Logo Passei Direto
Buscar

Avaliação II Direito Tributário e Empresarial

User badge image
Estudante

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Prévia do material em texto

Peso da Avaliação Prova Nota10,00
1 Dos diversos conceitos doutrinários sobre o que vem a ser o tributo, o mais prático é conceito legal trazido pelo art. 3º, do CTN, que diz: “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". Assim, esmiuçando melhor o conceito, temos inicialmente que o tributo é uma prestação compulsória. Como não é um contrato, em que existe liberdade de contratação, a obrigação tributária não é voluntária ou facultativa. Dessa forma, a cobrança independe da vontade e do conhecimento do sujeito passivo (art. 5º, II, CF).
Fonte: adaptado de: MALESKI, Jefferson Luiz. Tributo: conceituação e classificações. Jusbrasil, 2020. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/tributo-conceituacao-e-classificacoes/1169803536. Acesso em: 23 jan. 2023.
Considerando o texto mencionado e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as espécies de tributos existentes na Teoria Pentapartite: 
I. Os impostos. 
II. As contribuições especiais. 
III. As contribuições de melhorias. 
IV. Os empréstimos compulsórios.
É correto o que se afirmar em:
C) I, II, III e IV.
2 Competência tributária é a aptidão para criar tributos. O poder de criar tributo é repartido entre os vários entes políticos, de modo que cada um tem competência para impor prestações tributárias, dentro da esfera que lhe é assinalada pela Constituição. A competência tributária é a habilidade privativa e constitucionalmente atribuída ao ente político para que este, com base na lei – e imprescritivelmente –, proceda à instituição da exação tributária.
Fonte: adaptado de: SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Considerando o texto e a doutrina majoritária sobre a competência tributária, assinale a alternativa correta:
C) Competência tributária é indelegável, imprescritível, irrenunciável e facultativa.
3 De acordo com a Teoria Pentapartite, a qual possui como fiéis defensores ilustríssimos doutrinadores como Ives Gandra Martins e Hugo de Brito Machado, com base nos preceitos normativos insculpidos na Constituição Federal, os tributos subdividem-se em 1) impostos, 2) taxas, 3) contribuições de melhoria), 4) Empréstimos Compulsórios; e 5) contribuições, conforme já suscitado no tópico anterior. Ainda, a teoria em análise classifica como autônomas as espécies tributárias previstas na Carta Magna de 1988 em razão de seu regime jurídico específico, as quais não podem, de acordo com suas peculiaridades, serem enquadradas como subespécies de tributos.
Fonte: adaptado de: MEDEIROS, Frederico B. dos S. Conceito de Tributo e as Espécies Tributárias. Jusbrasil, 2020. Disponível em: https://encurtador.com.br/ceN27. Acesso em: 23 jan. 2024.
Considerando o texto e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as espécies tributárias: 
I. A contribuição de melhoria é um tributo de competência exclusiva dos Estados federados.
II. A contribuição de melhoria é um tributo vinculado, cobrado em razão de valorização imobiliária decorrente de obra pública.
III. Os impostos são classificados como tributos não vinculados, uma vez que sua cobrança não está atrelada a uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte.
IV. Os empréstimos compulsórios são tributos instituídos apenas pela União, por meio de lei complementar, em duas circunstâncias distintas: para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, e no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
É correto o que se afirmar em:
A) II, III e IV, apenas.
4 O Código Tributário Nacional, em seu artigo 201, assim dispõe: “constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular”.
Fonte: BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 22 de jan. 2024.
Considerando Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre a dívida ativa: 
I. A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é absoluta.
II. A dívida ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
III. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, deve conter obrigatoriamente: o nome do devedor; domicílio; quantia devida e o método do cálculo de juros de mora; origem e natureza do crédito com disposição legal; data da inscrição; número do processo administrativo se aplicável e indicação de livro e folha de inscrição. 
É correto o que se afirmar em:
B) II e III, apenas.
5 As obrigações são, por natureza, transitórias. Existem tão somente para viabilizar os intercâmbios de conteúdo econômico entre as pessoas. Assim sendo, não faria sentido algum a existência de um vinculum juris atando os polos ativo e passivo da obrigação sem a existência de um objeto, que, no caso da obrigação tributária, é uma prestação pecuniária, um dar dinheiro ao Estado. Esse dinheiro o CTN denomina crédito tributário. De maneira simples, o crédito tributário pode ser definido como o valor que o sujeito ativo tem direito de receber do sujeito passivo, diante do não pagamento ou pagamento parcial do tributo, sendo lançado o crédito por quem de direito, o Estado, calculando o montante a ser devidamente pago e notificando o contribuinte para que este possa efetuar a quitação devida.
Fonte: adaptado de: ARAUJO, C. R. Crédito tributário. Jusbrasil, 2023. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/credito-tributario/1869359369. Acesso em: 25 jan. 2024.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre crédito tributário: 
B) O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
6 A hipótese de incidência (HI) é uma situação abstrata descrita pela lei tributária quando o legislador recorta um fato da vida real como tributável, ou passível de incidência tributária. Segundo o princípio da legalidade tributária, todo tributo deve ser previsto em lei para que possa ser cobrado. A hipótese de incidência é essa descrição legal da situação em que o tributo deverá ser pago se tal fato previsto ocorrer. 
Um cidadão adquire um imóvel urbano em uma cidade e, ao concretizar a transação, verifica-se a hipótese de incidência.
Fonte: adaptado de: MALESKI, J. L. Da hipótese de incidência até a obrigação tributária. Jusbrasil, 2020. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/da-hipotese-de-incidencia-ate-a-obrigacao-tributaria/1181813586. Acesso em: 24 jan. 2024.
Considerando o princípio da legalidade tributária e a conceituação de hipótese de incidência, assinale a alternativa correta em relação a um caso apresentado:
D) O IPTU será devido, pois a hipótese de incidência desse tributo está configurada na aquisição de imóvel urbano.
7 Prevista nos artigos 134 e 135 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade de terceiros, ao contrário da responsabilidade dos sucessores, não se vincula à transmissão patrimonial. Diz respeito ao dever de cuidado, em virtude de lei ou contrato, que determinadas pessoas devem possuir com relação ao patrimônio de outras. É o caso de pessoas naturais incapazes (menor, tutelado, curatelado) ou entes que não possuem personalidade jurídica, como o espólio e a massa falida.
Fonte: adaptado de: SILVA, Leia R. N. da. Responsabilidade tributária de terceiros. Conteúdo jurídico, 29 set. 2012. Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/31651/responsabilidade-tributaria-de-terceiros.Acesso em: 24 jan. 2024.
Segundo o texto mencionado e o Código Tributário Nacional (CTN), avalie as afirmativas a seguir sobre a responsabilidade de terceiros por obrigações tributárias: 
I. Os terceiros podem ser responsabilizados em qualquer caso por obrigações tributárias, independentemente de sua participação no fato gerador.
II. Os empregados de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
III. Os diretores de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
IV. As pessoas elencadas no art. 134 do CTN respondem solidariamente quando houver impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte e intervierem, inclusive por suas omissões, nos atos. Sendo assim, a responsabilidade somente pode ser levada a efeito se o terceiro participar do fato gerador, assistindo o contribuinte ou atuando em seu nome. 
É correto o que se afirmar em:
A) II, III e IV, apenas.
8 O artigo 156, inciso V, do Código Tributário Nacional dispõe que: “extinguem o crédito tributário a prescrição e a decadência”. A decadência prescrita no art. 156, V do CTN versa sobre a perda do direito de o Fisco constituir o crédito tributário por meio do lançamento, pois o decurso do prazo decadencial leva à perda de direito material. De tal sorte, a decadência é o instituto de direito material que demarca o fim do prazo para se constituir o crédito tributário. É o lapso entre o fato gerador e o lançamento. De tal modo, o não lançamento dentro do prazo decadencial extingue o crédito do mundo fático, ainda que não constituído no mundo jurídico.
Fonte: adaptado de: BRASIL. Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, estados e municípios. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 25 jan. 2024.
Fonte: adaptado de: Decadência no Direito Tributário: entenda aspectos elementares quanto à contagem do prazo. Jusbrasil, 2017. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/decadencia-no-direito-tributario-entenda-aspectos-elementares-quanto-a-contagem-do-prazo/474380235. Acesso em: 25 jan. 2024.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. O direito de efetuar o lançamento é considerado extinto quando ocorre a decadência. 
PORQUE
II. O prazo para que a Administração Tributária, por meio da autoridade competente, promova o lançamento é decadencial.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
D) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
9 A sujeição passiva é matéria adstrita ao polo passivo da relação jurídico-tributária. Refere-se, pois, ao lado devedor da relação intersubjetiva tributária, representado pelos entes destinatários da invasão patrimonial na retirada compulsória de valores, a título de tributos (e, ainda, multas). À luz do parágrafo único do art. 121 do CTN, destacam-se dois tipos de sujeitos passivos na relação jurídico-tributária: o contribuinte (inciso I) e o responsável (inciso II), ou seja, o sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Fonte: adaptado de: SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre o sujeito passivo da obrigação tributária: 
I. O sujeito passivo pode ser caracterizado como contribuinte se tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
II. A responsabilidade tributária é dividida em responsabilidade dos sucessores, de terceiros e por infrações, conforme categorização do Código Tributário Nacional.
III. O sujeito passivo pode ser caracterizado como responsável, nas situações em que, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
IV. O Código Tributário Nacional não autoriza que a lei atribua de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação.
É correto o que se afirmar em:
A) I, II e III, apenas.
10 Hugo de Brito Machado afirma que no Direito Tributário a palavra responsabilidade tem um sentido amplo e outro estrito. Em sentido amplo, é a submissão de determinada pessoa, contribuinte ou não, ao direito do Fisco de exigir a prestação da obrigação tributária. Em sentido estrito, é a submissão, em virtude de disposição legal expressa, de determinada pessoa que não é contribuinte, mas está vinculada ao fato gerador da obrigação tributária, ao direito do Fisco de exigir a prestação respectiva.
Fonte: adaptado de: SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Segundo o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre responsabilidade por transferência e responsabilidade por substituição:
I. A responsabilidade por transferência se subdivide em: por sucessão, por solidariedade e terceiros. 
II. A responsabilidade por substituição se subdivide em para frente, ou progressiva, e para trás, ou regressiva.
III. A responsabilidade por substituição ocorre quando a figura do responsável somente surge após a ocorrência do fato gerador.
IV. A responsabilidade por transferência ocorre quando o responsável passa a figurar como sujeito passivo no mesmo momento da ocorrência do fato gerador.
É correto o que se afirmar em:
A) I, II, III e IV.

Mais conteúdos dessa disciplina