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UNIDADE 1 | EMPREENDEDORISMO DA ORIGEM À NECESSIDADE
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o casal que abre mais uma padaria ou restaurante está assumindo riscos e são 
então empreendedores? Para que isso seja estudado de maneira científica como 
deve, vamos ver as classificações das escolas que se debruçam sobre o tema e 
buscam posicionar estudos sob diferentes perspectivas, citadas por Cunningham 
e Lischeron (1991).
A Escola Bibliográfica – estuda a vida e a história de grandes 
empreendedores, mostrando os traços que são inatos e não podem ser 
desenvolvidos. É nesta escola que se diferenciam os empreendedores das demais 
pessoas, considerando o “sexto sentido” para identificar oportunidades. São 
aquelas que consideram que nasceram empreendedoras.
A Escola Psicológica – estuda os empreendedores a partir das 
características comportamentais e de personalidade. Esta escola parte da premissa 
de que o empreendedor desenvolve atitudes, crenças e valores que desenham a 
sua personalidade em torno de três áreas: valores pessoais – como honestidade, 
comprometimento, responsabilidade e ética; propensão ao risco e necessidade de 
realização.
A Escola Clássica – marcada pela inovação. Acredita que o empreendedor 
cria algo novo e não apenas possui, como, por exemplo, Henry Ford II, que 
herdou a fábrica da família. Nesta escola, a descoberta, inovação e criatividade 
são os temas de estudo. 
A Escola da Administração – para ela o empreendedor é quem administra 
e organiza um negócio com seus ônus e bônus (lucros ou prejuízos), planejando, 
organizando, direcionado e controlando o negócio. O plano de negócio e a 
estruturação deles (negócio e plano) vêm desta escola.
A Escola da Liderança – o empreendedor é quem motiva e mobiliza as 
pessoas em torno do objetivo. Nesta escola, a premissa é que nenhum empreendedor 
obtém sucesso sozinho.
A Escola Corporativa – estuda o empreendedorismo em prol de organizações 
complexas que possuem ações como abrir novos mercados, desenvolver produtos, 
entre outras. Seu foco é a organização e seu desenvolvimento.
Outro estudo de 1959 é do austríaco Schumpeter, que associa o 
desenvolvimento econômico, a inovação e aproveitamento de oportunidades. 
Schumpeter (1984, p. 35) afirma que o empreendedor é alguém que “faz 
novas combinações de elementos, introduzindo novos produtos ou processos, 
identificando novos mercados de exportação ou fontes de suprimentos, criando 
novos tipos de organização”.
Além das escolas que estudam o tema, Gouvêa (2012, p. 6) traz a utilização 
do termo empreendedorismo em seu primeiro uso com Marco Polo, que tentou 
estabelecer uma rota comercial para o Oriente, por volta dos anos 1270 a 1290.

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