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Zoologia II
Objetivos da disciplina
1. Estudo comparativo da morfologia externa e interna de Metazoa, com
ênfase em Annelida, Brachiopoda, Bryozoa, Entoprocta, Panarthropoda,
Phoronida, Hemichordata e Echinodermata.
2. Familiarização com as hipóteses atualmente disponíveis para
posicionamento filogenético dos grupos de Metazoa.
3. Compreensão da sistemática (relações filogenéticas e classificação) das
principais linhagens e identificação dos principais táxons de Bilateria.
Sumário da disciplina
Avaliações
a. Relatórios de aulas teórico / prático 2,0
b. Prova teórico-prática (parte I) 2,5
c. Prova teórico-prática (parte II) 2,5
d. Prova teórica escrita (final) 2,0
e. Trabalho prático de campo e insetário 1,0
PESO
Bilateria
Fonte: Hickman et al. (2013)
Durante o desenvolvimento ocorre o estágio de blástula
Diblásticos = ectoderma e endoderma
Bilateria triblástico
Deuterostomia
As primeiras divisões são paralelas ou
perpendiculares ao eixo polar
Clivagem indeterminada - as células são
indiferenciadas no início
Blastóporo origina o ânus; a boca forma-se
secundariamente
Celoma forma-se por evaginação (enterocélico)
Ambulacraria
Yunnanozoon
530-million-year-old creature 
called from the lower Cambrian 
Chengjiang biota of the Yunnan 
Province, China.
Grupo morfologicamente reconhecido desde o século 19. Engloba Echinodermata
+ Hemichordata, dois grupos bem corroborados do ponto de vista molecular, os
quais também tem um genoma mitocondrial único, com AUA codificando para
isoleucina em vez de metionina;
A disparidade de planos corporais dos adultos de Enteropneusta, Pterobranchia e as
classes de equinodermos dificulta que sejam elencados caracteres morfológicos
sinapomórficos para o grupo.
O órgão axial e a larva dipleurula foram propostos como supostas apomorfias, mas a
primeira é difícil de visualizar nos equinodermos adultos e a outra é usada como
sinapomorfia dos Deuterostomia como um todo.
Ambulacraria
Filo 
Hemichordata
Professor: Dr. Felipe Bezerra Ribeiro
FILO HEMICHORDATA
1. 140 spp.
2. Marinhos bentônicos
3. Cosmopolitas
4. Zona intermarés até zonas abissais (4.000 m)
CLASSE ENTEROPNEUSTA – 108 spp.
Vermes-língua: perfuradores
CLASSE PTEROBRANCHIA – 32 spp.
Coloniais
ENTEROPNEUSTA
PTEROBRANCHIA – GRAPTOLITHOIDEA
ENTEROPNEUSTA
Primeiramente identificado como uma
holotúria aberrante;
Larva tornaria identificada como de um
Echinodermata
Ptychodera flava
Rhabdopleura
Identificado inicialmente como
briozoário
PTEROBRANCHIA
O menor deuterostômio do mundo!!!
Meioglossus psammophilus
FILO HEMICHORDATA
• Plano corpóreo trimérico:
1. Prossoma = probóscide ou disco oral
2. Mesossoma = colarinho
3. Metassoma = tronco
FILO HEMICHORDATA
1. Estomocorda
2. Fendas branquiais
3. Complexo excretor na probóscide = coração + nefrídio = nefridioporo;
4. Cordão nervoso dorsal e ventral no mesossomo.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Verme-língua; verme-bolota;
• Alongado e solitários;
• Até 2m de comprimento;
• Corpo com três regiões:
• Probóscide
• Colarinho
• Tronco
• Probóscide curta e com pedúnculo;
• Colarinho com boca anterior e ventral;
• Tronco com saliências e diferenciações
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Maioria na faixa intermarés
• Enterrados sob pedras ou algas
• Grande diversidade ainda a ser 
descoberta em mar profundo
• Algumas spp. epibentônicas que se 
movem na coluna dágua
• Spp. Em fonte hidrotermais
• Epiderme rica em células 
glandulares produtoras de 
muco;
• Muco com cheiro de Iodo 
característico – substâncias 
nocivas repelentes;
• Maior produção na probóscide
e colarinho.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Matriz extracelular 
hipertrofiada formando duas 
estruturas de sustentação:
1) Esqueleto da probóscide
2) Bastonetes de sustentação da barra 
branquial
3) Estomocorda
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
SUSTENTAÇÃO
• Sustentação = estruturas esqueléticas 
+ pressão hidrostática do celoma
• Músculos circulares e longitudinais na 
probóscide e no colarinho anterior
• Demais partes do corpo - predominam 
apenas fibras longitudinais;
• movimentos peristálticos de rastejar e 
perfurar,
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
MUSCULATURA
• Retilíneo;
• Pouca musculatura –> mov. ciliar;
• Cavidade oral dentro do colarinho;
• Faringe com até 100 fendas branquiais 
laterais;
• Esôfago com abertura para o exterior;
• Intestino com especializações regionais;
• Ânus posterior
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
SISTEMA DIGESTIVO
• Detritívoros e/ou suspensívoros;
• Utilização de muco e correntes ciliares para 
captar alimentos;
• Corrente de água inalante potencializa a ingestão
• Esôfago retira excesso de água;
• Digestão e absorção na porção hepática;
• Rastro de sedimento.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
ALIMENTAÇÃO
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
CIRCULAÇÃO
• Sist. parcialmente aberto;
• Sangue bombeado por contração
do celoma e vesícula cardíaca;
• Vesícula cardíaca (ectodérmica)
impulsiona o sangue para o
glomérulo - filtração;
• Sangue incolor.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
RESPIRAÇÃO
• Fendas branquiais: remoção de excesso de água
e, em algumas espécies, filtração de alimento
em suspensão;
• Pouco se sabe sobre a questão das trocas gasosas,
e pode ser que outras estruturas, como as bolsas
branquiais ou a superfície do corpo, também
são envolvidos nesta atividade.
• Sustentadas internamente por um esqueleto
branquial rígido de colágeno;
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
SISTEMA EXCRETOR
• Glomérulo – estrutura única 
de Hemicordados;
• Podócitos.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
SISTEMA NERVOSO
• Origem ectodérmica e descentralizado
• Logo abaixo da epiderme
• Nervos dorsais e ventrais
• Sem gânglios
• Órgãos do sentido táteis e quimioreceptores
por todo o corpo +Órgão ciliado pré-oral
• Neuróporo no colarinho
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Sexuada
• Indireto: maioria das 
espécies; larva planctônica.
• Direto: Algumas spp. ; 
embrião liberado na água.
• Assexuada
• Fissões transversais e 
regeneração do corpo
REPRODUÇÃO
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Sexuada
• Dióicos
• Gônadas -> par aletas 
genitais, com um 
gonóporo cada;
• Fertilização externa ;
• Fêmea libera muco com 
ovócitos e machos 
próximos banham com 
esperma.
FILO HEMICHORDATA
CLASSE ENTEROPNEUSTA
• Larva
• Tornária;
• Faixas ciliadas que lembram 
de equinodermos
• Clivagem
• Holoblástica, radial, mais ou 
menos igual.
• Deuterostômio
DESENVOLVIMENTO DIRETO DESENVOLVIMENTO INDIRETO
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
• Vivem em tubos e formam 
colônias
• Utilizam braços e tentáculos 
ciliados para alimentação
• Espécies na Antártida
• Espécies tropicais aderidas a 
rochas, conchas de moluscos 
e corais.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
• Prossomo = disco pré-oral ou escudo cefálico -
sola (“língua”) rastejante, que se dobra 
ventralmente sobre a boca. 
• Mesossomo = colarinho, que contém a boca 
anteroventral - estende-se dorsalmente na 
forma de dois ou vários braços tentaculados. 
• Metassomo = tronco + pedúnculo.
MORFOLOGIA
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
MORFOLOGIA
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
MORFOLOGIA
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
• Coenécios = colônias de
pterobrânquios;
• Cada indivíduo em um tubo;
• Cresce por reprodução assexuada/
brotamento,
• Rhabdopleura estão conectados por 
um pedúnculo ou estolão;
• Cephalodiscus estão ligados a um 
disco basal.
• Matriz extracelular 
hipertrofiada formando duas 
estruturas de sustentação:
1) Sem esqueleto da probóscide
2) Sem bastonetes de sustentação
3) Estomocorda sólida
FILO HEMICHORDATA
SUSTENTAÇÃO
• Sustentação = envoltório externo
CLASSE PTEROBRANCHIA• Músculos apenas longitudinais no
disco pré-oral para entrar no tubo;
• Pressão hidróstatica para protração;
FILO HEMICHORDATA
MUSCULATURA
CLASSE PTEROBRANCHIA
• Formato de U;
• Pouca musculatura –> mov. ciliar;
• Cavidade oral dentro do colarinho;
• Faringe com 0 ou 1 par de fendas
branquiais;
• Esôfago com abertura para o exterior
através das fendas;
• Anus dorsal
FILO HEMICHORDATA
SISTEMA DIGESTIVO
CLASSE PTEROBRANCHIA
• alimentação realizada pelos braços e 
tentáculos do mesossomo. 
• Rhabdopleura - 1 par de braços,;
• Cephalodiscus – 5-9 pares de braços, 
dependendo da espécie.
• Partículas suspensas e diatomáceas
FILO HEMICHORDATA
ALIMENTAÇÃO
CLASSE PTEROBRANCHIA
Rhabdopleura
Cephalodiscus
FILO HEMICHORDATA
CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO
• Semelhante aos Enteropneusta
• Vasos sanguíneos dorsais e ventrais
• Respiração cutânea;
• Fendas branquiais sem participação nas trocas 
gasosas.
CLASSE PTEROBRANCHIA
SISTEMA EXCRETOR
• Reduzido a uma rede de células lacunares
FILO HEMICHORDATA
SISTEMA NERVOSO
• Gânglio do colarinho
CLASSE PTEROBRANCHIA
FILO HEMICHORDATA
• Sexuada
• Indireto: maioria das 
espécies; larva planctônica.
• Direto: Algumas spp. ; 
embrião liberado na água.
• Assexuada
• Brotamento da colônia
REPRODUÇÃO
CLASSE PTEROBRANCHIA
FILO HEMICHORDATA
CLASSE PTEROBRANCHIA
• Ciclo de vida
• Indireto: larva planctônica
• Produz poucos ovos.
FILO HEMICHORDATA
• Sexuada
• Dióicos ou hermafroditas
• Gônadas -> única ou um 
par;
• Fertilização interna na 
colônia, mas fora do corpo.
CLASSE PTEROBRANCHIA
FILO HEMICHORDATA
• Larva
• Semelhante a Planula (ainda sem 
nome);
• Assentam 24h depois
• Clivagem
• Holoblática, radial e subigual
• Deuterostômio
CLASSE PTEROBRANCHIA
FILO HEMICHORDATA
Filogenia
Fonte: Hickman et al. (2013)
Durante o desenvolvimento ocorre o estágio de blástula
Diblásticos = ectoderma e endoderma
Bilateria triblástico
Filo Echinodermata
Filo Echinodermata
• L. echinatus, espinhoso + Gr. derma, pele + ata,
caracterizado por)
• Cerca de 7.300 espécies (~329 no Brasil), todas
marinhas, desde a faixa entre marés até profundidades
de 10.700 m.
• Cerca de 13.000 espécies fósseis.
• Quase todos bentônicos, poucas formas pelágicas.
• Secundariamente radiais => ancestral e larva bilaterais.
• Corpo geralmente pode ser dividido em 5 partes dispostas ao redor de um eixo central.
Filo Echinodermata - Simetria pentarradial
https://doi.org/10.1111/pala.12138
https://doi.org/10.1111/pala.12138
• Primeiros equinodermos eram animais sésseis que coletavam alimento de todos os lados.
Filo Echinodermata - Simetria pentarradial
https://doi.org/10.1016/j.ydbio.2017.02.003
A larva apresenta simetria bilateral:
https://doi.org/10.1016/j.ydbio.2017.02.003
• Localizado sob a epiderme e composto de pequenas placas calcárias (ossículos) incrustadas
na derme.
• Composição: principalmente CaCO3 (calcita) e MgCO3 (dolomitização);
• Estereoma: estrutura interna reticular => malha de espaços, geralmente preenchida por
fibras e células dérmicas, onde os ossículos estão situados.
Filo Echinodermata - endoesqueleto
file:///D:/Photos/03radial5.jpg
file:///D:/Photos/03radial5.jpg
• Ossículos articulados uns com os outros:
Estrelas-do-mar (Asteroidea) Ofiúros (Ophiuroidea)
Filo Echinodermata - endoesqueleto
• Ossículos fundidos (suturados):
Bolachas-da-praia 
(Echinoidea)
Ouriços-do-mar 
(Echinoidea)
Filo Echinodermata - endoesqueleto
• Ossículos microscópicos dispersos na derme:
– Holotúrias (Holothuroidea).
Ossículos de Holothuroidea
Filo Echinodermata - endoesqueleto
• Com placas esqueléticas fundidas no cálice, mas articuladas no
restante do corpo:
– Crinóides (Crinoidea).
Cálice
Filo Echinodermata - endoesqueleto
http://www.mnh.si.edu/livingfossils/photogallery.htm
http://www.mnh.si.edu/livingfossils/photogallery.htm
• Tecido Conjuntivo Mutável (TCM):
• Ossículos estão interligados pelo TCM.
• Equinodermos podem alterar, voluntária e rapidamente, a viscosidade (rigidez) do TCM,
em poucos minutos ou segundos (forma “líquida” para a “sólida” ou vice-versa) => é a
matriz extracelular que muda de rigidez.
• Mudança na viscosidade de fibras colágenas do tecido conjuntivo => tônus muscular
pode ser alterado sem o gasto de energia envolvido na contração muscular.
Filo Echinodermata - endoesqueleto
Filo Echinodermata
– Tecido Conjuntivo Mutável
• Espinhos e tubérculos da superfície do corpo são projeções dos ossículos.
Filo Echinodermata - características gerais
file:///D:/Photos/03radial4.jpg
file:///D:/Photos/03radial4.jpg
• Pedicelárias: próximas aos espinhos; com minúsculas mandíbulas movimentadas por
músculos.
• Funções: manter a superfície do corpo livre de detritos; proteger as pápulas;
e ajudar na captura de alimentos (às vezes).
Filo Echinodermata - características gerais
• = Sistema hidrovascular.
• Sistema exclusivo de canais celômicos que transporta a água do mar dentro do animal e
apresenta os pés ambulacrais.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Abre-se para o exterior através dos pequenos poros do madreporito (ossículo poroso
especializado).
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Nos Asteroidea, o madreporito localiza-se na superfície aboral e leva ao canal pétreo, que
desce até o canal circular localizado em torno da boca.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Canais radiais partem do canal circular, para o interior de um sulco ambulacral em cada
braço.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Pés ambulacrais = extensões da epiderme, forradas por mesoderme e conectadas com os
canais radiais do sistema hidrovascular.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Funções:
– Respiração;
– Excreção;
– Coleta de alimentos;
– Tentáculos sensoriais;
– Locomoção.
Filo Echinodermata - pés ambulacraisFilo Echinodermata - pés ambulacrais
Filo Echinodermata - pés ambulacrais
• Pés ambulacrais de Asteroidea e Echinoidea => conectados a uma ampola = reservatório
de água do mar que pode ser contraído para estender o pé ambulacral.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Ponta dos pés ambulacrais se fixa ao substrato por meio de uma ventosa (sucção) ou através
de reações químicas.
Filo Echinodermata - Sistema Vascular Aquífero
• Projeções da parede corporal, semelhantes a dedos e localizadas entre os espinhos.
• Funções: trocas gasosas e excreção.
Filo Echinodermata - pápulas
Filo Echinodermata - Digestão
• Vários hábitos alimentares:
- Suspensívoros;
- Depositívoros;
- Herbívoros;
- Saprófagos;
- Predadores oportunistas.
• Eversão do estômago (cardíaco e 
pilórico);
• Glândulas digestivas (cecos pilóricos);
• Intestino e sacos retais.
Figura 25.8 Alimentação e anatomia interna da estrela-do-mar (Asteroidea). A. Disco central e base 
de um braço de uma estrela-do-mar (corte vertical). B. Asterias (vista oral). A boca é circundada por 
espinhos orais e pés tubulares.
Figura 25.8 C. Órgãos internos no disco e nos
braços do trívio de Asterias. Cada braço
dissecado teve vários órgãos removidos. D. Um
grupo de Pisaster ochraceus, estrela-do-mar
predadora.
Figura 25.9 Alimentação e
anatomia interna das serpentes-do-
mar e das estrelas-de-cesta
(Ophiuroidea). A. Disco central e
base de um braço (corte vertical).
B. Braço de um ofiuroide (corte
transversal). C. Disco central de
Ophiothrix (vista oral). D.
Sequência de movimentos de um
pé tubular à medida que ele passa
o alimento na direção da boca. E.
Pés tubulares movendo o bolo
alimentar na direção da boca de
um ofiuroide suspensívoro.
Figura 25.10 Lanterna de Aristóteles dos
ouriços-do-mar (Echinoidea). A. Lanterna
examinada por dentro da testa. B. Lanterna
de Paracentrotus (corte vertical). C.
Lanterna de Cidaris (vista aboral) com os
compassos retirados para expor as rótulas.
Figura 25.11 E. Sulco alimentar da superfície oralde
uma bolacha-da-praia (vista em corte) com os pés
tubulares movendo o alimento para a boca. F. Dendraster
excentricus em posição de alimentação, com seus corpos
semienterrados na areia. G. Ouriço-coração
Echinocardium cordatum dentro de sua toca.
• O transporte interno em equinodermos é realizado basicamente pelos celomas
periviscerais principais, variavelmente ampliados pelos sistemas hemal e vascular
aquífero, ambos derivados do celoma.
Filo Echinodermata - Circulação
Figura 25.13 Sistema hemal dos equinodermos. A. Parte central do
sistema hemal e estruturas associadas de uma estrela-do-mar (Asteroidea).
B. Sistema hemal complexo de Isostichopus badionotus (Holothuroidea),
mostrando o trato digestivo e a árvore respiratória associados.
• Estruturas externas:
– Pápulas e pés ambulacrais (Asteroidea).
– Brânquias peristomiais e pés ambulacrais (Echinoidea).
• Estruturas internas:
– Bursas e pés ambulacrais (Ophiuroidea).
– Árvores respiratórias, tentáculos e pés ambulacrais 
(Holothuroidea)
Filo Echinodermata - Trocas Gasosas
Figura 25.14 Troca gasosa dos equinodermos. A. Porção da superfície aboral de
Asterias (Asteroidea) com pápulas digitiformes. B. Pápula de um asteroide (corte)
revestida por peritônio e preenchida por líquido celômico. C. Ampola e pé tubular
(corte longitudinal) de Strongylocentrotus purpuratus (Echinoidea). As setas
representam as contracorrentes entre a água do mar, o líquido do sistema vascular
aquífero e o celoma. D. Três ampolas lameliformes de Strongylocentrotus. Os
gases são trocados entre os fluidos do sistema vascular aquífero e do celoma. E.
Pé tubular respiratório e ampola (corte) do ouriço-coração Echinocardium
(Echinoidea). As setas ilustram as contracorrentes.
• O transporte interno em equinodermos é realizado basicamente pelos celomas
periviscerais principais, variavelmente ampliados pelos sistemas hemal e vascular
aquífero, ambos derivados do celoma.
Filo Echinodermata - Circulação
Figura 25.13 Sistema hemal dos equinodermos. A. Parte central do
sistema hemal e estruturas associadas de uma estrela-do-mar (Asteroidea).
B. Sistema hemal complexo de Isostichopus badionotus (Holothuroidea),
mostrando o trato digestivo e a árvore respiratória associados.
• Estruturas externas:
– Pápulas e pés ambulacrais (Asteroidea).
– Brânquias peristomiais e pés ambulacrais (Echinoidea).
• Estruturas internas:
– Bursas e pés ambulacrais (Ophiuroidea).
– Árvores respiratórias, tentáculos e pés ambulacrais 
(Holothuroidea)
Filo Echinodermata - Trocas Gasosas
Figura 25.14 Troca gasosa dos equinodermos. A. Porção da superfície aboral de
Asterias (Asteroidea) com pápulas digitiformes. B. Pápula de um asteroide (corte)
revestida por peritônio e preenchida por líquido celômico. C. Ampola e pé tubular
(corte longitudinal) de Strongylocentrotus purpuratus (Echinoidea). As setas
representam as contracorrentes entre a água do mar, o líquido do sistema vascular
aquífero e o celoma. D. Três ampolas lameliformes de Strongylocentrotus. Os
gases são trocados entre os fluidos do sistema vascular aquífero e do celoma. E.
Pé tubular respiratório e ampola (corte) do ouriço-coração Echinocardium
(Echinoidea). As setas ilustram as contracorrentes.
• Sistema excretório ausente.
• Excreção de produtos nitrogenados, principalmente amônia, ocorre por
difusão através das paredes finas das pápulas e dos pés ambulacrais.
• Presença de celomócitos;
Filo Echinodermata - Excreção
• Regulação osmótica quase que completamente
ausente => táxon exclusivamente marinho;
• A água e os íons atravessam com facilidade
relativa as superfícies do corpo, e a tonicidade
dos líquidos corporais com oscilações do
ambiente. Aparentemente, há certa regulação
de transporte ativo, mas ela é mínima.
Filo Echinodermata - Excreção
• Pentarradial, composto de um anel nervoso circum-oral e cinco nervos radiais que se
originam do anel nervoso e se estendem, cada um, ao longo de um braço.
• O sistema nervoso é descentralizado, até certo ponto difuso e sem gânglios significativos;
• Existem três “sistemas” neuronais integrados e desenvolvidos em graus variados entre os
clados:
• Ectoneural (oral): sensorial;
• Hiponeural (oral profundo): motor;
• Entoneural (aboral): sensorial e motor;
• Ausência de órgãos sensoriais especializados.
Filo Echinodermata - Sistema Nervoso
• Reprodução assexuada;
• Notável capacidade de regeneração;
Filo Echinodermata – Reprodução e Desenvolvimento
• Sexos geralmente separados.
• Fertilização externa.
• Desenvolvimento indireto e geralmente planctônico,
com uma larva ciliada filtradora com simetria
bilateral.
Filo Echinodermata – Reprodução e Desenvolvimento
Figura 25.17 Tipos de larvas dos equinodermos. A.
Larva vitelária de um lírio-do-mar (Crinoidea). B e C.
Larva bipinária e braquiolária tardia de uma estrela-do-
mar (Asteroidea). D. Larva ofioplúteo de uma serpente-
do-mar (Ophiuroidea). E. Larva equinoplúteo de um
ouriçodo- mar (Echinoidea). F. Larva auriculária de um
pepino-do-mar (Holothuroidea).
• Os equinodermos provavelmente se originaram com a invasão pré-
cambriana dos hábitats epibentônicos por alguma forma deuterostômia
bilatéria infaunal com similaridades com os hemicordados.
• Diversificaram-se rapidamente, e os planos corpóreos fundamentais de
quase todos os grupos têm raízes no período Cambriano;
• No final do Ordoviciano, os clados principais estavam estabelecidos. A
diversidade e a disparidade entre o que hoje parecem formas bizarras
alcançaram seu ponto máximo durante os primeiros tempos da era
Paleozoica média;
• Com o início da era Mesozoica, a disparidade entre os táxons principais 
diminuiu acentuadamente, resultando nas 5 classes que existem até hoje.
Filo Echinodermata – Evolução e Filogenia
• Grego: krinen = lírio + eidos = forma.
• ~700 spp. (~22 registradas no Brasil), muitas espécies fósseis;
• ~100 spp. pedunculadas e sésseis de águas profundas.
• ~600 spp. não pedunculadas e móveis de águas rasas.
Filo Echinodermata – Subfilo Crinozoa
Classe Crinoidea
• Condição corporal considerada ancestral:
– Boca voltada para cima e localizada no centro de um círculo de braços margeados por
pés ambulacrais adaptados a coletar material em suspensão com o uso de muco e
cílios;
– Ausência de madreporito (poros tegumentares).
Filo Echinodermata - Classe Crinoidea
http://www.imagequest3d.com/cgi-bin/ImageFolio4/imageFolio.cgi?direct=aquatic/echinodermata/crinoidea&img=
http://www.imagequest3d.com/cgi-bin/ImageFolio4/imageFolio.cgi?direct=aquatic/echinodermata/crinoidea&img=
Ordem Comatulida: simbiontes
• Cada braço com numerosos ramos laterais (pínulas)
Filo Echinodermata - Classe Crinoidea
Filo Echinodermata - Classe Crinoidea
• Latim, aster = raio + grego, eidos = forma.
• Estrelas-do-mar (~1.800 espécies, 64
registradas para o Brasil).
• Maioria: 12-24 cm de comprimento.
Filo Echinodermata - Classe 
Asteroidea
Pisaster ochraceus
Linckia laevigata
Filo Echinodermata - Classe 
Asteroidea
Luidia senegalensis Oreaster reticulatus
Filo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Corpo geralmente achatado, emitindo 5 braços na maioria das espécies (mas algumas
espécies possuem 40 ou mais braços).
Filo Echinodermata - Classe AsteroideaFilo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Animais vágeis (deslocam-se no ambiente), com a boca e os sulcos ambulacrais direcionados
para baixo (superfície oral).
Filo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Alimentação:
• Maioria: carnívoras ou necrófagas. Algumas evertem o estômago sobre as suas presas.
Filo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Importância médica:
• Única espécie peçonhenta: Acanthaster planci
• Distribuição: recifes de corais no Mar Vermelho e no Indo-Pacífico (muito
abundante na grande barreira de corais australiana).
Acanthaster planci
Filo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Espinhos longos podem perfurar a pele humana
e as célulasglandulares localizadas no epitélio
que cobre os espinhos liberam substâncias
tóxicas que provocam dor e outros sintomas.
• Grande capacidade de regeneração => qualquer fragmento que contenha uma substancial
porção do disco central é capaz de se regenerar.
Filo Echinodermata - Classe Asteroidea
• Grego: ophis = serpente + eidos = forma.
• Ofiúros ou serpentes-do-mar, cerca de 2.000
espécies (101 registradas para o Brasil).
Filo Echinodermata - Classe Ophiuroidea
• Corpo composto pelos braços e pelo disco central.
• Disco geralmente com 1 a 3 cm de diâmetro (até 12 cm).
Filo Echinodermata - Classe Ophiuroidea
• Braços:
– Extremamente longos, saindo do disco central.
– Muito móveis e quebradiços, sendo capazes de autotomizar com posterior regeneração.
– Braços podem se ramificar.
Astrotoma agassizii
Filo Echinodermata - Classe Ophiuroidea
Gorgonocephalus
• Necrófagos, carnívoros ou consumidores de detritos no sedimento
ou em suspensão.
• Recolhem o alimento com os braços e muco produzido pelos pés
ambulacrais.
Filo Echinodermata - Classe Ophiuroidea
• Grego echinos, espinhos + eidos = forma.
• Cerca de 950 espécies (105 registradas para o Brasil).
Filo Echinodermata - Classe Echinoidea
• Corpo sem braços.
• No lugar destes, apresentam 5 zonas ambulacrais, onde os pés ambulacrais, com ampolas
e ventosas, emergem entre pequenas placas esqueléticas.
Filo Echinodermata - Classe Echinoidea
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• Superfície do corpo coberta por espinhos móveis encaixados sobre tubérculos da
carapaça;
• Apresenta também pedicelárias para impedir a fixação de organismos.
Filo Echinodermata - Classe Echinoidea
Corpo esférico => 
Ouriços-do-mar 
(substratos consolidados) 
Corpo secundariamente achatado 
(discoidal) => 
simetria bilateral secundária => 
bolachas-da-praia 
(substratos inconsolidados) 
Filo Echinodermata - Classe 
Echinoidea
• Ouriços-do-mar: 
Alimentam-se de algas e animais 
incrustados que são raspados ou 
mastigados por meio de movimentos 
complexos da lanterna de Aristóteles, 
que contém cinco dentes que se 
projetam através da boca.
Filo Echinodermata - Classe Echinoidea
Gônadas de ouriços-do-mar 
utilizadas na alimentação 
humana
http://eugeneciurana.com/galereya/view_photo.php?set_albumName=sushi-HOWTO-companion&id=IMG_1098
http://eugeneciurana.com/galereya/view_photo.php?set_albumName=sushi-HOWTO-companion&id=IMG_1098
• Holothuroidea (do grego holothourion, pepino-do-mar + eidos, forma + ea,
caracterizado por);
• Mais de 1700 espécies em diferentes tipos de habitats marinhos;
• Madreporito interno suspenso no celoma perivisceral.
Filo Echinodermata - Classe Holothuroidea
• Pés ambulacrais, às vezes, completamente ausentes,
ou em forma de pernas.
• Extremidade oral rodeada por 10-30 tentáculos
retráteis (pés ambulacrais modificados) ao redor da
boca
Synaptula
Scotoplanes
Filo Echinodermata - Classe Holothuroidea
Tentáculos retráteis capturam, com o auxílio do muco, 
plâncton ou material em suspensão na água do mar e 
no sedimento do fundo.
Filo Echinodermata - Classe Holothuroidea
• Algumas espécies => túbulos de Cuvier:
– Evaginações tubulares na base da árvore respiratória na parede da cloaca
– Mecanismo de defesa: se exteriorizam em um emaranhado de fios adesivos e tóxicos.
Podem ser regenerados.
Filo Echinodermata - Classe Holothuroidea
• Evisceração:
– Outro mecanismo de defesa comum;
– Eliminação pela cloaca, através de ação muscular, de
vísceras, podendo envolver de parte ou todo aparelho
digestivo, árvore respiratória e gônadas.
– As vísceras são posteriormente regeneradas.
Filo Echinodermata - Classe Holothuroidea
Holothuroidea => pescados e cultivados para 
consumo humano.
Exemplares eviscerados e secos de Holothuria
e Actinopyga => afrodisíacos na China e 
Malásia

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