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11/11/2023, 20:00 wlldd221_u3_fis_apl_rad
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834431&atividadeDescrica… 1/20
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula você aprenderá não somente conceitos novos sobre física radiológica de forma
teórica, mas também vai conhecer os conceitos que serão utilizados no seu cotidiano em um setor de
imagens médicas de um hospital. Saber a diferença entre efeitos estocásticos e determinísticos é de
extrema importância, pois se trata dos efeitos biológicos causados pela radiação tanto em baixas como em
altas doses. Você verá como é a interação dos raios X com a matéria e, por �m, conhecerá os efeitos da
radiação com a matéria e as grandezas radiológicas, para garantir a sua segurança e a dos demais
pro�ssionais do setor de radiologia.
RADIAÇÃO
Você já se perguntou o que é radiação? Radiação é energia em trânsito, pois sai do seu lugar de origem (sua
fonte) e seu alcance é diretamente proporcional à sua energia. Contudo dependendo do número de
anteparos que essa radiação encontra durante sua trajetória, ela vai �cando menos energética, sofrendo o
processo de atenuação. Quando uma pessoa é submetida a certos níveis de radiação, sofrerá os efeitos
biológicos causados por ela. Esses efeitos podem ser classi�cados como estocásticos e determinísticos.
Os efeitos estocásticos são aqueles cujo limiar de dose não está estabelecido, ou seja, podem ocorrer em
qualquer dose. É um efeito probabilístico; a probabilidade de ocorrer um dano cresce linearmente com a
dose acima de 100mGy. Esse tipo de efeito provavelmente desenvolva, em algum momento, uma leucemia
(oito anos em média) ou câncer sólido (de 15 a 25 anos em média).
Os efeitos determinísticos são aqueles que ultrapassam o limiar de dose suportado pelo órgão ou tecido.
Logo, há uma grande quantidade de morte celular da região, efeito observado em altas doses. Há um limiar
de dose para o surgimento da reação tecidual (0,15 – 1,5 Gy). Os efeitos são causados em um curto intervalo
de tempo, em horas ou semanas, como mucosite, eritema e escamação da epiderme, além de queimaduras,
entre outros.
Como já foi enfatizado, a radiação ionizante é uma energia em trânsito, porém essa energia ioniza o meio
em que atravessa. Portanto, a passagem das radiações ionizantes por qualquer meio produz ionizações
nesse meio pela retirada de elétrons de átomos do material. Então, quando realizamos um exame que usa
radiação ionizante, o corpo sofrerá danos. No entanto, como na maioria dos casos as energias utilizadas são
baixas, o corpo tem uma maior capacidade de reparar esses danos. Além disso, quando há um serviço de
Aula 1
EFEITOS ESTOCÁSTICOS E DETERMINÍSTICOS
Saber a diferença entre efeitos estocásticos e determinísticos é de extrema importância, pois
se trata dos efeitos biológicos causados pela radiação tanto em baixas como em altas doses.
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11/11/2023, 20:00 wlldd221_u3_fis_apl_rad
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imagens médicas, existe uma grande preocupação dos órgãos de vigilância, os quais exigem que os danos
não sejam superiores às vantagens que o exame oferece. Diz o princípio “alara”, do inglês as low as
reasonably achievable, que as doses devem ser tão baixas quanto razoavelmente exequíveis.
Como a essa radiação ioniza o meio que atravessa, é preciso entender como é o processo de interação da
radiação com a matéria. Existem a radiação diretamente ionizante e a indiretamente ionizante.
As diretamente ionizantes são as corpusculares, que têm massa e/ou carga. Como exemplo, há as partículas
alfa, beta, prótons, pósitrons e elétrons.
As indiretamente ionizantes são as que não têm massa nem carga. São fótons de raios X e gama. Nesse caso
destacam-se três processos principais: efeito Compton, efeito fotoelétrico e criação de pares.
Essas energias são medidas por meio das grandezas radiológicas. As grandezas são separadas em
grandezas físicas, grandezas de proteção e grandezas operacionais.
As grandezas físicas são: exposição, dose absorvida e Kerma.
As grandezas de proteção são: dose equivalente no tecido ou órgão, dose efetiva e dose absorvida no órgão.
Com a descoberta dos raios X, começou uma utilização desenfreada da radiação ionizante, pois tratava-se
de um fenômeno que solucionava muitos problemas existentes. Porém, esse uso sem cautela levou a
inúmeros danos biológicos. A partir disso, iniciou-se os estudos em proteção radiológica.
MECANISMOS DE AÇÃO DAS RADIAÇÕES
Mecanismos de ação das radiações
A interação da radiação com os tecidos biológicos pode ocorrer diretamente ou indiretamente. A forma
direta ocorre quando a radiação ionizante interage com os componentes do DNA, proteínas e lipídeos,
provocando assim, alterações estruturais na estrutura. Esse evento é responsável por 30% das ocorrências
entre a interação da radiação e célula. Já a forma indireta ocorre quando a radiação ionizante interage com
componentes celulares, denominado como radiólise. A radiólise é o processo de quebra da água através da
passagem da radiação ionizante. Esse evento é responsável por 70% das ocorrências entre a interação da
radiação com a célula. Essa diferença em porcentagem de ocorrência se dá, devido ao fato de que a água
ocupa uma parcela substancial da composição das células nos organismos vivos.
Efeitos da radiação
São classi�cados de duas formas: segundo a dose absorvida (efeitos estocásticos e determinísticos) e
segundo o nível de dano (células somáticas ou genéticas).
Efeitos somáticos
Afetam apenas o indivíduo irradiado; não são transmitidos aos descendentes.
Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção e da área do corpo irradiado.
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Regiões mais sensíveis à radiação são a medula óssea e os órgãos reprodutores.
São classi�cados de duas formas:
Efeitos imediatos/agudos: ocorrem em um período de horas ou semanas. Exemplos: dermatite, queda
de cabelos, necrose de tecido, esterilidade temporária ou permanente, alterações no sistema
sanguíneo.
Efeitos tardios/crônicos: quando os efeitos ocorrem vários meses ou anos após a exposição à
radiação. Exemplos: aparecimento de catarata e câncer (leucemia, por exemplo).
Efeitos genéticos
Afetam os descendentes da pessoa irradiada.
É acumulativo e independente da taxa de absorção de energia da radiação.
Exemplo: irradiação das células dos órgãos reprodutores.
As radiações que são conhecidas como indiretamente ionizantes, fazem parte de três processos principais
de deposição de energia e ionização, como dito anteriormente. Temos: efeito totoelétrico, efeito compton e
formação de pares.
Já vimos anteriormente, que no efeito fotoelétrico, o funcionamento e sua produção ocorre através das
interações da radiação com a matéria. Esse fenômeno é muito utilizado na área do radiodiagnóstico. Esse
tipo de efeito é o desejado para que a imagem se forme de forma clara e objetiva. O efeito fotoelétrico
ocorre com maior frequência para feixes de baixas energias e materiais com números atômicos altos. Já o
efeito Compton, também ocorre na faixa do radiodiagnóstico, mas em menor frequência, e isso é
excelente, pois o efeito Compton não contribui para a qualidade da imagem e sim ele deteriora a formação
da imagem. O efeito Compton é indesejado nos equipamentos de diagnóstico por imagem e por isso, há a
utilização de �ltros, grade anti-difusora e colimadores, para que minimizem também que radiações dessa
origem atinja o detector. E a formação depares é utilizada na medicina nuclear onde utiliza feixes
energéticos altos, acima de 1,022 MeV.
As grandezas radiológicas
Grandezas físicas:
Exposição =  (Coulomb/Quilograma).
Kerma = Gy (Grey).
Dose Absorvida = Gy (Grey).
Grandezas de proteção:
Dose absorvida no órgão: Sv (Sievert).
Dose equivalente no órgão: Sv (Sievert).
C/Kg
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Dose efetiva: Sv (Sievert).
ONDE SE APLICAM ESSES CONCEITOS?
Imagine que você já esteja graduado e foi contratado pelo serviço de imagens de radiologia de um hospital.
Durante o seu cotidiano, você terá que cumprir algumas obrigações estabelecidas da sua função e da
instituição onde você trabalha. O cotidiano de um técnico de radiologia não é somente posicionar o paciente
e fazer a aquisição de imagem.
A proteção radiológica sempre acompanhará o pro�ssional em seu cotidiano, portanto, saber a fundo como
evitar a possibilidade de ocorrência de efeitos estocásticos e determinísticos é de sua responsabilidade. A
forma de alcançar isso é atualizar-se em relação à otimização de protocolos das aplicações dos diferentes
equipamentos que utilizam a radiação ionizante. É importante estar ciente da sua proteção e da proteção
dos pro�ssionais que trabalham com você, mantendo as portas fechadas nos momentos de irradiação, e
quando disparar um feixe de raios X, é essencial se postar atrás da estrutura de proteção. Não permitir que
pessoas sejam expostas à radiação desnecessária. Quando realizar um exame, atente-se às faixas de
energia necessárias para aquele tipo de exame, evitando que o paciente seja irradiado novamente de forma
desnecessária.
A interação da radiação com a matéria é de extrema importância para o seu conhecimento, pois cada tipo é
utilizado para uma �nalidade.
Por exemplo, a faixa de energia empregada no radiodiagnóstico é o efeito fotoelétrico. Como normalmente
os materiais têm números atômicos altos, e utilizando baixas faixas de energia, há maior probabilidade de
ocorrência de efeito fotoelétrico.
O efeito Compton não é desejado em imagens médicas; devido à poluição da imagem, ela �ca ruidosa,
di�cultando se diferenciar estruturas.
A formação de pares é muito empregada em medicina nuclear, pois a faixa de energia empregada nessa
modalidade médica é bastante alta em comparação ao radiodiagnóstico. Portanto, para altas energias, a
ocorrência de formação de pares é frequente – até porque a imagem formada em medicina nuclear é
baseada no princípio da formação de pares.
Já as grandezas radiológicas são importantes, porque uma das di�culdades é como realizar uma medição de
quantidades, utilizando a própria radiação ou os efeitos e subprodutos de suas interações com a matéria.
Essas di�culdades – de partir do problema para chegar na causa – estão associadas às suas propriedades,
pois a radiação é invisível, inodora, inaudível e indolor. Portanto, saber onde se emprega cada tipo de
grandeza e interpretar suas unidades de medidas facilitará o seu trabalho e, por consequência, a sua
segurança.
Esses conceitos são empregados cotidianamente em um centro de imagens médicas – além disso, você está
ocupando uma função que é totalmente interdisciplinar. Será preciso conversar com médicos, enfermeiros,
técnicos, físicos médicos, engenheiros clínicos e pacientes. Logo, entender os conceitos facilita na maneira
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como você vai expor problemas e soluções.
VIDEOAULA
O vídeo aborda assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar. Saiba
diferenciar efeitos estocásticos de determinísticos, compreenda como ocorre a interação da radiação com a
matéria, sua segurança e a de todos que trabalham com você, conhecendo e diferenciando as grandezas
radiológicas.
 Saiba mais
Prezado estudante, chegou o momento em que a pesquisa se faz necessária, para aprimorar nosso
conhecimento, segue a sugestão de leitura de um artigo: Controle de riscos à saúde em
radiodiagnóstico: uma perspectiva histórica. Este artigo explana os efeitos biológicos no organismo
causados pela radiação.
Link: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/fhvKsgyHWVWR7pwXsR9CFKM/?format=pdf&lang=pt.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula você aprenderá não somente conceitos novos sobre física radiológica de forma
teórica, mas também vai conhecer os conceitos que serão utilizados no seu cotidiano em um setor de
imagens médicas de um hospital. Saber onde se emprega e como se estima a dose absorvida e sua unidade
de medida/grandeza, saber diferenciar os tipos de radiações ionizantes e saber quais são os limiares de
doses faz parte do cotidiano de um pro�ssional da área da radiologia. Esses conhecimentos garantem a sua
segurança e a dos demais pro�ssionais do setor de radiologia.
RADIAÇÃO
Aula 2
BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
Saber onde se emprega e como se estima a dose absorvida e sua unidade de
medida/grandeza, saber diferenciar os tipos de radiações ionizantes e saber quais são os
limiares de doses faz parte do cotidiano de um pro�ssional da área da radiologia.
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Qual o conceito de dose absorvida?
Dose absorvida é a quantidade de energia que foi depositada pela radiação em um órgão ou tecido. É
simbolizado pela letra D, e sua unidade de medida no sistema internacional (SI) é o Grey (Gy), como mostra a
equação a seguir:
(Eq. 1)
Onde o D é a variável de dose absorvida,  é a variação de energia depositada e  é a variação de
massa em que essa radiação foi depositada. Essa medida é expressa em Joule/Kg, pois energia é dada em
Joule e a massa em quilograma, equivalendo ao Grey.
Lidamos com dose de radiação quando essa radiação causa danos biológicos a um indivíduo. Uma fonte
radioativa isolada da humanidade não apresenta riscos biológicos. Portanto, quando um indivíduo sofre
danos devido à radiação, devemos tratar como dose.
Assim, é importante distinguir radioatividade de uma fonte radioativa da dose de radiação que essa fonte
pode causar. Dose de radiação depende dos seguintes fatores:
Atividade: in�uencia diretamente com a dose de radiação que será depositada.
Tipo de radiação: os diferentes tipos de radiação interagem de diferentes formas com a matéria. Por
exemplo, radiações corpusculares que têm carga ionizam diretamente a matéria. Já as radiações
eletromagnéticas que não têm massa nem carga ionizam indiretamente.
Distância: a radiação diminui com o quadrado da distância.
Tempo: a quantidade de exposição sofrida por um indivíduo submetido à radiação depende
diretamente (linearmente) do tempo que ele esteve perto da fonte.
Blindagem: a dose de radiação depende do material entre a fonte e o objeto. Diferentes tipos de
radiação exigem diferentes tipos de blindagem. Se a fonte for muito intensa e o tempo ou a distância
não fornecerem as devidas proteções, a blindagem deve ser usada. Partículas alfa tem carga e massa, e
ionizam muito o meio que atravessam, contudo, seu alcance é baixo. Uma simples folha de papel
consegue bloqueá-la. Já a radiação beta não tem massa, mas tem carga, e seu alcance também é baixo.
Necessita de um material com maior número atômico para blindá-la,como uma lâmina de alumínio. Já
as radiações X e gama não têm massa e não têm carga; seu alcance é longo e para bloquear esse tipo
de radiação é necessário um bloco de chumbo ou um bloco espesso de concreto.
O que causa maior perigo da radiação não é somente o dano que ela pode causar, o que já é bastante sério,
mas também o fato de ela ser invisível e inodora, ou seja, os sentidos humanos não conseguem detectar sua
presença.
As radiações são classi�cadas em ionizantes e não ionizantes. Ionização é a capacidade de retirar elétrons
dos átomos que estão no material do meio que a radiação está incidindo. As radiações ionizantes são
capazes de causar ionização nos meios que estão atravessando ou com as quais interagem. Dentro das
D = ΔED
Δm = [ J
Kg ] = Gy
ΔED Δm
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radiações ionizantes, há mais de duas classi�cações, as radiações corpusculares e as eletromagnéticas. As
corpusculares são aquelas em que elementos radioativos instáveis emitem partículas, buscando a
estabilidade. Partículas alfa que têm carga +2 e número de massa igual a 4; e beta, que não têm massa e
podem ter carga +1 e -1. Já as radiações eletromagnéticas são energias em forma de ondas que não têm
carga nem massa.
CLASSIFICAÇÃO DA RADIAÇÃO IONIZANTE
Cada elemento radioativo instável emite partículas ou energia durante o processo de decaimento radioativo.
Temos dois tipos de classi�cação da radiação ionizante, as radiações corpusculares (alfa e beta) e as
radiações eletromagnéticas (raios X e gama), como serão descritas abaixo:
Radiações corpusculares
Partículas alfa e beta.
Tipos de decaimentos
Decaimento alfa ( ): é uma forma de dissipação de energia de um elemento instável, esse tipo de
emissão radioativa ocorre naturalmente/espontaneamente dos núcleos radioativos. Esse tipo de
decaimento ocorre em elementos que tem um número atômico alto (Z ≥ 83). A reação da emissão dessa
partícula está descrita na equação abaixo:
(Eq. 2)
O átomo de Hélio é denominado como partícula alfa, devido ao número de massa e carga serem os
mesmos, portanto é normal encontrarmos na literatura em equações que descrevem o decaimento alfa,
como o elemento Hélio ou a partícula alfa.
Decaimento beta ( ): é uma forma de dissipação de energia de um elemento instável. Contudo no
decaimento beta, nós temos duas formas. Temos o decaimento  e . O decaimento  ocorre
quando há um excesso de prótons dentro no núcleo, portanto esse próton é convertido em um
pósitron (elétron com carga positiva) e é emitida do núcleo. Já o decaimento   ocorre quando há um
excesso do número de nêutrons, nesse momento um nêutron é convertido em um elétron e ejetado do
núcleo. A partícula  é um pósitron e a  é um elétron. Como mostra as equações a seguir:
(Eq. 3)
(Eq. 4)
α
A
ZX → A−4
Z−2Y + 4
2He
β
β+ β− β+
β−
β+ β−
A
ZX → A
Z−1Y + 0
1β + 0
0υ
A
ZX → A
Z+1Y + 0
−1β
− + 0
0ῡ
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Onde X é um elemento químico radioativo qualquer, Y é um elemento originado a partir do elemento X,  é
a partícula emitida,  e  é o neutrino e o anti-neutrino respectivamente.
Em ambas as equações notamos que há a conservação de energia. Nesse processo de decaimento
radioativo há as partículas carregadas e partículas sem cargas.
Radiação eletromagnética
A radiação gama é uma onda eletromagnética que não tem carga e nem massa. Contudo o seu alcance é
extremamente alto. É gerada de forma natural, através de átomos instáveis. A radiação gama e a radiação X,
se assemelham em muitos pontos como, ambas são ondas eletromagnéticas, ambas não têm carga e nem
massa, ambas têm longo alcance, ambas são blindadas da mesma forma (chumbo ou bloco espesso de
concreto), ambas têm frequências de ondas altas e consequentemente altas energias. Contudo diferem na
sua origem, a radiação gama é formada no núcleo e a radiação X na eletrosfera do átomo, e a radiação gama
é natural e a radiação X é arti�cial. A emissão dessa radiação é mostrada na equação a seguir:
(Eq. 5)
Limiar de dose subletal é o limite de dose que, caso extrapolada, causará danos irreversíveis à estrutura.
Quando não há um limiar para o dano causado para a radiação, tratamos como efeito probabilístico, como o
caso dos efeitos estocásticos. Nesse tipo de efeito, trabalhamos com a probabilidade de futuramente vir
causar um dano biológico. Quando há um limiar de dose e esse limiar é ultrapassado, damos o nome de
efeitos determinísticos. Nesse caso, há um grande número de morte celular no local da lesão, e o dano
causado é irreversível. Cada órgão tem um limite de dose que pode receber para que não haja o efeito
determinítico, como mostra a tabela a seguir:
Tabela 1 | Efeitos determinísticos – Limiares de dose (ICRP 103 – Efeitos Teciduais)
Tecido Efeito
Dose total
recebida em uma
exposição única e
breve (Sv)
Dose total recebida em
exposições fracionadas
ou prolongadas no
tempo (Sv)
Taxa de dose anual
se a exposição for
prolongada
(Sv/ano)
Testículo - Esterilidade
temporária
 - Esterilidade
permanente
0,15
3,5 – 6,0
Não determinado
0,4
2,0
Ovário Esterilidade 2,5 – 6,0 6,0 >0,2
β
υ ῡ
A
ZX*→ A
ZX + γ
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Tecido Efeito
Dose total
recebida em uma
exposição única e
breve (Sv)
Dose total recebida em
exposições fracionadas
ou prolongadas no
tempo (Sv)
Taxa de dose anual
se a exposição for
prolongada
(Sv/ano)
Cristalino - Opacidade
- Cataratas
0,5 – 2,0
 5,0
5
 >8
>0,1
 >0,15
Medula
óssea
Depressão
hematopoiética
0,5 Não determinado >0,4
Fonte: Santiago ([s. d.], [s. p.]). 
RESPOSTA DA RADIAÇÃO NO ORGANISMO
Podemos dizer que que cada órgão reage e interage de uma forma diferente quando expostos a radiação
ionizante, seja ela natural ou arti�cial.
A ação das radiações no organismo humano produz uma série de efeitos, que representam danos diferentes
para cada região afetada.  Os tecidos mais sensíveis à radiação são os da medula óssea, tecido linfoide, dos
órgãos genitais, os do sistema gastrointestinal e do baço. A pele e os pulmões mostram sensibilidade média,
enquanto os músculos, tecidos neuronais e os ossos plenamente desenvolvidos são os menos sensíveis.
A seguir, veja um resumo dos sintomas clínicos, relativos aos efeitos biológicos imediatos mais prováveis na
irradiação de corpo inteiro, com doses agudas de radiação:
Sangue - os glóbulos brancos do sangue são as primeiras células a serem destruídas pela exposição,
provocando leucopenia e reduzindo a imunidade do organismo. Uma semana após uma irradiação
severa as plaquetas começam a desaparecer, e o sangue não coagula. Sete semanas após começa a
perda de células vermelhas, acarretando anemia e enfraquecimento do organismo.
Sistema linfático - o baço constitui a maior massa de tecido linfático, e sua principal função é a de
estocar as células vermelhas mortas do sangue. As células linfáticas são extremamente sensíveis à
radiação e podem ser dani�cadas ou mortas quando expostas.
Canal alimentar - os primeiros efeitos da radiação são a produção de secreção e descontinuidade na
confecção de células. Os sintomas são náuseas, vômitos e úlceras no caso de exposição muito intensa.
Glândula tireoide - essa glândula não é considerada sensível à radiação externa, mas concentra
internamente iôdo-131 (radioativo)quando ingerido, o que causa o decréscimo da produção de
tiroxina. Como consequência, o metabolismo basal é diminuído e os tecidos musculares deixam de
absorver o oxigênio necessário.
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Sistema urinário - a existência de sangue na urina, após uma exposição, é uma indicação de que os
rins foram atingidos severamente. Danos menores nos rins são indicados pelo aumento de
aminoácidos na urina.
Ossos - a radiação externa tem pequena in�uência sobre as células dos ossos, �bras e sais de cálcio,
mas afeta fortemente a medula vermelha.
Olhos - ao contrário de outras células, as das lentes dos olhos não são autorrecuperáveis. Quando
estas células são dani�cadas ou morrem, há formação de catarata, ocorrendo perda de transparência
dessas células. Os nêutrons e raios g são os maiores indutores de catarata.
Órgãos reprodutores - doses grandes de radiação podem produzir esterilidade, tanto
temporariamente como permanente. A sensibilidade de gestantes é maior entre o 7º e o 9º mês de
gestação.  Nas mulheres grávidas que foram expostas às radiações no Japão durante o episódio em que
duas bombas atômicas foram lançadas sobre aquele país, houve um aumento signi�cativo de partos
retardados e mortes prematuras.
VIDEOAULA
O vídeo aborda assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar.
Diferenciar os tipos de radiação, compreender como promover a sua segurança e a de todos que trabalham
no setor e conhecer os limiares de dose farão de você um pro�ssional cauteloso e responsável.
 Saiba mais
Se você �cou entusiasmado com o conteúdo desta aula, chegou o momento de aprofundar seus
conhecimentos na área de radiologia.
A radiologia diagnóstica é a área da física médica relacionada ao uso de raios X para a obtenção de
informações anatômicas e funcionais do corpo humano. Portanto, segue a indicação de uma leitura
complementar fundamental: Artigo: Correlações técnicas e ocupacionais da radiologia intervencionista.
Link: https://www.scielo.br/j/jvb/a/37NpXR9qnR5Xhnjq9CqBcpb/?format=pdf&lang=pt.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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11/11/2023, 20:00 wlldd221_u3_fis_apl_rad
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula você aprenderá não somente conceitos novos sobre física radiológica de forma
teórica, mas também vai conhecer os conceitos que serão utilizados no seu cotidiano em um setor de
imagens médicas de um hospital. Nesta aula, você vai conhecer como é o funcionamento da produção de
radicais livres no organismo devido ao processo de radiólise, quais os efeitos biológicos causados pela
deposição de energia da radiação ionizante em tecidos ou órgãos, radiossensibilidade e mecanismos de
defesa do corpo humano quando submetido a certos níveis de radiação ionizante. Bons estudos!
EFEITOS BIOLÓGICOS CAUSADOS PELA RADIAÇÃO
A utilização da radiação ionizantes requer cautela em razão dos danos celulares que podem ser causados
diretamente e indiretamente. Os danos a células causados diretamente ocorrem pela quebra de ligações
químicas de moléculas biológicas (molécula de DNA). Os danos causados indiretamente (radiólise) criam
radicais livres nas moléculas de água que são atingidas pela radiação ionizante.
Esse processo de ionização pode alterar os átomos, criando íons. Também pode modi�car a estrutura de
moléculas, dependendo da energia de excitação: se essa energia for superior à energia de ligação entre
átomos, pode ocorrer a quebra das ligações químicas, e consequentemente mudanças moleculares. Do total
da energia transferida pela radiação no tecido, metade induz excitações, cujas consequências são menores
que as de ionização.
Se as moléculas alteradas constituem uma célula, ela pode sofrer direta ou indiretamente as consequências
dessas mudanças, como a produção de radicais livres, elétrons e íons. Esse efeito de radiação depende de
fatores como dose, taxa de dose, divisão, tipo de radiação ionizante e tipo de células ou tecidos que
recebem a dose.
As mudanças nem sempre são prejudiciais ao corpo humano. Se o alvo irradiado desempenha papel
fundamental na vida celular, pode causar alterações celulares ou morte celular. Em vários órgãos ou tecidos
o processo de perda e reposição celular faz parte do funcionamento normal do organismo. O dano é
resultado de uma mudança de caráter deletério.
Entre os danos às células, o mais importante é o relacionado às moléculas de DNA, que apresenta uma
frequência baixa de ocorrência (30%) por causa da probabilidade de interação da radiação com o núcleo.
Aula 3
RADICAIS LIVRES
Nesta aula, você vai conhecer como é o funcionamento da produção de radicais livres no
organismo devido ao processo de radiólise, quais os efeitos biológicos causados pela
deposição de energia da radiação ionizante em tecidos ou órgãos.
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Existem três formas de resposta celular após a dose de radiação:
As células recebem uma grande dose de radiação que levam à sua morte, mas se a quantidade de
células mortas não comprometerem a funcionalidade do órgão ou tecido, o dano é reversível.
Quando uma célula é dani�cada pela radiação ionizante, ela destrói as moléculas de reparo da célula,
portanto, o processo de proliferação celular é iniciado sem ser controlado pelos mecanismos de
reparação de erros, e evolui possivelmente para um tumor maligno.
A célula pode receber uma certa dose de radiação sem causar sua morte ou perda de sua capacidade
de correção para que possa reparar o dano.
Os efeitos da radiação ionizante podem ser divididos em: efeitos aleatórios e efeitos determinísticos,
dependendo do grau de dano causado, se o dano é em células somáticas ou em células genéticas, e do
período de incubação – se é imediato e ou tardio.
De modo geral, as células têm vários tipos de mecanismos de reparo.
O organismo deve repor as células e restaurar seu ritmo. Se isso acontecer, o dano causado é classi�cado
como reversível. No entanto, para proteção contra radiação e efeitos de segurança, os efeitos biológicos da
radiação ionizante são considerados cumulativos (estocásticos).
COMPREENSÃO DOS DANOS BIOLÓGICOS
A interação da radiação com a célula
As mutações em células somáticas (do corpo), são aquela que já estão em seu estágio de ação, já são
diferenciadas; ou as germinativas (das gônadas), que são células totipotentes. Podem ser classi�cadas em
três grupos:
Mutações pontuais: alterações na sequência de bases do DNA.
Aberrações cromossômicas estruturais: ocorrem pela quebra nos cromossomos.
Aberrações cromossômicas numéricas: ocorrem com o aumento ou diminuição do número de
cromossomos, e é causada pela irradiação.
Quando as células chegam no último estágio de diferenciação não apresentam respostas à radiação de
forma igual. É preciso considerar a interferência dos diversos tipos de interação da radiação ao longo da vida
celular.
As células que se diferenciam e se proliferam de forma mais rápida são mais sensíveis à radiação, e morrem
mais facilmente. Como exemplo, temos as células do cabelo, córnea, unha, mucosa e tecido hematopoiético.
Isso de certa forma é um ponto positivo, pois as células cancerosas também são bastante diferenciáveis e
proliferativas,portanto, em um tratamento de radioterapia, a radiação consegue matar esse tecido mais
facilmente do que tecidos saudáveis. Já células que não proliferam ou não proliferam rapidamente são mais
resistentes à radiação. Um exemplo desse tipo de célula são os neurônios.
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Quando os níveis de dose de radiação são elevados, a maior parte de células e tecidos não suportam as
transformações e morrem diretamente, ou a radiação causa uma mudança genética, levando a célula à
apoptose (morte celular). Se o órgão irradiado sofreu poucas perdas celulares, ele será capaz de reverter
esse processo e reparar os danos. Contudo, se houve muitas mortes celulares no local, o dano pode ser
permanente, acarretando a morte do tecido ou órgão. Nesse caso estamos no estágio de reação tecidual, ou
efeito determinístico da radiação.
Cabe ressaltar que os benefícios da radiação ionizante devem ser superiores aos danos (detrimentos).
Detrimento é um termo amplamente utilizado em proteção radiológica e se refere à probabilidade,
gravidade e tempo de manifestação de determinado dano biológico. O termo detrimento é uma designação
da probabilidade de dano total a indivíduos ou grupos – e seus descendentes – expostos à radiação.
Já vimos que os efeitos estocásticos e determinísticos estão diretamente relacionados com a dose e as
formas de resposta que cada organismo possui em relação à exposição à radiação ionizante.
De acordo com a proteção radiológica, doses abaixo dos limites estabelecidos podem ocasionar efeitos
estocásticos, probabilísticos, como a ocorrência de um câncer depois de vários anos. Já os efeitos
determinísticos estão diretamente relacionados com altas doses de radiação, acima de um limiar de dose
estabelecido. A partir de um certo limite, começamos com as reações teciduais e perdas de funções. Entre
os sintomas dentro da classe de efeitos determinísticos, estão eritema, escamação da pele, bolhas e
vermelhidão.
Os efeitos somáticos surgem do dano causado nas células já diferenciadas do corpo, e não acarretam danos
hereditários, ou seja, não passam para os descendentes.
Já em células germinativas, os danos da irradiação podem causar esterilidade ou um erro genético, com
possíveis efeitos hereditários. Esse dano é produzido quando as gônadas (órgãos reprodutivos) sofrem um
processo de irradiação.
ONDE SE APLICAM ESSES CONCEITOS?
A aplicação das radiações ionizantes deve ser realizada com grande responsabilidade. Os pro�ssionais da
área do diagnóstico e tratamento que utilizam essas tecnologias devem ter em mente que lidarão com os
danos reais causados pela radiação.
A forma de prevenir danos mais severos que possam ocorrer é preparar-se com um conhecimento
aprofundado das diferentes fontes de radiação ionizante, sejam arti�ciais ou naturais, e do tipo de
blindagem a ser usada para cada tipo de radiação, além da compreensão das reações e efeitos da radiação,
seja em doses baixas ou altas. É necessário saber como lidar com um acidente radiológico ou com alta
exposição à radiação. Os pro�ssionais de imagens médicas devem conhecer os princípios e protocolos de
proteção radiológica.
Os efeitos relacionados ao tempo de aparecimento do dano biológico são classi�cados como imediatos ou
retardados (ou tardios)
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Como o nome sugere, os efeitos imediatos são os que ocorrem dentro de um curto período, entre a
exposição e o aparecimento dos sintomas. Esses são os primeiros efeitos biológicos causados pela radiação.
Os efeitos retardados – ou tardios – podem aparecer vários anos depois, com o desenvolvimento de
tumores malignos.
Esses efeitos são de�nidos pelo nível de dose recebida. Para doses muito altas, os efeitos imediatos
dominam, e para doses baixas, os efeitos tardios dominam. Lembre-se de que não existe um nível de
dosagem saudável ou que não causará danos. No entanto, nosso corpo tem forte resistência e uma
variedade de mecanismos de reparo, além de haver renovação das células de todo o corpo em um mês.
Portanto, se ocorrer um dano reversível, o corpo humano será capaz de se regenerar e reparar o dano.
No entanto, em termos de normas de segurança de proteção radiológica, o impacto é cumulativo: quanto
maior a frequência com que um indivíduo é exposto à radiação, maior a possibilidade de sofrer com danos
biológicos no futuro.
Por causa da falta de conhecimentos relevantes e da ocorrência de acidentes, a radiação ionizante ainda
atrai muita atenção da sociedade. Por exemplo, no acidente do Césio-137 em Goiânia em 1987, as vítimas do
acidente foram isoladas e receberam tratamento especial e diferenciado. Os pro�ssionais que acompanham
essas pessoas usam equipamentos de proteção, como luvas, máscaras, calçados esportivos e macacão.
Evitando a contaminação radioativa, evita-se a contaminação biológica. Portanto, ao trabalhar em um
hospital ou clínica que manipula materiais radioativos, é preciso atentar-se aos equipamentos de proteção.
Outro ponto é que indivíduos irradiados não representam risco para os outros, o que é desconhecido por
muitas pessoas. A irradiação só causa danos à pessoa irradiada, e não a terceiros. Já a contaminação com
elementos radioativos causa danos a terceiros.
O cuidado deve ser voltado apenas ao tratamento dessas pessoas. É responsabilidade de médicos, técnicos,
físicos médicos, enfermeiros e demais pessoas responsáveis pelas instalações que farão o acolhimento
dessa pessoa não se contaminar por vírus ou bactérias por eles portados, uma vez que a resistência
imunológica do irradiado estar muito baixa.
VIDEOAULA
O vídeo aborda assuntos importantes para sua vivência em um ambiente hospitalar. Diferenciar os tipos de
efeitos da radiação, entender a diferença entre ionização direta e indireta de organismos vivos e conhecer a
defesa do corpo às respostas sob os efeitos da radiação ionizante ajudarão a prevenir possíveis acidentes.
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Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Para enaltecer seu conhecimento, segue a indicação de leitura da monogra�a: Dosimetria Biológica:
avaliação da exposição às radiações ionizantes através dos efeitos biológicos induzidos.
Link: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/105224/000647114.pdf?
sequence=1&isAllowed=y.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula você aprenderá não somente conceitos novos sobre física radiológica de forma
teórica, mas também vai conhecer os conceitos que serão utilizados no seu cotidiano em um setor de
imagens médicas de um hospital. Nesta aula, você vai conhecer o conceito de transferência linear de energia
(LET), aprender como é o funcionamento da deposição de energia e interação da radiação ao percorrer um
material, vai ver quais são as radiações de alto e baixo LET e como se comporta a radiossensibilidade dos
tecidos biológicos, além de compreender a diferença de cada tecido à sensibilidade a radiação. Bons
estudos!
TRANSFERÊNCIA LINEAR DE ENERGIA
Transferência Linear de Energia (LET – Linear Energy Transfer )
O conceito da sigla em inglês LET é determinado pelo poder de freamento de colisão linear quando a
radiação interage com o meio. O LET é a perda média de energia, por colisão, de uma partícula carregada,
por unidadede comprimento. Outra expressão derivada do inglês – stopping power – está relacionada com
esse conceito, que é o poder de freamento. Esse conceito é contrário ao do LET: enquanto o LET é o efeito
da partícula no meio, o stopping power é o efeito do meio na partícula.
Para compreender esse conceito, primeiramente é preciso conhecer o funcionamento de interação das
partículas carregadas interagindo com o meio material. Por exemplo, uma interação de um elétron que é
gerado a partir da interação de fótons de raios X ou raios gama com a matéria, uma radiação alfa ou beta
proveniente de decaimento radioativo ou acelerador linear.
Uma colisão se caracteriza por duas esferas rígidas que se chocam em um mero evento mecânico, como
duas bolas de bilhar colidindo. Fisicamente, o elétron interage com outros elétrons do orbital atômico, e no
mesmo instante também há a interação com um elétron mais próximo. Ambos se afastam devido à força de
Aula 4
TRANSFERÊNCIA LINEAR DE ENERGIA
Nesta aula, você vai conhecer o conceito de transferência linear de energia (LET), aprender
como é o funcionamento da deposição de energia e interação da radiação ao percorrer um
material.
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https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/105224/000647114.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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repulsão de seus campos elétricos. Nesse momento pode haver transferência ou conversão de energia,
como ocorre na produção de radiação pelo processo de freamento, também conhecido como
bremsstrahlung.
Como os materiais são preenchidos de átomos e os átomos contêm elétrons, as colisões ocorrem em efeito
cascata; uma colisão leva à outra, e assim sucessivamente. Portanto, a trajetória da partícula no meio não é
linear, mas irregular, em razão da mudança de caminho a cada interação. Esse é o processo de transferência
de energia por uma determinada partícula carregada em função da distância, em um meio material.
Radiações de baixo LET
Radiações eletromagnéticas e partículas beta são consideradas radiações de baixo LET. Portanto, radiação X,
gama, partícula  e  têm baixa transferência linear de energia. Como dito, o conceito de LET é
determinado para partículas carregadas, mas as radiações gama e X estão nesse contexto porque após a
primeira interação da radiação com a matéria, aparecem os elétrons por meio dos efeitos Compton,
fotoelétrico e formação de pares. Pela característica de ionização indireta essas radiações também são
classi�cadas como transferência linear de energia. Elétrons Auger também são classi�cados como baixo LET.
Radiações de alto LET
São aquelas com alto poder de ionização e alta taxa de transferência de energia em um meio propagado.
Considerando o mesmo valor de dose absorvida, esse tipo de radiação é a que produz maiores danos
biológicos. Fazem parte dessa classi�cação partículas , íons pesados, fragmentos de �ssão e nêutrons.
Essas partículas são denominadas radiações diretamente ionizantes. As radiações indiretamente ionizantes
somente são notadas no material a partir do momento que a primeira ionização ocorre, pois é quando há a
liberação de elétrons; caso contrário, podem atravessar o material sem causar ionização algumt.
COMPREENSÃO SOBRE RADIOSSENSIBILIDADE
A radiossensibilidade dos tecidos é um assunto ligado à efetividade biológica relativa (RBE). Essa efetividade
está relacionada com a qualidade do feixe de radiação nos sistemas biológicos, e pode ser quanti�cada
utilizando a RBE (do inglês relative biological e�ectiveness).
A RBE é determinada a partir da razão entre o tipo de radiação de referência, que é a dose de referência
necessária para produzir um tipo de resposta, e a dose da radiação que queremos analisar. Neste momento,
vamos atribuir um nome genérico a ela, radiação A, que é a dose de radiação necessária para produzir a
mesma resposta. Essa relação se dá como mostra a equação a seguir:
(Eq. 1)
β+ β−
α
RBE(A) =
Dosereferencia
DoseradiaçãoA
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Para a radioproteção, a RBE é classi�cada como a função da qualidade da radiação, expressa em termos da
transferência linear de energia (LET). Em diversos sistemas, a RBE aumenta de acordo com a LET até o ponto
próximo de 100 KeV/μm, e após isso, diminui.
A interação da radiação com a célula
Existem dois tipos celulares que interagem com a radiação, são elas, as células somáticas e germinativas. As
células somáticas, são aquelas que já atingiram o seu último estágio de diferenciação, não vão se
especializar em mais nada, é a célula do tecido ou órgão que se encontra. Já as células germinativas, são
aquelas que dão origem aos gametas, ou seja, são células em seus primeiros estágios de vida. A interação
com esses tipos celulares, são divididas em três grupos.
Mutações pontuais: alterações na sequência de bases do DNA.
Aberrações cromossômicas estruturais: ocorrem pela quebra nos cromossomos.
Aberrações cromossômicas numéricas: ocorrem com o aumento ou diminuição do número de
cromossomos, e é causada pela irradiação.
Células em seu ultimo estágio de diferenciação, serão diferentes dependendo do local onde se encontra. Por
exemplo, uma célula do musculo do coração é diferente de uma célula que compõe a bexiga, que é
totalmente diferente de uma célula nervosa. Portanto como cada célula se diferencia para ocupar uma
região do corpo e desempenhar uma função, elas também responderão de forma diferente a radiação
ionizante.
Células com alto poder de diferenciação e proliferação são mais radio sensíveis, ou seja, sofrem mais
facilmente os danos causados pela radiação ionizante. Temos como exemplo de células que se proliferam
rapidamente, cabelo, unha, córnea, mucosa, tecido hematopoiético e células cancerígenas. Graças a essa
“regra” que o tratamento onde se utiliza a radiação ionizante se faz tão e�caz nos dias de hoje, pois como a
célula cancerosa é mais sensível a radiação do que quaisquer outras células do corpo humano, quando se
irradia o corpo com um tumor, esse tumor morrerá mais rapidamente do que as células saudáveis do
organismo.  Já células que não proliferam ou não proliferam rapidamente são mais resistentes à radiação.
Um exemplo desse tipo de célula são os neurônios.
Quando os níveis de dose de radiação são elevados, a maior parte de células e tecidos não suportam as
transformações e morrem diretamente, ou a radiação causa uma mudança genética, levando a célula à
apoptose (morte celular).
Se por acaso o órgão ou o tecido irradiado sofreu poucas mortes celulares locais, certamente ele será capaz
de reverter os danos e continuar com a sua funcionalidade. Porém se houver muitas mortes celulares no
local irradiado, os danos podem ser permanentes e haverá a perda da funcionalidade. Nesse caso estamos
no estágio de reação tecidual, ou efeito determinístico da radiação.  Cabe ressaltar que os benefícios da
radiação ionizante sempre devem ser superiores aos detrimentos.
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APLICAÇÃO DOS CONCEITOS RELACIONADOS À RADIAÇÃO IONIZANTE
A utilização da radiação ionizante deve ser sempre atrelada ao uso correto dos termos da proteção
radiológica. Pois pro�ssionais da área do diagnóstico ou tratamento, independentede sua formação, está
lidando com algo que se não for utilizado de forma correta, colocara em risco a saúde de outras pessoas e
até mesmo a sua vida em risco.
Portanto você que esteja iniciando seus estudos em uma pro�ssão que utilizará a radiação ionizante para
qualquer �m, deve se preparar aprofundando seus conhecimentos nas diferentes fontes de radiação
ionizante, quais tipos de blindagens são utilizadas para cada tipo de radiação, quais detectores de radiação é
utilizado nas diferentes fontes radioativas, além de conhecer a fundo os danos biológicos causados pela
radiação ionizante. Portanto tenha sempre em mente os princípios e protocolos de radioproteção.
O tempo de aparecimento dos danos biológicos também são classi�cados de duas formas, efeitos imediatos
e efeitos tardios. Essa classi�cação se dá ao tempo de aparecimento dos danos entre a irradiação ou
contaminação e o efeito biológico causado.
Os efeitos tardios, aparecem muitos anos mais tarde, alguns aparecem entre 15 a 25 anos depois de uma
irradiação, entra na classi�cação de danos probabilísticos (efeitos estocásticos), como por exemplo a
formação de neoplasias malignas. Os efeitos estocásticos e determinísticos não são classi�cados em tempo
de aparecimento dos danos, esses efeitos são classi�cados pelo nível de dose recebida. Cabe ressaltar que
nenhum limite de dose é classi�cado como seguro, todo e qualquer procedimento que utiliza radiação
ionizante, poderá sim, causar danos futuros. Contudo quanto maior o tempo de exposição, maior a dose
empregada e menor a distância da fonte radioativa, maior será a probabilidade e severidade dos danos.
Embora nosso organismo tem mecanismos de reparo, não podemos achar que estamos seguros, pois como
já foi dito em baixas doses tudo é questão de probabilidade.
Como dito acima, a radiossensibilidade dos tecidos não é igual para todos os órgãos. Cada tipo de tecido
tem um limite/sensibilidade para as radiações ionizantes. Células facilmente diferenciáveis são mais
sensíveis à radiação. Ser sensível à radiação indica maior propensão a sofrer danos causados pela radiação
ionizante. As células pouco proliferativas e diferenciáveis são menos sensíveis à radiação, como o exemplo
das células nervosas – os neurônios são as células do corpo humano menos sensíveis à radiação ionizante.
Esses conceitos são de grande importância, pois o sucesso no tratamento com a radioterapia só se deve a
eles. Como uma célula tumoral apresenta um erro no código genético e se prolifera desordenadamente,
entra na classi�cação de células bastante diferenciáveis e proliferativas, portanto, são células extremamente
sensíveis à radiação ionizante. Logo, em um tratamento de radioterapia com a irradiação do tecido, as
células tumorais sofrem mais rápido os danos do que as células saudáveis, e o tecido tumoral morre antes
dos tecidos saudáveis. Por isso, a radioterapia é conhecida como o tratamento de câncer com menos danos
colaterais.
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O vídeo aborda assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar.
Diferenciar os tipos de efeitos da radiação, entender a diferença entre ionização direta e indireta de
organismos vivos e a defesa do corpo às respostas sob os efeitos da radiação ionizante ajudará você a
prevenir possíveis acidentes.
 Saiba mais
Prezado estudante, caso você queira aprofundar seus conhecimentos sobre proteção radiológica,
segue a indicação da leitura do trabalho apresentado no 16º Congresso Nacional de Iniciação Cientí�ca:
Proteção radiológica no setor de radiologia.
Link: https://www.conic-semesp.org.br/anais/�les/2016/trabalho-1000023548.pdf.
Videoaula
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor Of Radiology Center, 2008. 1580 p.
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo: Editora de O�cina e Textos, 2010. 296 p.
TAUHATA, L.; SALATI, I.; PRINZIO, R. di; PRINZIO, A. R. di. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos. 2014.
Curso de Radioproteção e Dosimetria, Instituto de Radioproteção e Dosimetria Comissão de Energia Nuclear
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. 372 f.
Aula 2
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor Of Radiology Center, 2008. 1580 p.
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo: Editora de O�cina e Textos, 2010. 296 p.
Portaria SVS/MS nº 453, de 1 de junho de 1998. Vigilância Sanitária. Disponível
em: http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf. Acessado em: 09/03/2022.
REFERÊNCIAS
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https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000023548.pdf
http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf
11/11/2023, 20:00 wlldd221_u3_fis_apl_rad
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834431&atividadeDescric… 20/20
SANTIAGO, A. Efeitos da radiação no corpo humano. Radioproteção na prática, [s. d.]. Disponível
em: https://radioprotecaonapratica.com.br/efeitos-da-radiacao-no-corpo-humano. Acesso em: 20 dez. 2021.
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Aula 3
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
Professor Of Radiology Center, 2008. 1580 p.
OKUNO, E.; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo: Editora de O�cina e Textos, 2010. 296 p.
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Aula 4
BUSHONG, S. C. Ciência Radiológica para Tecnólogos: curso de física, biologia e proteção. Houston, Texas:
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