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ANATOMIA HUMANA
Prof. Dr. Rui Pilon
Osteologia
Conceito de esqueleto
• Definição: Estrutura rígida que suporta o corpo de organismos multicelulares.
• Funções:
• Suporte: Mantém a forma do corpo e sustenta tecidos moles.
• Proteção: Salvaguarda órgãos vitais (ex.: crânio protege o cérebro).
• Movimento: Permite locomoção através da ancoragem dos músculos.
• Hematopoiese: Produção de células sanguíneas nas medulas ósseas.
• Reserva Mineral: Armazena cálcio e fósforo, essenciais para diversas funções celulares.
• Composição:
• Formado por ossos e cartilagens.
• Tecidos variam em densidade e flexibilidade.
• Classificação:
• Esqueleto Axial: Eixo central do corpo, inclui crânio e coluna vertebral.
• Esqueleto Apendicular: Membros e estruturas associadas.
• Variação:
• Ossos diferem em forma, tamanho e quantidade entre espécies e indivíduos.
Divisão do esqueleto
•Esqueleto Axial: Forma o eixo central, incluindo:
•Crânio
•Coluna vertebral
•Caixa torácica
•Esqueleto Apendicular: Ossos dos membros, divididos em:
•Cíngulo do membro superior (escápula e clavícula)
•Cíngulo do membro inferior (osso sacro e osso do quadril)
•Interconexão:
•Cíngulos: Unem o esqueleto axial aos membros, facilitando a mobilidade.
•Ossos Específicos:
•O osso sacro é parte tanto do esqueleto axial quanto do cíngulo do membro inferior.
Esqueleto axial
• Crânio:
• Protege o cérebro
• Inclui os ossos frontal, parietais, temporais e occipital
• Coluna Vertebral:
• Sustenta o tronco e protege a medula espinhal
• Dividida em vértebras cervicais, torácicas e lombares
• Caixa Torácica:
• Protege o coração e os pulmões
• Composta por costelas e esterno
• Componentes:
• Vértebras Cervicais: Sustentação da cabeça, 
movimento do pescoço
• Vértebras Torácicas: Articulação com as costelas
• Vértebras Lombares: Suporte do peso do corpo
• Sacro: Conexão com o esqueleto apendicular
• Cóccix: Vestígio da cauda evolutiva
• Função Estrutural:
• Oferece rigidez e estabilidade
• Permite a mobilidade em diversas direções
Esqueleto apendicular – 
o membro superior
•Finalidade: Compreende os ossos dos MMSS e 
estruturas de suporte, permitindo o movimento e 
a interação com o ambiente.
•Membros Superiores:
•Cíngulo do Ombro:
•Escápula (omoplata)
•Clavícula (osso da clavícula)
•Braço:
•Úmero
•Antebraço:
•Rádio
•Ulna
•Mão:
•Ossos do carpo (punho)
•Metacarpos (palma)
•Falanges (dedos)
Esqueleto apendicular 
– o membro inferior
•Finalidade: Compreende os ossos dos MMSS 
e estruturas de suporte, permitindo o 
movimento e a interação com o ambiente.
•Membros Inferiores:
•Cíngulo Pélvico:
•Ilíaco (osso do quadril)
•Coxa:
•Fêmur
•Perna:
•Tíbia
•Fíbula
•Pé:
•Ossos do tarso (calcanhar e encontro do 
pé com a perna)
•Metatarsos (sola)
•Falanges (dedos do pé)
• Anatomia e Função do Crânio
• Descrição:
• O crânio é uma estrutura óssea complexa que forma a cabeça no 
esqueleto humano, composto por dois conjuntos de ossos: o 
neurocrânio e o viscerocrânio.
• Componentes:
• Neurocrânio (Crânio Cerebral): Protege o cérebro e é composto por 
ossos como o frontal, parietal, occipital, temporal, esfenóide e 
etmóide.
• Viscerocrânio (Esqueleto Facial): Contém ossos que formam a face, 
incluindo mandíbula, maxila, zigomático, nasal e lacrimal.
• Características:
• Forames e Fissuras: Aberturas que permitem a passagem de nervos e 
vasos sanguíneos.
• Suturas: Junturas fibrosas que unem os ossos do crânio, permitindo 
um crescimento controlado e proteção.
• Função:
• Proteção: Salvaguarda o cérebro, órgãos sensoriais e início do trato 
respiratório e digestivo.
• Suporte: Fornece estruturas de suporte e inserção para músculos 
faciais e da mastigação.
• Aspectos Clínicos:
• Traumatismos cranianos podem causar lesões cerebrais. Fraturas no 
viscerocrânio afetam a estética e função facial.
• Doenças como craniossinostose (fusão prematura de suturas) alteram 
o desenvolvimento craniano.
• Vista Anterior do Crânio
• Características Principais:
• Órbitas: Cavidades ósseas que abrigam os 
olhos, protegendo-os e suportando os 
músculos oculares.
• Nasal: Abertura para o trato respiratório 
superior, flanqueada pelos ossos nasais.
• Maxila: Ossos que formam a parte superior 
da boca e o suporte dos dentes superiores.
• Mandíbula: Único osso móvel do crânio, 
forma a parte inferior da boca e contém os 
dentes inferiores.
• Zigomáticos: Conhecidos como ossos da 
bochecha, contribuem para a largura da 
face.
• Frontal: Forma a testa e o teto das órbitas.
• Função:
• Estruturas frontais do crânio protegem o 
cérebro e os órgãos sensoriais, como olhos 
e nariz.
• Suportam os músculos faciais envolvidos na 
expressão e na mastigação.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas faciais, como fraturas orbitárias ou 
da mandíbula, podem afetar a visão, 
respiração e alimentação.
• Anomalias congênitas podem influenciar a 
forma e função do crânio e face.
• Vista Posterior do Crânio
• Características Principais:
• Osso Occipital: Forma a parte posterior e a base 
do crânio, contendo o forame magno por onde 
passa a medula espinhal.
• Osso Parietal: Dois ossos que formam a maior 
parte do teto e das laterais do crânio, unidos na 
linha média pela sutura sagital.
• Osso Temporal: Localizado abaixo dos parietais, 
abriga o meato acústico externo, importante para 
a audição.
• Sutura Lambdoide: Linha de junção curvada 
entre os ossos parietais e o occipital.
• Protuberância Occipital Externa: Proeminência 
no centro do osso occipital, ponto de referência e 
de inserção para músculos do pescoço.
• Função:
• Protege o cérebro contra impactos vindos da 
parte posterior.
• Suporta estruturas importantes para a audição e 
equilíbrio.
• Aspectos Clínicos:
• Traumatismos na parte posterior da cabeça 
podem exigir avaliação para descartar danos 
cerebrais ou à coluna cervical.
• Malformações ou alterações na sutura lambdoide 
podem indicar condições como craniossinostose.
• Vista Lateral do Crânio
• Características Principais:
• Osso Frontal: Forma a testa e a parte superior 
das órbitas.
• Osso Parietal: Contribui para o teto e a lateral do 
crânio.
• Osso Temporal: Abaixo do parietal, contém o 
meato acústico externo, a mastoide e o processo 
estilóide.
• Osso Occipital: Visualizado parcialmente na parte 
posterior inferior, contém o forame magno.
• Osso Zigomático: Forma a proeminência da 
bochecha e parte da órbita.
• Mandíbula: Único osso móvel do crânio, visível 
na parte inferior.
• Suturas: Linhas de articulação entre os ossos, 
como a coronal (entre frontal e parietal) e a 
escamosa (entre parietal e temporal).
• Função:
• Estruturas laterais do crânio protegem o cérebro, 
órgãos sensoriais e vias respiratórias superiores.
• Suportam e movimentam a mandíbula, essencial 
para mastigação e fala.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas ou condições que afetam a vista lateral 
do crânio podem comprometer a proteção 
cerebral, audição, visão e função mandibular.
• Deformidades ou assimetrias podem indicar 
condições congênitas ou adquiridas.
• Vista Externa da Base do Crânio
• Características Principais:
• Forame Magno: Abertura central para a passagem da 
medula espinhal.
• Meato Acústico Externo: Canal no osso temporal para a 
audição.
• Forame Óptico: Permite a passagem do nervo óptico, 
vital para a visão.
• Forame Jugular: Grande abertura para veias e nervos, 
incluindo o nervo vago e a veia jugular interna.
• Outros Forames Importantes: Como os forames 
espinhoso, ovale e estilomastoide, que são passagens 
para nervos e vasos.
• Função:
• Fornece proteção e passagem para importantes nervos 
cranianos e vasos sanguíneos que conectam o cérebro 
ao resto do corpo.
• Serve como ponto de ancoragem para músculos do 
pescoço e da cabeça.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões ou fraturas na base do crânio requerem atenção 
médica imediata devido ao risco de dano aos nervos 
cranianos e vasos sanguíneos.
• A compreensão dos forames é essencial para 
procedimentos cirúrgicos e diagnósticosna região 
craniana.
Vista Interna da Base do Crânio
•Descrição Geral: A base interna do crânio é dividida 
em três fossas principais, que acomodam diferentes 
partes do cérebro. Estas fossas são depressões na 
superfície interna do crânio.
•Fossas Cranianas:
• Fossa Craniana Anterior:
• Localiza-se mais à frente, abrigando os 
lobos frontais do cérebro.
• Principais estruturas incluem a crista gali e 
os forames cego e óptico.
• Fossa Craniana Média:
• Situada no meio, contém os lobos 
temporais e a hipófise.
• Caracteriza-se pela presença do sella 
turcica, forame redondo, forame oval, e 
forame espinhoso.
• Fossa Craniana Posterior:
• A mais profunda e posterior, acomoda o 
cerebelo, o tronco cerebral e a parte do 
cérebro conhecida como ponte.
• Inclui o forame magno, por onde a 
medula espinhal deixa o crânio, e os 
canais jugulares.
• Anatomia e Função da Coluna Vertebral
• Estrutura:
• Composta por 33 vértebras, divididas em regiões: cervical (7), torácica (12), 
lombar (5), sacral (5 fusionadas) e coccígea (4 fusionadas).
• As vértebras são separadas por discos intervertebrais, que absorvem 
choques e permitem movimentos.
• Funções:
• Suporte de Carga: Sustenta o peso do corpo, distribuindo-o uniformemente.
• Proteção: Encerra a medula espinhal, protegendo-a contra lesões.
• Mobilidade: Permite flexibilidade e movimento do tronco em diversas 
direções.
• Postura: Mantém a postura ereta, essencial para o equilíbrio e locomoção.
• Curvaturas:
• Curvaturas normais (lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar) ajudam 
a absorver impactos e manter a postura.
• Aspectos Clínicos:
• Condições comuns incluem hérnia de disco, escoliose, osteoporose e 
estenose espinhal.
• A saúde da coluna é crítica para o bem-estar geral e mobilidade.
• Estrutura Geral das Vértebras
• Componentes Principais:
• Corpo Vertebral: Parte maciça e cilíndrica, suporta o peso e distribui cargas.
• Arco Vertebral: Forma o forame vertebral, protegendo a medula espinhal.
• Processos: Espinhal (dorsal), transversais (laterais) e articulares (superiores e inferiores), para ligação de músculos e articulação entre vértebras.
• Características:
• Disco Intervertebral: Localizado entre cada par de corpos vertebrais, absorve choques e permite mobilidade.
• Forame Vertebral: O canal formado pelo corpo e arco vertebral, por onde passa a medula espinhal.
• Facetas Articulares: Superfícies articulares que permitem a articulação entre vértebras adjacentes, facilitando movimentos e limitando hiperextensões.
• Variações Regionais:
• Diferenças entre as vértebras refletem suas funções específicas nas regiões cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea.
• Função:
• Estrutura fundamental para suporte, movimento e proteção do sistema nervoso central.
• Aspectos Clínicos:
• Degeneração ou lesão de componentes vertebrais pode levar a dor, limitação de movimento e outras complicações neurológicas.
• Atlas e Axis: Vértebras Cervicais Especiais
• Atlas (C1):
• Características: Não possui corpo vertebral nem 
processo espinhoso. Tem dois arcos (anterior e 
posterior) e duas massas laterais.
• Função: Suporta o crânio. A articulação entre o 
atlas e o osso occipital permite a flexão e extensão 
da cabeça (sim, movimento de “sim”).
• Axis (C2):
• Características: Possui o processo odontoide 
(dente), que se projeta para cima, encaixando-se 
na fóvea do atlas.
• Função: Fornece um pivô para a rotação do atlas e 
do crânio, permitindo o movimento de “não”.
• Importância Conjunta:
• As duas primeiras vértebras cervicais são únicas 
em forma e função, permitindo uma gama de 
movimentos da cabeça.
• Essenciais para a mobilidade e estabilidade da 
região cervical superior.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões no atlas e axis podem ser graves, afetando 
a estabilidade da coluna cervical e a proteção da 
medula espinhal.
• Estrutura da Vértebra Cervical Típica
• Componentes:
• Corpo Vertebral: Menor e mais largo que as de outras regiões, 
adaptado para suporte e movimento.
• Forame Vertebral: Grande e triangular, acomoda a medula 
espinhal com espaço para movimento.
• Processo Espinhoso: Bifurcado (dividido), característico das 
cervicais, para inserção de músculos do pescoço.
• Processos Transversais: Contêm os forames transversais para 
passagem da artéria vertebral, única das cervicais.
• Características Distintivas:
• Forames Transversais: Presentes apenas nas vértebras 
cervicais, essenciais para a passagem das artérias vertebrais.
• Uncus do Corpo Vertebral: Elevações laterais que ajudam na 
estabilidade das articulações intervertebrais.
• Articulações:
• Facetas Articulares: Orientadas obliquamente para permitir 
uma ampla gama de movimentos, incluindo flexão, extensão, 
inclinação lateral e rotação.
• Função:
• Suporte o peso da cabeça.
• Permite movimentos complexos e variados da cabeça e 
pescoço.
• Protege a medula espinhal e as artérias vertebrais.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões cervicais podem afetar a mobilidade do pescoço e a 
função neurológica devido à proximidade com a medula 
espinhal e nervos.
• Estrutura da Vértebra Torácica Típica
• Componentes:
• Corpo Vertebral: Maior e mais circular que as cervicais, adaptado ao 
suporte de cargas maiores.
• Forame Vertebral: Circular, proporciona proteção para a medula espinhal.
• Processo Espinhoso: Longo e inclinado para baixo, característica marcante 
das vértebras torácicas, facilita a inserção de músculos e ligamentos.
• Processos Transversais: Projetam-se lateralmente, locais de articulação 
com as costelas.
• Características Distintivas:
• Fóveas Costais: Depressões no corpo vertebral e nos processos transversais 
onde as costelas se articulam.
• Únicas das vértebras torácicas, permitem a conexão direta com as costelas, 
contribuindo para a formação da caixa torácica.
• Articulações:
• Facetas Articulares: Orientadas verticalmente, permitem uma flexão e 
extensão limitadas, mas restrigem a rotação.
• Função:
• Suporta a coluna vertebral e contribui para a proteção dos órgãos torácicos.
• Participa na estrutura da caixa torácica, essencial para a respiração.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas ou deslocamentos nas vértebras torácicas podem afetar a caixa 
torácica e órgãos internos.
• Deformidades como cifose podem ocorrer nesta região
• Estrutura da Vértebra Lombar Típica
• Componentes:
• Corpo Vertebral: Grande e reniforme (em forma de rim), 
projetado para suportar as maiores cargas de peso do corpo.
• Forame Vertebral: Triangular, espaçoso, acomoda a medula 
espinhal e as raízes nervosas.
• Processo Espinhoso: Curto, grosso e projetado para trás, facilita a 
inserção de músculos e ligamentos.
• Processos Transversais: Longos e delgados, servem como pontos 
de inserção para músculos e ligamentos.
• Características Distintivas:
• Massivas: As vértebras lombares são as maiores do espinhal 
vertebral, refletindo sua função de suporte de carga.
• Ausência de Fóveas Costais: Diferentemente das vértebras 
torácicas, as lombares não se articulam com as costelas.
• Articulações:
• Facetas Articulares: Orientadas medialmente, permitem flexão e 
extensão significativas, mas limitam a rotação.
• Função:
• Fornece suporte estrutural e flexibilidade para a parte inferior do 
tronco.
• Protege estruturas neurais importantes na região lombar.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões e condições como hérnia de disco, estenose espinhal e 
lombalgia são comuns nesta região.
• A saúde das vértebras lombares é crítica para a mobilidade e 
qualidade de vida.
• Anatomia e Função do Sacro
• Descrição:
• O sacro é um osso triangular formado pela fusão de 
cinco vértebras sacrais (S1-S5), localizado na base da 
coluna vertebral, entre as ilíacas.
• Características:
• Forma e Posição: Forma a parte posterior da pelve, 
encaixando-se entre os ossos do quadril.
• Forames Sacrais: Buracos para a passagem de nervos 
e vasos.
• Superfície Auricular: Articula-se com os ossos ilíacos, 
formando as articulações sacroilíacas.• Função:
• Suporte de Carga: Transmite o peso do corpo para o 
cíngulo pélvico e para os membros inferiores.
• Proteção: Protege os elementos nervosos do canal 
vertebral que passam para o sacro.
• Importância Clínica:
• Lesões no sacro podem afetar a estabilidade da pelve 
e a mobilidade, além de causar dor lombossacral.
• As articulações sacroilíacas são frequentemente 
envolvidas em condições inflamatórias, como a 
sacroileíte.
Esterno e Costelas: Estrutura e Função
•Esterno:
• Descrição: O esterno é um osso plano localizado no centro do 
tórax, composto por três partes: o manúbrio, o corpo e o 
processo xifoide.
• Função: Serve como ponto de articulação para as costelas através 
das cartilagens costais, protegendo órgãos vitais no tórax e 
auxiliando na mecânica respiratória.
•Costelas:
• Descrição: O ser humano típico tem 12 pares de costelas, 
divididas em costelas verdadeiras (1-7), falsas (8-10) e flutuantes 
(11-12).
• Função: Protegem os órgãos torácicos e suportam a parede 
torácica. As costelas verdadeiras se conectam diretamente ao 
esterno, enquanto as falsas e flutuantes têm conexões indiretas 
ou nenhuma.
•Articulações:
• As costelas se articulam com a coluna vertebral posteriormente e 
com o esterno ou cartilagem costal anteriormente, permitindo a 
expansão e contração da caixa torácica durante a respiração.
•Aspectos Clínicos:
• Fraturas de costela e esterno são comuns em traumas torácicos e 
podem afetar a respiração.
• Condições como a síndrome de Tietze destacam a importância 
das cartilagens costais na mecânica respiratória e na dor torácica.
Cíngulo do 
membro superior
•Composição:
•Escápula: O osso que conecta o braço ao 
tronco, também conhecido como omoplata.
•Clavícula: O osso que liga a escápula ao 
esterno, conhecido como a "clavícula", importante 
para a mobilidade do ombro.
•Funções:
•Suporte: Fornece uma base sólida para o 
movimento do membro superior.
•Proteção: Salvaguarda vasos sanguíneos e 
nervos importantes que passam da região 
torácica para o braço.
•Mobilidade: Permite a ampla gama de 
movimentos do ombro, essencial para as funções 
do dia a dia.
•Articulações Relacionadas:
•Articulação Esternoclavicular: Onde a 
clavícula encontra o esterno.
•Articulação Acromioclavicular: Onde a 
clavícula encontra a acromion da escápula.
Cíngulo do membro 
inferior
•Composição:
•Osso Ilíaco: Formado pela fusão do ílio, 
ísquio e púbis.
•Sacro: Ossificação de cinco vértebras 
sacrais fundidas que se articulam com os 
ossos ilíacos.
•Funções:
•Suporte de Peso: Distribui o peso do corpo 
para os membros inferiores.
•Proteção: Encerra órgãos pélvicos e 
sustenta o peso dos órgãos abdominais.
•Locomoção: Serve como ponto de 
inserção para músculos fortes que permitem 
a caminhada e corrida.
•Articulações Relacionadas:
•Articulação Sacroilíaca: Liga o sacro aos 
ossos ilíacos.
•Sínfise Púbica: Une os ossos púbicos na 
linha média anterior.
Ossos do membro inferior
Ossos do membro inferior
Ossos do membro inferior
Ossos do membro inferior
• Anatomia Funcional do Fêmur
• Descrição:
• O maior e mais forte osso do corpo, conectando quadril a 
joelho.
• Estrutura:
• Cabeça do Fêmur: Articula-se com a pelve.
• Colo do Fêmur: Suscetível a fraturas em idosos.
• Trocanteres: Ponto de inserção de músculos da coxa.
• Funções:
• Suporta carga do corpo.
• Facilita movimento, locomoção e estabilidade.
• Articulações:
• Crucial na articulação coxofemoral (quadril) e do joelho.
• Importância Clínica:
• Alvo comum para osteoporose e substituição de articulação.
• Anatomia Funcional do Fêmur
• Descrição:
• O maior e mais forte osso do corpo, conectando quadril a 
joelho.
• Estrutura:
• Cabeça do Fêmur: Articula-se com a pelve.
• Colo do Fêmur: Suscetível a fraturas em idosos.
• Trocanteres: Ponto de inserção de músculos da coxa.
• Funções:
• Suporta carga do corpo.
• Facilita movimento, locomoção e estabilidade.
• Articulações:
• Crucial na articulação coxofemoral (quadril) e do joelho.
• Importância Clínica:
• Alvo comum para osteoporose e substituição de articulação.
• Ossos da Perna: Tíbia e Fíbula
• Tíbia:
• O principal osso de sustentação da perna.
• Articula com o fêmur e o tornozelo.
• Maléolo medial fornece estabilidade ao tornozelo.
• Fíbula:
• Oferece estabilidade lateral ao tornozelo.
• Serve como ponto de inserção muscular.
• Funções Conjuntas:
• Suportam carga e permitem movimentos do tornozelo e do 
joelho.
• Essenciais para a locomoção.
• Articulações:
• Integram a articulação do joelho e do tornozelo.
• Relevância Clínica:
• Comuns em fraturas e lesões esportivas.
• Anatomia e Função da Patela
• Definição: A patela, ou rótula, é um 
pequeno osso sesamoide localizado na 
frente do joelho, encaixado dentro do 
tendão do músculo quadríceps femoral.
• Estrutura:
• Faces: Possui uma face anterior convexa e uma 
face posterior, articulada, que se comunica com 
o fêmur.
• Bordas: Superior (base), inferior (ápice), lateral 
e medial.
• Função:
• Proteção: Serve como proteção mecânica para a 
articulação do joelho.
• Alavancagem: Aumenta a eficácia da extensão 
do joelho pelo músculo quadríceps, melhorando 
a biomecânica da articulação.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões comuns incluem fraturas, luxações e 
síndrome da dor patelofemoral.
• Sua posição e movimento são essenciais para a 
função do joelho e podem ser afetados por 
desalinhamentos ou desequilíbrios musculares.
• Estrutura:
• Dividido em três segmentos: Tarso, Metatarso, e Falanges.
• Tarso: Composto por 7 ossos tarsais, incluindo o calcâneo e o talo.
• Metatarso: 5 ossos que formam a parte intermediária do pé.
• Falanges: Ossos dos dedos, divididos em proximal, médio e distal (exceto o dedão, que 
tem apenas dois).
• Funções:
• Suporte de Carga: Distribui o peso do corpo durante a marcha e a postura.
• Absorção de Impacto: O arco do pé ajuda a absorver choques durante a locomoção.
• Propulsão e Equilíbrio: Permite a impulsão para o movimento e mantém o equilíbrio 
do corpo.
• Arco do Pé:
• Estruturas de arco longitudinal e transversal conferem flexibilidade e resiliência ao pé.
• Aspectos Clínicos:
• Problemas comuns incluem fascite plantar, fraturas por estresse e deformidades como 
o pé plano e o pé cavo.
•Descrição:
•A clavícula, ou osso da clavícula, é um osso longo e curvo 
localizado na parte superior do tórax, estendendo-se entre o 
esterno (medialmente) e a escápula (lateralmente).
•Estrutura:
•Extremidade Esternal: Articula-se com o esterno, formando a 
articulação esternoclavicular.
•Extremidade Acromial: Conecta-se com a escápula na 
articulação acromioclavicular.
•Serve como ponto de fixação para músculos do pescoço, peito 
e ombros.
•Funções:
•Suporte: Fornece suporte estrutural para o ombro, mantendo-o 
em posição.
•Proteção: Protege neurovasculatura subjacente e facilita a 
passagem de nervos e vasos sanguíneos para o braço.
•Mobilidade: Permite a ampla gama de movimentos do ombro, 
agindo como um fulcro.
•Aspectos Clínicos:
•Comumente fraturada em quedas sobre o ombro ou as mãos 
estendidas.
•Lesões podem afetar a articulação esternoclavicular ou 
acromioclavicular, impactando a mobilidade do ombro.
• Anatomia e Função da Escápula
• Descrição:
• A escápula, ou omoplata, é um osso plano e 
triangular localizado na parte posterior do 
tórax, entre a segunda e a sétima costela.
• Estrutura:
• Acromião: Prolongamento que se articula 
com a clavícula.
• Cavidade Glenoidal: Superfície articular que 
recebe a cabeça do úmero, formando a 
articulação do ombro.
• Espinha da Escápula: Elevação óssea que 
divide a face posterior em fossas supra e 
infraespinhal.
• Funções:
• Suporte: Fornece a base estrutural para o 
complexo do ombro.
• Mobilidade: Permite uma ampla gama de 
movimentos do braço através da articulação 
do ombro.
• Ponto de Inserção: Local de fixação para 
múltiplos músculos que movem o ombro e o 
braço.
• Aspectos Clínicos:
•Lesões incluem fraturas por trauma direto ou 
indireto e disfunções do manguito rotador 
devido a alterações na mecânica do ombro.
• Anatomia e Função do Úmero
• Descrição:
• O úmero é o osso longo do braço, 
estendendo-se do ombro ao cotovelo.
• Estrutura:
• Cabeça do Úmero: Articula-se com a 
cavidade glenoidal da escápula, formando a 
articulação do ombro.
• Tuberosidades Maior e Menor: Sítios de 
inserção para os músculos do manguito 
rotador.
• Diáfise: O corpo longo do úmero.
• Epicondilos Medial e Lateral: Na 
extremidade distal, pontos de inserção para 
os músculos do antebraço.
• Funções:
• Movimento: Central para a mobilidade do 
braço, permitindo flexão, extensão, 
abdução, adução e rotação.
• Suporte: Atua como um pilar estrutural para 
os músculos do braço e antebraço.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas do úmero podem ocorrer na 
diáfise, cabeça ou epicondilos, afetando a 
mobilidade do braço.
• Lesões no manguito rotador podem 
comprometer a funcionalidade da 
articulação do ombro.
• Anatomia e Função dos Ossos do Antebraço
• Ossos:
• Ulna (Ulna): Localizada no lado medial do antebraço, estende-se do 
cotovelo ao punho.
• Rádio (Rádio): Situado lateralmente, paralelo à ulna, facilita o movimento 
de rotação da mão.
• Estrutura:
• Ulna:
• Olecrano: Encaixa no fossa olecraniana do úmero para formar a articulação do 
cotovelo.
• Processo Estilóide: Fornece inserção para ligamentos do punho.
• Rádio:
• Cabeça do Rádio: Articula-se com o côndilo do úmero e a incisura radial da 
ulna.
• Processo Estilóide do Rádio: Importante para a estabilidade do punho.
• Funções:
• Movimento: O rádio e a ulna permitem a flexão, extensão, pronação e 
supinação do antebraço e mão.
• Suporte: Juntos, formam o canal ósseo que suporta os músculos do 
antebraço.
• Articulações:
• Articulam-se com o úmero no cotovelo e com os ossos do carpo no punho, 
facilitando uma gama de movimentos.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas comuns incluem a fratura de Colles no rádio e a fratura do 
olecrano na ulna.
• Anatomia e Função da Ulna
• Descrição:
• A ulna é um dos dois ossos longos do antebraço, 
localizado no lado medial, estendendo-se do 
cotovelo ao punho.
• Estrutura:
• Olecrano: Encaixe posterior no úmero, essencial 
para a articulação do cotovelo.
• Processo Coronóide: Projeção na frente, 
importante na formação da articulação do 
cotovelo.
• Incisura Troclear: Região que articula com o 
úmero, permitindo movimentos de flexão e 
extensão.
• Processo Estilóide: Ponto de fixação para os 
ligamentos do punho.
• Função:
• Movimento: Permite a flexão e extensão do do 
cotovelo.
• Estabilidade: Contribui para a estabilidade do 
cotovelo e do punho.
• Suporte: Serve de suporte para os músculos que 
atuam nos movimentos do antebraço e da mão.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas do olecrano ou processo coronóide 
podem afetar significativamente a função do 
cotovelo.
• Lesões podem exigir tratamento cirúrgico para 
restaurar a funcionalidade do antebraço.
• Anatomia e Função do Rádio
• Descrição:
• O rádio é um dos dois ossos longos do antebraço, situado 
no lado lateral, responsável pela prono-supinação.
• Estrutura:
• Cabeça do Rádio: Articula-se com o côndilo lateral do 
úmero e com a ulna, permitindo a pronação e supinação.
• Colo do Rádio: Conecta a cabeça com o corpo do osso.
• Processo Estilóide: Fornece inserção para ligamentos do 
punho e é um ponto de referência para a articulação do 
punho.
• Função:
• Movimento: Facilita a pronação e supinação da mão, 
permitindo movimentos rotacionais.
• Suporte: Contribui para a estabilidade do antebraço e do 
punho durante a preensão e outros movimentos.
• Articulações:
• Articula-se com o úmero no cotovelo e com a ulna ao 
longo do antebraço, além de interagir com os ossos do 
carpo no punho.
• Aspectos Clínicos:
• Fraturas do rádio, como a fratura de Colles, são comuns e 
podem afetar a mobilidade da mão e do punho.
• Lesões podem exigir imobilização ou intervenção 
cirúrgica para restaurar a função adequada.
• Anatomia e Função da Mão
• Estrutura:
• Dividida em três partes principais: Carpo, Metacarpo, e 
Falanges.
• Carpo: 8 ossos pequenos, organizados em duas fileiras.
• Metacarpo: 5 ossos que formam a palma da mão.
• Falanges: 14 ossos dos dedos, cada dedo com três falanges 
(proximal, média, distal), exceto o polegar, que tem duas.
• Funções:
• Preensão e Manipulação: Capacidade de agarrar objetos e 
realizar movimentos finos.
• Sensibilidade Tátil: Alto grau de sensibilidade, permitindo 
detecção de texturas e temperaturas.
• Expressão e Comunicação: Gestos e linguagem de sinais.
• Articulações e Ligamentos:
• Articulações complexas permitem movimentos variados, 
incluindo flexão, extensão, abdução e adução.
• Ligamentos reforçam as articulações, proporcionando 
estabilidade.
• Aspectos Clínicos:
• Lesões comuns incluem fraturas, luxações e condições como 
a síndrome do túnel do carpo.
• Relevante em procedimentos cirúrgicos e reabilitação.
• Bibliografia básica
• FALAVIGNA, A. & F. TONATTO, A. J. Anatomia humana. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. 
[Biblioteca Pearson]
• GRAY, Henry. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2012.[Biblioteca física]
• SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de anatomia humana. Gunabara Koogan, 2015. 
[BibliotecaFísica].
• Bibliografia complementar
• COLICIGNO, P. R. C. & SACCHETTI, J. C. L. Atlas fotográfico de anatomia. São Paulo: Pearson
• Prentice Hall, 2009. [Biblioteca Pearson]
• GIRON, P. A. (org.) Princípios de anatomia humana: atlas e texto. 2. ed. Caxias do Sul, RS: Educs,
• 2009. [Biblioteca Pearson]
• MARTINI. Frederic H. Anatomia e fisiologia humana: uma abordagem visual. 7 ed. São Paulo:
• Pearson, 2015. [Biblioteca Pearson]
• RUIZ, C. R. Anatomia humana básica para estudantes da área de saúde. Editora Difusão, 2021.
• [Biblioteca Pearson]
• ZIERE, R. (org.) Anatomia Humana. São Paulo: Person, 2014. [Biblioteca Pearson]
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	Slide 2: Conceito de esqueleto
	Slide 3: Divisão do esqueleto
	Slide 4: Esqueleto axial
	Slide 5: Esqueleto apendicular – o membro superior
	Slide 6: Esqueleto apendicular – o membro inferior
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	Slide 22: Cíngulo do membro superior
	Slide 23: Cíngulo do membro inferior
	Slide 24: Ossos do membro inferior
	Slide 25: Ossos do membro inferior
	Slide 26: Ossos do membro inferior
	Slide 27: Ossos do membro inferior
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