deste sangue com o endotélio. E a lesão endotelial é o principal fator que vai desencadear o processo de formação da aterosclerose • toda a diferença de tipos de fluxo sanguíneo nos diversos vasos do nosso corpo possuem a característica de ser uma camada não trombogênica -> se por qualquer motivo tiver a exposição deste endotélio a substâncias tóxicas, inflamatórias ou que alterem PH e concentração de oxigênio, vai iniciar um processo de lesão dessas células e a partir daí elas deixam de ser não trombogênicas e se tornam trombogênicas. Elas se tornam mais suscetíveis para o aparecimento de trombo e antes disso da formação de placas de ateroma. • Quando falamos sobre sistema cardiovascular é um sistema fechado, com características fisiológicas dentro de um padrão, com as pressões bem determinadas, resistência vascular periférica, viscosidade, tudo dentro de um padrão que não altera o estado de saúde. Sendo assim, qualquer alteração de pressão, alteração de fluxo, alteração de raio ou diâmetro do vaso e viscosidade, consequentemente você pode pensar em um evento cardiovascular. Ou se você tiver a ruptura de algum vaso dentro desse sistema considerando que tanto a grande quanto a pequena circulação é um ambiente estritamente fechado tendo como bomba propulsora o coração também ocorre um evento. • Luz do vaso é onde passa o sangue, em contato íntimo com esse sangue tem o endotélio, depois vem tecido muscular liso e em seguida tecido conjuntivo. • Túnica intima: formada por endotélio, lamina basal e lamina elástica interna Vasa vasorum-> nutrientes e oxigênio para os vasos PAPEL DO ENDOTÉLIO • Mantém integridade da parede vascular • Transporte passivo e ativo de substâncias • Super9cie não trombogênica e não aderente para plaquetas e leucócitos o Comprometido na aterosclerose • A lesão endotelial é o principal fator que desencadeia o processo de aterosclerose • A manutenção de eletrólitos entre células e sangue • Toda a diferença de tipos de fluxo sanguíneo – camada não trombogênica ATEROSCLEROSE • Quando temos a passagem de sangue temos a distribuição do fluxo de acordo com a forma do vaso, podendo ser um fluxo laminar ou turbulento, sendo que no turbulento tem uma propensão aumentada a ter alguma alteração ATEROGÊNESE • PROCESSO DE ATEROGÊNESE: O fator que inicia é a lesão endotelial -> a disfunção endotelial aumenta a permeabilidade do endotélio, onde se inclui lipoproteínas naquela região lesionada. • Quando ocorre uma lesão (diabete, tabagista, sobrepeso) onde se altera a viscosidade do sangue, começa a ter atrito e em região de turbilhonamento começa a ter lesão da parede- essa porosidade faz com que a molécula de lipoproteína seja inserida no endotélio (se inclui em células que compõe a túnica intima)- isso tem a ver com a permeabilidade e retenção no espaço subendotelial. • existe um processo celular bastante complexo para que essas moléculas de colesterol, principalmente o LDL (fração mais importante na formação da placa de ateroma), seja incluído no espaço subendotelial - > LDL de baixa densidade fica circulando no sangue esperando pelo processo de degradação igual ao HDL, porém sua degradação não ocorre da mesma maneira- por ter a sua densidade aumentada vai para vai para o fígado para ser degradado o a fração de colesterol mais importante para sugerir fator de risco para aterosclerose é o LDL o Esse LDL quando está no espaço subendotelial é oxidado -> depois da oxidação expõe epítopo -> devido a essa exposição tem reação imunogênica que favorece a deposição das lipoproteínas por conta de perfil inflamatório que se autoalimenta que ocorre nessa regiao. Quanto mais LDL no sangue, maior chance de formar placa e maior chance de que essa placa se torne progressivamente aumentada o Portanto: Estando esta lesão de endotélio na presença de frações aumentadas de LDL ocorre a inserção deste LDL para o espaço subendotelial-> Ele vai ser oxidado, vai fazer com que haja uma reação imunogênica, de modo que esta reação retroalimenta positivamente o sistema. Ou seja, quanto mais LDL na circulação, maior a chance de formar a aterosclerose e maior a chance dessa aterosclerose progredir. • A partir da primeira década de vida já lesão inicial que vai levar o indivíduo a ter predisposição a aterosclerose - população jovem tem má alimentação, sedentarismo, exames laboratoriais cada vez piores/perfil de colesterol- na primeira década de vida é esperado que você tenha uma lesão inicial e a partir dessa lesão inicial se desenvolve estrias gordurosas- ao pensar no vaso sanguíneo como uma superfície lisa e íntegra na luz do vaso, essas lesões iniciais são assintomáticas e imperceptíveis. Ao passo que, conforme o estilo de vida se mantém, essa lesão pode começar a fazer as primeiras inclusões de lipoproteína na região que aumentou a sua permeabilidade-> a estria gordurosa é o primeiro passo para ter a progressão da doença- a aterosclerose não se forma do dia para a noite, demora anos e está grandemente relacionada com fatores comportamentais • Na terceira década de vida essas estrias gordurosas começam a evoluir para uma lesão intermediaria (conforme não muda o estilo de vida), a estria inclui mais LDL para a regiao- e a estria evolui para o ateroma, que já tem o acumulo de lipídio conhecido como centro ou núcleo lipídico no espaço subendotelial • Ao passo que esse ateroma evolui (porque o indivíduo segue com o estilo de vida e com o perfil lipídico), esta placa de ateroma evolui para um fibroateroma, com características que demonstram que a estrutura se tornou mais complexa, com inclusão de macrófagos, plaquetas, produção de colágenos pelo musculo liso da túnica médica, é o que se chama de capa fibrosa do fibroateroma. O mecanismo se retroalimenta em grandes escalas, podendo ter ume lesão complicada, ou seja, com a capacidade dessa capa fibrosa se romper- ao romper pode formar um trombo, que pode evoluir para um tromboembolismo ou que não necessariamente se desloca e obstrui o vaso-mural. A ruptura pode formar um pequena fissura na capa fibrosa, que libera debris celulares, que vão cair na corrente sanguínea e podem aglomerar-se e instituir-se em outras regiões de lesões. • Primeiro momento tem aumento de colesterol livre no sangue, principalmente na sua porção LDL-> tem aumento de LDL- quando ocorre lesão do endotélio, o LDL começa a ser incluído nas regiao de aumento de permeabilidade- tem inclusão de leucócitos que iniciam processo de formação de trombo-> o LDL vai ser oxidado e torna-se imunogênico devido a exposição de epítopos, com isso, tem adesão de monócitos que irão diferenciar em macrófagos. Essas macrófagos se tornam depois celulas espumosas que irão fazer a inclusão de LDL no núcleo/centro lipídico. Conforme essas celulas vao aglomerando no centro lipídico, ocorre migração de músculo liso para o centro, de modo que essa celula muscular quando migra, começa a produzir colágeno em torno do núcleo, de modo que essa inclusão é o que chamamos de capa fibrosa. Nesse momento já tem fibroateroma, com grandes chances de evoluir para lesão complicado. Esse acúmulo de lipoproteínas e a formaçãodo núcleo vai aumentar a distância entre a regiao endotelial e a túnica media. Além disso, existe a formação de novos vasos-angiogênese, porém não vai ser proporcional ao tamanho do núcleo lipídico. Esse núcleo afasta a túnica media do endotélio, de modo que pode iniciar um processo de necrose, podendo necrosar tanto a intima como a média. Pode até mesmo necrosar a adventícia -> este evento aqui é um evento que favorece a ruptura tanto da capa fibrosa, quanto das paredes mais externas do vaso - > Para ter um processo de necrose precisa evoluir no tempo por aumento o * conforme esse núcleo lipídico, conforme as células espumosas vão aumentando o número, elas se aglomeram e formam um núcleo ou centro lipídico. Neste momento, você começa a ter o recrutamento dessa musculatura pra que elas consigam formar colágeno e formar capa fibrosa, para que você forme um envoltório sobre aquele núcleo lipídico. Basicamente a aterosclerose é uma gordura internalizada que migra para o espaço subendotelial, e essa migração é sustentada pela capa de músculo liso que produz colágeno, fibrinogênia, agentes plaquetários- é o recrutamento de células do músculo liso. • Os eventos ateroscleróticos têm predileção por algumas regiões do nosso corpo. Em primeiro lugar a aorta abdominal, depois as coronárias, terceiro local a poplítea e em quarto as carótidas -> são vasos que carreiam o sangue em alta pressão, mas o mais importante é que nessas regiões tem vasos que se bifurcam grandemente, com isso, o fluxo passa de laminar para turbulento. É uma regiao de intensa bifurcação- isso é fisiológico. Porém em um indivíduo sedentário, indivíduo obeso, indivíduo fumante, diabético isso tudo gera sobrecarga. Ou por exemplo um hipertenso há 30 anos só pelo fato de ser já favorece as lesões. FATORES DE RISCO ATEROSCLEROSE NÃO MODIFICÁVEIS OU CONSTITUCIONAIS • 1. origem genética (poligênica): histórico familiar de aterosclerose- existem doenças genéticas raras que acometem crianças (por isso não desconsiderar em crianças) • 2. Idade - lesão progressiva o A aterosclerose é o principal fator de risco para desenvolver problemas cardiovasculares o taxas de infarto 5x maiores entre 40-60 anos o *lembrando que o fator comportamental/alimentar se relaciona muito também • 3. Gênero o o gênero é determinante se você comparar homens e mulheres pré-menopausa, então em mulheres pré-menopausa o índice de aterosclerose é diminuído quando comparado a homens, no pós-menopausa existe alguns fatores que ainda não estão completamente elucidados, porém existe uma serie de estudos que questiona o estrógeno como fator protetivo o Estrógeno atua como fator protetivo (tem dúvidas sobre isso) Estimula o endotélio liberar óxido nítrico e prostaciclina (vasodilatadores e anticoagulantes) MODIFICÁVEIS • 1. Dislipidemia o hipercolesterolemia - fator de risco na ausência de outros • 2. Hipertensão o aumento de 60% do risco de doença cardíaca isquêmica • 3. Diabetes: o vasculopatias diabéticas • 4. Obesidade • 5. Síndrome metabólica • 6. Álcool • 7. Agentes Infecciosos??? (não há comprovação científica suficiente) • 8. Tabagismo: aumenta perfil inflamatório o uso prolongado de um maço ou mais/dia - dobro de morte ESTRUTURA BÁSICA DA PLACA DE ATEROMA: * placa de ateroma seria o segundo evento depois da estria gordurosa • só a partir da placa de ateroma pra diante então a gente tem a capa fibrosa o capa fibrosa: tem células musculares, células espumosas (que são originarias da internalização do LDL pelo macrófago), tem linfócito, tem colágeno, tem elastina e tem neovascularização o centro necrótico: equivalente ao centro lipídico-> tem debris/resto celular, cristais de colesterol, tem também células espumosas e calcificação- então dada a progressão dessa aterosclerose pode ter no centro lipídico a formação de calcificação o camada média da artéria: na placa de ateroma, você tem essa túnica relativamente bem preservada, mas ao passo que você recruta, musculatura lisa pra ela formar a cápsula fibrosa esta região vai se tornando menos densa e ela também vai sofrer com o processo de necrose (porque o aumento desse centro lipídico diminui a vascularização)- portanto: neste meio você pode ter um centro necrótico que evolui pra média e pode evoluir pra adventícia • Ao passo que recruta musculatura lisa para formar a capa fibrosa, a regiao vai tornando-se menos densa * duas formações de aterosclerose- a média é caracterizada nessa região mais avermelhada- o tamanho do centro lipídico é o tamanho que você tem uma alteração significante da luz do vaso 2 POSSIBILIDADES DE PLACA DE ATEROMA: • PLACA VULNERÁVEL OU INSTÁVEL: camada fibrosa menos densa, o centro lipídico é maior- tem maior capacidade de ruptura- esse centro lipídico aumentado aumenta a área de isquemia, necrose e chance de ruptura • PLACA ESTÁVEL: capa fibrosa é mais espessa, é estável- a camada que recobre o centro lipídico é mais espessa, mais enriquecida, por que tem a produção de colágeno e estabiliza o núcleo (diminui a chance de ele romper) o então dizer que uma placa é vulnerável ou instável e a outra placa é estável se refere a capacidade de fissura ou de ruptura desta placa para formação de trombo em evolução de tromboembolismo • O que determina estabilidade é a constituição da capa fibrosa e presença de vasos- quanto menos vasos, mais chance de romper maior chance de necrosar- quanto menos capa fibrosa, mais fina e maior chance- tem que ver não apenas o tamanho da capa- em resumo: o a diferença entre a placa vulnerável ou instável e a placa estável é justamente a capacidade morfológica desta placa de romper ou não, e dada a quantidade de vasos e ou a espessura da capa fibrosa, sendo que quanto menos vaso, quanto menos capa fibrosa, maior a chance de romper TIPOS DE ATEROMA • B: estrias lipídicas-> pode ter inclusão de lipoproteínas que criam as estrias gordurosas • C: placa ateromatosa-> continua tendo a inclusão de lipoproteína e o centro lipídico aumenta, então você já vê a placa e ela já é capaz de ocluir em alguma porcentagem esse vaso • D: placa ateromatosa ulcerada-> pode ter vaso que se rompe • E: placa hemorrágica • F: ateroma com trombo ATEROMA COM TROMBO *estria gordurosa: essas micro lesões da parede do vaso são as estrias gordurosas- quando fixa consegue enxergar o conteúdo de lipídio um pouco mais evidente - é a fase inicial. Na microscopia: pequenas inclusões de lipídio * placa de ateroma propriamente dita- existe uma diferença não só de tamanho como de inclusão de lipídios nessas regiões • *microscopicame se observa células sanguíneas, a túnica médica o centro lipídico *adventícia com má formação por conta de processo de isquemia- média diminuída também- tem inclusão de moléculas de colesterol ao passo que essas moléculas formam cristais associados ao fibrinogênio. *trombo transmural que ajudou a ocluir toda esta porção do vaso. CONSEQUÊNCIAS ATEROSCLEROSE: • A aterosclerose pode gerar complicações, seja na fase pré-clínica ou na clínica- a fase pré- clínica na maioria das vezes, ela acaba sendo assintomática. então a descoberta, por exemplo, de uma placa de ateroma acaba sendo ao acaso • A fase pré-clínica envolve alterações que incluem a maquinaria de formação dessa placa, mas você não consegue observar. Normalmente, o que chega é a fase clínica, numa condição que já é assintomática e muitas das vezes vai existir um tratamento preventivo ou um tratamento um pouco mais invasivo pra você recuperar aquela região do vaso, sendo que sua integridade é importante. então, de fato, quando o paciente chega, ele já tá com uma idade mais ou menos avançada. E essa progressão ela é complicada porque não tem como mensurar. • pode ocasionar os infartos agudos do miocárdio, pode ter necrose periférica dadoque isso acontece em qualquer vaso do nosso corpo, primordialmente aonde ocorrem as bifurcações e evoluir também para aneurisma. ATEROSCLEROSE X ARTERIOSCLEROSE *Aterosclerose é a formação dessas placas que evoluem para fibra ou ateromas ao longo das décadas de vida do indivíduo. Então tem formação de capa, formação de núcleo lipídio, capacidade de ruptura. E isso acontece nas artérias de grande e médio calibre. ARTERIOSCLEROSE: • tem o acometimento de artérias de pequeno calibre e arteríolas- tem espessamento de parede, por aglomeração de proteína ou hiperplasia celular ( não existe deposição de lipídio) • HAS e genética como fator de risco • Esclerose média de Monckeberg (esclerose calcificante medial) o Calcificação da parede arterial- Então você tem uma parede que está sendo espessada por fatores X,proteínas ou hiperplasia, e pode haver a deposição de cálcio. Essa deposição se dá principalmente na lâmina elástica, então você tem o aumento da espessura e o enrijecimento - tem aumento da suscetibilidade de ruptura- Quando você perde a elasticidade, você tem um vaso que não suporta mais as grandes pressões. o Deposição de cálcio na lâmina elástica interna ▪ Sem alteração do calibre = sem manifestação clínica ARTERIOESCLEROSE HIALINA: • de maneira primária, essa arteriosclerose pode ser do tipo hialina, porque tem deposição de proteína. Quando você tem HAS, você tem lesão endotelial, só que essa lesão endotelial vai proporcionar o extravasamento de proteínas. Este extravasamento vai fazer com que essas proteínas se depositem na região do endotélio mais próxima à luz do vaso. E esse espessamento vai fazer com que diminua a luz, ou lúmen- tem uma arteríola íntegra, então ainda enxerga a luz do vaso com calibre bem determinado, ao passo que nos vasos adjacentes ocorreu uma lesão desse epitélio com extravasamento de proteína. Ele se acumula na luz do vaso, enxerga o espessamento histológico dessa parede e consequentemente a diminuição da luz. • PA elevada • Extravasamento de proteínas plasmáticas pelo endotélio • Espessamento homogêneo e róseo das paredes das arteríolas ARTERIOESCLEROSE HIPERPLÁSIA • Segunda condição é a arteriosclerose hiperplásica. Quando tem a hiperplásica, tem a hiperplasia das células. Você também tem pressão arterial elevada, só que que essa pressão ela se dá na forma grave. Na forma grave, você estimula a lesão e reparo dessas células, de modo que tem o aumento do tamanho e depois o aumento do número dessas células, que é o que categoriza a hiperplasia. Essas células que estão aumentando de número, elas vão se depositando e fazendo camadas ao redor do vaso. E aí o que você enxerga na histologia é como se fosse alguma coisa parecida a uma casca de cebola. É a deposição de células que aumentaram em relação ao seu número. • PA elevada (HAS grave) • Espessamento para aumentar RVP • Laminar e concêntrico = “casca de cebola” • CML com membrana basal espessada e reduplicada *enxerga espessamento do vaso como um todo- na primeira é hialina e na segunda hiperplásica. Seja por proteína, seja por aumento de célula, você espessa o vaso, consequentemente você diminui a sua luz. RELATO DE CASO EM CRIANÇA