Logo Passei Direto
Buscar

Diagnóstico cinesiológico-funcional, ferramentas e métodos de avaliação

User badge image
bruno loreto

em

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Diagnóstico
cinesiológico-
funcional,
ferramentas e
métodos de
avaliação
Autor
Carlos Eduardo Gonzaga Lourenço
Videoaula - Diagnóstico cinesiológico funcional
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443015060] .
https://player.vimeo.com/video/443015060
Introdução
Caro(a) aluno(a),
O diagnóstico cinesiológico-funcional é algo que sempre deve estar presente na vida profissional
do fisioterapeuta. Infelizmente, muitos profissionais ainda não têm noção da sua importância e
acabam se baseando em outro diagnóstico que não o cinesiológico-funcional como forma de
traçar um tratamento.
O termo “diagnóstico” é oriundo do francês diagnostic, que vem do grego diagnostikós e significa
“capaz de ser discernível”. Ele procede de diagnosis (discernimento, exame) e é obrigatório na
comunicação, troca e transmissão de informações entre profissionais de saúde para que o
analisador tenha um relativo poder com a obtenção de uma opinião coerente diante do seu
paciente.
Figura 1 – Diagnóstico
Fonte: jcomp/Freepik
Cinesiologia é o estudo dos movimentos realizados pelo ser humano. E, no domínio amplo desse
conteúdo, estudaremos os mecanismos, as estruturas e os processos independentes e/ou
interdependentes que irão possibilitar a relação com suas ocorrências. A cinesiologia humana
não é um simples movimento ou a ciência ou a prática da atividade física ou, ainda, a estrutura
funcional do corpo humano.
Trata-se de um conhecimento específico sobre o movimento humano e sua funcionalidade;
permitindo ao indivíduo, na sua particularidade, realizar o movimento de modo intencional e
potencial, beneficiando melhor qualidade de vida diária em seu habitat.
O diagnóstico clínico é um processo de comparação, um conjunto de dados no qual o médico
reúne todas as informações de anamnese, exames físicos e complementares, além das
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/01.jpg
informações disponíveis sobre várias patologias existentes. Com o avanço da tecnologia, no
decorrer dos últimos anos, houve várias mudanças radicais nas formas diagnósticas, em
especial nos exames complementares (DAROLT, FREITAS; FREITAS, 2011).
O diagnóstico cinesiológico-funcional caminha lado a lado com a fisioterapia baseada em
evidências. Esse diagnóstico é diferenciado para a disfunção cinético-funcional, pois cada
indivíduo é um ser único. Assim, cada patologia tem sua particularidade, na qual o foco maior
não é com a doença e sim com a disfunção, pois embora as pessoas possam ter a mesma
patologia, podem apresentar disfunções diferentes. Mas como isso pode acontecer? Vou contar
uma história para facilitar o entendimento.
Um paciente com fortes dores no joelho esquerdo foi ao médico. Este, após unir informações
como exames complementares e clínicos, evidenciou que o paciente tem uma condromalacia,
indicando assim a fisioterapia. Essa informação é extremamente útil ao fisioterapeuta, porém
não é suficiente. Nós, como fisioterapeutas, não iremos tratar a condromalacia, mas sim a
disfunção que essa patologia acarreta para aquele paciente. Após nova avaliação com o
fisioterapeuta, foram colhidas informações que concluíram o diagnóstico cinesiológico-
funcional, podendo assim nortear de forma mais precisa o trabalho a ser realizado no tratamento
do paciente.
Após algumas sessões de fisioterapia, o paciente teve significativa melhora, tanto em relação às
dores como em relação às atividades da vida diária (AVDs), mas precisou mudar de cidade e não
levou consigo as documentações referentes à sua patologia. Como foi dito, apresentou melhora
significativa, mas não estava apto a ter alta dos atendimentos de fisioterapia. Com isso,
imediatamente procurou outro serviço de fisioterapia já no novo endereço. Após conversa com o
serviço de fisioterapia, foi informado que, por se tratar de atendimento realizado por meio do
plano de saúde, seria necessário novo encaminhamento médico. O paciente então procurou
novamente atendimento médico, foi solicitado exame de imagem e realizados novos exames
clínicos. O médico então diagnosticou o paciente como tendo uma condromalacia e indicou a
fisioterapia. Mas observe que interessante: os exames de imagem não sofreram alteração, o
paciente apresenta um quadro melhor com relação à dor, mas o diagnóstico do médico é o
mesmo. Ou seja, isso mostra a real necessidade de termos, como fisioterapeutas, o nosso
próprio diagnóstico, pois cada caso é um caso, e neste vimos que o mesmo paciente apresentou
diagnósticos clínicos iguais em momentos diferentes. Também poderíamos ter pessoas
diferentes apresentando diagnósticos médicos diferentes, mas com diagnósticos cinesiológico-
funcionais iguais ou parecidos.
Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade
e Saúde
Videoaula - Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde-
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443015687] .
UNIDADE 1
Objetivos:
Esta Unidade tem a finalidade de apresentar a Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), mostrar seus objetivos e ensinar
como utilizar a ferramenta.
https://player.vimeo.com/video/443015687
CIF1
Com o objetivo de direcionar os debates e pesquisas sobre funcionalidade e incapacidade, foram
propostos vários modelos de classificação de incapacidades no decorrer dos anos.
Em 1965, foi proposto o modelo linear, no qual se acreditava que as alterações funcionais
ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi proposta a
International Classification of Functioning, Disability and Handicaps (ICIDH), traduzida para o
português como Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens.
Em 2001, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo multidirecional no qual
as condições funcionais do indivíduo dependem não só da doença, mas também do meio
ambiente físico e social. O uso da CIF foi recomendado na 54ª Assembleia da Organização
Mundial da Saúde (OMS) em 2001 para todos os seus países membros (OMS, 2003).
Entendendo o que é a CIF1.1
Figura 2 – CIF – Classificação
Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde
Fonte: pressfoto/Freepik
No Brasil, o Conselho Nacional de Saúde publicou em 2012 a Resolução nº 452, que dispõe sobre
o uso da CIF no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser inserida no sistema nacional de
informações em saúde do SUS, com vistas ao controle, à avaliação e à regulação para
instrumentalizar a gestão no gerenciamento das ações em serviços de saúde em todos os seus
níveis de atenção.
Conforme a estrutura atual da CIF, a incapacidade ganha uma visão mais ampla, na qual fatores
determinantes podem resultar em tal condição. Isso representa a multidirecionalidade do
modelo; assim, fatores ambientais, sociais e pessoais não são menos importantes do que a
presença da doença na determinação da função, da atividade e da participação.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/02.jpg
Figura 3 – Modelo dinâmico da CIF com modificações
Fonte: OMS (2004).
A CIF faz parte da família de classificações da OMS, que tem como objetivo melhorar a saúde por
intermédio da produção de informações de saúde que possam ser utilizadas para apoiar a
tomada de decisões. Consiste em um modelo biopsicossocial de classificação baseado em uma
abordagem biológica, individual e social, que prioriza a funcionalidade como um componente de
saúde e considera o ambiente como um facilitador ou como barreira para a realização de ações e
tarefas (NORDENFELT, 2003).
Segundo a OMS (2003), são objetivos da CIF:
proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde, seus
determinantes e feitos;
estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados à saúde
para melhorar a comunicação entre diferentes usuários,como profissionais de saúde, pesquisadores,
elaboradores de políticas públicas e o público, inclusive pessoas com incapacidades;
permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os
serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo; e
fornecer um esquema de codificação para sistemas de informação de saúde.
A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Portanto, a sua importância se constata tanto para as práticas clínicas como para o ensino e a
pesquisa.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/03.png
A CIF pode servir como ferramenta norteadora de ações estratégicas que melhorem a
produtividade, a eficiência das intervenções e o direcionamento de recursos financeiros, além de
estabelecer uma linguagem comum e um padrão para a área (SAMPAIO, 2009).
O modelo integrativo biopsicossocial da CIF oferece uma visão integrada das diferentes
perspectivas da saúde – biológica, individual e social – e modifica o conceito de incapacidade
como uma consequência da doença para um entendimento da interação entre a condição de
saúde, a funcionalidade e os fatores ambientais e pessoais.
A CIF consiste em duas partes:
funcionalidade e incapacidade – envolve as funções e os componentes do corpo (b), as estruturas do
corpo (s), as atividades e a participação (d); e
fatores contextuais – envolvem fatores pessoais e ambientais (e).
As definições dos componentes da CIF estão demonstradas no quadro 1.
Quadro 1 – Definições dos componentes da CIF
Componentes Definição
Funções do corpo São funções fisiológicas dos sistemas orgânicos.
Estruturas do corpo São partes anatômicas do corpo, como órgãos, membros e seus componentes.
Deficiência São problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, como um desvio
importante ou uma perda.
Atividade É a execução de uma tarefa ou de uma ação por um indivíduo.
Participação É o envolvimento de um indivíduo em uma situação da vida real.
Limitação de
atividade
Diz respeito às dificuldades que um indivíduo pode ter na execução de
atividades.
Restrições de
participação
São problemas que um indivíduo pode enfrentar quando está envolvido em
situações da vida real.
Componentes Definição
Fatores ambientais Constituem o ambiente físico, social e atitudinal em que as pessoas vivem e
conduzem a sua vida.
Fonte: OMS (2004).
Videoaula - Partes da CIF
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443016269] .
A CIF utiliza um sistema alfanumérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida
por um código numérico que começa com o número do capítulo, seguido pelo segundo nível, pelo
terceiro e pelo quarto. As letras indicam o componente da categoria (OMS, 2003):
b – funções do corpo (body);
s – estruturas do corpo (structure);
d – atividades e participação (domain);
e – fatores ambientais (environment).
https://player.vimeo.com/video/443016269
Figura 4 – Exemplo de codificação da CIF
Fonte: OMS (2004).
Os códigos da CIF apresentam, além do código da categoria, um qualificador, um codificador
comum e dois ou mais dígitos após um ponto separador. Os qualificadores representam a
magnitude de saúde (gravidade da limitação, por exemplo), como pode ser observado na figura 5.
Figura 5 – Exemplo de código #2
Fonte: OMS (2004).
O primeiro qualificador comum a todos os componentes descreve a extensão dos problemas:
Quadro 2 – Qualificadores da CIF
QUALIFICADORES DA CIF Dificuldade
XXX.0 Não há problema Nenhum, ausente, insignificante. 0-4%
XXX.1 Problema ligeiro Leve, pequeno etc. 5-24%
XXX.2 Problema moderado Médio, regular etc. 25-49%
XXX.3 Problema grave Grande, extremo etc. 50-95%
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/04.png
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/05.png
QUALIFICADORES DA CIF Dificuldade
XXX.4 Problema completo Total etc. 96-100%
XXX.8 Não especificado
XXX.9 Não aplicável
Fonte: OMS (2004).
Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para o
desempenho e um segundo é utilizado para a capacidade (OMS, 2003).
A capacidade se refere à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação. É
uma competência intrínseca, sendo mensurada em um ambiente uniforme ou padrão, por
exemplo, um consultório.
O que o indivíduo faz no seu ambiente atual ou real é denominado desempenho, que tem
influência do ambiente, o qual pode ser um facilitador, resultando em funcionalidade ou em
obstáculo, barreira, convertendo-se em um agravamento da incapacidade (OMS, 2003).
Figura 6 – Exemplo de código #3
Fonte: OMS (2004).
No componente de estrutura corporal, um segundo qualificador poderá ser utilizado, indicando a
natureza da deficiência, bem como um terceiro, indicando a localização:
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/06.png
Figura 7 – Exemplo de código #4
Fonte: OMS (2004).
No quadro 3 estão relacionados os qualificadores da CIF para estruturas do corpo:
Quadro 3 – Qualificadores da CIF para estruturas do corpo
1º Qualificador
Extensão de
deficiência
2º Qualificador
Natureza da deficiência
3º Qualificador
Localização da
deficiência
Não há problema 0. Nenhuma mudança de estrutura 0. Mais de uma
região
Problema ligeiro 1. Ausência total 1. Direita
Problema
moderado
2. Ausência parcial 2. Esquerda
Problema grave 3. Parte adicional 3. Ambos os lados
Problema completo 4. Dimensões aberrantes 4. Parte anterior
5. Descontinuidade 5. Parte posterior
6. Desvio de posição 6. Proximal
7. Mudanças qualitativas na estrutura, incluindo
acumulação de fluidos
7. Distal
8. Não específico 8. Não especificada 8. Não especificada
9. Não aplicável 9. Não aplicável 9. Não aplicável
Fonte: OMS (2004).
Para os componentes de fatores ambientais, quando for atribuída uma influência positiva sobre a
funcionalidade, eles receberão um valor positivo de 1 a 4, significando desde um facilitador leve a
um completo. Por outro lado, quando atribuído valor negativo de 1 a 4, eles significarão que a
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/07.png
categoria em questão atuou com barreira de intensidade variável, de leve até completa (OMS,
2003).
Quadro 4 – Qualificadores da CIF para fatores ambientais
xxx.0 Nenhum xxx.+0 Nenhum facilitador
xxx.1 Barreira ligeira xxx.+1 Facilitador ligeiro
xxx.2 Barreira moderada xxx.+2 Facilitador moderado
xxx.3 Barreira grave xxx.+3 Facilitador substancial
xxx.4 Barreira completa xxx.+4 Facilitador completo
xxx.8 Barreira, não especificado xxx.+8 Facilitador, não especificado
xxx.9 Não aplicável xxx.+9 Não aplicável
Fonte: OMS (2004).
A CIF é composta por 1.454 categorias, abordando a funcionalidade humana de forma completa.
Apresenta um grande poder descritivo por ser extremamente abrangente. Entretanto, esse
também é um dos desafios para seu uso prático, visto que avaliar todas as categorias em todas
as pessoas seria impraticável.
Como proposta de solução para facilitar a sua aplicação e estimular os profissionais de saúde ao
uso da classificação, a OMS desenvolveu a checklist derivada da classificação original (OMS,
2003).
Figura 8 – Checklist
Fonte: jannoon028/Freepik
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/08.jpg
A checklist é uma lista genérica criada a partir da CIF que contém as condições mais importantes
a serem levantadas durante a atenção ao paciente.
Com o objetivo de facilitar o uso da CIF, a OMS criou também os core sets, que são conjuntos de
categorias da CIF específicas que descrevem a funcionalidade das pessoas com determinadas
condições e situações típicas de saúde (RIBERTO et al., 2011; COENEN et al., 2006).
Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF,
desenvolvida por meio de um processo cientificamenteestruturado (BICKENBACH et al., 2012).
Já estão disponíveis core sets para condições musculoesqueléticas agudas, lombalgia,
osteoporose, artrite reumatoide etc.
Exercícios de fixação
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
Em 1965, foi proposto o modelo ,no qual se acreditava que as alterações
funcionais ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi
proposta a Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e . Em
2001, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo no
qual as condições funcionais do indivíduo dependem também do meio ambiente físico e social.
Selecione...
Selecione...
Selecione...
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
A CIF pertence à família das classificações e fornece um sistema para a
codificação de uma gama de informações sobre saúde, tais como e
incapacidade.
Selecione...
Selecione...
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
A CIF permite uma linguagem para a comunicação de equipes 
, por utilizar uma sistematização na coleta das informações.
Selecione...
Selecione...
Segundo a OMS, são objetivos da CIF:
Proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde,
de seus integrantes e feitos.
Fornecer um esquema de decodificação para sistemas de informação de saúde.
Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os
serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo.
Estabelecer uma linguagem comum para a prescrição da saúde e dos estados relacionados à
saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes usuários, inclusive pessoas
capacitadas.
A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores.
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A CIF pode ser importante tanto para as práticas clínicas como para o ensino e pesquisa.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A CIF utiliza um sistema numérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida por
um código numérico.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para
desenvolvimento e um segundo é utilizado para incapacidade.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A capacidade refere-se à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF,
desenvolvida por meio de um processo cientificamente estruturado.
Verdadeiro Falso
Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade
e Saúde
UNIDADE 1
Conclusão
Concluímos que a CIF apresenta um modelo que dá muita importância a fatores
ambientais, sociais e pessoais, quando comparado à presença da doença em si.
Um dos seus principais objetivos é justamente estabelecer uma linguagem
comum por meio de um sistema alfanumérico para descrever a saúde e suas
relações, para assim melhorar a comunicação entre profissionais.
Avaliação cinético-funcional
na fisioterapia traumato-
ortopédica
Videoaula - Avaliação cinético-funcional na fisioterapia
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443017169] .
UNIDADE 2
Objetivos:
Nesta Unidade você reforçará a definição sobre o que é uma avaliação cinético-
funcional dentro da fisioterapia traumato-ortopédica. Outro ponto importante
aprendido aqui será a relação da CIF com a avaliação cinético-funcional.
https://player.vimeo.com/video/443017169
Avaliação cinético-funcional na fisioterapia traumato-
ortopédica2
A Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-Ortopédica foi reconhecida pelo Conselho
Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) em 11 de fevereiro de 2004, pela
Resolução nº 260/2004, e disciplinada em 3 de agosto 2011, por meio da Resolução nº
404/2011.
Na Resolução nº 404/2011, o órgão prevê que, dentre outros pré-requisitos, o fisioterapeuta
especialista esteja apto a realizar avaliação física e cinético-funcional específica do paciente
traumato-ortopédico, como também solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes
funcionais. Nesse sentido, serão discutidas as diferentes propostas sobre a avaliação cinético-
funcional e sua análise.
Figura 9 – Fisioterapia Traumato-
Ortopédica
Fonte: jcomp/Freepik.
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/09.jpg
De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o
profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de promover a funcionalidade
humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à sociedade em que vive, dentre outros
(COFFITO, 2016).
Para que se identifiquem os deficit associados à funcionalidade, torna-se imprescindível
investigar os diversos componentes relacionados à saúde. A discussão das diferentes visões da
avaliação fisioterapêutica, especialmente quando se fala em avaliação cinesiológica e funcional,
podem induzir ao pensamento de que são propostas com objetivos divergentes, sendo uma
integrada à outra.
Algumas avaliações são consideradas padrão-ouro, como a medida de independência funcional
(MIF), o índice de Bartel, dentre outros; quando essas ferramentas são utilizadas para comparar
os programas de reabilitação, no caso da fisioterapia traumato-ortopédica, os índices de
mobilidade e de independência são de extrema importância (KOHLER et al., 2013).
A avaliação da funcionalidade, entretanto, não pode englobar apenas esses índices, motivo pelo
qual se recomenda o uso da CIF para melhor visualização dos fatores determinantes da
funcionalidade (KOHLER et al., 2013). A abrangência dos resultados que a aplicação da CIF pode
implementar faz pensar em como construir ferramentas que ampliem o constructo de avaliação
na fisioterapia traumato-ortopédica.
Quando se fala em avaliação de funcionalidade, cabe considerar os fatores que são influenciados
pela OMS (WHO, 2002), tais como os ambientais. Além disso, atividade e participação são índices
de fácil mensuração por meio da CIF, os quais normalmente não são englobados na avaliação
cinético-funcional.
Importante
Quando se retomam as diretrizes propostas para a formação do fisioterapeuta, ressalta-se
que o profissional deverá ser sensível à realidade social, cultural e econômica do indivíduo
em seu meio, devendo sempre observar a funcionalidade humana como um meio diagnóstico
e durante o acompanhamento da evolução terapêutica (COFFITO, 2016).
A avaliação cinético-funcional, muito mais difundida no meio clínico e acadêmico, consiste em
compreender as forças que atuam sobre o corpo humano, com princípios mecânicos dos
movimentos e das articulações envolvidas em uma determinadacondição de saúde (BERTOTI;
HOUGLUM; 2014). Em sua maioria, são testes funcionais, de avaliação da amplitude de
movimento articular (ADM), da força muscular, dentre outros parâmetros importantes para o
trabalho do fisioterapeuta. Entretanto é necessário pensar em uma forma de trazer essas
ferramentas para o lado prático da funcionalidade e relacioná-las com as demandas dos
pacientes.
Na tentativa de demonstrar quais seriam os principais itens a serem avaliados em pacientes com
artroplastia e fraturas de quadril, Bertoti e Houglum (2014) utilizaram a CIF para fazer o
levantamento de categorias encontradas em instrumentos genéricos de avaliação. Ambos
concluíram que, apesar da gama de categorias da CIF abrangidas, foram utilizados diversos
instrumentos para que se chegasse a essa medida, demonstrando necessidade de
complementação das avaliações.
Lembre-se
A dificuldade em imaginar qual a resposta talvez se dê pela complexidade na seleção do
desfecho que se quer observar e do impacto que terá na realidade do sujeito. Pode-se
exemplificar na área traumato-ortopédica a grande variação de medidas de desfecho
encontrada na avaliação de artroplastia e de fraturas do quadril (RIDDLE et al., 2008; HOANG-
KIM et al., 2014).
Assim, retorna-se ao princípio fundamental, que é a utilização da avaliação cinético-funcional
sem se dissociar da avaliação de funcionalidade e vice-versa. Para isso, os fisioterapeutas são
instruídos pelo Coffito a utilizarem a CIF como ferramenta clínica, avaliando as demandas
funcionais dos pacientes, sendo ainda incorporado o ensino da CIF aos cursos de graduação,
pós-graduação e de extensão (COFFITO; 2009).
A Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafito) foi fundada em 2013,
tendo como um de seus princípios a difusão de conhecimento acerca da fisioterapia traumato-
ortopédica. Nessa associação, comissões de grupos especiais foram criadas para o
desenvolvimento crítico de discussões acerca de cada assunto pertinente à sua comissão, tais
como dor, métodos de tratamento manipulativo, agentes eletro físicos e a CIF, dentre outros.
A utilização da CIF para diversas populações/demandas também tem sido difundida em forma
de listas resumidas/core sets com o intuito de facilitar o seu uso. Exemplos dessa utilização
podem ser encontrados:
em condições de saúde como: lombalgia, espondilite anquilosante, tendinites, osteoartrose, sequelas
de traumas de trânsito (BRITO, 2011; STAMM et al., 2006; BOONEN et al., 2006); e
em situações de saúde, tais como condições musculoesqueléticas agudas e subagudas, dentre outras
(RIBERTO, 2011).
Lembre-se
A utilização de uma lista resumida baseada na CIF pode identificar o nível funcional ou
mesmo redirecionar a avaliação cinético-funcional, como comprovado em algumas
experiências prévias dos autores (FARIAS NETO et al., 2014; FARIAS NETO et al., 2016).
No que se refere à funcionalidade da CIF, pode-se agregar uma avaliação para todos os perfis de
pacientes atendidos pelos fisioterapeutas especialistas em traumato-ortopedia, de forma a
unificar uma linguagem entre os profissionais, evitando-se a avaliação baseada em uma
condição de saúde (ARAÚJO, 2012).
Exercícios de fixação
De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o
profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de:
Promover a funcionalidade humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à
sociedade em que vive, entre outros.
Apenas criar e desenvolver testes funcionais são indispensáveis ao profissional de
fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso.
Realizar avaliação física específica de qualquer paciente apenas acompanhado por equipe
médica multidisciplinar é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as
diretrizes curriculares do curso.
Combater práticas divergentes da funcionalidade no meio ambiente e na sociedade é algo
indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso.
Sobre o recurso de avaliação traumato-ortopédica, é CORRETO afirmar que:
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio apenas de exames de imagem.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica não pode ser utilizado para nortear e guiar o
tratamento.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Hoje, encontramos na
fisioterapia muita facilidade na padronização das avaliações e na quantificação dos
resultados obtidos.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Porém, ainda encontramos
na fisioterapia dificuldades na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados
obtidos.
Avaliação cinético-funcional
na fisioterapia traumato-
ortopédica
UNIDADE 2
Conclusão
Concluímos que a avaliação cinético-funcional deve estar ou pelo menos deveria
estar interligada à CIF para que os fatores determinantes da funcionalidade
possam ser bem visualizados. Vale ressaltar que ao utilizarmos uma lista
resumida com base na CIF, podemos identificar o nível funcional ou mesmo
redirecionar a avaliação cinético-funcional.
Recursos avaliativos
traumato-ortopédicos e
associação de instrumentos
com a CIF
Videoaula - Recursos avaliativos traumato-ortopédicos
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443018055] .
UNIDADE 3
Objetivos:
Nesta Unidade você terá como objetivo identificar, dentro da avaliação traumato-
ortopédica, qual instrumento que será mais bem utilizado para quantificar,
relacionar os achados clínicos e, dentro do contexto de sua avaliação,
estabelecer um tratamento para o seu paciente.
https://player.vimeo.com/video/443018055
Recursos de avaliação3
Um recurso de avaliação traumato-ortopédica é aquilo que se pode utilizar para nortear e guiar o
tratamento, como questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. No entanto, na
fisioterapia há dificuldade em encontrar uma padronização ou até mesmo quantificar resultados
encontrados nas avaliações.
Dentro da fisioterapia, a avaliação é um processo dinâmico. O fisioterapeuta tem a
responsabilidade de obter as informações de forma precisa para identificar o problema que está
interferindo negativamente no paciente e determinar a tomada de decisão. Portanto, nesse
contexto, a avaliação se torna um julgamento de valores baseado na medição (GIL, 2011; FARIAS;
BUCHALLA, 2005).
Os instrumentos de avaliação traumato-ortopédica surgiram da necessidade de tornar as
avaliações mais direcionadas e precisas no que diz respeito a relacionar, de forma quantitativa,
os achados clínicos, além de auxiliar na avaliação. Criados como formas de fichas padronizadas,
alguns instrumentos de avaliação traumato-ortopédica servem para direcionar, posteriormente, o
tratamento a ser seguido.
Os instrumentos de avaliação utilizados pelo fisioterapeuta são para (APTA; 2011):
auxiliar na identificação de sinais ou de sintomas de uma ou mais condições de saúde (doenças,
perturbações ou lesões);
observar deficiências;
identificar limitação de atividades ou restrição na participação;
facilitar o diagnóstico, o prognóstico e a tomada de decisão;
documentar as mudanças ocorridas no estado de saúde; e
determinar o resultado da intervenção.
Os recursos de avaliação também são de grande importância na criação e no desenvolvimento de
pesquisas científicas, pois há uma necessidade de padronização e, na maioria das vezes, de
quantificação, dados que são contemplados nos instrumentos.
Na traumato-ortopedia, os instrumentos utilizados são restritos para cada condição de
patologias. As fichas de avaliação são baseadas na doença e/ou no problema-base a ser
investigado, não podendo expor totalmente os resultados para o pacientee sim apenas
direcionando para o problema.
Para simplificar e exemplificar, alguns questionários serão divididos de acordo com sua
especificidade, em:
membros superiores (MMSS);
membros inferiores (MMII); e
coluna vertebral.
Figura 10 – Membros superiores
(MMSS)
Fonte: freepik/Freepik
Figura 11 – Membros inferiores
(MMII)
Fonte: freepik/Freepik
Figura 12 – Coluna vertebral
Fonte: freepik/Freepik
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/10.jpg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/11.jpg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/12.jpg
Os questionários de avaliação são ainda mais específicos e estratificados do que a divisão
sugerida, podendo encontrar instrumentos, por exemplo, para lombalgia, gonartrose, punho etc.
Na literatura temos alguns instrumentos disponíveis cuja proposta é avaliar a funcionalidade.
Para a avaliação as disfunções da coluna, destacam-se (VIGATTO et al., 2007; COOK et al., 2006;
SARDÁ JUNIOR et al., 2010):
Oswestry Disability Index (ODI);
Neck Disability Index (NDI); e
Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ).
Esses instrumentos são validados e apresentam tradução para a língua portuguesa (VIGATTO et
al., 2007; COOK et al., 2006; SARDÁ JUNIOR et al., 2010).
Oswestry Disability Index e Neck Disability Index3.1
O ODI e o NDI são questionários semelhantes, pois um advém do outro, portanto apresentam
uma estrutura parecida.
Figura 13 – Dor na região lombar
Fonte: Racool_studio/Freepik
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/13.jpg
Figura 14 – Dor na região cervical
Fonte: freepik/Freepik
O ODI surgiu em 1976, com o objetivo de avaliar pacientes com lombalgia. Já o NDI surgiu em
1991, como uma variação do ODI, para avaliar pacientes com cervicalgias. Os dois questionários
são relacionados a diversas dores relacionadas às atividades de vida diária (FAIRBANK;
PYNSENT, 2000; VERNON, 2008).
O ODI e o NDI são compostos por 10 perguntas. Suas respostas variam de 0 a 5, e os valores das
respostas devem gerar um escore final. O resultado é colocado em uma equação para definir o
nível de gravidade dos pacientes, tudo baseado no questionário.
O ODI considera a seguinte classificação de acordo com as seguintes porcentagens (COOK et al.,
2006; VIGATTO et al., 2007):
incapacidade mínima (0-20%);
incapacidade moderada (21-40%);
incapacidade severa (4-60%);
paciente que se apresenta inválido (61-80%); e
indivíduo restrito ao leito (81-100%).
O NDI classifica como (VIGATTO et al., 2007; ROLAND; FAIRBANK, 2000):
sem incapacidade quando o valor estiver abaixo de 10% (menos de 5 pontos);
incapacidade mínima (10-28%);
incapacidade moderada (30-48%);
incapacidade severa (50-68%); e
incapacidade completa (acima de 72%).
O RDQ é composto por 24 perguntas, com respostas positivas (1) ou negativas (0). Ao final,
somam-se os valores encontrados, em que o valor 0 é considerado sem incapacidade e o escore
Roland Morris Disability Questionnaire (RDQ)3.2
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/14.jpg
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/form1.png
final 24 é considerado total ou completamente incapaz. Um escore superior a 14 pontos levanta
o questionamento sobre a presença de incapacidade (NUSBAUM et al., 2001).
Para a avaliação de problemas de MMSS, destaca-se um dos ou o principal e mais completo
questionário, o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (DASH) (ORFALE;
ARAÚJO; FERRAZ, 2005).
Importante
O RDQ apresenta um ponto positivo, que é a relação que faz com a evolução do tratamento.
Quando comparado à pré-avaliação e à pós-avaliação do tratamento, a diferença clínica
mínima é importante e é de 5 pontos.
O RDQ é considerado uma medida de estado de saúde para avaliar a incapacidade física do
paciente em decorrência de dor nas costas. A princípio desenvolvido para pesquisa, foi bastante
aceito na prática clínica (ROLAND; FAIRBANK, 2000).
O DASH foi desenvolvido para mensurar a incapacidade física e os sintomas dos MMSS,
podendo ser aplicado em homens e em mulheres, independentemente de idade ou condição de
saúde. O objetivo desse questionário é avaliar a incapacidade e os sintomas únicos ou múltiplos
dos MMSS (FRANCHIGNONI et al., 2010).
Lembre-se
O DASH foi formulado com 30 perguntas, variando o escore por pergunta entre 1 e 5,
destinadas a medir a função física e os sintomas. Dois itens estão relacionados à função
física, 6 estão relacionados aos sintomas e 3 à avaliação das funções sociais. Além disso,
existem dois módulos com quatro itens opcionais, um para atletas/músicos e outro para
trabalhadores (ORFALE; ARAÚJO; FERRAZ, 2005).
Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire3.3
A importância e o ponto positivo do DASH estão no fato de que ele é o único questionário que
avalia os MMSS como um todo, conforme mostra a equação a seguir:
Para a avaliação dos MMII, os questionários são mais direcionados a apenas um problema ou
população. Destacam-se (DEL CASTILLO et al., 2013; RODRIGUES et al., 2008):
Nonarthritic Hip Score (NASH);
Scoring of Patellofemoral Disorders;
American Orthopaedic Foot and Ankle Society Ankle-Hindfoot Scale.
O NASH é um questionário de avaliação clínica desenvolvido na língua inglesa para avaliar a
função do quadril em pacientes jovens e fisicamente ativos. É bem específico para determinada
população e disfunção (CHRISTEANSEN et al., 2003).
O NASH é composto por 20 perguntas, agrupadas de acordo com o objetivo da pergunta, como
mostra a equação a seguir:
(soma	dos	pontos)	×	1,2
Cada item do NASH pode ser respondido como (DEL CASTILLO et al., 2013):
nenhuma (4);
leve (3);
moderada (2);
forte (1); e
muito forte (0).
Nonarthritic Hip Score3.4
O questionário Scoring of Patello femoral Disorders foi desenvolvido para avaliação e possível
auxílio no diagnóstico da síndrome da dor patelofemoral (SDPF). É um questionário utilizado para
avaliar os sintomas subjetivos, como dor anterior no joelho e limitações funcionais. Os itens
avaliados no questionário são subluxação patelar, claudicação, dor, caminhadas, subida de
escadas e capacidade de se manter sentado por tempo prolongado com os joelhos flexionados.
Lembre-se
Scoring of Patellofemoral Disorders3.5
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/form2.png
O Scoring of Patellofemoral Disorders tem pontuação de 0 a 100, em que 100 significa sem
dores e/ou funcionais e 0 significa dor constante e com limitações funcionais.
A American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) desenvolveu um sistema de avaliação
para as diferentes regiões anatômicas do pé, dando origem a algumas escalas, dentre elas a
apresentada neste conteúdo. A escala de avaliação específica para a região do tornozelo e do
retropé é de fácil aplicação e compreensão, não precisa de exames de imagem e nem aparelhos
sofisticados (RODRIGUES et al., 2008).
American Orthopaedic Foot and Ankle Society Ankle-Hindfoot
Scale3.6
O questionário da AOFAS é composto por 9 itens, distribuídos em 3 categorias, totalizando 100
pontos, conforme descrição a seguir:
dor (40 pontos);
aspectos funcionais (50 pontos); e
alinhamento (10 pontos).
Além dos questionários padronizados para determinadas condições de saúde, a avaliação
fisioterapêutica é composta por análises de componentes de função, como:
força;
flexibilidade;
mobilidade articular e muscular;
estabilidade;
deficit de equilíbrio; e
presença ou não de dor, dentre outros.
Lembre-se
Os testes apresentam de forma singular a aplicabilidade e resultados dos escores. Outros
testes, assim como os já citados, não apresentam valores de referência para populações
específicas. Na prática clínica, são utilizados principalmente para a comparação entre os
lados do corpo e a investigação de possíveis presenças de lesões.
Os testes ortopédicos servem para investigar e diagnosticar presença ou não de lesões, assim
como os questionários que são bastante específicos, proporcionando resultadospositivos ou
negativos. Os testes ortopédicos também são divididos conforme o quadro 5.
Quadro 5 – Exemplos de testes ortopédicos e seus objetivos
Teste Objetivo
Coluna Lasègue Verificar dor lombar associada com ciatalgia.
Klein Avaliar se há possível oclusão da artéria vertebral.
Adson Testar se os músculos escalenos estão comprimindo a artéria subclávia.
Patrick-Farber Observar se a origem da dor está na articulação sacroilíaca.
MMSS Neer Avaliar uma possível síndrome do impacto.
Jobe Detectar a força do manguito rotador.
Cotovelo de tenista Investigar epicondilite lateral do cotovelo.
Phalen Averiguar a presença de síndrome do túnel do carpo.
MMII Gaveta anterior Testar a integridade do ligamento cruzado anterior.
Apley Avaliar uma possível lesão do menisco.
Trendelenburg Verificar a força da musculatura estabilizadora do quadril.
Fonte: Cook e Hegedus (2015).
Além dos questionários e dos testes ortopédicos, os fisioterapeutas podem se beneficiar da
análise de diagnóstico por imagem, como radiografia, ressonância nuclear magnética e
tomografia computadorizada. Os pacientes podem apresentar disfunções de origem ou de causa
estrutural, o que pode influenciar diretamente na funcionalidade do indivíduo. O exame de
imagem oferece informações importantes sobre as estruturas ósseas, músculos e ligamentos,
permitindo observar fraturas, luxações, rupturas e massas tumorais, entre outras alterações.
Todos os recursos de avaliação são de grande importância na prática clínica da fisioterapia. Com
eles, interpretamos os achados clínicos, auxiliando no direcionamento de determinado problema
e guiando rumo ao melhor tratamento a ser seguido (BOONEN et al., 2009).
Os instrumentos propõem realizar uma avaliação da funcionalidade e é justamente esse termo
que vem sendo discutido, fazendo prevalecer a seguinte dúvida: esses instrumentos avaliam
verdadeiramente a funcionalidade?
Segundo a CIF, a funcionalidade é um termo amplo que designa os elementos, as funções e as
estruturas do corpo, com a integração e participação do indivíduo no contexto social e ambiental.
De acordo com o modelo biopsicossocial, pode-se considerar que a maioria dos instrumentos
avalia apenas um dos aspectos da funcionalidade (OMS, 2004).
Para exemplificar, alguns itens dos questionários supracitados serão relacionados com os
códigos da CIF. É importante lembrar que essa codificação deve respeitar o objetivo de cada
pergunta.
Lembre-se
Como forma de identificar quais são os determinantes da funcionalidade que cada
instrumento contempla em suas perguntas, pode-se realizar a sua codificação. Para isso, é
necessário destrinchar todos os itens de cada avaliação, pois a CIF apresenta um
classificador para cada item avaliado.
Quadro 6 – Exemplo da relação entre questionários de avaliação funcional e códigos da CIF
EXEMPLO DA RELAÇÃO ENTRE QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL E CÓDIGOS DA CIF
Recursos Item Código Descrição na CIF
Questionários
ODI Seção 3 – Levantar objetos d4300 Levantar
Seção 7 – Dormir b1340 Quantidade de sono
NASH Intensidade de dor b28016 Dor nas articulações
Dificuldade na corrida d4552 Correr
DASH Escrever d170 Escrever
Fraqueza no braço, no ombro e
na mão
b7300 Força de músculos isolados ou grupos
musculares
Testes Ortopédicos
Teste de Trendelenburg ____ b7300 Força de músculos isolados ou grupos
musculares
Teste de cotovelo de
tenista
____ s73001 Articulação da região do cotovelo
Exames de imagem
Fratura de fêmur ___ s7500 Ossos da coxa
Ruptura de tendão
bicipital
___ s73002 Músculos de ombro
Fonte: elaborado pelo autor.
Nos exemplos do quadro anterior, observa-se que apenas dois dos quatro domínios da CIF
(funções do corpo; estruturas do corpo; atividade e participação e fatores ambientais e pessoais)
foram contemplados. Isso é uma amostra de que os instrumentos, que foram criados com base
na doença, avaliam primordialmente a função e não a funcionalidade como um todo.
Problema4
Os recursos de avaliação utilizados na traumato-ortopedia não contemplam todos os domínios
que compõem a funcionalidade. Assim, como se pode fazer para conseguir uma avaliação mais
completa relacionada à funcionalidade?
A construção de listas resumidas parece ser uma estratégia eficaz para inserir a funcionalidade
nas avaliações cinético-funcionais. A criação das checklists pode ser iniciada selecionando
perguntas consideradas pertinentes, presentes em instrumentos de avaliação já validados e
utilizados, e tentar absorver ao máximo os pontos positivos que constam em cada questionário.
Os instrumentos, em sua maioria, trazem questionamentos sobre as atividades de vida diária, o
trabalho, o lazer, entre outros, porém não trazem questionamentos como a influência de políticas
públicas e a não individualização do problema com os serviços e sistemas. Além disso, não
estabelecem relação com as outras áreas afins, como aprendizado, comportamento, relações da
família e tantos outros fatores que são apresentados pelo modelo biopsicossocial de saúde.
No quadro a seguir, é apresentado um exemplo de lista resumida de códigos considerados
pertinentes para uma avaliação traumato-ortopédica.
Esse quadro é um exemplo, sendo possível adicionar ou retirar os códigos e as categorias.
Quadro 7 – Modelo de checklist traumato-ortopédico
MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO*
Lista resumida das funções do corpo
Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
b2. Função sensorial e dor
b240 Sensações associadas à audição e à função vestibular
b2400 Zumbido nos ouvidos ou acufeno
b2401 Vertigem
b280 Sensação de dor
b2800 Dor generalizada
b2801 Dor localizada
b28010 Dor na cabeça ou no pescoço
b28011 Dor no peito
MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO*
Lista resumida das funções do corpo
Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
b28012 Dor no estômago ou no abdome
b28013 Dor nas costas
b28014 Dor em MMSS
B7. Neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento
b710 Funções de mobilidade das articulações
b7100 Mobilidade de uma única articulação
b7101 Mobilidade de várias articulações
b7102 Mobilidade geral das articulações
b7108 Funções da mobilidade das articulações, outras especificadas
b7109 Funções da mobilidade das articulações, não especificadas
Lista resumida das estruturas do corpo Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
s1. Estrutura do sistema nervoso
s110 Estrutura do cérebro
s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas
s1200 Estrutura da medula espinal
s12000 Medula espinal cervical
s12001 Medula espinal torácica
s12002 Medula espinal lombossacra ou sacrolombar
s12003 Cauda equina
s12008 Estrutura da medula espinal, outra especificada
s12009 Estrutura da medula espinal, não específica
s1201 Nervos raquidianos
Lista resumida das estruturas do corpo Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
s7. Estruturas relacionadas com o movimento
s720 Estrutura da região do ombro
s7200 Ossos da região de ombro
s7201 Articulações da região do ombro
s7202 Músculos da região do ombro
MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO*
Lista resumida das funções do corpo
Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
s7203 Ligamentos e fáscias da região do ombro
s7208 Estrutura da região do ombro, outra especificada
s7209 Estrutura da região do ombro, não especificada
Lista resumida de atividade e participação Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
d4. Mobilidade
d410 Mudar a posição básica do corpo
d4100 Deitar-se
d4101 Agachar-se
d4102 Ajoelhar-se
d4103 Sentar-se
d4104 Pôr-se em pé
d4105 Curvar-se
d4106 Mudar o centro de gravidade do corpo
d415 Manter a posição do corpo
d4150 Permanecer deitado
d4151 Permanecer agachado
d4152 Permanecer ajoelhado
d4153 Permanecer sentado
d4154 Permanecer de pé
d5. Autocuidado
d510 Lavar-se
d520 Cuidar de partes do corpo
d5200 Cuidar da pele
d5201 Cuidar dos dentes
d5202 Cuidar do cabelo e da barba
d5203 Cuidar das unhas das mãos
d5204Cuidar das unhas dos pés
d5208 Cuidar de partes do corpo, outro especificado
d5209 Cuidar de partes do corpo, não especificado
MODELO DE CHECKLIST TRAUMATO-ORTOPÉDICO*
Lista resumida das funções do corpo
Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
d530 Cuidados relacionados com os processos de excreção
d5300 Regulação da micção
d5301 Regulação da defecação
Lista resumida do ambiente Qualificador
avaliação
Qualificador
reavaliação
e1. Produtos e tecnologia
e110 Produtos ou substâncias para consumo pessoal
e1101 Medicamentos (alopáticos e naturopáticos)
e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária
e1150 Produtos e tecnologias gerais para uso pessoal na vida diária
e1151 Produtos e tecnologias de apoio para uso pessoal na vida diária
e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte
pessoal em ambientes interiores e exteriores
e135 Produtos e tecnologias para o trabalho
e150 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetônicas em
prédios para uso público
e155 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetônicas em
prédios para uso privado
e3. Apoio e relacionamentos
e310 Família próxima
e355 Profissionais de saúde
e360 Outros profissionais
Fonte: elaborado pelo autor.
Para auxiliar na interpretação e na codificação dos itens, Cieza et al. (2016) propõem a criação de
um quadro de associação no qual, preenchendo os itens, consegue-se codificar e interpretar a
proposta da CIF de forma mais fácil.
Quadro 8 – Exemplo de associação com um item do questionário Oswestry Disability Index
EXEMPLO DE ASSOCIAÇÃO COM UM ITEM DO QUESTIONÁRIO OSWESTRY DISABILITY INDEX
1 – Nome do instrumento ou outro
identificador
ODI – Seção 3
EXEMPLO DE ASSOCIAÇÃO COM UM ITEM DO QUESTIONÁRIO OSWESTRY DISABILITY INDEX
2 – Informações verbais da saúde
(Por exemplo, redação do item ou
instrução)
Quanta dificuldade você tem para levantar objetos
3 – Perspectiva adaptada Capacidade
4 – Opções de resposta 0 – Consigo levantar objetos pesados sem aumentar a dor.
1 – Consigo levantar objetos pesados, mas isso aumenta a dor.
2 –A dor me impede de levantar objetos pesados do chão, mas consigo
levantá-los se estiverem convenientemente posicionados, por exemplo,
sobre uma mesa.
3 – A dor me impede de levantar objetos pesados, mas consigo levantar
objetos leves e moderados, se estiverem convenientemente
posicionados.
4 – Consigo levantar apenas objetos muito leves.
5 – Não consigo levantar ou carregar absolutamente nada.
5 – Classificação de resposta pelas
opções
Interferência da dor
6 – Conceito principal Conseguir levantar objetos
7 – Conceitos adicionais contidos
em informações
---------
8 – Categoria da CIF – do conceito
principal
d4300 – Levantar
9 – Categoria da CIF – outros
conceitos
---------
10 – Anotações Força suficiente e intensidade da dor para a realização da tarefa de
levantar objetos
Fonte: elaborado pelo autor.
Exercícios de fixação
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 3.
A aferição da de maneira reprodutível mundialmente é uma das 
 da utilização da CIF.
Selecione...
Selecione...
Cinético-funcional, traumato-ortopédica, fisioterapia.
A CIF vem sendo utilizada na e na gestão privada por possibilitar a utilização
de novos indicadores relacionados ao perfil funcional dos .
Selecione...
Selecione...
Recursos avaliativos
traumato-ortopédicos e
associação de instrumentos
com a CIF
UNIDADE 3
Conclusão
Nesta Unidade, verificamos a importância dos recursos avaliativos traumato-
ortopédicos no que diz respeito à quantificação, o que é de grande importância
para direcionar e conduzir um tratamento.
Testes ortopédicos para
análise do perfil funcional e
risco de lesões
Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 1
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443018796] .
UNIDADE 4
Objetivos:
Nesta Unidade, temos como objetivo analisar e/ou identificar a presença de
lesão ou disfunções das estruturas ósseas, das articulações, dos ligamentos e
dos músculos.
https://player.vimeo.com/video/443018796
Descrição dos testes5
Peça ao paciente que faça três agachamentos unipodais. Você deve avaliar a qualidade do
movimento. Ao final, pode solicitar que o paciente faça o máximo de repetições em cada perna;
essa é uma forma indireta de quantificar a função muscular (BITTENCOURT et al., 2012).
O paciente deve ser posicionado em ortostatismo e, em seguida, ser orientado a realizar salto
vertical e aterrissar utilizando somente uma perna. Nessa análise é muito comum encontrar
disfunções como valgismo dinâmico do joelho, inclinação do tronco como estratégia
compensatória e torção pélvica.
O paciente deve ser posicionado em ortostatismo e, em seguida, ser orientado a realizar salto
vertical e aterrissar utilizando apenas as duas pernas. Nessa análise é muito comum encontrar
disfunções como valgismo dinâmico do joelho, inclinação do tronco como estratégia
compensatória e torção pélvica.
Durante a avaliação da marcha, o fisioterapeuta deve ser capaz de analisar disfunções dinâmicas
do movimento e, a partir dessa análise, fazer hipóteses sobre as causas das disfunções para
posteriormente testá-las. A análise da marcha é dividida em três fases: contato inicial, apoio
médio e impulsão (MAGEE, 2010).
Agachamento5.1
Salto unipodal5.2
Salto bipodal5.3
Marcha5.4
Corrida5.5
A análise da corrida detecta disfunções semelhantes à marcha, porém com uma velocidade e
cadência aumentadas, o que traz um estresse maior ao sistema musculoesquelético do cliente,
que pode trazer à tona novas disfunções que não acontecem durante a marcha (MAGEE, 2010).
Figura 15 – Corrida
Fonte: freepik/Freepik
Observar o movimento da escápula durante os movimentos de flexão/abdução de ombro com
carga (cliente até 68 kg = 2kg; > 68 kg = 3 kg). Com a flexão de ombro, as alterações do ritmo
escapuloumeral são mais evidentes. Qualquer discinesia escapular evidente como alamento,
elevação excessiva e tilt anterior podem estar relacionadas com disfunção do ombro. Este teste
deve ser relacionado com outros testes e a demanda do cliente (MCCLURE et al., 2009).
Na avaliação postural, o fisioterapeuta deve observar o paciente em sua posição habitual de três
visões diferentes: visão anterior, lateral e posterior. Na visão anterior, é possível enxergar
disfunções estáticas principalmente no plano frontal, como valgismo/varismo de joelho e altura
do arco plantar. Na visão lateral, as disfunções mais encontradas ocorrem no plano sagital, como
protrusão de ombro, protrusão de pescoço e cabeça, hipercifose torácica, hiperlordose lombar,
antepulsão pélvica e hiperextensão de joelhos. Assim como na visão anterior, na vista posterior é
possível encontrar deformidades no plano frontal como escoliose, alamento escapular, abdução
escapular e posição do calcâneo (varo/valgo) (SAHRMANN, 2001).
Paciente deitado em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90°. Deve movimentar
passivamente o membro inferior a ser testado em rotação medial do quadril (perna para fora)
para avaliar a rigidez dos rotadores laterais. Ao realizar o teste, o fisioterapeuta deve se certificar
que o cliente não está contraindo voluntariamente outras musculaturas, como os músculos
isquiossurais. O inclinômetro deve ser posicionado 5 cm abaixo da tuberosidade da tíbia para
realizar a medida. Grandes valores de ADM de rotação medial indicam baixa rigidez de rotadores
laterais, enquanto pequenos valores indicam alta rigidez de rotadores laterais. Essa medida é
fundamental para entendimento da dissipação de energia mecânica no quadril, além de ter
Ritmo escapuloumeral5.6
Postura5.7
Rigidez de quadril5.8
https://objetos.institutophorte.com.br/PDF_generator/img/15.jpg
grande relação com valgismo dinâmico do joelho. Boa rigidez nesse teste está entre 30° e 40°
(CARVALHAIS et al., 2011).
Avaliaçãoutilizada para verificar alinhamento entre a perna e antepé. Recomenda-se fazer uma
bissecção na fossa poplítea e também no calcâneo e utilizar uma caneta para realizar o teste. A
bissecção do calcâneo servirá como referência para um dos braços do goniômetro. A caneta
deve ser posicionada sob os metatarsos para melhor visualização e servirá como referência para
o outro braço do goniômetro. Quando o antepé estiver na direção do varismo (supinado),
aumenta a possibilidade de pronação durante a marcha e corrida. Se o alinhamento estiver na
direção do valgo, os valores devem ser inseridos como negativos, sendo estes valores mais raros
de encontrar (DE MICHELIS MENDONÇA et al., 2013; BITTENCOURT et al., 2012).
Avaliação da função muscular dos rotadores laterais do quadril, principalmente glúteo máximo.
Paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com uma perna esticada e a perna a ser
testada para fora da maca em rotadores laterais (RL) de quadril, flexão de joelho e calcanhar
apoiado na fossa poplítea da perna contralateral. Deve-se realizar movimento de RL partindo
dessa posição e será contabilizado o número de repetições até um máximo de 15, ou até o
número em que houver qualquer compensação de movimento, como: 1) extensão de tronco ou
ombro; 2) redução da ADM inicial do movimento; 3) remoção do pé da fossa poplítea
(SAKAMOTO et al., 2009).
Alinhamento perna-antepé5.9
Função dos rotadores laterais de quadril (glúteo máximo)5.10
Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 2
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443019721] .
O teste de Sorensen avalia a capacidade de resistência muscular dos extensores de tronco.
Apresenta relação com dor patelofemoral e lesões nos MMII (WILKERSON; GILES; SEIBEL, 2012).
Avaliação da flexibilidade da banda iliotibial. Paciente deve ser posicionado em decúbito lateral,
tronco e pelve alinhados e membro inferior a ser testado em leve extensão de quadril para fora da
maca. O fisioterapeuta deve sustentar essa posição do paciente e, em seguida, soltar levemente
o MI e verificar se houve resistência passiva do MI, impedindo que o membro caia. O teste será
positivo se o quadril ficar em abdução, e negativo se o MI cair em adução (FERBER; KENDALL;
MCELROY, 2010).
Avalia a função muscular dos abdutores do quadril, principalmente glúteo médio. Paciente
deitado em DL com pelve e trono em neutro e com leve extensão de quadril de cima, que será
testado. Deve-se contabilizar o maior número de repetições até no máximo 15, ou até o número
em que houver qualquer compensação de movimento, como: 1) flexão de quadril; 2) redução de
ADM inicial do movimento; 3) rotação de pelve/tronco (BITTENCOURT et al., 2016).
Extensão de tronco (Sorensen Test)5.11
Encurtamento da banda iliotibial5.12
Função de glúteo médio5.13
Função muscular dos RLs de ombro5.14
https://player.vimeo.com/video/443019721
Avaliação da função muscular dos RLs do ombro. A fraqueza desse grupo está associada com
dor no ombro. Contar o número de repetições até o máximo 15, ou até o número em que houver
qualquer compensação de movimento como: 1) extensão de tronco ou ombro; 2) redução de
ADM inicial do movimento; 3) abdução do ombro; e 4) extensão de punho.
O paciente é orientado a permanecer o máximo de tempo possível em ponte lateral. Esse teste
avalia a resistência do core de manter a pelve elevada. Tem relação com lesões nos MMII
(WILKERSON; GILES; SEIBEL, 2012).
O teste de ponte pélvica avalia a capacidade de estabilização dos músculos de core,
principalmente no plano transverso. O paciente é posicionado em decúbito dorsal (DD) e é
orientado a se manter na posição de ponte unilateral por 10 segundos. Você deve analisar a
queda pélvica, qualificando como leve, moderada ou acentuada (ANDRADE et al., 2012).
O paciente deve se manter deitado com os dois joelhos para fora da maca. Uma perna será
abraçada pelo paciente. Se houver um espaço entre a maca e a perna contralateral, o teste é
positivo, ou seja, há encurtamento de iliopsoas (FERBER; KENDALL; MCELROY, 2010).
O paciente deve se manter deitado com os dois joelhos para fora da maca. Uma perna será
abraçada pelo paciente. Se o joelho estiver próximo de 90º, o teste é negativo. Se estiver na
direção de extensão, indica encurtamento do músculo reto femoral (HARVEY, 1998, p. 68-70).
O fisioterapeuta deve posicionar o paciente em DD, com o quadril a 90º. Passivamente, o
fisioterapeuta realizará a extensão do joelho do paciente até sentir limitação por parte dos
músculos flexores de joelho. Nesse momento, o inclinômetro deve ser posicionado abaixo da
tuberosidade da tíbia para realizar a medida. Orienta-se que sejam coletadas três medidas e seja
feita a média delas, que será anotada (REURINK et al., 2013).
Este teste avalia o encurtamento (rigidez) do músculo grande dorsal (GD). Se o cliente não
conseguir encostar a mão na maca (flexão de ombro completa) ou encostar, mas com aumento
Prancha lateral5.15
Ponte pélvica5.16
Encurtamento de iliopsoas5.17
Encurtamento de reto femoral5.18
Flexibilidade de isquiosssurais5.19
Encurtamento de latíssimo do dorso5.20
da lordose lombar, indica que o GD está encurtado, e isso pode comprometer a artrocinemática
da glenoumeral. O teste também é positivo se a mão do paciente não encostar na maca (flexão
de ombro incompleta). O teste será negativo se a mão encostar na maca, sem a compensação na
lombar (SAHRMANN, 2001).
Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 3
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443020583] .
O paciente deve ser posicionado em DD em posição relaxada. Se houver encurtamento do
peitoral menor, a distância entre a maca e a borda posterior do acrômio ficará aumentada.
Valores acima de 2,5 cm são preocupantes e podem estar relacionados com disfunções no
ombro (SAHRMANN, 2001).
Esse teste avalia o encurtamento dos RLs do ombro (cápsula posterior, infraespinhoso e redondo
menor) e possui associação com dor no ombro. O paciente deve ser posicionado em DD,
abdução de ombro e flexão de cotovelo a 90º. O fisioterapeuta deve realizar passivamente o
movimento de RM do ombro enquanto sustenta a cabeça do úmero, evitando que ela se
anteriorize durante o movimento. O inclinômetro deve ser posicionado no antebraço do paciente
para mensuração da medida (CLARSEN et al., 2014).
Flexibilidade do peitoral menor5.21
ADM de rotação medial (RM) de ombro5.22
ADM de dorsiflexão5.23
https://player.vimeo.com/video/443020583
Paciente posicionado de pé, tronco alinhado para uma parede e perna a ser testada à frente da
outra. Sem elevar o calcanhar, o cliente deve flexionar o joelho ativamente a fim de encostar a
patela na parede. Caso não consiga encostar a patela na parede sem elevar o calcanhar,
aproximar o pé da parede até conseguir realizar a medida. O inclinômetro deve ser posicionado
na tíbia a 15 cm da tuberosidade da tíbia. A restrição da ADM de dorsiflexão está relacionada
com a baixa capacidade de absorver energia mecânica pelos MMII e tem associação com
tendinopatia patelar e instabilidade crônica de tornozelo. Este teste pode ser utilizado como
critério de alta (BENKELL et al., 1998).
Para avaliar a queda do navicular, deve-se posicionar o paciente sentado em sua posição
relaxada. Nessa posição, o fisioterapeuta deve marcar com uma caneta a tuberosidade do
navicular. Em seguida, o fisioterapeuta coloca a articulação subtalar em neutro e mede a
distância (em cm) do navicular ao solo. Em seguida, deve solicitar ao paciente que fique de pé e
faça a medida novamente (tuberosidade do navicular até o solo). Dessa forma, os valores
encontrados serão comparados. Uma grande diferença entre as medidas pode indicar pronação
excessiva, que está relacionada com fratura por estresse e canelite (shin splints) em corredores
(HOFFMAN et al., 2015).
Para iniciar o teste, deve-se utilizar um suporte de60 cm de altura. O paciente deve deitar no
solo com o quadril flexionado a 90º e a perna a ser testada apoiada sobre o suporte, mantendo-
se a angulação de 20º de flexão de joelho. Este teste mede a resistência muscular dos
extensores de quadril. Deve ser anotado o maior número de repetições realizadas em cada perna
até o paciente realizar alguma compensação de movimento, como: 1) não manter os 20º de
flexão de joelho; 2) utilizar a perna contralateral como braço de alavanca para realizar o
movimento; ou 3) estender o quadril da perna contralateral (FRECKLETON; COOK; PIZZARI, 2014).
Avalia a capacidade funcional do MMSS em cadeia fechada. Valores abaixo de 21 repetições
estão relacionados com lesão no ombro. Para fazer este teste, são necessárias força muscular e
estabilidade do tronco. Os valores serão adquiridos através da média de 3 séries de 15 segundos
com intervalo de 45 segundos entre cada série. Mulheres devem colocar o joelho no chão para
realizar o teste, enquanto os homens apoiam a ponta dos pés. A distância entre as mãos deve
ser 91,4 cm e devem ser marcados os dois pontos de referência (TUCCI et al., 2014).
Queda do navicular5.24
Função muscular dos extensores do quadril5.25
Teste funcional do quadrante superior (CKCUEST)5.26
Teste Y5.27
Avaliação do controle neuromuscular dos MMII. Está associado com lesões dos MMII e pode ser
utilizado com critério de alta. Para a execução do teste, devem ser colocadas uma fita na direção
anterior e outras duas a 135º de distância da primeira fita cada uma e 90º entre si para as
direções posteromedial e posterolateral. O paciente deve ser posicionado em ortostatismo
unipodálico com o segundo raio do MI a ser testado entre as três fitas (posição zero). As mãos
devem se manter durante toda a execução do teste sobre a cintura e o pé totalmente apoiado.
Antes da execução para anotar os valores, deve ser medido o comprimento dos MMII e um
treinamento com o paciente, o qual realizará 6 alcances em cada direção. Após um tempo de
descanso, o paciente deve ser orientado a alcançar por 3 vezes em cada direção de forma
consecutiva. O paciente deve encostar levemente na fita métrica e não deve descarregar o peso
no chão. O maior valor das três medidas em cada direção será anotado. O paciente não poderá
retirar o calcanhar do chão (PLISKY et al., 2006).
Avalia a diferença da distância soltada entre cada MI. Teste muito utilizado para critério de alta
após lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). O paciente deve ser orientado a saltar para
frente o mais distante possível com cada perna e a mensuração deve ser feita por meio de uma
fita métrica em centímetros (LOGERSTEDT et al., 2012).
Avalia a força dos músculos extensores de joelho (quadríceps). Utiliza-se o banco extensor para
realizar o teste. Inicie com a carga estimada para o paciente, peça a ele que realize o máximo de
repetições que conseguir com cada membro. Caso ele ultrapasse 10 repetições, pare o teste e
aumente a carga. Peça para que ele repita o teste após 5 minutos de descanso. Anote a carga
máxima e o número de repetições que tenha ficado na faixa de 1 a 10, e faça o mesmo para o
outro membro. Ex.: o paciente conseguiu executar 6 repetições com 30 kg) (AMÉRICO et al.,
2011).
Avalia a força dos músculos flexores de joelho (isquiossurais). Utiliza-se o banco flexor para
realizar o teste. Inicie com a carga estimada para o paciente, peça a ele que realize o máximo de
repetições que conseguir em cada membro. Caso ele ultrapasse 10 repetições, pare o teste e
aumente a carga. Peça para que ele repita o teste após 5 minutos de descanso. Anote a carga
máxima e o número de repetições que tenha ficado na faixa de 1 a 10, e faça o mesmo para o
outro membro. (Ex.: o paciente conseguiu executar 6 repetições com 30 kg) (AMÉRICO et al.,
2011).
Teste Hop5.28
Força dos extensoares do joelho (quadríceps)5.29
Força dos flexores do joelho (isquiossurais)5.30
Este teste utiliza os resultados entre os testes “Força dos extensores do joelho” e “Força dos
flexores do joelho”. Verifique se ambos foram concluídos antes de prosseguir.
Razão FLEX/EXT (H/Q)5.31
Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 4
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443021584] .
Videoaula - Testes ortopédicos - Parte 5
Escaneie a imagem ao lado com um app QR code para assistir o vídeo ou clique aqui
[https://player.vimeo.com/video/443022131] .
https://player.vimeo.com/video/443021584
https://player.vimeo.com/video/443022131
Ficha de avaliação dos testes6
Em cada teste, além de estarmos atentos a cada item a ser avaliado, devemos, nos testes que
envolverem membros superiores e membros inferiores, avaliar sempre os dois lados, ou seja, o
lado dominante e o lado não dominante.
Itens a serem avaliados:
Dominante
Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada.
Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada.
Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada.
Restrição da ADM do agachamento → Sim ou não.
Não dominante
Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada.
Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada.
Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada.
Restrição da ADM do agachamento → Sim ou não.
Descarga de peso alterada → Normal; direita; esquerda.
Número de repetições → Dominante e não dominante.
Itens a serem avaliados:
Dominante
Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada.
Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada.
Pouca flexão de joelho → Sim ou não.
Pouca flexão de quadril → Sim ou não.
Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não.
Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada.
Desabamento do arco plantar → Sim ou não.
Não dominante
Queda pélvica → Normal, leve, moderada ou acentuada.
Agachamento6.1
Salto unipodal6.2
Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada.
Pouca flexão de joelho → Sim ou não.
Pouca flexão de quadril → Sim ou não.
Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não.
Inclinação anterior do tronco → Normal, leve, moderada; acentuada.
Desabamento do arco plantar → Sim ou não.
Itens a serem avaliados:
Queda pélvica → Normal; leve; moderada; acentuada.
Medialização do joelho (valgismo) → Normal; leve; moderada; acentuada.
Pouca flexão de joelho → Sim ou não.
Pouca flexão de quadril → Sim ou não.
Limitação para dorsiflexão→ Sim ou não.
Inclinação anterior do tronco → Normal; leve; moderada; acentuada.
Itens a serem avaliados:
Fase 1 – Contato inicial
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Pouca flexão de joelho – Dominante → Sim ou não.
Pouca flexão de joelho – Não dominante → Sim ou não.
Fase 2 – Apoio médio
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Abaixamento do arco dominante – Dominante → Sim ou não.
Abaixamento do arco dominante – Não dominante → Sim ou não.
Queda pélvica acentuada – Dominante → Sim ou não.
Queda pélvica acentuada – Não dominante → Sim ou não.
Rotação pélvica → Adequada; direita acentuada; esquerda acentuada.
Fase 3 – Impulsão
Salto bipodal6.3
Marcha6.4
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Progressãoda linha medialmente (mudança da linha de progressão) → Normal; direita; esquerda.
Itens a serem avaliados:
Fase 1 – Contato inicial
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Pouca flexão de joelho – Dominante → Sim ou não.
Pouca flexão de joelho – Não dominante → Sim ou não.
Fase 2 – Apoio médio
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Abaixamento do arco dominante – Dominante → Sim ou não.
Abaixamento do arco dominante – Não dominante → Sim ou não.
Queda pélvica acentuada – Dominante → Sim ou não.
Queda pélvica acentuada – Não dominante → Sim ou não.
Rotação pélvica → Adequada; direita acentuada; esquerda acentuada.
Fase 3 – Impulsão
Pronação/supinação excessiva – Dominante → Normal; pronação excessiva; supinação excessiva.
Pronação/supinação excessiva – Não dominante → Normal; pronação excessiva; supinação
excessiva.
Rotação medial excessiva de MMII – Dominante → Sim ou não.
Rotação medial excessiva de MMII – Não dominante → Sim ou não.
Progressão da linha medialmente (Mudança da linha de progressão) → Normal; direita; esquerda.
Padrão de pisada – Dominante → Normal; antepé; retropé.
Padrão de pisada – Não dominante → Normal; antepé; retropé.
Deslocamento do tronco → Normal; deslocamento lateral; anterior.
Base de apoio → Normal; larga; crossover.
Corrida6.5
Itens a serem avaliados:
Dominante
Dominante → Normal; discinesia sutil; discinesia óbvia.
Não dominante → Normal; discinesia sutil; discinesia óbvia.
Ritmo escapuloumeral6.6
Itens a serem avaliados:
Rotação anterior da pelve (plano transverso) → Sem rotação; rotação D; rotação E.
Elevação da pelve (plano frontal) → Sem elevação; D elevado; E elevado.
Ante/retroversão (plano sagital) → Alinhada; anteversão excessiva; retroversão.
Dominante → Não se aplica; leve; moderada, acentuada.
Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante hiperextendido → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante hiperextendido→ Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Alinhamento → Alinhado; valgo; varo.
Dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante pronado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante pronado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante supinado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante supinado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Assimetria → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante elevado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante elevado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante rodado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Postura6.7
Pelve6.7.1
Rotação interna de MMII6.7.2
Joelhos6.7.3
Varismo de tíbia6.7.4
Postura do pé6.7.5
Ombro6.7.6
Não dominante rodado → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Escoliose → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Concavidade → Não se aplica; direita; esquerda.
Curvatura cervical → Alinhada; aumento da lordose; retificação.
Curvatura torácica → Alinhada; aumento da cifose; retificação.
Curvatura lombar → Alinhada; aumento da lordose; retificação.
Coluna6.7.7
Ângulo → Dominante.
Ângulo → Não dominante.
Ângulo → Dominante.
Ângulo → Não dominante.
Repetições → Dominante.
Repetições → Não dominante.
Tempo.
Dominante encurtado → Sim ou não.
Não dominante encurtado → Sim ou não.
Repetições → Dominante.
Repetições → Não dominante.
Repetições → Dominante.
Repetições → Não dominante.
Tempo → Dominante.
Tempo → Não dominante.
Rigidez de quadril6.8
Alinhamento perna-antepé6.9
Função dos rotadores laterais de quadril (glúteo máximo)6.10
Extensão de tronco (Sorensen Test)6.11
Encurtamento da banda iliotibial6.12
Função de glúteo médio6.13
Função muscular dos rotadores laterais de ombro6.14
Prancha lateral6.15
Dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Não dominante → Não se aplica; leve; moderada; acentuada.
Dominante encurtado → Sim ou não.
Não dominante encurtado → Sim ou não.
Dominante encurtado → Sim ou não.
Não dominante encurtado → Sim ou não.
Ângulo → Dominante.
Ângulo → Não dominante.
Ponte pélvica6.16
Encurtamento de iliopsoas6.17
Encurtamento de reto femoral6.18
Flexibilidade de isquiossurais6.19
Dominante encurtado → Sim ou não.
Não dominante encurtado → Sim ou não.
Dominante → cm.
Não dominante → cm.
Ângulo → Dominante.
Ângulo → Não dominante.
Ângulo → Dominante.
Ângulo → Não dominante.
Magnitude → Dominante (mm).
Magnitude → Não dominante (mm).
Encurtamento do latíssimo do dorso6.20
Flexibilidade do peitoral menor6.21
ADM de RM de ombro6.22
ADM de dorsiflexão6.23
Queda do navicular6.24
Função muscular dos extensores do quadril6.25
Repetições → Dominante.
Repetições → Não dominante
Repetições – 1 →
Repetições – 2 →
Repetições – 3 →
Média →
Comprimento do membro inferior dominante →
Comprimento do membro inferior não dominante →
Direção anterior do membro dominante →
Direção anterior do membro dominante →
Direção posteromedial do lado dominante →
Direção posteromedial do lado não dominante →
Direção posterolateral do lado dominante →
Direção posterolateral do lado não dominante →
Pontuação composta lado dominante → %
Pontuação composta lado não dominante → %
Distância lado dominante →
Distância lado não dominante →
Massa da perna do lado dominante →
Massa da perna do lado não dominante →
Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado dominante →
Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado não dominante →
Torque normalizado (extensor) do lado dominante →
Torque normalizado (extensor) do lado não dominante →
Massa da perna do lado dominante →
Massa da perna do lado não dominante →
Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado dominante →
Alavanca (distância entre a linha articular do joelho e o maléolo lateral) do lado não dominante →
Torque normalizado (extensor) do lado dominante →
Torque normalizado (extensor) do lado não dominante →
Este teste utiliza os resultados entre os testes “Força dos extensores do joelho” e “Força dos
flexores de joelho”. Verifique se ambos foram concluídos antes de prosseguir.
Teste funcional do quadrante superior (CKCUEST)6.26
Teste Y6.27
Teste Hop6.28
Força dos extensores de joelho (quadríceps)6.29
Força dos flexores de joelho (isquiossurais)6.30
Razão flexão/extensão (H/Q)6.31
Razão lado dominante →
Razão lado não dominante →
Testes ortopédicos para
análise do perfil funcional e
risco de lesões
UNIDADE 4
Conclusão
Nesta Unidade vimos que as manobras utilizadas nos testes ortopédicos para
análise do perfil funcional e risco de lesões do aparelho locomotor envolvem
uma sequência de movimentos que não devem ser realizados de forma isolada,
sempre comparar a dinâmica dos movimentos, assim como cada complexo
articular e muscular envolvido.
Conclusão Geral
Finalizamos o conteúdo conhecendo as definições do diagnóstico cinesiológico-funcional e suas
terminologias. Foi constatado que os diagnósticos clínicos e cinesiológico-funcionais devem ser
interligados, um deve completar o outro. Estudamos sobre a importância de incorporar o uso da
CIF no nosso cotidiano, pois essa classificação foi proposta para integrar as áreas da saúde com
o objetivo de classificar as deficiências, incapacidades e desvantagens do indivíduo, além de
avaliar as condições funcionais do ser humano, avaliar também o meio ambiente e social do
indivíduo acometidopela disfunção ou incapacidade; a CIF é um modelo integrativo
biopsicossocial que abrange vários setores como: saúde, educação, previdência social, medicina
do trabalho, entre outros.
Em relação aos testes ortopédicos, concluímos que as manobras realizadas envolvem uma
sequência de movimentos que devem ser realizados de forma unilateral e bilateral para comparar
os membros. Lembrando que os testes não devem ser realizados de forma isolada.
Exercícios de fixação - respostas
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
Em 1965, foi proposto o modelo ,no qual se acreditava que as alterações funcionais
ocorriam por causa de uma determinada doença. Com base nesse modelo, foi proposta a
Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e . Em 2001, a
Assembleia Mundial de Saúde aprovou a atual CIF, um modelo no qual as
condições funcionais do indivíduo dependem também do meio ambiente físico e social.
linear
desvantagens
multidirecional
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
A CIF pertence à família das classificações e fornece um sistema para a
codificação de uma gama de informações sobre saúde, tais como e
incapacidade.
internacionais
funcionalidade
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 1.
A CIF permite uma linguagem para a comunicação de equipes 
, por utilizar uma sistematização na coleta das informações.
única
multidisciplinares
Segundo a OMS, são objetivos da CIF:
Proporcionar uma base científica e o estudo da saúde e das condições relacionadas à saúde,
de seus integrantes e feitos.
Fornecer um esquema de decodificação para sistemas de informação de saúde.
Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas à saúde, entre os
serviços e em diferentes momentos ao longo do tempo.
Estabelecer uma linguagem comum para a prescrição da saúde e dos estados relacionados à
saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes usuários, inclusive pessoas
capacitadas.
A CIF permite várias abordagens e pode ser utilizada em muitos setores.
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A CIF pode ser importante tanto para as práticas clínicas como para o ensino e pesquisa.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A CIF utiliza um sistema numérico, no qual cada categoria é indicada por uma letra, seguida por
um código numérico.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
Para o componente de atividade e participação, um primeiro qualificador é utilizado para
desenvolvimento e um segundo é utilizado para incapacidade.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
A capacidade refere-se à competência de uma pessoa para executar uma tarefa ou uma ação.
Verdadeiro Falso
A CIF permite várias abordagens, podendo ser utilizada em muitos setores, incluindo a saúde, a
educação, a previdência social, a medicina do trabalho, as estatísticas e as políticas públicas.
Marque verdadeiro ou falso para a afirmação:
Um core set da CIF é uma seleção resumida de categorias da classificação completa da CIF,
desenvolvida por meio de um processo cientificamente estruturado.
Verdadeiro Falso
De acordo com a nova proposta para as diretrizes curriculares do curso de Fisioterapia, o
profissional bacharel em Fisioterapia deve ter a capacidade de:
Promover a funcionalidade humana, em um contexto relacionado ao meio ambiente e à
sociedade em que vive, entre outros.
Apenas criar e desenvolver testes funcionais são indispensáveis ao profissional de
fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso.
Realizar avaliação física específica de qualquer paciente apenas acompanhado por equipe
médica multidisciplinar é algo indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as
diretrizes curriculares do curso.
Combater práticas divergentes da funcionalidade no meio ambiente e na sociedade é algo
indispensável ao profissional de Fisioterapia, segundo as diretrizes curriculares do curso.
Sobre o recurso de avaliação traumato-ortopédica, é CORRETO afirmar que:
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio apenas de exames de imagem.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica não pode ser utilizado para nortear e guiar o
tratamento.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Hoje, encontramos na
fisioterapia muita facilidade na padronização das avaliações e na quantificação dos
resultados obtidos.
O recurso de avaliação traumato-ortopédica é utilizado para nortear e guiar o tratamento, por
meio de questionários, testes ortopédicos e exames de imagem. Porém, ainda encontramos
na fisioterapia dificuldades na padronização das avaliações e na quantificação dos resultados
obtidos.
Preencha as lacunas de modo a completar a frase de acordo com o conteúdo visto na Unidade 3.
A aferição da de maneira reprodutível mundialmente é uma das 
 da utilização da CIF.
funcionalidade
vantagens
Cinético-funcional, traumato-ortopédica, fisioterapia.
A CIF vem sendo utilizada na e na gestão privada por possibilitar a utilização
de novos indicadores relacionados ao perfil funcional dos .
gestão pública
pacientes
Autoria
Autor
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 2008, e pós-
graduado em Fisioterapia Aplicada a Traumato-Ortopedia Funcional e Desportiva em 2009 pela
Universidade Castelo Branco (UCB); atualmente é professor do Centro Universitário de
Desenvolvimento do Centro Oeste (Unidesc); Sócio-administrador e fisioterapeuta da empresa
Espaço Saúde; atuou em diversas áreas da Fisioterapia como Hidroterapia, Desportiva,
Traumato-Ortopédica e Pilates. Foi fisioterapeuta do Clube de Regatas Vasco da Gama em 2009.
Foi atleta da seleção brasileira de karatê por muitos anos, tendo como principais títulos no
currículo o Tetracampeonato Brasileiro de Karatê, o vice-campeonato dos Jogos Pan-
Americanos Rio 2007 e o primeiro lugar no Campeonato Sul-Americano de Karatê em 2008, na
Argentina.
Lattes: lattes.cnpq.br [http://lattes.cnpq.br/1666497171014368] .
Carlos Eduardo Gonzaga Lourenço
http://lattes.cnpq.br/1666497171014368
Glossário
Conjunto dos antecedentes de determinado paciente/cliente que colaboram no esclarecimento
diagnóstico da doença e seu tratamento.
Do grego antigo κίνησις, translit. kínēsis, “movimento”; e λόγος, translit. logos, 'palavra,
discurso') é a ciência que tem como objetivo a análise dos movimentos. De forma mais
específica, estuda os movimentos do corpo humano.
Sensação corporal penosa ou desagradável, provocando sofrimento agudo ou crônico, causada
por lesão ou por estado anômalo dos órgãos, podendo ser classificada pelo seu tipo, intensidade,
caráter e ocorrência.
São as pesquisas clinicamente relevantes, especialmente aquelas centradas em pacientes e que
prezam pela acurácia de testes diagnósticos, pelo poder de marcadores prognósticos e pela
eficácia e segurança de procedimentos terapêuticos e preventivos.
Faltade capacidade; falta de aptidão, de habilidade; incompetência, inaptidão.
Anamnese
Cinesiologia
Dor
Evidências
Incapacidade
Bibliografia
AMÉRICO, S. P. F. et al. Utilização do teste de 1-RM na mensuração da razão entre flexores e
extensores de joelho em adultos jovens. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 17, n. 2, p.
111-114, 2011.
BERTOTI, D.; HOUGLUM, P. Cinesiologia Clínica Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole; 2014.
BICKENBACH, J. et al. ICF core sets: manual for clinical practice for the ICF research branch in
cooperation with the WHO collaborating centre for the family of international classifications in
Germant (DIMDI). Gottingen: Hogrefe Publishing, 2012.
COENEN, M. et al. Validation of the International Classification of Functioning, Disability and
Health (ICF) Core Set for rheumatoid arthritis from the patient perspective using focus groups.
Arthritis Research and Therapy, v. 8, n. 4, R84, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO). Resolução nº 404,
de 3 de agosto de 2011. Disciplina a Especialidade Profissional Fisioterapia Traumato-
Ortopédica e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial da União, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO). Resolução nº 370,
de 6 de novembro de 2009. Dispõe sobre a adoção da Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde por
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. Brasília, Diário Oficial da União, 2009.
MAGEE, D. J. Avaliação músculo esquelética. 5. ed. Alberta: Saunders, 2010.
NORDENFELT, L. Action theory, disability and ICF. Journal of Disability and Rehabilitation, v. 25, n.
18, p. 1075-1079, 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Checklist da CIF. Versão 2.1a, formulário clínico para
a classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e saúde. São Paulo: Faculdade de
Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em: fsp.usp.br
[http://www.fsp.usp.br/cbcd/wp-content/uploads/2015/11/LISTA-DE-CONFERE%CC%82NCIA-
DA-CIF-2004.pdf] . Acesso em: 26 jun. 2020.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação Internacional de funcionalidade,
incapacidade e saúde. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2004. Disponível em: inr.pt
Bibliografia Clássica
http://www.fsp.usp.br/cbcd/wp-content/uploads/2015/11/LISTA-DE-CONFERE%CC%82NCIA-DA-CIF-2004.pdf
http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf
[http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf] . Acesso em: 25 ago. 2017.
RIBERTO, M. et al. A experiência brasileira com o core set da classificação internacional de
funcionalidade, incapacidade e saúde para lombalgia. Coluna/Columna, v. 10, n. 2, p. 112-116,
2011.
SAMPAIO, R. F, Luz MT. Funcionalidade e incapacidade humana: explorando o escopo da
classificação internacional da Organização Mundial da Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 25,
n. 3, p. 475-483, 2009.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Towards a common language for functioning, disability
and health, ICF. Genebra: WHO; 2002.
AMERICAN PHYSICAL THERAPY ASSOACIATION (APTA). Today’s physical therapist: a
comprehensive review of a 21st-century care profession. Alexandria: Apta, 2011.
ANDRADE, J. A. et al. Confiabilidade da mensuração do alinhamento pélvico no plano transverso
durante o teste da ponte com extensão unilateral do joelho. Brazilian Journal of Physical
Therapy, v. 16, n. 4, p. 268-274, 2012.
AQUINO, V. S. et al. Tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa do questionário
Scoring of Patellofemoral Disorders: estudo preliminar. Acta Ortopédica Brasileira, v. 19, n. 5, p.
273-279, 2011.
ARAÚJO, E. S. Uso da CIF em fisioterapia: uma ferramenta para obtenção de dados. 2012. Tese
(Doutorado em Fisioterapia) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2012.
BENKELL, K. et al. Intra-rater and inter-rater reliability of a weight-bearing lunge measure of ankle
dorsiflexion. Australian Journal of Physioterapy, v. 44, n. 3, p. 175-180, 1998. Disponível em:
linkinghub.elsevier.com [http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0004951414603779] .
Acesso em: 26 jun. 2020.
BITTENCOURT, N. F. N. et al. Foot and hip contributions to high frontal plane knee projection angle
in athletes: a classification and regression tree approach. The Journal of Orthopaedic and Sports
Physical Therapy, v. 42, n. 12, p. 996-1004, 2012. Disponível em: ncbi.nlm.nih.gov.pubmed
[http://www.ncbi.nlm.nih.gov.pubmed/22990391] . Acesso em: 26 jun. 2020.
Bibliografia Geral
http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf
http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0004951414603779
http://www.ncbi.nlm.nih.gov.pubmed/22990391
BITTENCOURT, N. F. N. et al. Reference values of hip abductor torque among youth athletes:
Influence of age, sex and sports. Physical Therapy in Sport, v. 21, p. 1-6, 2016.
BOONEN, A et al. Aspects relevant for functioning in patients with ankyolosing spondylitis
according to the health professional: a Delphi study with the ICF as reference. Rheumatology, v.
48, n. 8, p. 997-1002, 2009.
BRITO, J. M. P. X. Incapacidade por traumatismo raquimedular secundário e acidentes de
trânsito. Coluna/Columna. v. 10, n. 3, p. 175-178, 2011.
CARVALHAIS, V. O. do C. et al. Validity and reliability of clinical tests for assessing hip passive
stiffness. Manual Therapy, v. 16, n. 3, p. 240-245, 2011.
CHRISTEANSEN, C. P. et al. The non arthritic hip Score. Sao Paulo Medical Journal, v. 131, n. 4, p.
244-251, 2013.
CIEZA, A. et al. Refinements of the ICF Linking Rules to strengthen their potential for establishing
comparablility of health information. Disability and Rehabilitation, v. 41, n. 5, p. 574-583, 2019.
CLARSEN, B. et al. Reduced glenohumeral rotation, external rotation weakness and scapulary
kinesis are risk factors for shoulder injuries among elite male handball players: a prospective
cohort study. British Journal of Sports Medicine, v. 48, n. 17, p. 1327-1333, 2014. Disponível em:
bjsm.bmj.com [http://bjsm.bmj.com/lookup/doi/10.1136/bjsports-2014-093702] . Acesso em:
26 jun. 2020.
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO). Esboço de minuta
das diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação, bacharelado, em fisioterapia.
Brasília: Abenfisio, 2016.
COOK, C. E.; HEGEDUS, E. J. Testes ortopédicos em fisioterapia. 2. ed. Barueri: Manole, 2015.
COOK, C. et al. Cross-cultural adaptation and validation of the Brazilian Portuguese version of the
neck disability index and neck pain and disability scale. Spine, v. 31, n. 14, p. 1621-1627, 2006.
DAROLT, J.; FREITAS, T. P.; FREITAS, L. S. Diagnóstico cinesiológico-funcional de pacientes
oncológicos internados no Hospital São José de Criciúma/SC. Arquivos Catarinenses de
Medicina, v. 40, n. 2, 2011.
DE MICHELIS MENDONÇA, L. et al. A quick and reliable procedure for assessing foot alignment in
athletes. Journal of the American Podiatric Medical Association, v. 103, n. 5, p. 405-410, 2013.
http://bjsm.bmj.com/lookup/doi/10.1136/bjsports-2014-093702
DEL CASTILLO, L. N. C et al. Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Brazilian
version of the Nonarthritic Hip Score. Sao Paulo Medical Journal, v. 131, n. 4, p. 244-251, 2013.
FAIRBANK, J. C.; PYNSENT, P. B. The Oswestry Disability Index. Spine, v. 25, n. 22, p. 2940-2953,
2000.
FARIAS NETO, J. P. et al. Associação da Funcionalidade, Saúde e Incapacidade com avaliação
funcional em idosas em dois diferentes treinamentos. Motricidade, v. 12, supl. 2, p. 88-98, 2016.
FARIAS NETO, J. P. et al. Impactos da aplicação de checklist da Classificação Internacional de
Funcionalidade Incapacidade e Saúde no estágio supervisionado de traumato-ortopedia da
Universidade Federal de Sergipe. Cadernos de Educação, Saúde e Fisioterapia, v. 1, n. 1, p. 149,
2014.
FARIAS, N.; BUCHALLA, C. M. A Classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e
saúde da Organização Mundial da Saúde: conceitos,usos e perspectivas. Revista Brasileira de
Epidemiologia, v. 8, n. 2, p. 187-193, 2005.
FERBER, R.; KENDALL, K. D.; MCELROY, L. Normative and critical criteria for iliotibial and iliopsoas
muscle flexibility. Journal of Athletic Training, v. 45, n. 4, p. 344-348, 2010.
FRANCHIGNONI, F. et al. Suggestions for Refinement of the disabilities of the arm, shoulder and
hand outcome measure (DASH): a factor analysis and rasch validation study. Archives of
Physical Medicine Rehabilitation, v. 91, n. 9, p. 1370-1377, 2010.
FRECKLETON, G.; COOK, J.; PIZZARI, T. The predictive validity of a single leg bridge test for
hamstring injuries in Australian Rules Football Players. British Journal of Sports Medicine, v. 48,
n. 8, p. 713-717, 2014. Disponível em: bjsm.bmj.com
[http://bjsm.bmj.com/lookup/doi/10.1136/bjsports-2013-092356] . Acesso em: 26 jun. 2020.
GIL, J. A. N. Medição e avaliação em fisioterapia. Saúde e Tecnologia, v. 6, p. 5-9, 2011.
HARVEY, D. Assessment of the flexibility of elite athletes using modified Thomas test. British
Journal of Sports Medicine, v. 32, n. 1, p. 68-70. Disponível em: pubmedcentral.nih.gov
[http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?
artid=1756061Etool=pmcentrezErendertype=abstract] . Acesso em: 26 jun. 2020.
HOANG-KIM, A. et al. Methodological challenges in the use of hip-specific composite outcomes:
linking measurements from hip fracture trials to the International Classification of Functioning,
http://bjsm.bmj.com/lookup/doi/10.1136/bjsports-2013-092356
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1756061Etool=pmcentrezErendertype=abstract
Disability and Health Framework. Archives of Orthopaedic Trauma Surgery, v. 134, n. 2, p. 219-
228, 2014.
HOFFMAN, S. E. et al. Dynamic Un-vivo assessment of navicular drop while running in barefoot,
minimalist, and motion control footwear conditions. Gait and Posture, v. 41, n. 3, p. 825-829,
2015.
KOHLER, F. et al. Can the ICF be used as a rehabilitation outcome measure? A study looking at the
inter- and intra-rater reliability of ICF categories derived from an ADL assessment tool. Journal of
Rehabilitation Medicine, v. 45, n. 9, p. 881-887, 2013.
LOGERSTEDT, D. et al. Single-legged Hop Tests as predictors of self- reported knee function after
anterior cruciate ligament reconstruction. The American Journal of Sports Medicine, v. 40 n. 10, p.
2348-2356, 2012. Disponível em: journals.sagepub.com
[http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0363546512457551] . Acesso em: 26 jun. 2020.
MCCLURE, P. W. et al. A clinical method for identifying scapular dyskinesis, Part 1: Reliability.
Journal of Athletic Training, v. 44, n. 2, p. 160-164, 2009.
NUSBAUM, L. et al. Translation, adaptation and validation of the Roland-Morris Questionnaire –
Brazil Roland-Morris. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 34, n. 2, p. 203-210,
2001.
ORFALE, A. G.; ARAÚJO, P. M. P.; FERRAZ, J. Translation into Brazilian Portuguese, cultural
adaptation and evaluation of the reliability of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand
Questionnaire. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 38, n. 2, p. 293-302, 2005.
PLISKY, P. J. et al. Star Excursion Balance Test as a predictor of lower extremity injury in high
school basketball players. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy, v. 36, n. 12, p.
911-919, 2006.
REURINK, G. et al. Reliability of the active and passive knee extension test in acute hamstring
injuries. The American Journal of Sports Medicine, v. 41, n. 8, p. 1757-1761, 2013. Disponível em:
journals.sagepub.com [https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0363546513490650] .
Acesso em: 26 jun. 2020.
RIBERTO, M. Core sets da classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde.
Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 5, p. 938-946, 2011.
http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0363546512457551
https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0363546513490650
Riddle DL, Stratford PW, Bowman DH. Findings of extensive variation in the types of outcome
measures used in hip and knee replacement clinical trials: a systematic review. Arthritis and
Rheumatism, v. 59, n. 6, p. 876-883, 2008.
RODRIGUES, R. C. et al. Tradução, adaptação cultural e validação do “American Orthopedic Foot
and Ankle Society (AOFAS) Ankle-Hindfoot Scale”. Acta Ortopédica Brasileira, v. 16, n. 2, p. 107-
111, 2008.
ROLAND, M.; FAIRBANK, J. The Roland Morris Disability Questionnaire and the Oswestry
Disability Questionnaire. Spine (PhilaPa 1976), v. 25, n. 24, p. 3115-3124, 2000.
SAHRMANN, S. Diagnosis and treatment of movement impairment syndromes. ST. Louis: Mosby,
2001.
SAKAMOTO, A. C. L. et al. Muscular activation patterns during active prone hip extension
exercises. Journal of Electromyography and Kinesiology: Official Journal of the International
Society of Electrophysiological Kinesiology, v. 19, n. 1, p. 105-112, 2009. Disponível em:
ncbi.nlm.nih.gov [http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17764974] . Acesso em: 26 jun. 2020.
SARDÁ JUNIOR, J. J. S. et al. Validação do questionário de incapacidade Roland Morris para dor
em geral. Revista Dor, v. 11, n. 1, p. 28-36, 2010.
STAMM, T. et al. Measuring functioning in patients with hand osteoarthritis-content comparison
of questionnaires based on the International Classification of Functioning, Disability and Health
(ICF). Rheumatology, v. 45, n. 12, p. 1534-1541, 2006.
TUCCI, H. T. et al. Closed Kinetic Chain Upper Extremity Stability teste (CKCUES test): a reliability
study in persons with and without shoulder impingement syndrome. BMC Musculoskeletal
Disorders, v. 15, n. 1, 2014. Disponível em: biomedcentral.com
[http://bmcmusculoskeletdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2474-15-1] .
Acesso em: 26 jun. 2020.
VERNON, H. The Neck Disability Index: state-of-the-art, 1991-2008. Journal of Manipulative and
Physiological Therapeutics, v. 31, n. 7, p. 491-502, 2008.
VIGATTO, R.; ALEXANDRE, N. M. C, CORREA FILHO, H. R. Development of a Brazilian Portuguese
Version of the Oswestry Disability Index: Cross-Cultural Adaptation, Reliability, and Validity. Spine
(PhilaPa 1976), v. 32, n. 4, p. 481-486, 2007.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17764974
http://bmcmusculoskeletdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2474-15-1
WILKERSON, G. B.; GILES, J. L.; SEIBEL, D. K. Prediction of core and lower extremity strains and
sprains in collegiate football players. A preliminary study. Journal of Athletic Training, v. 47, n. 3,
p. 264-272, 2012.

Mais conteúdos dessa disciplina