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Noções de desenho universal
Apresentação
O desenho universal é uma área de atuação e pesquisa que surge oficialmente a partir dos anos 
1980, nos Estados Unidos. O seu objetivo é criar espaços, ambientes e produtos que oportunizem a 
inclusão de pessoas com deficiência.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá as ferramentas para alcançar a inclusão total nos 
projetos arquitetônicos, os quais fazem parte da filosofia do desenho universal. Por meio de 
materiais interativos e diversificados, você conhecerá os princípios que regem o desenho universal, 
de forma a entender como eles devem ser aplicados nos projetos desde a sua concepção.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir a importância do desenho universal.•
Aplicar as normas de desenho universal.•
Utilizar o desenho universal como estratégia para o desenvolvimento de projetos inclusivos. •
Desafio
Para conceber projetos inclusivos, a diversidade humana deve ser considerada. O conhecimento da 
variedade antropométrica, assim como das possíveis restrições dos usuários, são fundamentos 
importantes para a elaboração de um programa arquitetônico.
Neste Desafio, você deve fazer uma análise de usuários com diversas restrições — físicas, motoras 
e sensoriais — para o desenvolvimento de partido geral de um projeto de microespaço público: uma 
pequena praça. A partir da constatação das limitações temporárias ou permanentes dos usuários, a 
adoção dos princípios do desenho universal podem ser importantes diretrizes de projeto.
Para realizar a sua proposta de partido geral, um dos requisitos fundamentais é a análise do perfil 
do cliente. Sendo assim, quais serão as suas prerrogativas de projeto?
Descreva as características da amostra apresentada, assim como as prerrogativas gerais do seu 
projeto.
Infográfico
O desenho universal se consolidou nos Estados Unidos a partir dos anos 1980, por meio das 
pesquisas e da atuação do arquiteto Ron Mace. Nos anos 1990, um grupo de peritos e 
pesquisadores do Centro de Desenho Universal (Center of Universal Design — CUD), na Carolina 
do Norte, instituiu os sete princípios do desenho universal.
Neste Infográfico, você vai ver os princípios fundamentais do desenho universal, de modo a auxiliar 
os seus projetos, além de alcançar inclusão total dos indivíduos, independentemente de suas 
capacidades e habilidades.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/ac19c376-9f7f-44e4-8fe3-4399cb0c3a82/e99058fc-c4bc-4906-9c63-ce2d29464a98.jpg
Conteúdo do livro
O desenho inclusivo, acessível e universal é um grande desafio aos arquitetos e designers. Este 
material teórico auxilia a ampliação do repertório e oferece ferramentas conceituais para vencer 
esse desafio.
No capítulo Noções de desenho universal, da obra Ergonomia aplicada, base teórica desta Unidade 
de Aprendizagem, você vai conhecer os fundamentos que permitem aos arquitetos incluir a maior 
diversidade de usuários em seus projetos. O surgimento da expressão é apresentada, seguida de 
definições das principais deficiências que acarretam restrições espaciais, além dos princípios do 
desenho universal e as suas aplicações nos projetos.
Boa leitura.
ERGONOMIA 
APLICADA
Dulce América de Souza
Noções de desenho 
universal 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir a importância do desenho universal.
  Aplicar as normas de desenho universal. 
  Utilizar o desenho como forma de representação universal.
Introdução
O desafio dos arquitetos em “projetar para todos” impulsionou estudos, 
pesquisas e propostas de soluções inclusivas nas últimas décadas do 
século XX. O termo desenho universal surgiu nos Estados Unidos, a partir 
de um importante centro de estudos na Carolina do Norte, o Center of 
Universal Design (Centro de Desenho Universal [CUD]), que instituiu os 
sete princípios do desenho industrial. Esses princípios, somados às normas 
técnicas voltadas para a acessibilidade, consistem em uma ferramenta 
imprescindível para o projeto arquitetônico universal (ou inclusivo).
Neste capítulo, você vai estudar as deficiências que acarretam restri-
ções espaciais a muitos indivíduos e as soluções propostas para projetar 
incluindo todos os usuários.
Projetar para todos
Com o fi nal da Segunda Guerra Mundial — principalmente após os anos 1960 —, 
ampliou-se a conscientização mundial sobre os direitos de cidadania e par-
ticipação irrestrita das pessoas com algum tipo de defi ciência ou limitação 
em todos os aspectos da vida social. Segundo Feitosa e Righi (2016, p. 20): 
[...] a maneira de desenvolver projetos arquitetônicos, urbanos e de produtos, 
com desenho universal, teve sua origem nos Estados Unidos, como consequ-
ência das mudanças legais, econômicas, demográficas e sociais, envolvendo 
as pessoas com deficiência e idosos. 
O arquiteto norte-americano Ron Mace (1941–1998) foi o primeiro a utilizar 
a terminologia universal design, em 1985, dando início a uma mudança de 
paradigmas nos projetos de arquitetura e design. Muitas terminologias são 
empregadas no sentido do universal design: design for all, design inclusivo, 
design acessível, design para a diversidade, desenho para todos e desenho 
universal. Essas nomenclaturas buscam significar a ideia de projeto para 
o maior número de pessoas, como confirma Cambiaghi (2011, p. 71): “A 
implicação de que o Desenho Universal deve atender a qualquer pessoa é, 
portanto, um pressuposto da expressão”.
A área de atuação e pesquisa que surgiu oficialmente a partir dos anos 1980 objetiva 
criar espaços, ambientes e produtos que oportunizem a inclusão de pessoas com 
deficiência. Atualmente, a denominação mais difundida e aceita no Brasil é conhecida 
como desenho universal, conforme leciona Dischinger (2012).
Quando falamos em desenho universal, estamos falando de inclusão 
total; portanto, ele não é uma tecnologia direcionada apenas aos que dele 
necessitam — é destinado a todas as pessoas. O caráter fundamental do de-
senho universal é evitar a necessidade de projetos para ambientes e produtos 
especiais para pessoas com deficiência, possibilitando assegurar que todos 
possam utilizar a totalidade dos componentes do ambiente e dos produtos, 
conforme aponta Steinfeld (1994). Seguindo os pressupostos do desenho 
universal, devemos considerar, desde as primeiras etapas de um projeto, a 
diversidade das necessidades humanas e, nesse sentido, eliminar a tendência 
de realizar projetos especiais ou adaptações para indivíduos que possuem 
necessidades não usuais. A compreensão da diversidade humana é essencial 
para um arquiteto e urbanista. Não se trata de uma tendência projetual, mas 
de uma atitude responsável que perpassa os métodos de projetar e culmina 
nos próprios resultados pós-ocupação do espaço projetado. 
Para criar ambientes acessíveis a todas as pessoas, é necessário conhecer as di-
ferentes deficiências — que não se resumem à deficiência física de locomoção —, 
Noções de desenho universal2
de forma a interligar os variados tipos de problemas que podem ocorrer no uso 
de espaços e equipamentos. O Quadro 1 classifica as principais deficiências 
humanas que resultam em restrições (físicas, informativas e sociais) que 
inviabilizam a inclusão nos espaços e sugere orientações projetuais, segundo 
os estudos de Dischinger (2012).
Grupo Restrições Orientações
Físico-motoras São aquelas que alte-
ram a capacidade de 
motricidade geral do 
indivíduo, acarretando 
dificuldade ou impos-
sibilidade de realizar 
quaisquer movimentos.
  Prever espaço suficiente para 
aproximação e uso de espaços 
e equipamentos assistivos.
  Eliminar desníveis verticais 
ao longo de percursos ou 
ambientes.
  Prover suportes para apoio 
(corrimãos).
  Criar superfícies uniformes 
com inclinação leve ou inexis-
tente, com pisos de boa ade-rência, antiderrapantes, e que 
não provoquem trepidação.
  Observar dimensões mí-
nimas adequadas para o 
deslocamento.
Sensoriais São aquelas em que 
há perdas significativas 
nas capacidades dos 
sistemas de percepção 
do indivíduo, gerando 
dificuldades em perce-
ber diferentes tipos de 
informações ambientais 
(sistemas de orientação, 
háptico, visual, auditivo 
e paladar–olfato).
  Prever espaço e condições para 
a utilização de equipamentos 
assistivos (bengalas) e cão-guia
  Adoção de fontes informativas 
adequadas: sinalização, comu-
nicação visual.
  Implantar sinais sonoros nas 
sinaleiras e em cruzamentos 
urbanos.
  Disponibilizar tecnologias 
assistivas, as quais incluem 
equipamentos, produtos e 
serviços utilizados para man-
ter ou melhorar as capacida-
des funcionais de indivíduos 
com deficiências.
Quadro 1. Classificação das deficiências humanas
(Continua)
3Noções de desenho universal
Fonte: Adaptado de Dischinger (2012).
Grupo Restrições Orientações
Cognitivas Referem-se a dificul-
dades encontradas no 
tratamento das infor-
mações existentes no 
meio ambiente (carta-
zes, sinais, letreiros), ou 
no desenvolvimento 
de relações interpes-
soais para realização 
de atividades que 
requerem compre-
ensão, aprendizado e 
tomada de decisão. 
Essas restrições afetam 
principalmente pessoas 
iletradas ou com defici-
ência cognitiva.
  Incluir no desenho os aspec-
tos referentes à segurança e à 
compreensão espacial.
  Evitar ambientes muito com-
plexos e com poluição visual.
  Propiciar apelo visual e 
contraste de cores, evitando 
monotonia e repetição.
  Fornecer mensagens ou 
informações claras disponi-
bilizadas por meio de supor-
tes distintos (escrita, visual, 
auditiva).
  Prover iluminação adequada, 
evitando pisca-pisca de luzes 
de 10-50 Hz (causa descon-
forto visual e pode desenca-
dear convulsões).
Múltiplas Ocorrem quando o 
indivíduo apresenta a 
associação de mais de 
um tipo de deficiência. 
Por exemplo, uma pes-
soa com lesão cerebral 
congênita pode possuir 
uma deficiência cog-
nitiva associada a uma 
deficiência sensorial 
(baixa-visão) e físico-
-motora (dificuldade 
de coordenação de 
movimentos).
  Os critérios para os projetos 
de ambientes para indivíduos 
com deficiências múltiplas 
devem atender aos requisitos 
necessários para a solução dos 
problemas de cada uma delas 
de forma integrada, procu-
rando evitar conflitos.
  Desenvolvimento de lingua-
gens e tecnologias assistivas 
específicas e integradas.
Quadro 1. Classificação das deficiências humanas
(Continuação)
Noções de desenho universal4
Após a breve apresentação das principais deficiências humanas e as de-
correntes restrições espaciais (Quadro 1), evidencia-se a inter-relação entre 
o desenho universal, as características ambientais e as deficiências. Assim, 
segundo Dischinger (2012, p. 22):
A presença de uma deficiência implica na existência de determinados níveis 
de limitação para a realização de atividades. No entanto o grau de dificuldade 
existente em cada situação pode ser minimizado por soluções de desenho 
universal ou pela presença de equipamentos de tecnologia assistiva que au-
mentam as capacidades dos indivíduos. Da mesma forma, as características 
ambientais podem agravar estas limitações. Assim, elementos físicos que 
representam apenas desconforto — tais como poucos degraus ou passeio 
em aclive revestido com pedras irregulares — para pessoas em plenas con-
dições físicas, podem constituir barreiras graves para pessoas idosas com 
mobilidade reduzida e/ou baixa visão, e ser mesmo intransponíveis para 
uma pessoa em cadeira de rodas.
A acessibilidade espacial nos estudos de desenho universal supera a ideia de 
poder alcançar um lugar desejado; é também necessário que o usuário compre-
enda a sua função, a sua organização e as suas relações espaciais, para que ele 
seja apto a participar das atividades que ali ocorrem. Todos os usuários devem 
realizar essas ações com conforto e segurança; para tanto, os ambientes devem 
possuir requisitos básicos que atendam às necessidades de naturezas diversas. 
Além das deficiências mencionadas, Cambiaghi (2011) alerta para o usuário com restrição 
ou limitação temporária, denominado como “ambulante” pela autora. Ocasionalmente, 
qualquer um pode ser ambulante: gestantes, obesos, crianças, idosos, usuários de 
prótese e órtese, pessoas carregando volumes ou carrinhos de bebê. 
Os princípios do desenho universal objetivam atender às demandas plurais 
da diversidade humana; assim, os seus princípios e o seu amparo legal devem 
ser conhecidos.
5Noções de desenho universal
Normas, terminologias e princípios 
do desenho universal
Normatizações e documentos regulamentam a inclusão dos defi cientes vi-
sando à melhoria da qualidade de vida desses cidadãos, tanto em relação 
aos espaços físicos, com a aplicação dos pressupostos de acessibilidade e 
do desenho universal, quanto ao que tange aos meios sociais e cotidianos, 
com a elaboração de programas de inclusão e a implementação de tecnologia 
assistiva e mobilidade nas cidades. Tais normativas se efetivaram nos anos 
1980 na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 1981 como 
o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência (AIPD); o tema ganhou 
relevância e assumiu escala mundial. A consciência de instituições públicas e 
privadas em diversos países instigou o interesse da sociedade civil em prover 
a participação urbana desses cidadãos, até então limitados à convivência em 
ambientes domésticos. Em 1982, a Assembleia Geral das Nações Unidas 
aprovou o Programa de Ação Mundial (PAM) para as Pessoas com Deficiência, 
conforme apontam Carletto e Cambiaghi (2008).
No Brasil, a partir do AIPD, em 1981, algumas leis foram promulgadas, 
com o intuito de garantir o acesso e a utilização dos espaços construídos. 
Somente em dezembro de 2004 ocorreu a publicação do Decreto Federal 
nº. 5.296, que deu força de lei ao desenho universal. O Decreto define, no 
art. 8º, inciso IX, o desenho universal como
[...] a concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultanea-
mente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e senso-
riais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos 
ou soluções que compõem a acessibilidade (BRASIL, 2004, documento on-line).
Quanto à implementação dessa definição, o art. 10 determina que:
A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem 
atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas 
as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as 
regras contidas neste Decreto (BRASIL, 2004, documento on-line). 
A partir de então, a determinação deve ser cumprida a fim de garantir a 
todos os cidadãos o direito de ir e vir com qualidade espacial e segurança, 
independentemente das suas características físicas e sensoriais.
Noções de desenho universal6
Nas últimas décadas, no âmbito federal, órgãos como o Ministério das 
Cidades — especialmente com o “Programa Brasil Acessível: Programa 
Brasileiro de Acessibilidade Urbana”, lançado no dia 2 de junho de 2004 
— e o Ministério da Justiça têm tratado com deferência as questões de 
inclusão dos deficientes. Além das legislações, são publicados e divul-
gados manuais informativos com os direitos dos cidadãos em relação à 
acessibilidade, à mobilidade e aos deveres dos organismos governamentais 
e da sociedade civil.
Com relação às normas técnicas publicadas pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), que abordam as diretrizes adotadas para o 
desenho universal, Dischinger (2012) destaca como principais referências a 
NBR 9050 - Norma Brasileira de acessibilidade a edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos urbanos e a NBR9077 - Norma Brasileira de saídas 
de emergência em edifícios.
Os aspectos legais dos vários âmbitos (decretos estaduais e leis municipais) 
devem ser utilizadosconcomitantemente, pois, conforme Dischinger (2012, p. 36):
Tais leis não se apresentam como um todo harmonioso, pois a competência 
legislativa é concorrente, comum, em relação à “proteção e integração so-
cial das pessoas portadoras de deficiência”, nos termos do art. 24, XIV, da 
Constituição Federal. Nesse sentido, a União, os Estados, o Distrito Federal 
e Municípios podem legislar a respeito dessa questão.
Em 2016 entrou em vigor a Lei nº. 13.146, de 6 de julho de 2015, a Lei Brasileira 
de Inclusão da Pessoa com Deficiência — Estatuto da Pessoa com Deficiência —, 
que visa garantir direitos à acessibilidade, à educação, à saúde e à participação 
social e política, além de aplicar punições a condutas discriminatórias. No seu 
art. 3º, inciso II, o desenho universal é concebido como “Concepção de produtos, 
ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem 
necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de 
tecnologia assistiva” (BRASIL, 2015, documento on-line).
7Noções de desenho universal
Desenho universal e acessibilidade
Os vários termos referentes ao cuidado com as pessoas na utilização de produtos 
e ambientes geram algumas reduções ou sobreposição de interpretações. De 
fato, os termos acessibilidade e desenho universal — e suas atribuições de 
projeto — possuem semelhanças e divergências. A maior difi culdade entre 
os arquitetos é o entendimento de que um projeto com desenho universal 
não é aquele que apenas se utiliza das regras contidas nas Normas Técnicas 
de Acessibilidade da ABNT, conforme aponta o Conselho de Arquitetura e 
Urbanismo de São Paulo (SÃO PAULO, 2016).
O desenho universal é um tema bastante recente no Brasil e ainda muito pouco 
aplicado, tanto no meio acadêmico quanto nas práticas profissionais relacio-
nadas a projetos e à construção civil. Por desconhecimento, frequentemente é 
confundido com acessibilidade para pessoas com deficiência, o que resulta no 
cumprimento automático das normas vigentes, sem considerar uma reflexão 
sobre sua importância e benefícios para os usuários (SÃO PAULO, 2010, p. 28)
Acessibilidade significa prover um ambiente com condições mínimas para 
a obtenção de informação/orientação sobre o espaço, permitindo a interação 
entre usuários, o deslocamento, o uso e a utilização de equipamentos e mobili-
ário com segurança e conforto, conforme apontam a Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (2020) e Dischinger (2012). Um desenho acessível é 
aquele que está de acordo com as normas de acessibilidade expressas na 
ABNT NBR 9050: vigente, considerada um avanço na inclusão social 
porque apresenta os parâmetros técnicos de projeto que garantem o mínimo 
de condições de acesso às pessoas com deficiência. Contudo, a garantia das 
condições mínimas não significa a promoção de espaços integralmente 
inclusivos, sem segregação e com conforto e segurança a todos.
Embora haja similaridade nos termos desenho acessível e desenho universal — 
uma vez que ambos objetivam fundamentalmente proporcionar espaços e 
produtos com ênfase no ser humano — no que diz respeito à concepção de 
projetos urbanos e arquitetônicos, o desenho universal possui características 
mais abrangentes, conforme defendem diversos autores, como Cambiaghi 
(2011), Dischinger (2012) e Dorneles (2014). Dorneles (2014, p. 26) estabelece 
a distinção e a situa no âmbito da concepção do projeto arquitetônico:
Um desenho acessível é destinado a indivíduos específicos ou grupos de indi-
víduos com limitações e, normalmente, é desenvolvido ao final do processo 
projetual. [...] Portanto, um projeto acessível pode ser um projeto adaptado a 
Noções de desenho universal8
determinadas necessidades espaciais de usuários específicos, ou seja, é um 
projeto especial, como uma adaptação de uma rampa metálica em uma residên-
cia. Já o desenho universal está baseado em princípios de igualdade para todos 
os indivíduos, sem discriminação e, se possível, deve passar despercebido. 
Um projeto universal é concebido desde o início do processo projetual, a 
partir das necessidades espaciais dos diferentes usuários.
A filosofia que pauta o desenho universal é sempre a da acessibilidade, pois o 
termo está contido nos seus princípios e diretrizes; no entanto, nem todo desenho 
acessível pode ser considerado um projeto universal. A Figura 1 exemplifica as 
terminologias quanto à concepção projetual.
Figura 1. Projeto acessível e projeto universal.
Fonte: Adaptado de Dorneles (2014).
9Noções de desenho universal
Analisando a Figura 1, verificamos que a primeira imagem representa um 
projeto acessível, que garante acessibilidade à residência pelo cadeirante. 
Observamos também que o acesso ocorre pelos fundos da edificação. Do 
ponto de vista do desenho universal, o uso não é equitativo; a segunda 
imagem possibilita o acesso em condições de igualdade — a partir do 
acesso frontal da edificação — para qualquer usuário, conforme aponta 
Dornelles (2014).
A Figura 2 traz outro exemplo de adoção do desenho universal à acessibi-
lidade dos edifícios públicos. A ABNT NBR 9050:2020 determina a largura 
mínima de 1,50 m para corredores de uso público, presença de faixa de piso 
alerta indicando a presença do elevador e sinalização visual, sonora e tátil 
próxima ao elevador. A solução sugerida para adequação ao desenho 
universal inclui quadro com informações visual e tátil na parede em frente 
ao elevador, piso parada para indicar a presença do mapa tátil e presença de 
contraste de cor entre piso e paredes.
Figura 2. Acesso a elevador e quadro informativo.
Fonte: Adaptada de Dischinger (2014).
Noções de desenho universal10
Espaços concebidos desde as fases iniciais do projeto com ênfase no de-
senho universal garantem inclusão total, sem nenhum tipo de segregação. 
Para tanto, é necessário que os profissionais da área de projeto conheçam os 
princípios do desenho universal, para projetar atendendo às necessidades 
especiais de todas as pessoas.
Projeto pautado no desenho universal
O real desafi o para criar espaços, equipamentos e objetos inclusivos é 
adotar uma metodologia de projeto que concilie necessidades diversas e 
complexas. Bons exemplos de desenho universal benefi ciam todas as pes-
soas. Alguns critérios gerais devem ser adotados durante a elaboração do 
projeto arquitetônico, para a obtenção de soluções adaptadas à capacidade 
e às necessidades dos usuários, segundo Cambiaghi (2011): facilitar para 
todos, sempre, o uso do ambiente ou dos produtos a serem planejados 
e escolher uma amostra representativa dos usuários em potencial para 
realizar o briefi ng.
Segundo Alves e Rossi (2012, documento on-line), quando nos referimos 
à amostra representativa, devemos adaptar nosso método de projetar con-
siderando que o usuário pode ser:
[...] Homem, mulher, criança, ter qualquer idade, altura ou peso; ter visão 
reduzida ou ser cego; capacidade de audição e fala alterada; capacidade de 
compreensão, memória ou linguagem limitada, ter reflexos lentos, dificuldades 
para sentar-se e levantar, não ter mãos ou apenas uma delas, usar próteses, 
órteses ou ajudas técnicas; dificuldade para andar, usar muletas, bengalas, 
andadores, cadeira de rodas, entre outros. 
Projetar espaços que proponham soluções para todas as particularidades 
mencionadas não é uma tarefa fácil. O arquiteto norte-americano Ron Mace — 
ele próprio usuário de cadeira de rodas e de respirador artificial — cunhou 
o termo universal design em 1987 e reuniu, nos anos 1990, um grupo de 
peritos e pesquisadores no CUD, na Carolina do Norte, que organizou os 
direcionamentos para projetar de forma inclusiva, criando os sete princípios 
do desenho universal em 1997 (Quadro 2).
11Noções de desenho universal
Princípio 1
Uso equitativo
(igualitário)
Portas com sensores que se abrem sem 
exigir força física ou o alcance das mãos 
de usuários de alturas variadas
Princípio 2
Uso flexível
(adaptável)
Computadores com teclado e mouse 
com programa do tipo Dosvox;tesoura 
que se adapta a destros e canhotos
Princípio 3
Uso simples e intuitivo
(óbvio)
De fácil entendimento; sanitários mascu-
lino, feminino e para deficientes
Princípio 4
Informação de fácil percepção
(conhecido)
Diferentes maneiras de comunicação, 
como símbolos, letras em relevo, braile 
e sinalização auditiva
Princípio 5
Tolerante ao erro
(seguro)
Elevadores com sensores em diversas 
alturas que permitam às pessoas entra-
rem sem o risco de a porta ser fechada 
no meio do procedimento; escadas e 
rampas com corrimão
Quadro 2. Princípios do desenho universal
(Continua)
Noções de desenho universal12
Os princípios são universalizados, podendo ser aplicados em qualquer 
projeto, seja de ambientes ou produtos. Seu objetivo é guiar o processo de 
projeto e permitir uma avaliação sistemática quanto às características de 
usabilidade propostas. Para adotarmos os sete princípios em nossos projetos, 
orientações técnicas sobre cada um deles são importantes.
Princípio um — uso equitativo
O uso equitativo prevê espaços ou equipamentos com as mesmas condições 
de utilização a todos os usuários, ou seja, equivalentes sempre que possível. 
Devem incluir pessoas com habilidades diversas, impedindo a segregação e 
a estigmatização. Também devem oferecer privacidade, segurança e proteção 
para todos os usuários e oportunizar produtos atraentes para todos as pessoas, 
conforme apontam Cambiaghi (2011) e Dorneles (2014). 
Fonte: Adaptado de Carletto e Cambiaghi (2008).
Princípio 6
Baixo esforço físico
(sem esforço)
Torneiras de sensor ou do tipo alavanca, 
que minimizam o esforço e a torção das 
mãos para acioná-las; maçanetas tipo 
alavanca, podendo ser acionadas até 
com o cotovelo
Princípio 7
Dimensão e espaço para 
aproximação e uso
(abrangente)
Banheiros com dimensões adequadas 
para pessoas em cadeira de rodas ou 
que estão com bebês nos seus carri-
nhos; poltronas para obesos em cine-
mas e teatros
Quadro 1. Princípios do desenho universal
(Continuação)
13Noções de desenho universal
Um exemplo do uso equitativo é o adotado no anfiteatro aberto do Bradford 
Woods Outdoor Center, da Universidade de Indiana. Os bancos possuem 
assentos retráteis, permitindo que uma pessoa em cadeira de rodas possa 
permanecer em qualquer posição do anfiteatro, e não apenas na parte inferior 
ou superior, como é comum (Figura 3).
Figura 3. Uso equitativo — bancos retráteis no anfiteatro.
Fonte: Adaptado de Bradford... ([2018]).
Acessos em edificações coletivas devem atentar para o uso equitativo, 
conforme ilustra a Figura 4. Todos os usuários devem poder acessar as edifi-
cações com equiparação nas possibilidades de uso. O acesso deve ser seguro 
e possuir rampas normatizadas pela ABNT NBR 9050:2020, com corrimãos 
e guarda-corpo adequados.
Figura 4. Uso equitativo — acesso a edificações de uso coletivo.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
Noções de desenho universal14
Princípio dois — flexibilidade no uso
A fl exibilidade no uso deve acomodar um vasto leque de preferências e capa-
cidades individuais, permitindo que o usuário escolha a forma de utilização 
do espaço ou produto. Um exemplo de fl exibilidade no uso em um projeto de 
paisagem urbana é a Praça Schandorff , do escritório Østengen & Bergo AS, em 
Oslo, na Noruega (Figura 5). A praça possui desníveis vencidos por escadas e 
rampas, oferecendo opções para a escolha de cada usuário, conforme apontam 
Cambiaghi (2011), Dorneles (2014) e Feitosa e Righi (2016).
Figura 5. Flexibilidade no uso — opções de circulação.
Fonte: Adaptada de Praça… (2011).
15Noções de desenho universal
Os projetos arquitetônicos também devem priorizar configurações ou siste-
mas construtivos que permitam atender às diferentes habilidades e preferências, 
admitindo adequações e transformações, como exemplifica a Figura 6. Nesse 
caso, a concepção do projeto deve prever a possibilidade de deslocamento de 
paredes ou divisórias para ampliar ambientes.
Figura 6. Flexibilidade no uso — possibilidade de ampliação.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
Princípio três — uso simples e intuitivo
O uso simples e intuitivo propõe uma utilização facilmente compreendida, 
independentemente da experiência, do conhecimento, das capacidades de 
linguagem ou do nível de concentração do usuário. Um exemplo de adoção 
do princípio simples e intuitivo ocorre no Sensory Garden (Figura 7), em 
Osaka, no Japão. Os pilares posicionados em todos os acessos principais do 
parque indicam os caminhos a seguir, oportunizando orientação às pessoas 
de baixa visão e aos usuários com problemas cognitivos, conforme apontam 
Cambiaghi (2011), Dorneles (2014) e Feitosa e Righi (2016).
Noções de desenho universal16
Figura 7. Uso simples e intuitivo — marcação de acessos.
Fonte: Adaptada de Projects… ([2018]).
Nos projetos arquitetônicos, para um uso simples e intuitivo, orienta-se 
eliminar complexidades desnecessárias e ser coerente com as expectativas 
e a intuição dos usuários. A Figura 8 apresenta dois leiautes com percursos 
distintos: à esquerda observamos uma circulação confusa, que pode compro-
meter o deslocamento de um usuário com baixa visão, por exemplo; à direita, 
um percurso simples e intuitivo.
Figura 8. Uso simples e intuitivo — circulações.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
17Noções de desenho universal
Princípio quatro — informação de fácil percepção
No caso da informação de fácil percepção, o projeto comunica com efi ciência 
ao usuário as informações necessárias, independentemente das condições 
ambientais ou de suas capacidades sensoriais e suas habilidades. Sugere-se 
utilizar diferentes meios (pictográfi co, verbal, tátil) para apresentar a informa-
ção essencial, potencializando sua legibilidade para a compreensão de pessoas 
que não conhecem o local, usuários que não falam a língua local, crianças 
e demais indivíduos com alguma restrição cognitiva, conforme apontam 
Dorneles (2014) e Feitosa e Righi (2016).
A Figura 9 expressa espacialmente o enunciado da informação de fácil 
percepção: à esquerda, o corrimão oferece informações em braile indicando 
o percurso a seguir; à direita, um mapa com informações também em braile, 
em relevo e sonoras.
Figura 9. Informação de fácil percepção — informações táteis.
Fonte: Adaptada de Projects… ([2018]).
Nas propostas para arquitetura de interiores, deve-se disponibilizar 
formas e objetos de comunicação com bom contraste, maximizando com 
Noções de desenho universal18
clareza as informações essenciais, e, de maneira geral, tornar fácil o uso do 
espaço ou equipamento. A Figura 10 apresenta símbolos internacionalmente 
conhecidos nas portas de acesso aos ambientes masculino e feminino e, 
para deficientes com informações visuais, traz as informações em braile 
e relevo.
Figura 10. Informação de fácil percepção — clareza nas informações.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
Princípio cinco — tolerância ao erro
O princípio da tolerância ao erro tem como objetivo tornar mínimos os riscos 
e as implicações adversas de ações involuntárias ou acidentais. Assim, os 
elementos mais utilizados devem ser mais acessíveis, e aqueles considerados 
perigosos devem ser eliminados, isolados ou protegidos. Esses cuidados 
desencorajam as ações inconscientes em tarefas que requerem vigilância, 
conforme apontam Cambiaghi (2011), Dorneles (2014) e Feitosa e Righi 
(2016). A Figura 11 mostra as guias de alumínio que foram colocadas pelo 
Rinku Park, em Osaka, no Japão, indicando os caminhos mais seguros, sem 
obstáculos ou inclinações demasiadamente acentuadas.
19Noções de desenho universal
Figura 11. Tolerância ao erro — guias de condução.
Fonte: Adaptada de Tolerância… ([2018]).
Na concepção dos ambientes, devemos considerar a segurança na es-
colha dos materiais de acabamento e demais produtos — corrimãos e 
equipamentos eletromecânicos, por exemplo — para garantir o mínimo 
de riscos de acidentes. No caso das escadas, a ABNT NBR 9050:2020 
Noções de desenho universal20
estabelece queo corrimão seja prolongado 30 cm no início e no término 
e determina o uso de piso tátil de alerta e faixa contrastante para evitar 
acidentes (Figura 12).
Figura 12. Tolerância ao erro — escadas.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
Princípio seis — baixo esforço físico
O desenho universal deve prover, na utilização dos ambientes e equipamentos, 
a utilização de forma confortável e efi ciente, com mínimo ou baixo esforço 
físico e fadiga. Esse princípio determina que o usuário deve utilizar forças 
razoáveis para operar, sem muitas repetições e com um mínimo esforço 
físico continuado. Um bom exemplo de confi guração espacial com baixo 
esforço físico é o jardim do projeto comunitário Alex Wilson, no Canadá 
21Noções de desenho universal
(Figura 13). O caminho principal mantém uma inclinação do começo ao 
fi m, e foram escolhidos materiais estáveis para os pisos, conforme apontam 
Young e Trachtman (2000, apud DORNELES, 2014).
Figura 13. Baixo esforço físico — caminhos estáveis.
Fonte: Dorneles (2014).
O esforço físico mínimo também pode ser garantido ao se dimensionar 
elementos e equipamentos para que sejam acionados de maneira eficiente, 
confortável e com o mínimo de fadiga. A Figura 14 apresenta a adoção de 
um sistema de alavanca adequado, que permite que um cadeirante abra uma 
janela com facilidade.
Noções de desenho universal22
Figura 14. Baixo esforço físico — acio-
namento de alavanca.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
Princípio sete — dimensão e espaço para 
aproximação e uso
Segundo Connell et al. (1997. apud DORNELES, 2014, p. 80-81), “[...] os 
espaços e equipamentos devem ter dimensões apropriadas para o acesso, o 
alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo do 
usuário, da postura ou da mobilidade”. Um projeto deve garantir um campo de 
visão desimpedido para elementos importantes para qualquer usuário, sentado 
ou em pé. Um bom exemplo de projeto que considera dimensão e espaço para 
aproximação e uso é a proposta de elevação de fl oreiras e espelhos de água 
do Sensory Garden, em Osaka, no Japão (Figura 15).
Figura 15. Dimensão e espaço para aproxi-
mação e uso — espelho de água elevado.
Fonte: Adaptada de Project… ([2018]).
23Noções de desenho universal
Ao projetar interiores e mobiliário, devemos acomodar as variações er-
gonômicas para oferecer condições de manuseio aos usuários cadeirantes e 
com as mais variadas dificuldades. É importante ressaltar: sempre devemos 
atentar para os usuários que utilizam equipamentos assistivos, como muletas 
ou próteses, para que tenham acesso a todos os compartimentos com conforto 
e segurança, conforme ilustra a Figura 16.
Figura 16. Dimensão e espaço para aproximação 
e uso — alcance do mobiliário.
Fonte: Adaptada de São Paulo (2010).
As normas de acessibilidade, em especial a ABNT NBR 9050:2020, 
soma-das aos sete princípios do desenho universal, auxiliam o projeto de 
qualquer espaço de forma universal, visto que consistem em aspectos 
conceituais que servem de orientação para a criação de espaços e produtos. 
Para o projeto de interiores, alguns itens básicos devem ser pontuados, 
segundo Gurgel (2005):
 evitar desníveis quando desnecessários e sinalizar os necessários;
 priorizar cantos arredondados no mobiliário;
 instalar barras de segurança onde for conveniente;
 sempre que possível, adotar sistema de acendimento por sensor;
 proteger tomadas baixas contra o acesso de crianças;
 prover locais de parada para repouso em locais com percurso longo
entre setores;
 sinalizar as portas de vidro.
Noções de desenho universal24
Os princípios do desenho universal e os componentes de acessibilidade 
convergem para situações ideais de integração entre o ser humano e o ambiente; 
portanto, o cumprimento das normas deve ser acompanhado do entendimento 
das necessidades dos usuários. O entendimento sistêmico dos atributos de in-
clusão espacial é inspirador e estimulante no processo criativo de um arquiteto.
ALVES, S. A.; ROSSI; M. A. Projeto arquitetônico com a intervenção do desenho uni-
versal e do conforto ambiental. In: World Congress on Communication and Arts, 6., 
2012, Geelong. Anais… Australia, 2012. Disponível em: <http://copec.eu/congresses/
wcca2013/proc/works/52.pdf>. Acesso em: 26 out. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edifica-
ções, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. Disponível 
em: <http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf>. 
Acesso em: 26 out. 2018.
BRADFORD Woods. Indiana University, Indiana, USA, [2018]. Disponível em: <https://
www.bradwoods.org/Facilities/index.html>. Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, 
de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que espe-
cifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios 
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou 
com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 
dez. 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/
decreto/d5296.htm>. Acesso em: 26 out. 2018.
BRASIL. Lei nº. 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão 
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 7 jul. 2015. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/
fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-publicacaooriginal-147468-pl.html>. 
Acesso em: 26 out. 2018.
CAMBIAGHI, S. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. 2. 
ed. São Paulo: SENAC, 2011.
CARLETTO, A. C.; CAMBIAGHI, S. Desenho universal: um conceito para todos. São Paulo: 
Mara Gabrilli, 2008.
DISCHINGER, M.; ELY, V. H. M. B.; PIARDI, S. M. D. G. Promovendo acessibilidade espacial nos 
edifícios públicos: programa de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida nas edificações de uso público. Florianópolis: MPSC, 2012.
25Noções de desenho universal
DORNELES, V. G. Estratégias de ensino de desenho universal em Cursos de Graduação 
em Arquitetura e Urbanismo. 2020. nº de páginas = 147 
FEITOSA, L. S. R.; RIGHI, R. Acessibilidade arquitetônica e desenho universal no mundo 
e Brasil. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 04, n. 28, p. 15-31, 2016. 
Dis-ponível em: <https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/
geren-ciamento_de_cidades/article/view/1371/1393>. Acesso em: 26 out. 2018.
GURGEL, M. Projetando espaços: guia de interiores para áreas comerciais. São 
Paulo: SENAC, 2005.
PRAÇA Schandorff. Teturaarqui, 14 jun. 2011. Disponível em: <https://
teturaarqui.wor-dpress.com/2011/06/14/3480/>. Acesso em: 26 out. 2018.
PROJECTS and services: center projects. The Center for Universal Design, [2018]. Disponível 
em: <https://projects.ncsu.edu/design/cud/projserv_ps/projects/psexemplars.htm>. 
Acesso em: 26 out. 2018.
SÃO PAULO. Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo. Desenho 
universal versus acessibilidade nos projetos de arquitetura e urbanismo. Boletim nº. 1 — 
GT acessi-bilidade. São Paulo, SP, 2016. Disponível em: <http://www.causp.gov.br/
wp-content/uploads/2016/03/BoletimGTAcessibilidade11.pdf>. Acesso em: 26 out. 
2018.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Habitação e Secretaria de Estado dos Direitos 
das Pessoas com Deficiência de São Paulo. Desenho universal: habitação de interesse 
social. São Paulo, SP, 2010.
STEINFELD, E. Arquitetura através do desenho Universal: curso básico sobre acessibili-
dade ao meio físico. In: Seminário sobre Acessibilidade ao Meio Físico, 6., 1994, Brasília. 
Anais... Brasília: Corde, 1994.
TOLERÂNCIA ao erro: guias de condução. Mapio.net, [2018]. Disponível em: <https://
mapio.net/pic/p-23896292/>. Acesso em: 26 out. 2018.
Leituras recomendadas
ALVAREZ, E.; CAMISÃO V. Guia operacional de acessibilidade para projetos de de-
senvolvimentourbano com critérios de desenho universal. Banco Interamericano de 
Desenvolvimento, 2007. Disponível em: <http://www.iab.org.br/sites/default/files/
Guia%20BID%20Vers%C3%A3o%20Portugu%C3%AAs.pdf>. Acesso em: 26 out. 2018.
BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 5. ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2017.
CHING, F. D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. Porto Alegre: Bookman, 2013.
DORNELES, V. G.; AFONSO, S.; ELY, V. H. M. B. O desenho universal em espaços abertos: 
uma reflexão sobre o processo de projeto. Gestão e Tecnologia de Projetos, São Paulo, 
v. 8, n. 1, p. 55-67, jan./jun. 2013. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/gestao-
deprojetos/article/view/62203/65031>. Acesso em: 26 out. 2018.
Noções de desenho universal26
DUARTE, C. R.; COHEN, R. Afeto e lugar: pessoas com dificuldades de locomoção e 
espaço urbano. Bengala Legal, 22 nov. 2005. Disponível em: <http://www.bengalalegal.
com/afetoelugar>. Acesso em: 26 out. 2018.
FARRELY, L. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. Porto Alegre: 
Sulina, 2004.
MELLO, R. L. Qualidade de habitação de interesse social: análise a partir da acessibilidade 
e de desenho universal. Estudo de caso do conjunto residencial Rubens Lara, SP. 2013. 
Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade Presbiteriana 
Mackenzie, São Paulo, 2013.
NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura. 13. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores. São Paulo: 
Gustavo Gili, 2008.
PORTFOLIO: 100 Broadview Avenue. Quadrangle, [2017]. Disponível em: <https://www.
quadrangle.ca/portfolio/100-broadview>. Acesso em: 26 out. 2018.
PRONK, E. Dimensionamento em arquitetura. 7. ed. João Pessoa: Editora Universitária/
UFPB, 2003.
SÃO PAULO. Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo. Arquitetura para todos: 
Empreendimentos devem prever acessibilidade. São Paulo, SP, 6 ago. 2018. Disponível 
em: <http://www.caubr.gov.br/arquitetura-para-todos-empreendimentos-devem-
-prever-recursos-de-acessibilidade/>. Acesso em: 26 out. 2018.
27Noções de desenho universal
Conteúdo:
Dica do professor
Os novos empreendimentos residenciais no país deverão incorporar recursos de acessibilidade em 
todas as áreas de uso comum. Essas novas regras foram instituídas pelo Decreto 9.451, publicado 
em 26 de julho de 2018, o qual regulamenta a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015).
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer as diretrizes do desenho universal para projetos 
habitacionais com ênfase nos usuários com deficiência físico-motora.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1857060135f6bfb36954e244f3881328
Exercícios
1) O desenho universal surgiu oficialmente a partir dos anos 1980, nos Estados Unidos, por 
meio da atuação do arquiteto norte-americano Ron Mace, quando foi cunhada a expressão 
universal design. Desde então, a área de atuação e pesquisa se expandiu internacionalmente 
com o objetivo de criar espaços, ambientes e produtos que oportunizem a inclusão de 
pessoas com deficiência.
Qual das alternativas corresponde ao caráter fundamental do desenho universal?
A) O caráter fundamental do desenho universal é atender especialmente aos deficientes físicos, 
oportunizando a esses usuários a adequada utilização de todos os espaços, ambientes e 
equipamentos.
B) O caráter fundamental do desenho universal é disseminar os pressupostos de acessibilidade 
em espaços públicos, permitindo que os deficientes físicos tenham acesso a eles com 
conforto e segurança.
C) O caráter fundamental do desenho universal é priorizar as soluções para atender às restrições 
dos deficientes cognitivos, por meio de ferramentas projetuais de inclusão.
D) O caráter fundamental do desenho universal é evitar a necessidade de projetos para 
ambientes e produtos especiais para pessoas com deficiência, assim pode ser assegurado que 
todos possam utilizar a totalidade dos componentes do ambiente e dos produtos.
E) O caráter fundamental do desenho universal é determinar diretrizes para a inclusão dos 
deficientes sensoriais em geral, criando ferramentas de projeto que incluam os usuários com 
restrições nas capacidades perceptivas.
2) A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 1981 como o Ano Internacional 
das Pessoas com Deficiência. No Brasil, a partir da declaração da ONU, algumas leis foram 
promulgadas com o intuito de garantir o acesso e a utilização dos espaços construídos.
Qual é o instrumento legal que regulamentou o desenho universal em território nacional e 
qual é o seu escopo?
No Brasil, a publicação do Decreto Federal 5.296, de dezembro de 2004, deu ao desenho 
universal a força de lei. O decreto define o desenho universal como: “a concepção de 
espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com 
A) 
diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e 
confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade”.
B) No Brasil, a atualização da ABNT NBR 9050/2020 — Norma de acessibilidade a edificações, 
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, regulamentou o desenho universal. A norma 
define o desenho universal como: “a determinação de parâmetros mínimos de acessibilidade 
espacial para projetos em geral”.
C) No Brasil, a criação do Ministério das Cidades, em 2003, oficializou a obrigatoriedade do 
desenho universal em todos os projetos arquitetônicos. O Ministério das Cidades define o 
desenho universal como: “a promoção da acessibilidade nas edificações e logradouros de uso 
público e seus entornos, bem como a adaptação dos transportes coletivos, para permitir o 
acesso das pessoas portadoras de deficiências ou com mobilidade reduzida”.
D) No Brasil, o Ministério da Justiça regulamentou o desenho universal. O Ministério da Justiça 
define o desenho universal como: “os direitos dos cidadãos em relação à acessibilidade e 
mobilidade e os deveres dos organismos governamentais e da sociedade civil”.
E) No Brasil, a publicação do Decreto Federal 6.949, de 2009, regulamentou o desenho 
universal. O decreto define o desenho universal como: “o instrumento destinado à melhoria 
da qualidade de vida, educação, trabalho, saúde, a pessoas com algum tipo de incapacidade, 
mesmo temporária”.
3) A expressão — e suas atribuições de projeto — acessibilidade e desenho Universal têm 
semelhanças e divergências. Porém, um projeto com desenho universal não é aquele que 
apenas utiliza as regras contidas nas normas técnicas de acessibilidade da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Qual das alternativas pode ser considerada correta em relação às expressões acessibilidade 
e desenho universal?
A) Um desenho universal é aquele que está de acordo com as normas de acessibilidade 
expressas na ABNT NBR 9050/2020, quando inclui também os deficientes sensoriais.
B) A filosofia que pauta o desenho universal é sempre acessível, pois a expressão está contida 
em seus princípios e diretrizes; no entanto, nem todo desenho acessível pode ser considerado 
um projeto universal.
C) A norma de acessibilidade garante as condições mínimas para a promoção de espaços 
integralmente inclusivos, sem segregação e com conforto e segurança a todos; portanto, ela 
inclui o desenho universal.
D) Em relação ao desenho universal, o desenho acessível tem características mais abrangentes, 
isso porque ele diz respeito à concepção de projetos urbanos e arquitetônicos.
E) Um projeto baseado nos princípios do desenho universal deve ser aplicado ao final do 
processo projetual, considerando as necessidades espaciais dos usuários decorrentes das 
restrições físico-motoras.
4) Projetar espaços que proponham soluções para todas as particularidades humanasé o 
objetivo central do desenho universal. O arquiteto norte-americano Ron Mace cunhou a 
expressão universal design em 1987 e criou, nos anos 1990, um grupo de peritos e 
pesquisadores no Centro de Desenho Universal (Center of Universal Design — CUD), na 
Carolina do Norte, o qual organizou os direcionamentos para projetar de forma inclusiva 
criando os sete princípios do desenho universal em 1997.
Quais são os sete princípios do desenho universal?
A) Os sete princípios do desenho universal são: 1 — Uso relativo; 2 — Acessibilidade no uso; 3 — 
Uso simples e intuitivo; 4 — Informação de fácil percepção; 5 — Tolerância aos acidentes; 6 — 
Baixo esforço físico; 7 — Dimensão e espaço para aproximação e uso.
B) Os sete princípios do desenho universal são: 1 — Uso equitativo; 2 — Flexibilidade no uso; 3 
— Uso complexo; 4 — Informação visual; 5 — Tolerância ao erro; 6 — Baixo esforço físico; 7 — 
Dimensão e espaço para a aproximação e uso.
C) Os sete princípios do desenho universal são: 1 — Uso exclusivo; 2 — Flexibilidade no uso; 3 — 
Uso simples e intuitivo; 4 — Informação sonora; 5 — Tolerância ao erro; 6 — Moderado 
esforço físico; 7 — Dimensão e espaço para acessibilidade.
D) Os sete princípios do desenho universal são: 1 — Uso relativo; 2 — Adaptabilidade no uso; 3 
— Uso simples e intuitivo; 4 — Informação tátil; 5 — Tolerância ao erro; 6 — Baixo esforço 
físico; 7 — Dimensão e espaço para cadeirantes.
E) Os sete princípios do desenho universal são: 1 — Uso equitativo; 2 — Flexibilidade no uso; 3 
— Uso simples e intuitivo; 4 — Informação de fácil percepção; 5 — Tolerância ao erro; 6 — 
Baixo esforço físico; 7 — Dimensão e espaço para aproximação e uso.
Quanto ao princípio quatro do desenho universal — Informação de fácil percepção, é 
possível afirmar que se deve comunicar com eficiência ao usuário as informações 
necessárias, independentemente das condições ambientais ou das suas capacidades 
sensoriais e habilidades.
5) 
Em um espaço público, como uma praça, que ferramentas de projeto podem ser utilizadas a 
fim de alcançar esse princípio?
A) Em um espaço público, como uma praça, sugere-se utilizar rampas sinalizadas para conduzir 
com segurança os usuários e fornecer opções de deslocamento distintas (escadas e 
plataformas elevatórias).
B) Em um espaço público, como uma praça, sugere-se utilizar comunicação visual para 
apresentar a informação essencial, a qual deve ser apoiada por informações sonoras em várias 
línguas para atender aos usuários que não falam a língua local.
C) Em um espaço público, como uma praça, sugere-se utilizar diferentes meios (pictográfico, 
verbal, tátil) para apresentar a informação essencial, potencializando sua legibilidade para a 
compreensão de pessoas que não conhecem o local, usuários que não falam a língua local, 
crianças e demais indivíduos com alguma restrição cognitiva.
D) Em um espaço público, como uma praça, sugere-se utilizar fundamentalmente meios táteis 
para apresentar a informação essencial, potencializando sua legibilidade para a compreensão 
de pessoas que têm alguma deficiência sensorial.
E) Em um espaço público, como uma praça, sugere-se utilizar guias de alumínio em toda a 
extensão do percurso, potencializando a segurança dos usuários com restrições sensoriais, 
cognitivas ou múltiplas.
Na prática
A arquitetura contemporânea vem se destacando pela adoção de requisitos de sustentabilidade e 
acessibilidade. Quando se intervém em um espaço já edificado, a adequação das normas de 
acessibilidade costuma ser desafiante.
Neste Prática, você vai ver um projeto contemporâneo, o qual foi vencedor de um prêmio 
internacional para arquitetura com ênfase em desenho universal. Projeto do escritório canadense 
Quadrangle, o 100 Broadview Lobby adota os princípios do desenho universal em vários níveis, 
requalificando um edifício.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/b7850ce1-f146-4b23-9281-b90a8ba0d71d/c61c99f5-ef4c-4566-9988-8f9ac0964008.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Silvana Cambiaghi fala sobre arquitetura e acessibilidade no 
TV CASA COR
A arquiteta Silvana Cambiaghi fala sobre arquitetura e acessibilidade no maior evento de 
arquitetura e design nacional: a CASA COR. Silvana Cambiaghi é representante da Secretaria 
Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) na Comissão Permanente de 
Acessibilidade (CPA) e tem contribuído significativamente para o debate sobre acessibilidade.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Conheça o desenho universal
Veja o vídeo a seguir, por meio do qual um arquiteto compartilha a sua experiência sobre desenho 
universal através de relatos sobre a aplicação dos princípios do desenho universal nos Estados 
Unidos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Princípio 1 do desenho universal
Veja o seguinte vídeo, o qual apresenta situações em que todas as pessoas têm a mesma condição 
de uso dos equipamentos ou espaços.
https://www.youtube.com/embed/Ec91bMyZh5Y
https://www.youtube.com/embed/_B4DRDzPTTU
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Princípio 2 do desenho universal
Você vai ver a seguir a necessidade de que as edificações, mobiliário e equipamentos possam ser 
utilizadas, por exemplo, por pessoas destras, canhotas, sem os dedos das mãos ou com mobilidade 
reduzida.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Os segredos do principio 3 do desenho universal
O seguinte vídeo vai contribuir para o seu entendimento sobre ambientes e equipamentos de fácil 
compreensão, nos quais não há necessidade de alto nível de concentração dos indivíduos para um 
bom uso.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Princípio 4 do desenho universal
No vídeo a seguir, um arquiteto compartilha as suas vivências diárias nos Estados Unidos e 
exemplifica situações práticas sobre a legibilidade das informações nos ambientes.
https://www.youtube.com/embed/m9wvrInfO8U
https://www.youtube.com/embed/ZSxq_SbJgIk
https://www.youtube.com/embed/4WjXOSN1nZ0
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Acessibilidade arquitetônica e desenho universal no mundo e 
no Brasil
O seguinte texto apresenta as origens e o desenvolvimento dos conceitos de acessibilidade e 
desenho universal no cenário internacional e no Brasil, bem como explana sobre os fundamentos 
de inclusão social agenciados pelo espaço urbano.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Mobilidade, Acessibilidade e Desenho Universal
Neste vídeo você vai acompanhar o webinar realizado pelo CAURJ “Mobilidade, Acessibilidade e 
Desenho Universal” apresentado por Regina Cohen, Arnaldo Lyrio, Beatriz Vasconcelos, Maria Lea 
e Gustavo Jucá e obter informações sobre os principais conceitos, leis e normas relacionados à 
mobilidade, acessibilidade e desenho universal.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/lqslRLmI820
https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/viewFile/1371/1393
https://www.caurj.gov.br/assista-ao-vivo-webinar-mobilidade-acessibilidade-e-desenho-universal/

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