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48 (conceitualização abstrata) ou sentindo (experiência concreta) (KOLB, 1984). As combinações das quatro preferências de processamento e de percepção determinam um dos estilos de aprendizagem (ou preferências de aprendizagem) dos indivíduos. De acordo com o movimento VAC (visual, auditivo e cinestésico, às vezes conhecido como VACT, visual, auditivo, cinestésico e tátil), alunos usam essas três/quatro modalidades para receber e aprender novas informações, normalmente com dominância de uma ou duas delas. Um indivíduo pode ter vários estilos de aprendizagem, que podem mudar ao longo do tempo e conforme a tarefa de aprendizagem. Estrutura curricular Modo como o currículo se organiza, incluindo as matérias ou áreas de aprendizagem, quando devem ser estudadas e o “padrão” em que devem ser estudados. Por exemplo, o currículo pode ser composto por matérias obrigatórias e eletivas estudadas com algum grau de variação entre as séries. Também pode compreender temas transversais ou transcurriculares. Ver também “Tema transversal”. Consideração sobre o contexto brasileiro A estruturação mais conhecida no Brasil é a do núcleo comum e parte diversificada, esta última a ser construída por estados e municípios. Também é familiar a classificação de disciplinas em obrigatórias e eletivas, bem como em disciplinas de formação geral e disciplinas de formação profissional. Estudo Internacional de Educação Cívica e para a Cidadania (ICCS) O ICCS (International Civic and Citizenship Education Study), realizado pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (International Association for the Evaluation of Educational Achievement – IEA) em 2009, investiga as maneiras como os jovens são preparados para assumir seus papéis como cidadãos no século XXI em diversos países. É um relatório do desempenho de estudantes em uma prova de conhecimentos, compreensão conceitual e competências em educação cívica e para a cidadania. Também fornece evidências sobre atitudes de estudantes relacionadas à educação cívica e à cidadania. Enfoca estudantes da oitava série, ou seja, com aproximadamente 14 anos de idade. Estudo sobre currículo (Ou estudos sobre currículo) Campo que trata de um conjunto de fontes que fornecem: (a) uma perspectiva acerca de questões sobre o que o currículo é ou deveria ser; (b) paradigmas de pesquisa alternativos ou complementares, que permitem explorações de tais questões; e (c) possibilidades variadas para propor e executar respostas às questões sobre teoria educacional e contextos de prática educacional (Fonte: KRIDEL, 2010). Etapa curricular mais relevante (Ou etapas curriculares mais relevantes) Modo de organizar o currículo em blocos de anos escolares, normalmente abrangendo o período de escolaridade obrigatória. Frequentemente, implica definir os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e as metas de realização/resultados de aprendizagem correlatos apropriados para a idade e o nível de maturidade do aluno em cada estágio. Etapas curriculares mais relevantes podem não se sobrepor necessariamente a etapas educacionais formais. ETP Ver “Educação técnica e profissional (ETP)”. 49 Exame altamente relevante (ou Teste altamente relevante) Exame que pode ter consequências significativas para alunos, como determinar suas futuras vias educacionais. Também se refere a formas e usos de avaliações que podem ser de “alta relevância” para professores e escolas no quadro de um sistema de responsabilização que vincula resultados a recompensas e sanções. Ver também “Exame nacional” e “Prova”. Exame decidido em nível central (Ou exames decididos em nível central) Ver “Exame nacional”. Exame nacional (Ou exames nacionais) Avaliação somativa padronizada externa, desenvolvida pelos órgãos centrais, que normalmente influencia a elegibilidade do aluno para progredir a níveis educacionais mais altos. Usualmente, os exames centrais ocorrem ao término de um ciclo educacional e seus resultados podem ser usados para classificar alunos em diversos tipos de escolas, bem como para certificar a aprendizagem e outorgar qualificações. Nos primeiros anos de escolaridade, seu uso é ocasional, tornando-se mais comum no final do ensino fundamental e no ensino médio. Exames centrais são considerados “padronizados” caso sejam concebidos para assegurar que as questões, as condições de administração, os procedimentos de correção e as interpretações sejam consistentes e comparáveis entre os alunos (isto é, sejam baseados em alguns padrões, como conteúdo curricular e/ou padrões de desempenho). Muitos países possuem formas híbridas, nas quais as avaliações são concebidas em nível central, mas administradas e/ou corrigidas localmente. Nesse caso, os países tendem a usar materiais de orientação e moderação, visando a assegurar a confiabilidade da correção local. Exames padronizados tendem a se concentrar em poucas disciplinas prioritárias e, com frequência, algumas são obrigatórias para todos os candidatos. No caso de exames centrais padronizados com consequências formais para os alunos, os formatos de avaliação mais frequentemente usados são tarefas escritas abertas. Itens de múltipla escolha também são usados com frequência, especialmente em exames de línguas (Adaptado de: OECD, 2013). Também são chamados “exames decididos em nível central” ou “exames públicos”. Ver também “Avaliação da aprendizagem”, “Avaliação nacional de desempenho de estudantes”, “Avaliação somativa”, “Exame altamente relevante (ou Teste altamente relevante)” e “Prova”. Exame público (Ou exames públicos) Ver “Exame nacional”. Experiência de aprendizagem (Ou experiências de aprendizagem) Ampla variedade de experiências que perpassam diferentes contextos e ambientes e transformam as percepções do aluno, facilitam a compreensão conceitual, produzem qualidades emocionais e nutrem a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes. Em contextos educacionais, experiências de aprendizagem idealmente são desafiadoras, interessantes, ricas, atraentes, significativas e apropriadas às necessidades do aluno. Experiências de aprendizagem anteriores são consideradas fatores-chave que predizem aprendizagens ulteriores. 50 Formação Baseada em Competências (CBET) Ver “Educação e Formação Baseadas em Competências (CBET)”. Formação Profissional Ver “Educação e Formação Técnica e Profissional (EFTP)”. Formação Técnica e Profissional Ver “Educação e Formação Técnica e Profissional (EFTP)”. f g