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1 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 Politrauma e Lesões do Anel Pélvico EPIDEMIOLOGIA ⧫ No Brasil, 130.000 mortes por ano, 400.000 pacientes com sequelas graves, principal causa de morte em jovens ⧫ Mecanismo de trauma mais agressivos: colisão frontal, atropelamento de pedestre, colisão transversal e capotamento. ⧫ O número de indenizações sempre está maior que o número de mortes, pois os processos de liberações desses seguros são extensos, o que ocasiona na dispensa do seguro em um montante maior do que o número de mortos nos anos seguintes as mortes. ⧫ O reconhecimento de pessoas invalidas aumentou bastante em relação ao número de internações, pois as pessoas começaram a ter maior acesso as ferramentas de indenização através da tecnologia. CONCEITO ⧫ Síndrome com múltiplas lesões, com ISS > ou = 17 com reações sistêmicas (SRIS), que leva a disfunções de órgãos vitais, os quais não foram diretamente lesados. o Ex: o paciente pode ter uma disfunção renal decorrente de uma extensa lesão osteomuscular e com o rim anatomicamente integro. MECANISMOS DE ALTA ENERGIA QUEDAS ⧫ Adultos: queda de alturas maiores que 6 metros; ⧫ Crianças: queda maior que 3 metros OU 2-3x sua própria altura; ACIDENTES DE VEÍCULOS ⧫ Intrusão: penetração que acontece no impacto do veículo; o Intrusão > 30cm lado ocupante o Intrusão > 45cm qualquer local ⧫ Ejeção parcial ou completa ⧫ Morte no veículo, mesmo que seja de apenas uma. AUTO X PEDESTRE / BICICLETA ⧫ Arremesso; ⧫ Atropelo (“run over”); ⧫ Impacto com uma velocidade maior que 32km/h; MOTO X PEDESTRE / BICICLETA ⧫ Moto com uma velocidade maior que32km/h; INJURY SEVERITY SCORE (ISS) ⧫ É a soma do quadro das maiores notas das três regiões mais gravemente lesadas na Abbreviated Injury Scale (AIS); o Determinar as regiões corporais; 2 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 o Níveis de gravidade; ▪ Intratável: cabeça decepada; ▪ Ele pode ter mais de uma lesão no mesmo segmento, então ele ganha duas notas nesse segmento . ⧫ Cada região terá uma nota de acordo com a natureza da injuria ou gravidade da lesão. ⧫ Para calcular o ISS, eleva-se ao quadrado as três maiores do AIS e soma-se. ⧫ Existe uma correlação entre o cálculo do ISS e a gravidade do caso. o Se o ISS é menor que 15, há 0,7 a 1,9% de chance de mortalidade o Se está entre 16 a 24, há uma mortalidade de 5,3% o Maior que 24, há 29,3% de mortalidade; ⧫ Marco 0: é o momento do acidente; ⧫ 1ª hora: Depois do acidente, existe a Golden hour que é justamente a 1ª hora após o acidente. Ela apresenta há um pico de mortes quando as medidas de suporte adequadas não são tomadas. o O SAMU atua isso; ⧫ 2ª hora: Existe um pico na faixa das duas horas em que o paciente pode vir a óbito enquanto as lesões ainda estão sendo detectadas. ⧫ 4ª semana: após o controle das lesões iniciais, o paciente que sobrevive ao acidente é encaminhado para o suporte, onde ele passa por uma fase inflamatória muito grande. Nessas primeiras 3- 4 semanas, existe um pico de morte tardio por conta de lesões em órgãos nobres decorrente da injuria do trauma. o Geralmente o ambiente a UTI e CNPI ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO(ATLS) ⧫ Primeiro lesões com maior risco de vida; ⧫ Falta de confirmação do diagnóstico NÃO impede o tratamento; o Se você está na duvida se ouve fratura do membro e não tem como confirmar, deve-se imobilizar o membro; ⧫ Para iniciar o tratamento, a história detalhada não é essencial. A: VIAS ÁEREAS / COLUNA CERVICAL ⧫ Proteção e liberação de vias aéreas. ⧫ Proteção e estabilização da coluna cervical. o Dispositivos: COLAR CERVICAL: HEAD BLOCK: tira frontal e tira mentoniana que estabilizam a cabeça para evitar a laterização (quick lateral) durante o transporte. EM AMBIENTE HOSPITALAR ⧫ Todos esses dispositivos têm o objetivo de manter a integridade dessas linhas cervicais que são avaliadas pelo RX em ambiente intra- hospitalar. As estruturas observadas são: o Processo odontoide; o Atlas; o Linha longitudinal anterior; o Linha longitudinal posterior; o Processo espinhosos transversos; o Facetas; 3 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 B: RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO O objetivo é qualificar a respiração: qual o padrão respiratório, está ventilando bem, dificuldade... TERMINOLOGIA DA RESPIRAÇÃO ⧫ Dispneia: dificuldade de respirar; ⧫ Eupneia: presente em indivíduo que respira normalmente (eupneico); ⧫ Taquipneia: aumento da frequência respiratória; ⧫ Bradipneia: redução da frequência respiratória; ⧫ Apneia: ausência de movimentos respiratórios; ⧫ Ortopneia: dispneia em decúbito, aliviada pelo menos parcialmente ao sentar ou pela elevação parcial do tronco; ⧫ Cheyne Stokes: caracterizada por períodos alternados de apneia e respiração rápida e profunda. O período de apneia pode durar 3-30 segundos.; ⧫ Kussmaul: respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem pausa C: CIRCULAÇÃO / HEMORRAGIA ⧫ Inicialmente, sempre que a indício de choque, ele é sempre considerado hipovolêmico. A partir disso, deve se avaliar os graus de choque hipovolêmico e após a intervenção deve se estabelecer os padrões de resposta à ressuscitação CHOQUE HEMORRÁGICO – DIAGNÓSTICO Sinais: ⧫ Fluxo capilar periférico reduzido; ⧫ Pulso > 100bpm; ⧫ Pressão sistólica < 60mmHg; ⧫ Débito urinário < 1ml/kg/h; ⧫ Laboratorial: pH arterial elevado, base excesso (alcalose metabólica persistente), lactato plasmático elevado. GRAUS DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO ⧫ Classe I: o paciente só é monitorado e não precisa de intervenção imediata. ⧫ Classe II (leve): as vezes ele está caminhando para a classe III ⧫ Classe III (moderado): precisa de sangue, mesmo que não se saiba a origem. ⧫ Classe IV (severo): sangue e cristaloide para mantê-lo vivo. A mensuração do sangue perdido é avaliada através dos padrões clínicos e laboratoriais que estiverem disponíveis. PADRÕES DE RESPOSTA À RESSUSCITAÇÃO ⧫ Após a intervenção, deve-se a avaliar a resposta do paciente: o Resposta rápida: perda sanguínea mínima, baixa necessidade de sangue e cristaloide e uma possível necessidade de intervenção cirurgia. ▪ Necessária a presença precoce do cirurgião. o Resposta transitória: perda sanguínea media, necessidade de sangue, necessidade da presença constante do cirurgião. o Resposta é mínima ou ausente: significa que ele está sangrando tanto que ele não está se mantendo com as medidas realizadas. ▪ Necessita de intervenções agressivas → cirurgia de laparotomia exploratória; ▪ Esse é o sinal de alerta/sala vermelha, que segue o protocolo AVALIAÇÃO DAS CAVIDADES ⧫ Avaliação da cavidade torácica – RX; ⧫ Avaliação do abdômen – USG FAST; ⧫ Avaliação de lesão do anel pélvico e na fratura do fêmur – RX; o Sangramento intenso que pode levar o paciente a óbito. ⧫ Avaliação de osso longo – RX; A lesão do anel pélvico pode ter três padrões relacionados ao mecanismo de trauma: ⧫ Compressão lateral é a mais frequente, constituindo 60-70% dos casos; ⧫ Padrão anterior posterior ocorre quando o paciente cai e bate as costas no chão, pancada do guidão na sínfise púbica. Representa 4 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 15-20% dos casos, é a lesão que mais mata e é a famosa da lesão em livro aberto. ⧫ Desvio vertical: quando ocorre por um vetor vertical, lesão da queda de altura, representa 5-15% dos casos. Quando tem um aumento do compartimento, permite-se que mais conteúdo seja alocado ali. Dessa forma, o objetivo do médico é reduzir o compartimento para diminuir o volume intrapélvico, evitando que mais conteúdo seja coletado – diminui-se o volume da bacia e reduz-se a possibilidade de sangramento. EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ⧫ Assimetria das espinhas ilíacas (EIAS), desigualdadedos MMII; ⧫ Ferimentos (perineais), hematomas, equimoses, indícios de uma lesão de Morel – Lavallé, destot ou roux; ⧫ Sangramento ao nível do meato uretral; PALPAÇÃO ⧫ Mobilizar as hemipelves em busca de instabilidade rotacional e vertical - lembrando que isso só deve ser feito uma vez. ⧫ Importante avaliar a região perineal, através do toque retal e vaginal, principalmente se houver indício de sangramento em busca de fraturas expostas (sinal de earle). ⧫ Politrauma com instabilidade hemodinâmica deve ter uma palpação cuidadosa da pelve SINAIS: ⧫ SINAL DE DESTOT: hematoma intenso e grande na região perineal, no escroto no homem e na mulher na região dos grandes lábios. ⧫ SINAL DE MOREL-LAVALLÉ: desenluvamento do subcutâneo. Comum na região trocantérica, na proximal da coxa. ⧫ SINAL DE ROUX: medida do tubérculo púbico até o grande trocanter. Se existe uma assimetria, esse sinal é positivo. EXAME SECUNDÁRIO ⧫ Possibilidade de exposição óssea visualizado no toque retal e vaginal. ⧫ SINAL DE EARLE: ocorre quando um hematoma grande, proeminência óssea anormal ou uma fratura dolorosa é detectada ao exame retal; o Hematoma aerado ESTABILIDADE PÉLVICA ⧫ Avaliação do cisalhamento vertical: uma pessoa estabiliza a pelve pela espinha ilíaca e outra pessoa traciona a perna do paciente. Será percebi uma estabilidade caso haja ascensão da hemipelve. É realizado quando existe uma ascensão da hemipelve. ⧫ A análise da estabilidade rotacional: compressão latero-lateral e de abertura da hemipelve. O nome é que quando se aperte um lado, o outro suba, quando isso não acontece, existe uma instabilidade dessa região. ⧫ Lembrando sempre que a estabilidade pélvica é feito somente uma vez! ⧫ O fechamento provisório da pelve pode ser feito com um lençol para manter o fechamento da hemipelve → princípio de redução do volume; 5 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 o Por que o paciente sangra? Porque no assoalho da pelve é cheio de vaso, então na hora que a pelve abre esses vasos são lacerados EXAME RADIOGRÁFICO ⧫ No hospital, será feito o AP da bacia, AP do tórax e o perfil da cervical e essas linha serão avaliadas. Deve se analisar seguimento por seguimento. ⧫ Essa última imagem é a lesão do livro aberto. ⧫ Essa é uma ascensão da hemipelve. ⧫ Medidas que podemos tomar para estabilizar a pelve: cinta, lençol, cabo, pano, vassoura. 6 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 ⧫ No ambiente intra-hospitalar: a fixação externa é feita para o controle do sangramento. Essa intervenção não será definitiva. D: ESTADO NEUROLÓGICO ⧫ Avaliação pela escala de coma de Glasgow. E: EXPOSIÇÃO / CONTROLE AMBIENTAL ⧫ Retirar toda roupa ⧫ Avaliação do dorso – quatro pessoas ⧫ Controle de temperatura – do paciente e do ambiente. MÚLTIPLAS FRATURAS ⧫ Abordagem pode ser feita de duas formas: o Early Total Care/Cuidado total imediato: tratamento cirúrgico definitivo na abordagem inicial o Damage Control/ Controle de danos: estabilização provisória, em geral com fixação externa RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (S.R. I.S.) E FALÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS (F.M.O.) ⧫ Quando ocorrem múltiplas fraturas, deve se ficar atento a resposta inflamatória sistemática decorrente da liberação de vários fatores inflamatórios da hemorragia, dor, estresse, contaminação, isquêmica. Tudo isso causa lesões em órgãos nobres/alvos, com aumento da permeabilidade pulmonar e síndrome da angústia respiratória aguda, que causa a falha de múltiplos órgãos. o Esse processo deve ser bloqueado antes de acontecer, pois não é possível agir depois. SEMPRE ESTABILIZAR AS FRATURAS DE OSSOS LONGOS Ficar atendo a respostas sistemáticas CONTROLE DE DANOS!!! ⧫ Em geral, quando o paciente tem múltiplas fraturas, o protocolo utilizado é o controle de danos – dispositivo de fixação externa. o Pode tratar definitivo de acordo com a condição do paciente, do membro... mas sempre lembrando que o objetivo é o cuidado da vida do paciente. ⧫ Após a estabilização com os fixadores externos, espera-se a passagem do processo inflamatório locoregional, para depois pensar em definitivo. 7 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 Fraturas Expostas INTRODUÇÃO ⧫ Comunicação do osso ou do hematoma fraturário com o meio ambiente (externo) o Meio externo: ambiente, boca, tubo digestivo, vagina ou ânus. ▪ Qualquer cavidade corporal considera-se em contato com o ambiente externo. ⧫ Feridas no mesmo segmento do membro lesionado. ⧫ A História do trauma geralmente envolve politraumatismo ⧫ Grau de energia – serve para avaliar a extensão da lesão, não só óssea como das partes moles. ⧫ Local do trauma (rural) ⧫ Tempo de evolução LESÃO DE PARTES MOLES ⧫ A lesão de partes moles é mais importante que a lesão óssea ⧫ Partes moles: Periósteo, fáscia, músculo, subcutâneo, pele ⧫ Lesões neurovasculares Observamos que temos uma fratura simples transversa da tíbia pelo RX, porém esse paciente teve uma extensa lesão de partes moles. Nesse caso, foi necessário fazer um retalho a distancia para fazer a cobertura desse osso. ATENDIMENTO HOSPITALAR INICIAL ⧫ Politraumatismo – ATLS ⧫ Irrigação e cobertura da ferida com curativo estéril ⧫ Imobilização provisória ⧫ Antibiótico-profilaxia e tétano-profilaxia CLASSIFICAÇÃO DE GUSTILLO E ANDERSON ⧫ São avaliados quatro padrões: extensão do ferimento em cm, contaminação, lesão de partes moles e fratura. Essa classificação serve para definir prognostico, graduando a gravidade das lesões. o TIPO I: ferimento menor que um cm, limpa, mínima lesão de partes moles, fratura simples. o TIPO II: ferimento entre 1 e 10 cm, moderada contaminação e lesão de partes moles / fratura de médica complexidade. o TIPO III: ferimento maior que 10 cm, contaminação extensa e grave lesão de partes moles /fratura complexa. ▪ IIIA: cobertura cutânea possível ▪ IIIB: perda da cobertura cutânea – lesão em conoa, só feita com retalho. 8 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 ▪ IIIC: lesão vascular importante – tem que fazer o reparo vascular para tentar salvar o membro. ANTIBIOTICOPROFILAXIA ⧫ Tempo: 1 a 2 dias após o fechamento da ferida deve se utilizar ATB, mantido por dois dias. o Tipo I e II: cefalosporina de 1ª geração o Tipo III: cefalosporina de 1ª geração + aminoglicosídeo o Trauma rural: cefalosporina + aminoglicosídeo + penicilina LIMPEZA / DEBRIDAMENTO ⧫ Reduzir a contaminação bacteriana ⧫ Criar ferida vascularizada ⧫ Irrigação com solução fisiológica / ringer lactato (10 litros) TIPO DE ESTABILIZAÇÃO DA FRATURA ⧫ Avaliar: o Grau de lesão de partes moles o Grau de contaminação o Estado geral do paciente o Presença de lesão neurovascular – tende se a fazer um controle de danos. TRATAMENTO DA LESÃO DE PARTES MOLES FECHAMENTO PRIMÁRIO – SUTURA ⧫ Ferida limpa ⧫ Ausência de tecidos necróticos ou corpos estranhos ⧫ Tecidos viáveis ⧫ Sutura sem tensão ⧫ Ausência de espaço morto FERIDAS ABERTAS – FECHAMENTO POR SEGUNDA INTENÇÃO ⧫ Curativos especiais ⧫ Vacuoterapia: coloca-se o vácuo, fazendo uma pressão negativa que vai trazendo a granulação até se fechar completamente. FECHAMENTO POR ROTAÇÃO DE RETALHOS ⧫ É quando se pega tecido de outra região e traz para a região lesada. o Primário: é feito na abordagem cirúrgica inicial o Secundário: dias após a abordagem cirúrgica inicial 9 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 Síndrome Compartimental DEFINIÇÃO ⧫ Elevação da pressão em um determinado compartimento em grau e duração, que sem descompressão irá causar isquemia tecidual irreversível e necrose. o Compartimento: ambientes anatômicos com plexo vascular e musculatura, que são divididas por aponeuroses muscularesou fáscias que servem de barreira. o Quando há um sangramento nessa região, comprime a região vascular e isso gera uma necrotecidual. EPIDEMIOLOGIA ⧫ Homens: 7.3 x100.000 ⧫ Mulheres: 0.7 x100.000 ⧫ 69% secundário a trauma ⧫ 36% secundario a fratura de tíbia ⧫ 9,8% secundário a fratura do rádio distal ⧫ 23% das lesões de tecidos mole sem fratura – só pela contusão. DIAGNÓSTICO SINAIS E SINTOMAS ⧫ Dor absurdo e desproporcional; ⧫ Palpação tensa ⧫ Assimetria da musculatura ⧫ Com a extensão dos dedos das mãos ou no pe, o paciente sente muita dor; ⧫ Alteração da sensação tati. Esses sintomas só podem ser detectados se o paciente estiver vigil e lúcido. AFERIÇÃO DA PRESSÃO ⧫ É ideal para pacientes em inconsciência, alcoolização, efeito de drogas ou tetraplegia; ⧫ Se a pressão dor de 30mmHg superior a pressão arterial diastólica é indicativa da presença de síndrome compartimental aguda; ⧫ É pouco utilizado, pois não é muito disponível → utiliza-se a clinica! SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA COMPARTIMENTOS DA COXA ⧫ O corte é feito do joelho até a parte proximal da coxa – lateral (libera o anterior e posterior) e corte medial (libera os compartimentos mediais) ⧫ Esses cortes permanecem aberto, até a redução do inchaço e edema quando pode ser feito a sutura primária ou pode se fazer com retalho. COMPARTIMENTOS DA PERNA ⧫ Na perna, serão feito dois cortes – lateral (libera o compartimento anterior e o lateral), e pelo medial (libera os dois compartimentos posteriores). 10 Lahyse de Oliveira e Oliveira – 2021.2 COMPARTIMENTOS DO BRAÇO COMPARTIMENTOS DO ANTEBRAÇO ⧫ Tem que abrir o túnel do carpo também para não causar garra.