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ANÁLISE NUTRICIONAL NO ADULTO E INDICADORES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS - -2 Introdução Você está na unidade Análise nutricional no adulto e . Conheça aqui asindicadores químicos e biológicos metodologias empregadas na avaliação do estado nutricional de adultos. Aprenda sobre a avaliação semiológica nutricional com a realização da anamnese nutricional e exame físico, os indicadores químicos e bioquímicos do estado nutricional, bem como a realização do diagnóstico nutricional com base nos dados coletados. Bons estudos! 3.1 Métodos avaliativos do adulto A envolve quatro parâmetros: a avaliação antropométrica, a avaliação doavaliação do estado nutricional consumo alimentar com base nos inquéritos alimentares, a avaliação bioquímica e a avaliação clínica. Para um bom diagnóstico nutricional, é essencial que a avaliação envolva todos esses parâmetros, uma vez que um método isolado não é capaz de predizer a condição nutricional do indivíduo. 3.1.1 Avaliação antropométrica A avaliação do estado nutricional com base nas tem sido cada vez mais utilizada emedidas antropométricas validada. Trata-se de um método rápido e de baixo custo que tem como objetivo avaliar alterações na composição corporal, mais especificamente, avaliar a distribuição de massa magra e massa adiposa. Na fase adulta, as principais medidas antropométricas utilizadas são o peso, estatura, circunferências corporais e dobras cutâneas. A metodologia detalhada da realização das técnicas antropométricas está demonstrada ao longo desta disciplina. - -3 3.1.2 Avaliação do consumo alimentar A escolha do melhor método de com base no inquérito alimentar dependeavaliação do consumo alimentar muito do objetivo da investigação. A avaliação pode ter metas quantitativas, qualitativas, semiquantitativas ou ainda destinada à avaliação de grupos de alimentos ou nutrientes específicos. A abordagem detalhada dos será vista ao longo da disciplina. A saber, a avaliaçãoinquéritos alimentares pode ser realizada por meio do recordatório alimentar, da história alimentar, do registro alimentar estimado e pesado ou, ainda, por meio de questionário de frequência de consumo alimentar. 3.1.3 Avaliação bioquímica A principal vantagem de se utilizar na avaliação nutricional é a detecção precoce dedados bioquímicos deficiências nutricionais. No geral, alterações bioquímicas aparecem antes das manifestações clínicas das deficiências nutricionais. É preciso cautela na interpretação dos resultados de exames bioquímicos, uma vez que estes sofrem influências de outras condições de saúde do indivíduo ou ingestão de medicamentos. As principais avaliações bioquímicas realizadas no adulto são a avaliação das proteínas plasmáticas e a competência imunológica, as quais possuem relação direta com o estado nutricional. 3.1.4 Avaliação Clínica A engloba o conhecimento da história do indivíduo por meio da avaliação clínica anamnese e avaliação de de distúrbios nutricionais por meio do exame físico. O exame físico fornece evidências desinais e sintomas carências nutricionais, no entanto em um estágio já avançado. 3.2 Avaliação do estado nutricional do adulto A avaliação do estado nutricional no indivíduo adulto tem como principal objetivo a identificação de distúrbios e situações que o colocam em uma situação de , bem como a gravidade destes e, com baserisco nutricional nisso, traçar objetivos e um plano de intervenção que possibilitem a recuperação ou manutenção de um adequado quadro de saúde. Nesta unidade, você aprenderá os métodos de avaliação do estado nutricional do adulto, mais especificamente, a avaliação da composição corporal, e como utilizá-los na prática diária do nutricionista. - -4 3.2.1 Índice de massa corporal O é um dos principais indicadores utilizados na avaliação de adultos,Índice de Massa Corporal (IMC) especialmente para avaliação de sobrepeso e obesidade, independente do sexo. Pode ser obtido com base nas medidas de peso e estatura utilizando a equação IMC = peso (Kg)/ estatura (m)2. Não deve ser usado como um indicador isolado do estado nutricional, uma vez que apresenta algumas limitações na interpretação dos resultados. Indivíduos com alterações no seu estado de hidratação, ou seja, apresentando edemas e/ou ascites terão os valores de IMC erroneamente calculados. Da mesma maneira, uma vez que o IMC não é capaz de distinguir os compartimentos corporais, indivíduos com alto percentual de massa muscular poderão ser equivocadamente classificados como sobrepeso. Ainda, esse método possui baixa sensibilidade na avaliação de indivíduos com estatura inferior a 1,50 m (WIDTH; REINHARD, 2012). 3.2.2 Circunferências e dobras cutâneas Na avaliação do estado nutricional, é importante a avaliação não somente da adiposidade corporal, mas principalmente da distribuição dessa gordura no corpo, além dos níveis de massa muscular. Nesse sentido, na avaliação nutricional de adultos, as medidas de são amplamentecircunferências e dobras cutâneas utilizadas. A combinação das duas variáveis são indicadores de estado nutricional, tomando-se por base fórmulas específicas que variam de acordo com gênero e idade. Circunferência da cintura e relação cintura/quadril Outro indicador utilizado na avaliação antropométrica de adultos é a com arelação cintura/quadril (RCQ) intenção de avaliar adiposidade abdominal e os riscos de doenças associadas. O acúmulo de gordura abdominal, representado principalmente pela adiposidade visceral, é um forte preditor de morbimortalidade, especialmente doenças cardiovasculares e metabólicas (CUPPARI, 2005). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os pontos de corte para sãocircunferência da cintura e o risco de doenças associadas os demonstrados na tabela abaixo. Tabela 1 - Circunferência da cintura e risco de doenças metabólicas associadas Fonte: Cuppari, 2005. # : na tabela, há três colunas e três linhas, em que estão demonstrados os pontos de corte para aPraCegoVer circunferência da cintura de homens e mulheres em predizer risco elevado e muito elevado de complicações metabólicas. Já para a RCQ, os pontos de corte são >0,9 para homens e >0,85 para mulheres (VITOLO, 2005). Circunferência do braço - -5 Não distingue os compartimentos corporais. É uma medida que expressa o somatório do tecido ósseo, adiposo e muscular do braço. Normalmente é utilizada em conjunto com a prega cutânea tricipital (PCT) para o cálculo da circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço (AMB), que fornecem valores estimados de massa muscular. Dobra cutânea tricipital É a mais utilizada na prática clínica da avaliação nutricional de adultos. A avaliação com basedobra cutânea em sua medida isolada é feita comparando aos valores de referências estabelecidos por Frisancho (CUPPARI, 2005). A avaliação das dobras cutâneas apresenta limitações no uso em pacientes com obesidade mórbida ou com edema. 3.2.3 Avaliação da composição corporal A massa corporal total pode ser dividida basicamente em dois compartimentos: a e a massa magra massa . A massa magra é constituída de proteínas, água intra e extracelular e conteúdo ósseo (CUPPARI,gorda 2005). Mais importante que a avaliação do volume corporal, é a mensuração da distribuição desses dois compartimentos corporais. A avaliação e acompanhamento da composição corporal tem como principal objetivo a detecção de anormalidades nutricionais e riscos à saúde decorrentes do excesso ou carência de massa adiposa e depleção muscular. Os métodos utilizados para a podem ser divididos em diretos, indiretos eavaliação da composição corporal duplamente indiretos. O faz a mensuração direta do compartimento corporal de interesse sem medidasmétodo direto intermediárias, utilizando métodos invasivos ao corpo humano. A única técnica considerada integralmente direta é a dissecação de cadáver que analisa anatomicamente e quimicamente os tecidos corporais (LOPES; RIBEIRO, 2014). Os utilizam princípios químicos e físicosque, de modo indireto, mensuram as quantidadesmétodos indiretos de tecido adiposo e muscular. A pesagem hidrostática ou pesagem subaquática é o método de referência. Baseia-se no Princípio de Arquimedes, em que um corpo quando mergulhado em água desloca um volume de água igual ao seu próprio volume. Nesse método, o volume corporal é definido pela diferença entre o peso corporal aferido e a medição do corpo submerso em água. Como exemplos de métodos indiretos, pode-se citar também a DEXA, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, o conteúdo de potássio corporal e a excreção urinária de creatina (CUPPARI, 2005; LOPES; RIBEIRO, 2014). Os são métodos validados com base nos métodos indiretos. Na práticamétodos duplamente indiretos clínica, os mais utilizados são a antropometria e a impedância bioelétrica. A avaliação da composição corporal objetiva a identificação de riscos à saúde relacionados à depleção de massa muscular ou excesso de reserva adiposa, além de ser um instrumento para o monitoramento de alterações corporais causados por algumas doenças; planejamento dietético e avaliação da eficácia de intervenções nutricionais. - -6 No quadro abaixo, estão demonstradas algumas terminologias utilizadas na avaliação da composição .corporal Quadro 1 - Terminologias utilizadas na avaliação da composição corporal Fonte: Ribeiro et al., 2015. #PraCegoVer: no quadro, há duas colunas e 12 linhas, em que estão descritas as terminologias de massa gorda, massa livre de gordura, massa corporal magra, porcentagem de gordura corporal, lipídeos essenciais, lipídeos não essenciais, densidade corporal, gordura subcutânea, gordura visceral, gordura intra-abdominal e gordura abdominal, empregadas na avaliação do estado nutricional. A escolha da técnica utilizada dependerá de quais compartimentos corporais se pretende avaliar, os recursos financeiros e pessoais, disponibilidade de aparelhos e treinamento do avaliador ou equipe especializada (DAVIS, 2016). Composição corporal com base nas dobras cutâneas É o método mais simples e de baixo custo para avaliar o tecido adiposo subcutâneo. Uma vez que a distribuição da gordura subcutânea não é uniforme em todo o corpo, a avaliação combinada de diversas regiões possibilita uma melhor compreensão da sua distribuição e totalidade. Tomando-se por base as medidas de dobras cutâneas, pode-se estimar a com a utilização de equações pré-densidade corporal (DC) estabelecidas, em que se utiliza o somatório de quatro dobras cutâneas mais utilizadas: a bicipital, a tricipital, a subescapular e a suprailíaca, conforme demonstra a tabela abaixo. Tabela 2 - Cálculo da densidade corporal com base no somatório das dobras cutâneas Fonte: Cuppari, 2005. #PraCegoVer: na tabela, há quatro colunas e seis linhas, em que estão demonstradas as equações para o cálculo da densidade corporal com base no somatório das dobras cutâneas, divididos por faixas etárias de 17 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e > 50 anos, em homens e mulheres. - -7 Tomando-se por base o valor de DC obtido, é possível determinar a porcentagem de gordura corporal total por meio da equação de Siri (1961): Com base na porcentagem de gordura corporal, pode-se avaliar o risco nutricional conforme a tabela abaixo. Tabela 3 - Valores de referência para porcentagem de gordura corporal Fonte: Cuppari, 2005. #PraCegoVer: na tabela, há seis linhas e três colunas, em que estão demonstrados os valores de referência de porcentagem de gordura corporal em homens e mulheres, estratificados em risco de doenças relacionados à desnutrição, valores abaixo da média, média, valores acima da média e risco de doenças relacionados à obesidade. Bioimpedância elétrica A bioimpedância elétrica baseia-se no princípio da condutividade elétrica para a estimativa dos compartimentos corporais. A facilidade de condução elétrica é diretamente proporcional à quantidade de água nos tecidos. Dessa forma, por causa da alta quantidade de água intramuscular e eletrólitos, o tecido magro é altamente condutor da corrente elétrica, ao contrário da massa óssea e tecido adiposo que fornecem alta resistência à passagem da corrente elétrica. Nesse método, uma corrente elétrica imperceptível passa pelo corpo do indivíduo com ele deitado e os valores de e são obtidos. Essesresistência (R) reatância (Xc) valores são usados para estimar o conteúdo de água corporal, massa magra e massa gorda. A avaliação dos resultados obtidos deve ser feita com cautela, uma vez que o estado de hidratação, uso de diuréticos, período menstrual e ingestão de líquidos podem interferir na avaliação (VITOLO, 2005). Absorciometria com raios X de dupla energia (DEXA) Atualmente, é o método considerado padrão-ouro para a avaliação da composição corporal. Consiste em um procedimento não invasivo, de alto custo e alta tecnologia e precisão que avalia o conteúdo de massa magra e massa adiposa, além do conteúdo mineral ósseo de cada segmento corporal, por meio de um descanner Saiba mais Com base nos valores R e Xc, é possível calcular o ângulo de fase (AF). Conceitualmente representa o ângulo formado pela R e Xc e vem sendo cada vez mais utilizado na prática clínica por causa do seu valor prognóstico e nutricional. Baixos valores de AF estão associados com piores condições nutricionais e desfechos clínicos. - -8 corpo inteiro (VITOLO, 2005). Uma das principais vantagens desse método é o fato de não precisar de preparo para a realização nem jejum. Entre as desvantagens, além do alto custo, tem-se também a necessidade de profissional especializado para manusear o aparelho e a baixa precisão dos resultados em pacientes com obesidade mórbida (LOPES; RIBEIRO, 2014). Ultrassom Utilizado para avaliar o volume total ou de cada segmento corporal de tecido adiposo subcutâneo. Tomografia computadorizada É um método de imagem em que se analisa cada segmento corporal, por meio de cortes transversais, fornecendo imagens radiográficas. O princípio desse método baseia-se no fato de que os feixes de radiação emitidos pelo tomógrafo são absorvidos de maneira diferente em cada segmento corporal, de acordo com a densidade dos tecidos (LOPES; RIBEIRO, 2014). Ele também fornece informações sobre a área tecidual, área de massa adiposa e muscular, espessura e volume dentro de um órgão. Ressonância magnética Avalia a quantidade de tecido adiposo total e subcutâneo, normalmente avaliado na região abdominal para demonstrar o grau de adiposidade abdominal. 3.3 Indicadores químicos e bioquímicos do estado nutricional do adulto As condições nutricionais de um indivíduo podem ser avaliadas e monitoradas por meio de exames bioquímicos que auxiliam o profissional nutricionista no diagnóstico de carências nutricionais e no acompanhamento de doenças. Da mesma forma que os outros métodos de avaliação nutricional, esse não deve ser utilizado isoladamente para a obtenção de um diagnóstico nutricional. Existem alguns exames laboratoriais utilizados na rotina clínica para o aconselhamento nutricional, como o hemograma, glicemia e níveis séricos de lipídeos. Outros exames mais específicos, como os níveis de proteínas séricas, creatinina, competência imunológica e excreção de nitrogênio que refletem o estado nutricional do indivíduo já foram vistos ao longo da disciplina. Cabe ressaltar que os valores de referência dos exames laboratoriais podem variar conforme o laboratório e o método de análise empregado. 3.3.1 Avaliação do hemograma completo O sangue é composto por diferentes tipos celulares. O contempla a avaliação dos eritrócitoshemograma (série vermelha), os leucócitos (série branca) e as plaquetas. - -9 O principal objetivo da avaliação do hemograma é a identificação de . Entre os adultos, asanemia ferropriva mulheres em idade fértil representam o grupo vulnerável para esta deficiência. Analise a tabela Alterações .dos eritrócitos e doenças relacionadas Tabela 4 - Alterações dos eritrócitose doenças relacionadas Fonte: Rossi, 2015. #PraCegoVer: na tabela, há seis linhas e três colunas, em que estão demonstradas as alterações /anormalidades observadas na avaliação dos eritrócitos, aniscocitose, poiquilocitose, microcitose, macrocitose, megalocitose e hipocromia e possíveis doenças ou condições clínicas associadas a cada uma delas. O hemograma fornece alguns parâmetros. Contagem de hemácias ou eritrócitos – de todos os elementos do sangue, as hemácias representam o maior número. São avaliados o número e aspectos das hemácias, que podem sofrer alterações de tamanho, formato e coloração conforme demonstrados a seguir. Dosagem de hemoglobina – proteína presente no eritrócito responsável pelo transporte de oxigênio. Valores aumentados ou diminuídos de hemoglobina estão presentes praticamente em todas as condições que provocam aumento ou diminuição das hemácias, respectivamente e definem a condição de anemia (ferropriva, talassêmica etc.). Determinação do hematócrito (HT) – indica a massa total de células no sangue por volume e depende do volume ocupado pelos eritrócitos. Valores diminuídos são observados quando ocorre redução no número de hemácias, como nas anemias, leucemias, hemorragias, queimaduras e infecções. Índices hematimétricos – definem o tamanho e o conteúdo de hemoglobina presente nas hemácias. São utilizados para o diagnóstico diferencial das anemias. Os principais índices utilizados são: . Volume Corpuscular Médio (VCM) Representa o tamanho médio da hemácia. Utilizado no diagnóstico diferencial das anemias, conforme demonstra o quadro Avaliação do volume corpuscular médio (VCM) no diagnóstico de anemias (quadro 2). - -10 Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) Representa a concentração de hemoglobina dentro da hemácia. Pode estar reduzida na microcitose e aumentada na macrocitose. Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) Avalia a porcentagem de hemoglobina presente em 100 mL de hemácias, ou seja, avalia o grau de saturação de hemoglobina no eritrócito. Quando o nível de saturação é baixo, tem-se hemácias hipocrômicas e, quando os níveis são elevados, tem-se hemácias hipercrômicas. Distribuição do tamanho das hemácias (RDW – )red cell distribution of width Indica a dispersão das hemácias em relação ao tamanho (anisocitose). – representam as células de defesa do organismo contra toxinas, vírus e bactérias. São divididas em granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), linfócitos e monócitos. Valores aumentados (leucocitose) são encontrados em processos infecciosos, inflamatórios e leucemias. Valores diminuídos (leucopenia) podem ser observados na deficiência de vitamina A, infecção ou intoxicação. Quadro 2 - Avaliação do volume corpuscular médio (VCM) no diagnóstico de anemias Fonte: Rossi, 2015. #PraCegoVer: no quadro, há quatro linhas e três colunas, em que estão demonstrados o diagnóstico diferencial das anemias, em microcítica, normocítica/normocrômica e macrocítica, de acordo com a avaliação do volume corpuscular médio (VCM), e as possíveis causas para cada uma delas. Agora, estude também a tabela abaixo, em que se contempla os valores de referência para o hemograma , de acordo com o gênero.completo em adultos Tabela 5 - Valores de referência para a avaliação do hemograma completo em adultos - -11 Fonte: Calixto-Lima e Reis, 2012; Rossi, 2015. #PraCegoVer: na tabela, há três colunas e dez linhas, em que estão demonstrados os valores de referência em homens e mulheres para a avaliação do hemograma completo em adultos, composto pelos valores de eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, VCM, HCM, CHCM, RDW, leucócitos e plaquetas. Ainda com base na avaliação do hemograma completo, é possível avaliar quadros de desnutrição com base nos pontos de corte para os valores de hemoglobina e hematócrito, conforme demonstrado na tabela a seguir. Tabela 6 - Classificação da desnutrição de acordo com valores de hemoglobina e hematócrito Fonte: Davis, 2016. #PraCegoVer: na tabela, há oito linhas e quatro colunas, em que está demonstrada a classificação da desnutrição em leve, moderada e grave de acordo com valores de hemoglobina (g/dL) e hematócrito (porcentagem) em homens e mulheres. Continue seus estudos sobre a avaliação nutricional, agora lendo a respeito da glicemia. 3.3.2 Avaliação da Glicemia A constitui a principal fonte energética proveniente dos alimentos ou da degradação do glicogênio emglicose períodos de jejum. Seus níveis sanguíneos são regulados principalmente pelos hormônios insulina, glucagon, cortisol, epinefrina e dependem do estado de alimentação e jejum do paciente. Na prática clínica, utiliza-se com maior frequência a avaliação da que consiste na coletaglicemia de jejum sanguínea realizada com período de jejum entre oito e 12 horas. Para adultos, os valores de referências são: 70 a 99 mg/dL normalidade; 100 a 125 mg/dL pré-diabetes e >126 mg/dL diabetes (ROSSI, 2015). Valores elevados são encontrados no diabetes melito, intolerância à glicose, hemocromatose, síndrome de Cushing, estresse físico e pancreatite aguda e crônica. Por outro lado, valores reduzidos podem ser observados no alcoolismo, distúrbios endócrinos, doenças críticas, hiperinsilinismo, lesões hipotalâmicas e uso de medicamentos hipoglicemiantes. - -12 3.3.3 Avaliação de lipídeos corporais O perfil lipídico engloba uma combinação de testes sanguíneos, incluindo o colesterol total, as lipoproteínas de alta densidade (HDL), as lipiproteínas de baixa densidade (LDL) e os triglicerídeos. Além de utilizados na avaliação de risco de doenças cardiovasculares, os níveis séricos de lipídeos também são indicadores do estado nutricional. Os níveis de colesterol total e frações refletem a ingestão alimentar e absorção dos nutrientes além da capacidade de excreção e síntese endógena. Baixos valores podem estar relacionados à desnutrição, sendo uma manifestação tardia dessa condição, o que limita sua utilização (SAMPAIO, 2012). O colesterol é essencial para a formação e fluidez das membranas celulares além de ser precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D. Os triglicerídeos, constituídos de ácidos graxos e glicerol, constituem uma das principais formas de reserva energética no organismo (CALIXTO-LIMA; REIS, 2012). Níveis elevados de colesterol (hipercolesterolemia) podem ser encontrados em hipotireoidismo, diabetes melito descompensado, síndrome nefrótica, colestase, gravidez, obesidade, síndrome de Werner e ingestão dietética excessiva. Por outro lado, valores reduzidos são encontrados em quadros de má absorção, câncer, hiperparatireoidismo, anemias crônicas, queimaduras graves, sepse e doença hepática (WIDHT; REINHARD, 2012). Os valores de referência para a população adulta são demonstrados na tabela a seguir. Tabela 7 - Valores de referência para colesterol total e frações em adultos Fonte: Calixto-Lima e Reis, 2012. Saiba mais A avaliação e o acompanhamento do perfil lipídico devem fazer parte da rotina de atendimento do nutricionista. Para um maior conhecimento, recomenda-se a leitura da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Aterosclerose, atualizada em 2017. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017 /02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017/02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017/02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf - -13 #PraCegoVer: na tabela, há 15 linhas e três colunas, em que estão demonstrados os valores de referência para adultos de colesterol total, fração LDL, fração HDL, triglicerídeos e suas respectivas categorias de avaliação em valores desejáveis, limítrofe, alto, ótimo ou baixo. A seguir, estude sobre os índices prognósticos de acordo com parâmetros bioquímicos. 3.3.4 Índices prognósticos de acordo com parâmetros bioquímicos Alguns exames laboratoriais também podem ser utilizados para a obtenção de índices prognósticos com basena utilização de fórmulas pré-estabelecidas para a avaliação do risco nutricional (ROSSI, 2015; WIDTH; REINHARD, 2012). Seguem as equações e avaliações do estado nutricional dos principais exames utilizados. Índice de Risco Nutricional (IRN) A avaliação do estado nutricional é feita conforme segue: • IRN >100: não desnutrido • IRN 97,5 a 100: desnutrição leve • IRN 83,5 a 97,4: desnutrição moderada • IRN <83,5: desnutrição grave Índice de Prognóstico Nutricional Em que PCT = prega cutânea tricipital (mm); TRS= transferrina sérica (mg/dL); DCH = hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula, 1 = diâmetro do ponto <5 mm, 2 =diâmetro do ponto >5 mm). A avaliação do risco nutricional é feita conforme segue: • IPN <40%: baixo risco • IPN 40 a 50%: risco intermediário • IPN >50%: moderado risco • IPN <83,5: alto risco Índice de prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN) Em que 1-GA = 1 glicoproteína ácida (mg/l); PCR = proteína C reativa (mg/l); TTR transtirretina (mg/l). A avaliação do risco nutricional é feita conforme segue: • IPIN entre 1 e 10: baixo risco de complicações • • • • • • • • • - -14 • IPIN entre 21 e 30: risco elevado de complicações • IPIN >30: risco elevado de mortalidade Continue seus estudos sobre a avaliação nutricional, agora lendo sobre avaliação semiológica do estado nutricional do adulto. 3.4 Avaliação semiológica do estado nutricional do adulto Derivado do grego sèmeion (sinal) e logos (estudo), a semiologia é definida pela ciência do estudo dos sinais. Aplicado à nutrição, a avaliação semiológica busca avaliar os sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo que expressam deficiências nutricionais e manifestações clínicas de doenças. Para tanto, o profissional nutricionista utiliza a anamnese nutricional e a avaliação do exame físico para identificar essas manifestações clínicas. Trata-se de um tipo de avaliação subjetiva, uma vez que os dados obtidos não representam valores e sim observações. Para uma melhor compreensão, é necessário ter em mente a diferença entre e .sinais sintomas Sinais São observações clínicas feitas por um avaliar treinado e qualificado. Sintomas São sensações subjetivas relatadas pelo indivíduo e não visualizadas pelo avaliador. Continue seus estudos, agora lendo a respeito da anamnese nutricional. 3.4.1 Anamnese nutricional Por meio de relatos do indivíduo, a busca entender o estado clínico atual do paciente e os motivosanamnese que o levaram à consulta. A anamnese compreende a história clínica do paciente, que ajudará o profissional a • • - -15 reconhecer as circunstâncias associadas à moléstia atual. Como já mencionado ao longo da disciplina, a anamnese constitui etapa fundamental no processo de avaliação nutricional, uma vez que é o primeiro contato entre paciente e profissional, na criação de vínculo, o que garantirá o sucesso do acompanhamento. Na , a história clínica do paciente é direcionada à situação nutricional atual e fatoresanamnese nutricional associados que interferem direta ou indiretamente no estado nutricional, tais como: uso de medicamentos, uso de suplementos alimentares, hábitos de vida (tabagismo, etilismo), prática de atividade física, sintomas gastrointestinais, capacidade funcional, comorbidades, além de fatores psíquicos que possam interferir no consumo alimentar (SAMPAIO, 2012). Durante a anamnese as principais limitações apresentadas pelo paciente e que podem interferir no sucesso da avaliação são: deficiência auditiva ou da fala, diferença de linguagem, distúrbios mentais, depressão, deficiência de memória, crianças (falta de informações, incoerência e falta de objetividade), concepções alteradas em relação à doença, falta de confiança no profissional e na nutrição, timidez e distrações (SAMPAIO, 2012). Ainda como parte da anamnese nutricional, tem-se a parte da avaliação do consumo alimentar, realizado por meio dos inquéritos alimentares. A descrição detalhada dos inquéritos você poderá ver ao longo da disciplina. 3.4.2 Exame físico O exame clínico dos olhos pode ser feito em quatro etapas: • inspeção – é a observação visual, olfativa e auditiva. Por exemplo: a observação de icterícia, obesidade ou caquexia, estado mental, capacidade funcional etc.; • palpação – é a avaliação baseada no tato, em que o avaliador irá sentir pulsações e vibrações. Por meio da palpação, o profissional irá avaliar a textura, tamanho, temperatura, consistência e mobilidade das estruturas corporais. Além disso, avaliará também o turgor, elasticidade e integridade da pele, presença de edemas, ascite, massa abdominal, entre outros; • percussão – é a avaliação de sons que permite avaliar a solidez de um órgão, a posição, a presença de líquidos ou gases; • ausculta – busca avaliar sons corpóreos, podendo utilizar ou não um estetoscópio, como exemplo sons do coração, do pulmão, presença de líquidos intestinais, ruídos hidroaéreos etc. Em um primeiro momento, realiza-se um exame físico geral relatando o do paciente no que dizestado geral respeito ao estado de ânimo, depressão, fraqueza, tipo físico, estado de consciência, estado de lucidez e orientação e movimentos corporais. Com base nisso, parte-se para um exame físico detalhado iniciando pelo cabelo, seguindo pela avaliação dos olhos, narinas, face, boca, pescoço, tórax e abdome, membros superiores e inferiores e pele conforme detalhado no quadro l.Exame físico com foco nutriciona Quadro 3 - Exame físico com foco nutricional • • • • - -16 Fonte: adaptado de Width e Reinhard, 2012; Sampaio, 2012 e Cuppari, 2005. #PraCegoVer: no quadro, há 14 linhas e quatro colunas, em que estão demonstradas as características observadas em condições saudáveis e anômalas, em face, cabelos, olhos, lábios, gengivas, língua, pescoço, pele, pernas, abdome, mãos/unhas, sistema nervoso e sistema cardiovascular e as respectivas possíveis carências nutricionais. Ainda durante o exame físico, uma avaliação minuciosa do deverá ser realizada com oestado muscular objetivo de avaliar depleção e ou atrofia, correlacionando-a com a atividade e funcionalidade do músculo afetado. Nesta etapa, o exame concentra-se na avaliação de quatro grupamentos musculares e sua correlação com as atividades diárias, conforme demonstrado no quadro a seguir. Quadro 4 - Grupamentos musculares avaliados no exame físico Fonte: Sampaio, 2012. #PraCegoVer: no quadro, há cinco linhas e cinco colunas, em que estão demonstrados os grupamentos musculares avaliados durante o exame físico, músculo temporal, músculo adutor do polegar, músculos interósseos e músculo da panturrilha com suas respectivas funções orgânica e sinais de depleção muscular leve, moderada e grave. Embora o exame físico seja um método de fácil execução, é importante ressaltar que necessita de treinamento e reconhecimento da gravidade dos sinais apresentados. Além disso, o exame físico sozinho não é capaz de fornecer um diagnóstico nutricional, devendo sempre estar associado a outros métodos de avaliação. Vale ressaltar ainda, que os sinais e sintomas apresentados normalmente são manifestações tardias de - -17 comprometimentos nutricionais ou doenças e que muitas enfermidades apresentam sinais e sintomas semelhantes às carências nutricionais, devendo o avaliador ter cautela na interpretação e conhecimento da história clínica do paciente. 3.5 Análises dos dados e diagnósticos do estado nutricional do adulto O diagnóstico nutricional é o resultado da avaliação final de todos os métodos e parâmetros utilizados ao longo da avaliação nutricional do indivíduo, contemplando os dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos. Ao realizar esse diagnóstico, busca-se a identificação da situação nutricional do indivíduo, ou seja, o estado nutricional, e a existência de algum problema que interfira negativamente na saúde da pessoa (BARROS, 2007). O diagnóstico nutricional representa uma interface entre a avaliação e a intervenção nutricional.Com base no que se encontra, metas serão traçadas, buscando a recuperação e/ou manutenção do estado nutricional do indivíduo. Todo diagnóstico em nutrição deve ter a possibilidade de ser resolvido com a intervenção nutricional (tratamento) (MARTINS, 2016). Para um correto diagnóstico nutricional, é indispensável ao avaliador o conhecimento das técnicas e instrumentos de avaliação nutricional, bem como suas vantagens, desvantagens e limitações, conforme demonstrado ao longo desta disciplina. Pode-se encontrar três situações no que diz respeito ao estado nutricional. Equilíbrio Quando a ingestão alimentar é suficiente para repor as necessidades nutricionais. Déficit nutricional Quando a ingestão alimentar é inferior às necessidades nutricionais, podendo causar um quadro de desnutrição ou carências nutricionais específicas. Excesso Quando a ingestão alimentar supera as necessidades nutricionais, podendo causar obesidade, doenças metabólicas e cardiovasculares. - -18 O pode ser dividido em três domínios com suas respectivas subdivisões, conforme adiagnóstico nutricional figura a seguir. Figura 1 - Categorização do diagnóstico nutricional padronizado Fonte: Martins, 2016. #PraCegoVer: na figura, em forma de organograma, está categorizado o diagnóstico nutricional padronizado, dividido em: ingestão alimentar, que engloba balanço energético, ingestão via oral, enteral ou parenteral, ingestão de líquidos e substâncias bioativas; clínico, que engloba condição clínica, condição bioquímica e condição de peso corporal; e ambiente/comportamento, que engloba conhecimentos e crenças, atividade física e função e segurança alimentar. A seguir, estude sobre as formas de se realizar um diagnóstico nutricional. 3.5.1 Diagnóstico nutricional com base na avaliação de ingestão alimentar Com base na avaliação de consumo alimentar, utilizando os métodos de inquéritos alimentares citados ao longo da disciplina, pode-se realizar uma avaliação geral ou específica em relação ao consumo de macro e micronutrientes. Exemplos dessa categoria, pode-se citar: ingestão insuficiente de energia ou proteínas, ingestão excessiva de carboidratos, ingestão subótima de líquidos, ingestão subótima de fibras, ingestão subótima de vitaminas (especificar). - -19 Como já mencionado, a avaliação da ingestão alimentar no que diz respeito às quantidades de macro e micronutrientes pode ser realizada por meio da utilização de tabelas de composição de alimentos ou de específicos.softwares 3.5.2 Diagnóstico nutricional com base nas condições clínicas O diagnóstico com base na condição clínica do indivíduo contempla dados referente às condições fisiológicas que comprometam a ingestão dos alimentos, como exemplo, dificuldade de deglutição, dificuldade de mastigação, alteração na função gastrointestinal etc. Além disso, contempla também dados referentes aos exames bioquímicos e relacionados ao peso corporal, como exemplo: valores laboratoriais alterados de determinados indicadores bioquímicos, interação fármaco-nutriente, baixo peso, sobrepeso/obesidade, perda de peso involuntária etc. 3.5.3 Diagnóstico nutricional com base no comportamento e ambiente Consiste na identificação de causas e/ou problemas relacionados ao conhecimento, atitudes/crenças, ambiente físico, acesso aos alimentos e segurança alimentar. Saiba mais Em 2014, a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), por meio da Sistematização dos Cuidados de Nutrição (SICNUT), adotou a padronização internacional de diagnósticos em nutrição proposta pela Academy of Nutrition and Dietetics (AND). Você pode visualizar o material em: https://www.asbran. org.br/storage/arquivos/PRONUTRI-SICNUT-VD.pdf Você sabia? Para um maior conhecimento e descrição detalhada da padronização de diagnóstico nutricional, recomenda-se a leitura do livro “Diagnósticos em nutrição: fundamentos e implementação da padronização internacional”, de Cristina Martins (2016). https://www.asbran.org.br/storage/arquivos/PRONUTRI-SICNUT-VD.pdf https://www.asbran.org.br/storage/arquivos/PRONUTRI-SICNUT-VD.pdf - -20 Como exemplos, pode-se citar: aderência limitada às recomendações nutricionais, crenças infundadas sobre alimentação, inatividade física, dificuldade de autoalimentação, ingestão não segura de alimentos, acesso limitado aos alimentos etc. 3.5.4 Indicadores do diagnóstico nutricional Os indicadores do diagnóstico nutricional contemplam os dados objetivos e subjetivos coletados durante a avaliação nutricional, ou seja, os dados clínicos e da história alimentar do paciente, o exame físico, a antropometria e avalição da composição corporal e os exames bioquímicos. Os indicadores fornecem evidências da existência de um problema e quantificam a sua gravidade. - -21 Encerramento Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • rever os métodos de avaliação nutricional do adulto; • conhecer os métodos para avaliação da composição corporal com suas vantagens e desvantagens; • conhecer os principais exames bioquímicos usados na rotina da avaliação do paciente; • aprender a detectar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente; • conhecer os parâmetros analisados no exame físico; • conhecer os parâmetros que contemplam o diagnóstico nutricional. • • • • • • - -22 BARROS, D. C. Bases para o diagnóstico nutricional. Em: BARROS, D. C.; SILVA, D. O.; GUGELMIN, S. Â. (org.). [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ,Vigilância alimentar e nutricional para a saúde Indígena 2007, p. 18-31. v. 2. CUPPARI, L. : nutrição clínica do adulto. São Paulo: Manole. 2005.Guia de nutrição CALIXTO-LIMA, L.; REIS, N. T. . Rio deInterpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica Janeiro: Editora Rubio, 2012. DAVIS, A. B. V. . Rio de Janeiro: Editora Estácio, 2016.Avaliação nutricional LOPES, A. L.; RIBEIRO, G. S. : umaAntropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo abordagem a partir da metodologia Isak. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2014. MARTINS, C. : fundamentos e implementação da padronização internacional.Diagnósticos em nutrição Porto Alegre: Editora Artmed, 2016. RIBEIRO, C. D. F. et al. . 2. ed. Salvador: Editora Sanar, 2015. (262 p.). (ColeçãoFundamentos da nutrição Manuais da Nutrição). ISBN 978-85-5462-181-0. ROSSI, L.; CARUSO, L.; GALANTE, A. P. : novas perspectivas. Rio de Janeiro: EditoraAvaliação nutricional Gen, 2015. SAMPAIO, L. R. . Salvador: Editora Edufba, 2012.Avaliação nutricional VITOLO, M. R. . São Paulo: Atheneu, 2008.Nutrição da gestação à adolescência WIDTH, M.; REINHARD, T. : manual de sobrevivência para nutrição clínica. Rio de Janeiro: Editora Gen,MDS Guanabara Koogan e Editora Lab, 2011. Introdução 3.1 Métodos avaliativos do adulto 3.1.1 Avaliação antropométrica 3.1.2 Avaliação do consumo alimentar 3.1.3 Avaliação bioquímica 3.1.4 Avaliação Clínica 3.2 Avaliação do estado nutricional do adulto 3.2.1 Índice de massa corporal 3.2.2 Circunferências e dobras cutâneas 3.2.3 Avaliação da composição corporal 3.3 Indicadores químicos e bioquímicos do estado nutricional do adulto 3.3.1 Avaliação do hemograma completo 3.3.2 Avaliação da Glicemia 3.3.3 Avaliação de lipídeos corporais 3.3.4 Índices prognósticos de acordo com parâmetros bioquímicos 3.4 Avaliação semiológica do estado nutricional do adulto Sinais Sintomas 3.4.1 Anamnese nutricional 3.4.2 Exame físico 3.5 Análises dos dados e diagnósticos do estado nutricional do adulto 3.5.1 Diagnóstico nutricional com base na avaliação de ingestão alimentar 3.5.2 Diagnóstico nutricional com base nas condições clínicas 3.5.3 Diagnóstico nutricional com base no comportamento e ambiente 3.5.4 Indicadores do diagnóstico nutricional Encerramento