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1ºAula
Ensino e Tecnologia
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
•	 entender os conceitos de globalização;
•	 compreender os aspectos históricos da globalização;
•	 reconhecer a teoria que abrange a globalização e as tecnologias;
•	 entender as dimensões da tecnologia educacional.
Caros alunos,
Iniciamos nossa primeira aula com o objetivo de propor considerações e 
reflexões a respeito do ensino e sua estreita relação com a tecnologia, questão 
que se coloca imprescindível nos contextos contemporâneos no que se refere à 
formação acadêmica. Entender os conceitos que permeiam essa relação nos dará 
base para o entendimento dos elementos essenciais na busca pela compreensão do 
contexto da formação profissional atual.
No decorrer dessa aula, veremos as relações que permeiam a ligação entre 
esses dois aspectos que se entrelaçam cada vez mais, alterando, assim, a busca pelo 
conhecimento como parte de um todo e, ao mesmo tempo, com seus aspectos 
individuais. Para a compreensão dos temas é importante partirmos do princípio 
que utilizar a tecnologia como ferramenta para democratizar o ensino, a partir do 
acesso a ele, provoca a abertura de inúmeras possibilidades para a comunidade 
escolar em todos os níveis de formação, especialmente no Ensino Superior, já que 
permite uma inclusão maior daqueles que, antes, não conseguiriam fazer parte 
desse grupo, ainda seleto no Brasil.
Ao utilizarmos essa ferramenta para aprimorarmos os conhecimentos 
necessários para a formação acadêmica, além das questões já citadas, na prática, 
facilitamos o aprendizado e aumentamos o interesse dos acadêmicos em ampliar 
seus horizontes educacionais, já que, ao falarmos de inovação tecnológica no 
ensino, falamos, também, de conteúdo, mas, sobretudo, de interação.
Para que a aprendizagem seja satisfatória/excelente, sugerimos que leiam 
sempre a página inicial de cada aula, bem como seus objetivos para programar e 
organizar seus estudos. Lembrem-se ainda que nos estudos vocês precisarão fazer 
da pesquisa uma companheira constante de caminhada.
Esperamos incentivá-los a buscar novos horizontes na formação acadêmica, 
não só nos teóricos, como, principalmente, os que levarão ao trabalho profissional 
de qualidade e permeado pelo domínio dos conhecimentos necessários.
Vocês são os protagonistas da aprendizagem! Portanto, contamos com a 
participação ativa!
Boa Aula!
Bons estudos!
6Tecnologias Educacionais e Linguagens
1 -Tecnologia, Educação e Acessibilidade
2 -Tecnologia e Educação
1 - Tecnologia, Educação e 
Acessibilidade
Ao observarmos a globalização da contemporaneidade é 
impossível não entendermos que a tecnologia está presente em 
grande parte do nosso cotidiano, das relações profissionais até 
às pessoais. Estamos submersos em aparelhos que permitem 
da resolução de problemas burocráticos, como acesso a 
documentos, aos triviais, como estabelecer contatos com 
familiares e amigos. Inclui-se nesse rol o acesso à educação, 
já que é cada vez mais é pertinente utilizar as ferramentas 
tecnológicas para aprimorarmos os conhecimentos em 
diferentes áreas, o que nos leva à acessibilidade, palavra que se 
destaca nesse contexto, pois a tecnologia associada à educação 
promove o acesso de mais pessoas aos contextos formativos 
acadêmicos.
Sendo assim, faz-se importante definirmos cada 
um desses elementos que formam a base das questões 
educacionais no século XXI. Ressalta-se que, quando falamos 
em tecnologia, educação e acessibilidade, não há uma fórmula 
mágica para que a utilização dessas relações seja infalível no 
contexto acadêmico, mas, sim, consideramos que houve um 
desenvolvimento bastante significativo nos aspectos inseridos 
no processo de formação profissional, objetivo fundamental 
do ensino superior.
Considerando que grande parte dos acadêmicos vêm 
de estruturas educacionais tradicionais, nas quais a utilização 
de ferramentas tecnológicas é inexistente ou, ainda, bastante 
precária, é necessário observarmos conceitos relevantes para 
a passagem do tradicional para o inovador, não só para tudo 
que essa nova configuração oferece, mas que também exige.
1.1- Globalização
1.1.1- Conceito
Inicialmente é preciso esclarecer que o conceito de 
globalização está vinculado às transformações no espaço 
geográfico em dimensões globais que abrangem aspectos 
econômicos, políticos, ambientais, culturais, sociais, 
educacionais, entre outros. O processo de globalização 
se reforça na medida em que a sociedade interage e novos 
posicionamentos são adotados, principalmente sob a 
influência do processo civilizatório, intrinsecamente ligado às 
transformações políticas e econômicas. O século XX rompeu 
os limites nessas esferas, integralizando a economia mundial, 
impulsionando as nações para uma unidade de ações. O ponto 
central da mudança é a integração dos mercados formando 
uma “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações 
internacionais (KLOCK, 2009).
Seções de estudo
FIGURA 1: GLOBALIZAÇÃO SOCIAL
Fonte: Disponível em: https://www.todamateria.com.br/globalizacao/. Acesso em: 
05 Mar. 2022.
Os conceitos de globalização revelam que esse fenômeno 
possui um alcance que ultrapassa o aspecto econômico, 
político, tecnológico, ideológico, atingindo esferas valorativas 
de padrões éticos e culturais, conforme pode ser visto nos 
conceitos destacados a seguir.
•	 A GLOBALIZAÇÃO refere-se a todos os 
processos que, nas práticas e nas normas, 
não são obstaculizados nem impedidos pelas 
fronteiras territoriais e jurisdicionais dos 
Estados soberanos.
•	 GLOBALIZAÇÃO - conjunto de ações 
políticas, econômicas e culturais que 
objetivam a integração do mundo e do 
pensamento em um só mercado.
•	 GLOBALIZAÇÃO: um fenômeno 
decorrente dos avanços tecnológicos que 
permitem a transmissão de informações com 
extrema rapidez de uma parte a outra do 
planeta.
•	 A GLOBALIZAÇÃO financeira se refere 
à possibilidade de que o capital possa 
circular pelo planeta em segundos e suas 
consequências sobre a economia dos países.
•	 A GLOBALIZAÇÃO é um processo de 
integração mundial, baseado nos avanços 
tecnológicos e das telecomunicações. Tem 
por base a eliminação das barreiras tarifáricas 
e a formação de blocos econômicos. Embora 
muitas pessoas só vejam vantagens na 
globalização podemos observar prejuízos 
também, principalmente para os países 
pobres, que não detêm as tecnologias mais 
avançadas, tornando-se mais dependentes, a 
cada dia que passa dos países ricos.
•	 A GLOBALIZAÇÃO é um dos processos 
de aprofundamento da integração econômica, 
social, cultural, política, com o barateamento 
dos meios de transporte e comunicação dos 
países do mundo no final do século XX 
e início do século XXI. É um fenômeno 
observado na necessidade de formar uma 
Aldeia Global que permita maiores ganhos 
para os mercados internos já saturados.
•	 GLOBALIZAÇÃO: a expansão do 
7
capitalismo, no início do século XIX, pode 
ser representada como o marco histórico do 
início do processo de internacionalização. 
Processo este que conduz a crescente 
integração das economias e das sociedades 
dos vários países, especialmente no que 
tange à produção de mercadorias e serviços, 
aos mercados financeiros, e à difusão de 
informações.
•	 A GLOBALIZAÇÃO designa o fenômeno 
de abertura das economias e das fronteiras, 
resultante do crescimento das trocas 
comerciais e dos movimentos de capitais, 
da circulação dos homens e das ideias, da 
divulgação da informação, dos conhecimentos 
e das técnicas. Simultaneamente geográfico e 
setorial este processo não é recente, mas tem 
vindo a intensificar-se nos últimos anos.
•	 GLOBALIZAÇÃO - Conjunto dos 
processos e tendências de internacionalização 
da economia, da política e da cultura. 
Exemplos: a criação de mercados e blocos 
políticos continentais e mundiais; o 
surgimento de empresas multinacionais; a 
preferência generalizada de jovens de todo 
o mundo pela música e cinema ocidentais 
(GEORADICAL, 2020).
De acordo com Ianni (2006,p. 119):
A noção de aldeia global é bem uma expressão 
da globalidade das ideias, padrões e valores 
socioculturais e imaginários. Pode ser 
vista como uma teoria da cultura mundial, 
entendida como cultura de massa, mercado de 
bens culturais, universo de signos e símbolos, 
linguagens e significados que povoam o modo 
pelo qual uns e outros situam-se no mundo, 
ou pensam, imaginam, sentem e agem.
Essas mudanças sociais recebem titulações de acordo 
com Gourevitch (1975, p. 263) são denominadas como 
“ritmos sociais”, já para Santos (2003, p 27) “são fenômenos 
sociais acelerados”. Hobsbawm (2007) posiciona-se em 
relação à globalização como um fenômeno social relacionado 
aos fatores de guerra, paz, imigração, futebol, xenofobia, 
democracia, terror e império, posto que todos influenciam, 
de forma significante, o meio ambiente. Esse autor, ainda, 
refere-se ao século XX como “A era dos extremos”, uma vez 
que foi o “século em que a humanidade combinou catástrofes 
de dimensões inéditas, conquistas materiais substanciais e um 
aumento sem precedentes da nossa capacidade de transformar 
e talvez destruir o planeta – e até penetrar no espaço exterior” 
(HOBSBAWM, 2007, p. 9).
Globalização é uma referência de visão do mundo como 
uma nave movida por quatro motores ao mesmo tempo: 
ciência, técnica, indústria e tecnologia. Como elementos 
indissociáveis e constituintes da transformação social, o 
fenômeno confere ao planeta uma característica de civilização 
e cultura comuns. A soberania colide com o surgimento da 
sociedade mundial. Emancipadora e opressora, a nação 
torna extremamente difícil a criação de confederações que 
corresponderiam às necessidades vitais dos continentes 
(MORIN, 2019).
A globalização permitiu o acesso às tecnologias, 
interação e permissão, rompendo os limites econômicos, 
sociais, culturais, geográficos e tecnológicos, além de inspirar 
o mundo na busca pelo progresso. Tais aspirações foram e são 
cada dia mais intensas, pois representam novas possibilidades 
e oportunidades.
1.1.2 - Aspecto Histórico 
De acordo com Abrantes (2018, p. 1) “historicamente, 
a globalização consiste no processo de aumento das relações 
entre os países a partir da diminuição das suas distâncias. 
Essas relações são principalmente econômicas, mas também 
sociais, culturais ou políticas”.
Quando se fala em globalização, a ideia inicial é 
relacionar esse fenômeno à sociedade tecnológica. No 
entanto, a globalização é um processo que nos remete ao 
período mercantilista, quando a marca desse período se dá 
em razão da necessidade de expansão territorial em busca 
de crescimento econômico. Embora o escopo econômico 
prevalecesse, com o surgimento das colônias de exploração 
na África e na Ásia, criaram-se as demandas por força de 
trabalho e mercadorias entre os países e colônias que levaram 
interações culturais (ABRANTES, 2018).
Durante a Revolução Industrial no século XVIII, 
a Globalização tomou força uma vez que a produção 
industrial e as relações se tornaram mais intensas, uma vez 
que a matéria-prima era produzida conforme as aptidões 
locais. Nesse contexto de expansão econômica o mundo em 
franco processo de desenvolvimento tornou esse processo de 
transformações ainda mais complexo, atingindo seu ápice após 
a 2ª Guerra Mundial, no final do século XX (ABRANTES, 
2018).
O rompimento das barreiras alfandegárias permitiu o 
intercâmbio comercial, de modo que indústria e comércio 
locais expandiram mundialmente suas relações, criando suas 
filiais em outros países. A tecnologia dá força a globalização 
quando passa a repercutir diretamente sobre a comunicação e 
a informática rompendo tempo e espaço, criando a chamada 
aldeia global (ABRANTES, 2018).
De forma pontual, o processo de globalização ao longo 
da história se deu em quatro fases, conforme destaca Abrantes 
(2018, p.2):
1ª fase (séculos XV – XVIII): Grandes Navegações e 
Descobertas Marítimas – Revolução Industrial.
2ª fase (séculos XVIII a XX): Revolução Industrial – 2ª 
Guerra Mundial: expansão do capitalismo.
3ª fase (final do século XX): 2ª Guerra Mundial – 
queda do Muro de Berlim, fim da União Soviética e do 
regime socialista, Guerra Fria.
4ª fase (século XXI): Nova Ordem Mundial: domínio 
do capitalismo no mundo. 
A partir da 4ª fase, a presença de culturas diversas no 
mesmo espaço é uma realidade cada vez mais frequente, 
especialmente no espaço escolar. A diversidade cultural na 
8Tecnologias Educacionais e Linguagens
educação passa a ser o ponto de partida para a construção do 
conhecimento. Considerar as diferenças culturais que revelam 
identidades permite o entendimento do mundo global em 
sua multiculturalidade, pois a ampliação do conhecimento 
das etnias, costumes, línguas e povos constrói uma trama de 
culturas, que podem, inclusive, culminar emnovas culturas.
1.1.3 - Globalização no Espaço Escolar
A globalização permite entender o mundo a partir 
de pressupostos de espaço e tempo, sincronia e diacronia, 
micro e macro, singular e universal, individualismo e holismo, 
pequeno relato e grande relato. A sociedade global revela-se 
complexa e problemática, articulada e fragmentada, integrada 
e contraditória. Tais aspectos podem ser considerados 
integradores e acentuadores de diversidades e singularidades 
(KLOCK, 2011). 
No entanto, sentimentos opostos passaram a emergir, 
como a intolerância, a xenofobia, o racismo e o medo. E, 
consequentemente, a violência moral e física. No ambiente 
educacional, dada à diversidade de sujeitos advindos de suas 
culturas, fez emergir um cenário de diferenças, para as quais 
teve que ocorrer uma nova postura dos educadores. Nesse 
sentido, Giddens (1991, p. 69,70) declara que:
[...] relações sociais em escala mundial, que 
ligam localidades distantes de tal maneira 
que acontecimentos locais são modelados 
por eventos que ocorrem a muitas milhas de 
distância e vice-versa. Este é um processo 
dialético porque tais acontecimentos locais 
podem se deslocar numa direção inversa às 
relações muito distanciadas que o modelam. 
A transformação local é tanto uma parte 
da globalização quanto a extensão lateral 
das conexões sociais através do tempo e do 
espaço.
Os efeitos da globalização sobre a sociedade reabrem 
discussões sobre algumas questões fundamentais. Emergiram 
aspectos que, em um primeiro momento, pareciam 
integradores e aperfeiçoadores de diversidades, singularidades. 
Porém, desigualdades e tensões antagonistas mostram um 
lado obscuro desse fenômeno. Santos (1997, p. 122) afirma 
que:
[...] uma vez que todas as culturas tendem a 
distribuir pessoas e grupos de acordo com 
dois princípios concorrentes de pertença 
hierárquica, e portanto, com concepções 
concorrentes de igualdade e diferença, as 
pessoas e os grupos sociais têm o direito a 
serem iguais quando a diferença os inferioriza, 
e o direito a ser diferentes quando a igualdade 
os descaracteriza.
A união de culturas faz emergir o chamado 
multiculturalismo entendido como “corpo teórico e político 
de conhecimentos, que privilegia o múltiplo, o plural, as 
identidades [...] silenciadas e que busca formas alternativas 
para sua incorporação ao cotidiano educacional” (MOREIRA; 
CANDAU, 2008, p. 59).
1.2 - Tecnologia
Tecnologia é uma palavra tão presente no dia a dia das 
pessoas e é utilizada de formas diversas ao longo da história 
humana. Por exemplo, a descoberta da roda e do fogo são 
marcos fundamentais para o entendimento de que as novas 
formas de fazer estão diretamente relacionadas ao uso de 
técnicas, instrumentos e métodos. 
Tecnologia é um produto da ciência e da 
engenharia que envolve um conjunto de 
instrumentos, métodos e técnicas que visam 
a resolução de problemas. É uma aplicação 
prática do conhecimento científico em 
diversas áreas de pesquisa.
A palavra tecnologia tem origem no grego 
"tekhne" que significa "técnica, arte, ofício" 
juntamente com o sufixo "logia" que significa 
"estudo". (Fonte: Disponível em: https://
www.significados.com.br/tecnologia-2/. 
Acessoem: 23 jan. 2023).
Assim, o surgimento e a descoberta de novas formas 
do fazer, dotadas de conhecimentos técnicos e científicos, 
moldam as sociedades, criando sistemas sociais e sendo 
determinantes para a construção delas, as quais são colocadas 
em níveis de desenvolvimento de acordo com o acesso às 
técnicas, independente da matéria-prima que determinado 
território detém.
FIGURA 2: Evolução das Tecnologias
Fonte: Disponível em: http://ead-anovaescola.blogspot.com/2011/09/evolucao-
tecnologica-linha-do-tempo.html. Acesso em: 15 Jan. 2020.
A tecnologia passa a ser compreendida a partir da 
necessidade da superação dos paradigmas predominantes em 
cada momento histórico, implica dizer que a tecnologia é a 
técnica, o instrumento e o método que satisfaz o ser humano. 
Toda sociedade toma um paradigma norteador da vida social 
em cada aspecto em que ela acontece. Entretanto, ocorre 
uma variação do enfoque paradigmático na medida em que 
se questiona o modelo padrão tomado para se perceber o 
mundo.
 Quando o modelo proposto e praticado se mostra 
insuficiente para explicar determinada teoria e fundamentar 
determinada situação, necessário se faz redefini-lo, e, nesse 
sentido, Thomas Kuhn afirma que o objetivo da mudança 
paradigmática é “apresentar uma nova aplicação do paradigma 
9
ou aumentar a precisão de uma aplicação já feita” (KUHN, 
1998, p.51). 
Para Karl Popper (1981) uma teoria ou sistema podem 
ser tomados como verdadeiros até que sejam negados, ou 
seja, uma teoria é válida transitoriamente até que, quando 
posta à prova diante de uma nova teoria ou sistema de forma 
empírica, esta não a supere.
A fundamentação da mudança paradigmática das 
teorias científicas aplicadas ao ensino, principalmente no que 
concerne ao uso de tecnologias, confirma que o paradigma 
se altera em razão da insuficiência dos métodos adotados 
para sua efetividade, necessitando de uma renovação do 
modelo adotado, justificando, assim, a inovação do modelo 
tradicional e a incorporação de novas formas de fazer, ou seja, 
a incorporação de tecnologias.
FIGURA 3: Dimensão das Tecnologias
Fonte: Disponível em: https://www.timetoast.com/timelines/evolucao-da-
tecnologia-nos-ultimos-100-anos. Acesso em: 22 Nov. 2021.
Nesse sentido, é importante compreender como a 
dinâmica social repercutiu na educação, pois, a tecnologia 
enquanto o estudo da técnica, do instrumento e do método 
pode ser observada sobre múltiplos aspectos ao longo da 
história e sob as diferentes perspectivas em que se observa. 
Temos, então, a possibilidade de compreender tecnologia 
ambiental, tecnologia de gestão, tecnologia de comunicação, 
tecnologia de informação, tecnologia de educação, entre 
outras (ROCHA, 2014).
1.3 - Educação
A educação é um direito fundamental que contribui, por 
meio do ensino e da aprendizagem, para o desenvolvimento 
humano em todos os contextos, pois possibilita a 
potencialização da capacidade intelectual, assim, por sua 
natureza dinâmica, não se limita à instrução ou à transmissão 
do conhecimento, indo além, compreendendo a ampliação 
da autonomia e do senso crítico, considerando a habilidades 
e competências dos sujeitos envolvidos. Ressalta-se que o 
processo educacional associa-se não somente à formação 
acadêmica, mas, também, consolida-se na convivência familiar 
e social, dessa maneira, pode ser caracterizada como formal 
ou informal.
QUADRO 1: EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL
EDUCAÇÃO FORMAL EDUCAÇÃO INFORMAL
Possui reconhecimento oficial e 
abrange o âmbito escolar, níveis, 
graus, currículos e diplomas. 
O saber é apresentado 
formalmente por meio das 
disciplinas escolares e é mediado 
por um educador.
Conhecimento adquirido por 
meio da vivência e da interação 
social. Não há formalidade de 
lugar, horário ou currículo. A 
aprendizagem informal ocorre 
espontaneamente.
Fonte: Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao. Acesso em: 22 
nov. 2021.
É notório que a educação configura-se um dos 
elementos essenciais para o desenvolvimento da sociedade, 
pois são as ações realizadas por cada indivíduo ao exercitar 
suas habilidades que movem o contexto social, sendo assim, 
reflexo direto da educação, seja ela formal e/ou informal. 
Porém, é a orientação educacional formal que proporciona as 
ferramentas para que as ações praticadas sejam efetivas, pois, 
a partir do aprimoramento do conhecimento em diferentes 
áreas, que o indivíduo pode concretizar o desenvolvimento 
nas mais variadas esferas da vida em sociedade.
A escola existe para formar sujeitos 
preparados para sobreviver nesta sociedade 
e, para isso, precisam da ciência, da cultura, 
da arte, precisam saber coisas, saber resolver 
dilemas, ter autonomia e responsabilidade, 
saber dos seus direitos e deveres, construir 
sua dignidade humana, ter uma autoimagem 
positiva, desenvolver capacidades cognitivas 
para apropriar-se criticamente dos benefícios 
da ciência e da tecnologia em favor do 
seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu 
crescimento pessoal (LIBÂNEO, J.C. As 
Teorias Pedagógicas Modernas Resignificadas 
pelo Debate Contemporâneo na Educação. 
Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/
PET/Pedagogia/capitulo-libaneo.pdf. Acesso 
em: 24 Nov. 2021).
No contexto contemporâneo houve a ressignificação do 
papel das instituições escolares na formação em todos os níveis; 
isso se deu pela inserção da tecnologia como componente 
fundamental para desenvolver as habilidades e competências 
necessárias para se inserir na sociedade, considerando as 
diversas interações comunicativas, especialmente no contexto 
profissional, pois pressupõe uma formação teórica e prática, 
ou seja, formal e informal.
Essa relação tornou-se o grande desafio para a 
comunidade escolar, especialmente para acadêmicos e 
professores, pois estes têm que se recolocarem como 
mediadores e provocadores do processo de ensino-
aprendizagem, utilizando aulas estruturadas a partir de 
dinâmicas que contemplem teoria e prática, enquanto 
aqueles precisam reposicionarem-se como sujeitos ativos 
na busca e assimilação do conhecimento. Nesse contexto, 
as instituições educacionais também precisam investir em 
estrutura física que comporte as diferentes dinâmicas para 
diferentes aprendizados, pois não basta o comprometimento 
10Tecnologias Educacionais e Linguagens
de professores e acadêmicos, é preciso que toda a comunidade 
escolar se aprimore.
FIGURA 4: ALFABETIZAÇÃO DIGITAL
Fonte: Disponível em: https://culturanerdegeek.com.br/educacao-digital-
conceito-beneficios-e-realidade/. Acesso em: 22 Nov. 2021.
Sob essa perspectiva, ressalta-se as estruturas tecnológicas 
para permitir o crescimento do interesse pelo processo de 
ensino-aprendizagem, mas se engana quem considera que 
apenas a compra de computadores/tablets e acesso à Internet 
são suficientes, há de se investir na chamada “alfabetização 
digital”, termo que nomeia o livro lançado em 1997 pelo 
especialista em tecnologia estadunidense Paul Gilster e que 
o conceituou como “[...] a habilidade de entender e usar 
as informações provenientes de diversas fontes digitais” 
(Disponível em: https://www.arvore.com.br/blog/. Acesso 
em: 15 Nov.2022). 
Importante apontar que esse foi o início da conceituação 
da tecnologia aliada à educação, pois inúmeros pesquisadores 
continuam a produzir material de qualidade sobre a temática.
Ainda considerando os estudos de Gilster (1997) o autor define quatro 
competências fundamentais para o processo de “alfabetização digital”: 
a) capacidade de procurar informações digitais na Internet: no 
contexto virtual é preciso discernimento e atenção às páginas nas 
quais se pesquisa para garantir a validade das informações.
b) conhecimento de navegação por meio dos hipertextos: 
considerando dinâmica do hipertexto, é preciso ampliar os 
horizontes para ler e entender os textos para utilizá-los como fonte 
de informação.
c) habilidade para reunir informações: relaciona-se com a disposição 
em pesquisar diferentes informações em número suficiente paraum entendimento amplo.
d) capacidade de avaliar conteúdo: ligada ao senso crítico e ao 
aprimoramento da leitura, especialmente no contexto acadêmico.
VOCÊ SABIA!
O Hipertexto é um conceito associado às tecnologias da informação e 
que faz referência à escrita eletrônica. Desde sua origem, o hipertexto 
vem mudando a noção tradicional de autoria, uma vez que ele contempla 
diversos textos. Trata-se, portanto, de uma espécie de obra coletiva, ou 
seja, apresenta textos dentro de outros, formando assim, uma grande 
rede de informações interativas. Nesse sentido, sua maior diferença é 
justamente a forma de escrita e leitura. Assim, num texto tradicional 
a leitura segue uma linearidade, enquanto no hipertexto ela é não-
linear. (Fonte: Disponível em: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-
hipertexto/#:~:text=. Acesso em: 22 Nov. 2021).
Dessa maneira, a “alfabetização digital” vai muito 
além da utilização cotidiana dos dispositivos eletrônicos, ela 
necessita que o indivíduo otimize as ferramentas digitais, 
compreendendo como utilizá-las de forma efetiva para 
ampliar o aprendizado, gerando um “impacto digital” nos 
processos comunicativos pessoais e profissionais. Dessa 
forma, desenvolverá a “fluência digital” referente à habilidade 
de navegar no mundo digital com confiança e naturalidade, 
esse elemento possibilita a aplicação das tecnologias de 
informação de maneira autônoma, consciente, apropriada e 
criativa.
1.4 - Acessibilidade
Ao mencionarmos o termo acessibilidade é natural 
que, em um primeiro momento, venha à cabeça questões 
estruturais do cotidiano urbano, porém, nosso foco aqui está 
no contexto da acessibilidade ao universo digital, a qual vai 
muito além do simples acesso à Internet ou dispositivos de 
última geração. Ela engloba possibilidade de estar inserido 
no universo educacional por meio da tecnologia em uma 
conjuntura amplamente inclusiva, o que pressupõe a 
preparação dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem para a utilização das ferramentas digitais, 
pois nada adianta ter Internet e dispositivos se não temos a 
capacidade de lidar com eles.
FIGURA 5: ACESSIBILIDADE DIGITAL
Fonte: Disponível em: https://www.alura.com.br/artigos/acessibilidade-digital-
criar-conteudos-acessiveis-aprenda-7-dicas. Acesso em: 22 nov. 2021.
É indispensável entender que acessibilidade conceitua-se 
como a possibilidade de transposição das barreiras existentes 
nas diferentes conjunturas sociais, garantindo aos indivíduos 
que participem ativamente nos setores da sociedade. Essa 
relação inclui os processos comunicativos e informativos o 
que, na contemporaneidade, inclui a educação e as tecnologias.
Na educação a acessibilidade engloba questões estruturais 
e, principalmente, a preparação dos sujeitos envolvidos para 
entenderem e dominarem os elementos que auxiliarão no 
processo de ensino-aprendizagem, ou seja, o professor/tutor 
deve aprimorar as relações teóricas e práticas que possibilitam 
11
desenvolver o conhecimento, considerando as diferenças e 
necessidades individuais e coletivas, os acadêmicos precisam 
entender que é preciso mudar a postura diante do universo 
digital educacional, para que seja possível transformar 
informação em conhecimento e, enfim, em sabedoria; já 
as instituições de ensino devem investir em suas estruturas 
físicas e humanas, possibilitando o encontro dos sujeitos em 
um ambiente que estimule o trabalho de todos.
2 - Tecnologia e Educação
É indiscutível que as tecnologias têm sido eficazes na 
redução das distâncias entre pessoas e lugares. Tornou-se clichê 
dizer que a tecnologia e seu impacto na sociedade avançam 
rapidamente. Também é comum dizer que as sociedades e 
as estruturas legais enfrentam dificuldades para se adaptar ao 
ritmo da tecnologia e às mudanças comportamentais que ela 
exige. Mas a adaptação é uma meta valiosa, porque não há 
futuro habitável sem ela. O movimento dos direitos humanos 
tomou nota e, sistemática e espontaneamente, procurou 
maneiras de se adaptar à era transformadora da sociedade da 
informação (PIRACÉS, 2020). 
FIGURA 6: TECNOLOGIAS
Fonte: Disponível em: https://www.preferins.com/insurance/business-insurance/
the-risks-of-portable-data-drives-in-the-hands-of-employees. Acesso em 22 Nov. 
2021
Na atualidade, as campanhas de direitos humanos 
dependem fortemente de mídias sociais e e-mail. A apresentação 
dos resultados da pesquisa em tribunais, escritórios políticos 
e espaços públicos, geralmente incorpora a visualização de 
dados. As práticas de busca de fatos geralmente incluem o 
uso de sensoriamento remoto e inteligência de código aberto. 
Além disso, a pesquisa em direitos humanos depende 
cada vez mais da análise computacional. As comunicações 
criptografadas e as ferramentas e serviços que as fornecem 
são consideradas fundamentais para a segurança dos direitos 
humanos na comunidade. 
Nos últimos anos, a noção de tecnologia e direitos 
humanos como área de prática chamou a atenção em todas as 
disciplinas. O crescente uso do termo “tecnologia de direitos 
humanos” sinaliza o interesse de comunidades técnicas, 
científicas e profissionais em promovê-lo como um campo 
de prática. Uma Conferência sobre Direitos Humanos e 
Tecnologia, realizada em 2011 em Berkeley, lançou debate 
construtivo sobre os usos da tecnologia na prática de direitos 
humanos. 
Desde então, um número crescente de esforços para 
criar diálogo, promover debate e envolver tecnólogos com 
defensores de direitos surgiu em todo o mundo. É nesse 
contexto que a educação a distância tomou novo rumo, pois 
com o uso das tecnologias, os direitos dos cidadãos estão 
garantidos.
Como bem destaca Goulart (2012, p.147):
Os direitos humanos têm uma composição 
histórica. Isso significa que dependendo 
do momento histórico, sua disposição será 
diferente. Isto é especialmente relevante, neste 
caso, uma vez que as mudanças históricas, 
no que se refere às novas tecnologias 
informáticas, certamente possuem forte 
impacto na compreensão – e ampliação - dos 
direitos humanos e fundamentais. 
Diante da evolução histórica dos direitos humanos, 
as novas tecnologias utilizadas na educação passam a ser 
denominadas de direitos de quinta geração (OLIVEIRA 
JÚNIOR, 2007).
A educação sofreu fortes impactos com o processo da 
globalização. As transformações no sistema educacional, 
ocorreram, especialmente, no que concerne a incorporação 
de novas tecnologias a partir da implementação da internet, 
novas metodologias e modalidades educacionais foram sendo 
implantadas com intuito de ajudar a solucionar os problemas 
referentes à ampliação do acesso à educação das populações 
de localidades mais distantes, marcadas por graves problemas 
econômicos, sociais e culturais (EVANS; NATION, 2007).
FIGURA 7: GLOBALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Fonte: Disponível em: https://canaltech.com.br/educacao/educacao-e-
tecnologia-desafios-e-tendencias-183706/. Acesso em 22 Nov. 2021.
Apesar do desafio de aliar tecnologia à educação, as 
instituições de ensino têm conseguido dinamizar o processo 
de ensino-aprendizagem mediado pelo contexto tecnológico. 
É claro que é preciso fazê-lo com dinamismo, responsabilidade 
e criatividade, pois os sujeitos desse processo precisam 
entender que as ferramentas tecnológicas não substituem as 
ações individuais. 
Assim, da mesma forma que os professores não devem, 
12Tecnologias Educacionais e Linguagens
simplesmente, reproduzir materiais sem os devidos direitos 
autorais, os acadêmicos não podem tomar para si pensamentos 
de outrem, bem como as instituições devem pensar em 
plataformas educacionais de qualidade e que permitam à 
comunidade acadêmica aproveitarem o espaço virtual com 
eficiência. Ressalta-se que a tecnologia não diminui o papel 
e a responsabilidade desses sujeitos na busca e no acesso ao 
conhecimento.
A figura do professor mudou muito ao longo 
das décadas. Ele não é mais visto como alguém 
que detém todo o conhecimento disponível na 
área em que atua. Tampouco é preciso que oaluno passe horas na biblioteca com uma pilha 
de livros para que encontre o que busca. Na 
educação do século XXI, o conhecimento 
está fora da redoma (Disponível em: https://
meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/
educacao-tecnologia.htm. Acesso em: 22 Nov. 
2022).
Nesse contexto, a tecnologia surge como um elemento 
transformador dos espaços e dos sujeitos. Importante lembrar 
que, por muito tempo, professores que utilizavam ferramentas 
tecnológicas eram vistos por gestores e alunos como aqueles 
que estavam “enrolando a aula”. Essa relação modificou-
se radicalmente na contemporaneidade, o surgimento dos 
dispositivos, da internet e, principalmente, o acesso a tudo 
isso, contribuiu para que o pensamento sobre a educação 
tivesse um salto de inclusão dos equipamentos tecnológicos, 
já que fazem parte do cotidiano da maioria dos indivíduos. 
Além disso, as exigências dos acadêmicos por um ensino 
que possibilitasse a utilização desses elementos, com foco 
na formação profissional para o futuro, já que esse avanço 
tecnológico possibilitou o surgimento de novas profissões, 
antes não contempladas no processo acadêmico.
2.1 - Educação a Distância (EaD)
A educação no modelo presencial é a educação como 
pensamos prioritariamente, já que esse foi o modelo 
educacional experienciado por muitos de nós ou por nossos 
antepassados. Marcada pela aula presencial entre professor e 
alunos em que a metodologia predominantemente era o tipo 
palestra (LEÃO, 1999). 
A dinâmica social caracterizada pelo intercâmbio de 
conhecimentos para fins científicos e do mundo do trabalho 
sempre impôs demandas pelo acesso à educação, tornando 
inaceitável a distância como obstáculo para obtenção de 
conhecimentos (LEÃO, 1999).
Na Grécia antiga a sociedade insurgia-se contra os 
obstáculos para obtenção de comunicação e conhecimento. 
De modo que, em um ambiente em que a escrita era utilizada 
para registrar o cotidiano, a troca de informações se dava por 
meio de cartas, que até o advento do computador manteve-
se como um dos principais meios de comunicação. Foi assim 
que surgiu o pergaminho (SANTIAGO, 2020).
FIGURA 8: PERGAMINHO DA TORÁ MAIS ANTIGO 
DO MUNDO
Fonte: Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/
encontrado-na-italia-manuscrito-da-tora-mais-antigo-do-mundo-.html. Acesso 
em: 13 Fev. 2021.
O Cristianismo também marcou a história da 
comunicação pois foi por meio de cartas redigidas pelos 
apóstolos que a doutrina de Jesus Cristo foi disseminada pelo 
mundo:
Esse epistolário greco-romano vai se 
manifestar no Cristianismo nascente, através 
do trabalho do apóstolo Paulo de Tarso, que 
pregava os ensinamentos de Jesus Cristo 
por meio de cartas, e por isso é citado por 
muitos estudiosos como o personagem 
que mais contribuiu para disseminar o 
Cristianismo. Autor de quatorze cartas, que 
foram transformadas em livros no Novo 
Testamento, o apóstolo Paulo pregava e 
passava ensinamentos para as comunidades 
que visitava, sempre falando sobre as 
palavras de Jesus Cristo. Ao ler as cartas 
paulinas, percebo como elas são cheias de 
detalhes e bem contextualizadas, fazendo 
com que aquelas pessoas que recebessem 
as cartas, pensassem e refletissem sobre 
aquelas palavras e suas condutas. Os 
ensinamentos eram claros e em muitos 
momentos eram consultados novamente 
pelo grupo. Além disso, Paulo delegava 
às pessoas mais destacadas a função de 
informar sobre a recepção das pessoas 
quanto aos ensinamentos e como estava 
o aprendizado das mesmas e suas ações 
enquanto cristãos. Esta forma de ensinar a 
distância através de cartas lhe destaca como 
o primeiro professor, educador, conteudista 
e multiplicador em educação a distância, 
que se preocupava criteriosamente com o 
conteúdo escrito e acompanhava como seus 
13
ensinamentos eram recebidos e assimilados 
pelas pessoas. Atravessando os séculos, a 
EaD adquire especial desenvolvimento nos 
períodos do Humanismo e do Iluminismo 
(LOBO, 2014, p.55).
Em um processo constante de transformação a educação 
à distância foi tomando força e em 1728, Cauleb Phillips, 
professor de taquigrafia, por meio da Gazeta de Boston 
disponibilizou-se a enviar cartas com seus ensinamentos aos 
interessados (Fonte: Disponível em: http://ensinoadistancia.
wikidot.com/como-surgiu-onde-surgiu. Acesso em: 10 Jun. 
2020).
FIGURA 9: TAQUIGRAFIA
Fonte: Disponível em: http://taquigrafiaparatodos.blogspot.com/2012/11/sinais-
auxiliares-usados-em-taquigrafia.html. Acesso em: 12 Fev. 2020.
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav 
Langenscheidt fundam a primeira escola por correspondência, 
publicando sob o título Cartas a instrução de aprender a 
língua francesa, pautada no método de autoaprendizagem, 
inaugurando, assim, a educação a distância. Em 1891, Thomas 
J. Foster, em Scarnton (Pennsylvania) inicia o International 
Correspondence Institute (SÁ, 2007). 
FIGURA 10: Primeira Escola por Correspondência
Fonte: Disponível em: https://media.timetoast.com/timelines/evolucion-de-la-
educacion-a-distancia-310063ad-8d81-47ff-ade2-76779f31e8bb. Acesso em: 12 
Fev. 2020.
Verifica-se que a Educação a Distância vem sendo 
desenvolvida desde tempos remotos, mas foi no século XX 
que assumiu o status que a colocou no ápice da atualidade 
das intenções pedagógicas de um número cada vez maior de 
países. De acordo com estudos sobre a modalidade de ensino 
a distância, verifica-se que ela surgiu em decorrência da:
[...] política de urgência da formação escolar, 
que na necessidade crescente de habilitações 
específicas exigida pelo mercado de trabalho, 
e, da impossibilidade de muitas pessoas virem 
a frequentar aulas presenciais, em decorrências 
de vários motivos pessoais, surge, então, 
um conjunto complexo e inesgotável de 
probabilidade de aquisição de conhecimento 
por meio do ensino à distância. Essa nova 
modalidade de ensino está permeada por um 
entorno pedagógico, profissional e financeiro 
espalhados em vários núcleos por todo o 
globo (OLIVEIRA et al., 2016).
FIGURA 11: GERAÇÕES DA EAD
Fonte: Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1414-40772013000300012. Acesso em: 12 Fev. 2020.
A educação a distância está dividida em cinco gerações, 
a primeira geração foi definida pela tecnologia de impressão. 
Embora tenha havido exemplos de ensino à distância 
de primeira geração há centenas de anos, a combinação 
de tecnologia de impressão e serviços postais tornou 
amplamente disponível o que é conhecido como educação 
por correspondência. Impulsionada por um forte senso de 
justiça social, a educação por correspondência foi fornecida 
por uma variedade de organizações, apenas algumas focadas 
em qualificações. Os educadores a distância de primeira 
geração consideraram importante oferecer oportunidades 
educacionais para aqueles que não tinham facilidades de 
acesso às instituições de ensino (ANDERSON; SIMPSON, 
2020). 
A segunda geração do ensino a distância usou de 
tecnologias como rádio e televisão. Essas tecnologias de 
transmissão foram aprimoradas e agregadas à educação a 
distância consideravelmente. No entanto, a interação entre o 
professor e o aluno, ou entre os alunos, permaneceu mínima. 
A educação a distância de segunda geração promoveu o 
aumento de trabalhos acadêmico de pesquisa e introduziu 
14Tecnologias Educacionais e Linguagens
o conceito de desenvolvimento de equipes de materiais de 
ensino (EVANS; NATION, 2007). 
O ensino e aprendizagem a distância de primeira e 
segunda geração ocorriam por meio de material estruturado 
pelo professor envolvendo a comunicação do conteúdo 
ao aluno. A aprendizagem era geralmente vista como um 
processo individual e não social. Os modelos de aprendizagem 
basearam-se em teorias cognitivas ou comportamentais da 
aprendizagem. Pretendia-se que as informações fornecidas 
no material fossem adquiridas pelo aluno. Essa abordagem 
começou a mudar com um reconhecimento crescente 
das possibilidades apresentadas pela interação. A teoria da 
distânciatransacional reconheceu a importância da estrutura 
e do diálogo e, juntamente com seu influente editorial sobre 
interação, contribuiu para o avanço da primeira e da segunda 
geração (MOORE, 1989/1993).
A terceira geração do ensino a distância é focada na 
conferência por computador, por meio de teleconferência 
(áudio e vídeo). A terceira geração focou-se na natureza 
sistêmica da educação a distância. A quarta geração foi 
baseada no potencial da teleconferência. Apesar das diferentes 
terminologias e áreas de foco, o segmento mais comum 
além das duas primeiras gerações foi o reconhecimento da 
interação. A interação permaneceu posteriormente um foco 
central para a educação a distância. As teleconferências 
de vídeo e áudio passaram a ser amplamente utilizadas. As 
conferências de áudio e vídeo estenderam a interação e 
destacaram a necessidade de desenvolver habilidades de 
facilitação. Da mesma forma, a educação a distância mediada 
por computador online continua e amplia o foco na interação. 
Essas tecnologias apoiam uma mudança na educação a 
distância do foco anterior na organização e no ensino 
didático para o foco na construção social do conhecimento 
(ANDERSON; SIMPSON, 2020).
FIGURA 12: EVOLUÇÃO DO EaD
Fonte: Disponível em: https://www.slideshare.net/nortoncg1/a-evoluo-histrica-
da-ead. Acesso em: 12 Fev. 2020.
Quando Taylor (2001) falou pela primeira vez sobre a 
geração de educação a distância mediada por computador, 
20 anos atrás, ele sugeriu que muitas instituições de ensino 
superior estavam apenas começando a implementar suas 
possibilidades, e que essa educação a distância poderia 
reconhecer e apoiar a diversidade. 
VOCÊ SABIA:
Na atualidade, o pergaminho é utilizado, sim, para a confecção de 
diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser 
considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances 
naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente essa  matéria 
prima  era distribuída apenas por muitas empresas da Europa, hoje 
na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, 
auxiliando a economia local (Fonte: Disponível em:: https://pt.wikipedia.
org/wiki/Pergaminho. Acesso em: 22 Nov. 2022).
2.1.1 - Educação a Distância no Brasil
O marco de desenvolvimento da Educação a Distância no 
Brasil foi o ano de 1904, quando os cursos por correspondência 
foram sendo instalados no país. Esses cursos funcionavam por 
meio de apostilas impressas que eram enviadas via correio, o 
aluno estudava em casa e no horário que ficasse melhor para 
ele, quando terminava os estudos desenvolvia as atividades 
enviadas junto com o material didático, devolvia as atividades 
para a instituição que corrigia e aplicava a nota (SANTOS, 
2008).
 Santos (2008) declara que “a história da EaD se inicia com 
a instalação das chamadas escolas internacionais, instituições 
privadas que ofereciam cursos por correspondência”. 
Em 1923 os alunos tiveram oportunidade de estudar por 
meio de aulas transmitidas pelo rádio. Em 1934 foi criado o 
Instituto Universal Brasileiro, foram os primeiros cursos a 
distância profissionalizantes, abrangendo várias áreas. 
O marco da utilização da EaD no país ocorreu 
com a utilização da radiodifusão com fins 
educativos em 1936, com a instalação por 
Edgard Roquete-Pinto da Rádio-Escola 
Municipal […]. Já em 1939 foi criado o 
Instituto Monitor, que oferecia cursos 
técnico-profissionais por correspondência 
considerados os mais antigos e conhecidos 
cursos a distância no país. Desde então, há 
registros de experiências periódicas, algumas 
mais abrangentes, outras mais localizadas, 
algumas desenvolvidas e outras que ficaram só 
no projeto (SANTOS, 2008, p. 32).
Em 1947 foram criados o SENAC - Serviço Nacional 
de Aprendizagem Comercial e SESC - Serviço Social do 
Comércio, que por meio das aulas transmitidas pelo rádio 
foi criada a Nova Universidade do Ar, os alunos inscreviam-
se e ouviam as aulas nos horários combinados, aulas de 
aproximadamente 1 hora a 1 hora e 30 minutos, por ondas 
radiofônicas. Em 1960, foram criados os projetos SACI e 
Minerva, eram cursos na área da educação. A partir de 1974 
o rádio perde espaço para a Televisão, em 1976 foi criado o 
Sistema Nacional de Tele-educação (GONÇALVES, 2015). 
15
FIGURA 13: EVOLUÇÃO DA EAD NO BRASIL I
Fonte: Disponível em: http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 12 Fev. 2020.
A partir de 1991, o ensino a distância passa a usar as 
tecnologias disponíveis. Em 1996 “A educação a distância 
foi reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB), tendo obtido esse reconhecimento em todos 
os níveis de formação existentes” (Fonte: Disponível em: 
https://www.estudiosite.com.br/site/educacao-a-distancia/
conheca-fatos-mais-marcantes-da-historia-da-ead. Acesso 
em: 12 Fev. 2020).
FIGURA 14: EVOLUÇÃO DA EAD NO BRASIL II
Fonte: Disponível em: http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 12 Fev. 2020.
Apesar de fazer parte da educação no Brasil, foi somente 
em 1996, com a inclusão da modalidade EaD na LDB (Lei 
de Diretrizess e Bases da Educação) por meio do ProInfo 
(Programa Nacional de Informática na Educação) que 
despertou o interesse de instituições de ensino e acadêmicos 
constituindo, assim, uma modalidade que se integrou ao 
conceito de educação no país.
 Ressalta-se o EaD, atualmente, constitui uma das 
modalidades que mais cresce, especialmente com o 
desenvolvimento dos dispositivos de acesso à Internet.
16Tecnologias Educacionais e Linguagens
FIGURA 15: EVOLUÇÃO DA EAD NO BRASIL III
Fonte: Disponível em: http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 12 Fev. 2020.
17
VOCÊ SABIA:
Em 1941 surge o Instituto Universal Brasileiro, segundo instituto brasileiro 
a oferecer também cursos profissionalizantes sistematicamente. 
Fundado por um ex-sócio do Instituto Monitor, já formou mais de 4 
milhões de pessoas e hoje possui cerca de 200 mil alunos; juntaram-se ao 
Instituto Monitor e ao Instituto Universal Brasileiro outras organizações 
similares, que foram responsáveis pelo atendimento de milhões de 
alunos em cursos abertos de iniciação profissionalizante a distância. 
Algumas dessas instituições atuam até hoje (Fonte: Disponível em: 
https://elmclarrypage.weebly.com/a-histoacuteria-do-ensino-agrave-dis 
tacircncia-no-brasil.html. Acesso em: 22 Nov. 2022).
Nossa primeira aula apresentou conceitos essenciais 
para entendermos a dinâmica e os elementos 
inseridos no EaD. Vamos, então, recordar:
Retomando a aula
1 - Tecnologia, Educação e Acessibilidade
A primeira seção introduz os estudos dessa aula 
apresentando o trinômio Tecnologia, Educação e 
Acessibilidade, assim, relacionando esses elementos como 
fundamentais para a educação contemporânea. Vimos que 
os conceitos de globalização revelam que esse fenômeno 
possui um alcance que ultrapassa o aspecto econômico, 
político, tecnológico, ideológico, atingindo esferas valorativas 
de padrões éticos e culturais. Observamos a importância da 
tecnologia em todos os aspectos da vida cotidiana e como 
ela se consolidou na educação como ferramenta essencial na 
formação acadêmica contemporânea, agindo diretamente na 
forma como os sujeitos educacionais lidam com as situações 
que permeiam as relações sociais e acadêmicas. Foco de 
nossos estudos a educação é a base de toda a sociedade que 
deseja aprimorar os aspectos envolvidos nas diversas relações, 
partindo do individual para o coletivo, passando pela formação 
acadêmica de qualidade, chegando ao cidadão consciente de 
sua ação social.
2 - Tecnologia e Educação
Vimos que as tecnologias promoveram grande 
impacto na sociedade, aumentando o ritmo das mudanças 
comportamentais que ela exige. Constatamos que a noção 
de tecnologia e direitos humanos como prática ativa foi 
sendo empregada em todas as áreas da vida das pessoas, 
principalmente no campo da educação, pois educação como 
direito humano significa o direito garantido para todos, sem 
discriminação.
 O EaD veio formar um novo conceito de justiça 
social, mitigandodesigualdades de tempo e espaço para que 
as pessoas possam estudar. Constatou-se que a evolução da 
educação foi paulatina, sendo o modelo presencial por muitos 
anos utilizados, até que começaram os primeiros esboços da 
EaD, quando por volta de 1728 o processo de taquigrafia 
passou a ser usado para transmitir ensinamentos a distância. 
Em 1856 foi fundada a primeira escola por correspondência. 
Mas foi no século XX que a EaD assumiu o status que a 
colocou no ápice da atualidade das intenções pedagógicas de 
um número cada vez maior de países. 
No Brasil, a Educação a Distância teve início em 1904 
com os cursos por correspondência instalados no país. Em 
1923 os alunos tiveram oportunidade de estudar por meio de 
aulas transmitidas pelo rádio. Em 1934 foi criado o Instituto 
Universal Brasileiro, com os primeiros cursos à distância 
profissionalizantes, abrangendo várias áreas. E a partir de 
1991, o ensino a distância passa a usar as tecnologias hoje 
disponíveis. 
ABRANTES, Beatriz. O que é Globalização? Entenda 
tudo sobre esse processo e sua influência no mundo. 12 de 
abril de 2018. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/
blog/2018/04/12/o-que-e-globalizacao/. Acesso em: 20 
Dez. 2019.
GEORADICAL. Conceitos de globalização. Disponível 
em: http://geografiageoradical.blogspot.com.br/2009/10/
conceitos-de-globalizacao.html. Acesso em: Fev. 2020.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. 
São Paulo: Unesp, 1991.
MARTINS, Rômulo. Como a tecnologia aumenta a 
produtividade no trabalho. Disponível em: https://www.
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Acesso em: Dez. 2019.
Vale a pena ler
Vale a pena
BARRETO, Raquel Goulart. Tecnologia e educação: 
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GORENDER, Jacob. Globalização, tecnologia 
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Disponível em: https://www.ead.com.br/ead/avanco-
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A evolução da EAD no Brasil - Professora Sandra 
Mara de Andrade. Disponível em: https://www.youtube.
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2021.
Vale a pena acessar
18Tecnologias Educacionais e Linguagens
A GUERRA DO FOGO. Franco-canado-
estadunidense. 1981.
A ERA DA ESTUPIDEZ. Reino Unido. 2009.
BLADE RUNNER, O CAÇADOR DE 
ANDROIDES. EUA, 1982.
Globalização - Definição e Contexto Político, 
Econômico e Cultural. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=e0Phe6Ajv9A. Acesso em: 22 Jan. 
2022.
Seminário Internacional de Educação e Tecnologias 
como Direito Humano: Abertura. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=zuALT910PM8. Acesso em: 
22 Jan. 2022.
Vale a pena assistir
EAD: entenda TUDO sobre a modalidade de ensino 
a distância. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=yz1OnoE2qmc. Acesso em: 22 Nov. 2021.
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