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Motores de Indução Assíncronos Trifásicos Também comumente chamados: •MIT (Motor de Indução Trifásico) •Motor Rotor de Gaiola de Esquilo Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Características construtivas: Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer •É construído por finas chapas de aço com alta permeabilidade magnética e pelo enrolamento de campo, cujas bobinas são colocadas em ranhuras. O enrolamento de campo, pode ter muitas configurações diferentes. A maneira como esse enrolamento é construído determina o número de polos do motor, se é mono ou trifásico e os diferentes níveis de tensão aos quais pode ser ligado. Suas pontas (terminais) são estendidas até uma caixa de terminais, onde é feita a conexão com a rede elétrica de alimentação. Estator : Estator completo com bobinas do enrolamento de campo Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Núcleo do Estator Carcaça •No caso mais comum, o rotor é do tipo Gaiola ou Gaiola de Esquilo. O rotor é constituído de condutores retilíneos interligados nas duas extremidades por anéis de curto-circuito, tendo o volume central preenchido por chapas de aço com alta permeabilidade magnética. Existe um outro tipo de rotor, dito bobinado, que possui bobinas de fio de cobre e estas tem seus terminais ligados a anéis deslizantes coletores, permitindo a inserção de elementos que auxiliem na partida do motor. Rotor : O rotor tipo Gaiola de Esquilo (Squirrel Cage), tem este nome devido sua semelhança de formato com rodas de exercício utilizadas para esquilos e hammsters de estimação mantidos em gaiolas. Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Rotor tipo Gaiola com condutores de alumínio Rotor tipo Gaiola com condutores de cobre Rotores tipo bobinado com anéis coletores (pouco comuns, não serão aqui abordados) Características Principais: ● Extrema robustez ● Baixa manutenção ● Baixo custo de aquisição e manutenção ● Alto torque de partida ● Disponível em uma grande faixa de potência (de 0,25 a 30.000 CV) ● Pode ser utilizado em muitas aplicações industriais ● Necessitam de dispositivos eletrônicos complexos (Inversores de Frequência) para controle de sua rotação ● Alto pico de corrente na partida ● Alto rendimento (eficiência) quando utilizado nas condições adequadas ● Baixo fator de potência (FP) – Desvantagem ● É tipo de motor mais utilizado na indústria, tanto numericamente quanto em potência instalada. ● Não produzem faíscas como motores CC Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer A figura abaixo mostra os campos magnéticos formados pela alimentação trifásica em um motor de indução trifásico. O campo magnético de cada fase é representado por vetores (vermelho, azul claro e verde) e a soma vetorial destes gera o campo resultante (azul escuro). Observa-se que o campo resultante tem um efeito semelhante ao de um ímã girando dentro do rotor, produzindo um Campo Magnético Girante. A velocidade com que esse campo girante opera é chamada rotação síncrona (ns). Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer ns= 120×f P A rotação síncrona nS é definida pela: ● Frequência da rede f , (60 Hz ou 50 Hz dependendo do país) ● Pela quantidade de polos P do enrolamento de campo do estator. A quantidade de polos de um motor é sempre par e é uma característica construtiva do motor Portanto a rotação síncrona nS de um motor de indução depende da frequência da rede alternada na qual o motor é ligado e do número de polos deste motor. A rotação síncrona irá também definir a rotação nominal de um motor nN (ou n ) como veremos adiante. A rotação nominal é a rotação do eixo do motor sob determinadas condições. [rpm] , (Rotações por Minuto) ns=(120×60)/2=3600rpm ns=(120×60)/6=1200rpm ns=(120×60)/4=1800rpm ns=(120×60)/8=900rpm ns=(120×60)/10=720rpm O número de polos (P) do motor depende da forma de execução dos enrolamentos do estator. Assim, pode-se teoricamente, construir motores com qualquer quantidade par de polos, porém comercialmente encontra-se apenas motores de 2, 4, 6, 8 ou 10 polos. Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer A rotação do eixo do motor um motor de indução assíncrono sempre será menor que a rotação síncrona ( n < nS ). Esta diferença é denominada Escorregamento e é expressa em % da rotação síncrona ( nS )conforme a expressão abaixo: s= ns−n ns ×100 [%] , (porcento) Onde: nS é a rotação síncrona em rpm n é a rotação do eixo do motor em rpm O Escorregamento ( s ) sempre existirá e é inerente ao funcionamento do motor assíncrono (Rotação do eixo e do campo magnético do estator não síncronos). O escorregamento tipicamente é um valor entre 2% e 6% com carga mecânica nominal conectada ao eixo do motor. Pode chegar a valores muito baixos (0,5%) quando o motor estiver sem carga acoplada ao eixo. A rotação nominal deste motor é 1760 rpm. Como esta é sempre um pouco menor que a rotação síncrona concluímos que nS = 1800 rpm e que é um motor de 4 polos. s=1800−1760 1800 ×100=2,22% Placa de dados de um MIT Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer A potência nominal de um motor de indução é a potência mecânica que este motor é capaz de entregar continuamente em seu eixo para a carga quando alimentado com tensão e frequência nominais. Por se tratar da potência na saída do motor e sendo do tipo mecânica, é muitas vezes expressa em CV ou HP. Estas unidades porém não fazem parte do S.I. ( Sist. Intern. de Unidades) sendo o correto expressar potência em W (Watt). Potência do MIT: 1 CV = 736 W = 0,736 kW 1 HP = 746 W = 0,746 kW Muitos fabricantes de motores, por simplificação, fazem em a seguinte aproximação: 1 CV = 1 HP = 750 W = 0,75 kW S=√3×V L×I L Pel=S×cosϕ Pmec=Pel−Pperdas Potência Aparente ( S ) entregue pela rede trifásica em [ VA ] Pmec Potência Mecânica ( Pmec ) entregue pelo motor à carga expressa em [CV] , [HP] ou [W] Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer As principais informações obtidas nesta placa são apresentadas a seguir. η= Pmec Pel ×100= Pel−Pperdas Pel ×100 Pmec=Pel−Pperdas Um motor elétrico consome potência da rede elétrica (potência elétrica ( Pel )) e a transforma em potência mecânica rotacional na saída do motor (Pmec) para acionar um equipamento acoplado ao seu eixo. Nesta transformação ocorrem perdas, principalmente na forma de calor. A razão entre a potência que sai do motor e a potência que entra determina a sua eficiência ou rendimento (): ● Eficiência ou rendimento () : [%] , (porcento) Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer ● Fórmula geral da potência de MITs : Pmec=√3×V L×I L×cosϕ×η em [W] ● Fórmula geral da corrente em MITs : I= Pmec √3×V L×cosϕ×η em [A] S=√3×V L×I L Pel=S×cos(ϕ ) Pmec=Pel−Pperdas Potência Aparente ( S ) entregue pela rede trifásica em [ VA ] Pmec Potência Mecânica ( Pmec ) entregue pelo motor à carga expressa em [CV] , [HP] ou [W] Lembrete 2 !! cos ϕ = FP (Fator de Potência) Lembrete 1 !! Nos cálculos a Pmec deve ser em Watts. [ W ] Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Placa de dados de um MIT Pmec=√3×V L×I L×cosϕ×η Pmec=1,732×220×26,4×0,82×0,91 Pmec=7506,3W=7,5kW Pmec=7,5kW=10CV I= Pmec √3×V L×cosϕ×η I= 7500 1,732×220×0,82×0,91 I=26,37 A ● Fórmula geral da potência de MITs : ● Fórmula geral da corrente em MITs : FATOR POTÊNCIA (FP) ou “Power Factor” (PF) ou cos φ Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer ● Fórmula da Corrente Nominal em MITs : IN= PmecN √3×V LN×cosϕ N×ηN em [A] ● Fórmula da Corrente de Partida em MITs : em [A] Lembrete !! Nos cálculos a Pmec deve ser em Watts. [ W ] Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer I p=( I p / I N )×IN Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Corrente de Partida Instantânea e RMS X Tempo Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Alguns problemas decorrentes desta elevada corrente de partida são: • queda de tensão na rede de alimentação; • aumento da bitola dos condutores de alimentação e • necessidade de transformadores de maior potência. As concessionárias de energia elétrica limitam a potência nominal de motores para os quais pode ser dada a partida direta: no caso da RGE e CEEE (RS), é exigido algum dispositivo que reduzaa corrente de partida de motores com potência superior a 5cv (alimentação em 220V) e 7,5cv (alimentação em 380V). Os principais dispositivos de redução da corrente de partida são: • chave estrela-triângulo, para motores de 6 ou 12 pontas; • chave série paralelo, para motores de 9 ou 12 pontas; • chave compensadora, para qualquer tipo de motor; • soft-starter, que também pode ser utilizada em qualquer motor; • inversores de frequência, quando além de limitar a corrente de partida, necessita-se controlar a rotação do motor. Dados de um MITs em tabela de fabricante Exemplo: Calcule a corrente de um motor de potência nominal de 3 CV, alimentado em 380 V e com uma carga mecânica acoplada ao seu eixo equivalente a 50% da capacidade de carga deste motor. I= Pmec √3×V L×cosϕ×η I= 3×750×0,5 1,732×380×0,64×0,838 I=3,187 A 50% da carga nominal FP e rendimento variam conforme varia a carga mecânica aplicada ao eixo do motor Lembrete !! A fórmula vale para cargas entre 50% e 100% da carga nominal. Para cargas acima de 100% da carga nominal usamos FP e ƞ correspondente a 100% de carga, respeitando o limite do FS. Região preferencial de operação. Cargas entre 75% e 100% da potência nominal. Chama-se FATOR DE SERVIÇO (FS) ao fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga que pode ser aplicada de maneira continua ao motor, sem que isto gere dano. Todo o motor é capaz de fornecer potência superior à nominal a fim de atender a picos de exigências das cargas, porém só é capaz de fazê-lo por breves instantes e dentro de certos limites. O Fator de Serviço (FS) expressa quantitativamente a sobrecarga que um MIT pode suportar de maneira contínua e é expresso por um valor entre de 1,0 a 1,35. Um valor de FS = 1,35 indica que este motor pode ser sobrecarregado em 35% em relação a sua carga nominal. Um valor de FS = 1,0 indica que este motor não pode funcionar sobrecarregado de maneira contínua; isto entretanto não muda a sua capacidade para sobrecargas momentâneas. A contrapartida para o uso de um motor funcionar sobrecarregado e de maneira permanente, é a diminuição de sua vida útil. A NBR 7094 especifica os fatores de serviço usuais por potência. Fator de Serviço (FS) NÃO CONFUNDIR COM REGIME DE SERVIÇO “Duty” FATOR DE SERVIÇO (FS) ou “Service Factor” (SF) Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer É o grau de regularidade da carga a qual o motor é submetido. Esta regularidade tem efeito no aquecimento do motor e em consequência define também seu dimensionamento em termos de potência. Os motores de uso comum são projetados para regime contínuo S1 (carga é constante, por tempo indefinido e igual a potência nominal do motor). Os regimes de serviço (S1, S2, ….) são definidos por norma e tem sua definição descrita resumidamente abaixo. Exemplos: Regime de Serviço (“Duty”) Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Os regimes padronizados POR NORMA estão definidos a seguir: • Regime contínuo (S1) • Regime de tempo limitado (S2) • Regime intermitente periódico (S3) • Regime intermitente periódico com partidas (S4) • Regime intermitente periódico com frenagem elétrica (S5) • Regime contínuo com carga intermitente (S6) • Regime contínuo com frenagem elétrica (S7) • Regime contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de rotação (S8) • Regimes especiais. Regime de Serviço (“Duty”) Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Ligações do MIT – 3 bobinas( ou 6 “pontas”) : 4 21 5 3 6 Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Ligação ou “fechamento” em “Y” ou “Estrela” 3.L FV VVF = VL / √3 ou Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Ligação ou “fechamento” em “Y” ou “Estrela” Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Ligação ou “fechamento” em “Δ” ou “Triângulo” VL = VF Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer VL = VF Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Ligação ou “fechamento” em “Δ” ou “Triângulo” 3.L FV V VL = VF “Y” ou “Estrela” “Δ” ou “Triângulo” Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer 3.L FV V VL = VF = 220 V VL= √3 .220 V = 380 V Neste caso, a ligação Y pode ser utilizada em duas situações: - Na partida com uma rede VL= 220 V; - Com uma rede VL= 380 V; Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer VL = VF = 380 V 3.L FV V VL = √3 .380 V = 660 V * Neste caso, a ligação Y é utilizada apenas na partida com uma rede VL= 380 V Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Sistema 127 / 220 V 3.L FV V Sistema 220 / 380 V 220 3.127 380 3.220 V V V V Pode ser ligado: - Rede VL= 220 V – Ligação Δ ( A ligação Y é normalmente utilizada na partida com uma rede VL= 220 V ) - Rede VL= 380 V – apenas Ligação Y Pode ser ligado: - Rede VL= 380 V – Ligação Δ ( A ligação Y é normalmente utilizada na partida com uma rede VL= 380 V ) - Rede VL= 660 V – apenas Ligação Y Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer OBS.: Para inverter o sentido de rotação de um motor trifásico, basta que se troquem duas fases da alimentação. Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer 2 3 LE P Z 2 L Y E P Z Z LE LE LE LE FE 3.L ZI I 3 3 F L F L L E I I Z E Z E Z 3. 3 3 3 3 1 3 L L LLY E I Z EI Z ZZ Z Z Z 3. L L E I Z 3L LYI I LI LI FI Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer I LY= I LΔ 3 Ou: Considere um motor com a placa de dados abaixo e alimentado por uma rede trifásica 220/380V (VF = 220V e VL = 380V). Iremos calcular a corrente de linha deste motor a plena carga IN e a corrente de partida IP com a ligação Δ e com a ligação Y. ● Com a ligação Δ e uma tensão de rede VL = 380V a corrente de linha será: IN = 170 A ● Nas mesmas condições a corrente de partida será: IP = ( IP / IN ) x IN = 7,3 x 170 IP = 1241 A ● Com a ligação Y e uma tensão de rede VL = 380V a corrente de linha será: I = 170/3 = 56,67A ● Nas mesmas condições a corrente de partida será: IP = (( IP / IN ) x IN ) / 3= IP = (7,3 x 170) / 3 IP = 413,6 A3L LYI I Mantida a mesma tensão aplicada ao motor : Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer Alguns problemas decorrentes desta elevada corrente de partida são: • queda de tensão e instabilidade na rede de alimentação; • aumento da bitola dos condutores de alimentação; • necessidade de transformadores de maior potência; • maior desperdício de energia. As concessionárias de energia elétrica limitam a potência nominal de motores para os quais pode ser dada a partida direta: no caso da RGE e CEEE (RS), é exigido algum dispositivo que reduza a corrente de partida de motores com potência superior a 5cv (alimentação em 220V) e 7,5cv (alimentação em 380V). Os principais dispositivos de redução da corrente de partida são: • chave estrela-triângulo, para motores de 6 ou 12 pontas; • chave série paralelo, para motores de 9 ou 12 pontas; • chave compensadora, para qualquer tipo de motor; • soft-starter, que também pode ser utilizada em qualquer motor; • inversores de frequência, quando além de limitar a corrente de partida, necessita-se controlar a rotação do motor. Prof. Eng. Paulo Lindenmeyer IY = I / 3 e CMY = CM / 3 Mantida a mesma tensão de rede: Para se reduzir a corrente de partida de um MIT pode-se utilizar diferentes métodos . Um dos mais simples e o mais conhecido é a partida estrela-triângulo ou Y-Δ (ípsolon-delta). Consiste em partir o MIT coma a ligação Y (ou estrela) e após o motor acelerar até uma rotação próxima (ou igual) da nominal comuta-se a ligação para Δ (triângulo ou delta). O motor irá operar então de maneira permanente com a ligação Δ . Esta operação é sempre realizada mantendo-se a mesma tensão de rede. Consegue-se assim reduzir a amplitude da corrente de partida em 3 vezes. Um efeito negativo desta partida é a redução do conjugado produzido pelo motor na mesma proporção. Ou seja, o conjugado produzido pelo motor será 3 vezes menor na ligação Y do que o conjugado produzido na ligação Δ . Para queesta partida possa ser implementada a tensão nominal da ligação Δ deve coincidir com a tensão de linha da rede que irá alimentar o motor. Efeito da partida Y-Δ na corrente e conjugado de um MIT Efeito da partida Y-Δ na corrente e no conjugado de um MIT Transição de Y para Δ ocorrendo antes de o motor atingir sua rotação nominal. Tipicamente esta transição deve correr após o motor atingir 90% de sua rotação nominal ( nN ). Caso contrário o pico de corrente é quase o mesmo da partida direta. ( nN ou ωN ) ( nN ou ωN ) Efeito da partida Y-Δ na corrente de um MIT Transição de Y para Δ ocorrendo após o motor atingir sua rotação nominal. Ainda ocorre um pico de corrente porém, de curtíssima duração ( nN ou ωN ) Chaves Y-Δ manuais para MITs Quadro Elétrico com chave de partida Y-Δ semi- automática com contatores, relé de sobrecarga e relé temporizador Vantagens: • Custo reduzido se comparado com outros métodos de redução da corrente de partida. • Redução de 3 vezes na corrente de partida. • Dimensões relativamente pequenas. Desvantagens: • Só pode ser utilizada em motores com dupla tensão com 6 ou 12 terminais. • Tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo. • Baixo conjugado de partida – Igual a 1/3 de (CP / CN) x CN . •Só pode ser utilizada em cargas com conjugado resistente menor que 1/3 do conjugado de partida do motor. • Uso do dobro de cabos até o motor, se comparada com a partida direta. • Se o motor não atingir 90% da rotação nominal, na comutação de Y para Δ, o pico de corrente será praticamente o mesmo da partida direta. Partida Estrela-triângulo ( Y-Δ ) Principais Métodos de Partidas p/ Motores Trifásico de Indução MÉTODO DE PARTIDA -- TIPO DE ACIONAMENTO • Partida Direta/ Reversora → Acionamento de pequenos motores (tipicamente abaixo de 5cv e abaixo de 7,5cv em instalações industriais); • Partida Estrela-Triângulo → Acionamento de grandes com baixo conjugado resistente de partida ou partida de motores com carga mecânica desacoplada; • Partida Compensadora → Acionamento de grandes motores com carga; • Partida com Soft-Starter → Acionamento de grandes motores com carga; • Partida com Inversor de Frequência → Acionamento de pequenos e grandes motores e quando necessita-se de controle da rotação. 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