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Orações Subordinadas Adjetivas
LÍNGUA PORTUGUESA
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
2.1. Classificam-se em:
• Explicativas
• Restritivas
A oração subordinada adjetiva explicativa aparece com pontuação. A pontuação asso-
ciada geralmente é a vírgula, mas também pode ser o travessão e os parêntesis.
A oração subordinada adjetiva restritiva aparece sem pontuação.
Independentemente de ser explicativa ou restritiva, a oração subordinada adjetiva é 
sempre entendida como um adjunto adnominal oracional e não como um aposto. A oração 
que tem valor de aposto é a oração subordinada substantiva apositiva.
A diferença entre as orações explicativas e restritivas é apenas semântica. Ou seja, inter-
fere no sentido do texto e não tem interferência na gramática.
2.2. São introduzidas por pronomes relativos, quando desenvolvidas:
• Que
• O qual, a qual, os quais, as quais
• Onde
• Cujo
• Como
• Quando
• Quem
Os mais cobrados em provas são: que; o qual, a qual, os quais, as quais; onde; e cujo. 
Sendo que o pronome que é o mais cobrado.
No caso das orações subordinadas adjetivas, também se pode fazer um teste, trocando 
que por o qual, a qual, os quais, as quais. Quando é possível fazer a troca, descobre-se que 
o pronome que é um pronome relativo. 
O pronome relativo é marca de oração subordinada adjetiva. Logo, se há um pronome 
relativo, há uma oração subordinada adjetiva.
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Orações Subordinadas Adjetivas
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Adjetivos servem para caracterizar um substantivo. Assim, a oração subordinada subs-
tantiva é, antes de tudo, um caracterizador de substantivo.
Exemplos:
Jesus, que foi um grande profeta, anunciou a paz.
 OP V V OP
 o. sub. adj. explicativa
Os servidores que recebem bem trabalham satisfeitos.
 OP V V OP
 o. sub. adj. restritiva
No primeiro exemplo, afirma-se que Jesus anunciou a paz. Mas não se trata de um Jesus 
qualquer e, sim, daquele que foi um grande profeta. A oração: “que foi um grande profeta” tem a 
missão de caracterizar Jesus, que é um substantivo. Ou seja, essa oração tem um valor adjetivo.
De maneira semelhante, no segundo exemplo, afirma-se que os servidores trabalham 
satisfeitos. Mas não são servidores quaisquer e, sim, os que recebem bem. A oração “que 
recebem bem” caracteriza os servidores. Nesse caso, também há um valor adjetivo da 
oração, ao caracterizar um substantivo.
Além de identificar o pronome relativo, reconhecer a oração como adjetiva auxilia a enten-
der esse tipo de estrutura. Isso é importante porque, quando não houver o pronome que, será 
necessário reconhecer o valor adjetivo da oração.
Nos exemplos observados, também é possível fazer a substituição de que por o qual, a 
qual, os quais e as quais:
Jesus, o qual foi um grande profeta, anunciou a paz.
Os servidores os quais recebem bem trabalham satisfeitos.
Assim, foi possível reconhecer que o que empregado nas duas sentenças são pronomes 
relativos. Isso é sinal de que há uma oração subordinada adjetiva.
Em outras palavras, em relação ao primeiro exemplo, pode-se dizer que “Jesus anunciou 
a paz” é a oração principal. A oração “que foi um grande profeta” é a oração subordinada 
adjetiva. Como está com pontuação, trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa.
No segundo exemplo, “Os servidores trabalham satisfeitos” é a oração principal. A oração 
“que recebem bem” é a oração subordinada adjetiva. Nesse caso, não há pontuação, então 
é uma oração subordinada adjetiva restritiva.
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Para ter a certeza dessa classificação, primeiro, foi constatado o valor adjetivo das duas ora-
ções. “Que foi um grande profeta” caracteriza Jesus e “que recebem bem” caracteriza os servidores. 
Além disso, foi usada a evidência do pronome relativo. Se é possível trocar o que por o 
qual, a qual, os quais e as quais, é sinal de que o que é um pronome relativo. “Jesus, o qual 
foi um grande profeta, anunciou a paz”, “Os servidores os quais recebem bem trabalham 
satisfeitos”. Nesses casos, não daria para substituir por “isso”, ou seja, se descarta a possi-
bilidade de ser oração subordinada substantiva.
Por meio das pontuações, foi possível saber se era explicativa ou restritiva.
É necessário lembrar que essas orações não são apostos e não têm relação com aposto. 
Além disso, essas orações são adjetivas e possuem pronome relativo possível de substituir 
por o qual, a qual, os quais e as quais, o que será possível em muitas oportunidades, mas 
não sempre. Por isso, a substituição não deve ser o único critério para identificar, é preciso 
reconhecer o valor adjetivo da oração.
Conforme dito anteriormente, a diferença de pontuação é semântica. O fato de ser uma 
oração subordinada adjetiva restritiva ou adjetiva é uma diferença de sentido. No primeiro 
exemplo, a oração entre vírgulas está no formato explicativo. Se algo está sendo explicado, 
a intenção é a de dizer quem é, e não diferenciar. A oração “que foi um grande profeta” 
diz quem é Jesus. A ideia não é diferenciar um Jesus de outras pessoas que também se 
chamam Jesus.
Algo diferente na oração restritiva. Restrição é separação. Restringir é o mesmo que 
separar, limitar, dividir. Por exemplo: se uma pessoa afirma que está em uma dieta com res-
trição ao glúten, significa que há muitos alimentos no mundo, alguns com glúten e outros 
sem glúten, e ela pode comer apenas aqueles que não têm glúten. Uma oração subordinada 
adjetiva restritiva tem um sentido de separação e diferenciação.
Nesse sentido, no segundo exemplo, existe um grupo de servidores. Nesse grupo de ser-
vidores, existem aqueles que ganham bem e aqueles que não ganham bem. O texto faz refe-
rência àqueles que ganham bem. “Os servidores que ganham quem trabalham satisfeitos”, ao 
passo que existem servidores que não ganham bem e, aparentemente, não estão satisfeitos.
Essa é a diferença semântica entre as orações. É necessário saber que cada uma delas 
atenderá a determinado contexto. O contexto será fundamental. Por exemplo, se no texto há 
apenas um Jesus, a intenção sempre será a de dizer quem é esse Jesus, não de diferenciar 
as pessoas que se chamam Jesus. Entende-se que apenas um Jesus é mencionado, a ideia 
textual é falar de apenas um Jesus. 
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Porém, supondo que há um texto que irá analisar pessoas que se chamam Jesus, há 
o Jesus que é profeta, o que é professor, o que é pedreiro e a intenção é diferenciar um 
do outro. Nesse caso, a ideia é restringir, então a frase estaria escrita sem vírgulas. Tudo 
depende do contexto.
No segundo exemplo, a intenção é diferenciar servidores que recebem bem de servidores 
que não recebem bem. Com as vírgulas, não haveria prejuízo gramatical. Estaria gramatical-
mente correto, mas não teria o mesmo sentido. A partir do momento em que se coloca vírgulas, 
a oração deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa. A intenção deixa de ser diferenciar 
e separar os servidores e passa a ser dizer quem são os servidores. Ou seja, a compreensão 
passa a ser a de que todos os servidores recebem bem, porque agora não há uma separação 
e diferenciação, está sendo dito quem são os servidores, é uma generalização.
É importante saber que serão produzidas orações com coerência e sem coerência. Esse 
é um assunto de interesse da banca:saber o que é ou não possível.
Na frase “Os servidores que recebem bem trabalham satisfeitos”, há um contexto para 
saber que todos ou parte dos servidores recebem bem. Se há a intenção de comparar, por 
exemplo, servidores públicos do executivo e do legislativo, sabe-se que existem servidores 
públicos do executivo que recebem menos que os do legislativo. Nesse caso, se deseja fazer 
uma comparação entre os servidores. Porém, se a intenção é comparar servidores com tra-
balhadores da iniciativa privada, sabe-se que os servidores geralmente ganham melhor que 
pessoas no mesmo cargo na iniciativa privada. Nesse caso, todos os servidores recebem 
bem. Existe contexto para isso. Da mesma forma que, no primeiro exemplo, existe contexto 
para um único Jesus, mas seria possível fazer um texto falando de mais de um Jesus, dife-
renciando um do outro e haveria a necessidade de trabalhar com o valor restritivo.
O importante é saber que existem construções que, por si só, se fecham no explicativo 
ou no restritivo.
Exemplos:
• O programa “Minha Casa, Minha Vida” que foi criado pelo governo ajudou os 
brasileiros.
Primeiramente, percebe-se o valor adjetivo da oração. Não se trata de um programa 
“Minha Casa, Minha Vida” qualquer, mas do que foi criado pelo governo e ajudou os brasileiros.
Há uma oração subordinada adjetiva e é possível verificar a presença do pronome rela-
tivo que pode ser substituído por “o qual”. A oração “que foi criado pelo governo” é uma 
oração subordinada adjetiva restritiva.
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Restrição é para diferenciar. Nesse caso, diferenciar o programa “Minha Casa, Minha 
Vida” de outro programa “Minha Casa, Minha Vida”. Ou seja, concebe-se a existência de dois 
programas “Minha Casa, Minha Vida”. Como se houvesse um do Governo Federal e outro do 
Itaú, por exemplo, ou do Banco do Brasil. 
Porém, existe apenas um programa “Minha Casa, Minha Vida”. Ou seja, essa oração no 
formato restritivo, gera algo incoerente. Essa oração não nasceu para ser restritiva, mas para 
ser explicativa, porque não é possível diferenciar um programa “Minha Casa, Minha Vida” de 
outro, pois só existe um. Portanto, o adequado seria que essa oração tivesse vírgula, para 
haver o valor explicativo.
• As mulheres, que não estudam, ganham menos.
Nesse exemplo, há um valor adjetivo na oração “que não estudam”. Existe a presença do pro-
nome relativo que, que pode ser substituído por as quais. Trata-se de uma oração subordinada 
adjetiva. Com a presença de pontuação, torna-se uma oração subordinada adjetiva explicativa.
A explicação serve para dizer quem é. É como se à pergunta: “quem são as mulheres?” 
fosse dada a resposta: “são seres que não estudam”. Isso é incompatível com a realidade, é 
incoerente. A depender do contexto, pode ser considerado um preconceito, um caso em que 
se está diminuindo a mulher.
O texto dispõe que todas as mulheres não estudam e, naturalmente, ganham menos. A 
intenção, na verdade, era dizer que existem mulheres que não estudam e mulheres que não 
estudam. As que não estudam, ganham menos, ao passo que, as que estudam, ganham 
mais. Ou seja, essa oração não poderia ser explicativa, deveria ser restritiva.
A pessoa que escreveu o texto tinha a intenção de falar sobre a importância da educação 
na vida de alguém, no sentido de que quem estuda tem melhores oportunidades. Porém, 
no momento da redação, as vírgulas foram utilizadas para dar destaque à informação, com 
a intenção de que ela ganhasse mais atenção no texto. Mas vírgula não é algo usado para 
atribuir destaque. Ao colocar a vírgula, foi gerada uma generalização preconceituosa. O ade-
quado seria não utilizar as vírgulas, o que deixaria entendido que existem mulheres que estu-
dam e o esperado seria que elas ganhassem mais.
Existem orações que nascem para ser explicativas e outras que nascem para ser restritivas.
• Os homens que são seres vivos devem cuidar do planeta.
Primeiramente, não são homens quaisquer que devem cuidar do planeta, mas os que 
são seres vivos. Há um valor adjetivo na oração, caracterizando o substantivo homens. Além 
disso, o pronome relativo que, que pode ser substituído por os quais. Logo, trata-se de uma 
oração subordinada adjetiva. Nesse caso, não há pontuação, portanto é restritiva.
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Sendo restritiva, a intenção é separar e diferenciar. 
Está sendo dito que há homens que são seres vivos e que devem cuidar do planeta, ao 
passo que existem homens que não são seres vivos e que não devem cuidar do planeta.
Porém, todo homem é um ser vivo. O que caracteriza o ser vivo é a composição por 
células, seja o indivíduo vivo ou morto. No exemplo, está sendo concebida a existência de 
homens que não são seres vivos e isso não existe. Logo, a oração não nasceu para ser restri-
tiva, mas explicativa, com a presença de vírgulas. Todos os homens são seres vivos e devem 
cuidar do planeta.
Haverá casos em que será possível colocar ou retirar a vírgula e isso causará uma 
mudança de sentido. Existem os contextos, mas é preciso entender que algumas sentenças 
são pré-fabricadas para serem explicativas ou restritivas.
Isso é importante porque a FGV cobra esse tipo de assunto e, além disso, é importante 
saber para a redação discursiva, porque, em uma circunstância como essa, não apenas 
há uma penalização pelo erro gramatical, mas por incoerência. Sendo assim, afirmar que a 
mulher não estuda, ou que há homem que não é ser vivo, ou que existe mais de um programa 
“Minha Casa, Minha Vida”, é comprometer a qualidade da informação oferecida.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Elias Gomes Santana. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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