Logo Passei Direto
Buscar

SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

 Sumário 
Resumo Texto (PT)
• Braz. J. Bot. 21 (2) • Ago 1998 •
https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000200003 
Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
COPIAR

Resumos
Os inventários florísticos de dois municípios no estado do Rio de Janeiro evidenciaram a
presença de sete novas espécies de briófitas para o Brasil: Bryum renauldii Ren. & Card.,
Harpalejeunea uncinata Steph., Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Lejeunea minutiloba
Evans, Macrocoma frigidum (C. Müll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. e Tortula rhizophylla
(Sak.) Iwats. & Saito e uma nova espécie para o estado do Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa
Lindenb. ex G. L. & Nees, modificando mais uma vez os padrões de distribuição geográfica
mundial das espécies de briófitas.
bryophytes
The floristic inventory of two municipalities located in the state of Rio de Janeiro has revealed
seven new species of bryophytes for Brazil: Bryum renauldii Ren. & Card., Harpalejeunea
uncinata Steph., Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Lejeunea minutiloba Evans,
Macrocoma frigidum (C. Müll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. and Tortula rhizophylla (Sak.)
Iwats. & Saito and a new species from the state of Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa Lindenb.
ex G. L. & Nees, thus once more modifying the worldwide range of species of bryophytes.
liverworts; mosses; geographical distribution
Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
MARIA ISABEL M. N. DE OLIVEIRA E SILVA e OLGA YANO
(recebido em 22/04/97; aceito em 20/01/98)
1 2
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 1/11
https://www.scielo.br/j/rbb/
https://www.scielo.br/j/rbb/i/1998.v21n2/
javascript:;
https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000200003
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
ABSTRACT - (New occurrences of bryophytes from Brazil). The floristic inventory of two
municipalities located in the state of Rio de Janeiro has revealed seven new species of
bryophytes for Brazil: Bryum renauldii Ren. & Card., Harpalejeunea uncinata Steph.,
Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Lejeunea minutiloba Evans, Macrocoma frigidum (C.
Müll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. and Tortula rhizophylla (Sak.) Iwats. & Saito and a
new species from the state of Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G. L. & Nees,
thus once more modifying the worldwide range of species of bryophytes.
RESUMO - (Ocorrências novas de briófitas para o Brasil). Os inventários florísticos de dois
municípios no estado do Rio de Janeiro evidenciaram a presença de sete novas espécies de
briófitas para o Brasil: Bryum renauldii Ren. & Card., Harpalejeunea uncinata Steph.,
Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Lejeunea minutiloba Evans, Macrocoma frigidum (C.
Müll.) Vitt, Pireella cymbifolia (Sull.) Card. e Tortula rhizophylla (Sak.) Iwats. & Saito e uma nova
espécie para o estado do Rio de Janeiro, Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G. L. & Nees,
modificando mais uma vez os padrões de distribuição geográfica mundial das espécies de
briófitas.
Key words - bryophytes, liverworts, mosses, geographical distribution
Introdução
Neste trabalho são apresentados os primeiros resultados do levantamento da flora briofítica de
duas áreas representativas de Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro.
A intensificação dos estudos de florística em briófitas tem demonstrado que muitos casos de
disjunções existentes no momento (Pôrto & Yano 1985, Lisboa & Yano 1987, Yano et al. 1987,
Gradstein et al. 1993, Lisboa 1993, 1994, Schäfer-Verwimp & Giancotti 1993, Costa & Yano
1996) e a ocorrência de espécies muitas vezes consideradas endêmicas (Oliveira e Silva &
Feitosa 1997) correspondem, na verdade, à falta de coletas em diferentes ecossistemas.
Objetivando contribuir com a ampliação da distribuição geográfica mundial das briófitas, são
apresentadas sete novas referências para o Brasil e uma para o estado do Rio de Janeiro, com
base nos trabalhos de Yano (1981, 1984a, 1989, 1995, 1996).
Material e métodos
As briófitas foram coletadas no período de outubro de 1992 a maio de 1995, nas seguintes
áreas de Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro: Reserva Ecológica de Rio das Pedras
(RERP), município de Mangaratiba e Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), município de
Angra dos Reis, num total de 45 viagens. Os exemplares foram coletados aleatoriamente e
preservados, seguindo-se a metodologia de Yano (1984b).
As lâminas utilizadas para a caracterização taxonômica foram montadas em solução de Hoyer
(Schofield 1985), que permite a confecção de material semi-permanente, objetivando a
formação de um laminário de referência.
A identificação foi feita com auxílio de chaves e bibliografia especializada (Evans 1903, Bartram
1949, Crum & Steere 1957, Florschütz 1964, Fulford 1976, Schuster 1980, Sharp et al. 1994).
Exemplares de difícil delimitação específica foram enviados para especialistas a fim de terem
confirmadas suas identificações. Os sistemas de classificação adotados basearam-se em
Schuster (1984) para Hepaticopsida e Vitt (1984) para Bryopsida.
O material estudado está depositado nas coleções científicas do Departamento de Biologia
Animal e Vegetal do Instituto de Biologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e
no Herbário do Estado "Maria Eneyda P. Kaufmann Fidalgo", do Instituto de Botânica (SP).
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 2/11
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
Resultados e Discussão
Foram encontradas sete novas referências para o Brasil e uma nova para o estado do Rio de
Janeiro, sendo quatro de Hepatophyta e quatro de Bryophyta, a maioria com distribuição
neotropical e paleotropical.
As espécies com maior número de amostras coletadas são Lejeunea minutiloba Evans e
Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, com 26 e 11 exemplares, respectivamente.
Kymatocalyx dominicensis (Spruce) Váña, Österr. Bot. Zeitschr. 118: 572. f. 15.1970.
Figuras 1-5.
Basiônimo: Jungermannia dominicensis Spruce, J. Linn. Soc. Bot. 30: 363. pl. 29, f. 1-3. 1895.
Tipo: República Dominicana, col. Elliott.Gametófitos pequenos, verde-claros, prostrados, formando tapetes densos ou misturados entre
outras briófitas. Caulídio prostrado aderido ao substrato por numerosos rizóides incolores.
Filídios súcubos, inseridos obliquamente ou sub-transversalmente, distantes a sub-imbricados,
ovais a elípticos, margem inteira emarginada. Células apicais 13 x 16 mm, sem trigônios.
Anfigastros ausentes. Inflorescência feminina terminal, brácteas e bractéolas em três séries,
sendo maiores que os filídios. Perianto longo, cilíndrico, plicado, abertura com margem
crenulada.
Distribuição geográfica: Caribe (Fulford 1976).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Angra dos Reis, Ilha Grande, PEIG, trilha para
Vila Dois Rios, sobre barranco e sobre pedra, úmido, M.I.M.N. Oliveira e Silva 1603 e 1610, 14-
VI-1994 (UERJ 6029 e 4843); idem, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2008, 16-VIII-1994 (UERJ 4844);
idem, caminho para Palmas, sobre pedra, úmido, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2054, 23-VIII-1994
(UERJ 4848); idem, caminho para Vila Dois Rios, sobre barranco, úmido, na sombra, 300 m alt.,
fértil, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2369 e 2378, 23-X-1994 (UERJ 4847 e 4849); idem, sobre
barranco, úmido, na sombra, 320 m alt., associada à Philonotis uncinata, M.I.M.N. Oliveira e
Silva 2379 e 2380, 23-X-1994 (UERJ 4850 e 4850-A); idem, sobre barranco, na sombra, 160 m
alt., associada à P. uncinata, col. M.I.M.N. Oliveira e Silva 2430, 23-X-1994 (UERJ 4845); idem,
trilha para Vila Dois Rios, sobre barranco, fértil, sob luz, úmido, 210 m alt., M.I.M.N. Oliveira e
Silva 3154, 23-X-1994 (UERJ 4846); idem, em barranco úmido na estrada ca. 220 m alt., O.
Yano, M.I.M.N. Oliveira e Silva & M.H.P.B. Fonseca 23786, 21-III-1995 (SP 282128).
Os exemplares coletados demonstraram preferência por ambientes úmidos e sombreados,
crescendo sobre barrancos, tendo sido encontrado também sobre pedra. Um exemplar com
esporófito foi coletado em ambiente iluminado e muitos espécimes encontravam-se associados
à Philonotis uncinata (Schwaegr.) Brid. Os exemplares só foram coletados na Ilha Grande,
município de Angra dos Reis. Kymatocalyx dominicencis é muito semelhante à K. stoloniferus
Herzog que caracteriza-se pela disposição longo-oblíqua dos filídios sub-rotundos e pela fusão
das brácteas da inflorescência feminina (Fulford 1976).
Harpalejeunea uncinata Steph., Hedwigia 35: 97. 1896.
Figuras 6-10.
Figuras 1-5. Kymatocalyx dominicensis. 1. Aspecto geral do gametófito; 2. Filídio; 3. Perigônio;
4. Células da região mediana do filídio; 5. Células do bordo do filídio. Figuras 6-10.
Harpalejeunea uncinata. 6. Aspecto geral do gametófito; 7. Células da região mediana do filídio;
8. Lóbulo; 9. Anfigastros; 10. Ápice do filídio.
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 3/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
Tipo: Luquilo Montains, col. Heller.
Gametófitos verde-claros a castanhos, formando filamentos prostrados. Caulídios rastejantes,
frouxamente aderidos ao substrato, ramificados. Filídios contíguos a ligeiramente imbricados.
Lobo falcado-ovalado, 300-360 x 200-250 mm, margem inteira; ápice abruptamente apiculado a
cuspidado, terminando por uma fileira de 2-6 células. Lóbulo grande ovóide, inflado, 120-130 x
80-85 mm. Células retangulares a hexagonais, de parede reta, fina, 89 x 6-7 mm as marginais,
13-20 x 10-12 mm as centrais. Anfigastros pequenos, distantes uns dos outros, tão largos
quanto o caulídio, 60 x 72 mm; ápice dos lóbulos arredondados e sinus em "V". Esporófito não
observado.
Distribuição geográfica: Caribe (Evans 1903).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Mangaratiba, km 54 da rodovia Rio-Santos,
RERP, associadas à Drepanolejeunea orthophylla e Aphanolejeunea diaphana, sobre folhas,
M.I.M.N. Oliveira e Silva 911, 4-XI-1993 (UERJ 3949); idem, sobre árvore, sob luz, associada à
Metzgeria albinea, Lejeunea glaucescens, Neckeropsis undulata e Calymperes afzelli, M.I.M.N.
Oliveira e Silva 1359, 9-III-1994 (UERJ 2164); idem, município de Angra dos Reis, PEIG, trilha
para Vila Dois Rios, sobre tronco, sob luz, úmido, 150 m alt., associada à Frullania brasiliensis,
M.I.M.N. Oliveira e Silva 3139, 22-III-1995 (UERJ 3530).
Segundo Evans (1903), a espécie é corticícola; entretanto, nas áreas estudadas, além de dois
exemplares sobre córtex associados à Lejeunea glaucescens Gott., Frullania brasiliensis Raddi,
Neckeropsis undulata (Hedw.) Reichardt e Calymperes afzelli Sw., foi coletado um exemplar
epífilo associado à Drepanolejeunea orthophylla (Nees & Mont.) Bischler e Aphanolejeunea
diaphana (Evans) Schuster .
Lejeunea caespitosa Lindenb. ex G.L. & Nees, in G.L. & Nees, Syn. Hepat., 382. 1845.
Figuras 11-15.
Tipo: África (Promontoria Bonae Spei in South Africa).
Gametófitos pequenos, verde-claros, formando filamentos prostrados. Caulídio ramificado,
formado por 7-8 células corticais e 3-4 células medulares de parede espessa em secção
transversal. Filídios contíguos a imbricados, complanados, oblíquos a expandidos. Lobo
ovalado, 102-123 x 73-94 mm; margem inteira; ápice obtuso. Lóbulos polimórficos, variando de
reduzidos a ovalados inflados. Células hexagonais, 10,0-13,7 x 6,8-10,3 mm as marginais, 13,7-
12,0 x 6,8-12,0 mm as centrais, sem trigônios, parede espessa. Anfigastros pequenos,
distantes, 89 x 77 mm, com um sinus grande em forma de" U", merófito ventral com duas
células de largura. Esporófito não observado.
Distribuição geográfica: África, Caribe e Estados Unidos da América - Florida (Schuster 1980);
recentemente citada para São Paulo (Schäfer-Verwimp & Giancotti 1993).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Mangaratiba, km 54 da rodovia Rio-Santos,
RERP, sobre folha, M.I.M.N. Oliveira e Silva 1295, 1-II-1994 (UERJ 6005-A); idem, município de
Angra dos Reis, Ilha Grande, PEIG, trilha para o Pico do Papagaio, sobre árvore, úmido, na
sombra, 280 m alt., M.I.M.N. Oliveira e Silva 1846, 12-VII-1994 (UERJ 6005); idem, sobre
pedra, sob luz, úmido, 100 m alt., M.I.M.N. Oliveira e Silva 3008, 21-III-1995 (UERJ 6012); idem,
sobre tronco de jaqueira, 50 m alt., O. Yano, M.I.M.N. Oliveira e Silva & M.H.P.B. Fonseca
23548, 21-III-1995 (SP 281922); idem, epífila de arbusto, O. Yano, M.I.M.N. Oliveira e Silva &
M.H.P.B. Fonseca 23570, 21-III-1995 (SP 281941).
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 4/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pthttps://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
Segundo Schuster (1980), L. caespitosa é uma espécie corticícola e raramente epífila. Nos dois
municípios de coleta foi possível constatar o crescimento de exemplares em ambiente úmido,
sombrio, entre 50-280 m alt., e nos seguintes substratos: folhas vivas, córtex de árvores e sobre
pedra. Schuster (1980) relata que L. caespitosa é uma espécie de morfologia muito variada e de
difícil delimitação, sendo seu aspecto mais típico caracterizado por um anfigastro
profundamente bífido com sinus largo, lobos estreitos com 2-4 células na base, 2-4 vezes mais
longos que largos, um ou ambos os lados com 1 dente obtuso; lóbulos dos filídios polimórficos.
Os materiais estudados apresentaram-se dentro desta delimitação.
Lejeunea minutiloba Evans, Bull. Torrey Bot. Club 44: 525. pl. 24. 1917.
Figuras 16-21.
Figuras 11-15. Lejeunea caespitosa. 11. Aspecto geral do gametófito; 12. Lóbulos; 13. Filídio;
14. Secção transversal do caulídio; 15. Anfigastro. Figuras 16-21. Lejeunea minutiloba. 16.
Aspecto geral do gametófito; 17. Células da região mediana do filídio; 18. Células do bordo do
filídio; 19. Anfigastro; 20. Lóbulo; 21. Secção transversal do caulídio.
Tipo: Crown, St. Thomas, Virgin Is., W.I. col. Britton & Marble 1365 (NY, Y).
Gametófitos pequenos, verde-claros, formando filamentos prostrados. Caulídio ramificado,
formado por 7-8 células corticais e muitas células medulares de parede fina em seção
transversal. Filídios contíguos a imbricados, complanados, oblíquos a expandidos. Lobo
ovalado, 770 x 62 mm; margem inteira; ápice obtuso. Lóbulos muito pequenos em relação ao
lobo, 66-67 x 180 mm. Células ovais a hexagonais, 29,0-39,4 x 25,0-36,0 mm as centrais, 13,7-
29,0 x 13,7 mm as marginais, sem trigônios e com parede fina. Anfigastros pequenos, distantes,
150 x 171 mm; merófito ventral com duascélulas de largura. Esporófito não observado.
Distribuição geográfica: Caribe e sul dos Estados Unidos da América (Schuster 1980).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Mangaratiba, km 54 da rodovia Rio-Santos,
RERP, sobre tronco caído, sombra, M.I.M.N. Oliveira e Silva 198, 25-III-1993 (UERJ 6081);
idem, sobre casca de palmeira e caule de bananeira em decomposição, sobre frondes de
pteridófitas e folhas de begônias, na sombra, úmido, M.I.M.N. Oliveira e Silva 305, 316 e 350,
15-IV-1993 (UERJ 3857, 3858 e 3824); idem, sobre folha e raiz em riacho, úmido, na sombra,
M.I.M.N. Oliveira e Silva 499, 500 e 510, 27-V-1993 (UERJ 3859, 3860 e 3861); idem, sobre
madeira de construção em decomposição, na sombra, úmido, M.I.M.N. Oliveira e Silva 557, 22-
VII-1993 (UERJ 3862); idem, sobre tronco caído, na sombra, úmido, associada à
Sematophyllum caespitosum, M.I.M.N. Oliveira e Silva 569-A, 5-VIII-1993 (UERJ 6084); idem,
sobre folhas úmidas, ao sol, associada à Crossomitrium patrisiae, M.I.M.N. Oliveira e Silva 644,
5-VIII-1993 (UERJ 3863); idem, sobre cipó, úmido, na sombra, associada à S. caespitosum,
M.I.M.N. Oliveira e Silva 650, 5-VIII-1993 (UERJ 3826); idem, sobre folha, úmido, associada à
C. patrisiae e Metzgeria angusta, M.I.M.N. Oliveira e Silva 850, 21-X-1993 (UERJ 6091); idem,
sobre árvore, na sombra, associada à S. caespitosum e Helicodontium capillare, M.I.M.N.
Oliveira e Silva 1001, 18-XI-1993 (UERJ 6092); idem, sobre folha de Dorstenia sp. e sobre
palmeira, M.I.M.N. Oliveira e Silva 1297, 1302, 1303 e 1337, 1-II-1994 (UERJ 6100, 3843, 3844
e 6105); idem, sobre pedra, seco, na sombra, 420 m alt., M.I.M.N. Oliveira e Silva 1512, 28-IV-
1994 (UERJ 6004); idem, sobre tronco caído em decomposição, 245 m alt., M.I.M.N. Oliveira e
Silva 1803, 23-VIII-1994 (UERJ 6115); município de Angra dos Reis, Ilha Grande, PEIG,
caminho da praia das Palmas, sobre pedra, úmido, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2057, 23-VIII-1994
(UERJ 6119); idem, sobre pteridófita, sombra, 180 m alt., associada à C. patrisiae, M.I.M.N.
Oliveira e Silva 2026, 4-VIII-1994 (UERJ 3866); município de Mangaratiba, km 54 da rodovia
Rio-Santos, RERP, sobre tronco em decomposição, úmido, 200 m alt., na sombra, M.I.M.N.
Oliveira e Silva 2358, 6-X-1994 (UERJ 6138); município de Angra dos Reis, Ilha Grande,
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 5/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
Freguesia de Santana, lado Sul, caminho para lagoa Azul, beira mar, sobre pedra, sob luz,
seco, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2705, 10-I-1995 (UERJ 6143); idem, lado Leste, sobre pedra, na
sombra, 20 m alt., seco, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2722, 10-I-1995 (UERJ 6144); idem, sobre
tronco, seco, na sombra, 880 m alt., associada à Schlotheimia rugifolia, M.I.M.N. Oliveira e Silva
3120, 21-III-1995 (UERJ 6155); idem, sobre pedra, sob luz, cachoeira, 60 m alt., M.I.M.N.
Oliveira e Silva 4152, 16-V-1995 (UERJ 3867).
Segundo Schuster (1980) a espécie ocorre sobre rochas, córtex, folhas e frondes de pteridófitas
podendo estar associada, nesses diferentes substratos, a Lejeunea flava (Sw.) Nees,
Caudalejeunea lehmanniana (Gott.) Evans, Aphanolejeunea sp., Cololejeunea sp.,
Rectolejeunea phyllobola (Nees & Mont.) Evans, Lopholejeunea subfusca (Nees) Schiffner e
sobre troncos mortos associada à Lejeunea glaucescens Gott. podendo ser caracterizada pelos
lóbulos vestigiais e anfigastros pequenos. O material estudado foi encontrado em diversos
substratos tais como: troncos em decomposição, sendo esse o substrato de preferência; folhas
de begônias e de Dorstenia sp.; fronde de pteridófitas; córtex vivo, estando aí associado à
Sematophyllum caespitosum (Hedw.) Mitt. e Helicodontium capillare (Hedw.) Jaeg.; pedras;
raízes e cipós. Exemplares coletados sobre folhas foram encontrados associados à
Crossomitrium patrisiae (Brid.) C. Müll. e Metzgeria angusta Steph. A espécie cresce
preferencialmente em ambientes úmidos e sombrios desde o nível do mar até 880 m alt.
Macrocoma frigidum (C. Müll.) Vitt, Revue Bryol. Lichénol. 39: 209. 1973.
Figuras 22-30.
Figuras 22-30. Macrocoma frigidum. 22. Aspecto geral do gametófito; 23. Ápice de ramo jovem
seco; 24. Cápsula seca; 25. Cápsula; 26. Filídio; 27. Secção transversal do filídio; 28. Células
da região apical do filídio; 29. Células das regiões mediana e marginal do filídio; 30. Células da
região basal do filídio.
Basiônimo: Macromitrium frigidum C. Müll., Bot. Ztg 15: 579. 1859.
Tipo: Nova Granada,Prov. Rio Horcha, Sierra Nevada, col. Schlim (NY, holótipo).
Gametófitos delicados, 20 mm compr., verde-escuros, formando um tapete, as partes mais
jovens verde-clara a verde-oliva. Caulídio rastejante, com ramos secundários eretos. Filídios
eretos adpressos quando secos, eretos patentes quando úmidos, 1 mm compr., fortemente
quilhados, oblongo-lanceolados a estreitamente ovalado-lanceolados; ápice agudo; costa
percurrente, terminando logo abaixo do ápice; seção transversal do filídio com células
mamilosas, arredondadas, 12,0 x 7,2 mm, tornando-se quadráticas próximo à margem; células
da região basal arredondadas na margem e elípticas próximo à costa. Seta 4 mm compr.;
cápsula 1,5 mm compr., oblonga a estreitamente ovóide, fortemente estriada.
Distribuição geográfica: Colômbia e México (Sharp et al. 1994).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Angra dos Reis, Ilha Grande, PEIG, trilha para
Dois Rios, sobre árvore, seco, sombra, material fértil, M.I.M.N. Oliveira e Silva 1600, 14-VI-1994
(UERJ 1992); idem, PEIG, trilha para o Pico do Papagaio, sobre tronco de árvore, 910 m alt.,
M.I.M.N. Oliveira e Silva 1945, 12-VII-1994 (UERJ 2005); idem, PEIG, caminho para Lopes
Mendes, sobre árvore, sombra, úmido, fértil, ao nível do mar, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2954, 21-
II-1995 (UERJ 1990).
A espécie foi coletada somente no PEIG, município de Angra dos Reis, crescendo sobre córtex
de árvores vivas em ambientes seco ou úmido e sombrio, em altitudes variáveis, do nível do
mar até 910 m. Caracteriza-se pelas células superiores mamilosas e cápsula fortemente
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 6/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
estriada diferenciando-se de M. brasiliensis (C. Müll.) Vitt, que apresenta cápsula lisa a
ligeiramente estriada (Sharp et al. 1994).
Bryum renauldii Ren. & Card., Bull. Soc. Roy. Bot. Belgique 38 (1): 13. 1900.
Figuras 31-36.
Tipo: Costa Rica, Sanchez prope San José (H, isótipo).
Gametófitos pequenos, verde-claros, 10 mm compr., formando tufos. Caulídio simples. Filídios
dispostos espiraladamente no caulídio, distantes uns dos outros, dobrados a enrolados quando
secos, sub-orbiculares; ápice obtuso a arredondado; base decurrente; margem inteira com
células diferenciadas, alongadas, ligeiramente reflexa; costa percurrente; células superiores
pequenas, 8,5-30,0 x 5,0-8,5 mm, rombóide-hexagonais a hexagonais de parede delgada;
células basais maiores, retangulares, 25,0-54,0 x 8,5-17,0 mm. Esporófito não observado.
Distribuição geográfica: Costa Rica, Equador, Honduras e México (Sharp et al. 1994).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Angra dos Reis, Ilha Grande, PEIG, caminho da
Parnaioca, sobre pedra, na margem de rio de água salobra, sob intensa luminosidade e
umidade, ao nível do mar, M.I.M.N. Oliveira e Silva 4198, 16-V-1995 (UERJ 2383).
Material coletado sobre pedra, à beira de rio de água salobra, em ambiente ensolarado e úmido,
ao nível do mar, recebendo borrifos de água salgada. A espécie apresenta um ápice obtuso
muito característico, formado por um arranjo celular típico (figura 36).
Pireella cymbifolia (Sull.) Card., Revue Bryol. 40: 17. 1913.
Figuras 37-42.
Figuras 31-36. Bryum renauldii. 31. Aspecto geral do gametófito; 32-33. Filídios; 34. Células das
regiões mediana e marginal do filídio; 35. Células da região basal do filídio; 36. Células da
região apical do filídio. Figuras 37- 42. Pireella cymbifolia. 37. Aspecto geral do gametófito; 38-
39. Filídios; 40. Células da região apical do filídio; 41. Células da região mediana do filídio; 42.
Células da região basal do filídio.
Basiônimo: Pilotrichum cymbifolium Sull. in Gray, Man. Bot.: 681. 1856.
Tipo: Estados Unidos da América (Flórida).
Gametófitos pequenos, verde-claros, formando tufos emaranhados. Caulídios prostrados,
ramificados. Filídios ereto-expandidos quando secos, esquarrosos quando úmidos; côncavos,
oblongo-lanceolados, 0,8-1,0 x 0,4-0,6 mm; costa espessa excurrente; ápice agudo; margem
lisa; células superiores linear-sinuosas, 10,0-24,0 x 2,4-5,1 mm; células basais irregulares,
quadráticas a retangulares. Esporófito não observado.
Distribuição geográfica: América do Sul, Caribe, Estados Unidos da América (Geórgia, Flórida e
Luisiana) e México (Sharp et al. 1994).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Mangaratiba, RERP, sobre árvore, seco,
sombra, M.I.M.N. Oliveira e Silva 1431, 7-IV-1994, det. W.R. Buck (UERJ 3526).
Apenas um exemplar foi coletado no município de Mangaratiba crescendo sobre córtex de
árvore viva, em ambiente seco e sombrio. Difere de Pireella pohlii (Schwaegr.) Card., pois esta
espécie apresenta ramificação pinado-frondosa e filídios com região alar inconspícua (Sharp et
al. 1994).
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 7/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
Tortula rhizophylla (Sak.) Iwats. & Saito, Misc. Bryol. Lichénol. 6: 59. 1972.
Figuras 43-48.
Figuras 43-48. Tortula rhizophylla. 43. Aspecto geral do gametófito; 44. Células da região apical
do filídio; 45. Células da região marginal do filídio; 46. Células da região mediana do filídio; 47.
Células da região basal do filídio; 48. Secção transversal do filídio.
Basiônimo: Physcomitrium rhizophyllum Sak., Bot. Mag. Tokyo 52: 469. 1938.
Tipo: Japão, Kumamoto Pref., Kuma-gun, Konose-mura, col. H. Takahashi, 5-X-1936 (herb.
Takaki, TNS).
Gametófitos pequenos, verde-escuros, 1-4 mm compr., formando tufos frouxos. Rizóides com
gemas terminais, irregulares, castanhos. Filídios enrolados quando secos,dispostos no caulídio
espira-ladamente e distantes uns dos outros quando úmidos, espatulados, 1,0-2,0 x 0,4 mm;
ápice agudo; margem crenulada, plana; costa verde-amarelada delgada, percurrente; células
supe-riores lisas, arredondado-hexagonais, com parede pouco espessada nos ângulos, 8-20 x
12-20 mm; as marginais menores, 4-16 x 4-8 mm, em uma só fila; uma célula apical grande, 48
x 12 mm, castanha a hialina; células basais quadráticas. Esporófito não observado.
Distribuição geográfica: Austrália, Bolívia, Estados Unidos da América (Luisiana), Grã-Bretanha,
Havaí, Japão e México (Sharp et al. 1994).
Material estudado: Rio de Janeiro, município de Angra dos Reis, Ilha Grande, enseada da
Estrela, sobre pedra, na sombra, seco, ao nível do mar, M.I.M.N. Oliveira e Silva 2818, 10-I-
1995 (UERJ 1952).
Apenas um exemplar foi coletado na Ilha Grande crescendo sobre pedra, em ambiente seco e
sombrio. As caraterísticas que facilmente identificam a espécie são: em seção transversal o
arranjo típico das células na região da costa (figura 48) e em vista frontal o formato
arredondado das células do filídio e a célula longa e hialina que forma o ápice.
Agradecimentos - As autoras agradecem ao Club Méditerranée e ao Instituto Estadual de
Florestas, pela permissão de coleta nas Reservas citadas; ao Dr. W. R. Buck, do New York
Botanical Garden, pela identificação de Pireella cymbifolia e à desenhista Dulce Nascimento,
pela cobertura a nanquim das ilustrações.
2. Instituto de Botânica, Caixa Postal 4005, 01061-970 São Paulo, SP, Brasil.
BARTRAM, E.B. 1949. Mosses of Guatemala. Fieldiana Bot. 25:1-442.
COSTA, D.P. & YANO, O. 1996. Novas ocorręncias de briófitas no Brasil. Rodriguesia.
42/44:93-96.
CRUM, H.A. & STEERE, W.C. 1957. The Mosses of Porto Rico and the Virgins Islands.
Scient. Serv. P. Rico 7:396-599.
EVANS, A.W. 1903. Hepaticae of Puerto Rico III. Harpalejeunea, Cyrtolejeunea,
Euosmolejeunea and Trachylejeunea Bull. Torrey Bot. Club 30:544-563.
FLORSCHÜTZ, P.A. 1964. The Mosses of Suriname. E. J. Brill, Leiden.
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 8/11
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
FULFORD, M. 1976. Manual of Leafy Hepaticae of Latin America. Mem. New York Bot. Gard.
11:395-535.
GRADSTEIN, S.R., GROLLE, R. & SCHÄFER-VERWIMP, A. 1993. Two interesting species
of Lejeuneaceae from Brazil. J. Hattori Bot. Lab. 74:59-70.
LISBOA, R.C.L. 1993. Musgos acrocárpicos do estado de Rondônia. Museu Paraense Emílio
Goeldi, Belém.
LISBOA, R.C.L. 1994. Adiçőes ŕ brioflora do Estado do Pará. Bol. Museu Paraense Emílio
Goeldi, sér. bot. 10:43-55.
LISBOA, R.C.L. & YANO, O. 1987. Novas ocorręncias de briófitas na Amazônia Brasileira.
Bol. Museu Paraense Emílio Goeldi, sér. bot. 3:141-157.
OLIVEIRA E SILVA, M.I.M.N. & FEITOSA, L. 1997. Radula marginata (Radulaceae,
Hepatophyta), nova citaçăo para o Brasil. Bradea 8:33-35.
PÔRTO, K.C. & YANO, O. 1985. Novas ocorręncias de briófitas em Pernambuco. Rickia
12:9-14.
SCHÄFER-VERWIMP, A. & GIANCOTTI, C. 1993. New or interesting records of Brazilian
bryophytes. IV. Hikobia 11:285-292.
SCHOFIELD, W.B. 1985. Introdution to Bryology. Macmillan Publ. Co., New York.
SCHUSTER, R.M. 1980. The Hepaticae and Anthocerotae of North America. Columbia
University Press, New York.
SCHUSTER, R.M. 1984. Evolution, phylogeny and classification of the Hepaticae. In New
manual of Bryology (R.M. Schuster, ed.). Hattori Botanical Laboratory, Japăo, p.829-1092.
SHARP, A.J., CRUM, H. & ECKEL, P.M. 1994. The moss flora of México. Mem. New York
Bot. Gard. 69:1-1113.
VITT, D.H. 1984. Classification of the Bryopsida. In New manual of Bryology (R.M. Schuster,
ed.). Hattori Botanical Laboratory, Japăo, p.696-759.
YANO, O. 1981. A checklist of Brazilian mosses. J. Hattori Bot. Lab. 50:279-456.
YANO, O. 1984a. Checklist of Brazilian liverworts and hornworts. J. Hattori Bot. Lab. 56:484-
548.
YANO, O. 1984b. Briófitas. In Técnicas de coleta, preservaçăo e herborizaçăo de material
botânico (O. Fidalgo & V.L.R. Bononi, coords.). Instituto de Botânica, Săo Paulo, p.27-30.
YANO, O. 1989. An additional checklist of Brazilian bryophytes. J. Hattori Bot. Lab. 66:371-
434.
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 9/11
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
1
. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco Xavier 524, Pavilhão Haroldo
Lisboa da Cunha, 20550-013 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Datas de Publicação
Histórico
» Publicação nesta coleção
21 Dez 1998
» Data do Fascículo
Ago 1998
» Aceito
20 Jan 1998
» Recebido
22 Abr 1997
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Sociedade Botânica de São Paulo
Caixa Postal 57088, 04089-972 São Paulo SP - Brasil, Tel.: (55 11) 5584-6300 - ext. 225, Fax: (55 11)
577.3678 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: brazbot@gmail.com
YANO, O. 1995. A new additional annoted checklist of Brazilian bryophytes. J. Hattori Bot.
Lab. 78:137-182.
YANO, O. 1996. Checklist of Brazilian bryophytes. Bolm. Inst. Bot. 10:47-232.
YANO, O., MARINHO, M.G.V. & MARIZ, G. 1987. Novas ocorręncias de briófitas no
Nordeste Brasileiro. Rickia 14:73-87.
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 10/11
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pthttps://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;
 Leia a Declaração de Acesso Aberto
SciELO - Scientific Electronic Library Online
Rua Dr. Diogo de Faria, 1087 – 9º andar – Vila Clementino 04037-003 São Paulo/SP - Brasil
E-mail: scielo@scielo.org
Brasil
Brazilian Journal of Botany
31/05/2024, 00:35 SciELO - Brasil - Ocorrências novas de briófitas para o Brasil Ocorrências novas de briófitas para o Brasil
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt 11/11
http://www.fapesp.br/
http://www.capes.gov.br/
http://www.cnpq.br/
http://bvsalud.org/
http://regional.bvsalud.org/bvs/bireme/homepage.htm
https://www.fapunifesp.edu.br/
https://www.scielo.br/about/
https://www.scielo.br/
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbb/a/3zYbddM6tqT4pF4b4JQdBmN/?lang=pt
javascript:;

Mais conteúdos dessa disciplina