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Diagnóstico cinesiológico- funcional, ferramentas e métodos de avaliação Autor Carlos Eduardo Gonzaga Lourenço Videoaula - Diagnóstico cinesiológico funcional Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443015060] . https://player.vimeo.com/video/443015060 Introdução Caro(a) aluno(a), O diagnóstico cinesiológico-funcional é algo que sempre deve estar presente na vida profissional do fisioterapeuta. Infelizmente, muitos profissionais ainda não têm noção da sua importância e acabam se baseando em outro diagnóstico que não o cinesiológico-funcional como forma de traçar um tratamento. O termo “diagnóstico” é oriundo do francês diagnostic, que vem do grego diagnostikós e significa “capaz de ser discernível”. Ele procede de diagnosis (discernimento, exame) e é obrigatório na comunicação, troca e transmissão de informações entre profissionais de saúde para que o analisador tenha um relativo poder com a obtenção de uma opinião coerente diante do seu paciente. Figura 1 – Diagnóstico Fonte: jcomp/Freepik Cinesiologia é o estudo dos movimentos realizados pelo ser humano. E, no domínio amplo desse conteúdo, estudaremos os mecanismos, as estruturas e os processos independentes e/ou interdependentes que irão possibilitar a relação com suas ocorrências. A cinesiologia humana não é um simples movimento ou a ciência ou a prática da atividade física ou, ainda, a estrutura funcional do corpo humano. Trata-se de um conhecimento específico sobre o movimento humano e sua funcionalidade; permitindo ao indivíduo, na sua particularidade, realizar o movimento de modo intencional e potencial, beneficiando melhor qualidade de vida diária em seu habitat. O diagnóstico clínico é um processo de comparação, um conjunto de dados no qual o médico reúne todas as informações de anamnese, exames físicos e complementares, além das https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/01.jpg informações disponíveis sobre várias patologias existentes. Com o avanço da tecnologia, no decorrer dos últimos anos, houve várias mudanças radicais nas formas diagnósticas, em especial nos exames complementares (DAROLT, FREITAS; FREITAS, 2011). O diagnóstico cinesiológico-funcional caminha lado a lado com a fisioterapia baseada em evidências. Esse diagnóstico é diferenciado para a disfunção cinético-funcional, pois cada indivíduo é um ser único. Assim, cada patologia tem sua particularidade, na qual o foco maior não é com a doença e sim com a disfunção, pois embora as pessoas possam ter a mesma patologia, podem apresentar disfunções diferentes. Mas como isso pode acontecer? Vou contar uma história para facilitar o entendimento. Um paciente com fortes dores no joelho esquerdo foi ao médico. Este, após unir informações como exames complementares e clínicos, evidenciou que o paciente tem uma condromalacia, indicando assim a fisioterapia. Essa informação é extremamente útil ao fisioterapeuta, porém não é suficiente. Nós, como fisioterapeutas, não iremos tratar a condromalacia, mas sim a disfunção que essa patologia acarreta para aquele paciente. Após nova avaliação com o fisioterapeuta, foram colhidas informações que concluíram o diagnóstico cinesiológico- funcional, podendo assim nortear de forma mais precisa o trabalho a ser realizado no tratamento do paciente. Após algumas sessões de fisioterapia, o paciente teve significativa melhora, tanto em relação às dores como em relação às atividades da vida diária (AVDs), mas precisou mudar de cidade e não levou consigo as documentações referentes à sua patologia. Como foi dito, apresentou melhora significativa, mas não estava apto a ter alta dos atendimentos de fisioterapia. Com isso, imediatamente procurou outro serviço de fisioterapia já no novo endereço. Após conversa com o serviço de fisioterapia, foi informado que, por se tratar de atendimento realizado por meio do plano de saúde, seria necessário novo encaminhamento médico. O paciente então procurou novamente atendimento médico, foi solicitado exame de imagem e realizados novos exames clínicos. O médico então diagnosticou o paciente como tendo uma condromalacia e indicou a fisioterapia. Mas observe que interessante: os exames de imagem não sofreram alteração, o paciente apresenta um quadro melhor com relação à dor, mas o diagnóstico do médico é o mesmo. Ou seja, isso mostra a real necessidade de termos, como fisioterapeutas, o nosso próprio diagnóstico, pois cada caso é um caso, e neste vimos que o mesmo paciente apresentou diagnósticos clínicos iguais em momentos diferentes. Também poderíamos ter pessoas diferentes apresentando diagnósticos médicos diferentes, mas com diagnósticos cinesiológico- funcionais iguais ou parecidos. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde Videoaula - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde- Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443015687] . UNIDADE 1 Objetivos: Esta Unidade tem a finalidade de apresentar a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), mostrar seus objetivos e ensinar como utilizar a ferramenta. https://player.vimeo.com/video/443015687 CIF1 Com o objetivo de direcionar os debates e pesquisas sobre funcionalidade e incapacidade, foram propostos vários modelos de classificação de incapacidades no decorrer dos anos. Em 1965, foi proposto o modelo linear, no qual se acreditava que as alterações funcionais ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi proposta a International Classification of Functioning, Disability and Handicaps (ICIDH), traduzida para o português como Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens. Em 2001, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo multidirecional no qual as condições funcionais do indivíduo dependem não só da doença, mas também do meio ambiente físico e social. O uso da CIF foi recomendado na 54ª Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2001 para todos os seus países membros (OMS, 2003). Entendendo o que é a CIF1.1 Figura 2 – CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde Fonte: pressfoto/Freepik No Brasil, o Conselho Nacional de Saúde publicou em 2012 a Resolução nº 452, que dispõe sobre o uso da CIF no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser inserida no sistema nacional de informações em saúde do SUS, com vistas ao controle, à avaliação e à regulação para instrumentalizar a gestão no gerenciamento das ações em serviços de saúde em todos os seus níveis de atenção. Conforme a estrutura atual da CIF, a incapacidade ganha uma visão mais ampla, na qual fatores determinantes podem resultar em tal condição. Isso representa a multidirecionalidade do modelo; assim, fatores ambientais, sociais e pessoais não são menos importantes do que a presença da doença na determinação da função, da atividade e da participação. https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/02.jpg Figura 3 – Modelo dinâmico da CIF com modificações Fonte: OMS (2004). A CIF faz parte da família de classificações da OMS, que tem como objetivo melhorar a saúde por intermédio da produção de informações de saúde que possam ser utilizadas para apoiar a tomada de decisões. Consiste em um modelo biopsicossocial de classificação baseado em uma abordagem biológica, individual e social, que prioriza a funcionalidade como um componente de saúde e considera o ambiente como um facilitador ou como barreira para a realização de ações e tarefas (NORDENFELT, 2003). Segundo a OMS (2003), são objetivos da CIF: proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde, seus determinantes e feitos; estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados à saúde para melhorar a comunicação entre diferentes usuários,como profissionais de saúde, pesquisadores, elaboradores de políticas públicas e o público, inclusive pessoas com incapacidades; permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo; e fornecer um esquema de codificação para sistemas de informação de saúde. A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Portanto, a sua importância se constata tanto para as práticas clínicas como para o ensino e a pesquisa. https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/03.png A CIF pode servir como ferramenta norteadora de ações estratégicas que melhorem a produtividade, a eficiência das intervenções e o direcionamento de recursos financeiros, além de estabelecer uma linguagem comum e um padrão para a área (SAMPAIO, 2009). O modelo integrativo biopsicossocial da CIF oferece uma visão integrada das diferentes perspectivas da saúde – biológica, individual e social – e modifica o conceito de incapacidade como uma consequência da doença para um entendimento da interação entre a condição de saúde, a funcionalidade e os fatores ambientais e pessoais. A CIF consiste em duas partes: funcionalidade e incapacidade – envolve as funções e os componentes do corpo (b), as estruturas do corpo (s), as atividades e a participação (d); e fatores contextuais – envolvem fatores pessoais e ambientais (e). As definições dos componentes da CIF estão demonstradas no quadro 1. Quadro 1 – Definições dos componentes da CIF Componentes Definição Funções do corpo São funções fisiológicas dos sistemas orgânicos. Estruturas do corpo São partes anatômicas do corpo, como órgãos, membros e seus componentes. Deficiência São problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, como um desvio importante ou uma perda. Atividade É a execução de uma tarefa ou de uma ação por um indivíduo. Participação É o envolvimento de um indivíduo em uma situação da vida real. Limitação de atividade Diz respeito às dificuldades que um indivíduo pode ter na execução de atividades. Restrições de participação São problemas que um indivíduo pode enfrentar quando está envolvido em situações da vida real. Componentes Definição Fatores ambientais Constituem o ambiente físico, social e atitudinal em que as pessoas vivem e conduzem a sua vida. Fonte: OMS (2004). Videoaula - Partes da CIF Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443016269] . A CIF utiliza um sistema alfanumérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida por um código numérico que começa com o número do capítulo, seguido pelo segundo nível, pelo terceiro e pelo quarto. As letras indicam o componente da categoria (OMS, 2003): b – funções do corpo (body); s – estruturas do corpo (structure); d – atividades e participação (domain); e – fatores ambientais (environment). https://player.vimeo.com/video/443016269 Figura 4 – Exemplo de codificação da CIF Fonte: OMS (2004). Os códigos da CIF apresentam, além do código da categoria, um qualificador, um codificador comum e dois ou mais dígitos após um ponto separador. Os qualificadores representam a magnitude de saúde (gravidade da limitação, por exemplo), como pode ser observado na figura 5. Figura 5 – Exemplo de código #2 Fonte: OMS (2004). O primeiro qualificador comum a todos os componentes descreve a extensão dos problemas: Quadro 2 – Qualificadores da CIF QUALIFICADORES DA CIF Dificuldade XXX.0 Não há problema Nenhum, ausente, insignificante. 0-4% XXX.1 Problema ligeiro Leve, pequeno etc. 5-24% XXX.2 Problema moderado Médio, regular etc. 25-49% XXX.3 Problema grave Grande, extremo etc. 50-95% https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/04.png https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/05.png QUALIFICADORES DA CIF Dificuldade XXX.4 Problema completo Total etc. 96-100% XXX.8 Não especificado XXX.9 Não aplicável Fonte: OMS (2004). Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para o desempenho e um segundo é utilizado para a capacidade (OMS, 2003). A capacidade se refere à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação. É uma competência intrínseca, sendo mensurada em um ambiente uniforme ou padrão, por exemplo, um consultório. O que o indivíduo faz no seu ambiente atual ou real é denominado desempenho, que tem influência do ambiente, o qual pode ser um facilitador, resultando em funcionalidade ou em obstáculo, barreira, convertendo-se em um agravamento da incapacidade (OMS, 2003). Figura 6 – Exemplo de código #3 Fonte: OMS (2004). No componente de estrutura corporal, um segundo qualificador poderá ser utilizado, indicando a natureza da deficiência, bem como um terceiro, indicando a localização: https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/06.png Figura 7 – Exemplo de código #4 Fonte: OMS (2004). No quadro 3 estão relacionados os qualificadores da CIF para estruturas do corpo: Quadro 3 – Qualificadores da CIF para estruturas do corpo 1º Qualificador Extensão de deficiência 2º Qualificador Natureza da deficiência 3º Qualificador Localização da deficiência Não há problema 0. Nenhuma mudança de estrutura 0. Mais de uma região Problema ligeiro 1. Ausência total 1. Direita Problema moderado 2. Ausência parcial 2. Esquerda Problema grave 3. Parte adicional 3. Ambos os lados Problema completo 4. Dimensões aberrantes 4. Parte anterior 5. Descontinuidade 5. Parte posterior 6. Desvio de posição 6. Proximal 7. Mudanças qualitativas na estrutura, incluindo acumulação de fluidos 7. Distal 8. Não específico 8. Não especificada 8. Não especificada 9. Não aplicável 9. Não aplicável 9. Não aplicável Fonte: OMS (2004). Para os componentes de fatores ambientais, quando for atribuída uma influência positiva sobre a funcionalidade, eles receberão um valor positivo de 1 a 4, significando desde um facilitador leve a um completo. Por outro lado, quando atribuído valor negativo de 1 a 4, eles significarão que a https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/07.png categoria em questão atuou com barreira de intensidade variável, de leve até completa (OMS, 2003). Quadro 4 – Qualificadores da CIF para fatores ambientais xxx.0 Nenhum xxx.+0 Nenhum facilitador xxx.1 Barreira ligeira xxx.+1 Facilitador ligeiro xxx.2 Barreira moderada xxx.+2 Facilitador moderado xxx.3 Barreira grave xxx.+3 Facilitador substancial xxx.4 Barreira completa xxx.+4 Facilitador completo xxx.8 Barreira, não especificado xxx.+8 Facilitador, não especificado xxx.9 Não aplicável xxx.+9 Não aplicável Fonte: OMS (2004). A CIF é composta por 1.454 categorias, abordando a funcionalidade humana de forma completa. Apresenta um grande poder descritivo por ser extremamente abrangente. Entretanto, esse também é um dos desafios para seu uso prático, visto que avaliar todas as categorias em todas as pessoas seria impraticável. Como proposta de solução para facilitar a sua aplicação e estimular os profissionais de saúde ao uso da classificação, a OMS desenvolveu a checklist derivada da classificação original (OMS, 2003). Figura 8 – Checklist Fonte: jannoon028/Freepik https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/08.jpg A checklist é uma lista genérica criada a partir da CIF que contém as condições mais importantes a serem levantadas durante a atenção ao paciente. Com o objetivo de facilitar o uso da CIF, a OMS criou também os core sets, que são conjuntos de categorias da CIF específicas que descrevem a funcionalidade das pessoas com determinadas condições e situações típicas de saúde (RIBERTO et al., 2011; COENEN et al., 2006). Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF, desenvolvida por meio de um processo cientificamenteestruturado (BICKENBACH et al., 2012). Já estão disponíveis core sets para condições musculoesqueléticas agudas, lombalgia, osteoporose, artrite reumatoide etc. Exercícios de fixação Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. Em 1965, foi proposto o modelo ,no qual se acreditava que as alterações funcionais ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi proposta a Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e . Em 2001, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo no qual as condições funcionais do indivíduo dependem também do meio ambiente físico e social. Selecione... Selecione... Selecione... Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. A CIF pertence à família das classificações e fornece um sistema para a codificação de uma gama de informações sobre saúde, tais como e incapacidade. Selecione... Selecione... Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. A CIF permite uma linguagem para a comunicação de equipes , por utilizar uma sistematização na coleta das informações. Selecione... Selecione... Segundo a OMS, são objetivos da CIF: Proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde, de seus integrantes e feitos. Fornecer um esquema de decodificação para sistemas de informação de saúde. Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo. Estabelecer uma linguagem comum para a prescrição da saúde e dos estados relacionados à saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes usuários, inclusive pessoas capacitadas. A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores. A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A CIF pode ser importante tanto para as práticas clínicas como para o ensino e pesquisa. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A CIF utiliza um sistema numérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida por um código numérico. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para desenvolvimento e um segundo é utilizado para incapacidade. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A capacidade refere-se à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF, desenvolvida por meio de um processo cientificamente estruturado. Verdadeiro Falso Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde UNIDADE 1 Conclusão Concluímos que a CIF apresenta um modelo que dá muita importância a fatores ambientais, sociais e pessoais, quando comparado à presença da doença em si. Um dos seus principais objetivos é justamente estabelecer uma linguagem comum por meio de um sistema alfanumérico para descrever a saúde e suas relações, para assim melhorar a comunicação entre profissionais. Avaliação cinético-funcional na fisioterapia traumato- ortopédica Videoaula - Avaliação cinético-funcional na fisioterapia Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443017169] . UNIDADE 2 Objetivos: Nesta Unidade você reforçará a definição sobre o que é uma avaliação cinético- funcional dentro da fisioterapia traumato-ortopédica. Outro ponto importante aprendido aqui será a relação da CIF com a avaliação cinético-funcional. https://player.vimeo.com/video/443017169 Avaliação cinético-funcional na fisioterapia traumato- ortopédica2 A Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-Ortopédica foi reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) em 11 de fevereiro de 2004, pela Resolução nº 260/2004, e disciplinada em 3 de agosto 2011, por meio da Resolução nº 404/2011. Na Resolução nº 404/2011, o órgão prevê que, dentre outros pré-requisitos, o fisioterapeuta especialista esteja apto a realizar avaliação física e cinético-funcional específica do paciente traumato-ortopédico, como também solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais. Nesse sentido, serão discutidas as diferentes propostas sobre a avaliação cinético- funcional e sua análise. Figura 9 – Fisioterapia Traumato- Ortopédica Fonte: jcomp/Freepik. https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/09.jpg De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de promover a funcionalidade humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à sociedade em que vive, dentre outros (COFFITO, 2016). Para que se identifiquem os deficit associados à funcionalidade, torna-se imprescindível investigar os diversos componentes relacionados à saúde. A discussão das diferentes visões da avaliação fisioterapêutica, especialmente quando se fala em avaliação cinesiológica e funcional, podem induzir ao pensamento de que são propostas com objetivos divergentes, sendo uma integrada à outra. Algumas avaliações são consideradas padrão-ouro, como a medida de independência funcional (MIF), o índice de Bartel, dentre outros; quando essas ferramentas são utilizadas para comparar os programas de reabilitação, no caso da fisioterapia traumato-ortopédica, os índices de mobilidade e de independência são de extrema importância (KOHLER et al., 2013). A avaliação da funcionalidade, entretanto, não pode englobar apenas esses índices, motivo pelo qual se recomenda o uso da CIF para melhor visualização dos fatores determinantes da funcionalidade (KOHLER et al., 2013). A abrangência dos resultados que a aplicação da CIF pode implementar faz pensar em como construir ferramentas que ampliem o constructo de avaliação na fisioterapia traumato-ortopédica. Quando se fala em avaliação de funcionalidade, cabe considerar os fatores que são influenciados pela OMS (WHO, 2002), tais como os ambientais. Além disso, atividade e participação são índices de fácil mensuração por meio da CIF, os quais normalmente não são englobados na avaliação cinético-funcional. Importante Quando se retomam as diretrizes propostas para a formação do fisioterapeuta, ressalta-se que o profissional deverá ser sensível à realidade social, cultural e econômica do indivíduo em seu meio, devendo sempre observar a funcionalidade humana como um meio diagnóstico e durante o acompanhamento da evolução terapêutica (COFFITO, 2016). A avaliação cinético-funcional, muito mais difundida no meio clínico e acadêmico, consiste em compreender as forças que atuam sobre o corpo humano, com princípios mecânicos dos movimentos e das articulações envolvidas em uma determinadacondição de saúde (BERTOTI; HOUGLUM; 2014). Em sua maioria, são testes funcionais, de avaliação da amplitude de movimento articular (ADM), da força muscular, dentre outros parâmetros importantes para o trabalho do fisioterapeuta. Entretanto é necessário pensar em uma forma de trazer essas ferramentas para o lado prático da funcionalidade e relacioná-las com as demandas dos pacientes. Na tentativa de demonstrar quais seriam os principais itens a serem avaliados em pacientes com artroplastia e fraturas de quadril, Bertoti e Houglum (2014) utilizaram a CIF para fazer o levantamento de categorias encontradas em instrumentos genéricos de avaliação. Ambos concluíram que, apesar da gama de categorias da CIF abrangidas, foram utilizados diversos instrumentos para que se chegasse a essa medida, demonstrando necessidade de complementação das avaliações. Lembre-se A dificuldade em imaginar qual a resposta talvez se dê pela complexidade na seleção do desfecho que se quer observar e do impacto que terá na realidade do sujeito. Pode-se exemplificar na área traumato-ortopédica a grande variação de medidas de desfecho encontrada na avaliação de artroplastia e de fraturas do quadril (RIDDLE et al., 2008; HOANG- KIM et al., 2014). Assim, retorna-se ao princípio fundamental, que é a utilização da avaliação cinético-funcional sem se dissociar da avaliação de funcionalidade e vice-versa. Para isso, os fisioterapeutas são instruídos pelo Coffito a utilizarem a CIF como ferramenta clínica, avaliando as demandas funcionais dos pacientes, sendo ainda incorporado o ensino da CIF aos cursos de graduação, pós-graduação e de extensão (COFFITO; 2009). A Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafito) foi fundada em 2013, tendo como um de seus princípios a difusão de conhecimento acerca da fisioterapia traumato- ortopédica. Nessa associação, comissões de grupos especiais foram criadas para o desenvolvimento crítico de discussões acerca de cada assunto pertinente à sua comissão, tais como dor, métodos de tratamento manipulativo, agentes eletro físicos e a CIF, dentre outros. A utilização da CIF para diversas populações/demandas também tem sido difundida em forma de listas resumidas/core sets com o intuito de facilitar o seu uso. Exemplos dessa utilização podem ser encontrados: em condições de saúde como: lombalgia, espondilite anquilosante, tendinites, osteoartrose, sequelas de traumas de trânsito (BRITO, 2011; STAMM et al., 2006; BOONEN et al., 2006); e em situações de saúde, tais como condições musculoesqueléticas agudas e subagudas, dentre outras (RIBERTO, 2011). Lembre-se A utilização de uma lista resumida baseada na CIF pode identificar o nível funcional ou mesmo redirecionar a avaliação cinético-funcional, como comprovado em algumas experiências prévias dos autores (FARIAS NETO et al., 2014; FARIAS NETO et al., 2016). No que se refere à funcionalidade da CIF, pode-se agregar uma avaliação para todos os perfis de pacientes atendidos pelos fisioterapeutas especialistas em traumato-ortopedia, de forma a unificar uma linguagem entre os profissionais, evitando-se a avaliação baseada em uma condição de saúde (ARAÚJO, 2012). Exercícios de fixação De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de: Promover a funcionalidade humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à sociedade em que vive, entre outros. Apenas criar e desenvolver testes funcionais são indispensáveis ao profissional de fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Realizar avaliação física específica de qualquer paciente apenas acompanhado por equipe médica multidisciplinar é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Combater práticas divergentes da funcionalidade no meio ambiente e na sociedade é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Sobre o recurso de avaliação traumato-ortopédica, é CORRETO afirmar que: O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio apenas de exames de imagem. O recurso de avaliação traumato-ortopédica não pode ser utilizado para nortear e guiar o tratamento. O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Hoje, encontramos na fisioterapia muita facilidade na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados obtidos. O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Porém, ainda encontramos na fisioterapia dificuldades na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados obtidos. Avaliação cinético-funcional na fisioterapia traumato- ortopédica UNIDADE 2 Conclusão Concluímos que a avaliação cinético-funcional deve estar ou pelo menos deveria estar interligada à CIF para que os fatores determinantes da funcionalidade possam ser bem visualizados. Vale ressaltar que ao utilizarmos uma lista resumida com base na CIF, podemos identificar o nível funcional ou mesmo redirecionar a avaliação cinético-funcional. Recursos avaliativos traumato-ortopédicos e associação de instrumentos com a CIF Videoaula - Recursos avaliativos traumato-ortopédicos Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443018055] . UNIDADE 3 Objetivos: Nesta Unidade você terá como objetivo identificar, dentro da avaliação traumato- ortopédica, qual instrumento que será mais bem utilizado para quantificar, relacionar os achados clínicos e, dentro do contexto de sua avaliação, estabelecer um tratamento para o seu paciente. https://player.vimeo.com/video/443018055 Recursos de avaliação3 Um recurso de avaliação traumato-ortopédica é aquilo que se pode utilizar para nortear e guiar o tratamento, como questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. No entanto, na fisioterapia há dificuldade em encontrar uma padronização ou até mesmo quantificar resultados encontrados nas avaliações. Dentro da fisioterapia, a avaliação é um processo dinâmico. O fisioterapeuta tem a responsabilidade de obter as informações de forma precisa para identificar o problema que está interferindo negativamente no paciente e determinar a tomada de decisão. Portanto, nesse contexto, a avaliação se torna um julgamento de valores baseado na medição (GIL, 2011; FARIAS; BUCHALLA, 2005). Os instrumentos de avaliação traumato-ortopédica surgiram da necessidade de tornar as avaliações mais direcionadas e precisas no que diz respeito a relacionar, de forma quantitativa, os achados clínicos, além de auxiliar na avaliação. Criados como formas de fichas padronizadas, alguns instrumentos de avaliação traumato-ortopédica servem para direcionar, posteriormente, o tratamento a ser seguido. Os instrumentos de avaliação utilizados pelo fisioterapeuta são para (APTA; 2011): auxiliar na identificação de sinais ou de sintomas de uma ou mais condições de saúde (doenças, perturbações ou lesões); observar deficiências; identificar limitação de atividades ou restrição na participação; facilitar o diagnóstico, o prognóstico e a tomada de decisão; documentar as mudanças ocorridas no estado de saúde; e determinar o resultado da intervenção. Os recursos de avaliação também são de grande importância na criação e no desenvolvimento de pesquisas científicas, pois há uma necessidade de padronização e, na maioria das vezes, de quantificação, dados que são contemplados nos instrumentos. Na traumato-ortopedia, os instrumentos utilizados são restritos para cada condição de patologias. As fichas de avaliação são baseadas na doença e/ou no problema-base a ser investigado, não podendo expor totalmente os resultados para o pacientee sim apenas direcionando para o problema. Para simplificar e exemplificar, alguns questionários serão divididos de acordo com sua especificidade, em: membros superiores (MMSS); membros inferiores (MMII); e coluna vertebral. Figura 10 – Membros superiores (MMSS) Fonte: freepik/Freepik Figura 11 – Membros inferiores (MMII) Fonte: freepik/Freepik Figura 12 – Coluna vertebral Fonte: freepik/Freepik https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/10.jpg https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/11.jpg https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/12.jpg Os questionários de avaliação são ainda mais específicos e estratificados do que a divisão sugerida, podendo encontrar instrumentos, por exemplo, para lombalgia, gonartrose, punho etc. Na literatura temos alguns instrumentos disponíveis cuja proposta é avaliar a funcionalidade. Para a avaliação as disfunções da coluna, destacam-se (VIGATTO et al., 2007; COOK et al., 2006; SARDÁ JUNIOR et al., 2010): Oswestry Disability Index (ODI); Neck Disability Index (NDI); e Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ). Esses instrumentos são validados e apresentam tradução para a língua portuguesa (VIGATTO et al., 2007; COOK et al., 2006; SARDÁ JUNIOR et al., 2010). Oswestry Disability Index e Neck Disability Index3.1 O ODI e o NDI são questionários semelhantes, pois um advém do outro, portanto apresentam uma estrutura parecida. Figura 13 – Dor na região lombar Fonte: Racool_studio/Freepik https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/13.jpg Figura 14 – Dor na região cervical Fonte: freepik/Freepik O ODI surgiu em 1976, com o objetivo de avaliar pacientes com lombalgia. Já o NDI surgiu em 1991, como uma variação do ODI, para avaliar pacientes com cervicalgias. Os dois questionários são relacionados a diversas dores relacionadas às atividades de vida diária (FAIRBANK; PYNSENT, 2000; VERNON, 2008). O ODI e o NDI são compostos por 10 perguntas. Suas respostas variam de 0 a 5, e os valores das respostas devem gerar um escore final. O resultado é colocado em uma equação para definir o nível de gravidade dos pacientes, tudo baseado no questionário. O ODI considera a seguinte classificação de acordo com as seguintes porcentagens (COOK et al., 2006; VIGATTO et al., 2007): incapacidade mínima (0-20%); incapacidade moderada (21-40%); incapacidade severa (4-60%); paciente que se apresenta inválido (61-80%); e indivíduo restrito ao leito (81-100%). O NDI classifica como (VIGATTO et al., 2007; ROLAND; FAIRBANK, 2000): sem incapacidade quando o valor estiver abaixo de 10% (menos de 5 pontos); incapacidade mínima (10-28%); incapacidade moderada (30-48%); incapacidade severa (50-68%); e incapacidade completa (acima de 72%). O RDQ é composto por 24 perguntas, com respostas positivas (1) ou negativas (0). Ao final, somam-se os valores encontrados, em que o valor 0 é considerado sem incapacidade e o escore Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ)3.2 https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/14.jpg https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/form1.png final 24 é considerado total ou completamente incapaz. Um escore superior a 14 pontos levanta o questionamento sobre a presença de incapacidade (NUSBAUM et al., 2001). Para a avaliação de problemas de MMSS, destaca-se um dos ou o principal e mais completo questionário, o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (DASH) (ORFALE; ARAÚJO; FERRAZ, 2005). Importante O RDQ apresenta um ponto positivo, que é a relação que faz com a evolução do tratamento. Quando comparado à pré-avaliação e à pós-avaliação do tratamento, a diferença clínica mínima é importante e é de 5 pontos. O RDQ é considerado uma medida de estado de saúde para avaliar a incapacidade física do paciente em decorrência de dor nas costas. A princípio desenvolvido para pesquisa, foi bastante aceito na prática clínica (ROLAND; FAIRBANK, 2000). O DASH foi desenvolvido para mensurar a incapacidade física e os sintomas dos MMSS, podendo ser aplicado em homens e em mulheres, independentemente de idade ou condição de saúde. O objetivo desse questionário é avaliar a incapacidade e os sintomas únicos ou múltiplos dos MMSS (FRANCHIGNONI et al., 2010). Lembre-se O DASH foi formulado com 30 perguntas, variando o escore por pergunta entre 1 e 5, destinadas a medir a função física e os sintomas. Dois itens estão relacionados à função física, 6 estão relacionados aos sintomas e 3 à avaliação das funções sociais. Além disso, existem dois módulos com quatro itens opcionais, um para atletas/músicos e outro para trabalhadores (ORFALE; ARAÚJO; FERRAZ, 2005). Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire3.3 A importância e o ponto positivo do DASH estão no fato de que ele é o único questionário que avalia os MMSS como um todo, conforme mostra a equação a seguir: Para a avaliação dos MMII, os questionários são mais direcionados a apenas um problema ou população. Destacam-se (DEL CASTILLO et al., 2013; RODRIGUES et al., 2008): Nonarthritic Hip Score (NASH); Scoring of Patellofemoral Disorders; American Orthopaedic Foot and Ankle Society Ankle-Hindfoot Scale. O NASH é um questionário de avaliação clínica desenvolvido na língua inglesa para avaliar a função do quadril em pacientes jovens e fisicamente ativos. É bem específico para determinada população e disfunção (CHRISTEANSEN et al., 2003). O NASH é composto por 20 perguntas, agrupadas de acordo com o objetivo da pergunta, como mostra a equação a seguir: (soma dos pontos) × 1,2 Cada item do NASH pode ser respondido como (DEL CASTILLO et al., 2013): nenhuma (4); leve (3); moderada (2); forte (1); e muito forte (0). Nonarthritic Hip Score3.4 O questionário Scoring of Patello femoral Disorders foi desenvolvido para avaliação e possível auxílio no diagnóstico da síndrome da dor patelofemoral (SDPF). É um questionário utilizado para avaliar os sintomas subjetivos, como dor anterior no joelho e limitações funcionais. Os itens avaliados no questionário são subluxação patelar, claudicação, dor, caminhadas, subida de escadas e capacidade de se manter sentado por tempo prolongado com os joelhos flexionados. Lembre-se Scoring of Patellofemoral Disorders3.5 https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/form2.png O Scoring of Patellofemoral Disorders tem pontuação de 0 a 100, em que 100 significa sem dores e/ou funcionais e 0 significa dor constante e com limitações funcionais. A American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) desenvolveu um sistema de avaliação para as diferentes regiões anatômicas do pé, dando origem a algumas escalas, dentre elas a apresentada neste conteúdo. A escala de avaliação específica para a região do tornozelo e do retropé é de fácil aplicação e compreensão, não precisa de exames de imagem e nem aparelhos sofisticados (RODRIGUES et al., 2008). American Orthopaedic Foot and Ankle Society Ankle-Hindfoot Scale3.6 O questionário da AOFAS é composto por 9 itens, distribuídos em 3 categorias, totalizando 100 pontos, conforme descrição a seguir: dor (40 pontos); aspectos funcionais (50 pontos); e alinhamento (10 pontos). Além dos questionários padronizados para determinadas condições de saúde, a avaliação fisioterapêutica é composta por análises de componentes de função, como: força; flexibilidade; mobilidade articular e muscular; estabilidade; deficit de equilíbrio; e presença ou não de dor, dentre outros. Lembre-se Os testes apresentam de forma singular a aplicabilidade e resultados dos escores. Outros testes, assim como os já citados, não apresentam valores de referência para populações específicas. Na prática clínica, são utilizados principalmente para a comparação entre os lados do corpo e a investigação de possíveis presenças de lesões. Os testes ortopédicos servem para investigar e diagnosticar presença ou não de lesões, assim como os questionários que são bastante específicos, proporcionando resultadospositivos ou negativos. Os testes ortopédicos também são divididos conforme o quadro 5. Quadro 5 – Exemplos de testes ortopédicos e seus objetivos Teste Objetivo Coluna Lasègue Verificar dor lombar associada com ciatalgia. Klein Avaliar se há possível oclusão da artéria vertebral. Adson Testar se os músculos escalenos estão comprimindo a artéria subclávia. Patrick-Farber Observar se a origem da dor está na articulação sacroilíaca. MMSS Neer Avaliar uma possível síndrome do impacto. Jobe Detectar a força do manguito rotador. Cotovelo de tenista Investigar epicondilite lateral do cotovelo. Phalen Averiguar a presença de síndrome do túnel do carpo. MMII Gaveta anterior Testar a integridade do ligamento cruzado anterior. Apley Avaliar uma possível lesão do menisco. Trendelenburg Verificar a força da musculatura estabilizadora do quadril. Fonte: Cook e Hegedus (2015). Além dos questionários e dos testes ortopédicos, os fisioterapeutas podem se beneficiar da análise de diagnóstico por imagem, como radiografia, ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada. Os pacientes podem apresentar disfunções de origem ou de causa estrutural, o que pode influenciar diretamente na funcionalidade do indivíduo. O exame de imagem oferece informações importantes sobre as estruturas ósseas, músculos e ligamentos, permitindo observar fraturas, luxações, rupturas e massas tumorais, entre outras alterações. Todos os recursos de avaliação são de grande importância na prática clínica da fisioterapia. Com eles, interpretamos os achados clínicos, auxiliando no direcionamento de determinado problema e guiando rumo ao melhor tratamento a ser seguido (BOONEN et al., 2009). Os instrumentos propõem realizar uma avaliação da funcionalidade e é justamente esse termo que vem sendo discutido, fazendo prevalecer a seguinte dúvida: esses instrumentos avaliam verdadeiramente a funcionalidade? Segundo a CIF, a funcionalidade é um termo amplo que designa os elementos, as funções e as estruturas do corpo, com a integração e participação do indivíduo no contexto social e ambiental. De acordo com o modelo biopsicossocial, pode-se considerar que a maioria dos instrumentos avalia apenas um dos aspectos da funcionalidade (OMS, 2004). Para exemplificar, alguns itens dos questionários supracitados serão relacionados com os códigos da CIF. É importante lembrar que essa codificação deve respeitar o objetivo de cada pergunta. Lembre-se Como forma de identificar quais são os determinantes da funcionalidade que cada instrumento contempla em suas perguntas, pode-se realizar a sua codificação. Para isso, é necessário destrinchar todos os itens de cada avaliação, pois a CIF apresenta um classificador para cada item avaliado. Quadro 6 – Exemplo da relação entre questionários de avaliação funcional e códigos da CIF EXEMPLO DA RELAÇÃO ENTRE QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL E CÓDIGOS DA CIF Recursos Item Código Descrição na CIF Questionários ODI Seção 3 – Levantar objetos d4300 Levantar Seção 7 – Dormir b1340 Quantidade de sono NASH Intensidade de dor b28016 Dor nas articulações Dificuldade na corrida d4552 Correr DASH Escrever d170 Escrever Fraqueza no braço, no ombro e na mão b7300 Força de músculos isolados ou grupos musculares Testes Ortopédicos Teste de Trendelenburg ____ b7300 Força de músculos isolados ou grupos musculares Teste de cotovelo de tenista ____ s73001 Articulação da região do cotovelo Exames de imagem Fratura de fêmur ___ s7500 Ossos da coxa Ruptura de tendão bicipital ___ s73002 Músculos de ombro Fonte: elaborado pelo autor. Nos exemplos do quadro anterior, observa-se que apenas dois dos quatro domínios da CIF (funções do corpo; estruturas do corpo; atividade e participação e fatores ambientais e pessoais) foram contemplados. Isso é uma amostra de que os instrumentos, que foram criados com base na doença, avaliam primordialmente a função e não a funcionalidade como um todo. Problema4 Os recursos de avaliação utilizados na traumato-ortopedia não contemplam todos os domínios que compõem a funcionalidade. Assim, como se pode fazer para conseguir uma avaliação mais completa relacionada à funcionalidade? A construção de listas resumidas parece ser uma estratégia eficaz para inserir a funcionalidade nas avaliações cinético-funcionais. A criação das checklists pode ser iniciada selecionando perguntas consideradas pertinentes, presentes em instrumentos de avaliação já validados e utilizados, e tentar absorver ao máximo os pontos positivos que constam em cada questionário. Os instrumentos, em sua maioria, trazem questionamentos sobre as atividades de vida diária, o trabalho, o lazer, entre outros, porém não trazem questionamentos como a influência de políticas públicas e a não individualização do problema com os serviços e sistemas. Além disso, não estabelecem relação com as outras áreas afins, como aprendizado, comportamento, relações da família e tantos outros fatores que são apresentados pelo modelo biopsicossocial de saúde. No quadro a seguir, é apresentado um exemplo de lista resumida de códigos considerados pertinentes para uma avaliação traumato-ortopédica. Esse quadro é um exemplo, sendo possível adicionar ou retirar os códigos e as categorias. Quadro 7 – Modelo de checklist traumato-ortopédico MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO* Lista resumida das funções do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação b2. Função sensorial e dor b240 Sensações associadas à audição e à função vestibular b2400 Zumbido nos ouvidos ou acufeno b2401 Vertigem b280 Sensação de dor b2800 Dor generalizada b2801 Dor localizada b28010 Dor na cabeça ou no pescoço b28011 Dor no peito MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO* Lista resumida das funções do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação b28012 Dor no estômago ou no abdome b28013 Dor nas costas b28014 Dor em MMSS B7. Neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento b710 Funções de mobilidade das articulações b7100 Mobilidade de uma única articulação b7101 Mobilidade de várias articulações b7102 Mobilidade geral das articulações b7108 Funções da mobilidade das articulações, outras especificadas b7109 Funções da mobilidade das articulações, não especificadas Lista resumida das estruturas do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação s1. Estrutura do sistema nervoso s110 Estrutura do cérebro s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas s1200 Estrutura da medula espinal s12000 Medula espinal cervical s12001 Medula espinal torácica s12002 Medula espinal lombossacra ou sacrolombar s12003 Cauda equina s12008 Estrutura da medula espinal, outra especificada s12009 Estrutura da medula espinal, não específica s1201 Nervos raquidianos Lista resumida das estruturas do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação s7. Estruturas relacionadas com o movimento s720 Estrutura da região do ombro s7200 Ossos da região de ombro s7201 Articulações da região do ombro s7202 Músculos da região do ombro MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO* Lista resumida das funções do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação s7203 Ligamentos e fáscias da região do ombro s7208 Estrutura da região do ombro, outra especificada s7209 Estrutura da região do ombro, não especificada Lista resumida de atividade e participação Qualificador avaliação Qualificador reavaliação d4. Mobilidade d410 Mudar a posição básica do corpo d4100 Deitar-se d4101 Agachar-se d4102 Ajoelhar-se d4103 Sentar-se d4104 Pôr-se em pé d4105 Curvar-se d4106 Mudar o centro de gravidade do corpo d415 Manter a posição do corpo d4150 Permanecer deitado d4151 Permanecer agachado d4152 Permanecer ajoelhado d4153 Permanecer sentado d4154 Permanecer de pé d5. Autocuidado d510 Lavar-se d520 Cuidar de partes do corpo d5200 Cuidar da pele d5201 Cuidar dos dentes d5202 Cuidar do cabelo e da barba d5203 Cuidar das unhas das mãos d5204Cuidar das unhas dos pés d5208 Cuidar de partes do corpo, outro especificado d5209 Cuidar de partes do corpo, não especificado MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO* Lista resumida das funções do corpo Qualificador avaliação Qualificador reavaliação d530 Cuidados relacionados com os processos de excreção d5300 Regulação da micção d5301 Regulação da defecação Lista resumida do ambiente Qualificador avaliação Qualificador reavaliação e1. Produtos e tecnologia e110 Produtos ou substâncias para consumo pessoal e1101 Medicamentos (alopáticos e naturopáticos) e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária e1150 Produtos e tecnologias gerais para uso pessoal na vida diária e1151 Produtos e tecnologias de apoio para uso pessoal na vida diária e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores e135 Produtos e tecnologias para o trabalho e150 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetônicas em prédios para uso público e155 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetônicas em prédios para uso privado e3. Apoio e relacionamentos e310 Família próxima e355 Profissionais de saúde e360 Outros profissionais Fonte: elaborado pelo autor. Para auxiliar na interpretação e na codificação dos itens, Cieza et al. (2016) propõem a criação de um quadro de associação no qual, preenchendo os itens, consegue-se codificar e interpretar a proposta da CIF de forma mais fácil. Quadro 8 – Exemplo de associação com um item do questionário Oswestry Disability Index EXEMPLO DE ASSOCIAÇÃO COM UM ITEM DO QUESTIONÁRIO OSWESTRY DISABILITY INDEX 1 – Nome do instrumento ou outro identificador ODI – Seção 3 EXEMPLO DE ASSOCIAÇÃO COM UM ITEM DO QUESTIONÁRIO OSWESTRY DISABILITY INDEX 2 – Informações verbais da saúde (Por exemplo, redação do item ou instrução) Quanta dificuldade você tem para levantar objetos 3 – Perspectiva adaptada Capacidade 4 – Opções de resposta 0 – Consigo levantar objetos pesados sem aumentar a dor. 1 – Consigo levantar objetos pesados, mas isso aumenta a dor. 2 –A dor me impede de levantar objetos pesados do chão, mas consigo levantá-los se estiverem convenientemente posicionados, por exemplo, sobre uma mesa. 3 – A dor me impede de levantar objetos pesados, mas consigo levantar objetos leves e moderados, se estiverem convenientemente posicionados. 4 – Consigo levantar apenas objetos muito leves. 5 – Não consigo levantar ou carregar absolutamente nada. 5 – Classificação de resposta pelas opções Interferência da dor 6 – Conceito principal Conseguir levantar objetos 7 – Conceitos adicionais contidos em informações --------- 8 – Categoria da CIF – do conceito principal d4300 – Levantar 9 – Categoria da CIF – outros conceitos --------- 10 – Anotações Força suficiente e intensidade da dor para a realização da tarefa de levantar objetos Fonte: elaborado pelo autor. Exercícios de fixação Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 3. A aferição da de maneira reprodutível mundialmente é uma das da utilização da CIF. Selecione... Selecione... Cinético-funcional, traumato-ortopédica, fisioterapia. A CIF vem sendo utilizada na e na gestão privada por possibilitar a utilização de novos indicadores relacionados ao perfil funcional dos . Selecione... Selecione... Recursos avaliativos traumato-ortopédicos e associação de instrumentos com a CIF UNIDADE 3 Conclusão Nesta Unidade, verificamos a importância dos recursos avaliativos traumato- ortopédicos no que diz respeito à quantificação, o que é de grande importância para direcionar e conduzir um tratamento. Testes ortopédicos para análise do perfil funcional e risco de lesões Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 1 Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443018796] . UNIDADE 4 Objetivos: Nesta Unidade, temos como objetivo analisar e/ou identificar a presença de lesão ou disfunções das estruturas ósseas, das articulações, dos ligamentos e dos músculos. https://player.vimeo.com/video/443018796 Descrição dos testes5 Peça ao paciente que faça três agachamentos unipodais. Você deve avaliar a qualidade do movimento. Ao final, pode solicitar que o paciente faça o máximo de repetições em cada perna; essa é uma forma indireta de quantificar a função muscular (BITTENCOURT et al., 2012). O paciente deve ser posicionado em ortostatismo e, em seguida, ser orientado a realizar salto vertical e aterrissar utilizando somente uma perna. Nessa análise é muito comum encontrar disfunções como valgismo dinâmico do joelho, inclinação do tronco como estratégia compensatória e torção pélvica. O paciente deve ser posicionado em ortostatismo e, em seguida, ser orientado a realizar salto vertical e aterrissar utilizando apenas as duas pernas. Nessa análise é muito comum encontrar disfunções como valgismo dinâmico do joelho, inclinação do tronco como estratégia compensatória e torção pélvica. Durante a avaliação da marcha, o fisioterapeuta deve ser capaz de analisar disfunções dinâmicas do movimento e, a partir dessa análise, fazer hipóteses sobre as causas das disfunções para posteriormente testá-las. A análise da marcha é dividida em três fases: contato inicial, apoio médio e impulsão (MAGEE, 2010). Agachamento5.1 Salto unipodal5.2 Salto bipodal5.3 Marcha5.4 Corrida5.5 A análise da corrida detecta disfunções semelhantes à marcha, porém com uma velocidade e cadência aumentadas, o que traz um estresse maior ao sistema musculoesquelético do cliente, que pode trazer à tona novas disfunções que não acontecem durante a marcha (MAGEE, 2010). Figura 15 – Corrida Fonte: freepik/Freepik Observar o movimento da escápula durante os movimentos de flexão/abdução de ombro com carga (cliente até 68 kg = 2kg; > 68 kg = 3 kg). Com a flexão de ombro, as alterações do ritmo escapuloumeral são mais evidentes. Qualquer discinesia escapular evidente como alamento, elevação excessiva e tilt anterior podem estar relacionadas com disfunção do ombro. Este teste deve ser relacionado com outros testes e a demanda do cliente (MCCLURE et al., 2009). Na avaliação postural, o fisioterapeuta deve observar o paciente em sua posição habitual de três visões diferentes: visão anterior, lateral e posterior. Na visão anterior, é possível enxergar disfunções estáticas principalmente no plano frontal, como valgismo/varismo de joelho e altura do arco plantar. Na visão lateral, as disfunções mais encontradas ocorrem no plano sagital, como protrusão de ombro, protrusão de pescoço e cabeça, hipercifose torácica, hiperlordose lombar, antepulsão pélvica e hiperextensão de joelhos. Assim como na visão anterior, na vista posterior é possível encontrar deformidades no plano frontal como escoliose, alamento escapular, abdução escapular e posição do calcâneo (varo/valgo) (SAHRMANN, 2001). Paciente deitado em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90°. Deve movimentar passivamente o membro inferior a ser testado em rotação medial do quadril (perna para fora) para avaliar a rigidez dos rotadores laterais. Ao realizar o teste, o fisioterapeuta deve se certificar que o cliente não está contraindo voluntariamente outras musculaturas, como os músculos isquiossurais. O inclinômetro deve ser posicionado 5 cm abaixo da tuberosidade da tíbia para realizar a medida. Grandes valores de ADM de rotação medial indicam baixa rigidez de rotadores laterais, enquanto pequenos valores indicam alta rigidez de rotadores laterais. Essa medida é fundamental para entendimento da dissipação de energia mecânica no quadril, além de ter Ritmo escapuloumeral5.6 Postura5.7 Rigidez de quadril5.8 https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/15.jpg grande relação com valgismo dinâmico do joelho. Boa rigidez nesse teste está entre 30° e 40° (CARVALHAIS et al., 2011). Avaliaçãoutilizada para verificar alinhamento entre a perna e antepé. Recomenda-se fazer uma bissecção na fossa poplítea e também no calcâneo e utilizar uma caneta para realizar o teste. A bissecção do calcâneo servirá como referência para um dos braços do goniômetro. A caneta deve ser posicionada sob os metatarsos para melhor visualização e servirá como referência para o outro braço do goniômetro. Quando o antepé estiver na direção do varismo (supinado), aumenta a possibilidade de pronação durante a marcha e corrida. Se o alinhamento estiver na direção do valgo, os valores devem ser inseridos como negativos, sendo estes valores mais raros de encontrar (DE MICHELIS MENDONÇA et al., 2013; BITTENCOURT et al., 2012). Avaliação da função muscular dos rotadores laterais do quadril, principalmente glúteo máximo. Paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com uma perna esticada e a perna a ser testada para fora da maca em rotadores laterais (RL) de quadril, flexão de joelho e calcanhar apoiado na fossa poplítea da perna contralateral. Deve-se realizar movimento de RL partindo dessa posição e será contabilizado o número de repetições até um máximo de 15, ou até o número em que houver qualquer compensação de movimento, como: 1) extensão de tronco ou ombro; 2) redução da ADM inicial do movimento; 3) remoção do pé da fossa poplítea (SAKAMOTO et al., 2009). Alinhamento perna-antepé5.9 Função dos rotadores laterais de quadril (glúteo máximo)5.10 Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 2 Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443019721] . O teste de Sorensen avalia a capacidade de resistência muscular dos extensores de tronco. Apresenta relação com dor patelofemoral e lesões nos MMII (WILKERSON; GILES; SEIBEL, 2012). Avaliação da flexibilidade da banda iliotibial. Paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, tronco e pelve alinhados e membro inferior a ser testado em leve extensão de quadril para fora da maca. O fisioterapeuta deve sustentar essa posição do paciente e, em seguida, soltar levemente o MI e verificar se houve resistência passiva do MI, impedindo que o membro caia. O teste será positivo se o quadril ficar em abdução, e negativo se o MI cair em adução (FERBER; KENDALL; MCELROY, 2010). Avalia a função muscular dos abdutores do quadril, principalmente glúteo médio. Paciente deitado em DL com pelve e trono em neutro e com leve extensão de quadril de cima, que será testado. Deve-se contabilizar o maior número de repetições até no máximo 15, ou até o número em que houver qualquer compensação de movimento, como: 1) flexão de quadril; 2) redução de ADM inicial do movimento; 3) rotação de pelve/tronco (BITTENCOURT et al., 2016). Extensão de tronco (Sorensen Test)5.11 Encurtamento da banda iliotibial5.12 Função de glúteo médio5.13 Função muscular dos RLs de ombro5.14 https://player.vimeo.com/video/443019721 Avaliação da função muscular dos RLs do ombro. A fraqueza desse grupo está associada com dor no ombro. Contar o número de repetições até o máximo 15, ou até o número em que houver qualquer compensação de movimento como: 1) extensão de tronco ou ombro; 2) redução de ADM inicial do movimento; 3) abdução do ombro; e 4) extensão de punho. O paciente é orientado a permanecer o máximo de tempo possível em ponte lateral. Esse teste avalia a resistência do core de manter a pelve elevada. Tem relação com lesões nos MMII (WILKERSON; GILES; SEIBEL, 2012). O teste de ponte pélvica avalia a capacidade de estabilização dos músculos de core, principalmente no plano transverso. O paciente é posicionado em decúbito dorsal (DD) e é orientado a se manter na posição de ponte unilateral por 10 segundos. Você deve analisar a queda pélvica, qualificando como leve, moderada ou acentuada (ANDRADE et al., 2012). O paciente deve se manter deitado com os dois joelhos para fora da maca. Uma perna será abraçada pelo paciente. Se houver um espaço entre a maca e a perna contralateral, o teste é positivo, ou seja, há encurtamento de iliopsoas (FERBER; KENDALL; MCELROY, 2010). O paciente deve se manter deitado com os dois joelhos para fora da maca. Uma perna será abraçada pelo paciente. Se o joelho estiver próximo de 90º, o teste é negativo. Se estiver na direção de extensão, indica encurtamento do músculo reto femoral (HARVEY, 1998, p. 68-70). O fisioterapeuta deve posicionar o paciente em DD, com o quadril a 90º. Passivamente, o fisioterapeuta realizará a extensão do joelho do paciente até sentir limitação por parte dos músculos flexores de joelho. Nesse momento, o inclinômetro deve ser posicionado abaixo da tuberosidade da tíbia para realizar a medida. Orienta-se que sejam coletadas três medidas e seja feita a média delas, que será anotada (REURINK et al., 2013). Este teste avalia o encurtamento (rigidez) do músculo grande dorsal (GD). Se o cliente não conseguir encostar a mão na maca (flexão de ombro completa) ou encostar, mas com aumento Prancha lateral5.15 Ponte pélvica5.16 Encurtamento de iliopsoas5.17 Encurtamento de reto femoral5.18 Flexibilidade de isquiosssurais5.19 Encurtamento de latíssimo do dorso5.20 da lordose lombar, indica que o GD está encurtado, e isso pode comprometer a artrocinemática da glenoumeral. O teste também é positivo se a mão do paciente não encostar na maca (flexão de ombro incompleta). O teste será negativo se a mão encostar na maca, sem a compensação na lombar (SAHRMANN, 2001). Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 3 Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443020583] . O paciente deve ser posicionado em DD em posição relaxada. Se houver encurtamento do peitoral menor, a distância entre a maca e a borda posterior do acrômio ficará aumentada. Valores acima de 2,5 cm são preocupantes e podem estar relacionados com disfunções no ombro (SAHRMANN, 2001). Esse teste avalia o encurtamento dos RLs do ombro (cápsula posterior, infraespinhoso e redondo menor) e possui associação com dor no ombro. O paciente deve ser posicionado em DD, abdução de ombro e flexão de cotovelo a 90º. O fisioterapeuta deve realizar passivamente o movimento de RM do ombro enquanto sustenta a cabeça do úmero, evitando que ela se anteriorize durante o movimento. O inclinômetro deve ser posicionado no antebraço do paciente para mensuração da medida (CLARSEN et al., 2014). Flexibilidade do peitoral menor5.21 ADM de rotação medial (RM) de ombro5.22 ADM de dorsiflexão5.23 https://player.vimeo.com/video/443020583 Paciente posicionado de pé, tronco alinhado para uma parede e perna a ser testada à frente da outra. Sem elevar o calcanhar, o cliente deve flexionar o joelho ativamente a fim de encostar a patela na parede. Caso não consiga encostar a patela na parede sem elevar o calcanhar, aproximar o pé da parede até conseguir realizar a medida. O inclinômetro deve ser posicionado na tíbia a 15 cm da tuberosidade da tíbia. A restrição da ADM de dorsiflexão está relacionada com a baixa capacidade de absorver energia mecânica pelos MMII e tem associação com tendinopatia patelar e instabilidade crônica de tornozelo. Este teste pode ser utilizado como critério de alta (BENKELL et al., 1998). Para avaliar a queda do navicular, deve-se posicionar o paciente sentado em sua posição relaxada. Nessa posição, o fisioterapeuta deve marcar com uma caneta a tuberosidade do navicular. Em seguida, o fisioterapeuta coloca a articulação subtalar em neutro e mede a distância (em cm) do navicular ao solo. Em seguida, deve solicitar ao paciente que fique de pé e faça a medida novamente (tuberosidade do navicular até o solo). Dessa forma, os valores encontrados serão comparados. Uma grande diferença entre as medidas pode indicar pronação excessiva, que está relacionada com fratura por estresse e canelite (shin splints) em corredores (HOFFMAN et al., 2015). Para iniciar o teste, deve-se utilizar um suporte de60 cm de altura. O paciente deve deitar no solo com o quadril flexionado a 90º e a perna a ser testada apoiada sobre o suporte, mantendo- se a angulação de 20º de flexão de joelho. Este teste mede a resistência muscular dos extensores de quadril. Deve ser anotado o maior número de repetições realizadas em cada perna até o paciente realizar alguma compensação de movimento, como: 1) não manter os 20º de flexão de joelho; 2) utilizar a perna contralateral como braço de alavanca para realizar o movimento; ou 3) estender o quadril da perna contralateral (FRECKLETON; COOK; PIZZARI, 2014). Avalia a capacidade funcional do MMSS em cadeia fechada. Valores abaixo de 21 repetições estão relacionados com lesão no ombro. Para fazer este teste, são necessárias força muscular e estabilidade do tronco. Os valores serão adquiridos através da média de 3 séries de 15 segundos com intervalo de 45 segundos entre cada série. Mulheres devem colocar o joelho no chão para realizar o teste, enquanto os homens apoiam a ponta dos pés. A distância entre as mãos deve ser 91,4 cm e devem ser marcados os dois pontos de referência (TUCCI et al., 2014). Queda do navicular5.24 Função muscular dos extensores do quadril5.25 Teste funcional do quadrante superior (CKCUEST)5.26 Teste Y5.27 Avaliação do controle neuromuscular dos MMII. Está associado com lesões dos MMII e pode ser utilizado com critério de alta. Para a execução do teste, devem ser colocadas uma fita na direção anterior e outras duas a 135º de distância da primeira fita cada uma e 90º entre si para as direções posteromedial e posterolateral. O paciente deve ser posicionado em ortostatismo unipodálico com o segundo raio do MI a ser testado entre as três fitas (posição zero). As mãos devem se manter durante toda a execução do teste sobre a cintura e o pé totalmente apoiado. Antes da execução para anotar os valores, deve ser medido o comprimento dos MMII e um treinamento com o paciente, o qual realizará 6 alcances em cada direção. Após um tempo de descanso, o paciente deve ser orientado a alcançar por 3 vezes em cada direção de forma consecutiva. O paciente deve encostar levemente na fita métrica e não deve descarregar o peso no chão. O maior valor das três medidas em cada direção será anotado. O paciente não poderá retirar o calcanhar do chão (PLISKY et al., 2006). Avalia a diferença da distância soltada entre cada MI. Teste muito utilizado para critério de alta após lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). O paciente deve ser orientado a saltar para frente o mais distante possível com cada perna e a mensuração deve ser feita por meio de uma fita métrica em centímetros (LOGERSTEDT et al., 2012). Avalia a força dos músculos extensores de joelho (quadríceps). Utiliza-se o banco extensor para realizar o teste. Inicie com a carga estimada para o paciente, peça a ele que realize o máximo de repetições que conseguir com cada membro. Caso ele ultrapasse 10 repetições, pare o teste e aumente a carga. Peça para que ele repita o teste após 5 minutos de descanso. Anote a carga máxima e o número de repetições que tenha ficado na faixa de 1 a 10, e faça o mesmo para o outro membro. Ex.: o paciente conseguiu executar 6 repetições com 30 kg) (AMÉRICO et al., 2011). Avalia a força dos músculos flexores de joelho (isquiossurais). Utiliza-se o banco flexor para realizar o teste. Inicie com a carga estimada para o paciente, peça a ele que realize o máximo de repetições que conseguir em cada membro. Caso ele ultrapasse 10 repetições, pare o teste e aumente a carga. Peça para que ele repita o teste após 5 minutos de descanso. Anote a carga máxima e o número de repetições que tenha ficado na faixa de 1 a 10, e faça o mesmo para o outro membro. (Ex.: o paciente conseguiu executar 6 repetições com 30 kg) (AMÉRICO et al., 2011). Teste Hop5.28 Força dos extensoares do joelho (quadríceps)5.29 Força dos flexores do joelho (isquiossurais)5.30 Este teste utiliza os resultados entre os testes “Força dos extensores do joelho” e “Força dos flexores do joelho”. Verifique se ambos foram concluídos antes de prosseguir. Razão FLEX/EXT (H/Q)5.31 Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 4 Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443021584] . Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 5 Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui [https://player.vimeo.com/video/443022131] . https://player.vimeo.com/video/443021584 https://player.vimeo.com/video/443022131 Ficha de avaliação dos testes6 Em cada teste, além de estarmos atentos a cada item a ser avaliado, devemos, nos testes que envolverem membros superiores e membros inferiores, avaliar sempre os dois lados, ou seja, o lado dominante e o lado não dominante. Itens a serem avaliados: Dominante Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada. Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada. Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada. Restrição da ADM do agachamento → Sim ou não. Não dominante Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada. Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada. Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada. Restrição da ADM do agachamento → Sim ou não. Descarga de peso alterada → Normal; direita; esquerda. Número de repetições → Dominante e não dominante. Itens a serem avaliados: Dominante Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada. Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada. Pouca flexão de joelho → Sim ou não. Pouca flexão de quadril → Sim ou não. Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não. Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada. Desabamento do arco plantar → Sim ou não. Não dominante Queda pélvica → Normal, leve, moderada ou acentuada. Agachamento6.1 Salto unipodal6.2 Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada. Pouca flexão de joelho → Sim ou não. Pouca flexão de quadril → Sim ou não. Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não. Inclinação anterior do tronco → Normal, leve, moderada; acentuada. Desabamento do arco plantar → Sim ou não. Itens a serem avaliados: Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada. Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada. Pouca flexão de joelho → Sim ou não. Pouca flexão de quadril → Sim ou não. Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não. Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada. Itens a serem avaliados: Fase 1 – Contato inicial Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Pouca flexão de joelho – Dominante → Sim ou não. Pouca flexão de joelho – Não dominante → Sim ou não. Fase 2 – Apoio médio Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Abaixamento do arco dominante – Dominante → Sim ou não. Abaixamento do arco dominante – Não dominante → Sim ou não. Queda pélvica acentuada – Dominante → Sim ou não. Queda pélvica acentuada – Não dominante → Sim ou não. Rotação pélvica → Adequada; direita acentuada; esquerda acentuada. Fase 3 – Impulsão Salto bipodal6.3 Marcha6.4 Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Progressãoda linha medialmente (mudança da linha de progressão) → Normal; direita; esquerda. Itens a serem avaliados: Fase 1 – Contato inicial Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Pouca flexão de joelho – Dominante → Sim ou não. Pouca flexão de joelho – Não dominante → Sim ou não. Fase 2 – Apoio médio Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Abaixamento do arco dominante – Dominante → Sim ou não. Abaixamento do arco dominante – Não dominante → Sim ou não. Queda pélvica acentuada – Dominante → Sim ou não. Queda pélvica acentuada – Não dominante → Sim ou não. Rotação pélvica → Adequada; direita acentuada; esquerda acentuada. Fase 3 – Impulsão Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva. Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não. Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não. Progressão da linha medialmente (Mudança da linha de progressão) → Normal; direita; esquerda. Padrão de pisada – Dominante → Normal; antepé; retropé. Padrão de pisada – Não dominante → Normal; antepé; retropé. Deslocamento do tronco → Normal; deslocamento lateral; anterior. Base de apoio → Normal; larga; crossover. Corrida6.5 Itens a serem avaliados: Dominante Dominante → Normal; discinesia sutil; discinesia óbvia. Não dominante → Normal; discinesia sutil; discinesia óbvia. Ritmo escapuloumeral6.6 Itens a serem avaliados: Rotação anterior da pelve (plano transverso) → Sem rotação; rotação D; rotação E. Elevação da pelve (plano frontal) → Sem elevação; D elevado; E elevado. Ante/retroversão (plano sagital) → Alinhada; anteversão excessiva; retroversão. Dominante → Não se aplica; leve; moderada, acentuada. Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante hiperextendido → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante hiperextendido→ Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Alinhamento → Alinhado; valgo; varo. Dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante pronado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante pronado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante supinado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante supinado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Assimetria → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante elevado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante elevado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante rodado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Postura6.7 Pelve6.7.1 Rotação interna de MMII6.7.2 Joelhos6.7.3 Varismo de tíbia6.7.4 Postura do pé6.7.5 Ombro6.7.6 Não dominante rodado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Escoliose → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Concavidade → Não se aplica; direita; esquerda. Curvatura cervical → Alinhada; aumento da lordose; retificação. Curvatura torácica → Alinhada; aumento da cifose; retificação. Curvatura lombar → Alinhada; aumento da lordose; retificação. Coluna6.7.7 Ângulo → Dominante. Ângulo → Não dominante. Ângulo → Dominante. Ângulo → Não dominante. Repetições → Dominante. Repetições → Não dominante. Tempo. Dominante encurtado → Sim ou não. Não dominante encurtado → Sim ou não. Repetições → Dominante. Repetições → Não dominante. Repetições → Dominante. Repetições → Não dominante. Tempo → Dominante. Tempo → Não dominante. Rigidez de quadril6.8 Alinhamento perna-antepé6.9 Função dos rotadores laterais de quadril (glúteo máximo)6.10 Extensão de tronco (Sorensen Test)6.11 Encurtamento da banda iliotibial6.12 Função de glúteo médio6.13 Função muscular dos rotadores laterais de ombro6.14 Prancha lateral6.15 Dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada. Dominante encurtado → Sim ou não. Não dominante encurtado → Sim ou não. Dominante encurtado → Sim ou não. Não dominante encurtado → Sim ou não. Ângulo → Dominante. Ângulo → Não dominante. Ponte pélvica6.16 Encurtamento de iliopsoas6.17 Encurtamento de reto femoral6.18 Flexibilidade de isquiossurais6.19 Dominante encurtado → Sim ou não. Não dominante encurtado → Sim ou não. Dominante → cm. Não dominante → cm. Ângulo → Dominante. Ângulo → Não dominante. Ângulo → Dominante. Ângulo → Não dominante. Magnitude → Dominante (mm). Magnitude → Não dominante (mm). Encurtamento do latíssimo do dorso6.20 Flexibilidade do peitoral menor6.21 ADM de RM de ombro6.22 ADM de dorsiflexão6.23 Queda do navicular6.24 Função muscular dos extensores do quadril6.25 Repetições → Dominante. Repetições → Não dominante Repetições – 1 → Repetições – 2 → Repetições – 3 → Média → Comprimento do membro inferior dominante → Comprimento do membro inferior não dominante → Direção anterior do membro dominante → Direção anterior do membro dominante → Direção posteromedial do lado dominante → Direção posteromedial do lado não dominante → Direção posterolateral do lado dominante → Direção posterolateral do lado não dominante → Pontuação composta lado dominante → % Pontuação composta lado não dominante → % Distância lado dominante → Distância lado não dominante → Massa da perna do lado dominante → Massa da perna do lado não dominante → Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado dominante → Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado não dominante → Torque normalizado (extensor) do lado dominante → Torque normalizado (extensor) do lado não dominante → Massa da perna do lado dominante → Massa da perna do lado não dominante → Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado dominante → Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado não dominante → Torque normalizado (extensor) do lado dominante → Torque normalizado (extensor) do lado não dominante → Este teste utiliza os resultados entre os testes “Força dos extensores do joelho” e “Força dos flexores de joelho”. Verifique se ambos foram concluídos antes de prosseguir. Teste funcional do quadrante superior (CKCUEST)6.26 Teste Y6.27 Teste Hop6.28 Força dos extensores de joelho (quadríceps)6.29 Força dos flexores de joelho (isquiossurais)6.30 Razão flexão/extensão (H/Q)6.31 Razão lado dominante → Razão lado não dominante → Testes ortopédicos para análise do perfil funcional e risco de lesões UNIDADE 4 Conclusão Nesta Unidade vimos que as manobras utilizadas nos testes ortopédicos para análise do perfil funcional e risco de lesões do aparelho locomotor envolvem uma sequência de movimentos que não devem ser realizados de forma isolada, sempre comparar a dinâmica dos movimentos, assim como cada complexo articular e muscular envolvido. Conclusão Geral Finalizamos o conteúdo conhecendo as definições do diagnóstico cinesiológico-funcional e suas terminologias. Foi constatado que os diagnósticos clínicos e cinesiológico-funcionais devem ser interligados, um deve completar o outro. Estudamos sobre a importância de incorporar o uso da CIF no nosso cotidiano, pois essa classificação foi proposta para integrar as áreas da saúde com o objetivo de classificar as deficiências, incapacidades e desvantagens do indivíduo, além de avaliar as condições funcionais do ser humano, avaliar também o meio ambiente e social do indivíduo acometidopela disfunção ou incapacidade; a CIF é um modelo integrativo biopsicossocial que abrange vários setores como: saúde, educação, previdência social, medicina do trabalho, entre outros. Em relação aos testes ortopédicos, concluímos que as manobras realizadas envolvem uma sequência de movimentos que devem ser realizados de forma unilateral e bilateral para comparar os membros. Lembrando que os testes não devem ser realizados de forma isolada. Exercícios de fixação - respostas Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. Em 1965, foi proposto o modelo ,no qual se acreditava que as alterações funcionais ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi proposta a Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e . Em 2001, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo no qual as condições funcionais do indivíduo dependem também do meio ambiente físico e social. linear desvantagens multidirecional Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. A CIF pertence à família das classificações e fornece um sistema para a codificação de uma gama de informações sobre saúde, tais como e incapacidade. internacionais funcionalidade Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1. A CIF permite uma linguagem para a comunicação de equipes , por utilizar uma sistematização na coleta das informações. única multidisciplinares Segundo a OMS, são objetivos da CIF: Proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde, de seus integrantes e feitos. Fornecer um esquema de decodificação para sistemas de informação de saúde. Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo. Estabelecer uma linguagem comum para a prescrição da saúde e dos estados relacionados à saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes usuários, inclusive pessoas capacitadas. A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores. A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A CIF pode ser importante tanto para as práticas clínicas como para o ensino e pesquisa. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A CIF utiliza um sistema numérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida por um código numérico. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para desenvolvimento e um segundo é utilizado para incapacidade. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: A capacidade refere-se à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação. Verdadeiro Falso A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas. Marque verdadeiro ou falso para a afirmação: Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF, desenvolvida por meio de um processo cientificamente estruturado. Verdadeiro Falso De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de: Promover a funcionalidade humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à sociedade em que vive, entre outros. Apenas criar e desenvolver testes funcionais são indispensáveis ao profissional de fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Realizar avaliação física específica de qualquer paciente apenas acompanhado por equipe médica multidisciplinar é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Combater práticas divergentes da funcionalidade no meio ambiente e na sociedade é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso. Sobre o recurso de avaliação traumato-ortopédica, é CORRETO afirmar que: O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio apenas de exames de imagem. O recurso de avaliação traumato-ortopédica não pode ser utilizado para nortear e guiar o tratamento. O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Hoje, encontramos na fisioterapia muita facilidade na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados obtidos. O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Porém, ainda encontramos na fisioterapia dificuldades na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados obtidos. Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 3. A aferição da de maneira reprodutível mundialmente é uma das da utilização da CIF. funcionalidade vantagens Cinético-funcional, traumato-ortopédica, fisioterapia. A CIF vem sendo utilizada na e na gestão privada por possibilitar a utilização de novos indicadores relacionados ao perfil funcional dos . gestão pública pacientes Autoria Autor Graduado em Fisioterapia pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 2008, e pós- graduado em Fisioterapia Aplicada a Traumato-Ortopedia Funcional e Desportiva em 2009 pela Universidade Castelo Branco (UCB); atualmente é professor do Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (Unidesc); Sócio-administrador e fisioterapeuta da empresa Espaço Saúde; atuou em diversas áreas da Fisioterapia como Hidroterapia, Desportiva, Traumato-Ortopédica e Pilates. Foi fisioterapeuta do Clube de Regatas Vasco da Gama em 2009. Foi atleta da seleção brasileira de karatê por muitos anos, tendo como principais títulos no currículo o Tetracampeonato Brasileiro de Karatê, o vice-campeonato dos Jogos Pan- Americanos Rio 2007 e o primeiro lugar no Campeonato Sul-Americano de Karatê em 2008, na Argentina. Lattes: lattes.cnpq.br [http://lattes.cnpq.br/1666497171014368] . Carlos Eduardo Gonzaga Lourenço http://lattes.cnpq.br/1666497171014368 Glossário Conjunto dos antecedentes de determinado paciente/cliente que colaboram no esclarecimento diagnóstico da doença e seu tratamento. Do grego antigo κίνησις, translit. kínēsis, “movimento”; e λόγος, translit. logos, 'palavra, discurso') é a ciência que tem como objetivo a análise dos movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do corpo humano. Sensação corporal penosa ou desagradável, provocando sofrimento agudo ou crônico, causada por lesão ou por estado anômalo dos órgãos, podendo ser classificada pelo seu tipo, intensidade, caráter e ocorrência. São as pesquisas clinicamente relevantes, especialmente aquelas centradas em pacientes e que prezam pela acurácia de testes diagnósticos, pelo poder de marcadores prognósticos e pela eficácia e segurança de procedimentos terapêuticos e preventivos. Faltade capacidade; falta de aptidão, de habilidade; incompetência, inaptidão. Anamnese Cinesiologia Dor Evidências Incapacidade Bibliografia AMÉRICO, S. P. F. et al. Utilização do teste de 1-RM na mensuração da razão entre flexores e extensores de joelho em adultos jovens. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 17, n. 2, p. 111-114, 2011. BERTOTI, D.; HOUGLUM, P. Cinesiologia Clínica Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole; 2014. BICKENBACH, J. et al. ICF core sets: manual for clinical practice for the ICF research branch in cooperation with the WHO collaborating centre for the family of international classifications in Germant (DIMDI). Gottingen: Hogrefe Publishing, 2012. COENEN, M. et al. Validation of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) Core Set for rheumatoid arthritis from the patient perspective using focus groups. Arthritis Research and Therapy, v. 8, n. 4, R84, 2006. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO). Resolução nº 404, de 3 de agosto de 2011. Disciplina a Especialidade Profissional Fisioterapia Traumato- Ortopédica e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial da União, 2011. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO). Resolução nº 370, de 6 de novembro de 2009. Dispõe sobre a adoção da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde por Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Brasília, Diário Oficial da União, 2009. MAGEE, D. J. Avaliação músculo esquelética. 5. ed. Alberta: Saunders, 2010. NORDENFELT, L. Action theory, disability and ICF. 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