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Avaliação nutricional Sheila Guimarães

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Avaliação do Estado Nutricional 
Sheila Guimarães 
Nutricionista 
Especialista em nutrição clínica 
Mestre em patologia 
Doutoranda em patologia 
O que é estado nutricional? 
Qual o objetivo de se realizar uma avaliação nutricional ? 
Quem pode ser beneficiado com uma avaliação nutricional ? 
Quais os métodos descritos na literatura científica? 
Existem métodos estabelecidos como melhor parâmetro de avaliação 
do estado nutricional? 
Quais os métodos de avaliação comumente utilizados em pacientes 
hospitalizados? 
Estado nutricional 
“É o grau pelo qual a necessidade fisiológica de nutrientes do indivíduo 
está sendo atendida através do alimento que ele está ingerindo”. 
(MAHAN, 1998) 
“Condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo consumo de 
nutrientes, identificada pela correlação de informações obtidas de estudos 
físicos, bioquímicos, clínicos e dietéticos”(VASCONCELOS, 2000). 
Bem estar é um conjunto de práticas que engloba uma boa nutrição, atividade 
física, bons relacionamentos interpessoais, familiares e sociais, além de controle 
do estresse. 
Avaliação do estado nutricional? 
Instrumento diagnóstico, já que mede, de diversas maneiras, 
as condições nutricionais do organismo, determinadas pelos 
processos de ingestão, absorção, utilização e excreção de 
nutrientes; ou seja, a avaliação nutricional determina o estado 
nutricional. 
Por que realizar uma avaliação nutricional? 
Fonte: Mello, 2002 
Qual o objetivo de se realizar uma avaliação nutricional ? 
Estabelecer atitudes de diagnóstico, 
prognóstico, intervenção e 
monitoramento as respostas às 
intervenções. 
Não existe forma de diminuir os distúrbios 
nutricionais se este não for diagnosticado de 
maneira adequada. 
Quem pode ser beneficiado com uma avaliação nutricional ? 
Existem métodos estabelecidos como melhor 
parâmetro de avaliação do estado nutricional? 
Não existe um método sem 
críticas, tanto em indivíduos 
saudáveis como portadores de 
doenças crônicas. Deve-se utilizar 
aqueles que melhor detectem o 
problema nutricional da população 
e/ou aqueles para os quais os 
profissionais tenham maior 
treinamento técnico. 
Manole, 2000 
Quais os métodos descritos na literatura científica? 
Métodos Diretos 
Métodos indiretos 
1 – Anamnese alimentar 
2 – Avaliação antropométrica 
3 – Exames físicos e laboratoriais 
1 – Inquérito de consumo alimentar 
2 – Estudos demográficos 
3 – Inquérito socioeconômicos e culturais 
Existem diversos métodos para a avaliação do estado nutricional. O melhor 
método será aquele que contemplar fácil acesso, baixo custo, bom 
prognóstico e relevância clínica para cada instituição. 
Funções orgânicas essenciais: proteção de órgãos, isolamento 
térmico, síntese hormonal. 
Massa gorda 
Gordura 
Em excesso pode ser 
prejudicial à saúde: 
doenças como diabetes, 
hipertensão arterial e 
cardiopatias. 
Composição corporal 
Órgãos vitais 
Massa magra 
músculos 
* Em maior proporção 
* Principal responsável 
pelo gasto calórico em 
repouso e em exercício 
Ossos 
Composição corporal 
Massa de gordura (MG) – Todos os lipídios extraídos do tecido adiposo 
e outros tecidos do corpo. 
Massa livre de gordura (MLG) ou massa corporal livre de gordura 
(MCLG) – Todos os tecidos e resíduos livres de lipídeos incluindo água, 
músculos, ossos, tecidos conjuntivos e órgão internos. 
Massa corporal magra – MLG mais lipídeos essenciais. 
Lipídeos compostos (fosfolipídeos) necessários para a formação da 
membrana celular. 
Lipídios não essenciais: triglicérides (encontrados no tecido adiposo). 
Heyward e Stolarczyc (2000) 
Conceitos: 
Composição corporal 
AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
Anamnese alimentar: 
Ficha utilizada para orientar o entrevistador a coletar informações importantes e 
diversas, relativas ao indivíduo que está sendo avaliado. 
Geralmente é composta dos seguintes itens: 
Dados pessoais 
Condições socioeconômicas 
História clínica 
Avaliação dietética 
Avaliação antropométrica 
Exame físico/clínico 
Avaliação bioquímica 
Conduta nutricional 
1 – Condições socioeconômica 
Uso de álcool, fumo, drogas... 
Atividade física (deambualação)... 
Condições de moradia... Trabalho... 
Estrutura familiar... 
Permite avaliação da capacidade 
funcional na ausência de distúrbios 
neurológicos e ou ortopédicos 
2 – História clínica 
História Patológica 
 Pregressa (HPP): 
História da Doença 
 Atual (HDA): 
História Ponderal: 
História familiar: 
Queixa principal (QP): Em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o 
motivo que levou o paciente a procurar ajuda. 
Tudo que se relaciona quanto à doença atual: sintomatologia, 
época de início, história da evolução da doença, entre outros. A 
clássica tríade: Quando, como e onde isto é quando começou, 
onde começou e como começou. 
Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, 
mesmo das condições que não estejam relacionadas com a 
doença atual. 
Procura-se alguma relação de hereditariedade das doenças. 
Peso usual, peso atual perda perda de peso recente (6 meses)/ - 
perda de < 5% (pequena), 5-10% (significante), > 10% (grande)/ 
correlacionar com o tempo 
3 – Avaliação dietética 
INQUÉRITOS ALIMENTARES: 
Utilizados para avaliação do consumo alimentar de indivíduos e 
populações em um determinado período de tempo previamente 
estabelecido: DIA, SEMANA, MÊS ou ANO. 
Podem fornecer tanto informações quantitativas como qualitativas sobre 
a ingestão alimentar, podendo relacionar a dieta ao estado nutricional de 
indivíduos e sua relação com o aparecimento de doenças 
crônicodegenerativas 
Diferença entre eles inclui a participação do entrevistado, necessidade do 
mesmo ser alfabetizado, dependência da memória, número de aplicações 
do instrumento, estimativa da ingestão habitual e interferência no 
comportamento alimentar. 
Métodos quantitativos e qualitativos 
INQUÉRITOS ALIMENTARES: 
Métodos quantitativos 
Baseados na quantidade e tipo de alimentos ingeridos pelo indivíduo em 
determinado período de tempo: 
1) Recordatório de 24 horas (R24h): 
proposto por Betha Burke (1930); usado para avaliar a ingestão de 
alimentos e nutrientes de indivíduos e grupos populacionais; não pode ser 
usado em dia seguintes a finais de semana e feriados. 
2) Registro ou Diário Alimentar (DA): 
proposto por Burke e Stuart (década de 30); avaliar ingestão alimentar em 
um período de 3 dias; uso de formulários próprios; alternar períodos – 
semana e fim de semana; permite avaliar o comportamento alimentar e 
variabilidade 
Questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA): 
Proposto por Burke (1947) e adaptado por Willet (final da década 
de 60) 
Obtém informações qualitativa, semi quantitativa ou quantitativa 
sobre o padrão alimentar e ingestão de alimentos ou nutrientes 
específicos 
Prevê medir a exposição a determinado alimento. Assim pode-se 
investigar ingestão de determinado nutriente 
INQUÉRITOS ALIMENTARES: 
Métodos quali quantitativos 
Subestimação e 
superestimação 
dos valores 
Avaliação antropométrica 
É a medida do tamanho corporal e de suas proporções, sendo um dos 
indicadores diretos do estado nutricional do indivíduo. 
Definição: 
As mais utilizadas são: peso, estatura, dobras/pregas cutâneas e 
circunferências. 
Medidas antropométricas: 
Dimensões de peso, estatura e outras proporções corporais; 
Índices: 
É a combinação entre duas ou mais medidas antropométricas, incorporada 
em uma única medida. Em avaliação nutricional os mais utilizados são P/I, 
P/A, A/I, IMC. 
Indicadores: 
Permitem o diagnóstico nutricional – Exemplo desnutrição ou obesidade; 
Deve-se comparar a população avaliada com uma população de 
referência, ou normal, por meio dos pontos de corte dos índices 
antropométricos. 
Peso 
É a soma de todos os componentes corporais (água, gordura, ossos, músculos) e 
refleteo equilíbrio proteico-energético do indivíduo. 
Técnica de medição de peso: 
a) A pessoa deve estar sem calçados e com roupas leves; 
 
b) Determinar a quantidade roupa a ser aceita para medida. Em 
clínica pode ser usado avental (descartável?); 
 
c) A pessoa deve posicionar-se sobre a plataforma da balança 
apoiada nos dois pés e manter-se imóvel; 
 
d) O antropometrista/avaliador deve fazer a leitura e registro da 
medida obtida; 
 
e) Repetir o procedimento, se necessário e fazer a média da 
medida; 
Medidas antropométricas: Peso 
Peso atual é o peso verificado em uma balança calibrada, onde o valor obtido 
corresponde ao peso atual do individuo na referida data. 
Peso usual utilizado como referencia na avaliação das mudanças recentes de peso 
e em casos de impossibilidade de medir o peso atual. Geralmente é o peso que se 
mantém por maior período de tempo. 
Peso ideal ou desejável ou teórico é o peso definido de acordo com alguns 
parâmetros, tais como idade, biótipo, sexo e altura. Devido a variações individuais no 
adulto, o peso ideal pode variar na faixa de 10% abaixo e 10% acima do peso teórico. 
Estimativa de peso quando não se pode pesar o indivíduo, é possível estimar o 
peso por meio de algumas fórmulas, tais como circunferência da panturrilha, 
compleição, altura ou IMC; 
Peso ajustado usado quando o indivíduo apresenta-se com o peso superior ou 
inferior ao considerado normal, especialmente para cálculo de adequação de dietas. 
Adequação de peso é a relação entre o peso atual e o 
peso desejável/ideal. 
AP(%) = peso atual x 100 
 peso ideal 
Medidas antropométricas: Medidas antropométricas: Peso 
Método para cálculo do peso ideal/teórico 
PI (IMCm) = A²(m) x IMC médio 
 
Onde: IMC médio homens = 22kg/m² e IMC médio mulheres = 21kg/m² 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
 
É utilizada em adultos a partir de 18 anos 
de idade. Utiliza a relação (R) entre a 
estatura (E) e o perímetro/circunferência de 
pulso (PP). A partir do cálculo da 
compleição pode se avaliar a estrutura 
física do indivíduo e então se classifica o 
seu estado nutricional. 
Onde: R = E (cm) 
 PP(cm) 
Métodos para cálculo do peso estimado 
Medidas antropométricas: Peso 
Tipo de compleição corporal e tabela de peso esperado para estatura pela 
compleição corporal: 
Métodos para peso estimado 
Estimativa de peso (Chumlea, 1985) 
Medidas antropométricas: Peso 
Estimativa de peso para pacientes com segmento amputado: (DUARTE, 2007) 
Medidas antropométricas: Peso 
Estimativa de peso na Amputação: (NIEMAN E LEE, 1995) 
Peso = 100 – % amputação x peso corporal ideal para estatura original 
 100 
Estimativa de peso com Edema: (DUARTE E CASTELLANI, 2002) 
Peso ajustado é o peso ideal corrigido para a determinação da 
necessidade energética e de nutrientes, quando a adequação do peso for 
inferior a 95% ou superior a 115%. É obtido pela equação: 
Peso ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual 
Métodos para cálculo do peso ajustado 
Medidas antropométricas: Peso 
AP(%) = peso atual x 100 
 peso ideal 
ALTURA: 
São medidas que expressam o processo de crescimento linear do corpo humano. 
Estatura: é a medição em pé de crianças maiores de dois anos até a idade adulta. Utiliza-se 
o estadiômetro. 
Comprimento: é a medição em decúbito dorsal (deitado, de ventre para cima), utilizado para 
crianças até dois anos de idade (mesmo que esta já fique em pé). Utiliza-se o infantômetro. 
Técnica de medição de altura: 
a) A pessoa deve estar sem calçados, com roupas leves, sem adornos na 
cabeça e nos bolsos; 
b) A pessoa deve ser posicionada à superfície de uma parede lisa, sem rodapés 
em cinco pontos: calcanhares, panturrilha, nádegas, clavícula e região occipital; 
c) Posicionar a cabeça segundo o plano de Frankfurt*: 
d) Baixar o cursor até tocar a parte superior da cabeça e realizar a leitura do valor obtido; 
e) Se necessário repetir o procedimento, registrar o valor obtido e fazer a média dos dois valores; 
Medidas antropométricas: Altura 
Plano de FRANKFURT 
Métodos para cálculo de altura estimado 
Estima-se a altura quando não é possível aferir a altura do indivíduo, pode se 
estimar a medida com base em alguns métodos. 
Através da altura do joelho: 
O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo possível da 
extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado em ângulo de 90°. 
Medir o comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna (cabeça 
da fíbula) na altura do joelho. 
Usa-se a seguinte fórmula: 
Homem (cm) = 64,19 – (0,04 x I) + (2,02 x AJ) 
Mulher (cm) = 84,88 – (0,24 x I) + (1,83 x AJ) 
Onde: I = idade; AJ = Altura do Joelho 
Medidas antropométricas: Altura 
Altura do joelho: 
Através da Extensão dos braços (envergadura): 
Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços 
estiverem abertos no nível dos ombros. A medida corresponde à estimativa de 
estatura do indivíduo. 
Com essas duas medidas em mãos, podemos classificar 
o estado nutricional?? 
1- IMC (Índice de Quetelet) IMC = Peso (kg) 
 Altura² (m) 
Classificação do estado 
nutricional de adultos pelo IMC 
(ambos os sexos): 
Classificação do estado 
nutricional de idosos pelo IMC: 
Indicadores 
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global 
epidemic. Report of a World Health Organization Consultation. Geneva: 
World Health Organization, 2000. p. 256. WHO Obesity Technical Report 
Series, n. 284. 
IMC é um bom 
indicador do 
estado 
nutricional?? 
Em pacientes críticos, o peso pode estar 
significativamente modificado devido à 
depleção de volume ou de sua sobrecarga, 
como resultado de grandes alterações do 
balanço hídrico. Dessa forma o IMC desses 
pacientes estará superestimado. 
Poucos estudos do IMC em pacientes críticos 
estão disponíveis. Entretanto, alguns estudos 
sugerem que a inclusão do IMC em escores 
preditores de mortalidade deveria ser 
considerada. 
Classificação do Índice de Massa Corporal (OMS, 2000) 
% de adultos com IMC normal 
% de adultos com IMC obeso 
% de adultos com IMC pré-obeso 
2 - Classificação do diagnóstico nutricional pela adequação do peso: 
Índice: 
Indicador: 
AP(%) = peso atual x 100 
 peso ideal 
A perda de peso involuntária constitui uma importante informação para avaliar a 
gravidade do problema de saúde, uma vez que existe uma elevada correlação 
com a mortalidade. Para determinar a variação de peso. (CUPARI, 2009) 
Mudança de peso 
Utiliza-se a seguinte fórmula: 
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 
 peso usual 
A variação obtida indica a significância da redução de peso em relação ao tempo (ASPEN, 1993): 
Índice: 
Circunferências 
São medidas de crescimento e podem indicar o estado nutricional e o 
padrão de gordura corporal, com exceção da circunferência cefálica, que 
indica o crescimento cerebral. 
Circunferência da cintura (CC) ou abdominal (CA) 
 
Circunferência do quadril (CQ) 
 
Circunferência do braço (CB) 
As principais são: 
Medidas antropométricas: circunferências 
Circunferências 
Técnicas para medidas de circunferências 
Circunferência da cintura: 
Indivíduo em pé, usando fita métrica; 
A fita deve circundar o indivíduo na linha 
natural da cintura, na região mais estreita 
entre o tórax e o quadril, geralmente no ponto 
médio entre a crista ilíaca e a última costela; 
Leitura deve ser feita no momento da 
expiração. 
Medidas antropométricas: circunferências 
Circunferência do quadril: 
A fita deverá circundar o quadril na região de maior perímetro entre a cintura e a 
coxa, com o indivíduo usando roupas finas. 
Medidas antropométricas: circunferências 
Técnicas para medidas de circunferências 
Circunferênciado braço: 
Flexionar o braço a ser avaliado formando 
um ângulo de 90 graus; 
Localizar o ponto médio entre o acrômio e 
o olecrano; 
Solicitar ao indivíduo que fique com o 
braço estendido ao longo do corpo com a 
palma da mão voltada para a coxa. 
Contornar o braço com fita flexível no 
ponto marcado de forma ajustada 
evitando compressão da pele ou folga. 
Medidas antropométricas: circunferências 
Técnicas para medidas de circunferências 
AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES: 
Com essa medidas em mãos, podemos classificar o estado 
nutricional?? 
Relação cintura/quadril (BRAY, 1989) 
Utiliza um índice para classificar os indivíduos para o risco de desenvolverem 
doenças crônicas associadas à obesidade para adultos (20 a 69 anos), de ambos 
os sexos 
RCQ = circunferência de cintura 
 circunferência de quadril 
Índice: 
Onde alto risco de doenças cardiovasculares: 
RCQ > 1 para homens e > 0,85 para mulheres 
Indicador: 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL COM BASE NA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO: 
1 - Pela Circunferência do Braço (CB): 
% adequação de CB = CB obtida X 100 
 CB p50 
Classificação pela CB 
Índice: 
Indicador: 
2 - Pela Circunferência muscular do Braço (CB): Avalia a reserva de 
tecido muscular (sem 
correção da área 
óssea); obtida a partir 
dos valores da CB e 
prega cutânea tricipital 
(PCT) 
CMB(cm) = CB (cm) –[ 0,314 x DCT (mm)] 
Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) X 100 
 CMB percentil 50 
Classificação pela CMB: Indicador: 
Índice: 
MASCULINO 
Percentis de circunferência do Braço (mm) 
FEMININO 
Fonte: Frisancho, 1990 
MASCULINO 
Percentis de circunferência muscular do Braço (cm) 
FEMININO 
Fonte: Frisancho, 1990 
DOBRAS/PREGAS CUTÂNEAS: 
Medidas antropométricas: 
Reflete a espessura da pele e tecido adiposo subcutâneo em locais específicos do corpo. 
É um método relativamente simples, de baixo custo e não invasivo, para estimar a 
gordura corporal total, porém exige que o avaliador seja bem treinado. 
Não são indicadas em indivíduos obesos, devido à dificuldade de medir os locais. 
As principais dobras utilizadas são: 
Dobra cutânea triciptal (DCT) 
 
Dobra cutânea biciptal (DCB) 
 
Dobra cutânea subescapular (DCSE) 
 
Dobra cutânea suprailíaca (DCSI) 
Dobras cutâneas também utilizadas, 
especialmente em atletas: 
Dobra cutânea peitoral ou do tórax 
(DCP) 
 
Dobra cutânea abdominal (DCA) 
 
Dobra cutânea da coxa (DCC) 
 
Dobra cutânea da panturrilha (DCPant) 
Técnicas para aferição das dobras: 
• Identificar e marcar o local a ser medido; 
 
• Segurar a prega formada pela pele e pelo tecido adiposo com os dedos 
polegar e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto marcado; 
 
• Pinçar a prega com o calibrador, exatamente no local marcado; 
 
• Manter a prega entre os dedos até o término da aferição; 
 
• A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo em cerca de 2 a 
3 segundo; 
 
• Utilizar a média de 3 medidas. 
Dobra cutânea tricipital 
Medida feita no ponto médio entre o acrômio e o olécrano 
Dobra cutânea bicipital 
Biciptal (PCB): 
 
É medida no mesmo nível da 
dobra tricipital, no sentido do eixo 
longitudinal do braço, na sua face 
anterior, no ponto de maior 
circunferência aparente do bíceps 
no ponto médio localizado entre o 
acrômio e o olécrano. O braço 
pende relaxadamente ao lado do 
corpo do paciente, e a crista da 
prega deve estar paralela ao eixo 
longitudinal do braço. 
Dobra cutânea subescapular 
Medida feita um centímetro abaixo do anglo inferior da escápula 
Dobra cutânea suprailíaca 
Suprailíaca (PCSI): 
 
É obtida na linha axilar medial no 
ponto médio entre a crista ilíaca e 
o último arco costal. Esta dobra é 
obtida obliquamente em relação 
ao eixo longitudinal. É necessário 
que o paciente afaste o braço para 
trás para permitir a execução da 
medida, este deve ficar na posição 
ereta. A prega deve ser aferida 
2cm acima da crista ilíaca na linha 
axilar média. A crista desta prega 
deve se situar horizontalmente. 
Com essa medidas em mãos, podemos classificar o estado 
nutricional?? 
1 - Pela Dobra Cutânea Tricipital (DCT/PCT): 
É a mais rotineiramente usada na prática clínica. Sua medida isolada é 
comparada ao padrão de referência e a adequação é calculada pela equação: 
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 
 PCT percentil 50(mm) 
Posteriormente é feita a classificação segundo a PCT: 
Índice: 
Indicador: 
Percentis de dobra cutânea tricipital (mm) 
Fonte: Frisancho, 1990 
2 - Pela Somatória das dobras cutâneas para determinar o percentual de 
gordura corporal (% GC) 
• Utilizar o somatório das 4 
pregas ( tr + bi + se + si) para 
adultos; 
 
• Avaliar o % de GC na tabela. 
% estimada de gordura corporal por meio da soma das 
4 dobras 
Classificação do Estado Nutricional de indivíduos 
adultos de ambos os sexos, de acordo com o % de 
gordura corporal estimado por Lohman (1992). 
Outros métodos para avaliação da composição corporal 
Bioimpedância Elétrica (BIA), Densitometria (DEXA) e Pletismografia: 
Avaliação do estado 
nutricional de pacientes 
hospitalizados 
A desnutrição hospitalar é um evento prevalente na atualidade, 
contribuindo para o aumento da morbimortalidade, tempo e do custo 
com a hospitalização, e para a piora na qualidade de vida. 
Acredita-se que os desfechos sejam: 
 
Ação da doença de base e de co morbidades; 
Ingestão insuficiente; 
Efeitos colaterais de medicamentos; 
Inatividade física; 
Desconsideração da importância dos cuidados nutricionais pelos profissionais de 
saúde. 
 O estado nutricional de pacientes hospitalizados influencia em sua evolução clinica. 
 A avaliação nutricional é exigida como parte do cuidado integral do paciente, contudo 
muitas vezes é descuidada. Não há um padrão para sua utilização nos centros 
hospitalares. 
 McWhirter e Pennington relataram que 40% dos pacientes são desnutridos quando 
de seu ingresso no hospital e que 75% desses pacientes perdem peso quando 
internados por mais de uma semana. 
Qual o melhor método de avaliação do paciente hospitalizado? 
 Apesar dos diversos parâmetros de avaliação nutricional (AN) existentes, não 
há um padrão nos centros hospitalares que dê segurança aos profissionais em 
sua prática diária. 
Avaliação nutricional X Triagem nutricional (discussão) 
Triagem nutricional é o procedimento que 
busca identificar indivíduos desnutridos ou em 
risco de desnutrição, com o propósito de 
verificar se uma avaliação nutricional adicional, 
mais detalhada, é necessária. 
Identifica a presença de fatores que colocam o 
paciente em risco de desnutrição e de 
apresentar complicações relacionadas a ela. 
Sinaliza, precocemente, pacientes que 
poderiam beneficiar-se de terapia nutricional. 
Procedimento rápido, executado pela equipe de 
saúde que realiza a admissão hospitalar. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ASG) 
Introduzida por Detsky et al. em 1987 
Consiste na prática de anamnese e exame físico que deve ser realizado dentro 
de um período de até três dias após a internação hospitalar. 
É utilizada para classificar o grau de desnutrição e o risco nutricional, a partir 
de exames antropométricos e laboratoriais objetivos, tornando a avaliação mais 
rápida e com menor custo. 
O diagnóstico nutricional será definido através da soma de pontos: 
 
1 a 17 pontos: bem nutridos 
17 a 22 pontos: desnutrido moderado 
> 22 pontos: desnutrido grave 
Método confiável para detectar desnutrição proteica calórica (DPC) em 
pacientes hospitalizados e que possui associação com prognóstico e 
mortalidade 
Modelos adaptados e 
validados para 
pacientes com doenças 
específicas (ex: 
pacientes em HD). 
 Exame físico 
• Ectoscopia (detectar deficiências através de sinaisno corpo) 
• Peso corporal 
• Estatura 
•IMC – poucos estudos (Garrouste-Orgeas, 2004 menor motalidade com IMC maior) 
• Pregas cutâneas (biciptal, triciptal, subescapular, 
supra-ilíaca) 
• Circunferência do Braço 
•Circunferência muscular do Braço 
Exames complementares 
• Proteína total e frações 
• Transferrina 
• Pré-albumina 
• Nitrogênio 
• Creatinina 
= Exame Físico – Ectoscopia - Manifestações clínicas nas carências nutricionais 
Queilite (def. riboflavina-B2) 
Petéquias (def. vit. K) 
Unha coloníquea (def. Ferro) 
Exame Físico – Ectoscopia - Manifestações clínicas nas carências nutricionais 
Pelagra (def. niacina) 
Fontes: carnes, fígado, ovos, 
germe de trigo) 
Dermatite (def. biotina) 
Fontes: ovos, carnes, fígado, 
cereais e levedo 
Exame Físico – Ectoscopia - Manifestações clínicas nas carências nutricionais 
Atrofia muscular temporal 
Atrofia da bola 
gordurosa de 
Bichart 
Atrofia bitemporal, 
nos mostra que o 
paciente parou de 
mastigar ou deixou 
de usar a 
mastigação como 
fonte principal de 
ingestão alimentar 
(dieta hipocalórica). 
Exame físico 
Atrofia do músculo de 
pinçamento 
Exame físico 
Atrofia muscular 
paravertebral 
Fonte:Semiologia Nutricional 2002 
Exame físico 
Abdômen escavado 
Exame físico 
CACIFO 
Edema de 
membros 
inferiores 
Exame físico 
• +/4+ mínimo 
• ++/4+ discreto-cacifo 
• +++/4+ moderado,apaga relevo ósseo 
• ++++/4+ pronunciado, deforma o 
segmento comprometido 
INTENSIDADE DO EDEMA: 1 a 4+ 
Aceita-se que a diminuição da concentração sérica das proteínas de 
prevalente síntese hepática pode ser um bom índice da 
desnutrição proteico-energética. 
Exames Complementares: 
síntese das proteínas hepáticas 
depende de aminoácidos 
disponíveis 
Análise da massa proteica visceral: 
 
Proteínas séricas: albumina, pré-albumina, transferrina e proteína fixadora do 
retinol 
Albumina: 
• Preditor de complicações, estimativa prognóstica (< 3,0 mg/dl) 
Exames Complementares: 
A albumina sérica é o indicador bioquímico de desnutrição mais utilizado, 
sendo considerado também um bom preditor de mortalidade e morbidade. 
Hipoalbuminemia não podem ser considerados isoladamente como um 
indicador para desnutrição 
Proteína negativa de fase aguda 
Inibição de sua síntese pelas citocinas, ao aumento da permeabilidade 
vascular com extravasamento para o espaço extracelular 
Queda significativa da albuminemia - de até 1,0 a 1,5 g/dl, - ocorre em três 
a cinco dias, como resultado de infecção e catabolismo graves. 
Em estados hipercatabólicos com proteólise ativa, a vida-média da 
albumina pode sofrer redução de 50%.Esse fato explica por que ocorre 
diminuição rápida de albumina sérica em pacientes críticos. 
Fraco índice para avaliar o estado nutricional, mas é um bom indicador da 
lesão e do estresse metabólico. Em paciente crítico, é mais comumente um 
indicador da resposta inflamatória. 
Exames Complementares: 
Albumina: 
Transferrina: 
 É uma beta-globulina que transporta o ferro no 
plasma. Vida média de 8 dias, reflete com maior 
exatidão as alterações agudas do estado das proteínas 
viscerais. 
Proteína fixadora do retinol (RBP): 
Meia vida : 12 horas. Mais sensível das proteínas citadas 
por ter meia vida curta desnutrição precoce 
 
É metabolizada pelo rim, pode sofrer alterações na 
vigência de doença renal. 
Exames Complementares: 
Ambas são utilizadas como medidores da capacidade de armazenamento de 
ferro 
Proteínas Meia-vida Limitações Valores de referência 
Albumina 14-21 dias Hidratação, distúrbio renal 
e hepático 
Normal= >3,5g/dL 
Depleção leve= 3,0 – 3,5 g/dL 
Depleção moderada= 2,4-2,9g/dL 
Depleção severa= < 2,4 g/dL 
 
Transferrina 08-09 dias Alteração no metabolismo 
do ferro 
Normal= 250-300mg/dL 
Depleção leve = 150-200 mg/dL 
Depleção moderada = 100-150 mg/dL 
Depleção severa = < 100 mg/dL 
 
Pré-albumina 02 dias Distúrbio renal, hepático e 
inflamação 
Normal=20mg/dL 
Depleção leve = 10 – 15 mg/dL 
Depleção moderada = 5-10 mg/dL 
Depleção severa = < 5mg/dL 
 
Proteína 
fixadora do 
retinol (RBP): 
 
12 horas Distúrbio hepático e 
inflamação, diminuição de 
vitamina A e zinco 
 
Níveis normais: 3-5 mg/dl 
Exames Complementares: 
A creatina é uma molécula sintetizada pelo fígado, a partir de aas 
(arginina e glicina). Liga-se ao ATP formando a creatina-fosfato no 
músculo. Na degradação muscular, o ATP é liberado por meio da creatina 
fosfoquinase, formando creatinina, que é excretada pela urina. 
Normatizado para a altura a excreção de creatinina de 24 h é 
proporcional a massa muscular corporal 
O teor de creatinina excretada do organismo é diretamente 
proporcional à massa muscular esquelética. 
Creatinina urinária: 
Para análise da massa proteica somática 
Exames Complementares: 
ICA = creatinina atual 
creatinina ideal 
X 100 
Interpretação: 
80-90% Depleção leve 
60-80% Depleção moderada 
< 60% Depleção severa 
Creatinina urinária ideal: Homens = 23 mg/Kg PC 
 Mulheres = 18 mg/Kg PC 
Desvantagens: Depende da coleta de urina de 24 h  erros por perdas 
urinárias. Não realizar com indivíduos com oligúria ou em uso de diuréticos, nos 
indivíduos com doença renal crônica e em idosos. 
Índice de creatinina/altura 
Exames Complementares: 
A desnutrição protéico-calórica é uma das causas principais da 
imunodeficiência  Atrofia do tecido linfóide,  do número de linfócitos e 
respostas imunológicas humorais e celulares anormalmente baixas. 
Análise da competência imunológica 
Exames Complementares: 
Contagem total de linfócitos 
A maior parte dos déficits nutricionais leva a respostas imunológicas 
suprimidas. 
CTL = % de linfócitos x leucócitos 
100 
Hemograma – série branca 
Interpretação: 
1200 a 2000 mm3 – depleção leve 
800 a 1199 mm3 – depleção moderada 
< 800 mm3 – depleção grave 
O resultado pode sofrer 
influência de infecção 
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