Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

APOSTILA BNB
Escola especializada em Certificações 
Financeiras e Concursos Bancários.
Confira nossos Cursos Preparatórios:
CPA-10, CPA-20, CEA, AAI.
Clique aqui
Conhecimentos bancários
profcapriata.com.br
https://www.instagram.com/profwilliancapriata/
https://www.youtube.com/channel/UCDDt_IFAVG9OhDnYxj_Dg4Q
https://profcapriata.com.br/
• Conhecimentos Bancários
Para assistir as videoaulas correspondentes a esse material:
• Conhecimentos Bancários: CLIQUE AQUI PARA SER DIRECIONADO(A) PARA PLAYLIST NO YOUTUBE
Assista as videoaulas
https://www.youtube.com/watch?v=qFxtuP8yb08&list=PLlEeFe9_z5K2DkY5yV4FwzxALZ1jvxgLL
Concurso Banco do Nordeste (BNB)
• Banca organizadora: CESGRANRIO
• Vagas: 410 vagas imediatas + 300 Cadastro de Reserva
• Cargos: Analista bancário (nível médio)
• Salário: R$ 3.788,16
• Carga horária: 6 horas diárias (totalizando 30 horas semanais)
• Benefícios: 
• auxílio refeição;
• Auxílio alimentação;
• 13ª cesta alimentação;
• Auxílio creche;
• Seguro de vida em grupo;
• Direitos previstos na CLT;
• Possibilidade de plano de previdência complementar;
• Oportunidade de ascensão profissional.
• Data da prova: 28/04/2024
Conteúdo programático
1 Sistema Financeiro Nacional. 1.1 Instituições do Sistema Financeiro Nacional - tipos, finalidades e atuação. 1.2 Banco 
Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional - funções e atividades. 1.3 Instituições Financeiras Oficiais Federais - 
papel e atuação. 2 Operações de Crédito Bancário. 2.1 Cadastro de pessoas físicas. 2.2 Cadastro de pessoas jurídicas. 
2.2.1 Tipos e constituição das pessoas. 2.2.2 Composição societária/acionária. 2.2.3 Forma de tributação. 2.2.4 
Mandatos e procurações. 2.3 Fundamentos do crédito. 2.3.1 Conceito de crédito. 2.3.2 Elementos do crédito. 2.3.3 
Requisitos do crédito. 2.4 Riscos da atividade bancária. 2.4.1 De crédito. 2.4.2 De mercado. 2.4.3 Operacional. 2.4.4 
Sistêmico. 2.4.5 De liquidez. 2.5 Principais variáveis relacionadas ao risco de crédito. 2.5.1 Clientes. 2.5.2 Operação. 
2.6 Tipos de operações de crédito bancário (empréstimos, descontos, financiamentos e adiantamentos). 2.7 Operações 
de Crédito Geral. 2.7.1 Crédito pessoal e Crédito Direto ao Consumidor. 2.7.2 Desconto de duplicatas, notas 
promissórias e cheques pré-datados. 2.7.3 Contas garantidas. 2.7.4 Capital de giro. 2.7.5 Cartão de crédito. 2.7.6 
Microcrédito urbano. 2.8 Operações de Crédito Especializado. 2.8.1 Crédito Rural. 2.8.1.1 Conceito, beneficiários, 
preceitos e funções básicas; 2.8.1.2 Finalidades: operações de investimento, custeio e comercialização. 2.8.1.3 
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF): base legal, finalidades, beneficiários, 
destinação, condições. 2.8.2 Crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços: conceito, 
finalidades (investimento fixo e capital de giro associado), beneficiários. 2.9 Recursos utilizados na contratação de 
financiamentos. 2.9.1 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE): base legal, finalidades, regras, 
administração. 2.9.2 BNDES/FINAME: base legal, finalidade, regras, forma de atuação. 2.9.3 Fundo de Amparo ao 
Trabalhador (FAT): base legal, finalidades, regras, forma de atuação. 2.10 Microfinanças: base legal, finalidade, forma 
de atuação. 3 Serviços bancários e financeiros. 3.1 Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento, pagamento, 
devolução de cheques e cadastro de emitentes de cheques sem fundos (CCF). 3.2 Depósitos à vista. 3.3 Depósitos a 
prazo (CDB e RDB). 3.4 Fundos de Investimentos. 3.5 Caderneta de poupança. 3.6 Títulos de capitalização. 3.7 Planos 
de aposentadoria e de previdência privados. 3.8 Seguros. 3.9 Convênios de arrecadação/pagamentos (concessionárias 
de
serviços públicos, tributos, INSS e folha de pagamento de clientes). 3.10 Serviço de Compensação de Cheque e Outros 
Papéis. 3.11 Cobrança. 3.12 Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 4 Aspectos jurídicos. 4.1 Noções de direito aplicadas 
às operações de crédito. 4.1.1 Sujeito e Objeto do Direito. 4.1.2 Fato e ato jurídico. 4.1.3 Contratos: conceito de contrato, 
requisitos dos contratos, classificação dos contratos; contratos nominados, contratos de compra e venda, empréstimo, 
sociedade, fiança, contratos formais e informais. 4.2 Instrumentos de formalização das operações de crédito. 4.2.1 Contratos 
por instrumento público e particular. 4.2.2 Cédulas e notas de crédito. 4.3 Garantias. 4.3.1 Fidejussórias: fiança e aval. 4.3.2 
Reais: hipoteca e penhor. 4.3.3 Alienação fiduciária de bens móveis. 4.4 Títulos de Crédito - nota promissória, duplicata, 
cheque. 5 O Banco do Nordeste do Brasil S.A.: legislação básica, programas e informações gerais de sua atuação como 
agente impulsionador do desenvolvimento sustentável da região nordeste. 6 Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes. 
6.1 noções de ética empresarial e profissional. 6.2 A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. 6.3 Código de 
Conduta Ética e Integridade do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página do BNB na internet). 7 Política de 
Responsabilidade Socioambiental do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página do BNB na internet). 8 Estratégia 
ASG (Ambiental, Social e Governança): Estratégia de sustentabilidade do Banco do Nordeste do Brasil (disponível na página 
do BNB na internet). 9 Atualidades do mercado financeiro. 9.1 Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios. 
9.2 Internet banking. 9.3 Mobile banking. 9.4 Open banking. 9.5 Novos modelos de negócios. 9.6 Fintechs, startups e big 
techs. 9.7 Sistema de bancos sombra (Shadow banking). 9.8 Funções da moeda. 9.9 O dinheiro na era digital: blockchain, 
bitcoin e demais criptomoedas. 9.10 Marketplace. 9.11 Correspondentes bancários. 9.12 Arranjos de pagamentos. 9.13 
Sistema de pagamentos instantâneos (PIX). 9.14 Segmentação e interações digitais. 9.15 Transformação digital no Sistema 
Financeiro. 9.16 Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações. 9.17 
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 11.129 de 11/07/2022. 9.18 Segurança cibernética: Resolução 
CMN nº 4.893, de 26/02/2021.
Conteúdo programático
Introdução a história do BNB
História do BNB 8
O Banco do Nordeste foi criado pela Lei Federal n° 1649, de 19.07.1952, para atuar no chamado Polígono das Secas, 
designação dada a perímetro do território brasileiro atingido periodicamente por prolongados períodos de estiagem. A 
empresa assumia então a atribuição de prestação de assistência às populações dessa área, por meio da oferta de crédito.
Presente em cerca de 2 mil 
municípios, abrangendo toda a área 
dos nove estados da Região 
Nordeste.
Obs: atua ainda em parte de Minas 
Gerais (incluindo os Vales do Mucuri 
e do Jequitinhonha) e o norte do 
Espírito Santo.
Aplica recursos de longo prazo e crédito 
rural em sua área de atuação.
Banco de desenvolvimento
História do BNB 9
O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade de economia 
mista, de capital aberto e tem mais de 90% de seu capital sob o controle do Governo Federal. Tem sede na cidade de 
Fortaleza, no Ceará.
Clientes do banco:
• Agentes econômicos → empresas (micro, pequena, média e grande), associações e cooperativas.
• Institucionais → entidades governamentais (federal, estadual e municipal) e não-governamentais.
• Pessoas físicas → produtores rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio e grande) e empreendedores informais.
Características:
• Maior instituição da América Latina voltada para o desenvolvimento regional;
• A empresa opera como órgão executor de políticas públicas, especialmente a operacionalização do Fundo Constitucional 
de Financiamento do Nordeste (FNE).
Principal fonte de recursos utilizada pelo BNB.
História do BNB 10
Em apoio ao pequeno empreendedor, o BNB criou, em 1998, o programa de microcrédito produtivoe orientado urbano que é 
hoje o maior do tipo na América do Sul: o Crediamigo.
Em 2005, o microcrédito orientado chegou à zona rual com a criação do programa Agroamigo.
Fontes de financiamento ao BNB
Recursos federais Mercado interno Mercado externo Parcerias
• Banco Mundial;
• Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID)
• Exerce também trabalho de atração de investimentos;
• Apoia a realização de estudos e pesquisas com recursos não-reembolsáveis;
• Estrutura o desenvolvimento por meio de projetos de grande impacto.
História do BNB 11
• Mantém, desde 1954, Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), responsável pela elaboração e 
difusão de conhecimentos técnicos e científicos sobre o Nordeste, bem como pelo planejamento, formulação, 
coordenação e avaliação de políticas e programas, com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável.
• Criou, em 2016, o Hub Inovação Nordeste, equipamento que tem oferecido apoio para empreendedores que 
desenvolvam ideias inventivas para superar os desafios da Região.
Módulo 01 – Sistema financeiro nacional
Dentre as funções do Sistema Financeiro Nacional, destacam-se a da:
1) Intermediação Financeira e;
2) Prestação de serviços de Gerenciamento de recursos.
Em relação à prestação de serviços de gerenciamento de recursos, está faz referência às facilidades que estão dispostas aos 
cidadãos graças à atuação das entidades que compõe o Sistema Financeiro Nacional, tais como as Instituições Financeiras 
(IF’s):
• Da existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de tributos;
• O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
• A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
• A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, saúde, entre outros). 
Sistema Financeiro Nacional (SFN) 13
O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a 
gestão da política monetária do governo federal. 
Composição do SFN e Intermediação Financeira 14
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 como poder 
deliberativo máximo do sistema financeiro do Brasil, sendo responsável por expedir normas e diretrizes gerais para seu bom 
funcionamento. 
Conselho Monetário Nacional (CMN) 15
Autoridades Monetárias
• CMN
• Banco Central
Órgão do poder executivo.
Autarquia (operacionaliza as diretrizes políticas do Governo Federal)
• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.
Objetivos do CMN
As reuniões do Conselho ocorrem 1 vez ao mês, e sua composição é dada por três membros, sendo eles:
1) Ministro de Estado da Fazenda (presidente do Conselho)
2) Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
3) Presidente do Banco Central do Brasil
CMN BACEN
Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central, por 
meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
Emitir papel moeda;
Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e 
venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em 
moeda estrangeira;
Executar os serviços do meio-circulante;
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações 
creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de 
quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;
Determinar o recolhimento de até 100% do total dos 
depósitos à vista e de até 60% de outros títulos contábeis das 
instituições financeiras;
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem 
atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades 
previstas;
Receber os recolhimentos compulsórios e os depósitos 
voluntários à vista das instituições financeiras;
Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e 
qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou 
financeiros,
Realizar operações de redesconto e empréstimo com 
instituições financeiras públicas e privadas;
Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições 
financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
Efetuar, como instrumento de política monetária, operações 
de compra e venda de títulos públicos federais;
Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas 
pelas instituições financeiras;
Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de 
compra e venda de moeda estrangeira e operações com 
instrumentos derivativos no mercado interno;
Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das 
instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como 
a localização de suas sedes e agências ou filiais.
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
CMN BACEN
Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de 
fundos públicos;
Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, 
fixando limites, taxas, prazos e outras condições
Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as 
penalidades previstas;
BACEN
Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:
• funcionar no País;
• instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;
• ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;
• praticar operações de câmbio, crédito real e venda de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, Debêntures, 
letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;
• alterar seus estatutos.
• alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.
Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas
Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de 
pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, 
inclusive os referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial;
As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central ou decreto do poder 
executivo, quando forem estrangeiras.
Política Monetária 18
Banco Central do Brasil (Bacen) 19
Banco central é uma entidade autárquica de natureza especial (sem vinculação com ministério) e com autonomia 
estabelecida pela Lei Complementar n° 179/2021, cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o 
poder de compra da moeda do país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas 
monetárias (taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. 
Objetivo fundamental • Assegurar a estabilidade de preços.
Outros objetivos • Zelar pela estabilidade e pela eficiência do Sistema Financeiro;
• Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica;
• Fomentar o pleno emprego.
CMN define metas de 
política monetária • Banco Central faz sua condução, exemplo: meta de inflação.
9 membros 
(1 Presidente + 8 Diretores)
• Todos nomeados pelo Presidente da República, sujeito à aprovação no Senado.
Lei Complementar n° 179/2021
Outros pontos importantes:
• O cargo de Presidente do BCB deixa de ter o status de Ministro;
• O presidente do BCB deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública, no primeiro e no segundo semestres 
de cada ano, relatóriode inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre 
anterior.
• Dá ao BCB autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, mantendo as diretrizes do governo em aspectos 
relevantes
20
Mandato do Presidente • Duração de 4 anos, com início no dia 1° de Janeiro do terceiro ano de mandato do 
Presidente da República.
Mandato dos Diretores • Duração de 4 anos, observando a seguinte escala:
• 2 Diretores com início no primeiro ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no segundo ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no terceiro ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no quarto ano de mandato do Presidente.
a) Como autoridade emissora da moeda, o BC cumpre um poder de monopólio concedido a ele pelo governo, de forma que 
o saldo de papel-moeda emitido conste no Passivo do balancete do BC; 
b) Como banqueiro do governo o BC guarda as reservas internacionais (consta no Ativo do balancete);
c) Como banco dos bancos ele provê empréstimos e mantém depósitos (compulsórios e/ou voluntários) dos bancos 
comerciais. Tais empréstimos constituem um ativo, item Empréstimos ao setor privado, enquanto os depósitos compõem 
o passivo, item Reservas Bancárias, do balancete do BC. 
d) Como executor da política monetária o BC regula a taxa de juros de curto prazo e o volume de moeda em circulação. Para 
isso ele se utiliza da compra e venda de títulos públicos emitidos pelo MF, os quais constam no Ativo do balancete do BC. 
Tendo em vista o princípio contábil das partidas dobradas (a todo crédito corresponde um débito de igual valor e sinal 
contrário), será incluída a rubrica Demais Recursos no Passivo. 
Banco Central do Brasil 21
Algumas funções
CNSP SUSEP
Superintendência de seguros privados (SUSEP) 22
Principais atribuições da SUSEP
A SUSEP é uma Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, 
responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
A Autarquia é membro do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, órgão responsável por fixar as diretrizes e 
normas da política de seguros privados, juntamente com representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério da Justiça, 
da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.
1. Promover o desenvolvimento e concorrência dos mercados sob sua jurisdição;
2. Promover a estabilidade desses mercados;
3. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
4. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação desse mercado, na qualidade de executora da política 
traçada pelo CNSP;
5. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, 
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
6. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
7. Promover o aperfeiçoamento das instituições.
Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)
CNPC PREVIC
23
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, autarquia de natureza especial, dotada de autonomia 
administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, é entidade de fiscalização 
e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC – fundos de pensão) e de 
execução das políticas para o regime de previdência complementar fechado, o qual é operado pelas referidas entidades.
Principais atribuições da PREVIC
1. proceder à fiscalização das atividades das EFPC e das suas operações;
2. Autorizar a constituição e o funcionamento das EFPC, e a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos 
de benefícios;
3. harmonizar as atividades das EFPC com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
4. decretar intervenção e liquidação extrajudicial das EFPC e nomear interventor ou liquidante;
5. nomear administrador especial de plano de benefícios de natureza previdenciária específico, administrado por EFPC, 
com poderes de intervenção e de liquidação extrajudicial;
6. promover a mediação, a conciliação e a arbitragem entre EFPC e entre elas e seus participantes, assistidos, 
patrocinadores ou instituidores;
7. enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério do Trabalho e Previdência e, por seu intermédio, ao Presidente 
da República e ao Congresso Nacional;
8. submeter ao Ministério do Trabalho e Previdência sua proposta orçamentária; e
9. adotar as demais providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 24
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da 
Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de 
subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
Finalidade
1. Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;
2. promover a expansão e o funcionamento do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes 
em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; 
3. assegurar o funcionamento dos mercados da bolsa e de balcão; 
4. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários; 
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de 
administradores de carteira de valores mobiliários; e 
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários;
5. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de 
demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; 
6. assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias 
que os tenham emitido.
7. assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;Companhias abertas, a 
Bolsa de Valores, os 
agentes do mercado de 
capitais e os Fundos de 
Investimento. 
Fiscaliza
Para ser considerado um banco múltiplo, quais carteiras uma instituição financeira deve possuir?
No mínimo duas, sendo uma delas ou a comercial ou de investimentos. Além disso, cada carteira necessita ter um CNPJ diferente,
porém, no momento de publicação do balanço financeiro, a Instituição Financeira irá divulga-lo de forma agregada.
Por que os bancos comerciais são considerados instituições monetárias?
Por conta da criação de moeda através do efeito multiplicador do crédito.
Banco 
Comercial
(BC)
Banco de 
Investimentos 
(BI)
Banco de 
Desenvolvimento 
(BD)
Sociedade de 
Crédito 
Imobiliário
(SCI)
Sociedade de 
Arrendamento 
Mercantil
(SAM)
Sociedade de Crédito, 
Financiamento e 
Investimento (SCFI)
(Financeiras)
24Bancos Múltiplos 25
Banco Múltiplo
Os bancos múltiplos são instituições financeiras com licença para fornecer uma ampla gama de serviços bancários comerciais, 
operações de câmbio, de investimento, financiamento ao consumidor e outros serviços, inclusive gerenciamento de fundos e 
financiamento de imóveis.
Características Básicas do Bancos Comerciais e de Investimentos
• são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter 
temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de 
administração de recursos de terceiros.
• Podem administrar Fundos de Investimentos (recursos de terceiros).
• Podem fazer underwriting.
• Captação de recursos através de depósitos a prazo (CDB) e venda de cotas de fundos.
• Prestam assessoria financeira.
• Concedem empréstimos de médio e longo prazo (capital de giro e capital fixo).
• Podemintermediar operações de câmbio.
• Captação de recursos através de depósito à vista (conta corrente)
• Captação de recursos através de depósitos à prazo (CDB)
• Concessão de crédito simples (cheque especial)
• Arrecadação de tarifas e tributos públicos.
• Concedem empréstimos de curto e médios prazos, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e PF.
• Somente BC, cooperativas de crédito e a Caixa Econômica Federal podem captar depósito à vista.
• Atuam em operações de câmbio.
26
Banco 
Comercial
(BC)
Banco de 
Investimentos 
(BI)
Observação:
Crédito de curto prazo = capital de giro.
Crédito de longo prazo = capital fixo.
Características Básicas da SAM e SCI
• Constituída na forma de sociedade anônima e Supervisionada pelo Banco Central.
• Em sua denominação social deve constar a expressão “crédito imobiliário”.
• O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura de crédito para 
compra ou construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas 
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Essas são suas operações 
ativas.
• Suas principais operações passivas são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF) e 
depósitos interfinanceiros;
• Pessoas jurídicas que tenham como objeto principal a prática de operações de arrendamento mercantil 
(leasing) nas modalidades financeiras e operacional.
• Podem ser objeto de arrendamento bens móveis e imóveis.
• Suas fontes de captação de recursos são provenientes de empréstimos, colocação de debêntures e notas 
promissórias.
27
Sociedade de 
Arrendamento 
Mercantil (SAM)
Sociedade de 
Crédito Imobiliário 
(SCI)
SCFI - Financeiras
• As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são instituições privadas que 
fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.
• Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de
grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que
possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento de seus próprios produtos.
• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão "Crédito, 
Financiamento e Investimento". São supervisionadas pelo Banco Central.
• As Financeiras captam recursos por meio Letras de Câmbio (LC), Recibos de Depósitos Bancários (RDB), Depósitos 
Interfinanceiros (DI), operações de cessão de créditos, Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) e Certificado de 
Depósitos Bancário (CDB).
28
Empréstimo Financiamento
O dinheiro recebido não tem destinação 
obrigatória.
O dinheiro recebido está vinculado à aquisição 
de determinado bem ou serviço como, por 
exemplo, a aquisição de um veículo ou 
equipamento.
Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)
1) Execução de ordens de compra e venda de ativos para seus clientes (Home Broker)
2) Disponibilização de informações de análise de investimentos;
3) Administração de carteiras (fundos de investimentos)
4) Realizar operações de Underwriting
29
Principais funções:
As corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e as distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM) atuam 
nos mercados financeiro e de capitais e no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários 
entre investidores e tomadores de recursos.
A FISCALIZAÇÃO das Corretoras e distribuidoras, é feita tanto pelo 
Banco Central do Brasil quanto pela CVM.
Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 30
São consideradas as agências oficiais federais, em relação à política de aplicação de recursos (empréstimos e financiamentos), 
o Banco da Amazônia S.A (BASA), o Banco do Brasil S.A (BB), O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES), o Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB), a Caixa Econômica Federal (CAIXA), a Financiadora de Estudos e Projetos 
(FINEP) e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME). Estas têm como diretriz geral a preservação e geração do 
emprego com vistas à redução das desigualdades, respeitadas suas especificidades.
BASA
• Objetivo: desenvolvimento sustentável da região amazônica.
• Principal fonte de recursos: Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
• Atuação: Norte do país: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantis.
BB
• Objetivo: contribuir de forma intensa no crescimento econômico, industrial, comercial e social do Brasil.
• Atuação: Nacional, principalmente em crédito rural e no agronegócio.
CEF
• Objetivo: promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável do país.
• Atuação: Nacional, grandes operações comerciais, centralizadora do FGTS, PIS, habitação popular, agente 
pagador do bolsa família e seguro-desemprego etc.
BNDES
• Objetivo: promover o financiamento de longo prazo e investimento 
em todos os segmentos da economia brasileira.
• Atuação: Nacional, apoia empreendedores de todos os portes, 
inclusive pessoas físicas.
Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 31
FINEP
• Objetivo: promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à 
ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições 
públicas e privadas.
• Atuação: toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o 
desenvolvimento sustentável do Brasil.
FINAME
• Objetivo: financiamento da produção e aquisição de máquinas e equipamentos nacionais credenciados no 
BNDES.
• Atuação: Nacional, concedendo linhas de crédito às empresas.
Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação 32
• BNDES
• Caixa Econômica Federal (CEF)
• Banco do Brasil (BB)
• Banco do Nordeste (BNB)
• Banco da Amazonia (BASA)
• Financiadora de Estudos e 
Projetos (FINEP)
Agências de fomento
• Habitação;
• Indústria;
• Rural;
• Comércio;
• Tecnologia;
• Energia;
• Outros.
Prioridades
• Região;
• Unidade Federativa;
• Setor de atividade;
• Porte do tomador (micro, 
pequeno, médio e grande);
• Origem de recursos aplicados.
Discriminação
• Saldos anteriores;
• Concessões no período;
• Recebimentos no período;
• Saldos atuais;
• Fluxo de aplicações.
Empréstimos e financiamentos
• Recursos próprios;
• Recursos do tesouro;
• Outras fontes (FGTS, PIS, FAR, 
FAT, etc.)
Fontes dos recursos
Plano de aplicação de recursos 
(empréstimos e financiamentos) 
das agências financeiras oficiais de 
fomento, observando a 
preservação e geração do emprego 
e, as prioridades determinadas na 
LDO.
Definição
Módulo 02 – Operações de crédito bancário
Operações de crédito bancário 34
Crédito é a confiança que se tem em algo. Quando se empresta um recurso espera-se recebe-lo de volta. Aquele que 
empresta chama-se credor, enquanto aquele que pega emprestado chama-se devedor. Isso envolve uma avaliação do risco 
de crédito, que é a probabilidade de o devedor não cumprir o acordo. Na classificação das operações de crédito, deve-se ter 
em conta: a) a aplicação dada aos recursos, por tipo ou modalidade de operações; b) a atividade predominante do tomador 
do crédito.
Modalidades
• Empréstimos: operações realizadas sem destinação específica ou vínculo à comprovação da aplicação 
dos recursos. São exemplos os empréstimos para capital de giro, empréstimos pessoais e os 
adiantamentos a depositantes.
• Títulos descontados: são as operações de desconto de títulos;
• Financiamentos: são as operações realizadas com destinação específica, vinculadas à comprovação da 
aplicação dos recursos. São exemplos os financiamentos de parques industriais, máquinas e 
equipamentos, bens de consumo durável, rurais e imobiliários.
Tipos de 
crédito
• Créditos empresariais ou pessoal;
• Crédito de longo ou curto prazo;
• Créditocom juros fixo ou variáveis;
• Crédito de investimento ou capital de giro.
Operações de crédito bancário 35
Tipos de 
parcelas
• Fixas: valores fixos.
• Variáveis: SELIC, IPCA, TLP etc.
Prazo total de 
financiamento
• Carência: é o período em que as amortizações não são cobradas, os pagamentos contemplam 
apenas os juros. Quanto maior a carência, maior o juros. Além dos juros podem haver custos 
adicionais, como tarifas e tributação, como o IOF.
• Amortizações: processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos.
O fundamento do crédito se baseia em informações financeiras, histórico de pagamento, renda e outros fatores que 
determinam a capacidade e a disposição do devedor de cumprir suas obrigações.
Elementos 
do crédito
• Principal: o montante emprestado ou o saldo pendendo do empréstimo;
• Juros: a taxa cobrada pelo uso do dinheiro emprestado;
• Prazo: o período durante o qual o empréstimo deve ser pago;
• Termos e condições: os detalhes específicos do acordo de empréstimo, como cláusulas de pagamento, 
garantias e penalidades.
Requisitos do 
crédito
• Pontuação de crédito;
• Renda e capacidade de pagamento;
• Garantias;
• Histórico de crédito.
Análise de crédito
O processo de análise de crédito tem como objetivo concluir acerca da capacidade de pagamento do tomador, identificar os 
diferentes riscos corridos pela organização que cede o crédito e recomendar a melhor estrutura da dívida a fim de mitigar os 
riscos corridos.
36
1) Levantamento dos dados: fichas cadastrais, entrevistas, visitas, documentos, histórico etc.;
2) Análise da operação: comitê de crédito, formado por superiores hierárquicos e outros analistas de crédito.
Caráter do emissor • Avaliação da intenção de pagar
Capacidade de pagar
• Avaliação da geração futura de caixa recorrente e livre para quitação de 
obrigações financeiras.
Capital
• Avaliação de fontes alternativas de caixa para quitação de obrigações financeiras, 
como imóveis e caixa disponíveis.
Colateral
• Avaliação da garantia específica da operação (real, flutuante, quirografária e 
subordinada).
Covenants ou 
Condições
• Avaliação dos deveres do tomador na operação que vão além do repagamento da
dívida. Um exemplo de covenant financeiro é a limitação do endividamento da
empresa a 3,5x o EBITDA dos últimos 12 meses.
Análise qualitativa
Na análise qualitativa o analista está preocupado em avaliar variáveis ou fatores de análise que afetam o risco de crédito e 
que são de difícil mensuração ou quantificação.
37
Em geral é interessante iniciar a análise qualitativa pelo ambiente macro que a empresa está inserida, antes de analisar 
aspectos setoriais e micro da empresa. Isso porque o entendimento do ambiente macro pode ajudar a entender e projetar o 
desempenho dos setores de uma economia. Isto, por sua vez, pode ajudar a entender e projetar a performance das empresas 
de um setor. Esta sequência de análise é conhecida como análise top-down (de cima para baixo).
Exemplos:
• Estimar os rumos da economia e especificamente do setor em que a empresa atua para 
identificar oportunidades de crescimento ou moderação.
• Análise competitiva no setor novos entrantes e tecnologias que podem modificar o mercado 
(posicionamento da empresa no setor).
• Análise interna da empresa focada em dados de governança corporativa, experiência dos 
gestores e fatores correlatos.
Análise quantitativa
Na análise quantitativa, o analista utiliza técnicas numéricas para avaliar fatores de análise que são quantificáveis. Analistas 
de crédito basicamente utilizam duas técnicas para análise quantitativa: técnicas estatísticas e técnicas de análise de 
demonstrações financeiras.
38
Exemplos:
• Analisar grau de alavancagem financeira da empresa;
• Cobertura sobre juros;
• EBITDA etc.
Exercício de fixação
15156 - As principais variáveis relacionadas ao risco de crédito estão associadas ao conhecimento e ao 
acompanhamento da capacidade de pagamento dos clientes, assim como das próprias operações de crédito 
autorizadas. Sobre risco de crédito, assinale a alternativa CORRETA.
Ano: 2010 Banca: ACEP Órgão: BNB Prova: ACEP - 2010 - BNB - Analista Bancário
a) A classificação das operações de crédito, de titularidade de pessoas físicas, deve levar em conta apenas a situação da 
renda e do patrimônio do devedor.
b) As instituições financeiras devem implementar estruturas de gerenciamento do risco de crédito, compatíveis com a 
natureza e a complexidade de suas operações de crédito.
c) O risco de crédito está associado ao cumprimento das obrigações contratuais das pessoas físicas, uma vez que não 
há regras para o controle de créditos para pessoa jurídica.
d) A existência de avais ou fianças elimina, totalmente, o risco de crédito existente nas operações de empréstimos das 
instituições financeiras.
e) Por não envolver risco de crédito, não há necessidade, por parte dos bancos, de estabelecer limites para a realização 
de operações de empréstimos, tanto individualmente, como para grupos econômicos.
39
Cadastro de pessoa física e jurídica 40
Relação de documentos Pessoa Física maior de 18 anos
Registro geral (RG) ou Carteira Nacional 
de Habilitação (CNH); • Documento deve estar legível
Fatura de água e esgoto ou gás ou 
energia elétrica ou telefone fixo ou 
celular
• fatura deverá ter vencimento de no máximo 180 dias antes da data da sua entrega ao Banco.
Comprovante de renda
• última declaração do IR ou último contra cheque não podendo ser posterior a 90 dias com 
relação ao salário a que se refiram;
Certidão de casamento, se for o caso.
• Observação 1: Caso pretenda obter crédito junto ao BNB, deverá ser efetuado também o 
cadastro do cônjuge ou companheiro(a), exceto quando o regime de casamento é separação 
absoluta.
• Observação 2: Nos casos de divórcio é necessário a averbação da informação na certidão de 
casamento.
• Observação 3: Para os clientes que possuem união estável essa informação deverá ser 
selecionada no início do processo, portanto, não é necessário inserir nenhum documento no 
item certidão de casamento.
Cadastro de pessoa física e jurídica 41
Dependente financeiro - deve ser realizado primeiro o cadastro do responsável financeiro
Registro geral (RG) ou Carteira Nacional 
de Habilitação (CNH); • Documento deve estar legível
Fatura de água e esgoto ou gás ou 
energia elétrica ou telefone fixo ou 
celular
• fatura deverá ter vencimento de no máximo 180 dias antes da data da sua entrega ao Banco.
Comprovante de renda
• Deve ser enviado a Declaração de Dependente Financeiro (documento disponibilizado pelo 
banco).
• O cadastro de pessoa jurídica dependerá do seu regime de tributação (Simples nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real); e
• do tipo Societário (Micro Empreendedor Individual, Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, Sociedade 
Simples, Sociedade Limitada, Sociedade Limitada Unipessoal, Sociedade em Nome Coletivo ou Sociedade em Comandita Simples).
Tipos e constituição das pessoas 42
Tipos de Pessoas jurídicas Características
Micro empresa • Empresa com renda anual menor ou igual a R$ 360 mil; 
• máximo 9 funcionários (comércio e serviços) e 19 empregados (indústria).
Empresa pequeno porte • Empresa com renda anual maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões;
• Máximo de 10 a 49 empregados (comércio e serviços) e de 20 a 99 (indústria).
Empresa médio porte • Empresa com renda anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; 
• Máximo de 50 a 99 empregados (comércio e serviços)e de 100 a 499 (indústria);
Empresa grande empresa • Empresa com renda anual maior que R$ 300 milhões;
• 100 pessoas ou mais (comércio e serviços) e 500 ou mais (indústria)
Tipos e constituição das pessoas 43
Micro empresa ou 
Empresa de 
pequeno porte
Tipo societário:
• Microempreendedor individual (MEI);
• Empresário individual (EI);
• Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).
São tipos de micro e pequenas empresas individuais sem sócios.Dono da empresa pode ter que 
arcar com débitos da empresa, 
eventualmente misturando o 
seu patrimônio pessoal com o 
da PJ.
Dono do empreendimento não 
mistura seus bens pessoais aos 
da empresa e responde com 
limitações aos seus débitos 
jurídicos. Não há exigência de 
capital social mínimo.
Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade 
empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade 
limitada e o empresário que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
Tipos e constituição das pessoas 44
Tipos de Pessoas 
jurídicas
Características
Microempreendedor 
individual (MEI)
• Só pode ser MEI o empresário individual. Nenhum tipo de sociedade pode ser MEI. Em resumo é a pessoa que 
trabalha como pequeno empresário(a) de forma individual;
• Empresário individual responde bom bens pessoais por dívidas da empresa;
• Deve auferir receita bruta acumulada de até R$ 81.000,00 anual para o MEI em geral e para o MEI 
transportador autônomo de cargas de até R$ 251.600,00 anual;
• Se a formalização for realizada em algum momento que não o início do ano, basta fazer as contas: o 
faturamento deve ser proporcional a R$ 6.750,00 ao mês;
• Deve possuir um único estabelecimento;
• Não participar de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
• Não ser constituído na forma de startup;
• Não contratar mais de um empregado e que receba o piso da categoria ou um salário mínimo.
• Servidor público federal em atividade não pode ser MEI. Os servidores estaduais e municipais devem 
consultar o RH para ver se é permitido;
• O MEI não tem contrato social. O Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI, é o 
documento que comprova o registro como MEI;
Obrigações tributárias do MEI:
• Valor fixo mensal – INSS, ISS (R$ 5,00) e ICMS (R$ 1,00);
• O optante pelo SIMEI é isento de IRPJ, CSLL, contribuição para o PIS/Pasep, COFINS, IPI (exceto se incidentes na 
importação) e contribuição previdenciária patronal (exceto se contratar empregado).
Tipos e constituição das pessoas 45
Tipos de Pessoas 
jurídicas
Características
Empresário individual 
(EI)
• Pode atingir até R$ 4,8 milhões por ano;
• Não conta com restrições de ter por exemplo só um empregado contratado (caso do MEI);
• O EI não está necessariamente atrelado ao Simples Nacional, podendo optar pelos regimes de tributação de 
Lucro Real ou Lucro Presumido;
• Não tem valor mínimo de capital social;
• Caso venha a admitir sócios, poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de 
seu registro de empresário para registro de sociedade empresária;
Sociedade Limitada 
Unipessoal (SLU) – 
Ltda Unipessoal.
• Também permite que o empreendedor atue sozinho;
• É formada por apenas um sócio;
• Não tem capital mínimo para ser aberta;
• Responsabilidade limitada ao capital social da empresa, não envolvendo bens pessoais.
• Abrange algumas profissões e atividades que outros tipos de empresa não comportam: advogados, médicos, 
dentistas etc.
Forma de tributação
Tipos de 
tributação
Características
Simples 
nacional
É um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É 
administrado por um Comitê Gestor composto por 8 integrantes: 4 da Secretaria da Receita Federal (RFB), 2 dos Estados e do 
Distrito Federal e 2 dos Municípios.
• Recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação (DAS), dos seguintes impostos e contribuições:
▪ Imposto sobre a renda da pessoa jurídica (IRPJ);
▪ Imposto sobre produtos industrializados (IPI);
▪ Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL);
▪ Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS);
▪ Contribuição para o PIS/PASES;
▪ Contribuição patronal previdenciária (CPP);
▪ Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS);
▪ Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).
• Prazo para recolhimento do DAS é até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;
• Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB;
• Os estabelecimentos localizados nesses estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher 
o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou Município.
46
Forma de tributação
Tipos de 
tributação
Características
Lucro real • A empresa paga seus impostos baseado no lucro real obtido (receitas menos despesas);
• Apuração trimestral encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro;
• O contribuinte tem a opção de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o 
imposto por estimativa;
• A pessoa jurídica, pagará o imposto à alíquota de 15% sobre o lucro real;
• A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do 
respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10%;
• São deduzidos deste montante os valores referentes a despesas permitidas pela legislação fiscal, como a depreciação de 
bens, por exemplo;
• O valor do lucro real apurado é utilizado como base para o cálculo de impostos, estes incluem o IRPJ e o CSLL;
• Empresas que obrigatoriamente se enquadram no regime tributário de Lucro Real:
a) Negócios com faturamento superior a R$ 78 milhões;
b) Instituições financeiras;
c) Seguradoras;
d) Factorings;
e) Empresas que possuem benefícios fiscais;
f) Entidades que movimentam valores provenientes de outros países;
g) Empresas que exploram atividades de securitização de crédito.
47
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento.
Forma de tributação
Tipos de tributação Características
Lucro presumido • É a forma de tributação simplificada do IRPJ e CSLL;
• Realiza a apuração com base em uma presunção de lucro da empresa;
• Apuração trimestral;
• A pessoa jurídica pagará o imposto à alíquota de 15% sobre o lucro presumido;
• Adicional de imposto de renda: exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de 
meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de IR à alíquota de 10%;
• Quem pode se enquadrar nesse regime tributário?
a) Companhia que fature até R$ 78 milhões ao ano;
b) Instituição que não se enquadre na obrigatoriedade do Lucro real;
c) Negócios que não possuam receitas originadas de exportação de serviços;
d) Empresas que não tenham receita de sucursais ou filiais ou sucursais no exterior.
48
Composição societária/acionária e formas de tributação 49
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou de serviços. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, 
antes do início de sua atividade.
Personalidade jurídica própria 
(adquirida mediante inscrição dos seus 
atos constitutivos no registro próprio). 
NÃO é a partir do início das atividades!
Registradas no Registro Civil 
das Pessoas Jurídicas
Registradas no Registro Público 
de Empresas Mercantis, a cargo 
das Juntas Comerciais
Não possuem registro!
Composição societária/acionária e formas de tributação 50
O que é sociedade? É a celebração do contrato entre pessoas naturais ou jurídicas, na intenção de se unirem para assumir os 
riscos e partilhar os resultados do exercício da atividade econômica, contribuindo reciprocamente com bens ou serviços.
De modo geral, a Sociedade é regida por uma pluralidade de sócios, que celebram um contrato próprio de sociedade, é plurilateral (dois oumais sócios), de estrutura aberta (permite a adesão de novos partícipes), no qual se cria uma Pessoa Jurídica (personificada), estabelecendo-
se direitos e obrigações mútuas, a fim de se buscar o interesse comum dos sócios. Tal contrato pode se dar por meio de um contrato social ou 
estatuto social.
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
51
52
53
54
55
56
57
58
59
Mandatos e procurações 60
No campo do Direito Civil (e Bancário), mandato é uma autorização que alguém (mandante) confere a outrem (mandatário 
ou procurador) para praticar em seu nome certos atos ou administrar interesses. Ou seja, o mandato é a autorização para 
quem represente outra pessoa na celebração de atos jurídicos.
A formalização do mandato, quando escrito – e nas operações bancárias efetuadas por mandato ele sempre deve ser escrito 
– é realizada por meio da procuração, que é o documento que estipula as condições e poderes de exercícios da 
representação. Os atos praticados por meio de mandato são considerados como praticados pelo delegante (mandante).
Procuração • Documento que representa o mandato; NÃO CONFUNDA! mandado
É uma ordem, uma determinação. Ex: Juiz 
manda prender alguém, é um mandado de 
prisão.
Mandatos e procurações 61
Intervenientes no Mandato
Mandante ou 
Representado ou 
Outorgante
• É quem delega a representação em nome de quem os atos jurídicos serão praticados;
• É quem assina a procuração autorizando outra pessoa a representa-lo.
Mandatário ou 
Representante ou 
Procurador ou Outorgado
• É quem recebe a delegação de poder e que pratica os atos em nome do mandante;
• É quem representa o mandante;
• A procuração deve dizer quais atos poderão ser praticados pelo procurador (detalhamento).
Obs.: todas as pessoas capazes podem outorgar procuração, estando excluídos as pessoas absolutamente e relativamente incapazes (neste 
último caso, se o ato a ser praticado estiver incluído na restrição da capacidade).
O maior de 16 e menor de 18 anos não emancipado pode ser procurador (não mandante), não podendo o outorgante pleitear perdas e danos 
por má execução do contrato.
• Capacidade civil: aptidão que a pessoa tem de adquirir e exercer direitos.
• Incapacidade civil: são incapazes aqueles discriminados pela legislação (menores de 16 anos etc.);
• Relativamente incapaz: incapaz em relação a certos atos. 
Ex. de relativamente incapaz: Pródigo (uma pessoa que dilapidava o seu patrimônio 
de forma irresponsável), essa pessoa poderia ser interditada parcialmente. Os 
interessados vão na justiça, normalmente herdeiros, o Juiz verificava se era o caso de 
realizar interdição, e essa pessoa ficava proibida de vender seus bens sem autorização 
de outras pessoas. Essa pessoa por exemplo não pode outorgar procuração.
Mandatos e procurações 62
Requisitos da procuração
Qualificação do 
Outorgante
• Todos os dados necessários para identificar, de forma inequívoca, quem é o mandante;
Qualificação do 
Outorgado
• Todos os dados necessários para identificar, de forma inequívoca, quem é o procurador;
• Pode haver mais de um procurador? Sim. Cada um deles deverá estar identificado.
Natureza e extensão 
dos poderes 
outorgados
• Quais são os atos que o procurador poderá praticar (seus poderes);
• Se o procurador agir além dos poderes que estiverem na procuração, ele responderá por eventuais perdas e danos 
perante o mandante.
Prazo de validade
• Se for o caso, pois a procuração pode ser prazo indeterminado (o mandante pode revogar a qualquer momento);
• O banco geralmente pede para pessoa renovar a procuração de tempos em tempos, geralmente de forma anual;
Mandatos e procurações 63
Formas de procuração
Por instrumento 
público
• Feita pro escritura pública lavrada no Cartório de Notas;
• É exigida sempre que o ato a ser celebrado exigir escritura pública;
• Escritura pública é toda declaração pública feita na frente de um tabelião. Segurança maior;
• Não há necessidade de reconhecimento de firma.
Por instrumento 
particular
• Não é feita por escritura pública, bastando que tenha a assinatura do procurador e preencha os requisitos;
• A maioria das procurações são feitas por instrumento particular (geralmente exige-se reconhecimento de firma).
Quando se exigir procuração por instrumento particular, pode-se usar tanto a pública quanto a 
particular. Mas quando exigir procuração pública, obrigatoriamente deve ser a pública.
Mandante Procurador
procuração
Substabelecimento: é o ato pelo qual o procurador transfere a outrem os poderes que recebeu por meio da procuração. O 
substabelecimento sempre pode ser realizado, exceto quando houver expressa vedação legal na procuração. No entanto, se a 
procuração for omissa quanto à possibilidade de substabelecimento, o procurador original será responsável pelos prejuízos 
causados de forma culposa pelo substabelecido.
substabelecido
subestabelecimento
Mandatos e procurações 64
substabelecimento
• Com reserva de poderes: o procurador original também pode continuar a praticar os atos 
previstos na procuração;
• Sem reserva de poderes: o procurador original não poderá mais praticar os atos delegados na 
procuração, os quais somente poderão ser realizados pelo substabelecido.
Extinção do Mandato
O mandato é 
considerado extinto
• Pela revogação (mandante que solicita) ou renúncia (procurador diz que não quer mais representar);
• Pela morte ou interdição de uma das partes;
• Pela mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou o mandatário para os exercer;
• Pelo término do prazo ou pela conclusão (quando é concedida somente para um ato em específico, ex: abertura 
de conta corrente apenas), quando for o caso.
Risco de ativos 65
Ativos livres de risco
Títulos públicos federais
Ativos com risco de crédito
CDB, LCI, LCA, Debêntures etc.
Risco
Prazo Risco
Retorno
Princípio da Dominância
Desvio padrão de uma carteira
Risco de mercado: é o risco relacionado à volatilidade de determinado ativo, ou seja, a oscilação dos preços;
Beta: é a medida de risco sistemático. 
a) Quando β < 1 o ativo é dito defensivo; 
b) Quando β > 1 o ativo é dito agressivo; 
c) Quando β = 0 o retorno do ativo é igual ao retorno do ativo livre de risco. 
𝛽1 =
𝐶𝑂𝑉𝑖,𝑀
𝜎𝑀
2 =
𝜎𝑖
𝜎𝑀
. 𝜌𝑖,𝑀
Risco de Liquidez: negociabilidade 66
• Ativos com baixa liquidez: imóveis.
• Ativos com alta liquidez: ações, fundos de investimento com resgate diário.
O risco de liquidez surge de situações em que um interessado em negociar um ativo não pode fazê-lo porque ninguém no 
mercado deseja negociar aquele ativo. Ou seja, o interessado não consegue transformar o seu ativo em dinheiro. Geralmente 
vem relacionado a poucos compradores (ou uma única oferta de compra); nenhum interessado no ativo; ou não estão 
dispostos à pagar o preço justo.
Risco de liquidez retorno
liquidez risco
Para se proteger do risco de liquidez tenha uma reserva de emergência com alta 
liquidez: aplicações por exemplo em ativos de renda fixa com liquidez diária; e 
limite a sua exposição à ativos com baixo volume diário de negociação.
Risco de Crédito
Ações não possuem risco de crédito
67
O risco de crédito é o risco de que uma empresa não consiga cumprir com suas obrigações financeiras. Títulos emitidos estão 
sujeitos a risco inadimplência, sendo classificados pelas agências de rating segundo diferentes escalas de qualidade. 
• Solvência: é um devedor que tem ativos > passivos;
• Inadimplência: falta de cumprimento de obrigação, total ou parcialmente. Nem toda empresa inadimplente é insolvente. 
Spread de crédito: é a taxa exigida na negociação de um título de crédito 
acima da taxa de um título do governo com prazo e condições similares. 
Ex: se um título privado paga IPCA + 6% a.a. e o título do governo paga 
IPCA + 4% a.a., temos que ospread de crédito, calculado por juros 
simples, seria de 2%.
rating preço Taxa de juros
Risco de Crédito – Capacidade de pagamento 68
Estrutura de capital: é o quociente entre capital de 
terceiros e capital próprio. A estrutura ótima de capital é 
aquela que minimiza o custo médio ponderado de capital 
(WACC). 
Capacidade de pagamento: avaliação de fontes alternativas de caixa para quitação de obrigações financeiras, como imóveis e 
caixa disponíveis.
Alavancagem: é a capacidade que uma empresa possui para 
utilizar ativos ou recursos externos, tomados a um custo 
fixo, visando maximizar o lucro de seus sócios.
Endividamento: é o passivo exigível da empresa como 
dívidas com terceiros (capital de terceiros); exemplo: 
dívidas com fornecedores de mercadorias, funcionários 
(salários), governo (impostos), bancos (empréstimos), 
encargos sociais (FGTS, previdência social), encargos 
financeiros (financiamentos) etc.
Geração de caixa: o EBITDA é o lucro referente apenas ao 
negócio da companhia, descontando qualquer ganho 
financeiro (derivativos, alugueis ou outras rendas), e por 
conta disso, tem como função determinar a capacidade 
de geração de caixa da empresa.
Risco Operacional, de liquidação, de contraparte e de Mercado Externo. 69
É definido como a possibilidade de ocorrência de perda 
resultantes de falha, deficiência ou inadequação de quaisquer 
processos internos envolvendo pessoas, sistemas ou de eventos 
externos e inesperados, por exemplo: Erros humanos; Falhas de 
sistemas; Fraudes. Basta verificar a quantidade de sistemas 
existentes no internet banking que buscam trazer segurança para 
o usuário e também para o banco. 
Risco Operacional
• Chance de não dar certo o negócio / não executar a operação.
• Já encontrou o comprador, então há liquidez, mas não consegue 
finalizar o contrato.
• As clearing house são responsáveis por mitigar esse risco.
Risco de liquidação
Risco de crédito de contraparte é o risco de um contrato financeiro 
entrar em default antes do vencimento e assim não realizar todos 
os pagamentos previstos. Apenas contratos negociados 
privativamente, como os negociados em balcão, estão sujeitos a este 
risco.
Risco de contraparte
Quando um investidor possui recursos no mercado externo o 
valor do seu patrimônio pode sofrer oscilações devido a variação 
da taxa de câmbio, mudanças no cenário macroeconômico 
mundial, riscos geopolíticos específicos de cada país investido, 
questões legais, regulatórias e tributárias específicas de um país.
Risco de Mercado Externo
Risco de imagem e risco legal. 70
É a probabilidade de uma organização sofrer perdas financeiras, 
em consequência de algumas práticas internas, eventos de risco, e 
fatores externos que impactam negativamente a sua imagem 
perante o mercado. Essas ações comprometem a reputação da 
empresa frente a investidores, supervisores, parceiros comerciais 
e clientes.
Risco de imagem (reputação)
O risco legal engloba todas as ameaças as quais a empresa está 
vulnerável, em decorrência do mal cumprimento da legislação 
vigente. Interpretação errônea de dispositivos legais, 
acompanhamento desorganizado das obrigações e transações 
fraudulentas são algumas das possíveis causas de prejuízos 
financeiros decorrentes do risco legal.
Risco legal (não cumprimento da legislação/regulamentação)
Descontos de títulos 71
O desconto de título nada mais é do que uma antecipação de recebível (títulos: duplicatas, notas promissórias, etc.) – que é 
aquilo que representou no passado uma venda a prazo. Ao apresentar um título de vencimento futuro para desconto no 
presente o cliente não recebe seu valor total. Sobre esse valor o banco deduz a taxa de desconto, além de impostos – é uma 
modalidade ainda que indireta, de crédito e – encargos administrativos.
𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑎𝑛𝑐á𝑟𝑖𝑜 = 𝑉𝑁 . 𝑑. 𝑛
• VN = valor nominal do título
• d = taxa de desconto
• n = prazo de antecipação
Exercício: Um título com valor nominal de R$ 
10.000 vence em 3 meses, mas seu detentor 
deseja antecipá-lo na data atual. Se a taxa de 
desconto for de 24% ao ano, pede-se calcular o 
desconto e o valor descontado desta operação.
Desconto bancário = 10.000 x 0,24 x 3/12 = R$ 
600 
(é o valor que fica para o banco para antecipar 
R$ 9400 para o cliente).
Valor descontado = 10.000 – 600 = R$ 9.400
Características:
• Pode ser utilizado tanto por PJ e PF;
• Diferentemente de uma operação de Factoring, o desconto de títulos 
não é uma operação de compra e venda. O banco tem direito de 
regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja pago pelo 
sacado (o devedor) o cedente (a empresa que descontou a duplicata) 
assume a responsabilidade pelo pagamento.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
É um financiamento destinado aos consumidor, ou seja, as pessoas que desejam utiliza-lo podem fazer compras e aquisições de produtos, 
serviços ou bens duráveis de forma parcelada. O CDC pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou ainda por lojas que 
possibilitam as compras por crediário. Alguns bancos oferecem o CDC como um empréstimo pessoal pré-aprovado comum, podendo ser 
utilizado para qualquer finalidade e não somente em compras parceladas. Na prática, toda vez que você compra um produto de forma 
parcelada, esta utilizando o CDC. Se for feita uma compra usando o cartão de crédito, é o banco quem está concedendo esse financiamento. 
Como todo empréstimo, é cobrado juros. 
72
1. quanto mais parcelada for a compra, mais alto será o valor final;
2. Possibilidade de cobrança de IOF;
3. avaliação financeira, no caso de empréstimo pré-aprovado pelo banco;
4. taxa de juros maior que os rendimentos da poupança;
5. facilidade de acumular dívidas.
Vantagens
1. facilidade para encontrar e contratar o crédito;
2. flexibilidade nas condições de pagamento;
3. juros menores que os do cheque especial e do cartão de crédito;
4. diferentes modalidades de crédito voltadas para interesses específicos, como saúde e educação;
5. possibilidade de antecipar parcelas e/ou quitar a dívida
Desvantagens
Crédito Rural
O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos concedidos pelas instituições 
financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos equipamentos e animais 
ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a produção. São as 
chamadas finalidades do crédito rural.
73
destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada 
por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.
Finalidades
Crédito de custeio destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de 
insumos à fase de colheita.
Crédito de 
investimento
destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por 
vários períodos de produção. Por exemplo na aquisição de um trator.
Crédito de 
comercialização
destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos 
necessários à comercialização de seus produtos no mercado.
Crédito de 
industrialização
Crédito Rural 74
Cheques
Cheque pré-datado não existe legalmente.
Prazos de apresentação para pagamento:
Prazos de prescrição:
1) O que ocorre se houver divergência nos valores por extenso e em algarismos?
2) Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, ou em algarismo, qual prevalecerá?
3) Se for apresentado dois cheques, e não tiver fundos para os dois, qual deverá ser pago primeiro? E se forem 
da mesma data?
75
​O cheque é uma ordem de pagamento à vista, em que o emissor dá uma ordem para o banco fazer o pagamento de um 
determinado valor ao beneficiário. É considerado um título de crédito, pois representa o reconhecimento de uma dívida por 
parte do emissor.
A operação com cheque envolve 3 agentes:
• Emitente (emissor ou sacador): aquele que emite o cheque;
• Beneficiário (emissário ou sacado): pessoa que recebe o cheque comopagamento; e
• Sacado: banco onde está depositado o dinheiro do emitente e que fará o pagamento do cheque ao beneficiário.
• 30 dias, a partir da data de emissão na mesma praça onde tiver de ser pago;
• 60 dias, a partir da data de emissão em outro lugar do país ou do exterior.
• 180 dias após encerrado o prazo de apresentação.
Cheques 76
Circulação
• Cheque pode ser ao portador ou nominativo;
• Superior a R$ 100,00 deve ser sempre nominativo.
• Nominativo é transferível por endosso;
• Nominativo seguido da expressão “ou ao portador”, é considerado ao portador;
• Pode ser nominativo a um ou a mais beneficiários, solidários ou não;
• Não se admite o endosso parcial;
• O nominativo e endossado EM BRANCO, torna-se “ao portador”;
• A grafia dos centavos é facultativa. O valor deve estar em algarismos.
CRUZAMENTO
• CRUZAMENTO EM BRANCO (geral):apenas os dois 
traços paralelos.
• CRUZAMENTO EM PRETO (especial): entre os dois 
traços paralelos contém o nome de um banco. Neste 
caso somente a este pode ser pago. 
cancelamento do cruzamento é considerado inexistente. 
O cruzamento geral pode ser convertido em especial, 
como também o especial em geral. 
O pagamento do cheque deve ser precedido antes da verificação: 
• Do preenchimento formal; 
• Do prazo de apresentação e/ou prescrição; 
• Da autenticidade da assinatura/chancela do emitente; 
• Do saldo e oposição ao pagamento ou contraordem; 
• Da legitimidade do favorecido e acolhimento do endosso; 
• Da integridade física do cheque (mutilações, rasgões, borrões, emendas ou rasuras).
Cheques 77
É regulado pelo BACEN e executado pelo Banco do Brasil.
Os cheques podem ser recusados nos seguintes casos: 
• insuficiência de fundos; 
• divergência ou insuficiência na assinatura do emitente; 
• irregularidade formal ou erro no preenchimento; 
• contraordem escrita do emitente; 
• encerramento de contas. 
• OBS: Os cheques superiores a R$ 100,00 devem, obrigatoriamente, ser nominativos, caso contrário serão devolvidos.
(ATENÇÃO, CASO ESPECIAL) CHEQUE ADMINISTRATIVO: É o cheque sacado contra o próprio caixa do banco. São 
“vendidos” ao cliente. - Deve ser nominativo e conter no verso, a discriminação de sua finalidade pela dependência 
emitente. É pagável somente na agência sacada ou compensável.
ENDOSSO EM BRANCO: para títulos que podem ser emitidos “ao portador”. 
ENDOSSO EM PRETO: ao endossar, o endossante fará constar o nome do endossatário. OBS: O endosso poderá ser inutilizado – é só riscá-
lo!
Cheques 78
Compensação
DEVOLUÇÃO DE CHEQUES: 
• 11 Cheque sem fundos – primeira 
apresentação 
• 12 Cheque sem fundos – segunda 
apresentação 
• 13 Conta encerrada 
• 14 Prática espúria 
• 20 Folha de cheque cancelada por solicitação 
do correntista 
• 21 Contra-ordem (ou revogação) ou 
Oposição (ou sustação) 
• 22 Divergência ou insuficiência de assinatura 
• 23 Emitente Ent./Org. Adm. Públ. Federal em 
desacordo 
• 24 Bloqueio judicial ou determinação BACEN 
• 25 Cancelamento de talonário pelo banco 
sacado 
• 26 Inoperância temporária de transporte 
• 27 Feriado municipal não previsto 
• 28 Oposição por furto ou roubo 
• 29 Cheque bloqueado – falta confirmação de 
recebimento do talonário pelo cliente
30 Furto ou roubo de malote 
31 Erro formal (sem data de emissão, 
mês gravado numericamente, sem 
assinatura, sem valor por extenso) 
32 Ausência/irregularidade na 
aplicação do carimbo de compensação 
33 Divergência de endosso 
34 Ch. Apres. Pelo banco que não o 
indicado no cruzamento, sem 
“endosso mandato” 
35 Cheque falsificado, emitido sem 
controle ou responsabilidade do 
banco, ou ainda com adulteração da 
praça sacada 
36 Cheque com mais de um endosso 
37 Registro inconsistente – 
compensação eletrônica 
40 Moeda inválida (somente cheques) 
41 Cheque apresentado a banco que 
não o sacado 
42 Cheque não compensável na 
sessão
• 43 Ch. Devolvido anteriormente por motivo 
21/ 22/ 23/ 24/ 31/ 34, não passível de 
reapresentação em virtude de persistir o 
motivo da devolução 
• 44 Cheque prescrito (fora do prazo) 
• 45 Ch. Entidade Obrig. Mov. Rec. Fin. 
Mediante ordem BACEN 
• 46 Devolução de CR – cheque não 
recebido. Entregue fora dos prazos 
estabelecidos 
• 47 Devolução de CR – dados inconsistentes 
• 48 Cheque com valor superior a R$ 100,00 
não nominativo 
• 49 Remessa nula. Reapresentação de 
cheques devolvidos pelos motivos 12/ 13/ 
14/ 20/ 25/ 28/ 30/ 35/ 43/ 44/ 45/ 71 
Inadimplemento contratual da cooperativa 
de crédito 
• 72 Contrato de compensação encerrado
Cheques 79
Contas Garantidas 80
Nada mais é do que uma conta bancária feita exclusivamente para obtenção de crédito para uma empresa. Quer dizer que além de 
uma conta corrente comum da empresa, o empreendedor usa uma extra. Essa conta garantida terá algum recebível que irá garantir aquela 
conta (a empresa que dá essa garantia ao banco). Com isso, o banco implanta um limite com base nessa garantia que irá receber. 
 Em resumo as contas garantidas são: operações de crédito vinculadas à conta correntes de pessoas jurídicas, associadas à 
utilização de limite de crédito pré-estabelecido. Caracterizam-se pela amortização automática do saldo devedor, quando ocorrem depósitos na 
conta corrente. Diferenciam-se do cheque especial por causa de solicitação de eventuais garantias.
 As vantagens da conta garantida, que viabiliza créditos financeiros para as empresas, são:
• Iniciar atividades;
• Colocar as contas em dia;
• Pagar salários;
• Fazer novas contratações; etc.
• Liberação rápida do dinheiro;
• Possibilidade de fazer novos investimentos;
• Pagamento de impostos somente no primeiro dia útil do mês seguinte.
 Atente-se que para abrir uma conta garantida, antes, você precisa ter aberto uma conta bancária empresarial. Veja os custos da 
conta garantida:
• Juros pré ou pós-fixados;
• IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
• Taxa CDI.
Contas Garantidas e Crédito Rotativo 81
Ainda sobre contas garantidas, são caracterizadas como empréstimos de curto prazo, para os quais, o tomador 
mantém sob a custódia de uma instituição financeira valores a receber junto a seus clientes, numa proporção que garanta o 
pagamento do empréstimo, no caso da inadimplência por parte do tomador.
 É semelhante ao CRÉDITO ROTATIVO, EXCETO pelo fato de ter obrigatoriamente garantias vinculadas à operação. 
Conta Garantida: 
• Somente para PJ;
• Geralmente garantida por duplicata ou outra espécie de garantia.
Crédito Rotativo: O cliente saca e repõem o valor em espaço curto de tempo. Exemplo:
• Cheque especial;
• Cartão de Crédito → ao pagar qualquer valor entre o mínimo e o total da fatura, o que faltar será lançado na fatura 
seguinte com juros e impostos, isso é chamado de crédito rotativo;
• Caução em duplicatas;
• Serve tanto para PF quanto para PJ.
Crédito Rotativo (atualizações) 82
Dívida de quem atrasa o pagamento da fatura do cartão não pode mais superar o dobro do montante original. A 
regulamentação da norma foi definida em dezembro pelo CMN.
• A taxa média de juros cobradas pelos bancos de pessoas físicas estava em 431,6% a.a. em Out/2023 segundo dados do BC;
• Medida faz parte da lei do Programa Desenrola Brasil (Lei n° 14.690 de 3 de outubro de 2023) que terá duração até 31 de março de 2024;
• O cliente pode ficar até 30 dias sujeito aos juros do rotativo. Desde 2017, os bancos são obrigados a transferir a dívida dessa modalidade 
para o crédito parcelado, que tem juros mais baixos, após um mês.
• O teto de juros vale para as duas modalidades: rotativo e parcelamento da fatura. “O valor original da dívida é o montante concedido pela 
instituição financeira para cobrir o saldo devedor da fatura”.
• As faturas deverão ter uma área de destaque com informações essenciais, como valor total a ser pago, data de vencimento e limite total, 
além de trazer em área alternativa, outras informações como valor do pagamento mínimo obrigatório, valor dos encargos cobrados, taxas 
efetivas de juros e opções de financiamento do saldo devedor.
Exemplo: Sea dívida original for de R$ 1.000, o valor total a ser pago pelo 
cliente, já com a cobrança de juros e encargos financeiros, será de no 
máximo R$ 2.000. Fica de fora desse cálculo apenas o custo do IOF.
A partir de 1° de julho de 2024 os clientes poderão solicitar portabilidade 
gratuita do saldo devedor da fatura do cartão de crédito (rotativo e 
parcelamento) de uma instituição para outra.
Nota promissória 83
Título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota 
promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu nascimento são necessárias duas partes: o emitente 
ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador, que é o credor do título.
R$1000
Empréstimo
Devedor: se compromete a 
pagar em 30 dias.
Emite
• Pode ser transferida a terceiros por endosso (assinatura no verso);
• Pode ter garantia do aval (assinatura na frente); essa pessoa que assina a NP tem responsabilidade solidária;
• Caso não seja paga poderá ser protestada (registrar essa impontualidade em cartório);
• Pode ser feita a cobrança judicial por meio de ação cambial;
• Para valores menores que 20 salários mínimos não é necessário advogado, bastando procurar o Juizado 
especial cível;
• Pode ser emitida à vista, pro dia certo (escolher dia/mês/ano) ou acerto termo da data (ex: 15 dias após data 
de emissão);
• Prazo para cobrança por meio de execução é de 3 anos (independente de protesto).
Partes 
intervenientes
Promitente
Beneficiário 
(portador)
Duplicata 84
Em todo o contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no território brasileiro, com prazo não inferior a 30 dias, contado 
da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor extrairá a respectiva fatura para apresentação ao comprador. A fatura 
discriminará as mercadorias vendidas e no ato de emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata: título de crédito que serve de 
prova do contrato de compra e venda (representa venda a prazo). É uma forma de comprovar a existência de uma dívida e garante o 
recebimento do valor acordado.
A duplicata conterá:
• A denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número da ordem; Número da fatura; Data certa do vencimento ou a declaração de 
ser duplicata à vista; Nome e domicílio do vendedor e comprador; Importância a pagar, em algarismos e por extenso; A praça de 
pagamento; A cláusula à ordem; A declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo 
comprador, como aceite, cambial; A assinatura do emitente.
• É emitida pelo vendedor e entregue ao comprador como comprovante de que existe uma dívida a ser paga, emitida após a nota fiscal;
• Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura;
• Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única;
• Aceite da duplicata é quando o comprador reconhece a existência da dívida e se compromete a pagar o valor no vencimento;
• O prazo para remessa da duplicata será de 30 dias, contados da data de sua emissão;
• O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não 
expedidas ou não entregues por sua conta e risco; II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, 
devidamente comprovados; III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
A principal diferença entre duplicata e boleto é que a duplicata é considerada 
título de crédito e pode ser negociada no mercado financeiro.
Exemplo: Maria sonha com uma cozinha toda planejada e decidiu comprar 
um móvel no valor de R$5000,00. A loja oferece um prazo de pagamento de 
90 dias. Para formalizar a venda, a loja de móveis planejados emite uma 
duplicata no valor de R$5000,00 com data de vencimento para daqui a 90 
dias.
A consumidora, por sua vez, pode optar por pagar a duplicata na data de 
vencimento ou antecipar o pagamento. Caso ela opte por antecipar, pode 
negociar com uma instituição financeira ou empresa especializada em 
antecipação de recebíveis. Assim, o valor próximo ao total da dívida, menos 
as taxas cobradas pela instituição financeira ou empresa serão recebidos.
Se Maria negociar a duplicata com uma empresa especializada no dia 
seguinte à emissão do documento e a empresa cobrar uma taxa de 3% ao 
mês, a consumidora pagará um valor próximo a R$4.850,00 (R$5000,00 – 3% 
de taxa). Desse modo, ela antecipará o pagamento da dívida e evitará a 
incidência de juros de mora.
• Quanto maior o prazo, maior a taxa de desconto sobre o valor nominal.
A duplicata é protestável (ato que prova a inadimplência de obrigação) por falta de 
aceite de devolução ou pagamento. O portador que não tirar o protesto da 
duplicata, em forma regular e dentro de 30 dias, contado do vencimento, perderá o 
direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.
Cartão de débito e Crédito
O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do 
titular do cartão (conta corrente ou poupança). Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso 
aos seus fundos bancários. A transação é feita por um terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento 
comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são 
listadas no extrato mensal da conta do cliente.
86
O Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico (dinheiro de plástico). É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e 
apresenta na frente o nome do portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, 
o número de segurança (CVV) e a tarja magnética (geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de 
Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento 
com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão fisicamente disponível no momento da compra. Ou 
seja, o CVV do cartão funciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet
Cartão de débito e Crédito
As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:
Estabelecimento Adquirente Bandeira Emissor
Pessoa interessada 
em adquirir bens ou 
contratar serviços 
pagando através do 
cartão de crédito. 
Pode ser o titular da 
conta de cartão de 
crédito (responsável 
pelo pagamento das 
faturas) ou apenas 
portador do cartão 
adicional (atrelado a 
conta de algum 
titular).
Portador
Empresa interessada em 
vender ou prestar 
serviço recebendo o 
pagamento feito pelos 
seus clientes através do 
cartão de crédito.
Empresa responsável 
pela comunicação da 
transação entre o 
estabelecimento e a 
bandeira. Para isso, 
aluga e mantém os 
equipamentos usados 
pelos estabelecimentos 
como, por exemplo, 
o POS. As maiores 
adquirentes no Brasil 
são, dentre 
outras, Rede, Cielo, 
Getnet, Stone (joint de 
subsidiárias do Citibank 
e do Citigroup) e 
PagSeguro.
Empresa responsável pela 
comunicação da transação 
entre o adquirente e o emissor 
do cartão de crédito e pela 
padronização dos cartões e 
tecnologias entre as empresas 
participantes do mercado para 
garantir que todos os cartões 
com determinada bandeira 
possam ser usados em 
qualquer estabelecimento que 
a aceite. As maiores bandeiras 
presentes no mercado 
brasileiro são, dentre outras, 
Visa, MasterCard, American 
Express, Diners Club 
International, Elo etc. Para 
identificar qual é o emissor do 
cartão, as bandeiras usam os 6 
primeiros números do cartão, 
chamados de "bin".
Também chamado de empresa 
administradora do cartão, Instituição 
financeira, principalmente bancos, 
que emitem o cartão de crédito, 
definemlimite de compras, decidem 
se as transações são aprovadas, 
emitem fatura para pagamento, 
cobram os titulares em caso de 
inadimplência e oferecem produtos 
atrelados ao cartão como seguro, 
parcelamento de fatura, 
empréstimos, cartões adicionais e 
programa de recompensas.
87
Microcrédito 88
Microcrédito é a concessão de empréstimos de baixo valor a pequenos empreendedores informais e microempresas sem 
acesso ao sistema financeiro tradicional, principalmente por não terem como oferecer garantias reais. É um crédito destinado 
à produção (capital de giro e investimento) e é concedido com o uso de metodologia específica.
Concessão
• O BNB concede microcrédito por meio da operacionalização do Crediamigo, um programa destinado a 
microempreendedores informais do meio urbano; e 
• por meio do Agroamigo, uma metodologia para operacionalizar o Pronaf.
Crediamigo
• Maior programa de microcrédito da América Latina;
• Precisa ser maior de idade, ter faturamento de até R$ 360 mil ao ano, ter ou querer iniciar uma atividade comercial;
• Para crédito individual é necessária a garantia de coobrigado;
• Responsável por movimentar a economia da maioria dos municípios nordestinos e do norte dos Estados de Minas Gerais e 
Espírito Santo.
• Incentiva e apoia a geração de trabalho e renda, principalmente entre microempreendedores informais de menor renda do 
meio urbano, operando com recursos internos e do FNE;
Agroamigo
• Também é um programa de microcrédito;
• Objetiva promover maior aproximação da Instituição com os agricultores familiares da sua área de atuação, 
proporcionando-lhes atendimento integral no âmbito do Pronaf;
• Atendimento por um assessor de microcrédito rural, profissional de nível médio, de preferência técnico agrícola, oriundo 
da própria comunidade e com vivência na zona rural.
Microcrédito 89
O microcrédito adota uma metodologia específica, que consiste, primeiramente, na concessão assistida do crédito. Ao 
contrário do que acontece no sistema financeiro tradicional, onde existe uma postura reativa (o cliente é que vai até o banco), 
nas instituições de microcrédito os Agentes de Crédito vão até o local onde o candidato ao crédito exerce sua atividade 
produtiva, para avaliar as necessidades e as condições de seu empreendimento, bem como as possibilidades de pagamento. 
Após a liberação do crédito, esse profissional passa a acompanhar a evolução do negócio. Outros pontos que diferenciam o 
microcrédito do crédito tradicional:
• Garantias: o crédito tradicional geralmente exige garantias reais; o microcrédito compensa a ausência de garantia real pelo 
capital social da comunidade (relações de confiança, reciprocidade e participação), assim as garantias podem ser oferecidas 
individualmente, com o tomador indicando avalista/fiador ou coletivamente, por meio de aval solidário, que consiste na 
formação de grupos, geralmente de três a cinco pessoas, em que cada um é ao mesmo tempo tomador do crédito e 
avalista dos demais.
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 90
O PRONAF foi uma conquista dos movimentos sociais do campo, tendo sido instituído pelo Decreto n° 1.946, de 28 de junho 
de 1996, com a finalidade de: “promover o desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores 
familiares, de modo a propiciar-lhes o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria de renda”.
objetivo Viabilizar o acesso ao crédito, um dos grandes gargalos da agricultura familiar. 
Público-
alvo
Classificado por grupos ou modalidades com especificidades próprias no que se refere às taxa de juros, 
limites de financiamento, bônus de adimplência, público-alvo e finalidades de crédito.
Fonte dos 
recursos
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Grande parte dos recursos desse fundo são 
destinados ao Pronaf.
Programa do governo sob a supervisão do Ministério do Desenvolvimento Agrário e agricultura familiar.
A execução do Pronaf é realizada por Bancos Públicos e 
Privados, o BNDES e Cooperativas de Crédito Rural.
Financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, 
beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à 
geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar.
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 91
A agricultura familiar é formada por pequenos produtores rurais, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, 
extrativistas e pescadores. O BNB é o principal operador do Pronaf na Região Nordeste, norte de MG e norte do ES.
PRONAF
Agricultura 
familiar
Agroamigo
Microcrédito orientado e 
acompanhado
Agroamigo 
crescer
Agroamigo 
Mais
Agricultores no grupo B do Pronaf, com 
renda bruta anual de até R$ 40 mil;
Agricultores no grupo Variável do Pronaf, 
com renda bruta anual de até R$ 360 mil.
demais agricultores(as) são 
atendidos pelo Gerente de 
Relacionamento nas agências.
Composto por clientes com operações de crédito de valor 
superior a R$ 20 mil, atendidos pelo Gerente nas agências.
Microcrédito 
rural
Composto por clientes do Agroamigo crescer e do 
Agroamigo Mais (exceto grupos A e A/C), com valor da 
proposta de crédito de até R$ 20 mil.
É considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural:
• aquele que pratica atividades no meio rural;
• possui área de até quatro módulos fiscais (unidade de medida em hectares);
• Mão de obra da própria família;
• Renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento; e
• Gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família.
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) 92
São também beneficiários do Pronaf:
• Silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes;
• Aquicultores que explorem reservatórios hídricos com superfície total de 2 hectares ou ocupem até 500m³ de água, quando a exploração 
se efetivas em tanques-rede;
• Extrativistas que exerçam essa atividade artesanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e faiscadores;
• Pescadores que exerçam a atividade pesqueira artesanalmente;
• Povos indígenas; Integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais.
Pronaf - Agroindústria 93
Objetivo: propiciar o apoio financeiro para atividades que agreguem renda à produção e aos serviços desenvolvidos por 
agricultores familiares mediante o financiamento de investimentos, inclusive em infraestrutura, que visem o beneficiamento, 
armazenagem, o processamento e a comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais, do extrativismo, de 
produtos artesanais e da exploração de turismo rural.
Público
• Agricultores familiares;
• Cooperativas de agricultores familiares;
• Empreendimentos familiares rurais.
• A implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladamente ou em forma de rede;
• a implantação de Unidades Centrais de Apoio Gerencial (UCAG), nos casos de projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de 
serviços de controle de qualidade do processamento, de marketing e de aquisição, de distribuição e de comercialização da produção;
• Ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de agricultores familiares já instaladas e em funcionamento, 
inclusive de armazenagem;
• Aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para a melhoria da gestão das unidades agroindustriais, mediante 
indicação em projeto técnico;
• Capital de giro associado, limitado a 35% do financiamento para investimento;
• Tecnologias de energia renovável, como o uso de energia solar, da biomassa, eólica, miniusinas de biocombustíveis e a substituição de 
tecnologia de combustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinas agrícolas de uso da agroindústria.
O que financia
Pronaf - RESUMO 94
Finalidade
• Apoiar as atividades agrícolase não-agrícolas desenvolvidas por agricultores familiares no estabelecimento ou aglomerado 
rural urbano próximo. O PRONAF poderá:
I. negociar e articular políticas e programas junto aos órgãos setoriais dos Governos Federal, Estaduais e Municipais que 
promovam a melhoria da qualidade de vida dos agricultores e suas famílias;
II. promover a capacitação dos agricultores familiares com vistas à gestão de seus empreendimentos;
III. disponibilizar linhas de crédito adequadas às necessidades dos agricultores familiares;
IV. contribuir para a instalação e melhoria da infraestrutura pública e comunitária de apoio às atividades desenvolvidas pelos 
agricultores familiares;
V. apoiar as ações de assistência técnica e extensão rural e a geração de tecnologia compatíveis com as características e 
demandas da agricultura familiar e com os princípios da sustentabilidade;
VI. estimular a agregação de valor aos produtos e serviços das unidades de base familiar, contribuindo para a sua inserção no 
mercado e a ampliação da renda familiar;
VII. apoiar a criação de fóruns municipais e estaduais representativos dos agricultores familiares para a gestão integrada de 
políticas públicas.
Princípios
I. gestão social, por meio de conselhos estaduais e municipais;
II. descentralização mediante a valorização do papel propositor dos agricultores familiares e suas organizações, em relação às 
ações e aos recursos do Programa;
III. acesso simplificado dos agricultores familiares aos agentes, instrumentos e benefícios do Programa;
IV. parceria no planejamento, na execução e na monitoria de ações entre os agentes executores e os beneficiários do 
Programa;
V. respeito às especificidades locais e regionais na definição de ações e na alocação de recursos;
VI. ações afirmativas que facilitem o acesso de mulheres, jovens e minorias étnicas aos benefícios do Programa;
VII. defesa do meio ambiente e preservação da natureza baseado nos princípios da sustentabilidade.
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 95
Região Nordeste:
• Alagoas
• Bahia
• Ceará
• Espírito Santo*
• Maranhão
• Minas Gerais*
• Paraíba
• Pernambuco
• Piauí
• Rio Grande do Norte
• Sergipe
*municípios incluídos na área de 
atuação da SUDENE.
Região Norte:
• Acre
• Amapá
• Amazonas
• Pará
• Rondônia
• Roraima
• Tocantins
Região Centro-oeste:
• Distrito Federal
• Goiás
• Mato Grosso
• Mato Grosso do Sul
Contribuir para desenvolvimento econômico 
e social das regiões por meio das instituições 
federais.
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 96
• IR
• IPI
3% da arrecadação
0,6% para o FCO
0,6% para o FNO
1,8% para o FNE
• O Prazo de financiamento/reembolso é variável e com limite 
máximo de até 16 anos para o setor agroindustrial, quando se 
tratar de projeto agroindustrial e florestal, vinculado à 
agricultura familiar;
• Até 20 anos para projetos de infraestrutura; e 
• até 12 anos para os demais empreendimentos.
Semiárido brasileiro
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 97
É o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para a região e um dos pilares 
do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O FNE é a principal fonte de recursos do BNB.
Objetivo • Reduzir as desigualdades sociais e regionais, promovendo a existência de políticas públicas para a diminuição das 
diferenças inter (regiões diferentes) e intrarregionais (dentro da mesma região).
Finalidade
Ser uma fonte estável de recursos para o financiamento:
• das atividades produtivas da região Nordeste e do Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo;
• Para estudantes abrangidos pelo Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES); e
• Para pessoas físicas, mini e micro geradoras de energia fotovoltaica.
O que financia
• Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro 
ou custeio; Abrange os diversos setores da economia: agropecuário, industrial, agroindustrial, turismo, comércio, 
serviços, cultural, infraestrutura, dentre outros.
Abrangência
• O FNE atende a 2074 municípios situados nos nove estados que compõem a região Nordeste e no Norte dos estados 
do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo os vales do Jequitinhonha e do Mucuri, contemplando com acesso ao 
crédito os segmentos empresariais de microempreendedores individuais, produtores, empresas, associações e 
cooperativas.
Operacionalização
• Destinação de pelo menos metade (50%) dos ingressos de recursos para o semiárido; Ação integrada com as 
instituições federais sediadas na região; Tratamento preferencial aos mini, micro e pequenos empreendedores; 
Preservação do meio ambiente; Conjugação do crédito com a assistência técnica.
O BNB, anualmente, elabora e submete ao MDR e à SUDENE, proposta de aplicação de recursos 
por meio da Programação do FNE, a qual contempla, dentre outros aspectos, as estratégias de 
ação e os programas de financiamento, além dos planos estaduais de aplicação de recursos.
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 98
Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se 
ter uma noção geral dos recursos provenientes do FNE.
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 99
Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se 
ter uma noção geral dos investimentos do FNE.
Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 100
Não precisa decorar as estatísticas da tabela. Essa tabela serve apenas para se 
ter uma noção geral dos investimentos em Infraestrutura do FNE.
FNE Verde-
Infraestrutura
FNE Industrial 102
Desenvolver o setor industrial, por meio da modernização, aumento da competitividade, ampliação da capacidade produtiva e 
inserção internacional. Sua fonte de recursos é o FNE.
Público - Indústrias
• Pequena-média Empresa;
• Média Empresa;
• Grande Empresa.
• Investimentos, inclusive a aquisição de empreendimentos com unidades industriais já construídas ou em construção;
• Gastos com construção, reforma e ampliação de benfeitorias e instalações, vedado o financiamento de reformas para quaisquer tipo de 
moradia;
• Gastos com pesquisa mineral e caracterização de minérios;
• Aquisição de veículos utilitários;
• Modernização de máquinas e equipamentos;
• Móveis e utensílios;
• Aquisição de imóvel urbano com edificações concluídas para empresas com faturamento de até R$ 16 milhões;
• Capital de giro associado ao investimento (independente do porte, limitado a um terço do total financiado).
O que financia
FNE Industrial 103
FNE Industrial 104
FNE Comércio e Serviços 105
Objetivo é desenvolver os setores de comércio e serviços, apoiando a integração, a estruturação e o aumento da 
competitividade.
Público
• Pequena-média Empresa;
• Média Empresa;
• Grande Empresa.
• Aquisição de bens de capital e implantação, modernização, reforma, relocalização ou ampliação de empreendimentos;
• Gastos com construção, reforma e ampliação de benfeitorias e instalações;
• Aquisição de móveis e utensílios; Aquisição de veículos utilitários necessários ao funcionamento do empreendimento; Aquisição de carros 
de passeio para empreendimentos de pequeno-médio porte, que atuem nas atividades de autoescola ou sejam locadoras de veículos;
• Aquisição, conversão, modernização, reforma ou reparação de embarcações;
• Investimentos, inclusive serviços de complexos prisionais de ressocialização, de responsabilidade da iniciativa privada, viabilizados por 
meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs);
• Gastos com frete para o transporte e montagem de máquinas e equipamentos financiados;
• Elaboração de estudos ambientais;
• Valores relativos a prêmios de seguros de bens dados em garantia de financiamento com recursos do FNE;
• Aquisição de imóvel urbano com edificações concluídas para empresas com faturamento de até R$ 16 milhões;
• Aquisição de software nacional ou importado, inclusive isolado;
• Capital de giroassociado ao investimento (limitado a 1/3 do total financiado).
O que financia
Empresas do setor 
comercial
Empresas do setor de 
prestação de serviços
FNE Comércio e Serviços 106
FNE Comércio e Serviços 107
BNDES - Finame 108
A FINAME tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o 
desenvolvimento econômico do setor industrial, inclusive por meio de financiamento a operações de:
1. compra e venda de máquinas e equipamentos de produção NACIONAL, abrangendo serviços associados à comercialização 
dos itens financiados, tais como frete, instalação e treinamento, bem como seguro e capital de giro associado; e
2. exportação e importação de máquinas e equipamentos.
Finame: Agência especial de financiamento industrial. É uma empresa pública federal subsidiária do BNDES.
• Quem pode solicitar: empresas sediadas no país; fundações, associações e cooperativas; e entidades e órgãos públicos;
• Valor mínimo de financiamento: R$ 20 milhões;
• Participação do BNDES: máxima de 100% e de 85% para aeronaves;
• Prazo de utilização do crédito: 2 anos, podendo ser prorrogado por mais 1 ano;
• Prazo de financiamento: para municípios, até 9 anos, com carência de 12 meses; para empresas: aquisição e 
comercialização, em geral: até 16 anos, com carência de até 36 meses; se for de aeronaves, até 12 anos, com carência de 
até 3 meses; para materiais industrializados até 7 anos, com carência de 24 meses e para produção até 3 anos, com 
carência de 30 meses.
BNDES é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, 
Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal, único acionista, para 
financiamento de longo prazo e investimentos em diversos segmentos da economia brasileira.
BNDES - Finame 109
Objetivos do FINAME:
• Atender às exigências financeiras da crescente comercialização de máquinas e equipamentos fabricados no País;
• Concorrer para a expansão da produção nacional de máquinas e equipamentos, mediante facilidade de crédito 
aos respectivos produtores e aos usuários;
• Financiar a importação de máquinas e equipamentos industriais NÃO produzidos no País;
• Financiar e fomentar a exportação de máquinas e equipamentos industriais de fabricação brasileira.
Por decisão da Junta de Administração (faz a gestão da agência), a Agência pode realizar operações de “acceptance” para 
suprimento de capital de giro às empresas instaladas em setores industriais básicos de economia. A Finame poderá, ainda, 
subscrever ações de empresas industriais para posterior repasse ao público, e, mediante convênios, aplicar recursos e valores 
mobiliários de outras agências públicas, federais ou estaduais, nos fins a que se destina.
BNDES - Finame 110
BNDES - Finame 111
BNDES - Finame 112
Como 
solicitar
Apoio direto
Apoio indireto
• Diretamente ao BNDES;
• Financiamento com valor superior a R$ 40 milhões – R$ 20 milhões, a depender 
da sistemática (alguns casos específicos podem ser valor inferior);
Forma de apoio depende da 
finalidade e do valor do 
financiamento.
• Instituições financeiras parceiras atuam como intermediárias;
• As instituições assumem o risco de crédito total ou parcial;
• Útil pois o BNDES não possui agências;
• Realizadas as operações de financiamento à compra isolada de máquinas e 
equipamentos, bem como financiamentos inferiores a R$ 10 milhões.
ATENÇÃO: o BNDES não reconhece nem credencia consultores (pessoas físicas ou 
jurídicas) como intermediários para facilitar, agilizar ou aprovar operações de crédito.
Programa de 
Integração Social (PIS)
• Seguro-desemprego;
• Abono salarial;
• Direcionados ao BNDES.
Programa de Formação 
do Patrimônio do 
Servidor Público 
(Pasep)
FAT
Contribuições 
de empresas 
privadas
Contribuições 
de empresas 
públicas
CODEFAT
Conselho deliberativo do FAT, órgão tripartite e 
paritário, composto por representação de 
trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades 
governamentais. Faz a gestão dos recursos do FAT
Reserva mínima de liquidez deve 
ser mantida em aplicações em 
títulos públicos.
• Produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em decorrência da inobservância de suas obrigações;
• A correção monetária e os juros devidos pelo agente aplicador dos recursos do fundo;
• Produto da arrecadação da contribuição adicional pelo índice de rotatividade;
• Outros recursos que lhe sejam destinados.
R
$
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do 
Trabalho e Emprego, destinado ao custeio do Programa de Seguro-Desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao 
financiamento de programas de educação profissional e tecnológica e de desenvolvimento econômico.
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 113
CODEFAT
Funções:
• Elaborar diretrizes para programas e para alocação de recursos;
• Acompanhar e avaliar seu impacto social;
• Propor o aperfeiçoamento da legislação referente às políticas;
• Exerce papel de controle social da execução das políticas, no qual estão as competências de:
a) Análise das contas do fundo;
b) Análise dos relatórios dos executores dos programas apoiados;
c) Fiscalização da administração do FAT.
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 114
FAT
Principais ações de emprego 
financiadas com recursos do 
FAT
Seguro desemprego: ações de pagamento do benefício, de qualificação e 
requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego;
Programas de Geração de Emprego e Renda (PROGER): voltados em sua maioria 
para micro e pequenos empresários, cooperativas e para o setor informal da 
economia – associam crédito e capacitação para que se gere emprego e renda.
Recursos extraorçamentários do FAT: depositados junto às instituições oficiais federais que 
funcionam como agentes financeiros dos programas (BB, BNB, CEF, BASA, BNDES e FINEP).
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 115
FAT
Além dos programas para 
micro e pequenos 
empresários, o FAT financia 
programas voltados para 
setores estratégicos.
FAT Constitucional: transporte coletivo de massa, infraestrutura turística, obras 
de infraestrutura voltadas para a melhoria da competitividade do país.
O Programa do Seguro Desemprego é responsável pelo tripé básico das políticas de emprego:
• Benefício do seguro-desemprego – promove a assistência financeira temporária ao trabalhador 
desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa;
• Intermediação de mão-de-obra – busca recolocar o trabalhador no mercado de trabalho, de forma 
ágil e não onerosa, reduzindo os custos e o tempo de espera de trabalhadores e empregadores;
• Qualificação social e profissional (por meio do Qualifica Brasil) – visa à qualificação social e 
profissional de trabalhadores/as, certificação e orientação do/a trabalhador/a brasileiro/a, com 
prioridade para as pessoas discriminadas no mercado de trabalho por questões de gênero, raça/etnia, 
faixa etária e/ou escolaridade.
Módulo 03 – Serviços bancários e financeiros
Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 117
Procedimentos
• As instituições financeiras para fins de abertura de contas de depósitos, devem verificar e validar a identidade e a 
qualificação dos titulares da conta e, quando for o caso, de seus representantes, bem como a autenticidade das 
informações fornecidas pelo cliente.
Qualificação
• as informações que permitam às instituições apreciar, avaliar, caracterizar e classificar o cliente com a finalidade de 
conhecer o seu perfil de risco e sua capacidade econômico-financeira.
Conta de DEPÓSITO 
de titularidade de 
pessoa incapaz
• Deverá ser identificado e qualificado o responsável que a assistir ou a representar.
Abertura e 
encerramento de 
conta de DEPÓSITO
• A abertura é permitida com base em processo de qualificação simplificado;
• Podem ser realizados com base em solicitação apresentada pelo cliente por meio de qualquer canal de 
atendimento,inclusive eletrônicos, não se admitindo o uso de canal de telefonia por voz.
Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 118
Contrato de 
prestação de 
serviços
Deverá dispor, no mínimo, sobre:
• Procedimentos para identificar e qualificar os titulares da conta; As características da conta e as regras básicas de seu 
funcionamento; As medidas de segurança para fins de movimentação da conta; Os direitos e deveres dos titulares da 
conta; Os eventuais limites de saldo mantido em conta; Procedimento para atualização de informações; Previsão de 
inclusão do nome do titular no Cadastro de Emitentes de Cheques sem fundo (CCF); Hipóteses, condições e 
procedimentos para encerramento da conta.
Encerramento 
da conta de 
DEPÓSITO
• Comunicação entre as partes da intenção de rescindir o contrato;
• Indicação pelo cliente da destinação do eventual saldo credor na conta;
• Devolução pelo cliente das folhas de cheque não utilizadas ou a realização de seu cancelamento;
• O banco deve informar o titular sobre:
• Prazos para encerramento, limitado a 30 dias corridos; Procedimentos para pagamento de compromissos 
assumidos; Produtos e serviços contratados se permanecem ativos ou serão cancelados; Comunicação ao titular 
sobre a data de encerramento da conta;
Observações: 
• o encerramento da conta pode ser providenciado mesmo com a existência de cheques sustados, revogados ou 
cancelados.
• Os bancos devem encerrar contas na qual verifiquem irregularidades nas informações prestadas, consideradas de 
natureza grave - CPF ou CNPJ com status na Receita Federal como: 
I. “suspensa”, “cancelada” ou “nula”, no CPF; ou
II. “inapta”, “baixada” ou “nula”, no CNPJ.
Conta corrente: abertura, manutenção, encerramento. 119
As instituições 
devem 
assegurar
• A integridade, autenticidade e confidencialidade dos documentos;
• A proteção contra acesso, uso, alteração, reprodução e destruição dos documentos;
• Devem manter à identificação e à qualificação dos titulares da conta formalizados em documento específico e deixar à 
disposição do Banco Central.
• Devem indicar diretor responsável por cumprir tais obrigações ao Banco Central.
Regras para 
fornecimento 
de folhas de 
cheques
• Verificar saldo suficiente para pagamento de cheques; restrições cadastrais; histórico de práticas e ocorrências na 
utilização de cheques; estoque de folhas de cheque em poder do correntista; registro no CCF; regularidade dos dados e 
documentos do correntista.
• É vedado o fornecimento de folhas de cheques enquanto o correntista estiver no CCF.
Conta de pagamento 120
Abertura de 
conta de 
PAGAMENTO
• As instituições devem verificar e validar a identidade do titular; classificar seu perfil de risco e sua capacidade econômico-
financeira;
• As informações devem ser mantidas atualizadas pelas instituições;
• A abertura e o encerramento podem ser realizadas por qualquer canal de atendimento disponibilizado para essa 
finalidade, exceto o uso de cal de telefonia por voz (para encerramento de conta de pagamento pós-paga é permitido).
Contratação, 
divulgação e 
transparência.
• Características da conta e suas regras de funcionamento (formas de movimentação, cobrança de tarifas, prazos para 
fornecer comprovantes etc.);
• Formas e canais para envio ou disponibilização dos demonstrativos e das faturas.
• Encargos incidentes sobre operações de crédito e em decorrência de inadimplemento das obrigações;
• Devem fornecer ao titular uma via do contrato;
• Previamente à contratação, deve ser fornecido ao titular, prospecto de informações essenciais (regras básicas)
• Devem disponibilizar forma de consulta às regras sobre programas de benefícios e recompensas vinculadas a conta de 
pagamento pós-paga;
• Demonstrativos e faturas de contas pós-paga, devem conter, no mínimo:
• Valor total da fatura; Valor do pagamento obrigatório;
• Lançamentos realizados (inclusive parcelados);
• Identificação dos usuários beneficiários de pagamento e transferência;
• Identificação das tarifas cobradas;
• Identificação das operações de crédito contratadas;
• Valores dos encargos cobrados;
• Taxas efetivas de juros mensal e anual e o Custo Efetivo Total (CET);
• Limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação;
• Data de vencimento da fatura;
• Data de encerramento dos lançamentos na fatura do período seguinte.
Conta de pagamento 121
Concessão de 
limites de 
crédito em 
conta de 
pagamento 
pós-paga
• Alteração de limites de crédito, quando não for realizada por iniciativa do titular da conta, deve, no caso de:
I. Redução, ser precedida de comunicação ao titular da conta com, no mínimo, 30 dias de antecedência; e
II. Majoração, ser condicionada à prévia aquiescência do titular da conta.
Pagamento 
obrigatório da 
fatura 
• O montante a ser pago obrigatoriamente pelo titular até o vencimento é a soma dos seguintes valores, quando houver:
I. Saldo do crédito rotativo + encargos;
II. Prestações referentes a parcelamentos de saldo devedor;
III. Valor mínimo a ser pago previsto no contrato.
Obs.: a definição ou a alteração do valor mínimo deve ser comunicada ao titular com, no mínimo, 30 dias de antecedência.
Encerramento 
da conta de 
PAGAMENTO
• Comunicação entre as partes da intenção de rescindir o contrato;
• Transferir eventual saldo remanescente na conta;
• A instituição deve fornecer ao titular o prazo para rescindir o contrato, limitado a 30 dias corridos; os procedimentos 
para pagar eventual saldo devedor; se os produtos e serviços contratados ficarão ativos ou não; informar data de 
encerramento da conta ou motivos que impossibilitam encerramento.
• É vedado à instituição:
I. Recusar encerramento em decorrência de saldo devedor vencido;
II. Alterar a forma de pagamento e os vencimentos de parcelas ou obrigações vencidas.
Conta de pagamento 122
Encerramento 
da conta de 
PAGAMENTO
• As instituições devem encerrar conta de pagamento pré-paga em relação a qual verifiquem irregularidades nas 
informações prestadas, consideradas de natureza grave - CPF ou CNPJ com status na Receita Federal como: 
I. “suspensa”, “cancelada” ou “nula”, no CPF; ou
II. “inapta”, “baixada” ou “nula”, no CNPJ.
As instituições devem manter toda documentação relativa à conta encerrada por, 
no mínimo, cinco anos, a partir da liquidação integral da obrigação.
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 123
Características
CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos instrumentos financeiros mais tradicionais do mercado brasileiro e o título 
de renda fixa mais adquirido pelo investidor pessoa física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é 
também uma importante fonte de captação de recursos para as instituições financeiras.
financeiras podem emitir CDB (CMN autorizou em abril 2020)
• Quais bancos estão autorizados a emitir CDB? BC, BI, BM e SCFI;
• Um CDB pode ser resgatado antecipadamente;
• CDB’s podem ser indexados à variação cambial?
• Rentabilidade diária;
• Tributado conforme tabela regressiva de renda fixa;
• Se for indexado a índice de preços (IPCA, IGP-M), terá prazo mínimo de 1 ano;
• Garantido pelo FGC;
• Possui risco de crédito, mercado e liquidez;
• Pode ter rentabilidade prefixada ou pós-fixada;
• É liquidado e custodiado na B3.
Recibo de Depósito Bancário (RDB)
Características:
• Pode ser emitido por bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e de investimento, e por sociedades de crédito, 
financiamento e investimento;
• É um título nominativo, intransferível, não admitida negociação em mercado secundário;
• Pode ser resgatado junto à instituição emissora antes do prazo contratado, desde que decorrido o prazo mínimo de 
aplicação;
• Antes do prazo mínimo não são auferidos rendimentos.
• Produto com baixa liquidez, por conta disso costuma pagar mais do que o CDB;
• Tributado conforme tabela de renda fixa;
124
Com prazo de vencimento predefinido, o RDB conta com rentabilidade fixada no ato de sua emissão, pré ou pós-fixada. Assim, 
no final do prazo contratado,o investidor recebe o valor aplicado (principal), acrescido da remuneração prevista.
• CDB permite resgate antecipado: “o CDB vence em 5 anos e eu resgato com 2, o banco poderá vender esse CDB pelo prazo 
que ficar faltando para outras pessoas”.
• RDB não permite resgate antecipado.
Principais diferenças CDB x RDB
A Superintendência competente pode dispensar a liquidação ou incorporação da classe de cotas.
Constituição – Fundo de investimento 125
O fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio de natureza especial, 
destinado à aplicação em ativos financeiros, bens e direitos, de acordo com a regra específica aplicável à categoria do fundo. 
Da denominação do fundo deve constar a expressão “Fundo de investimento”, acrescida de referência a sua categoria.
Prestadores de 
serviços essenciais
Fundo de 
investimento e 
aprova Regulamento
constitui CVM
registro
• Cada classe deve ter seu próprio registro;
• Após 90 dias do início de atividades, a classe de cotas que mantiver, a qualquer tempo, patrimônio líquido diário inferior a 1 milhão pelo 
período de 90 dias consecutivos, deve ser imediatamente liquidada ou incorporada a outra classe de cotas pelo administrador.
Documentos necessários:
• Regulamento;
• Instrumento de deliberação;
• Identificação dos prestadores de serviços;
• No caso de classe fechada, patrimônio inicial 
mínimo.
As informações e documentos dos fundos devem ser passíveis de acesso por meio eletrônico pelos cotistas e 
demais destinatários. Caso o cotista queira receber por meio físico e o regulamento preveja, ele poderá solicitar.
Classes de cotas 126
O regulamento do fundo pode prever a existência de diferentes classes de cotas, com direitos e obrigações distintos, devendo o 
administrador constituir um patrimônio segregado para cada classe de cotas. Todas as classes devem pertencer à mesma categoria do fundo, 
não sendo permitida a constituição de classes de cotas que alterem o tratamento tributário aplicável ao fundo ou à demais classes existentes. 
O fundo que não contar com diferentes classes deve efetuar emissões de classe única, preservada a possibilidade de serem constituídas 
subclasses.
cota
Fundo de 
investimento
(Categoria)
Podem ser diferenciadas exclusivamente 
por:
• Público-alvo;
• Prazos e condições de aplicação, 
amortização e resgate; e
• Taxas de administração, gestão, 
máxima de distribuição, ingresso e 
saída.
Obs: subclasses de classes restritas 
podem ser diferenciadas por outros 
direitos econômicos e políticos.
Diferentes classes 
(mesma categoria)
SubclassesCota Classe única
• *Aberto: classe cujo regulamento admite que as cotas sejam resgatadas; e
• *Fechado: classe cujo regulamento não admite o resgate de cotas.
• Aberta*
• Fechada*
Caso o regulamento limite a responsabilidade dos cotistas ao valor por eles subscrito, à 
denominação da classe deve ser acrescido o sufixo “Responsabilidade limitada”.
Estrutura dos fundos 127
As cotas são escriturais, nominativas e correspondem a frações do
Patrimônio da classe de cotas, conferindo direitos e obrigações aos cotistas.
Cotas 128
cota
Fundo de 
investimento
Ativos: 
ações, debentures, 
títulos públicos etc.
FIC
Vantagens:
• Diversificação;
• Redução do risco não sistemático 
(ativos individuais x carteira);
• Maior liquidez.
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 =
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒
𝑃𝐿 = 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 − 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
• Fundos abertos não possuem limites de cotas;
• Fundos fechados não possuem come-cotas.
“fundo de investimento em cotas 
de outros fundos de 
investimentos”. Pode ser chamado 
também de fundo feeder.
Transferência de cotas
A cota do fundo aberto NÃO pode ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de:
• Decisão judicial ou arbitral;
• Operações de cessão fiduciária;
• Execução de garantia;
• Sucessão universal;
• Dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que 
disponha sobre a partilha de bens; e
• Transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência;
• Integralização de participações acionárias em companhias ou no capital social de sociedades 
limitadas;
• Integralização de cotas de outras classes, passando assim à propriedade da classe cujas cotas 
foram integralizadas; e
• Resgate ou amortização de cotas em cotas de outras classes, passando assim essas últimas 
cotas à propriedade do investidor cujas cotas foram resgatadas ou amortizadas.
As cotas de fundo fechado e seus direitos de subscrição PODEM ser transferidos, mediante:
• Termo de cessão e transferência assinado pelo cedente e pelo cessionário; ou
• Por meio de negociação em mercado organizado
129
Marcação a Mercado, Cota de Abertura e Fechamento 130
Marcação a mercado serve para trazer o fluxo futuro de pagamentos para o valor presente. Em resumo significa atualizar o 
valor das cotas. É reconhecer todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcação a mercado evita a transferência de 
riqueza entre os cotistas. Marcar a mercado é a mesma coisa que realizar apreçamento dos ativos (precificação).
Marcação a mercado Marcação na curva
• É o valor que seria obtido caso o título fosse vendido em um 
determinado momento no tempo;
• Essa avaliação é adequada na hipótese de o título ficar 
permanentemente disponível para negociação;
• A rentabilidade reflete a variação do preço do título no 
mercado secundiário.
• Essa abordagem pode ser utilizada caso o título seja mantido 
em carteira, para ser resgatado somente no seu vencimento;
• A avaliação da rentabilidade é realizada pela promessa de 
rendimento do título e não pela variação de seu preço no 
mercado de renda fixa.
Cota de abertura (cota do dia D+0) Cota de fechamento (cota do dia seguinte D+1)
• O cotista sabe no mesmo dia o número de cotas que irá ter;
• Fundos que oscilam pouco podem utilizar cota do dia, como 
por exemplo: referenciado, simples, curto prazo e exclusivo; 
• Fundos de longo prazo não podem utilizar essa cota e nem 
renda fixa dívida externa.
• A cota é calculada a partir do PL do dia anterior, devidamente 
atualizado por 1 dia útil.
• O cotista sabe apenas no dia seguinte o número de cotas que 
ele irá ter;
• Essa cota reflete fielmente o PL do fundo.
Prestação de serviços essenciais 131
Administrador
• Contratar, em nome do fundo, os serviços de:
a) Tesouraria, controle e processamento dos ativos;
b) Escrituração das cotas; e
c) Auditoria independente.
Observação: o administrador não contrata mais o serviço de gestor. Ambos são responsáveis pela seleção e contratação 
de outros prestadores de serviços.
Fundos administrados por instituições financeiras ou de pagamento não precisam contratar serviços previstos no ponto a).
Gestor
• Contratar, em nome do fundo, os serviços de:
a) Intermediação de operações para a carteira de ativos;
b) Distribuição de cotas;
c) Consultoria de investimentos;
d) Classificação de risco por agência de classificação de risco de crédito;
e) Formador de mercado de classe fechada; e
f) Cogestão da carteira de ativos (nesse caso, o contrato deve definir claramente as atribuições de cada gestor).
• Responsável pela negociação dos ativos de acordo com a política de investimentos;
• Quando há aplicações no fundo o gestor compra ativos e quando há resgates no fundo o gestor vende ativos;
• o regulamento pode prever que a gestão da carteira alcança a utilização de ativos na prestação de fiança, aval, aceite ou 
qualquer outra forma de retenção de risco;
• O gestor deve encaminhar ao administrador, nos 5 dias úteis subsequentes à sua assinatura, uma cópia de cada 
documento que firmar em nome da classe de cotas;
• Compete ao gestor exercer o direito de voto decorrente de ativos detidos pela classe.
Vedações dos prestadores de serviços essenciais 132
1. receber depósito em conta corrente;
2. contrair ou efetuar empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM;3. vender cotas à prestação; 
4. prometer rendimento predeterminado aos cotistas;
5. Utilizar recursos da classe para pagamento de seguro contra perdas financeiras de cotistas; e
6. praticar qualquer ato de liberalidade;
7. Receber qualquer remuneração, benefício ou vantagem que potencialmente prejudique sua independência na tomada de decisão;
8. No caso de consultor, receber sugestão de investimento que prejudique sua tomada de decisão;
9. É vedado o repasse de informação relevante ainda não divulgada.
Vedações
1. O gestor pode tomar e dar ativos financeiros em empréstimo, desde que tais operações sejam cursadas exclusivamente por meio de 
serviço autorizado pelo BACEN ou CVM;
2. O gestor pode utilizar ativos da carteira na retenção de risco da classe em suas operações com derivativos;
É permitido
Obrigações dos prestadores de serviços essenciais 133
1. Manter sempre atualizado o registro dos cotistas, atas das assembleias, pareceres do auditor, registros contábeis;
2. Solicitar, se for o caso, a admissão à negociação das cotas de classe fechada em mercado organizado;
3. Pagar a multa cominatória caso atrase o cumprimento dos prazos;
4. Elaborar e divulgar informações da classe de cotas;
5. Manter atualizada junto à CVM a lista de todos os prestadores de serviços contratados pelo fundo;
6. Manter serviço de atendimento ao cotista*;
7. Nas classes abertas, receber e processar os pedidos de resgate;
8. Monitorar as hipóteses de liquidação antecipada, se houver;
9. Observar as disposições do regulamento; e
10. Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas;
11. Verificar a observância da carteira de ativos aos limites de composição e concentração;
12. Verificar, após a realização das operações pelo gestor, a compatibilidade dos preços praticados com os preços de mercado;
13. Contratar o custodiante.
Obrigações do administrador
*O serviço de atendimento ao cotista deve ser subordinado diretamente:
I – ao diretor responsável perante a CVM pela administração do fundo;
II – Alternativamente, a outro diretor indicado à CVM para esse função pelo administrador; ou
III – a um diretor indicado pela instituição responsável pela distribuição das cotas ou gestão da carteira de ativos.
Obrigações dos prestadores de serviços essenciais 134
1. Informar o administrador, de imediato, caso ocorra qualquer alteração em prestador de serviço por ele contratado;
2. Providenciar a elaboração do material de divulgação da classe para utilização pelos distribuidores;
3. Diligenciar para manter atualizada e em perfeita ordem, a documentação relativa às operações da classe de cotas;
4. Manter a carteira de ativos enquadrada aos limites de composição e concentração e, se for o caso, de exposição ao risco de capital;
5. Observar as disposições constantes do regulamento; e
6. Cumprir as deliberações da assembleia de cotistas.
Obrigações do Gestor
Resumo da divisão de responsabilidades entre administrador e gestor 135
Outros prestadores de serviços 136
Participantes Obrigações e deveres
Custodiante • Responsável pela guarda dos ativos;
• Responsável pela execução da marcação a mercado;
Distribuidor • Intermediário contratado pelo gestor em nome do fundo para realizar a distribuição de suas cotas: 
venda das cotas para captação de recursos.
Auditor independente • Emite parecer sobre a demonstração da movimentação do patrimônio líquido, manifestando-se 
sobre as movimentações ocorridas no período.
Remuneração
Taxa de 
administração
• Não pode ser aumentada sem prévia autorização de assembleia geral, mas podem ser reduzidas pelo administrador;
• É um percentual expresso ao ano, mas deduzido diariamente;
• A rentabilidade divulgada é líquida da taxa de administração mas não dos impostos;
• Mesmo com rentabilidade negativa pode ser cobrada taxa de administração;
• A taxa de administração afeta o valor da cota (reduz seu preço).
Taxa de ingresso • Taxa paga pelo cotista ao patrimônio da classe ao aplicar recursos em uma classe de cotas;
Taxa de saída • Taxa paga pelo cotista ao patrimônio da classe ao resgatar recursos de uma classe de cotas;
Taxa máxima de 
distribuição
• Taxa cobrada do fundo, representativa do montante total para remuneração dos distribuidores, expressa em 
percentual anual do patrimônio líquido (base 252 dias).
Acordos de 
remuneração
• É a remuneração com base na taxa de administração, performance ou gestão, que deve ser paga diretamente pela 
classe investida a classes investidoras.
137
A classe de cotas que possa adquirir cotas de outros fundos deve estabelecer em seu regulamento 
que suas taxas de administração e gestão compreendem as taxas dos fundos investidos. E devem 
apresentar taxa mínima e máxima de administração e gestão no regulamento do fundo. 
O prestador de serviço essencial pode reduzir unilateralmente taxa que lhe compete.
Remuneração
Taxa de 
performance
• Deve ser vinculada a um índice de referência e não pode ser com percentuais inferiores a 100% do índice;
• Cobrança por período, no mínimo, semestral; e
• Cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive das taxas devidas aos prestadores de serviços essenciais;
• É vedada a cobrança de taxa de performance quando o valor da cota for inferior ao valor da cota base;
• Para fins de cálculo, o valor da cota no momento da apuração do resultado deve ser comparado com o valor da cota base 
atualizado pelo índice de referência;
• Existe a possibilidade de remuneração do distribuidor por meio da taxa de performance, mas apenas em fundos restritos.
138
Método do ativo
Método do passivo
Método do ajuste
Com base no resultado da classe ou subclasse de cotas
Com base no resultado de cada aplicação efetuada por cada cotista
Com base no resultado da classe ou subclasse de cotas, acrescida de ajustes individuais, exclusivamente 
nas aplicações efetuadas posteriormente à data da última cobrança de taxa de performance, até o primeiro 
pagamento de taxa de performance.
Não é obrigatório a cobrança da taxa de performance em classes e subclasses 
destinadas exclusivamente a investidores qualificados e profissionais
Caderneta de poupança
• Remunera sobre o menor saldo do período;
• 29, 30 e 31 tem como data de aniversário o dia 1°;
• Depósito em cheque tem como data de aniversário o dia do depósito e não da compensação;
• Possui Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
• É isento de IR para pessoa física;
• PJ paga IR de acordo com a tabela de Renda fixa e o rendimento é trimestral;
• Deve ser usada para financiamento habitacional e/ou crédito rural.
Se a SELIC estiver igual ou abaixo de 8,5% a.a. → 70% SELIC + TR
Se a SELIC estiver acima de 8,5% a.a. → 0,5% a.m + TR.
139
Características
Até o dia 03 de maio de 2012: 6% a.a + TR.
Posterior a 03 de maio de 2012: depende da SELIC.
Capitalização
a) Tradicional: opção para quem quer formar uma reserva financeira e concorrer a prêmios; 
b) Instrumento de Garantia: oferecer garantias em contrato de qualquer natureza, incluindo 
aluguéis e empréstimos; 
c) Incentivo: realizar ações promocionais de vendas com sorteios; 
d) Filantropia Premiável: apoiar projetos de caráter social;
e) Popular: para quem busca soluções de baixo custo, como o título de capitalização Popular. 
140
Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitalização ou Sociedades de 
capitalização – entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de 
capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de 
cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros 
estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Tipos de títulos
Capitalização
Parte de SorteioR$
Parte Capitalizada
Parte de 
Administração
Capitalizador
Para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na SUSEP, órgão que normatizae fiscaliza o setor. Há duas formas 
de comercialização desses títulos, de pagamentos periódicos ou único. No Brasil são chamados de PM (Pagamento Mensal) e 
o PU (Pagamento Único).
1. O PM é um plano em que os pagamentos dos prêmios são periódicos, geralmente mensais. É possível que após o último 
pagamento o plano ainda mantenha-se em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser diferente do que seu prazo de pagamento;
2. Os planos PU são aqueles em que o pagamento é único e sua vigência fica estipulada na proposta.
Ao fim do plano, ou após o período de carência, o 
capitalizador só terá direito a resgatar a parte capitalizada. A 
parte de sorteio é destinada ao pagamento dos prêmios de 
sorteio e a taxa de administração é destinada a remunerar a 
empresa que administra o título. Geralmente o valor do saque 
ao final do plano é pouco ou nada maior que a soma de todos 
os pagamentos feitos ao longo do tempo.
141
os títulos de capitalização NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO APLICAÇÃO FINANCEIRA OU POUPANÇA, 
pois não se enquadram nem como de renda fixa, já que tendem a render quase nada, nem como de risco.
Regimes Previdenciários Brasileiro
O modelo da Previdência Social brasileira adota o regime 
de repartição simples, que funciona em regime de caixa. 
Nesse caso, as contribuições dos trabalhadores ativos 
são utilizadas para o pagamento dos benefícios dos 
aposentados. Esse modelo é um sistema previdenciário 
de Benefício Definido (BD) - modalidade de plano 
segundo a qual o valor do benefício contratado é 
previamente estabelecido na proposta de inscrição. A 
repartição simples mantém seu equilíbrio quando o 
número de contribuintes ativos é superior ao número de 
aposentados
142
Repartição simples
O regime de capitalização utiliza o método de 
Contribuições Definidas (CD), que são 
capitalizadas em contas individualizadas, ou 
coletivas, para a formação de uma reserva 
financeira. Esta, na ocasião da aposentadoria, 
será transformada em benefícios, ou seja, o 
benefício que o trabalhador receberá depende 
das contribuições do próprio indivíduo e das 
taxas de retorno dos investimentos realizados 
com os recursos acumulados, portanto não há 
déficit.
Capitalização
• Na Previdência Social, a contribuição é obrigatória por lei para os trabalhadores que fazem parte do sistema formal de 
emprego. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos a seus segurados.
• Os planos de previdência complementar são facultativos e têm como objetivo complementar os benefícios da Previdência 
Social, pois na previdência oficial há limites máximos a serem pagos aos beneficiários, que muitas vezes se mostram 
insuficientes para manter o padrão de renda do indivíduo na aposentadoria.
Previdência Social
Previdência social Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Benefícios aos trabalhadores ou 
seus dependentes
143
executada provê
Todos os cidadãos e cidadãs brasileiros, a partir de 16 anos de idade, que contribuem mensalmente para a Previdência Social são chamados 
de segurados e têm direitos aos benefícios e serviços oferecidos pelo INSS no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Estudantes, 
profissionais liberais e pessoas que não têm trabalho remunerado também podem se inscrever no INSS e contribuir mensalmente, garantido 
sua proteção previdenciária.
Fonte de recursos para o RGPS:
• Folha de salário dos trabalhadores empregados (contribuem 
tanto trabalhador quanto empregador);
• Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Contribuição sobre a renda bruta das empresas (Cofins); e
• Contribuição sobre a renda líquida dos concursos de 
prognósticos (todo e qualquer sorteio de números, loterais, 
apostas etc.).
Previdência Social
Benefícios para a família
Benefícios Quem têm direito
Salário maternidade • Todas as seguradas e segurados em casos específicos
Salário família • Empregado (inclusive o doméstico) e trabalhador avulso
Auxílio reclusão • Dependentes dos segurados
Pensão por morte • Dependentes dos segurados
Benefícios por incapacidade
Benefícios Quem têm direito
Auxílio doenças • Todos os segurados
Auxílio acidente
• Empregado (inclusive doméstico), trabalhador avulso e 
segurados especial.
Pergunta que o cliente deve fazer:
• Conseguirá viver, quando se 
aposentar, com a pensão do INSS?
Lembre-se: quanto maior o salário 
atual e o salário pretendido na 
aposentadoria, mais precisará de 
complementação.
O INSS possui um teto, em 2023 era de 
R$ 7.507,49.
144
Previdência Complementar 145
No Brasil, os planos de previdência complementar podem ser fechados ou abertos:
• Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC): são os fundos de pensão. Instituições sem fins lucrativos que 
mantêm planos de previdência coletivos, organizadas pelas empresas para seus empregados, com o objetivo de garantir 
pagamento de benefícios a seus participantes na aposentadoria.
• Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC): são as entidades ou sociedades seguradoras autorizadas a 
instituir planos de previdência complementar aberta. Podem ser individuais, quando contratados por qualquer pessoa, 
ou coletivas, quando garantem benefícios a indivíduos vinculados, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica 
contratante. Seu órgão normativo é o CNPS.
Fases da previdência 
complementar
Diferimento (acumulação)
Período compreendido entre a data do início do plano, em 
que são efetivadas as contribuições e acumulados os juros, até 
a data contratualmente prevista para início do pagamento do 
benefício. Nessa fase o participante do plano deve optar pelo 
tipo de renda mensal que deseja quando se aposentar.
Pagamento do benefício 
(renda)
Período em que o assistido fará jus ao pagamento do 
benefício, sob a forma de renda, podendo ser vitalício ou 
temporário.
Tipos de rendas mensais disponíveis 146
Tipos de rendas mensais disponíveis
Renda Mensal vitalícia
• Consiste em uma renda vitalícia e paga exclusivamente ao participante. O Benefício cessa com o
falecimento do participante.
Renda mensal vitalícia com 
prazo mínimo garantido
• Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante, sendo garantido aos beneficiários um prazo
mínimo de Garantia que será indicado na proposta de inscrição e é contado a partir da data do início do
recebimento do Benefício pelo participante.
Renda mensal vitalícia 
reversível ao beneficiário
• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o 
percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao 
beneficiário indicado.
Renda mensal vitalícia 
reversível ao cônjuge com 
continuidade aos menores: 
• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o 
percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge 
e, na falta deste, reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que complete(m) a idade para 
maioridade (18, 21 ou 24) estabelecida no regulamento e conforme o percentual de reversão 
estabelecido.
Renda mensal temporária
• renda temporária e paga exclusivamente ao participante.
Pagamento único (pecúlio)
• benefício sob a forma de pagamento único, cujo evento gerador é a morte ou a invalidez do 
participante.
Renda mensal por prazo certo
• consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pré-estabelecido ao participante. Passa ao 
beneficiário pelo restante de anos que ficar faltando.
Características técnicas que influenciam o produto 147
Taxas cobradas Características
Taxa de 
administração
• Incide sobre o capital total (aporte + rendimentos) cobrada dos FIE;
• O percentual deve ser aprovado pela SUSEP;
• É um percentual expresso ao ano mas que é deduzido diariamente e afeta o valor da cota e não sua quantidade.
Taxa de 
carregamento
• O percentual incidente sobre as contribuições pagas pelo participante, para fazer face às despesas administrativas, às 
de corretagem e àsde colocação do Plano;
• Os percentuais máximos, conforme norma vigente, são:
a) Para planos com contribuição variável (PGBL e VGBL), máximo 10% da contribuição;
b) Para planos de benefício definido, máximo 30% da contribuição.
• Pode ser cobrada de forma antecipada (no aporte) e/ou no momento do resgate ou da portabilidade.
Os planos PGBL e VGBL são estruturados na modalidade contribuição variável, portanto carregamento máximo é de 10%.
Portabilidade
• Direito do participante de, durante o período de diferimento, transferir os recursos para outro plano de benefício 
previdenciário. A portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, ou seja, de PGBL para PGBL ou VGBL 
para VGBL. É vedada a portabilidade de recursos entre participantes. A portabilidade não é considerada resgate, 
portanto não altera prazo de imposto de renda e nem gera imposto. Após uma portabilidade, só poderá fazer outra em 
60 dias.
Transferência 
entre planos
• É a transferência entre planos na mesma entidade seguradora. Exemplo: um cliente está em um plano que aplica em 
renda fixa e quer mudar para um plano que aplica parte em renda variável. É possível ser realizado.
Resgates
• Há possibilidade do participante sacar uma parte ou a totalidade de sua reserva acumulada. O resgate somente é 
permitido durante o período de diferimento (acumulação) e antes da conversão do benefício (renda). O participante 
que optar por resgatar seus recursos terá de arcar com o pagamento de imposto de renda.
Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE) 148
Os planos abertos de previdência complementar, estruturados na modalidade de Contribuição Variável (CV), por exemplo, o PGBL e o VGBL, 
cuja remuneração esteja calcada na rentabilidade de carteiras de investimentos, devem ser estruturados durante o prazo de diferimento sob 
a forma de condomínio aberto, sempre em cotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos (FIE), dos quais as sociedades 
seguradoras e as entidades abertas de previdência complementar sejam os únicos cotistas do fundo. Diferentemente dos fundos de 
investimentos, em que o cotista do fundo é o próprio investidor, nos planos de previdência complementar o cotista do fundo é a seguradora.
Títulos de Renda 
fixa, ações, cotas 
de fundos, 
derivativos etc.
Fundo (FIE)
Seguradora compra 
cotas dos fundos
Investidor compra o plano de 
previdência da seguradora
Riscos a serem observados 149
Um investidor, ao aplicar recursos em um plano de previdência complementar durante a fase de diferimento (contribuição), 
assumirá o risco de crédito da seguradora proprietária do plano e de mercado dos ativos que compõem a carteira do fundo de 
investimento exclusivo do plano.
Maior será 
o valor da 
provisão 
acumulada 
e o valor do 
benefício
Quanto menor 
o carregamento
Para os mesmos 
valores de: 
Contribuição, idade 
do participante e 
Tábua Biométrica
Quanto maior 
a rentabilidade
Quanto maior 
a taxa de juros
Quanto maior 
o percentual 
de reversão de 
resultados 
financeirosParâmetros aplicáveis na fase de 
diferimento.
Parâmetros aplicáveis na fase de 
concessão do benefício.
PGBL
• Soberano: 100% em TPF;
• Renda fixa: 100% em renda fixa (pública ou privada);
• Composto: até 49% em renda variável.
Plano Característica
Plano 
Gerador de 
Benefício 
Livre 
(PGBL)
• Sem garantia de rendimento mínimo;
• Participante recebe integralmente o resultado financeiro do plano;
• Oferece benefício fiscal, pois permite deduzir o valor das contribuições anuais da base de cálculo do IR, observando o 
limite de 12% de sua renda bruta anual tributável;
• A cobrança de IR se dá no momento do resgate do plano ou do pagamento dos Benefícios;
• A base de cálculo para a cobrança do IR é o total dos recursos resgatados (valores aplicados mais rendimentos) ou a
renda recebida como Benefício de aposentadoria;
• Indicado para aqueles que têm como deduzir as contribuições da base de cálculo do seu IR, ou seja, fazem a Declaração
anual de ajuste do IR da PF usando o formulário completo e têm renda bruta (renda tributável) suficiente para absorver
esse desconto, que é limitado em 12% da renda.
Vida Gerador 
de Benefício 
Livre
(VGBL)
• Modalidade de seguro de pessoas que garante cobertura em caso de sobrevivência e que combina os tradicionais 
seguros de vida com características dos planos de previdência complementar;
• Ausência de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos ou período de diferimento 
(podendo inclusive apresentar rentabilidade negativa);
• A rentabilidade do plano é idêntica à rentabilidade do fundo em que os recursos estão aplicados, descontadas as taxas e 
despesas do plano;
• Não goza de benefício fiscal;
• O VGBL sofre tributação apenas sobre o rendimento no momento do resgate ou pagamento do benefício;
• Não entra em inventário.
Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL 150
PGBL: As contribuições do PGBL devem ser informadas na ficha “Pagamentos e Doações Efetuados” na Declaração completa.
VGBL: As contribuições do VGBL deve ser informada na ficha “Bens e Direitos”.
Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL
IMPORTANTE! O titular de um plano PGBL deve estar contribuindo para o regime geral (INSS) ou outra previdência oficial, 
ou ainda estar aposentado pelo INSS. Caso o plano esteja em nome dos dependentes, como mulher ou filhos acima de 16 
anos, eles terão de contribuir para o INSS para que o responsável pelo investimento possa fazer a dedução. Já os 
dependentes menores de 16 anos ficam livres dessa exigência, uma vez que estão abaixo da idade mínima permitida para o 
trabalho sob o regime da CLT, que prevê a contribuição obrigatória para um regime de previdência social.
151
Características PGBL VGBL
Dedutibilidade de até 12% na renda bruta Sim Não
Garantia de rentabilidade Não Não
Incidência de IR
Sobre o valor do 
resgate/benefício
Apenas sobre o 
rendimento
Possibilidade de escolha de diferentes perfis de investimento Sim Sim
Incidência de taxa de carregamento Sim Sim
Taxa de administração Sim Sim
Estabelecido por Seguradora Seguradora
Risco para o cliente
Composição da carteira FIE 
e a seguradora
Composição da carteira FIE 
e a seguradora
Regimes de tributação 152
Base de cálculo (R$) Alíquota 
(%)
Parcela a deduzir do imposto 
(R$)
Até 2.112,00 - -
De 2.112,01 a 2.826,65 7,50 158,40
De 2.826,66 a 3.751,05 15,00 370,40
De 3.751,06 a 4.664,68 22,50 651,73
Acima de 4.664,68 27,50 884,96
Tributação compensável (progressiva)
• Indicada para curto prazo.
• Ao realizar um resgate será tributado na fonte à alíquota de 15% e estará 
sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva 
do imposto (0% - 27,5%) no momento da entrega da declaração anual de 
ajuste do imposto de renda.
• Informada na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa 
Jurídica”. (pode compensar / restituir).
Prazo de acumulação Alíquota do IRRF
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%
Tributação definitiva (regressiva)
• Indicado para longo prazo.
• Os valores resgatados ou recebidos são tributados 
exclusivamente na fonte conforme tabela ao lado. Esse 
prazo é contado para cada uma das contribuições 
realizadas pelo participante.
• Informada na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação 
Exclusiva/Definitiva”. (não pode compensar / restituir).
A migração de tabelas poderá ser feita tanto da tabela progressiva para regressiva 
quanto da regressiva para progressiva (Lei n° 14.803 de 2024). E o participante 
poderá escolher o regime de tributação por ocasião do benefício ou resgate.
Simulação do pagamento de IR sem previdência 153
IMPORTANTE! Em caso de falecimento do participante 
durante o período de diferimento (acumulação), o 
beneficiário receberá o valor acumulado na previdência, 
descontado o IR, conforme a alíquota da tabela 
regressiva, se essa foi a opção do participante, 
considerando o período de cadacontribuição. Caso o 
plano e/ou as contribuições não tiverem completado 
seis anos, a alíquota será fixa em 25%, ou seja, não 
seguirá as alíquotas de IR em função do prazo de 
acumulação para as contribuições com prazo inferior a 
seis anos.
Simulação do pagamento de IR com previdência 154
Rendimentos tributáveis Rendimentos não tributáveis
Salários, soldos, 
vencimentos e honorários
13° salário
Remuneração de 
estagiários
Indenizações trabalhistas
Férias Venda de dias de férias
Comissões e corretagens Participação nos lucros
Pensões Reembolso de despesas
Benefícios de previdência 
privada
Locação ou sublocação
IMPORTANTE! A dedução de 12% do PGBL é realizada 
em cima dos rendimentos tributáveis.
Exemplos 155
1. Exemplo de pagamento de benefício: Um cliente contratou um plano de previdência complementar do tipo Plano 
Gerador de Benefício Livre (PGBL) indicando sua esposa como beneficiária. Passados 20 anos, com um montante 
acumulado de R$ 500.000,00, ele resolveu transformar o seu plano em renda e contratou a renda mensal temporária por 
10 anos. Após três anos da contratação, ele faleceu. Nesse caso, a sua esposa NÃO receberá a renda mensal, não sendo 
devido nenhum outro valor ao beneficiário. Essa renda é exclusiva do participante.
2. Exemplo de contagem de tempo de contribuição quando da utilização da alíquota regressiva: Um cliente aplicou 
mensalmente em um plano PGBL no período de 11 anos. Ao final, a primeira aplicação tinha acumulado o prazo de 11 
anos, mas o último aporte só teria o prazo de 1 mês. Caso esse cliente venha a realizar o resgate total, cada aporte tem 
contagem de tempo diferente e estará sujeito à alíquotas de IR diferentes.
3. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo PGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue 
o resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido 
resgatado?
Resposta: 
• Valor do imposto = R$ 1.200.000,00 x 10% = R$ 120.000,00
• Valor líquido resgatado = R$ 1.080.000,00
Exemplos 156
4. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo PGBL, com regime de tributação compensável (tabela progressiva). Caso esse indivíduo efetue o 
resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?
Resposta:
• R$ 1.200.000,00 x 15% = R$ 180.000,00 (IR na fonte).
• O cliente receberá R$ 1.020.000,00, mas estará sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva 
do imposto, que varia de 0 a 27,5%, no momento da entrega da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda.
5. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo VGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue o 
resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?
Resposta:
• VGBL tributa apenas em cima dos rendimentos, portanto R$ 700.000,00 x 10% = R$ 70.000,00.
• Valor líquido resgatado = R$ 1.130.000,00.
Planos de Seguros 157
Supervisionados pela SUSEP
Seguro rural
permite ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos. Cobre 
não só a atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito 
para comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores. O objetivo maior é oferecer coberturas que, 
ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores, 
investidores, parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos, pela combinação dos diversos 
ramos de seguro.
Seguro 
compreensivo
É um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice.
Seguro de 
danos
O seguro de danos é aquele por meio do qual o risco segurado do patrimônio corresponde a indenização, e essa 
correspondente a eventual sinistro, não podendo se falar em valor superior ao sinistro, eis que não pode ocasionar o 
enriquecimento do segurado. O objetivo é garantir ao segurado, até o limite máximo de garantia e de acordo com as 
condições do contrato, o pagamento de indenização por prejuízos, devidamente comprovados, diretamente decorrentes 
de perdas e/ou danos causados aos bens segurados, ocorridos no local segurado, em consequência de risco coberto.
Seguro de 
pessoas
Objetivo de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, exemplos: seguro de vida, 
seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro desemprego (perda de renda) 
etc. Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados 
aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos segurados perante a 
seguradora, nos termos da regulamentação vigente.
Supervisionados pela SUSEP
Seguro de 
transportes
O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o 
seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode 
ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.
Seguro de 
crédito
É uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o SEGURADO (credor), nas operações de crédito realizadas 
com clientes domiciliados no país, das Perdas Líquidas Definitivas causadas por devedor insolvente.
Seguro de 
automóveis
A seguradora tem a prerrogativa de analisar o risco de cada proposta e aceitá-lo ou não, com base em seus próprios 
critérios.
Seguro de 
garantia 
estendida
O seguro de Garantia Estendida tem como objetivo fornecer ao segurado, facultativamente e mediante o pagamento de 
prêmio, a extensão temporal da garantia do fornecedor de um bem adquirido e, quando prevista, sua complementação.
Planos de Seguros 158
Acordo de Basileia
Basileia I (1988) • Introdução de requerimento mínimo de capital para a cobertura do risco de crédito, o chamado Índice de Basileia.
Basileia II (2004)
Aprimoramento de Basileia I e introdução de três pilares:
• Pilar 1: consiste nos requerimentos de capital para cobertura dos riscos de crédito, de mercado e operacional;
• Pilar 2: é o processo de avaliação conduzido pelo supervisor de observância dos requisitos prudenciais e da 
adequação de capital;
• Pilar 3: fomenta a disciplina de mercado por meio de divulgação de informações.
Basileia III (2010)
• Aprimoramento das recomendações de Basileia I e II, além de reforço da qualidade e da quantidade de capital, com
vistas a aumentar a capacidade das instituições financeiras para absorver perdas não esperadas.
• Introdução de requerimentos de liquidez, alavancagem e adicional de capital (buffers); e
• requerimentos específicos para instituições de relevância sistêmica doméstica e global.
159
O Comitê de Basileia tem por objetivo reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas bancárias para a promoção da estabilidade 
financeira. As recomendações do Comitê de Basileia visam harmonização da regulação prudencial adotadas pelos seus membros, com objetivo 
de melhorar a competição entre os bancos internacionalmente ativos, cuja relevância é crescente em face da internacionalização dos mercados 
financeiros.
Índice de Basileia Chance de insolvência
Convênios de arrecadação/pagamentos 160
Os convênios de arrecadação de tributos ou tarifas públicas são serviços prestados pelas instituições financeiras às 
instituições públicas ou concessionárias de serviços públicos, por meio de acordos e convênios específicos, que estabelecem as 
condiçõesde arrecadações e repasses desses tributos/tarifas. Os prazos de retenção dos produtos arrecadados, os fluxos dos 
documentos e as formas de repasse são próprias de cada tributo/tarifa.
Vantagens ao 
banco
• Aumento de aplicações graças aos valores arrecadados;
• Consequente aumento das receitas;
• Conquista de novos clientes;
• Ancoragem do cliente no banco (domicílio bancário).
Vantagens ao 
órgão público
• Certeza do rigor no cumprimento das cláusulas contratuais;
• Redução/eliminação de custos administrativos;
• Segurança e tranquilidade no manuseio dos valores.
Vantagens ao 
cliente
• Comodidade do recolhimento/pagamento do tributo;
• Segurança dos serviços executados;
• Eliminação da perda de tempo e do trabalho de pagar em diferentes órgãos;
• Possibilidade do agendamento por meio do débito em conta.
Convênios de arrecadação/pagamentos 161
Convênios de arrecadação/pagamentos 162
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 163
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o 
processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos 
financeiros e valores mobiliários, chamados, coletivamente, de entidades operadoras de Infraestruturas do Mercado 
Financeiro (IMF). Além das IMF, os arranjos e as instituições de pagamento também integram o SPB.
Responsabilidades 
do BACEN em 
relação ao SPB
No caso dos pagamentos de varejo, o BC direciona suas ações no sentido de promover a interoperabilidade, a 
inovação, a solidez, a eficiência, a competição, ao acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas, 
o atendimento às necessidades dos usuários finais e a inclusão financeira.
Zelar pelo funcionamento normal, seguro e eficiente do SPB. Essa função tem como objetivo primordial 
garantir a eficiência e a segurança no uso de instrumentos de pagamento por meio dos quais a moeda é 
movimentada.
Competência de regulamentar e exercer a vigilância e a supervisão sobre os sistemas de compensação e de 
liquidação, os arranjos e as instituições de pagamento.
BC atua no sentido de promover a solidez das IMFs, seu normal funcionamento e seu contínuo 
aperfeiçoamento.
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 164
Integrantes 
do SPB
• os serviços de compensação de cheques, 
• de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito, 
• de transferência de fundos e de outros ativos financeiros, 
• de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, 
• de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros, 
• de depósito centralizado e 
• de registro de ativos financeiros e de valores mobiliários.
Os sistemas que operam esses 
serviços são denominados 
IMFs
Autorização e supervisão
assegurar que as IMFs sejam 
administradas 
consistentemente com os 
objetivos de interesse público, 
mantendo a estabilidade 
financeira e reduzindo o risco 
sistêmico.
Regulação
Cabe ao BC, seguindo diretrizes emitidas pelo CMN, o papel de 
regulador, juntamente com a CVM, nas suas respectivas esferas de 
competência. Como regulador, o BC atua no sentido de converter as 
políticas estabelecidas em regras a serem aplicadas às IMFs, além de 
adequar o arcabouço normativo brasileiro, quando relevante, ao que 
recomendam os organismos internacionais concernentes, como é o 
caso do Comitê de Pagamentos e Infraestruturas do Mercado do 
Banco de Compensações Internacionais (CPMI/BIS) e do Comitê 
Técnico da Organização Internacional de Comissões de Valores 
(TC/IOSCO).
Gestão e operação
O BC é o responsável pela 
gestão e operação das 
seguintes IMFs:
• Sistema de Transferência de 
Reservas (STR)
• Sistema de Pagamentos 
Instantâneos (SPI)
• Sistema Especial de 
Liquidação e de Custódia 
(Selic).
BACEN
Sistemas de liquidação e custódia (clearing house) 165
Sistema especial 
de liquidação e 
custódia 
(SELIC)
• Faz a liquidação de Títulos públicos em D+0;
• processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros periódicos e a custódia dos títulos públicos;
• Registrados e liquidados em tempo real (liquidação bruta em tempo real – LBTR);
• Liquidação financeira ocorre por meio do STR;
• Liquida também as operações de mercado aberto e redesconto com títulos públicos.
Brasil, Bolsa e 
Balcão 
(B3)
• Faz a liquidação de ações em D+2;
• Cetip: Títulos privados (ex.: CDB, LCI, LCA, CRI, CPR, SWAP);
• BM&F: Derivativos (ex.: opções, futuros, mercado à termo).
Sua administração é realizada pelo BCB em parceria com a ANBIMA.
• É o coração do SPB, onde ocorre a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil;
• A transferência de fundos no STR é irrevogável, isto é, só é possível “desfazer” uma transação por 
meio de outra transação no sentido contrário;
• Não há possibilidade de lançamentos a descoberto (não se admite saldo negativo);
• Faz liquidação bruta em tempo real (LBTR);
Sistema de 
transferência de 
reservas 
(STR)
Módulo 04 – Aspectos Jurídicos
Noções de direito aplicadas às operações de crédito. Sujeito do direito. 167
As operações de crédito são compromissos financeiros assumidos em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite 
de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, 
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros (LRF, art. 29, III).
trata-se daquele a quem se pode imputar 
direitos e obrigações através da lei. Todas 
as pessoas, sejam elas físicas ou 
jurídicas, são sujeitos de direito. 
Representa portanto uma pessoa ou 
entidade que possui direitos e também 
obrigações. 
Sujeito do direito
• Individuais: cidadãos individuais que são capazes de adquirir direitos e obrigações. Também 
são conhecidos como pessoas naturais ou físicas;
• Direitos coletivos: aqueles que se constituem como pessoas jurídicas. São denominadas 
pessoas morais, não são indivíduos, mas entidades criadas por pessoas físicas.
Tipos
Titularidade 
do direito
• Sujeitos ativos: referem-se aos titulares de direito diante de terceiros, como, por exemplo, os 
credores. Onde se podem reclamar de outros a responsabilidade pela conduta de alguém;
• Sujeitos passivos: são os próprios titulares da obrigação e direito, ou seja, eles mesmos 
respondem por si quanto a um comportamento ou decisão, seja de forma voluntária ou não. A 
exemplo disso temos uma pessoa que se encontra em situação de devedor.
Sujeito do Direito 168
Para ser considerado sujeito de direito, é necessário ter capacidade jurídica, que é a aptidão para exercer por si mesmo os 
atos da vida civil.
aa • Direito: nascimento com vida, todos 
possuem;
• Fato: maioridade (18 anos), nem todos 
possuem.
• Pródigos: aqueles que não possuem 
controle financeiro, podendo 
dilapidar seu patrimônio ou da 
família;
• Ébrios habituais: pessoas que 
consomem bebida alcoólica de forma 
imoderada por vício ou hábito.
a
a
Objeto do Direito 169
Sujeito ativo Prestação Sujeito passivo
(direito) (dever)(bem jurídico)
Objeto do direito: deve ser lícito (não ser 
contrário à lei), caso contrário será considerado 
nulo ou inválido. 
exemplo
pode se tratar de uma propriedade física como carro, casa, entre outros, ou também imaterial, como a propriedade intelectual. 
No caso de operações de crédito, teríamos como objeto: quantia emprestada, garantias, taxas de juros etc.
Objeto do direito
A validade do negócio jurídico requer:
• Agente capaz;
• objeto lícito;
• forma prescrita ou não defesa em lei. 
A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em 
benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste 
caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Objeto do Direito 170
Bens considerados 
em si mesmos
Características
corpóreos/
incorpóreos
• os corpóreos são os que tem existência material ; e 
•os incorpóreos os que não possuem existência tangível sendo aqueles relativos aos direitos que as pessoas físicas ou 
jurídicas possuem sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto e apresentam valor econômico;
Móveis/
imóveis
• os móveis são aqueles suscetíveis de movimento próprio; e
• os imóveis aqueles que, por natureza, não podem ser transportados sem destruição ou alteração;
Fungíveis/
infungíveis
• os fungíveis são os móveis que podem ser substituídos (ex: carvão, açúcar, arroz, etc.); 
• os infungíveis são os bens móveis que não podem ser substituídos (ex: quadro de Picasso).
Consumíveis/
inconsumíveis 
• os consumíveis são os móveis, cujo uso importe em sua destruição imediata (ex: alimento, dinheiro); e
• os inconsumíveis são os que podem ser usados continuamente sem importar em destruição imediata (ex: roupa).
Divisíveis/
indivisíveis
• os divisíveis são os que podem ser divididos sem alterar sua qualidade (ex: saca de café); e
• os indivisíveis são os que não podem se partir sem alterar seu valor (ex: cavalo, uma obra de arte).
Singulares/
coletivos
• os singulares são aqueles que embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais (ex: folha 
de papel); 
• os coletivos são aqueles que embora constituídos de várias coisas singulares, são considerados como um todo 
(rebanho, biblioteca etc.).
Objeto do Direito 171
Bens considerados 
em relação ao 
titular do domínio
Características
Bens públicos
São públicos os bens do domínio nacional pertencentes à União, Estados, Municípios, bem como a outras pessoas 
jurídicas de direito público. Classificam-se em:
• Bens de uso comum do povo ou do domínio público: são aqueles que podem ser utilizados sem restrição, gratuita 
ou onerosamente, por qualquer pessoa, sem qualquer permissão especial. Ex.: ruas, praças, jardins, mar, praias etc.
• Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo: são os destinados a algum serviço da pessoa jurídica de 
direito público a que pertencem. Ex.: edifícios públicos;
• Bens dominicais ou dominiais ou do patrimônio disponível: constituem o patrimônio da pessoa jurídica de direito 
público, como objeto de direito pessoal ou real da entidade (são os bens do Estado). Ex.: créditos, terras, etc.
Características dos bens públicos: inalienabilidade; imprescritibilidade (não podem ser adquiridos por usucapião); 
impenhorabilidade (visto serem inalienáveis).
Bens privados São todos aqueles que pertencem às pessoas naturais e jurídicas de direito privado.
Objeto do Direito 172
Pessoas jurídicas Características
Pessoas jurídicas 
de Direito público 
interno
• União; 
• Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
• Municípios;
• Autarquias, inclusive as associações públicas;
• as demais entidades de caráter público criadas por lei.
As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa 
qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte 
destes, culpa ou dolo.
Pessoas jurídicas 
de Direito público 
externo
• Os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Pessoas jurídicas 
de Direito 
privado
• Associações;
• Sociedades;
• Fundações;
• Organizações religiosas;
• Partidos políticos.
Fatos jurídicos
São acontecimentos através dos quais as relações jurídicas nascem, modificam-se e extinguem-se:
NATURAIS HUMANOS
Acontecem independente da ação humana ou 
estão indiretamente relacionados.
Dependem exclusivamente da ação humana.
ORDINÁRIOS EXTRAORDINÁRIOS
• Nascimentos, 
mortes;
• Sempre geram 
efeitos legais: 
consequências.
• Terremotos, tsunamis;
• Podem ou não gerar 
consequências legais, 
exemplo: um vendaval 
destrói uma casa – só vai 
gerar consequência legal se 
a casa tiver seguro.
ATOS LÍCITOS:
São atos que estão de acordo com a lei; aqueles 
que praticamos no dia a dia, como por exemplo: 
registrar nascimentos e mortes, tirar RG, título de 
eleitor, carteira de trabalho;
ATOS ILÍCITOS:
São atos praticados em desacordo com a lei e que 
trazem danos morais e/ou materiais a outrem.
NEGÓCIO JURÍDICO (CONTRATO):
As partes predeterminam até mesmo as 
consequências de conflitos futuros
Fato jurídico em sentido estrito, é o fato causado pela natureza que repercute no âmbito jurídico. É o caso, por exemplo, de um incêndio, de 
um alagamento, etc. “todo fato jurídico em que, na composição o seu suporte fáctico, entram apenas fatos da natureza, independentes de ato 
humano como dado essencial.”.
173
Ato jurídico
Ato jurídico se trata de toda conduta lícita que tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transmissão, modificação ou 
extinção do direito. Ou seja, toda a modificação efetuada no direito, de relevância jurídica, caracterizando o Ato Jurídico.
Classificação
• Sentido amplo: abrange não apenas as condutas de um indivíduo, mas também os negócios jurídicos 
são considerados atos jurídicos, pois, de alguma forma, modificam o direito;
• Sentido estrito: alcança apenas a conduta pessoal, realizada pelo indivíduo.
Elementos
• Elementos essenciais: agente capaz, objeto lícito, e forma prescrita ou não proibida na lei;
• Elementos acidentais: eventualmente podem fazer parte do ato jurídico, mas a sua ausência não 
provoca a invalidade dele.
174
Ato jurídico
Classificações do ato jurídico
Quanto à ação • Ato comissivo (fazer algo) ou ato omissivo (não fazer algo).
Quanto à subsunção • Se está em conformidade com o ordenamento jurídico ou não (ato lícito ou ilícito).
Quanto aos fatos • Caso haja apenas uma conduta ou integração de outro elemento (simples ou complexo).
Quanto à execução
• Ato de execução imediata (quando a execução ocorre logo após a sua realização), ato de execução diferida (a 
execução é adiada) e ato de execução pretérita (a execução possui efeito retroativo).
Quanto à declaração 
de vontade
• Em ato unilateral (se constitui pela vontade de apenas uma pessoa) e ato bilateral (aquele que é formado por 
acordo de vontades).
Quanto à onerosidade • Ato oneroso e ato gratuito.
Quanto aos atos 
reciprocamente 
considerados
• Ato principal e ato acessório (caso dependa de outro ato).
Quanto aos afeitos • O ato pode ser inter vivos ou mortis causa, tendo efeitos durante a vida do agente ou apenas após a sua morte.
Quanto à natureza
• Ato subjetivo (declaração de vontade unilateral ou bilateral), ato condição (aplicação de estatuto imposto por 
lei. Exemplo: casamento), ato regra (vincula a pessoa que não manifestou sua vontade) e ato jurisdicional 
(declarado pelo Poder Judiciário na solução dos litígios que são apresentados).
Quanto aos atos 
considerados em si 
mesmos
• Ato material/real (é realizado de forma concreta sobre determinado bem) e ato de participação (possui 
alteração psíquica em virtude da cientificação de algum fato).
175
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
O contrato é o negócio jurídico bilateral, ou plurilateral (acordo das partes e a sua manifestação externa), pois depende de 
mais de uma declaração de vontade, que sujeita as partes à observância de conduta idônea à satisfação dos interesses de que 
regularam, visando criar, modificar, resguardar, transmitir ou extinguir relações jurídicas. 
Classificação quanto ao efeito
Unilateral
• consiste no contrato em que só uma da parte tem a obrigação, enquanto a outra apenas concorda com os 
termos, como no caso do contrato de doação pura.
Bilateral
• é o contrato no qual há prestação e contraprestação estipulada entre as partes, como no contrato de compra e 
venda.
Plurilateral
• trata-se da possibilidade da existência de vários polos no contrato, cada um com seus deveres e direitos 
distintos, sendo vontades próprias.
O contrato é um instrumento que, além dos requisitos legais, devem 
ser definidos os direitos e as obrigações que vincularão as partes.
176
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
Classificação quanto à onerosidadeGratuito ou 
desinteressado
• dá-se quando apenas uma das partes tem vantagem em razão da manifestação de vontade da outra parte, como 
o contrato de mútuo simples (empréstimo de bem fungível).
Oneroso comutativo
• configura-se pela prestação mútua e já estabelecidas consequências do cumprimento ou não do contrato, tendo 
cada parte uma obrigação para com a outra já determinada.
Oneroso aleatório por 
natureza
• nesta espécie, o cumprimento do contrato é, naturalmente, incerto, dependendo para que aconteça de um 
evento futuro, como no contrato de jogo e no contrato de seguro.
Oneroso aleatório pela 
vontade das partes
• ocorre pela convenção das partes em que se cria um contrato que embora oneroso, depende de um evento 
futuro e incerto, como os contratos de emptio spei e emptio rei speratae.
Classificação quanto ao momento da execução
Instantâneo • leva-se em conta o momento de celebração e cumprimento do contrato, por ocorrer em um único ato.
Diferido • trata-se de hipótese em que o cumprimento do contrato se dá em momento posterior a sua celebração.
De trato sucessivo ou 
em prestação
• aqui, o cumprimento do contrato se dá no decorrer do tempo, podendo, inclusive, ser modificado o acordado 
em razão da teoria da imprevisão.
177
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
Classificação quanto ao agente
Personalíssimo ou 
intuitu personae
• trata-se do contrato em que apenas uma determinada pessoa poderá cumprir o acordado, uma vez que foi 
celebrado em razão de suas características pessoais.
Impessoal individual • consiste na hipótese em que qualquer pessoa pode cumprir o contrato.
Impessoal coletivo • são contratos que envolvem várias pessoas, como as convenções coletivas de trabalho.
Classificação quanto ao modo por que existem
Principal
• trata-se de contrato fruto da convergência de vontades, estabelecendo relação jurídica originária entre as 
partes.
Acessório ou adjeto
• espécie de contrato que se constitui em função do contrato principal, sendo garantia ou complementação 
deste.
Derivado
• configura um contrato novo que só surge em razão da existência de uma relação jurídica contratual pretérita. 
Não se comunica, porém com o contrato principal.
Classificação quanto à formação
Paritário • configura contrato em que a celebração é de comum acordo, ambos elaborando as cláusulas fixadas.
Adesão • hipótese em que apenas uma das partes elabora as cláusulas contratuais e a outra apenas as adere.
Tipo
• consiste em desdobramento do contrato de adesão, de modo a se utilizar um formulário em que umas das 
partes, tão e somente, preencherá.
178
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
Classificação quanto à forma
Solene ou FORMAL • aquele contrato que deve respeitar os requisitos estipulados em lei para que haja sua validade.
Não solene ou 
INFORMAL
• decorre da ausência de disposição legal específica, de modo a poder ser feito o contrato de qualquer forma.
Consensual • são aqueles contratos que se consideram formados pela simples oferta e aceitação.
Reais
• são contratos em que só serão considerados firmados com da entrega da coisa objeto do negócio jurídico, como 
no contrato de mútuo.
Classificação quanto ao objeto
Preliminar ou pactum 
contrahendo
• consiste no contrato firmado em que as partes se comprometem a no futuro firmar o contrato definitivo, como 
no caso de promessa de compra e venda de um imóvel.
Definitivo • trata-se do contrato pelo qual - de fato – concretiza-se o negócio jurídico.
179
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
Classificação quanto à designação
Nominados ou típicos • são os contratos previstos em lei, dando-se parâmetros legais a sua formação.
Inominados
• são os contratos sem previsão legal, mas que a lei considera lícito desde que respeitadas às disposições gerais 
do direito contratual.
Misto
• são aqueles contratos que tem por base um contrato nominado/típico, mas se acrescentam cláusulas de 
outros contratos, ou cláusulas atípicas, em razão da especificidade do negócio a ser firmado.
Coligados
• são contratos que trazem duas prestações em razão de um único negócio, como a venda de automóvel e 
assistência técnica no mesmo contrato.
União de contratos
• são contratos distintos e autônomos que são unidos por conveniência, como um contrato de moradia que se 
soma a um contrato de empreitada para construí-la.
180
Contratos: conceitos, requisitos e classificação
Classificação quanto ao objetivo
Contrato de aquisição • é a forma de contrato definitivo, no qual se tem a transferência definitiva e documental do bem.
Contrato de uso ou 
gozo
• configura contrato que não tem a finalidade de transferir a titularidade do bem, e sim de permitir o uso por 
determinado tempo, devendo ser devolvido nas mesmas condições, ressalvado o desgaste natural.
Contrato de prestação 
de serviço
• trata-se daquele contrato pelo qual o prestador de serviço se obriga a prestar pessoalmente ou por terceiro um 
serviço definido no contrato em favor do contratante.
Contrato associativo
• é o contrato realizado entre duas ou mais pessoas na busca de um fim comum, como no contrato social ou de 
cooperativa.
181
Contrato de compra e venda
Do contrato de compra e venda
• Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro;
• A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço;
• A compra e venda pode ter objeto coisa atual ou futura;
• Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a 
elas correspondem;
• A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro;
• Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa;
• É lícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros;
• Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa o arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço;
• Salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição;
• Não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço;
• Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador.
Os contratos nominados são aqueles que possuem um nome, uma denominação. Como, por exemplo: contrato de compra e 
venda; contrato de locação; contrato de leasing; contrato de comodato; entre tantos.
182
Contrato de Empréstimo
Do Comodato
• Se o comodato não tiver prazo convencional, presume-se o necessário para o uso concedido;
• O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada;
• O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada;
• Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para 
com o comodante.
O Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. É a concessão gratuita de 
qualquer coisa móvel ou imóvel, por um certo período de tempo, com a condição de devolver ao indivíduo nas mesmas 
condições ao fim do prazo.
183
Contrato de Empréstimo
Do Mútuo
• Este empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário, por cuja conta correm todos os riscos;
• O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do 
mutuário, nem de seus fiadores;
• O mutuante pode exigir garantia da restituição, se antes do vencimento o mutuário sofrer notória mudança em sua 
situação econômica;
• Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros;
• Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:
I. Até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas;
II. De 30 dias, pelo menos, se for de dinheiro;
III. Do espaçode tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.
O Mútuo é o empréstimo gratuito de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em 
coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.
184
Contrato de Fiança
Da fiança
• Dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva;
• Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade;
• As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer 
certa e líquida a obrigação do principal devedor;
• Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida principal, inclusive as despesas judiciais;
• A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder 
o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada;
• Quando alguém houver de oferecer fiador, o credor não pode ser obrigado a aceita-lo se não for pessoa idônea, 
domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e não possua bens suficientes para cumprir a obrigação;
• Se o fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir que seja substituído;
• O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, que sejam primeiro executados os bens do devedor 
(benefício da ordem); O fiador não poderá se aproveitar desse benefício se:
a) Renunciou expressamente;
b) Se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;
c) Se o devedor for insolvente, ou falido.
Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a 
cumpra. 
185
Contrato de Fiança
Da fiança
• A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre 
elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão;
• Cada fiador pode fixar no contrato a parte da dívida que toma sob sua responsabilidade;
• O devedor responde também perante o fiador por todas as perdas e danos que este pagar;
• A obrigação do fiador passa aos herdeiros; mas a responsabilidade da fiança se limita ao tempo decorrido até a morte do 
fiador, e não pode ultrapassar as forças da herança.
Da extinção da fiança
• O fiador, ainda que solidário, ficará desobrigado:
I. Se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;
II. Se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;
III. Se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que este era obrigado a 
lhe dar, ainda que depois venha a perde-lo por evicção.
186
Contratos por instrumento público e particular 187
Tipos de contrato
Por instrumento 
público
Instrumento jurídico de declaração de vontades celebrado entre uma ou mais pessoas perante um tabelião, que tem 
responsabilidade legal e formal para a sua lavratura. O documento é necessário para dar validade formal ao ato 
jurídico exigido por Lei.
• Feita por escritura pública lavrada no Cartório de Notas;
• É exigida sempre que o ato a ser celebrado exigir escritura pública;
• Escritura pública é toda declaração pública feita na frente de um tabelião. Segurança maior;
• Não há necessidade de reconhecimento de firma.
• Art. 108 CC – Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que 
visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 
vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Por instrumento 
particular
O contrato particular é feito por qualquer pessoa capaz, sem intervenção do Poder Público, assinado pelas partes e 
com pelo menos duas testemunhas. Para esse procedimento, a recomendação é que todas as firmas sejam 
reconhecidas.
• Não é feita por escritura pública, bastando que tenha a assinatura do procurador e preencha os requisitos;
• A maioria das procurações são feitas por instrumento particular (geralmente exige-se reconhecimento de firma).
Cédula de crédito bancário (CCB)
A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de 
entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de 
qualquer modalidade. É um título extrajudicial (a execução da garantia não precisa de ordem da justiça).
A instituição credora deve integrar o SFN.
Se a IF for estrangeira, deve-se seguir à lei 
brasileira. E pode ser emitida em moeda 
estrangeira.
Com ou sem garantia, real ou fidejussória.
188
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
GARANTIAS
PESSOAIS OU 
FIDEJUSSÓRIAS
REAIS
AVAL
FIANÇA
Simples assinatura do avalista (ou procurador) na frente ou verso do título. É responsável pela quitação bem 
como o titular, não havendo o benefício da ordem (primeiro um depois o outro).
O Fiador garante o todo ou parte do cumprimento da obrigação que o afiançado assumiu com o credor. Em 
caso de aluguel, por exemplo, o fiador é um terceiro indicado pelo locatário que será corresponsável pelo 
pagamento do aluguel. Além disso, o fiador também será responsável por encargos, pintura, reparos e outros 
itens constantes do contrato. Esta modalidade só é válida com a anuência do cônjuge.
FIANÇA 
BANCÁRIA
Compromisso contratual. Uma instituição financeira assuma a responsabilidade, com seu cliente, na hora de 
pedir crédito emprestado. O banco passa a ser o fiador e emite uma carta fiança para o credor. Muito 
utilizada em casos de aluguel, onde o locatário não possui garantias aceitáveis pela imobiliária.
ALIENAÇÃO 
FIDUCIÁRIA
PENHOR 
MERCANTIL 
OU RURAL
HIPOTECA
Submissão de um determinado bem móvel ou imóvel ao cumprimento da obrigação garantida, com 
transferência de sua propriedade para o credor. Em caso de inadimplência, o credor deve solicitar a 
apreensão do bem, tirando o direito de uso devedor, além de coloca-lo à venda, para cobrir os débitos que 
ficaram em aberto.
Caracterizadas pela submissão de um determinado bem móvel ao cumprimento da obrigação. Os bens 
empenhados continuam em poder do devedor, que assume a condição de fiel depositário. Podem ser 
objetos de penhor mercadorias e produtos depositados, que não sejam de fácil deterioração, tais como 
máquinas, aparelhos e materiais utilizados na indústria ou comércio. No penhor rural as garantias podem ser 
agrícolas (maquinário, sementes, colheitas pendentes) ou pecuniário (animais).
O imóvel que foi hipotecado fica em nome de quem pegou o empréstimo mas o credor poderá utilizá-lo 
para quitar a dívida em caso de inadimplência. A escritura pública é requisito de validade para sua 
constituição.
Não são vinculadas a um 
bem específico. Alguém 
que se compromete 
pessoalmente a cumprir as 
obrigações contraídas pelo 
devedor.
Constituídas sobre vinculação a 
bens tangíveis, podendo ser bem 
móvel ou imóvel. de propriedade 
do devedor, ou interveniente 
garantidor. São indivisíveis, ou 
seja, mesmo que o devedor pague 
uma parte da dívida a garantia é 
considerada por inteiro.
189
Cédula de crédito industrial 190
A Cédula de Crédito Industrial é uma promessa de pagamento em dinheiro, emitida por pessoa física ou jurídica, em favor de 
instituição financeira ou entidade a ela equiparada, com garantia real (alienação, penhor ou hipoteca), cedularmente 
constituída. Caso ocorra inadimplência de qualquer obrigação do emitente do título, o vencimento da dívida resultante da 
cédula será antecipado, independentemente de aviso ou interpelação judicial.
Pode ser aditada (acrescentar algo), ratificada (legalizada) e retificada (corrigida), por meio de menções adicionais e aditivos. 
Requisitos
• Denominação “Cédula de Crédito Industrial”;
• Data do pagamento;
• Nome do credor e cláusula à ordem;
• Valor do crédito deferido, lançado em algarismos por extenso, e a forma de sua utilização;
• Descriçãodos bens objeto do penhor ou alienação fiduciária;
• Taxa de juros a pagar e comissão de fiscalização, se houver;
• Obrigatoriedade de seguro dos bens objeto da garantia;
• Praça do pagamento;
• Data e lugar de emissão;
• Assinatura do próprio punho do emitente ou representante com poderes especiais.
A NOTA de crédito industrial é promessa de pagamento em dinheiro, SEM garantia real. 
Possui os mesmos requisitos da Cédula exceto pela parte da garantia.
Cédula de crédito comercial 191
A Cédula de Crédito Comercial representam empréstimos de instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedica 
à atividade mercantil ou à prestação de serviço. Isso significa que, quando uma instituição financeira, conceder um empréstimo 
a um comerciante, poderão ser emitidas cédulas de crédito comercial ou notas.
• A Cédula de Crédito Comercial é COM garantia real. 
• A Nota de Crédito Comercial é SEM garantia real.
• Obs.: a não identificação dos bens objeto da alienação fiduciária cedular não retira a eficácia da garantia, que 
incidirá sobre outros de mesmo gênero, quantidade e qualidade
Aplicam-se à Cédula de Crédito Comercial e à Nota de Crédito Comercial as normas do Decreto-lei nº 
413 (trata da Cédula de Crédito Industrial), de 9 de janeiro 1969, inclusive quanto aos modelos anexos 
àquele diploma, respeitadas, em cada caso, a respectiva denominação e as disposições desta Lei.
Módulo 05 – O Banco do Nordeste do Brasil S.A: 
legislação básica, programas e informações gerais 
de sua atuação como agente impulsionador do 
desenvolvimento sustentável da região nordeste.
Informações gerais da atuação do BNB
A região Nordeste conta atualmente com uma economia predominantemente urbana, marcada por um processo de 
metropolização das capitais, iniciado nos anos 1970, e com uma rede de cidades de porte médio estruturada que cumpre 
importante papel na oferta de serviços públicos e privados.
• 70% da população reside nas áreas urbanas;
• 80% da força de trabalho está ocupada em atividades não agrícolas;
• Com 57,7 milhões de habitantes, a Região Nordeste respondia em 2021 por 27% da população brasileira;
• Em 2021 quase seis em cada dez trabalhadores ocupados na Região mantinham vínculos informais no mercado de trabalho;
• Fortaleza é a cidade sede do BNB.
Tópicos importantes para se ter uma noção geral do que vem a ser a região do Nordeste e da área de atuação do BNB:
Atuação do BNB
• Agente financeiro de recursos federais no Nordeste;
• Gestor de fundos constitucionais (ex: FNE);
• Agente de concessão de Microcrédito produtivo (recursos oriundos do FAT);
• Atua com Agentes de desenvolvimento (da porta para fora do banco, diretamente junto aos empreendedores);
• Financiador de projetos de pesquisa e difusão de tecnologias direcionados às atividades produtivas (recursos do Fundeci);
• Fomentador e disseminador de conhecimento, por meio da ETENE.
• Agente operador do Finor e do FDNE e do Pronaf.
Lei n 1.649, de 19 de Julho de 1952: Cria o Banco do Nordeste do Brasil. Quando criado, seu foco era atuar no “Polígono das Secas” para 
prestar assistência às populações dessa área. Hoje, é um banco federal, de atuação em nível regional, que combina a atuação de uma agência 
de desenvolvimento com as funções de um banco de fomento para toda a região nordestina, além de atuar como banco comercial.
Características gerais
• Organização: sob a forma de sociedade por ações.
• Sede: cidade de Fortaleza
• Filial: terá uma filial em cada um dos Estados compreendidos no “Polígono das Secas”. Cada filial tem 
autonomia na aplicação dos recursos.
• As agências são instaladas na área do Polígono, de modo que haja, em cada Estado, pelo menos uma 
agência por 400.000 habitantes e um mínimo de duas agências por Estado.
• Recursos do BNB:
a) Capital social;
b) Parte do fundo a que se refere o art. 1° da Lei n° 1.004, de 24 de dezembro de 1949 (a lei 
orçamentária consignará, anualmente, uma dotação global correspondente a 1% da renda 
tributária da União, para constituir depósito especial para amparo às populações atingidas pela seca 
do Nordeste). 20%, no máximo, desse recurso, será reserva especial para socorrer as populações 
atingidas pela seca e 80%, no mínimo, serão aplicados anualmente em empréstimos a agricultores e 
industriais estabelecidos na área abrangida pela seca;
c) Depósitos nas condições que forem fixadas nos Estatutos;
d) Lucros verificados nas operações.
e) Produto do lançamento de títulos de sua responsabilidade.
Informações gerais da atuação do BNB
Características gerais
• Administração: o Banco será administrado por uma Diretoria 
composta de 7 membros, sendo 1 Presidente e 6 diretores:
I. Diretoria de Administração;
II. Diretoria de Ativos de Terceiros;
III. Diretoria de Controle e Risco;
IV. Diretoria de Negócios;
V. Diretoria de Planejamento;
VI. Diretoria Financeira e de Crédito.
IMPORTANTE! Um diretor será escolhido dentro os funcionários 
do Banco, de carreira, em exercício ou aposentado.
O Polígono das Secas é uma área de 1.108.434,82 km², 
correspondentes a 1.348 municípios, que está inserida nos 
estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, 
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais (o 
Maranhão é a única exceção).
Informações gerais da atuação do BNB
Características gerais
• Atribuições: o BNB prestará assistência, mediante empréstimo, a empreendimentos de caráter reprodutivo, na área do Polígono das 
Secas, especialmente para:
• Construção de obras hídricas, irrigação, estrutura de ensilagem e armazenamento, equipamentos agropecuários, reflorestamento, 
saneamento, financiamento de safras (capital de giro), construção de armazéns, beneficiamento e industrialização de produtos da 
região, industrialização artesanal e doméstica com aproveitamento de matérias-primas locais, aquisição fundiária, entre outras.
• Empréstimos: O BNB poderá fazer empréstimos a Prefeituras Municipais no Polígono das Secas; poderá ainda beneficiar 
empreendimentos que promovam o desenvolvimento econômico da região, priorizando os de caráter economicamente produtivo.
Informações gerais da atuação do BNB
Estrutura organizacional do BNB
A estrutura organizacional do Banco é composta por órgãos estatutários, colegiados e unidades organizacionais, conforme o 
organograma a seguir.
Estrutura organizacional do BNB
Estrutura organizacional do BNB
Exercício de fixação
15180 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:
a) O Banco do Nordeste do Brasil é o maior banco comercial do Nordeste.
b) O Banco do Nordeste do Brasil atua como banco Caixa da região Norte e Nordeste.
c) O Banco do Nordeste do Brasil se trata somente de um banco de investimento para o bem estar das famílias da região do 
Nordeste.
d) O Banco do Nordeste do Brasil possui foco no desenvolvimento da região Norte.
e) O Banco do Nordeste do Brasil atua como banco de desenvolvimento da região Nordeste.
Exercício de fixação
15181 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:
a) O Banco do Nordeste não oferece programas de crédito para valorização da sustentabilidade.
b) O Banco do Nordeste oferece somente a linha de crédito FNE Verde.
c) O Banco do Nordeste oferece linhas de créditos para a região sul do país.
d) As principais linhas de crédito focadas para a sustentabilidade são a leasing e o FINAME.
e) O Banco do Nordeste oferece programas de crédito que valorizam e respeitam o meio ambiente, como FNE Inovação, 
FNE Sol e FNE Verde.
Exercício de fixação
15182 - O Banco do Nordeste financia o empreendedorismo por meio do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do 
Nordeste). É correto afirmar que:
a) A principal atividade para se investir e crescer na região é somente a do setor de agricultura familiar.
b) Não possui investimento para crescimento econômico no setor do comércio.
c) Possui investimento econômico apenas no setor de apicultura.
d) Possui investimento somente na região Norte, com foco no setor carcinicultura.
e) Asprincipais atividades para se investir e crescer são bovinocultura; apicultura; agricultura familiar; floricultura.
Exercício de fixação
15183 - Sobre o Banco do Nordeste, é correto afirmar que:
a) Desde sua criação, tem sede na cidade de Salvador, na Bahia.
b) Seus clientes são apenas agentes econômicos.
c) Sua Missão é a de agir como o único banco de desenvolvimento Brasil.
d) Não atende a região do norte do Espírito Santo.
e) Foi criado pela lei federal 1649 em julho de 1952 para atuar no chamado polígono das secas.
Exercício de fixação
15184 - O Banco do Nordeste é uma instituição com a característica de ser:
a) somente um banco comercial de capital fechado.
b) somente um banco de investimento com capital fechado.
c) uma cooperativa para atender somente agentes econômicos.
d) controladora de empresas privadas.
e) múltipla, com capital aberto sob controle do Governo federal.
Exercício de fixação
15185 - Acerca do Banco do Nordeste do Brasil, é correto afirmar que:
a) foi criado pela Lei nº 2004, de 19 de junho de 1954;
b) sua área de atuação abrange todos os Estados da Região Nordeste, Tocantins e o norte do Estado de Minas Gerais;
c) É uma instituição financeira pública constituída sob a forma de sociedade anônima aberta e de economia mista;
d) sua administração é feita por uma diretoria executiva composta de 10 (dez) membros, sendo um presidente e nove 
diretores;
e) criou em 2003 sua Comissão de Ética, para receber reclamações dos clientes insatisfeitos com as soluções apresentadas 
pelos canais de atendimento.
Módulo 06 – Ética aplicada: ética, moral, valores e 
virtudes.
Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.
Conceitos Definição
Ética
• Ética é o conjunto de princípios e valores morais que orientam a conduta de um indivíduo, de um grupo social ou 
de uma sociedade. Trata-se de uma maneira de lidar com as situações da vida e do modo como estabelecemos 
relações com outra pessoa. Uma conduta ética pode ser um tipo de comportamento mediado por princípios e 
valores morais.
Moral
• A moral pode ser definida como o conjunto de regras aplicado no cotidiano e que é utilizado constantemente por 
cada cidadão. A moral é fruto do padrão cultural vigente e reúne as regras tidas como necessárias para a boa 
convivência entre os membros pertencentes a uma determinada sociedade. Os julgamentos de certo ou errado 
dependerão do lugar onde se está.
Exemplo: um indivíduo em situação de miséria encontra uma carteira caída na rua e decide utilizar o cartão de crédito nela guardado para 
adquirir medicamentos ao seu filho que está doente. Esse indivíduo terá agido de acordo com princípios morais (finalidade maior/variável 
por indivíduo) e contra as normas éticas.
Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.
Conceitos Definição
Valores
• São fundamentos éticos com o ideal de perfeição;
• São nosso ideais.
1) Legalidade: atuação sempre conforme as leis;
2) Impessoalidade: prevalência do interesse público sobre interesses particulares;
3) Moralidade: conduta pautada por padrões éticos de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade;
4) Publicidade: ampla divulgação dos atos da instituição para a sociedade;
5) Eficiência: melhor desempenho com economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez etc.;
Esses 5 princípios acima são estabelecidos na Constituição Federal do Brasil para a Administração pública.
6) Justiça, Governança, Honestidade, Sustentabilidade, Igualdade (inadmissível qualquer discriminação), meritocracia, 
Integridade, Inovação, Foco nos clientes e resultados, Respeito, Cooperação, Confiança, Disciplina e Civilidade, Ambiente 
de trabalho saudável e seguro, Convivência harmoniosa e produtiva baseada na equidade, respeito mútuo, Inadmissível 
qualquer ato de corrupção ou práticas fraudulentas, proibido o nepotismo, repúdio a pressões e interferências políticas 
para obtenção de favores ou vantagens, responsabilidade socioambiental, imparcialidade no exercício das atividades, 
repúdio ao trabalho infantil e/ou trabalho escravo, zelo permanente pela imagem do BNB, atitudes e comportamentos 
baseados no espírito público de buscar sempre fazer o melhor.
Ética aplicada: Ética, moral, valores e virtudes.
Conceitos Definição
Virtudes
• Virtude intelectual: ligados à inteligência. Aprender através do diálogo e reflexão com o objetivo de ter um 
conhecimento verdadeiro.
• Virtudes morais: ligados ao bem através de um comportamento moral. É a vontade de uma pessoa de fazer o bem, 
ter boa conduta.
• Outras virtudes: benevolência, autoconfiança, coragem, desapego, determinação, disciplina, empatia, generosidade.
Princípios do 
BNB
• Integridade;
• Conformidade;
• Confiabilidade;
• Segurança e sigilo das transações;
• Legitimidade das operações contratadas e dos serviços prestados;
• Respeito;
• Equidade;
• Cortesia
• Diligência;
• Responsabilidade;
• Transparência;
• Receptividade e sugestões e críticas;
• Privacidade e proteção de dados;
• Observância de princípios e normas pertinentes aos direitos do consumidor.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Objetivos
• Identificar princípios e valores éticos que devem orientar relacionamentos internos e externos das atividades do BNB;
• Inspirar compromissos a serem expressos nas iniciativas, políticas, programas e normas do BNB;
• Servir como guia para estabelecimento de uma linha de comportamento profissional;
• Prevenir à corrupção e outros atos lesivos ao BNB;
• Orientar a tomada de decisão em situações de conflitos ou dilemas éticos;
• Servir como elemento norteador das ações do BNB;
• Fortalecer a imagem da instituição e sua reputação;
Público-alvo
• Membros dos órgãos estatutários; empregados; colaboradores; fornecedores; parceiros e pessoas que atuem em nome 
do BNB.
Agentes 
externos
• clientes, usuários de serviços, empregados da Previdência dos funcionários do BNB, empregados das instituições parceiras 
e patrocinadas, representantes de órgãos de regulação e controle.
Missão do 
banco
• Atuar como o banco de desenvolvimento da região Nordeste.
• Objeto social: a promoção do desenvolvimento e a circulação de bens por meio da prestação de assistência financeira, de 
serviços, técnica e de capacitação a empreendimentos de interesse econômico e social.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Na 
realização 
de negócios
• Dispensar tratamento justo e equitativo a clientes e usuários;
• Oferecer produtos e serviços adequados às necessidades;
• Fornecer, de forma clara, as informações necessárias para tomada de decisão;
• Cumprir os normativos internos e externos;
• Cumprir as normas de prevenção à lavagem de dinheiro e combate à corrupção;
• Não realizar negócios com clientes que exploram trabalho infantil ou análogo ao escravo;
• Manter sigilo das informações que não sejam de domínio público;
• Tratar de forma colegiada as decisões sobre operações de crédito e financiamento;
• Não apresentar indicações a clientes de fornecedores ou prestadores de serviços, ainda que por eles solicitadas.
Na relação 
com 
investidores 
e acionistas
• É vedada ao público-alvo deste Código a divulgação, sem autorização da autoridade competente do Banco, de informação 
que possa causar impacto na cotação dos títulos da instituição e em suas relações com o mercado ou com consumidores e 
fornecedores.
Nas relações 
com o poder 
público
• É vedada a realização de doações eleitorais, financeiras ou não, a pessoas ou partidos políticos por parte do BNB.
• Decisões originadas a partir de relacionamentos com o setor público devem ser isentas de preferências partidárias ou 
ideológicas;
• É permitido o direito individual de seus administradores e demais membros dos órgãos estatutários, dos empregados e 
colaboradores participar de assuntos e processos políticos, porém eventuais manifestações de opinião e a própria 
participação política desse público devem ter caráter estritamente pessoal e ocorrer somente em seu tempo livre e às 
suas próprias custas.
Código de Conduta Éticae Integridade do BNB
Relacionamento 
com agentes 
públicos
Condutas inadmissíveis:
• Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público ou político, ou a terceiros;
• Receber qualquer benefício, monetário ou não, com a finalidade de dar cumprimento ao que já seria uma obrigação 
ou para fazer com que processos ou rotinas sejam indevidamente facilitados, abreviados, apressados ou suprimidos;
• Compactuar com fraudes em contratos de financiamento com governos e órgãos da entidade pública;
• Servir a interesses particulares em detrimento do bem comum;
• Apropriação indevida de recursos públicos por entes privados;
• Aliciar autoridades, agentes públicos, concessionários, permissionários de serviço público ou candidatos a cargos 
eletivos, por meio de presentes, ofertas, benefícios ou vantagens indevidas;
• Utilizar recursos, estrutura, instalações, imagens, informações, marcas e identidade do BNB para atender a interesses 
político-partidários.
Nas relações 
com órgãos de 
regulação, 
fiscalização e 
auditoria
• São consideradas condutas inadmissíveis apresentar, de maneira deliberada, informações incorretas, dar falsas 
declarações, destruir ou alterar registros e documentos potencialmente importantes em processos de apuração ou 
investigação e até mesmo tentar induzir ao erro auditores internos ou externos e representantes de órgãos de 
regulação e fiscalização.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Nas relações 
com o mercado 
e com os 
concorrentes
• A integridade, o respeito mútuo, a civilidade e a promoção da concorrência justa e legal são compromissos 
permanentes;
• O BNB respeita a concorrência e proíbe que sejam divulgados ou disseminados por qualquer meio e sob qualquer 
pretexto, conceito, comentário ou boato que possa comprometer a imagem de empresas ou prejudica-las.
Nas relações 
com a 
sociedade e as 
comunidades
• Valorizar os vínculos estabelecidos, respeitando valores culturais;
• Atuar com integridade e transparência, cultivando credibilidade junto à população;
• Influenciar de forma positiva a sociedade;
• Levar em consideração os impactos que decisões trarão às comunidades e ao meio ambiente;
• Considerar os princípios da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC).
Nas relações 
com 
fornecedores e 
parceiros
• a seleção de fornecedores deve ser realizada com imparcialidade e transparência sem favorecimento;
• Garantir sempre a livre concorrência entre eles;
• Exigir dos fornecedores a conduta ética e pautada nos princípios e valores do banco;
• É vedado contratar empresa objetivando benefícios que extrapole os interesses do BNB;
• É vedado prestar qualquer favor ou serviço remunerado a fornecedores;
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Nas relações de 
trabalho
• Cumprir as leis estimulando a convivência harmoniosa e com cidadania;
• Garantir ambiente de trabalho adequado;
• Prover condições para que todos sejam tratados com igualdade;
• Repudiar e punir qualquer assédio de qualquer natureza;
• Repudiar toda e qualquer prática ilícita, exemplo: suborno, extorsão, corrupção, propina, nepotismo, lavagem de 
dinheiro etc.;
• Democratizar oportunidades de ascensão profissional;
• Estimular inovações em produtos, serviços, soluções e sistemas;
• Estimular ações de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental;
• Respeitar a diversidade das pessoas;
• Assegurar que não haja restrição de ascensão funcional ou qualquer discriminação a empregadas do BNB pelo fato 
de serem ou de poderem vir a ser mães;
• Prover condições adequadas de trabalho para empregados e colaboradores com deficiências;
• Prover garantias quanto ao sigilo das informações na Política de Proteção ao Denunciante;
• Respeitar a liberdade de associação sindical;
Condutas 
vedadas nas 
relações de 
trabalho
• Usar o cargo para obter qualquer tipo de favorecimento;
• Prejudicar a reputação de qualquer trabalhador do banco;
• Ser conivente com erro ou infração;
• Usar artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;
• Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance;
• Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses interfiram no trato com o público;
• Alterar documentações e retirar documentos das instalações do BNB;
• Iludir qualquer pessoa;
• Fazer uso de informações privilegiadas em benefício próprio;
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Condutas 
vedadas ao 
Presidente e aos 
Diretores
• Opinar publicamente a respeito:
I. Da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal; e
II. Do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão individual ou em órgão colegiado.
Do 
comportamento 
nas redes e 
mídias sociais
• Redes e mídias sociais devem ser utilizadas com responsabilidade, empatia e compromisso com a ética e a integridade 
institucionais.
• O público deve ter a consciência de que é responsável por tudo que publica e compartilha, que a má conduta no 
mundo virtual se compara e equivale àquela no mundo real;
• Entender que o fato de as redes permitirem que qualquer pessoa publique o que pensa na internet não dá a ela o 
direito de ofender, maltratar, ameaçar, discriminar, violar direitos autorais, revelar informações confidenciais ou 
sigilosas ou prejudicar pessoas.
• São práticas inadmissíveis:
• Acessar imoderadamente as redes e mídias sociais no ambiente de trabalho para fins não relacionados às suas 
atribuições;
• Criar perfis relacionados ou que façam menção ao BNB;
• Usar a identidade visual do BNB em perfis pessoais ou de grupos;
• Falar em nome da empresa, sem a devida designação formal;
• Ofender a honra do BNB;
• Divulgar informações de natureza interna, confidencial ou protegida;
• Obrigar quem quer que seja a participar de grupos de discussão;
• Divulgar fotos, vídeos ou textos que podem expor a vida privada;
• Curtir ou compartilhar comentário, feito por terceiro, que atente contra os princípios do BNB.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Das 
responsabilidades 
adicionais da alta 
administração
• A Alta Administração, composta pelos membros do Conselho de Administração, presidente e diretores, baseada na 
crença de que suas ações e decisões não apenas são exemplos para todos os empregados e colaboradores, mas 
que também ajudam a compor a imagem do Banco do Nordeste perante o mercado e a sociedade, deve enxergar-
se e atuar como a principal responsável pela promoção da cultura ética e de integridade dentro da instituição.
Das 
responsabilidades 
adicionais dos 
gestores
• Cumprir e fazer cumprir as leis e normativos internos;
• Controlar o acesso e o uso das informações e sistemas corporativos pela equipe subordinada;
• Abster-se de manter, sob sua subordinação hierárquica direta, cônjuge, companheiro(a) ou parente em linha reta 
ou colateral, por consaguinidade ou afinidade, até o 3º grau;
• Estimular e apoiar treinamentos, capacitações de sua equipe;
• evitar demanda tarefas ou realizar cobranças relacionadas ao trabalho fora do horário de expediente de 
subordinados, nos fins de semana, feriados e férias.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Do conflito de 
interesses
• O conflito de interesses é real quando a situação geradora já se consumou e é potencial quando interesses 
particulares podem gerar conflito de interesses em situação futura.
• Exemplos de situações que geram ou sugerem conflito de interesses e que devem ser evitadas:
• Divulgar ou fazer uso de fazer uso de informação privilegiada em proveito próprio;
• Exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a manutenção de relação de negócio com PF ou PJ 
que tenha interesse em decisão de administrador ou empregado ou do colegiado dos quais estes participem 
no BNB;
• Exercer atividade incompatível com as atribuições do cargo;
• Atuar como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesses privados junto ao BNB;
• Receber presentede quem tenha interesse em decisão de administrador ou empregado;
A ocorrência de conflito de interesses independe da existência de lesão ao patrimônio público, bem como do 
recebimento de qualquer benefício ou ganho financeiro ou não.
• O empregado que tenha dúvidas quanto a uma situação de conflito, deverá realizar consulta no Sistema Eletrônico 
de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI), do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União 
(CGU).
• O exercício de atividades extrabanco é permitido ao empregado, desde que não existe conflito de interesses e que 
seja observado o código de ética.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Dos presentes, 
brindes e 
hospitalidades
• É vedado exigir, pedir, oferecer ou aceitar qualquer tipo de favor, presente, comissão, ajuda financeira, vantagem, 
cortesia, doação, recompensa, gratificação prêmio, viagens, hospedagens para si, familiares ou terceiros.
• Não pode ser aceito brinde distribuído por uma mesma pessoa, empresa ou entidade em intervalos menores do 
que 12 meses;
• Podem ser aceitos ou oferecidos brindes que:
I. Sejam distribuídos de forma generalizada a título de propaganda e que possuam valor unitário menor que 
1% do teto remuneratório previsto na CF;
II. Não possuam valor comercial;
• Se o valor do brinde ultrapassar 1% do teto remuneratório, tratando-se de vem de valor histórico, cultural ou 
artístico, deverá destiná-lo ao acervo do BNB; promover sua doação a entidade filantrópica ou determinar a 
incorporação ao patrimônio do BNB.
• Somente é permitido receber valor monetário, presente ou brinde acima do limite estabelecido quando:
I. For procedente de programas ou iniciativas do BNB;
II. Oriundos de campanhas promocionais da CAPEF ou CAMED;
III. For prêmio oriundo em razão de concurso de acesso público a trabalho de natureza acadêmica, científica, 
tecnológica ou cultural;
IV. Em razão de laços de amizade entre pessoas por ocasião de datas comemorativas ou confraternização.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Da Gestão da ética 
e da integridade
• A gestão da ética no BNB é conduzida pela Comissão de Ética (CEP) e por sua Secretaria Executiva;
• As normas e procedimentos que orientam os trabalhos da comissão estão consolidados no regimento interno;
• A CEP deve educar, recomendar, acompanhar e avaliar ações para disseminar as normas éticas; apurar denúncia; 
orientar questões do código de ética; dirimir dúvidas; supervisionar a observância do código.
• A CEP é composta por 3 membros titulares, com respectivos suplentes, todos escolhidos entre os empregados do 
quadro permanente e em atividade no Banco.
• 2 membros titulares e 2 suplentes são designados pelo Presidente do BNB;
• 1 membro titular e 1 suplente são escolhidos pelos empregados do BNB em eleição a cada 3 anos.
• O mandato dos membros da Comissão é de 3 anos, permitida apenas uma recondução.
Das denúncias
• Qualquer pessoa pode apresentar denúncia relativa a comportamentos que infringem o código de Ética.
• A Política de Proteção ao Denunciante é parte integrante do Código de Ética e impede qualquer espécie de 
retaliação a pessoa que utilize o canal de denúncias.
• A denúncia deverá conter:
I. Identificação opcional do denunciante;
II. Identificação do denunciado;
III. Descrição detalhada dos fatos;
IV. Apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde podem ser encontrados.
• Os responsáveis pelo tratamento de denúncias comprometem-se em garantir o anonimato do denunciante.
Código de Conduta Ética e Integridade do BNB
Dos canais de 
denúncia
• Via e-mail;
• Telefones da CEP e Ouvidoria;
• Carta para CEP;
• Presencial.
Das sanções
• O descumprimento ao Código poderá acarretar em:
I. Recomendação de dispensa de função de confiança;
II. Não recebimento de promoção;
III. Registro da penalidade nos assentamentos funcionais, pelo prazo de 3 anos;
IV. A CEP dará publicidade das decisões que resultar em sanação;
V. A CEP manterá banco de dados com as sanções aplicadas nos últimos 3 anos que deverá ser consultado para 
fins de nomeação para o exercício em função em comissão;
• Punições disciplinares: repreensão; advertência; suspensão das atividade por até 30 dias; despedida por justa 
causa.
Módulo 07 – Política de Responsabilidade 
Socioambiental do Banco do Nordeste do Brasil
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste consiste no conjunto de princípios 
e diretrizes de natureza social, ambiental e climática a ser observado por todo o Banco na condução de seus negócios, 
atividades e processos, bem como na sua relação com partes interessadas (clientes e usuários dos produtos e serviços; 
comunidade interna; fornecedores e os prestadores de serviços terceirizados relevantes; investidores em títulos ou valores 
mobiliários emitidos pelo Banco; e demais pessoas impactadas pelos produtos, serviços, atividades e processos do Banco do 
Nordeste, segundo critérios estabelecidos pelo próprio banco).
Princípios
1. Promoção do desenvolvimento de sua área de atuação;
2. Promoção de inovação social e tecnológica para o semiárido brasileiro;
3. Respeito e promoção da diversidade, equidade e inclusão em seus negócios, atividades e processos e na relação com as partes;
4. Gestão da operação empresarial de forma ecoeficiente e socioambientalmente responsável;
5. Atuação pautada na ética, integridade e transparência em seus negócios;
6. Apoio à transição para uma economia de baixo carbono e contribuição à mitigação de impactos associados à mudança climática;
7. Alinhamento às normas legais, às políticas públicas e aos principais tratados, acordos, pactos e convenções nacionais e internacionais 
relacionadas à responsabilidade social, ambiental e climática dos quais o Brasil é signatário, em especial à Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ao Acordo de Paris;
8. Contribuição de impacto positivo e mitigação dos impactos negativos de seus produtos, serviços, atividades e processos;
9. Promoção da inclusão social e da inserção produtiva em bases social, ambiental e climática sustentáveis;
10. Engajamento de partes interessadas e incentivo à adoção de práticas social, ambiental e climaticamente sustentáveis à toda sua cadeia de 
valor.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Diretrizes
• Contribuir para o desenvolvimento de atividades e setores com potencial de impacto positivo de natureza social, ambiental ou climática;
• Apoiar a agricultura familiar e o agronegócio sustentável;
• Vedar a concessão de crédito a atividades que não seguem os princípios da PRSAC;
• Considerar na análise de propostas as fragilidades e restrições legais em Unidades de conservação, terras indígenas, povos tradicionais, 
territórios quilombolas e comunidades afetadas por projetos de infraestrutura;
• Prevenir o desmatamento ilegal nos financiamentos;
• Apoiar a inclusão financeira e produtiva de microempreendedores rurais e urbanos e micro e pequenas empresas;
• Apoiar projetos para inclusão social de indivíduos e grupos em situação de risco e vulnerabilidade social;
• Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia;
• Incentivar a inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico;
• Observar a comprovação do licenciamento ambiental;
• Incorporar critérios de PRSAC na avaliação de programas de financiamento, produtos, serviços, atividades e processos;
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Diretrizes
• Estimular o desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído;
• Contribuir para a segurança hídrica na área de atuação do Banco, em especial no semiárido;
• Estabelecer procedimentos e medidas para gerenciar emissão de gases de efeito estufa e destinação correta de resíduos;
• Respeitar os direitos trabalhistas, a liberdade de associação e de negociação coletiva narelação com a comunidade;
• Promover a valorização da diversidade, equidade e inclusão e propiciar um ambiente de trabalho plural, inclusivo e saudável;
• Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregos com equidade de oportunidades;
• Desenvolver ações que promovam a adoção de boas práticas de educação financeira para clientes e comunidade interna;
• Atuar em consonância com a política de relacionamento com clientes e usuários de produtos financeiros;
• Buscar a integração do banco a pactos, acordos e compromissos nacionais e internacionais de natureza PRSAC
• Atuar no relacionamento com suas partes de acordo com seu código de ética e política de PLDFT;
• Proporcionar acessibilidade física e digital aos clientes e demais usuários;
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Diretrizes
• Manter e promover canais de comunicação de fácil acesso com todos os públicos de interesse;
• Instituir mecanismos de divulgação de informações acerta de seu desempenho PRSAC;
• Prover, à comunidade interna, competências necessárias para a efetivação desta política;
• Atentar para que a estrutura remuneratória e de campanha de vendas de produtos e serviços não incentivem comportamentos 
incompatíveis com esta política;
• Induzir a adoção de melhores práticas PRSAC para fornecedores de produtos e serviços;
• Contemplar, em todos os instrumentos de crédito, termos de parceria, acordos etc. exigências relacionadas ao combate à discriminação 
de qualquer natureza;
• Incentivar parcerias com partes interessadas, reforçando o reconhecimento dos compromissos PRSAC;
• Incentivar a produção e difusão cultura, inclusive nos estados e municípios nos quais não há centros culturais do BNB;
• Incorporar as temáticas social, ambiental e climática nos instrumentos de planejamento estratégico do banco;
• Alinhar as ações de comunicação com os princípios e diretrizes dessa política.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Papéis e 
responsabilidade
• Todas as unidades organizacionais relacionadas com a PRSAC devem conhecer, aplicar e adotar as rotinas e 
procedimentos operacionais necessários para sua efetivação.
Governança
Diretoria de Planejamento, com as seguintes competências:
• Prestação de subsídios e participação no processo de tomada de decisões relacionadas ao estabelecimento e à 
revisão da PRSAC, auxiliando o Conselho de Administração;
• Implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC;
• Monitoramento e avaliação das ações implementadas;
• Aperfeiçoamento das ações implementadas quando identificadas eventuais deficiências;
• Divulgação adequada e fidedigna de informações constantes da seção “divulgação” deste normativo.
O Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital, com as seguintes competências:
• Propor recomendações ao Conselho de Administração sobre o estabelecimento e a revisão da PRSAC;
• Avaliar o grau de aderência das ações implementadas à PRSAC e, quando necessário, propor recomendações de 
aperfeiçoamento;
• Manter registro das recomendações relativas aos dois itens anteriores;
O Conselho de Administração, com as seguintes competências:
• Aprovar e revisar a PRSAC, com o auxílio da Diretoria de Planejamento e do Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de 
Capital;
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Governança
O Conselho de Administração, com as seguintes competências:
• Aprovar e revisar a PRSAC, com o auxílio da Diretoria de Planejamento e do Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de 
Capital;
• Assegurar a aderência do BNB à PRSAC e às ações com vistas à sua efetividade;
• Assegurar a compatibilidade e a integração da PRSAC às demais políticas estabelecidas pela instituição, incluindo 
políticas de crédito, de gestão de recursos humanos, de gerenciamento de riscos, de gerenciamento de capital e de 
conformidade;
• Assegurar a correção tempestiva de deficiências relacionadas à PRSAC;
• Estabelecer a organização e as atribuições do comitê responsável pela PRSAC no BNB;
• Assegurar que a estrutura remuneratória do Banco não incentive comportamentos incompatíveis com a PRSAC;
• Promover a disseminação interna da PRSAC e das ações com vistas à sua efetividade.
A Diretoria Executiva com a seguinte competência:
• Conduzir suas atividades em conformidade com a PRSAC e com as ações implementadas com vistas à sua 
efetividade.
Os processos relativos ao estabelecimento da PRSAC e à implementação de ações com vistas à sua efetividade 
devem ser avaliados periodicamente pela Auditoria Interna.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Divulgação
O Banco divulgará ao público externo, em local único e de fácil identificação em seu sítio na internet, as seguintes 
informações:
• A PRSAC;
• As ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC, bem como os critérios para a sua avaliação;
• A relação dos setores econômicos sujeitos a restrições nos negócios realizados em decorrência de aspectos de 
natureza social, ambiental e climática, quando existentes;
• A relação de produtos e serviços oferecidos que contribuam positivamente em aspectos de natureza social, 
ambiental e climática, quando existentes;
• A relação de pactos, acordos ou compromissos nacionais ou internacionais de natureza social, ambiental ou 
climática, dos quais o Banco seja participantes, quando existentes;
• Os mecanismos utilizados para promover a participação de partes interessadas no processo de estabelecimento e 
de revisões da PRSAC;
• Facultativamente, a avaliação das ações quanto à sua contribuição para a efetividade da PRSAC.
Atualização
A revisão da PRSAC deve ser feita no mínimo a cada três anos ou quando da ocorrência de mudança regulatória ou 
eventos considerados relevantes pelo Banco, incluindo:
• Oferta de novos produtos ou serviços relevantes; 
• modificações nos produtos e serviços;
• Mudanças significativas no modelo de negócios do Banco;
• Reorganizações societárias significativas;
• Mudanças políticas, legais, regulamentares, tecnológicas, ou de mercado com alterações significativas nas 
preferências de consumo;
• Alterações relevantes em relação à dimensão e à relevância da exposição ao risco social, ambiental e climático.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do BNB
Ações com vistas à 
efetividade da 
PRSAC
Para monitorar e avaliar a efetividade da PRSAC foram instituídos os seguintes mecanismos:
• Índice de Cumprimento da PRSAC: conjunto de indicadores de responsabilidade das unidades da Direção Geral, 
elaborados com participação das unidades responsáveis e do Ambiente de Planejamento, devendo compor o 
Programa de Ação do Banco;
• Plano de Ação da PRSAC: conjunto de ações e iniciativas a serem implementadas pelas unidades da Direção Geral 
com vistas a sanarem lacunas e/ou incorporarem avanços corporativos para efetivação dos princípios e diretrizes da 
PRSAC;
• Matriz de responsabilidades PRSAC: as ações básicas de cumprimento da PRSAC distribuídas pelas unidades da 
DIRGE de acordo com suas respectivas atribuições.
Responsáveis pelo 
documento
• Elaboração: Célula de Estratégias de Sustentabilidade – Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável – 
Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Sustentável;
• Aprovação: Conselho de Administração;
• Diretoria responsável: Diretoria de Planejamento.
Módulo 08 – Estratégia ASG (Ambiental, Social e 
Governança): Estratégia de sustentabilidade do Banco 
do Nordeste do Brasil.
Estratégias ASG
A estratégia de sustentabilidade do Banco do Nordeste está ancorada no conceito de ASG, sigla para “Ambiental, Social e 
Governança”, que corresponde ao conjunto de dimensões e indicadores utilizados para avaliação de desempenho da 
organização, em complemento aos aspectos econômico-financeiros.
Eixos de 
atuação
• Apoiar a sustentabilidade social e ambiental e a transição para uma economia de baixo carbono;
• Operar empresarialmente de forma ecoeficiente e socialmenteresponsável.
Títulos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): títulos de dívida emitidos com a função de financiar as atividades baseadas nos 17 
objetivos da ODS (apelo da ONU para erradicar a miséria, proteção ao planeta e desenvolvimento sustentável). Títulos ODS ainda são recentes 
e ainda não existe um framework global estabelecido como existe nos Green ou Social Bonds.
Estratégias ASG
LINHAS DE AÇÃO
(Para monitorar o alcance dos objetivos foi definido um conjunto de indicadores associados às seguintes linhas de ação da estratégia de 
sustentabilidade do BNB):
Crédito de impacto positivo
• Apoiar setores da economia que contribuam positivamente em aspectos de natureza 
social, ambiental e climática.
Inclusão social e inserção produtiva
• Apoiar a inclusão financeira e produtiva bem como contribuir para a inclusão social 
de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Geração de energia por fontes renováveis
• Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia elétrica, em especial 
energia solar e eólica.
Agricultura familiar e agronegócio sustentável • Financiar a agricultura familiar e agropecuária sustentável.
Ecoeficiência e responsabilidade social e 
ambiental
• Adotar uso racional e sustentável dos recursos.
Desenvolvimento territorial e espacialmente 
distribuído
• Financiar atividades produtivas e investimentos para redução de desigualdades inter-
regionais.
Tecnologia, inovação e pesquisa • Incentivar a inovação, pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico.
Gestão socialmente responsável
• Proporcional o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários, promover 
ambiente de trabalho saudável e inclusivo.
Acesso à água e ao saneamento • Financiar o acesso à água e ao saneamento.
Governança, integridade e transparência • Operar com base em princípios éticos, legais, de integridade e de transparência.
Estratégias ASG
Relatórios de Sustentabilidade: instrumento de transparência sobre as ações corporativas de natureza social, ambiental e de 
Governança (ASG), que possibilita a todos os interessados conhecer e avaliar os principais impactos das atividades do Banco, 
de seus processos de trabalho e de suas relações com seus públicos de interesse.
Elaboração 
do relatório
• Conforme critérios e diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), padrão internacional de relato e 
divulgação dos impactos das organização no meio ambiente, na economia e nas pessoas.
• O BNB é participante do projeto Reporting Matters, no âmbito da parceria do BNB com o Conselho 
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que possibilita a análise dos relatórios, 
contribuindo para identificar tendências e melhores práticas de reporte.
Operacionalização 
da Estratégia ASG
Estratégias ASG
Governança
Módulo 09 – Atualidades do mercado financeiro
Linha do Tempo
1945
Criação da Superintendência 
da Moeda e do Crédito 
(SUMOC)
1962
Início da era da automação 
bancária no Brasil, com a 
aquisição dos primeiros 
computadores pelos bancos
1964
Lei 4.595/64 estabelece 
novas regras para o mercado 
bancário, criando o Conselho 
Monetário Nacional (CMN) e 
o Banco Central do Brasil 
(BACEN)
1967
Fundação da Federação 
Brasileira de Bancos 
(FEBRABAN)
1971
A FEBRABAN cria o Centro 
Nacional de Automação 
Bancária (CNAB), para apoiar 
os esforços tecnológicos do 
setor.
1975
A padronização chega aos 
boletos de cobrança, 
aumentando a eficiência do 
processamento e permitindo 
pagamento em qualquer 
agência bancária.
1979
O Banco Central e a ANDIMA 
criam o Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia 
(SELIC), substituindo títulos 
físicos por lançamentos 
eletrônicos.
1983
Criação da Compensação 
Nacional e instalação do 
primeiro caixa eletrônico e 
da primeira Unidade de 
Resposta Audível (URA) do 
Brasil.
236
Linha do Tempo
1988
CMN altera a 
regulamentação do setor 
bancário, permitindo a 
operação de bancos 
Múltiplos.
1992
Surgimento do Débito 
Automático para algumas contas 
(água, luz, gás e telefone) e o 
sistema de pagamentos de 
aposentados e pensionistas por 
meio de cartão magnético.
1994
Itamar lança o Plano Real. 
Bancos ajustam-se à estabilidade 
da moeda. O Bacen passa a 
enquadrar os bancos brasileiros 
nas regras da Basileia.
1996
Lançamento do primeiro 
serviço de Internet Banking 
do Brasil. Criação do COPOM.
1999
Criação da Figura de 
correspondente bancário e 
da Cédula de Crédito 
Bancário (CCB).
2000
Lançamento do primeiro 
serviço de mobile banking do 
Brasil.
2001
Criação do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB) 
e da Câmara Interbancária 
de Pagamentos (CIP).
2002
O SPB entra em operação, 
processando inicialmente 
TEDs com limite mínimo de 
R$ 5 milhões.
237
Linha do Tempo
2009
Implantação do Débito 
Direto Autorizado (DDA), 
sistema eletrônico que utiliza 
a estrutura do SPB para 
substituir por documentos 
digitais os boletos 
impressos.
2011
A compensação por imagem 
substitui em todo o território 
nacional a compensação 
física de cheques.
2013
A Lei 12.865/13 democratizou o acesso dos brasileiros a 
diversos serviços, viabilizando a inclusão financeira no país. 
Mesmo sem conta corrente, pessoas podem fazer 
pagamentos e transferências por meio de outras empresas, 
fazendo uso dos seus telefones celulares. 
2014
Pagamento via NFC – Near 
Field Communication - 
pagamento por aproximação, 
que dependendo do valor da 
compra nem precisa de 
senha.
2010
Quebra da exclusividade das 
bandeiras de cartão de 
crédito.
238
Linha do Tempo
Outras inovações
Inteligência artificial, bigdata, a 
internet das coisas, computação 
em nuvens, robótica, 
cibersegurança, biometria, 
Webchat, chatbot (BIA), startups, 
fintechs, bitgtechs, innovation 
labs, coworking etc.
2020
Lançamento oficial do PIX – 
pagamento instantâneo – 
com funcionamento 24 horas 
por dia e sete dias por 
semana.
2021
Open Banking. É um 
conjunto de regras sobre o 
uso e compartilhamento de 
dados e informações 
financeiras entre instituições.
Conceitos de ASG - 2023
Investimentos sustentáveis, 
títulos verdes etc.
239
Canais Tradicionais e Digitais
• smartphones ou tablets, nominados de mobile banking; 
• computador pessoal, nominado de internet banking;
• POS (Points of Sale) estão distribuídos nos mais diversos negócios e são popularmente 
chamados de “maquininha” de débito e crédito. 
Canais Tradicionais
• agências bancárias com ponto fixo e de livre acesso dos clientes e usuários; 
• máquinas de autoatendimento (ATM - Automated Teller Machine); 
• centrais de atendimento telefônico (contact centers); e
• correspondentes bancários*
240
*Correspondentes bancários é a atividade de execução de serviços 
acessórios às atividades dos bancos, por meio de empresas não-
bancárias que são empregadas para este fim.
Canais Digitais
Bancos Digitais Bancos Digitalizados
Não há agências físicas. Há agências físicas.
Internet banking Mobile banking
Acesso aos serviços 
bancários tanto no celular 
quanto em um desktop.
Recurso bancário 
disponibilizado por meio 
de um aplicativo nos 
celulares e tablets.
Real digital
Moeda digital de banco central (da sigla em inglês CBDC, Central Bank Digital Currency) são 
denominadas na unidade de conta nacional que representam um passivo da instituição. Têm 
como objetivo ser o equivalente digital do dinheiro físico.
241
Moeda eletrônica Moedas virtuais (criptográficas)
recursos em reais armazenados em dispositivo 
ou sistema eletrônico que permitem ao 
usuário final efetuar transação de pagamento. 
Emitida por Banco Central. Representação 
digital da moeda fiduciária.
São representações digitais de valor, o qual 
decorre da confiança depositada nas suas 
regras de funcionamento e na cadeia de 
participantes. Não emitida por Banco Central.
• Dada a intensa volatilidade de valor das moedas virtuais, sua incapacidade de agir como unidade de conta, meio de troca e reserva de 
valor, foram criadas as stablecoins,moedas virtuais que oferecem estabilidade através de uma paridade 1:1 com ativos seguros, 
inclusive moedas fiduciárias de curso legal como o dólar.
• O surgimento de uma moeda virtual mais estável suscitou a possibilidade de competição com as moedas de curso legal, o que traria 
consequências indesejadas para as autoridades monetárias dos países.
• O uso de um meio circulante não controlado pelo banco central poderia afetar as taxas de juros, o nível de preços, a política cambial e o 
sistema de pagamentos como um todo.
• Vantagens do CBDC: aceleração da digitalização, inclusão financeira, inibição de moedas digitais privadas, pagamentos transfronteiriços, 
pagamentos programáveis e contratos inteligentes.
Características do CBDC 242
1) Baseada em conta vs. Baseada em tokens
• Baseada em conta – as contas são uma técnica bancária que representam uma relação jurídica contratual entre uma 
instituição financeira e um titular da conta. Ainda que o dinheiro creditado na conta seja chamado de “depósito”, a 
instituição financeira não é obrigada a guardar esse dinheiro, estando autorizada a utilizá-lo emprestando-o. Os saldos 
depositados em contas correntes são denominados “moeda escritural” e são transferidos por débitos e créditos entre tais 
contas.
• Baseada em tokens – representa uma técnica contábil e não um conceito contratual. Não estabelecem uma relação jurídica 
entre a entidade financeira e um terceiro e não criam direitos e obrigações entre eles. Embora a CBDC baseada em token 
possa ser representada em registros contábeis gerenciados centralmente pelo banco central, não é um saldo credor em 
conta corrente. O dinheiro baseado em token depende da capacidade do beneficiário de verificar a validade do objeto de 
pagamento.
• Para a moeda escritural: incluindo a CBDC baseada em conta, a identidade do titular da conta permite que este tenha 
acesso ao fundo: “Eu sou, então eu possuo”.
• Para o dinheiro de forma física: a posse de notas e moedas permite ao titular dispor dos fundos: “eu tenho, portanto, 
possuo”.
• Para tokens digitais: o conhecimento de uma senha (muitas vezes denominada de “chave privada” permite que o titular 
transfira os fundos: “eu sei, portanto, possuo”.
Características do CBDC 243
2) Atacado vs. Varejo vs. De Propósito geral
• CBDC de atacado: os bancos centrais já fornecem moeda digital na forma de reservas ou contas de liquidação mantidas por 
bancos comerciais e algumas outras instituições financeiras no próprio banco central. A configuração entre banco central e 
o sistema bancário é a CBDC do atacado. As reservas dos bancos comerciais podem ser consideradas uma CBDC do atacado. 
Elas são digitais, emitidas pelo banco central, restritas e baseadas em contas.
• CBDC de varejo: são aquelas emitidas pelo banco central e disponibilizadas ao público, seja pelo próprio banco central, seja 
intermediada pelo sistema financeiro, através de bancos comerciais, por exemplo. É muito parecido com o Pix. A diferença 
está apenas no processo por trás do pagamento e que os consumidores não enxergam. Apesar do dinheiro sair de uma 
conta e chegar na outra em tempo real quando alguém usa o Pix, não necessariamente isso é verdade para a liquidação dos 
valores entre os bancos envolvidos. A diferença é portanto na infraestrutura. 
• De propósito geral: a CBDC estaria disponível tanto no atacado, quanto no varejo.
Características do CBDC 244
3) Direto vs. Indireto vs. Híbrido
• CBDC direto: os bancos centrais emitem a CBDC e administram, eles próprios a circulação. 
• CBDC indireto: a CBDC é emitida por um banco comercial, mas é totalmente garantida (100%) por passivos do banco 
central.
• CBDC híbrido: emissão pelo banco central, com intermediários lidando com pagamentos.
Preocupações com o modelo direto:
• os BCs não possuem experiência em atendimento ao cliente e no estabelecimento de redes de pontos de contato físico ou digital; 
• Se os bancos começam a perder depósitos para o banco central, eles passam a depender mais do financiamento de atacado e isso 
possivelmente restringiria a oferta de crédito na economia com impacto potencial para o crescimento econômico;
• Os bancos comerciais dependem do depósito dos clientes para realizar suas atividades de intermediação e criar moeda. Caso fosse 
permitido uma conta direta entre cidadãos e autoridade monetária, poderia resultar em desintermediação financeira e gerar corrida 
generalizada contra os bancos.
Características do CBDC 245
4) Centralizadas vs. Descentralizadas
• CBDC com rede centralizada: As redes centralizadas são aquelas em que todos os participantes são dependentes de um 
agente central que guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os dados e pode modifica-los sem conhecimento 
prévio de outros agentes.
• CBDC com rede descentralizada: Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma cópia do registro, 
reduzindo o poder de cada agente sobre os dados e criando accountability sobre quem os modificou e quando. No mundo 
da DLT, essa autoridade central é substituída pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as mesmas 
informações, que exercem a mesma função de validação e liquidação através dos processos de comparação que são 
chamados de “mecanismos de consenso”.
Em geral, as CBDCs baseadas em conta são caracterizadas como centralizadas, enquanto as baseadas e token podem ser 
centralizada ou descentralizada.
Real digital – Perguntas e Respostas 246
Perguntas Respostas
Será possível fazer Pix? 
Pagar contas com o Real 
digital?
• As formas atuais de uso deverão ser também disponíveis.
• Você poderá fazer pagamentos em lojas e também utilizar o Pix;
• Poderá transferir Reais Digitais para outras pessoas;
• transformar seus Reais Digitais que estarão em custódia de um banco em depósito bancário convencional;
• sacar seus Reais Digitais passando para o formato físico. 
Como o usuário terá 
acesso ao Real digital?
• Terá uma carteira virtual em custódia de um agente autoridade pelo BCB.
O real digital estará sujeito 
às políticas monetárias? 
• O Real Digital será uma representação digital do Real físico hoje em circulação. E a política monetária será a 
base de sustentação de seu valor. Assim, quando o BC movimenta a liquidez da economia, em sua missão de 
garantir a estabilidade do valor de compra do Real, a quantidade de reais digitais em circulação será levada 
em conta.
O real digital será um 
agregado monetário?
• o Real Digital irá compor a medida de agregado monetário de maior liquidez disponível, similar a depósitos 
bancários e à moeda física em poder das pessoas.
A moeda virtual do BC 
teria que tipo de lastro?
• A moeda digital do BC é Real. É apenas uma forma diferente de representá-lo.
Open Finance
Informações sobre:
247
O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem 
o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação 
de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.
• Contas e operações de crédito;
• Produtos e serviços de câmbio (em breve);
• credenciamento;
• Investimentos (em breve);
• Seguros (em breve);
• Previdência (em breve).
• comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas, de cartões de crédito. 
• Usar informações financeiras que possui em um banco para contratar seguros ou 
planos de previdência com melhores condições em outros bancos.
Exemplos de soluções 
que podem surgir do 
Open Finance
É necessário obter 
consentimento do cliente.
A solicitação deve ser efetuada 
exclusivamente por canais eletrônicos 
(autenticação e confirmação).
O consentimento deve ter 
prazo de validade compatível 
com as finalidades 
determinadas (flexível).
• Incentivar a inovação;
• Promover a concorrência;
• Aumentar a eficiência do SFN e do SPB;
• Promover a cidadania financeira.
objetivos
Open Finance 248A assimetria da informação no mercado de crédito gera uma incerteza quanto à qualidade dos potenciais tomadores de empréstimos. Em um 
mundo ideal, as instituições teriam plena possibilidade de escolher entre os candidatos a empréstimos aqueles com maior probabilidade de 
pagar pontualmente suas dívidas. Enquanto algumas instituições escolheria os melhores riscos, outras, mais ousadas, escolheriam riscos não 
tão bons, por serem mais rentáveis. No mundo real, não é assim. Bons e maus pagadores se misturam em situações que tornam quase 
impossível distinguir uns dos outros. Como consequência, os credores acabam assumindo que a perda de crédito será maior do que seria se 
eles dispusessem de mais dados confiáveis e, com isso, sobem o preço dos empréstimos (os juros) para compensar o maior risco de crédito. 
Com preços mais caros, aqueles potenciais tomadores de crédito de melhor qualidade acabam se afastando do mercado para evitar pagar 
preços mais elevados (Oliveira, M. C., 2006, p. 100)
Fases - Open Banking Característica
1ª fase (01/02/2021)
• Compreende o intercâmbio de dados das instituições financeiras participantes sobre seus produtos e serviços, 
bem como canais de atendimento aos clientes. Com essa primeira fase já é possível efetuar a comparação entre 
produtos e serviços, bem como respectivos preços entre concorrentes.
2ª fase (13/08/2021) • Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes.
3ª fase (29/10/2021)
• Compartilhamento da funcionalidade de iniciação de transação de pagamento. Essa fase inicialmente se limitava 
à possibilidade do participante iniciar um Pix em conta do cliente detida pelo outro. Logo após foram iniciados 
os procedimentos para permitir os serviços de encaminhamento de proposta eletrônica de crédito, por meio da 
qual os clientes poderão solicitar proposta de operações de crédito e de arrendamento mercantil a várias 
instituições financeiras. A tendência é que o serviço facilite a comparação de taxas, prazos e outras condições 
de contratação.
4ª fase (15/12/2021) – 
última fase, apelidada 
de Open Finance.
• Compartilhamento de dados referentes a outros produtos e serviços financeiros prestados, como seguros, 
investimentos e câmbio.
Open Finance
A instituição participante é 
responsável pela confiabilidade, 
integridade, disponibilidade, 
segurança e sigilo em relação ao 
compartilhamento de dados e serviços 
em que esteja envolvida.
Devem designar diretor responsável 
pelo compartilhamento dos dados.
Deve elaborar relatório semestral 
referente ao compartilhamento 
de dados e serviços em que a 
instituição esteve envolvida.
249
Observação importantes:
• O cliente deve solicitar o compartilhamento de dados à instituição que vai receber os dados (instituição de destino).
• O consentimento dado pelo cliente deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados (esse dado deverá ficar à 
disposição do BCB pelo prazo mínimo de 5 anos).
Importante! As instituições participantes envolvidas no compartilhamento de dados ou serviços devem assegurar às pessoas a 
possibilidade de encerrar o compartilhamento a qualquer tempo.
Estrutura de Governança
• Conselho deliberativo: responsável por decidir sobre as questões necessárias para a 
implementação do Open Finance e propor ao BCB os padrões técnicos.
• Secretariado: organiza e coordena os trabalhos.
• Grupos técnicos: encarregados de elaborar estudos e propostas técnicas para a 
implementação do ecossistema.
Novos Modelos de Negócios
Instituição de pagamento é a pessoa jurídica que viabiliza transações comerciais ou financeiras e movimentação de recursos, no âmbito de 
um arranjo de pagamento*, contudo sem a possibilidade de conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes. 
Tipos de Instituição de pagamento
Emissor de moeda 
eletrônica
Gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual 
os recursos devem ser depositados previamente.
Exemplo: emissores dos cartões de vale-refeição e cartões 
pré-pagos* em moeda nacional.
Emissor de 
instrumento de 
pagamento pós-
pago
Gerencia conta de pagamento do tipo pós-paga, na qual 
os recursos são depositados para pagamento de débitos 
já assumidos.
Exemplo: Instituições não financeiras emissoras de cartão de 
crédito (o cartão de crédito é o instrumento de pagamento).
Credenciador
Não gerencia conta de pagamento, mas habilita 
estabelecimentos comerciais para a aceitação de 
instrumento de pagamento.
Exemplo: instituições que assinam contrato com o 
estabelecimento comercial para aceitação de cartão de 
pagamento.
Uma mesma instituição de pagamento pode atuar em mais de uma modalidade.
*Cartão pré-pago é um meio de pagamento que pode ser 
recarregado para fazer compras e pagamentos no débito. 
Geralmente, ele não é associado a nenhuma conta bancária e 
pode ser utilizado por qualquer pessoa. Ex: cartão pré-pago de 
bilhete de transporte.
250
*arranjo de pagamento são as regras para 
viabilizar transferências de recursos, aportes e 
saques e tudo o mais que puder ser definido 
como pagamento. O arranjo é supervisionado 
pelo BCB.
Novos Modelos de Negócios 251
Modelos de Negócios de Instituições de Pagamentos
Centralizadores 
financeiros
busca-se agregar produtos ao serviço original de acordo com as necessidades de seus clientes. Entre as soluções 
oferecidas, estão a conta digital, a automatização de operações financeiras, a conciliação de pagamentos, a verificação 
de recebimentos e os serviços de transferência. O objetivo principal da instituição com esse modelo é se estabelecer 
como uma prestadora de serviços, soluções e plataformas, de maneira que ela possa se manter como gestora financeira 
central de seus clientes.
Focados em 
nichos
buscam direcionar seus produtos e serviços de acordo com delineamentos demográficos específicos. A viabilidade 
desses modelos se baseia no desenvolvimento de novas tecnologias e de configurações regulamentares favoráveis ao 
oferecimento de serviços em menor escala, tais como a interoperabilidade (possibilidade de qualquer entrante associar-
se a qualquer arranjo de pagamentos, atendendo às regras estabelecidas).
Agregação de 
valor ao serviço 
financeiro
permitem a adição de serviços tipicamente bancários – como serviços de pagamento, cartões de crédito e aplicativos de 
gestão financeira – à prestação dos serviços principais de um determinado ramo econômico não financeiro, como 
aplicativos de transporte, comércios ou serviços de entrega.
Fintechs
Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com 
potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais 
inovadores relacionados ao setor.
Categorias 
de Fintechs
• De crédito;
• De pagamento;
• Gestão financeira;
• Empréstimo;
• Investimento;
• Financiamento;
• Seguro;
• Negociação de dívidas;
• câmbio; e
• multisserviços
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)
Benefícios das fintechs
• Aumento da eficiência e concorrência no mercado de crédito;
• Rapidez e celeridade nas transações;
• Diminuição da burocracia no acesso ao crédito;
• Criação de condições para redução do custo do crédito;
• Inovação;
• Acesso ao Sistema Financeiro Nacional.
252
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)
A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending. Nessas operações 
eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação 
financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde 
que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de empréstimo.
253
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
Caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, 
esse tipo de instituição não pode fazer captaçãode recursos do público.
devem ser selecionados com base em critérios consistentes, verificáveis e transparentes, 
contemplando aspectos relevantes para avaliação do risco de crédito, como situação econômico-
financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados ou de fluxos de caixa, 
pontualidade e atrasos nos pagamentos, setor de atividade econômica e limite de crédito.
Seleção de 
clientes
254
Outros serviços que as 
SCDs podem prestar
• Análise de crédito para terceiros;
• Cobrança de crédito de terceiros;
• Distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas.
Importante! Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco 
Central.
Shadow Banking 255
Shadow banking é um sistema de intermediação de crédito que envolve atividades e entidades fora do sistema bancário 
tradicional. Em outras palavras, shadow banking é a intermediação de crédito não-bancária. Inclui todos os agentes envolvidos 
em empréstimos alavancados que não têm acesso aos seguros de depósitos e/ou às operações de redesconto dos bancos 
centrais. Esses agentes tampouco estão sujeitos às normas dos Acordos de Basiléia. 
Riscos
• para a estabilidade do sistema financeiro semelhantes aos colocados pelos bancos tradicionais (são fonte de risco 
sistêmico);
• à medida que se engajam na transformação de maturidades e alavancagem e estreitam os laços entre as instituições 
financeiras, acaba torna-as mais vulneráveis ao contágio; 
• Reforçam o caráter pró-cíclico* do sistema a partir da amplificação do ritmo de concessão e retração do crédito;
• Concessão de crédito de longo prazo tendo como contrapartida uma estrutura alavancada de funding, essencialmente, de 
curto prazo, é uma potencial vulnerabilidade que o shadow banking pode trazer ao sistema financeiro como um todo.
*quando a sua orientação acompanha o ciclo 
econômico, geralmente exacerbando-o. Exemplo: em 
momentos de retração econômica, o caráter pró-cíclico 
amplifica ainda mais essa retração.
Vantagens
• Ampliam o acesso ao crédito;
• Promovem fontes alternativas de investimento.
Exemplos Fundos de investimento; veículos estruturados ou estruturas de securitização; FIDC; CRI, CRA, FII.
Importante! As seguradoras, reguladas pela Susep, e os fundos de 
pensão, regulados pela Previc, não são incluídos no conceito de 
shadow banking, tendo em vista que não estão envolvidos em 
significativa transformação de maturidade ou de liquidez.
Shadow banking estão sob regulação e 
supervisão da CMN, da CVM e do BCB, 
conforme sua área de atuação.
Moeda
Moeda como Reserva de Valor: A separação entre os atos de compra e de venda em termos individuais permite a separação 
temporal, isto é, o indivíduo ao vender não precisa comprar imediatamente outra mercadoria. Para que o indivíduo possa 
escolher o momento de utilizar o poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria, esta deve manter seu valor ao longo 
do tempo, isto é, a moeda deve, ao menos durante certo intervalo de tempo, ser reserva de valor. Como a moeda é reserva de 
valor e unidade de conta, abrimos, inclusive, a possibilidade de que as transações não sejam liquidadas imediatamente contra 
a entrega da moeda; a mercadoria pode circular com uma promessa futura de pagamento. Esta possibilidade de diferir o 
pagamento, a liquidação no tempo, é a origem do sistema de crédito.
256
Moeda
I. Meio de trocas;
II. Unidade de conta; e
III. Reserva de valor.
Monetização 
da Economia
Inflação Poder de compra
Desmonetização 
da Economia
Inflação Poder de compra Compra de TPF
Moeda como meio de troca: É consequência natural da evolução econômica e social a passagem das trocas diretas para as 
indiretas. Com isso, elimina-se a necessidade da dupla coincidência de desejos da troca direta.
Moeda como Unidade de conta: A moeda desempenha a função de denominador comum de valor, isso é, fornece o padrão 
para que as demais mercadorias expressem seus valores. Ela desempenha a função de ser a expressão geral do valor, isto é, 
fornece o “referencial” para que as demais mercadorias cotem seus valores. Pode ser chamada de unidade de medida de valor.
Políticas Monetárias convencionais
LIQUIDEZ INFLAÇÃO PIB
Aumentar 
Compulsório e 
Redesconto ou 
Vender T.P.F.
Reduz Reduz Reduz
Reduzir Compúlsório
e Redesconto ou 
Comprar T.P.F
Aumenta Aumenta Aumenta
257
COPOM e Políticas Monetárias convencionais
• indústria e agricultura (Varejista);
• Índice oficial de inflação do Brasil;
• Calculado e divulgado pelo IBGE;
• Utiliza uma cesta de mercado para cálculo do índice;
• Pesquisa famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos;
• A meta do IPCA é definida pelo CMN;
• Divulgado aproximadamente no 8° dia útil do mês.
258
SELIC Meta
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado pelo seu Presidente e diretores, que define, a 
cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia – a Selic. As decisões do Copom são tomadas visando com que a inflação 
medida pelo IPCA situe-se em linha com a meta definida pelo CMN.
Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de 
mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros 
próxima ao valor definido na reunião.
Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo 
(IPCA)
Operações Compromissadas
259
Selic Over: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em título público federal praticadas no mercado 
interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra. Esta taxa é determinada pela média ponderada do volume 
de negócios realizados durante o dia entre as instituições financeiras e o Banco Central, e é representada na forma anual.
259
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) = taxa DI: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em títulos 
privados praticada no mercado interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra.
COPOM SELIC Meta SELIC-Over CDI
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 260
Moedas Digitais Criptomoedas
É uma Central Bank Digital Currency, ou seja, uma moeda 
desenvolvida e controlada pelo governo por meio de um banco 
central. Sua rede é centralizada.
Toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem toda 
moeda digital é uma criptomoeda.
As redes centralizadas são aquelas em que todos os 
participantes são dependentes de um agente central que 
guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os 
dados e pode modifica-los sem conhecimento prévio de outros 
agentes.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo. Criado em 2008, 
por um usuário ou grupo de usuários de forma anônima e 
voluntária que atende sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, 
mas que entrou em funcionamento somente em 03 de janeiro de 
2009. Sua rede é descentralizada.
Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma 
cópia do registro, reduzindo o poder de cada agente sobre os 
dados e criando accountability sobre quem os modificou e 
quando. No mundo da DLT, essa autoridade central é substituída 
pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as 
mesmas informações, que exercem a mesma função de validação 
e liquidação através dos processos de comparação que são 
chamados de “mecanismos de consenso”.
O que é a tecnologia blockchain? A blockchain é um tipo específico de Distributed ledger technology* que se destaca no meio das moedas 
digitais, criptomoedas e stablecoins*. A base de dados é organizada na forma de blocos encadeados sequencialmente. Chama-se “mineração 
de dados” a atividade de tentar validar a transação dentro do blockchain (validar o bloco), através da resolução de uma hash (uma espécie de 
função ou enigma ou problema matemático) que pode ser solucionado via “mecanismos de consenso”, tais como o proof of work (modelo de 
competição entre os agentes para validação do bloco) ou proof of stake (o agente responsável pela validação do bloco é escolhido por 
algoritmo).O minerador que conseguir decifrar o enigma (resolver o problema ou hash) pode ser recompensado com criptomoeda. O 
minerador faz, assim, o papel que hoje é realizado pelos bancos de criar moeda.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 261
Características 
do Bitcoin
1. Digital;
2. Neutra; (isenta de vínculo político)
3. Independente;
4. Criptografada - garante a privacidade, elemento fundamental para que o dinheiro seja livre de verdade;
5. Baseada na tecnologia conhecida como Blockchain;
6. Resistente à inflação inesperada.
O sistema de consenso é o que garante a segurança da rede e a 
imutabilidade das informações. 
*Stablecoins: consideradas moedas virtuais ou criptomoedas que visam manter estabilidade de valor frente a algum ativo/grupo de ativos 
previamente definido. Assim como a criptomoeda, ambas são digitais, usam redes descentralizadas, fazem transações P2P (peer-to-peer), são 
baseadas em tokens ao invés de contas e não são emitidas pelos bancos centrais.
*Distributed Ledger Tecnology: banco de dados compartilhado em uma rede para que cada participante tenha uma cópia idêntica. Deve ter 
mecanismo de consenso para validar novas entradas no livro de registro.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 262
Token: No universo das criptomoedas, token é a prova eletrônica de propriedade de ativos físicos, ou seja, a representação 
digital de um ativo em uma blockchain. Na área de tecnologia, token refere-se a um dispositivo eletrônico/sistema gerador 
de senhas bastante utilizado por bancos.
Características 
do Blockchain
• Mais que 50% dos participantes precisam concordar e sincronizar a cadeia de blocos para que as informação 
armazenadas sejam validadas;
• Cada novo bloco faz referência ao anterior, e, a cada nova entrada de dados, o último elo é verificado.
• Utiliza criptografia em todas suas ligações, o que assegura que informações sigilosas possam ser 
armazenadas sem que nenhum ponto da rede tenha acesso ao conteúdo, que só se torna visível para quem 
possui a devida autorização.
Big data: é o ambiente tecnológico que permite processar um grande volume de dados coletados ou produzidos para análises e finalidades 
variadas, que auxiliam na tomada de decisões. Seus atributos recorrentes denominados “4 Vs”, são: (i) volume – a capacidade 
computacional atual que permite processar grande quantidade de informações; (ii) velocidade – aumento da velocidade de processamento 
para tempo real ou quase; (iii) variedade – diversidade de estrutura, espécie e conjuntos de dados disponíveis; e (iv) valor – os dados são 
matéria-prima capaz de gerar valor, inclusive de monetização, para atividades empresárias ou não. A principal relevância da Big Data para a 
economia e para a sociedade é que ela fornece as condições necessárias para que, por meio do uso de modelos de IA, toda essa matéria-
prima bruta informacional seja analisada mediante tratamento algorítmico, permitindo, por exemplo, a identificação de padrões de 
comportamento ou tendências econômicas, a exemplo das predições de risco e retorno realizadas pelas instituições financeiras e que se 
transformam em serviços financeiros, como crédito, seguro e investimento, mais eficientes e customizados.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 263
chaves criptografadas
Privada: dá acesso à moeda. Não deve ser compartilhada.
Pública: servem como endereço da conta! pode ser 
compartilhada e permite que você envie ou receba recursos.
A maior parte das carteiras, tanto de aplicativos quanto em carteiras físicas, convertem a chave privada em uma sequência de 
doze a 24 palavras que funcionam como um backup. São as chamadas “palavras-semente”. Se você perder o código, perdeu o 
Bitcoin.
Chave pública Chave privada
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas
• Criação de novos bitcoins que serão inseridos na rede;
• Necessário resolver um enigma criptográfico computacional;
• O minerador que desvendar o enigma ganha o direito de inscrever um novo bloco na blockchain 
e as taxas das futuras transações que ocorrerem nesse bloco, assim como um montante em 
bitcoins;
• Para minerar é necessário um hardware em específico, projetado especialmente para a 
resolução de enigmas computacionais.
• Cada bloco contém uma recompensa de 50 moedas nos primeiros quatro anos de operação do 
Bitcoin, a ser reduzido pela metade depois em 25 moedas e depois a cada quatro anos dividindo 
pela metade (esse evento é chamado de halving)
264
Mineração: as transações são validadas e adicionadas à blockchain através de um processo chamado “mineração”, que 
também é o método pelo qual novos bitcoins são criados. O limite de Bitcoins é de cerca de 21 milhões.
O que é uma carteira ou Wallet? Pode ser um aplicativo de celular, um pedaço de papel, um programa no computador ou até um 
hardware, semelhante a um pen-drive. 
Cold Wallet
Carteiras Off-line. Exemplos são as carteiras em hardware (que são parecidos com um pen-
drive, das marcas Trezor e Ledger, que você pode adquirir nos sites oficiais), ou carteiras em 
papel, que são as chaves pública e privada impressas em um papel.
Hot Wallet
Carteiras On-line. Possuem acesso à internet pelo dispositivo onde estão instaladas e são mais 
práticas para quem quer movimentar e usar suas criptomoedas com mais frequência. 
Geralmente são aplicativos no celular ou programas no computador e são mais aconselháveis 
para a manutenção de saldos menores. Também possuem backup das chaves privadas.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 265
Marketplace 266
Marketplaces são modelos de negócio que funcionam como shopping centers virtuais, compartilhando plataforma, serviços, segurança e 
meios de pagamento. Eles democratizam o acesso ao comércio eletrônico para varejistas de pequeno porte e potencializam o crescimento 
do e-commerce.
Exemplos de 
Marketplace no Brasil
• BW2
• Walmart
• Magazine Luiza
Características:
• Marketplace é um site de e-commerce que reúne ofertas de produtos e serviços de diferentes vendedores;
• O processo de compra, desde o pedido até o pagamento, é realizado no mesmo ambiente eletrônico, sem o redirecionamento para 
outro site;
• Marketplace puro: somente vendedores realizam venda de produtos e serviços na plataforma, o site que possui o e-commerce não 
realiza venda direta para seus consumidores (ex: Mercado livre);
• Marketplace híbrido: são os e-commerces que, além de venderem seus próprios produtos e serviços, oferecem também, no seu 
próprio site, produtos e serviços de outros vendedores, como, por exemplo, Amazon e Americanas;
• Marketplace híbrido + lojas físicas: refere-se a empresas varejistas que, além de oferecerem a venda direta de produtos e serviços para 
o cliente, possuem suas operações de e-commerce e lojas físicas realizando vendas também através de marketplace (ex: Magazine 
Luiza);
Correspondentes Bancários
Os correspondentes bancários consistem em parcerias estabelecidas entre as Instituições Financeiras e empresas do setor do 
comércio, sobretudo varejista, assim como dos Correios, lotéricas, cartórios etc. Estas empresas comercializam produtos e 
serviços bancários e executam operações transacionais, sem a intermediação direta de um trabalhador bancário. A definição 
de correspondentes bancários segundo resoluções do CMN (Conselho Monetário Nacional) é a atividade de execução de 
serviços acessórios às atividades dos bancos, por meio de empresas não-bancárias que são empregadas para este fim. 
267
Importante! O correspondente não precisa de autorização do BC, 
apenas a instituição que o contrata!
Vantagens
• O banco consegue tirar os “não-clientes” das agências que avolumam filas dos caixas;
• Inclusão financeira;
• Aumenta a capacidade de alcance dos bancos.
Desvantagens
• O correspondente bancário não possui as mesmas condições de trabalho de um bancário;
• Não possui a mesma remuneração.
CorrespondentesBancários
O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes atividades de atendimento:
• Recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos e de pagamentos;
• Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas;
• Execução ativa e passiva de ordens de pagamento;
• Recepção e encaminhamento de propostas de operações de crédito e de arrendamento mercantil;
• Recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio;
• Realização de operações de câmbio (exemplo: compra e venda de moeda estrangeira).
268
Resolução CMN 
4935/2021
Limitação ao valor de US$3.000,00 (três mil dólares dos 
Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas, por 
operação, e no caso de operação de compra ou de venda de 
moeda estrangeira em espécie com entrega do contravalor em 
moeda nacional também em espécie, limitação ao valor de 
US$1.000,00 (mil dólares dos Estados Unidos), ou seu 
equivalente em outras moedas;
Arranjos de pagamentos 269
As informações relacionadas a esses dois tópicos já foram abordadas anteriormente na aula de Novos modelos 
de negócios.
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 270
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são 
transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta 
corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
• Com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta;
• O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, fintechs e Instituições de pagamento;
• As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de QR Code;
• Liquidação em tempo real;
• Transações a partir de R$ 0,01;
• Chave Pix: CPF, CNPJ, E-mail, número de celular ou chave aleatória.
Características
Importante! Em geral, não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que ofertam 
o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos 
de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. 
Os usuários podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição acatar 
imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor.
Pessoas físicas possuem limites máximos pré-definidos, que podem ser alterados pelos clientes. A redução é imediata, mas o 
aumento depende de avaliação da instituição. O aumento é efetivado entre 24 e 48 horas após o pedido.
• De PF para PF, de dia o limite é igual ao do TED; à noite: R$ 1.000,00;
• De PF para PJ – de dia ou à noite: igual ao limite do TED.
O correntista pode escolher se o 
período noturno começara às 
22h, terminando às 6h.
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 271
Segurança Autenticação Rastreabilidade Tráfego seguro 
de informações
Toda e qualquer transação, inclusive 
aquelas relacionadas ao 
gerenciamento das chaves Pix, só 
pode ser iniciada em ambiente 
seguro da instituição de 
relacionamento do usuário que seja 
acessado por meio de uma senha ou 
de outros dispositivos de segurança 
integrados ao telefone celular, como 
reconhecimento biométrico e 
reconhecimento facial ou uso de 
token;
todas as operações com o 
Pix são totalmente 
rastreáveis, o que permite a 
identificação das contas 
recebedoras de recursos 
produtos de 
fraude/golpe/crime, 
permitindo a ação mais 
incisiva da polícia e da 
Justiça, o que não acontece 
com saques em caixas 
eletrônicos, por exemplo;
O tráfego das informações das transações é feito 
de forma criptografada na Rede do Sistema 
Financeiro Nacional (RSFN), que é uma rede 
totalmente apartada da internet e na qual cursam 
as transações do Sistema de Pagamentos Brasileiro 
(SPB). Todos os participantes do Pix têm que 
emitir certificados de segurança para conseguir 
transacionar nessa rede. Além disso, todas as 
informações das transações e os dados pessoais 
vinculados às chaves Pix são armazenados de 
maneira criptografada em sistemas internos do 
BCB
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 272
Tanto no Pix Saque quanto no Pix troco, é possível retirar dinheiro em espécie onde esse serviço é oferecido, como lojas, 
lotéricas, caixas eletrônicos, etc. É só ler um QR Code e fazer um Pix da sua conta para a conta do local que está oferecendo 
o serviço.
Pix Troco
O valor é a diferença entre o 
valor total do Pix e o valor 
da compra que você fez.
Pix Saque
O dinheiro é o valor do Pix 
que você fez.
O limite do saque é R$3.000,00 de dia, e R$1.000,00 à noite. Pessoas físicas 
podem fazer até 08 saques por mês, de graça.
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 273
Bloqueio 
cautelar
O que fazer em caso de 
golpe, fraude ou um crime
O bloqueio cautelar é um mecanismo exclusivo do Pix para 
aumentar a segurança dos seus usuários. Acontece quando 
existe uma suspeita de fraude. No momento do recebimento 
do Pix, os recursos são imediatamente bloqueados por até 
72 horas pela instituição do recebedor para fazer uma 
avaliação mais detalhada.
Se houver fraude: 
os recursos serão 
devolvidos ao 
pagador.
Se não houver fraude: 
o bloqueio é encerrado 
e o recurso é devolvido 
ao recebedor.
Com o registro do caso, sua instituição deve registrar uma 
notificação de infração por meio do BC, a instituição do 
suposto golpista irá bloquear os valores e ambas instituições 
terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso. Após 7 
dias, se for comprovado o golpe ou a fraude, o seu dinheiro 
será devolvido em até 96 horas. Caso não haja saldo suficiente 
para efetuar a devolução total dos valores, até o prazo máximo 
de 90 dias da transação original a instituição de relacionamento 
do recebedor deve monitorar a conta e, surgindo recursos na 
conta, deve efetuar devoluções parciais.
Registre um BO na 
polícia.
Registre uma reclamação 
na Instituição.
Segmentação e interações digitais e transformação digital no Sistema Financeiro 274
As informações relacionadas a esses dois tópicos já foram abordadas anteriormente ao decorrer do curso, 
quando falamos sobre os bancos na era digital.
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 275
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o 
objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da 
pessoa natural. A normas da lei são de interesse nacional e devem ser observadas pela União, Estados, DF e Municípios.
Fundamentos
• Respeito à privacidade;
• Autodeterminação informativa;
• Liberdade de expressão;
• Inviolabilidade da intimidade;
• Livre iniciativa e concorrência e defesa do consumidor;
• Os direitos humanos, a dignidade da pessoa no exercício da cidadania; e
• O desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação.
Não se aplica ao 
tratamento de 
dados pessoais
• Realizado por pessoa natural para fins particulares e não econômicos;
• Para fins jornalísticos e artísticos;
• Acadêmicos;
• Segurança pública;
• Defesa nacional;
• Segurança do Estado; ou
• Atividade de investigação e repressão de infrações penais
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD)
Titular
276
Dado pessoal Dado pessoal sensível
Informação relacionada a 
pessoa natural identificada 
ou identificável.
Origem racial, convicção 
religiosa, opinião política, 
filiação a sindicato, saúde, 
vida sexual, dado genético.
Dado anonimizado
Relativo a titular que não 
possa ser identificado (o 
dado perde a possibilidade 
de associação a um 
indivíduo).
Pessoa natural a quem se 
refere os dados pessoais que 
são objeto de tratamento 
(o titular precisa dar 
consentimento, que pode ser 
revogado a qualquer 
momento).
Controlador
Pessoa natural ou 
jurídica, a quem compete 
as decisões referentes ao 
tratamento de dados 
pessoais.
Operador
Pessoa natural ou 
jurídica, que realiza o 
tratamento de dados 
pessoais em nome do 
controlador.
Encarregado
Pessoa indicada pelo 
controladore operador para 
atuar como canal de 
comunicação entre o 
controlador, os titulares e a 
Autoridade Nacional de 
Proteção de Dados (ANPD)
Agentes de tratamento
Tratamento: coleta, produção, recepção, utilização, acesso, transmissão, armazenamento, transferência etc. dos dados. 
Princípios do tratamento de dados: finalidade, adequação, necessidade, livre acesso, qualidade, transparência, 
segurança, prevenção, não discriminação, responsabilização e prestação de contas.
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 277
Titular
Direitos de liberdade, 
intimidade e privacidade;
Direito de obter do 
controlador, mediante 
requisição: a existência do 
tratamento dos dados, o 
acesso aos dados, correção 
de dados, anonimização, 
portabilidade, revogação do 
consentimento;
Controlador
• Manter registro das operações de tratamento de dados 
pessoais;
• A autoridade nacional poderá determinar ao controlador 
que elabore relatório de impacto à proteção de dados 
pessoais;
• o relatório deverá conter no mínimo, a descrição dos 
dados, metodologia para coleta e garantia da segurança 
das informações.
Operador Encarregado
Suas atividades consistem 
em: aceitar reclamações, 
prestar esclarecimento e 
adotar providências; 
receber comunicações da 
autoridade nacional. 
O controlador deverá comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de incidente de segurança que possa acarretar 
risco ou dano relevante aos titulares.
Sanções administrativas em decorrência 
de infrações cometidas
• Advertência, com indicação do prazo para adoção das medidas corretivas;
• Multa simples, de até 2% do faturamento da PJ, limitada a R$ 50 milhões 
por infração;
• Multa diária; bloqueio dos dados pessoais;
• Suspensão do exercício da atividade de tratamento de dados por período 
máximo de 6 meses, prorrogável por igual período;
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 278
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)
• Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia técnica e decisória, 
com patrimônio próprio e com sede e foro no Distrito Federal.
• Composição:
• Conselho diretor, órgão máximo de direção (5 diretores, incluindo o 
Diretor-Presidente);
• Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;
• Corregedoria;
• Ouvidoria;
• Procuradoria; e
• Unidades administrativas e unidades especializadas.
• Os membros do Conselho Diretor da ANPD serão escolhidos pelo 
Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado 
Federal. 
• O mandato dos membros do Conselho Diretor será de 4 anos.
• Competências da ANPD:
• Zelar pelos dados pessoais; 
• Elaborar diretrizes para a política nacional de proteção de dados;
• Fiscalizar e aplicar sanções;
• Apreciar petições de titular;
• Estimular a adoção de padrões, elaborar relatórios, editar 
regulamentos etc.
Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da 
Privacidade
• Composição de 23 representantes, titulares e 
suplentes, dos seguintes órgãos:
• 5 do Poder Executivo Federal;
• 1 do Senado Federal;
• 1 da Câmara dos Deputados;
• 1 do Conselho Nacional de Justiça;
• 1 do Conselho Nacional do Ministério público;
• 1 do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
• 3 de entidades da sociedade civil com atuação 
em proteção de dados;
• 3 de instituições científicas, tecnológicas e de 
inovação;
• 3 de confederações sindicais;
• 2 de entidades representativas do setor 
empresarial relacionado à tratamento de 
dados;
• 2 de entidades representativas do setor labora.
• Mandato de 2 anos, permitida 1 recondução.
• A participação no Conselho é considerada prestação 
de serviço público relevante, não remunerado.
Legislação anticorrupção 279
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração 
pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
Atos lesivos à 
administração 
pública
• Prometer, oferecer ou dar, vantagem indevida a agente público ou terceira pessoa a ele relacionada;
• Financiar, custear, patrocinar a prática de atos ilícios;
• Utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar seus reais interesses ou a identidade dos 
beneficiários;
• Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos públicos;
• No que diz respeito a licitações e contratos:
• Fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
• Impedir, perturbar ou fraudar a realização de procedimento licitatório público;
• Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem;
• Fraudar licitação pública ou contrato;
• Criar PJ de modo fraudulento ou irregular para participar da licitação;
• Obter vantagens de modo fraudulento de modificações de contrato;
• Fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;
Esfera administrativa
Multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício 
anterior ao da instauração do processo administrativo, a qual nunca será 
inferior à vantagem auferida. Caso não seja possível verificar o 
faturamento bruto, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 
60.000.000,00 milhões de reais (sessenta milhões de reais).
Legislação anticorrupção 280
Processo 
administrativo de 
responsabilização
A instauração e o julgamento do processo administrativo para apuração da 
responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou 
entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
No âmbito do Poder Executivo 
Federal
Controladoria-Geral da União - 
CGU
Designará comissão composta por 
2 ou mais servidores estáveis
Competência para instaurar 
processos administrativos
A comissão deverá concluir o processo no prazo de 
180 dias e, apresentar relatórios sobre os fatos 
apurados e eventual responsabilidade da PJ, 
sugerindo as sanções a serem aplicadas.
PJ terá 30 dias para 
defesa, contados a partir 
da intimação.
Legislação anticorrupção 281
Acordo de leniência: acordo de natureza administrativa celebrado entre infratores confessos e entes estatais. Esse acordo 
poderá ser celebrado pela autoridade máxima de cada órgão com as pessoas jurídicas responsáveis que colaborem 
efetivamente com as investigações e o processo administrativo.
A colaboração precisa resultar em:
• Identificação dos demais envolvidos;
• Obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito.
O acordo só será celebrado se preenchidos, cumulativamente:
• A PJ seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar;
• A PJ cesse completamente seu envolvimento na infração;
• A PJ admita sua participação no ilício e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo.
A celebração do acordo de leniência isentará a PJ das sanções previstas abaixo e reduzirá em até 2/3 o valor da multa aplicável:
• Publicação extraordinária da decisão condenatória;
• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas, pelo prazo 
mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.
Em caso de descumprimento do acordo de 
leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de 
celebrar novo acordo pelo prazo de 3 anos.
Legislação anticorrupção 282
Sanções na esfera 
Judicial
• Perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito obtidos da infração;
• Suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
• Dissolução compulsória da pessoa jurídica;
• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições 
financeiras públicas, pelo prazo mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.
Cadastro Nacional de 
Empresas Punidas 
(CNEP)
Reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo:
• Razão social e número de CNPJ;
• Tipo de sanção;
• Data de aplicação e data final da vigência do efeito limitador ou impeditivo da sanção, quando for o 
caso.
Regulamentação da Legislação anticorrupção (Lein° 12.846) 283
Regulamenta a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração 
pública, nacional ou estrangeira.
Titular da corregedoria 
da entidade ou unidade 
competente
Ao tomar ciência da 
possível ocorrência de 
ato lesivo, decidirá: 
• Pela abertura de investigação preliminar:
• de caráter sigiloso e não punitivo; 
• com prazo de conclusão não superior a 180 dias, admitida a prorrogação;
• Ao final da investigação, serão enviadas à autoridade competente, relatório conclusivo acerca da 
existência de autoria e materialidade de atos lesivos, para decisão sobre a instauração do PAR.
• Pela recomendação de instauração de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR):
• A competência para instaurar e julgar o PAR é da autoridade máxima da entidade em face da 
qual foi praticado o ato lesivo ou, em caso de órgão da administração pública federal direta, do 
respectivo Ministro de Estado;
• A autoridade designará comissão, composta por dois ou mais servidores estáveis;
• Em entidades sem servidores estatutários, a comissão será composta por dois ou mais 
empregados permanentes, preferencialmente com, no mínimo, três anos de serviço;
• Instaurado o PAR, a comissão avaliará os fatos e indiciará e intimará a pessoa jurídica para, no 
prazo de 30 dias, apresentar defesa escrita e especificar eventuais provas;
• Concluído o relatório final, a comissão encerrará seus trabalhos, sendo desconstituída, e 
encaminhará o PAR à autoridade instauradora;
• A PJ contra a qual foram impostas sanções no PAR, terá 30 dias para cumpri-las.
Segurança cibernética: Resolução CMN 4893
284
Dispõe sobre a política de segurança cibernética e sobre os requisitos para a contratação de serviços 
de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem a serem observados 
pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Art. 2° As instituições referidas no art. 1° devem implementar e manter política de segurança cibernética formulada com base em princípios e diretrizes que 
busquem asseguraR a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados e dos sistemas de informação utilizados.
Política
I. O porte, o perfil de risco e o modelo de negócio da instituição;
II. A natureza das operações e a complexidade dos produtos, serviços, atividades e processos da instituição; e
III. A sensibilidade dos dados e das informações sob responsabilidade da instituição.
Deve ser 
compatível com
Deve 
contemplar, no 
mínimo:
I. Os objetivos de segurança cibernética da instituição;
II. Os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a incidentes;
III. Os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que busquem garantir a segurança das 
informações sensíveis;
IV. O registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de incidentes relevantes para as atividades da 
instituição;
V. As diretrizes para:
a) A elaboração de cenário de incidentes considerados nos testes de continuidade de negócios;
b) A definição de procedimentos e de controles voltados à prevenção e ao tratamento dos incidentes a serem adotados por 
empresas prestadoras de serviços a terceiros que manuseiem dados ou informações sensíveis ou que sejam relevantes 
para a condução das atividades operacionais da instituição;
c) A classificação dos dados e das informações quanto à relevância; e
d) A definição dos parâmetros a serem utilizados na avaliação da relevância dos incidentes;
VI. Os mecanismos para disseminação da cultura de segurança cibernética na instituição.
Da Divulgação da Política de Segurança Cibernética
285
Art. 4° A política de segurança cibernética deve ser divulgada aos funcionários da instituição e às empresas prestadoras de serviços a terceiros, mediante linguagem clara, acessível e 
em nível de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.
Art. 5° As instituições devem divulgar ao público resumo contendo as linhas gerais da política de segurança cibernética.
Do Plano de Ação e de Resposta a Incidentes
Art. 6° As instituições referidas no art. 1° devem estabelecer plano de ação e de resposta a incidentes visando à implementação da política de segurança cibernética.
Art. 7° As instituições referidas no art. 1° devem designar diretor responsável pela política de segurança cibernética e pela execução do plano de ação e de resposta a incidentes.
Pergunta: o diretor, poderá desempenhar outras funções na instituição?
Art. 8° As instituições devem elaborar relatório anual sobre a implementação do plano de ação e de resposta a incidentes, com data-base de 31 de dezembro. 
Plano de ação
I. As ações a serem desenvolvidas;
II. As rotinas, os procedimentos, os controles e as tecnologias a serem utilizados na prevenção e na resposta a incidentes;
III. A área responsável pelo registro e controle dos efeitos de incidentes relevantes.
Relatório anual
I. A efetividade da implementação das ações;
II. O resumo dos resultados obtidos na implementação das rotinas, dos procedimentos, dos controles e das tecnologias a serem 
utilizados na prevenção e na resposta a incidentes;
III. Os incidentes relevantes relacionados com o ambiente cibernético ocorridos no período; e
IV. Os resultados dos testes de continuidade de negócios, considerando cenários de indisponibilidade ocasionada por incidentes.
I. Será submetido ao comitê de risco, quando existente; e
II. Apresentado ao conselho de administração, ou na sua inexistência, à diretoria da instituição até 31 de março do ano 
seguinte ao da data-base.
Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em 
Nuvem
286
Art. 12 As instituições mencionadas no Art. 1°, previamente à contratação de serviços relevantes de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, devem 
adotar procedimentos que contemplem:
I. A adoção de práticas de governa corporativa e de gestão proporcionais à relevância do serviço a ser contratado e aos riscos a que estejam expostas; e
II. A verificação da capacidade do potencial prestador de serviço de assegurar:
a) O cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor;
b) O acesso da instituição aos dados;
c) A confidencialidade, a integridade, a disponibilidade a recuperação dos dados e das informações processados ou armazenados pelo prestador de serviço;
d) A sua aderência a certificações exigidas pela instituição;
e) O acesso da instituição aos relatórios elaborados por empresa de auditoria especializada independente contratada pelo prestador de serviço;
f) O provimento de informações e de recursos de gestão adequados;
g) A identificação e a segregação dos dados dos clientes;
h) A qualidade nos controles de acesso voltados à proteção dos dados e das informações dos clientes.
Serviços de 
computação 
em nuvem 
abrangem ao 
menos:
Processamento de dados, 
armazenamento de dados, 
infraestrutura de redes e outros 
recursos computacionais;
Implantação ou execução de 
aplicativos desenvolvidos pela 
instituição contratante, ou por 
ela adquiridos;
Execução, por meio da internet, 
de aplicativos implantados ou 
desenvolvidos pelo prestador de 
serviços
A contratação de serviços relevantes de 
processamento, armazenamento de dados e 
de computação em nuvem deve ser 
comunicada ao Banco Central em até 10 
dias após a contratação. Caso ocorra 
alteração contratual, esta também deverá 
ser comunicada em até 10 dias.
I. A denominação da empresa contratada;
II. Os serviços relevantes contratados; e
III. A indicação dos países e das regiões em 
cada país onde os serviços poderão ser 
prestados e os dados 
armazenados/processados.
287
Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em 
Nuvem
Art. 16 A contratação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e de computação em nuvem prestadosno exterior deve observar os seguintes requisitos:
I. A existência de convênio para troca de informações entre o Banco Central do Brasil e as autoridades supervisoras dos países onde os serviços serão prestados;
II. A instituição contratante deve assegurar que a prestação dos serviços prestados não cause prejuízos ou embaraço à atuação do Banco Central;
III. A instituição contratante deve definir, previamente à contratação, os países e as regiões em cada país onde os serviços poderão ser prestados;
IV. A instituição contratante deve prever alternativas para a continuidade dos negócios, no caso de impossibilidade de manutenção ou extinção do contrato de prestação de serviços.
Contratação de 
Serviços
Existência de convênio
Banco Central
Autoridades 
Supervisoras dos países 
onde os serviços serão 
prestados.
Informações
Não cause prejuízos ao 
BACEN
Definir os países e as 
regiões onde os 
serviços poderão ser 
prestados
Prever alternativa para 
a continuidade dos 
negócios, no caso de 
impossibilidade de 
manutenção ou 
extinção do contrato de 
prestação de serviços
288
Art. 17 Os contratos para prestação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e computação em nuvem devem prever:
Da Contratação de Serviços de Processamento e Armazenamento de Dados e de Computação em 
Nuvem
Indicação dos países onde os serviços serão 
prestados
Adoção de medidas de segurança para 
transmissão e armazenamento dos dados.
A manutenção da segregação dos dados e dos 
controles de acesso.
Obrigatoriedade, em caso de extinção de 
contrato, de:
a) Transferência dos dados citados ao novo prestador de serviços;
b) Exclusão dos dados citados pela empresa contratada substituída.
Acesso da instituição contratante a:
a) Informações fornecidas pela empresa contratada;
b) Informações relativas às certificações e aos relatórios de auditoria 
especializada;
c) Informações e recursos de gestão adequados ao monitoramento dos 
serviços a serem prestados;
notificar a instituição contratante sobre a 
subcontratação de serviços.
A permissão de acesso do Banco Central aos 
contratos.
A adoção de medidas, em decorrência de 
determinação do Banco Central.
A obrigação de a empresa contratada manter 
a instituição contratante permanentemente 
informada.
DISPOSIÇÕES FINAIS
289
Art. 23 Devem ficar à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de cinco anos:
I. O documento relativo à política de segurança cibernética;
II. A ata de reunião do conselho de administração, ou, na sua inexistência, da diretoria da instituição;
III. O documento relativo ao plano de ação e de resposta a incidentes;
IV. O relatório anual;
V. A documentação sobre os procedimentos de que trata o art. 12;
VI. A documentação de que trata o art. 16 § 3°, no caso de serviços prestados no exterior;
VII. Os contratos de que trata o art. 17, contado o prazo referido no caput a partir da extinção do contrato;
VIII. Os dados, os registros e as informações relativas aos mecanismos de acompanhamento e de controle de que trata o art. 21, contado o prazo referido no caput a partir da 
implementação dos citados mecanismos; e
IX. A documentação com os critérios que configurem uma situação de crise de que trata o art. 20.
Art. 20 Os procedimentos adotados pelas instituições para gerenciamento de riscos previstos na regulamentação em 
vigor devem contemplar, no tocante à continuidade de negócios:
I. O tratamento previsto para mitigar os efeitos dos incidentes relevantes;
II. O prazo estipulado para reinício ou normalização das suas atividades ou serviços interrompidos;
III. A comunicação tempestiva ao Banco Central do Brasil das ocorrências de incidentes relevantes;
Art. 21 As instituições devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle com vistas a assegurar a 
implementação e a efetividade da política de segurança cibernética, do plano de ação e de resposta a incidentes e dos 
requisitos para a contratação de serviços de processamento de dados e de computação em nuvem, incluindo:
I. A definição de processos, testes e trilhas de auditoria;
II. A definição e métricas e indicadores adequados; e
III. A identificação e a correção de eventuais deficiências.
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: História do BNB
	Slide 9: História do BNB
	Slide 10: História do BNB
	Slide 11: História do BNB
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: Superintendência de seguros privados (SUSEP)
	Slide 23: Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)
	Slide 30: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação
	Slide 31: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação
	Slide 32: Instituições financeiras oficiais federais – papel e atuação
	Slide 33
	Slide 34: Operações de crédito bancário
	Slide 35: Operações de crédito bancário
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40: Cadastro de pessoa física e jurídica
	Slide 41: Cadastro de pessoa física e jurídica
	Slide 42: Tipos e constituição das pessoas
	Slide 43: Tipos e constituição das pessoas
	Slide 44: Tipos e constituição das pessoas
	Slide 45: Tipos e constituição das pessoas
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49: Composição societária/acionária e formas de tributação
	Slide 50: Composição societária/acionária e formas de tributação
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60: Mandatos e procurações
	Slide 61: Mandatos e procurações
	Slide 62: Mandatos e procurações
	Slide 63: Mandatos e procurações
	Slide 64: Mandatos e procurações
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72: Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
	Slide 73: Crédito Rural
	Slide 74
	Slide 75
	Slide 76
	Slide 77
	Slide 78
	Slide 79
	Slide 80
	Slide 81
	Slide 82
	Slide 83: Nota promissória
	Slide 84: Duplicata
	Slide 85
	Slide 86: Cartão de débito e Crédito
	Slide 87: Cartão de débito e Crédito
	Slide 88: Microcrédito
	Slide 89: Microcrédito
	Slide 90: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)
	Slide 91: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)
	Slide 92: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)
	Slide 93: Pronaf - Agroindústria
	Slide 94: Pronaf - RESUMO
	Slide 95: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 96: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 97: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 98: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 99: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 100: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)
	Slide 101
	Slide 102: FNE Industrial
	Slide 103: FNE Industrial
	Slide 104: FNE Industrial
	Slide 105: FNE Comércio e Serviços
	Slide 106: FNE Comércio e Serviços
	Slide 107: FNE Comércio e Serviços
	Slide 108: BNDES - Finame
	Slide 109: BNDES - Finame
	Slide 110: BNDES - Finame
	Slide 111: BNDES - Finame
	Slide 112: BNDES - Finame
	Slide 113
	Slide 114
	Slide 115
	Slide 116
	Slide 117
	Slide 118
	Slide 119
	Slide 120
	Slide 121
	Slide 122
	Slide 123
	Slide 124
	Slide 125: Constituição – Fundo de investimento
	Slide 126: Classes de cotas
	Slide 127: Estrutura dos fundos
	Slide 128: Cotas
	Slide 129
	Slide 130: Marcação a Mercado, Cota de Abertura e Fechamento
	Slide 131: Prestação de serviços essenciais
	Slide 132
	Slide 133
	Slide 134
	Slide 135
	Slide 136: Outros prestadores de serviços
	Slide 137
	Slide 138
	Slide 139: Caderneta de poupança
	Slide 140: Capitalização
	Slide 141: Capitalização
	Slide 142
	Slide 143
	Slide 144
	Slide 145: Previdência Complementar
	Slide 146
	Slide 147: Características técnicas que influenciam o produto
	Slide 148
	Slide 149: Riscos a serem observados
	Slide 150Slide 151
	Slide 152: Regimes de tributação
	Slide 153
	Slide 154
	Slide 155: Exemplos
	Slide 156: Exemplos
	Slide 157
	Slide 158
	Slide 159
	Slide 160
	Slide 161
	Slide 162
	Slide 163: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
	Slide 164: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
	Slide 165
	Slide 166
	Slide 167
	Slide 168
	Slide 169
	Slide 170
	Slide 171
	Slide 172
	Slide 173
	Slide 174
	Slide 175
	Slide 176
	Slide 177
	Slide 178
	Slide 179
	Slide 180
	Slide 181
	Slide 182
	Slide 183
	Slide 184
	Slide 185
	Slide 186
	Slide 187
	Slide 188
	Slide 189
	Slide 190
	Slide 191
	Slide 192
	Slide 193
	Slide 194
	Slide 195
	Slide 196
	Slide 197
	Slide 198
	Slide 199
	Slide 200
	Slide 201
	Slide 202
	Slide 203
	Slide 204
	Slide 205
	Slide 206
	Slide 207
	Slide 208
	Slide 209
	Slide 210
	Slide 211
	Slide 212
	Slide 213
	Slide 214
	Slide 215
	Slide 216
	Slide 217
	Slide 218
	Slide 219
	Slide 220
	Slide 221
	Slide 222
	Slide 223
	Slide 224
	Slide 225
	Slide 226
	Slide 227
	Slide 228
	Slide 229
	Slide 230
	Slide 231
	Slide 232
	Slide 233
	Slide 234
	Slide 235
	Slide 236
	Slide 237
	Slide 238
	Slide 239
	Slide 240
	Slide 241
	Slide 242
	Slide 243
	Slide 244
	Slide 245
	Slide 246
	Slide 247
	Slide 248
	Slide 249
	Slide 250
	Slide 251
	Slide 252
	Slide 253
	Slide 254
	Slide 255
	Slide 256: Moeda
	Slide 257: Políticas Monetárias convencionais
	Slide 258
	Slide 259: Operações Compromissadas
	Slide 260
	Slide 261
	Slide 262
	Slide 263
	Slide 264
	Slide 265
	Slide 266
	Slide 267
	Slide 268
	Slide 269
	Slide 270
	Slide 271
	Slide 272
	Slide 273
	Slide 274
	Slide 275
	Slide 276
	Slide 277
	Slide 278
	Slide 279
	Slide 280: Legislação anticorrupção
	Slide 281: Legislação anticorrupção
	Slide 282: Legislação anticorrupção
	Slide 283
	Slide 284
	Slide 285
	Slide 286
	Slide 287
	Slide 288
	Slide 289

Mais conteúdos dessa disciplina