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1. A cognição é uma capacidade exclusivamente humana, relacionada a inúmeros processos como a atenção, a memória, o pensamento, a linguagem, entre outras. Assim, pode-se dizer que há uma relação entre o design e o conhecimento da cognição humana. No âmbito do estudo de IHC, que relação é essa? A. Estudar a cognição humana é fundamental para entender como os usuários pensam, interagem e processam as informações que chegam até ele pelos sentidos. O estudo da cognição humana contribui para o design da interface, visto que permite entender como o usuário pensa e interage com um sistema. Estudar a cognição humana é fundamental para entender como os usuários pensam, interagem e processam as informações que chegam até ele pelos sentidos. Esse estudo contribui para o design da interface, na medida em que permite entender como o usuário pensa e interage com um sistema, garantindo que esteja mais próximo do usuário e seja de fácil aprendizado. Dessa forma, é interessante salientar que a cognição, no âmbito de estudos de IHC, não tem relação com a computação cognitiva, que é, na verdade, um ramo da inteligência artificial. Além disso, não se pode dizer que o estudo da cognição tenta se afastar dos modelos mentais humanos. Muito pelo contrário, aproximar o design dos modelos mentais humanos faz com que a interface seja (geralmente) mais simples de ser compreendida. 2. A obra de arte moderna A traição das imagens, do pintor belga René Magritte, mostra a pintura de um cachimbo com as inscrições em francês "Ceci n'est pas une pipe", o que em português significa “Isso não é um cachimbo”. A obra gerou muita polêmica em sua época por apresentar uma certa contradição entre a imagem e a legenda. Qual é a relação entre a obra e os conceitos estudados acerca da cognição humana no âmbito da IHC? B. A pintura descrita faz referência a um modelo mental, ou seja, não se trata de um cachimbo, mas da representação de um cachimbo, como uma abstração do objeto real (físico). Desse modo, essa obra ilustra o conceito de modelos mentais relativos aos frameworks cognitivos. A pintura descrita faz referência a um modelo mental, ou seja, não se trata de um cachimbo, mas da representação de um cachimbo, como uma abstração do objeto real (físico). Dessa forma, essa obra ilustra o conceito de modelos mentais relativos aos frameworks cognitivos. Desse modo, a obra se assemelha à representação da bicicleta que desenhamos sem as engrenagens; assim, podemos dizer que, embora tenhamos tentado desenhar uma bicicleta, ela é, na verdade, o desenho de uma. É uma abstração do mundo real. Portanto, a pintura não tem relação com outros conceitos relativos à cognição, como por exemplo cognição externa, cognição experiencial, ou, ainda, processamento da informação ou Engenharia Cognitiva. 3. A Engenharia Cognitiva é um campo de estudo em IHC que busca unir os conhecimentos da Psicologia Cognitiva com elementos de design, a fim de propor interfaces que possam garantir a facilidade da interação entre o usuário o sistema. Qual das alternativas exemplifica o modelo de atividade de Norman? D. Para atingir uma meta, o usuário precisa formar um conjunto de intenções, traduzido em uma série de procedimentos a serem executados. Dessa forma, a cada etapa o usuário percebe um novo estado do “mundo”. Para atingir uma meta, o usuário precisa formar um conjunto de intenções, traduzido em uma série de procedimentos a serem executados. Dessa forma, a cada etapa, o usuário percebe um novo estado do “mundo”. Essa é a descrição do golfo de execução de acordo com a teoria de Norman. Assim, não é correto relacionar o modelo de atividade de Norman com outras teorias como, por exemplo, a dos frameworks cognitivos. Ou seja, esse modelo não tem relação com os modelos mentais (abstração), bem como não apresenta relação com cognição externa ou processamento de informações. 4. O estudo da cognição e da Engenharia Cognitiva contribui de diversas maneiras para que o design de IHC possa facilitar a interação do usuário com o sistema por meio do design da interface. De que forma a ideia de cognição externa pode contribuir para essa relação? A. Compreender o conceito de cognição externa permite ao designer pensar em estratégias que possam facilitar a interação do usuário com o sistema, liberando a sua memória para elementos realmente importantes. Assim, o design da interface pode oferecer recursos que auxiliem o usuário a presta atenção no que realmente importa. Compreender o conceito de cognição externa permite ao designer pensar em estratégias que possam facilitar a interação do usuário com o sistema, liberando a sua memória para elementos realmente importantes. Assim, o design da interface pode oferecer recursos que auxiliem o usuário a prestar atenção no que realmente importa. Por exemplo, é possível ter à disposição um calendário, uma calculadora ou um gráfico que facilite a compreensão do usuário e que de certa forma externalize um processo cognitivo, já que o usuário pode recorrer a uma ferramenta externa para ajudá-lo. O uso desse conceito não tem relação com a computação cognitiva ou inteligência artificial, pois estão relacionadas com outros campos da Ciência da Computação. Além disso, todas as ferramentas de estudo de IHC visam a facilitar a interação do usuário com o sistema e, em hipótese alguma, tornar a interface mais complexa. 5. Um sistema de BI (Business Intelligence) permite que o usuário faça comparações, inferências e análises que não poderia fazer sozinho. Baseado nessa premissa, que conceito relativo à cognição está implícito nesse sistema? E. Esse sistema tem relação com o conceito de cognição externa, uma vez que viabiliza a execução de ações que não seriam possíveis sem o auxílio do software. O sistema em questão tem relação com o conceito de cognição externa, uma vez que viabiliza a execução de ações que não seriam possíveis sem o auxílio do software. Ou seja, por meio desse software, o usuário será capaz de fazer análises e tomar decisões com a ajuda dos mecanismos apresentados pela interface, o que não seria possível realizar sozinho. Por esse motivo, é possível perceber uma espécie de terceirização do processo cognitivo. Já os conceitos de cognição experiencial, processamento de informação, Engenharia Cognitiva e modelos mentais não dialogam com a hipótese apresentada.