Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Tabela de bacterioses 
 
1- Garrotilho 
Doença: ​Garrotilho (Adenite equina) 
Agente etiológico: ​Streptococcus equi 
Patogenia: ​Tem acesso ao organismo através da boca e narina. Adere a receptores 
específicos das tonsilas e dos linfonodos locais, e se dispersa pelo corpo até os linfonodos 
regionais. Sua multiplicação ocorre nos linfonodos. 
Entrada via aérea superior > Faringe e laringe > Tonsilas e linfonodos locais > Linfonodos 
regionais > Multiplicação nos linfonodos > Linfadenite > Abscesso em linfonodos e bolsa 
gutural (empiema) 
Sinais clínicos: ​Dificuldade de respirar, abscesso na bolsa gutural, linfadenite, hiperemia, 
febre, depressão, inapetência, tosse, anorexia, corrimento nasal seroso, dor à palpação na 
região mandibular. 
Diagnósticos: ​histórico clínico, exames complementares, PCR, cultura e ANTB, e 
hipersensibilidade cutânea. 
Tratamento: ​Isolamento do animal afetado, antibiótico, penicilina, drenagem do abscesso, 
inalação, pomada bactericida, DM Gel. 
Profilaxia:​vacina, instalações e fômites com a devida limpeza e desinfecção e quarentena. 
Diagnóstico diferencial: ​viroses, mormo e doenças parasitárias 
 
2- Mastite: 
Doença: ​Mastite 
Agente etiológico: ​Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae 
Patogenia: ​A mastite bovina é um processo inflamatório que atinge a glândula mamária das 
vacas, de caráter contagioso e de fácil transmissão, cuja prevalência está relacionada a 
fatores ambientais e o manejo das vacas. Pode se manifestar de duas maneiras: Clínica e 
Subclínica. 
Infecção ascendente (bactéria) > orifício > conduto > cisterna > canal galacto > alvéolo 
Sinais clínicos: ​Mastite clínica: Inflamação no úbere e tetas, alterações visíveis no leite 
(menor volume secretado, grumos, pus ou aspecto aquoso). As vacas podem ainda 
apresentar febre, perda de apetite, queda de produção e morte em casos mais graves. 
Mastite Subclínica: Ausência de sintomas de inflamação ou de alterações visíveis no leite, 
porém com queda de produção e aumento de células somáticas (portanto apenas 
diagnosticada através do CMT - California Mastitis Test). 
Edema, dor, inflamação, hiperemia, necrose, grumos e sangue no leite e pus. 
Diagnósticos: ​Histórico clínico, CMT, WMT, CCS, tc telada, cultura e PCR 
Tratamento: ​Antibiótico, antiinflamatório, descarte, selagem do leite, selagem enter, ocitocina 
para selar. 
Profilaxia: ​quarentena, limpeza e desinfecção dos fômites e da teta, exames periódicos, 
nutrição adequada, pré-dipping e pós-dipping, vitamina E e selênio. 
Diagnóstico diferencial: ​tuberculose e brucelose 
 
 
 
3- ​Piobacilose 
Doença:​ Piobacilose (doença dos pulmões) 
Agente etiológico: ​Arcanobacterium pyogenes ou Corynebacterium pyogenes 
Patogenia: ​Fonte de infecção se dar pelo contato de animal ou ambiente contaminado para 
animal sadio, onde tem continuidade nas onfaloflebite, lesões cutâneas e vias digestiva. 
Quais formam abscessos cutâneos e hepáticos causado por complicações via umbilical. 
Ambiente → onfaloflebite ou lesões cutâneas → formação abscessos → complicação na 
corrente sanguínea → abscesso hepático 
Sinais clínicos: ​Abscessos cutâneos e hepáticos, artrite, dor e febre 
Diagnósticos: ​sinais clínico, cultura, hemograma 
Tratamento: ​antibiótico local e sistêmico, perfurar os abscessos, cura do umbigo 
Profilaxia: ​higiene, manejo sanitário 
Diagnóstico diferencial: ​Abscesso vacinal e onfalite 
 
4- Salmonelose 
Doença: ​Salmonelose 
Agente etiológico: ​Salmonella enteritidis 
Patogenia: ​O mecanismo de patogenicidade da Salmonella sp. é multifatorial e complexo, 
incluindo presença de fatores de virulência que são codificados por genes de virulência.Os 
fatores de virulência são necessários aos microrganismos patogênicos para invadir, 
colonizar, sobreviver, multiplicar no interior das células do hospedeiro e causar doença. 
Penetração e aderência nas mucosas intestinais → Desbalanço eletrolítico (sai C²- e não 
entra Na+) → Penetração corrente sanguínea mais outros órgãos. 
Sinais clínicos: ​Diarréia, sepse, desidratação, hiperemia, enterite, pneumonio 
Diagnósticos: ​Sinais clínicos, cultura e PCR 
Tratamento:​ Antibiótico, fluidoterapia, repositor de flora, coquetel vitamínico 
Profilaxia: ​Higiene, manejo sanitário, vacina 
Diagnóstico diferencial: ​Giárdia, Ameba colibacilose, diarreia viral bovina 
 
5- Brucelose 
 Doença: ​Brucelose 
Agente etiológico: ​B. abortus, B. melitensis, B. suis, B. canis, B. ovis 
Patogenia: ​Porta de entrada por via oral ou venérea, se prolifera no linfonodo satélite e 
migram para os testículos, úbere, articulações e útero. Nas fêmeas a Brucella tem tropismo 
pelo eritritol, hormônio produzido pela placenta no terço final da gestação para sinalizar que 
o feto está pronto. Então ela migra para a placenta e causa lesões em glândulas uterinas e 
carúnculas, estas lesões provocam endometrite ulcerativa e aborto. Nos machos a bactéria 
tem tropismo por hormônios masculinos, como a testosterona, então esta vai para os 
testículos e causa lesões que levam a orquite, podendo causar até a infertilidade. 
Sinais clínicos: ​aborto, nascimento de bezerros fracos, natimortos, retenção de placenta, 
repetição de cio, vesiculite orquite, mastite. 
Diagnósticos: ​O diagnóstico direto é feito através de exames bacteriológicos dos tecidos e 
produtos dos animais infectados (tecidos fetais e genitais) e o diagnóstico indireto pela 
pesquisa de anticorpos, através da sorologia. Os testes sorológicos permitem a pesquisa de 
anticorpos no soro, líquidos seminal e leite dos animais infectados 
Tratamento: ​Cães: Doxiciclina - 10 mg/kg – 1 x dia durante 14 dias 
Profilaxia: ​quarentena, manejo sanitário, abate dos animais contaminados, uso de EPIs por 
parte dos profissionais que manuseiam os animais, esterilizar equipamentos. 
Diagnóstico diferencial: ​diarreia viral bovina, leptospirose, vileriose, tricomoníase, 
toxoplasmose, rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) 
 
6- Leptospirose 
Doença: ​leptospirose 
Agente etiológico: ​Leptospira, Canicola, Icterohaemorrhagiae, Harojo, Grippotyphosa, 
Pomona, Bratislava 
Patogenia: ​Doença transmitida através da urina de animais, solo, água e alimentos 
contaminados. Os roedores são os principais transmissores da doença, ao ser eliminada 
pela urina, a L. interrogans sobrevive em solos úmidos ou água que possuem pH neutro ou 
alcalino, a bactéria entra pela pele e mucosas. 
Sinais clínicos: ​febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, vômitos, diarréia, tosse,icterícia 
Bezerros: Mais suscetíveis, anorexia, conjuntivite, diarreia, icterícia, hemoglobinúria, anemia, 
pneumonia, meningite. 
Equinos: febre, problemas oculares, fotofobia, conjuntivite, catarata, uveíte, opacidade. 
Cães: Febre, depressão, anorexia, rigidez muscular, mialgia, fraqueza, conjuntivite, icterícia, 
meningite, uveíte, aborto, problemas hepáticos e renal. 
Gato: raramente pega 
Roedores: são adaptados. 
Diagnósticos: ​exame de sangue e urina, PCR e soroaglutinação microscópica - SAM 
Tratamento: ​É tratada com antibióticos como doxiciclina ou penicilina e principalmente 
estreptomicina que elimina a bactéria dos rins e consequentemente a transmissão desta 
doença; fluidoterapia e transfusão de sangue, preservação da função renal 
Profilaxia: ​Evitar águas potencialmente contaminadas, enchentes, isolamento dos doentes e 
suspeitos, manejo sanitário 
Diagnóstico diferencial: ​cão podem ser a dirofilariose; anemia hemolítica; imunomediada, 
bacteremia/sepse (ferimentos por mordedura,prostatite, endocardite, doença dentária); 
hepatite canina infecciosa e herpesvirose canina; neoplasia hepática, traumatismo, lúpus 
eritematoso sistêmico, febre maculosa das montanhas rochosas, erliquiose, toxoplasmose, 
neoplasia renal e cálculos renais 
 
7- ​Onfalite 
Doença:​Onfalite 
Agente etiológico:​ Staphylococcus, Streptococcus, Actinomyces pyogenes 
Patogenia: ​Após o nascimento do bezerro, o umbigo se torna um meio para crescimento de 
microrganismos que podem se proliferar causando a inflamação de suas estruturas. Como 
estas estruturas comunicam com veias, artérias e a bexiga, existe um grande risco desta 
infecção espalhar para outras partes do organismo do bezerro como articulações, pulmões, 
bexiga e fígado. 
Sinais clínicos: ​depressão, febre e filhotes não mamam normalmente, umbigo com o 
aumento de volume e temperatura, dor ao toque e vermelhidão​. 
Diagnósticos: ​sinais clínicos 
Tratamento: ​Os antibióticos e quimioterápicos de eleição para tratamento das infecções 
umbilicais e eventualmente artrites são a tetraciclina, as sulfas e a associação 
penicilina/estreptomicina. Em caso de miíase a utilização de endectocida facilita a 
recuperação, além da facilidade operacional. 
Profilaxia: ​A profilaxia, tanto das infecções bacterianas como das miíases, pode ser 
realizada satisfatoriamente através da correta desinfecção umbilical com substância cáustica 
e que preferencialmente mumifica o cordão umbilical. Nesse sentido, solução de iodo a 
5-10%, ácido pícrico (5%) ou mesmo produtos devidamente formulados, são eficientes 
quando a finalidade é realizar a cura do umbigo ao nascimento. A limpeza, corte do cordão, 
seguida da aplicação no seu interior da substância são operações necessárias para a 
correta desinfecção do cordão. A aplicação externa de repelente com larvicida ou a 
utilização de endectocida evita a miíase. 
Diagnóstico diferencial: ​hérnia umbilical 
 
8- Diarreia neonatal dos bezerros 
Doença: ​Diarreia neonatal dos bezerros 
Agente etiológico: ​as bactérias (especialmente a Escherichia coli, parasitas (principalmente 
Cryptosporidium) e, finalmente os vírus (entre eles, particularmente o rotavírus e o 
coronavírus a um menor grau) 
Patogenia: ​A contaminação dos bezerros geralmente ocorre pela via oral, a partir de material 
fecal contaminado. As fezes contaminadas podem ser de outros bezerros doentes ou de 
animais adultos apenas portadores. O meio ambiente do recém-nascido possui muitas 
bactérias e vírus. No intestino, estéril ao nascer, pode haver multiplicação intensa de 
agentes infecciosos, tais como colibacilos, rotavírus e coronavírus. Como o bezerro nasce 
sem anticorpo protetores e o sistema imunitário do animal ainda não está completamente 
desenvolvido, muitas vezes torna-se difícil realizar um tratamento específico a tempo de 
curar o animal. 
Sinais clínicos: ​Diarréia, desidratação, fraqueza, extremidades frias, hipertermia, dores 
abdominais, salivação e epífora. 
Diagnósticos: ​Exames de fezes, coprocultura ou a cultura do conteúdo intestinal, a utilização 
de anticorpos fluorescentes associado ao método de cultura tradicional, e o teste de ELISA 
Tratamento: ​alterações na dieta, reposição de fluídos e eletrólitos, utilização de 
parassimpaticolíticos, terapia antimicrobiana e protetores de mucosa. 
Profilaxia: :​Medidas profiláticas como a desinfecção e higienização dos centros de manejo e 
um gerenciamento das vacas pré-parto, realização de vacinações e a profilaxia umbilical dos 
bezerros, reduzem as infecções. 
Diagnóstico diferencial: Clostridioses, coronavírus, causas alimentares, coccidiose ou 
eimeriose, estafilococos, yersinia, salmonelose, clostridioses. 
 
9- Pasteurelose 
Doença: ​Pasteurelose 
Agente etiológico: ​Mannheimia multocida( antiga Pasteurella haemolytica 
Patogenia: Ataca no sistema respiratório, bactéria oportunista. Membranas mucosas da 
faringe e do trato respiratório superior, conjuntiva e lesões cutâneas → coloniza trato 
respiratório superior → células epiteliais → rápida invasão e multiplicação → septicemia. 
Déficit do sistema imune-vírus sinergia de micoplasma com M. haemotytica → Proliferação 
do sorotipo A1 na nasofaringe → Infecção pelo epitélio alvéolos → dano pulmonares 
(produto bacteriano e lesão mediada por plaquetas de leucócitos → PLEUROPNEUMONIA 
FIBRINOSA AGUDA 
Sinais clínicos: ​Morte súbitas, anorexia, depressão e apatia, isolamento, cabeça e orelhas 
baixos olhos sonolentos, febre de 40 a 41 °C, aumento acentuado da frequência respiratória, 
pleuropneumonia, crostas ao redor do muflo, secreção mucopurulenta nasal e ocular. 
- Aves: Aguda: recusa a andar, aumenta apatia, penas arrepiadas, febre, descarga mucosa 
pela boca, taxa respiratória elevada, diarréia, cianose em crista e barbelas, convulsões 
morte. 
Crônica: (cólera aviária) enfraquecimento, palidez de crista barbela, artrite, barbelas 
inchadas, osteomielite, conjuntivite, lesões na faringe, muco na traqueia, dispneia, edema 
nos seios infraorbitários, aerossaculite 
Diagnósticos: ​cultura, PCR, necropsia, Anamnese, histórico clínico (transporte, muito 
trabalho e excesso de estresse), isolamento bacteriano e histopatológico. 
Tratamento: antibiótico de eleição é da família das tetraciclinas, ​ ​penicilinas e sulfas 
Profilaxia: 
Diagnóstico diferencial: 
 
10- Ceratoconjuntivite infecciosa seca 
Doença:​ Ceratoconjuntivite infecciosa seca 
Agente etiológico: ​Moraxella spp 
Patogenia:​A bactéria que possui fímbrias as utiliza para fixar-se na córnea produzindo 
necrose epitelial. Quando a Moraxellase prolifera no globo ocular, libera enzimas, que irão 
lesionar células epiteliais da conjuntiva e córnea, penetrando no estroma causando úlcera e 
assim se torna patogênica e causa a doença. 
Sinais clínicos: ​anorexia, febre, dor, lacrimejamento, opacidade, fotofobia e blefaroespasmo 
(procedimento de opacidade da região central da córnea), progredindo à uma úlcera pode 
perfurar o olho resultando em cegueira temporária ou permanente,, .mas quando tratada, ela 
deixa cicatrizes, como um leucoma cicatricial, limitando a visão do animal. 
Diagnósticos: ​é a utilização de um colírio de fluoresceína, que cora de verde o local que 
está à úlcera. 
Tratamento: ​antibióticos, pode-se utilizar para limpeza do olho solução fisiológica e 
pomadas. 
Profilaxia ​: vacina apenas para bovinos. como limpeza diária e desinfecção das instalações 
para controle de vetores, manter as pastagens com uma altura adequada e fazer com que 
os animais repousem em ambientes de baixa luminosidade. 
Transmissão: ​contato direto, descarga nasal ou ocular, especialmente por vetores 
mecânicos, como moscas e outros insetos. Ferimentos oculares gerados por poeira, 
graveto, forragem seca, vento e luz podem virar um canal de entrada para bactéria. Acúmulo 
de animais e local mal higienizado. 
Diagnóstico diferencial: ​conjuntivite em bovinos está a conjuntivite causada pelo vírus da 
rinotraqueíte infecciosa bovina (BoHV-1) e pela febre catarral maligna (OvHV-2) 
 
11- Mormo 
Doença:​ Mormo (lamparão) 
Agente etiológico: ​Burkholderia mallei ​i 
Patogenia: ​O período de incubação varia de poucos dias a muitos meses, sendo que a bactéria 
pode se instalar nas vias aéreas ou pele, se desenvolvendo de forma aguda ou crônica. O 
mormo agudo geralmente se manifesta em muares, sendo fatal em poucos dias. Equinos 
geralmente desenvolvem a forma crônica, com manifestações respiratórias e/ou cutâneasmais 
brandas. 
Sinais clínicos: ​Forma ​aguda do mormo é caracterizada por broncopneumonia e sepse com 
febre de moderada à alta, depressão e perda rápida de peso. Frequentemente ocorre descargas 
nasais mucopurulentas ou hemorrágicas que formam crostas nas narinas. Os linfonodos 
submaxilares frequentemente se tornam aumentados, dolorosos e susceptíveis à ruptura. 
A forma crônica é comumente descrita por uma das três formas: cutânea, nasal ou pulmonar, Na 
forma cutânea, nódulos se desenvolvem em úlceras que apresentam um exsudato amarelado. 
Os vasos linfáticos geralmente se tornam evidentes e com nodulações ao longo de seu trajeto. 
As lesões cutâneas podem aparecer em qualquer parte do corpo, porém são mais comuns nos 
membros, principalmente pélvicos. 
A forma pulmonar é uma complicação da forma nasal, resultando em broncopneumonia com 
formação de abscessos no parênquima pulmonar. Abscessos similares podem ser encontrados 
no fígado e baço e, ocasionalmente, orquite pode ocorrer em garanhões 
Diagnósticos: ​TFC, ELISA , PCR 
Tratamento:​. ​Não há tratamento. Deve ser realizada a interdição da propriedade e eutanásia 
compulsória dos casos positivos confirmados. 
Profilaxia ​: ​O mormo foi erradicado de alguns países por meio do teste da maleína e eutanásia 
dos positivos. Deve-se colocar de quarentena todos os animais que tiveram contato com os 
positivos, manter medidas de saneamento e higiene dos ambientes e animais. Não existe vacina 
para prevenção de mormo nos animais. 
Diagnóstico diferencial: ​Pneumonias por ​Streptococcus equi ​, Adenite equina, Linfangite 
ulcerativa, Pseudotuberculose, Esporotricose, Linfangite epizoótica, Melioidose (humanos 
somente) 
Transmissão:​ ​A fonte primária de infecção em equídeos é pela ingestão de água ou alimento 
contaminados por secreção nasal de cavalos infectados. A doença pode se disseminar de forma 
subclínica entre os animais. 
 
12-Carbúnculo hematico 
Doença:​ Carbúnculo hematico 
Agente etiológico: Bacillus anthkacis 
Patogenia: ​Contato com a bacteria -> mucosas -> musculos toxinas -> notificaçao obrigatoria 
Sinais clínicos: ​moléstia febril, com manifestações de depressão, debilidade, corrimentos 
hemorrágicos de orifícios corporais, e ocasiona tumefações subcutâneas edematosas. Nos 
suínos e cães a infecção se localiza na faringe, com o crescimento dos linfonodos cervicais, 
ou surge na forma de uma gastrenterite hemorrágica ou aguda. A moléstia da faringe ou 
entérica é também o quadro habitual em eqüinos 
Diagnósticos: ​necropsia, PCR, sinais clinicos, soro 
Tratamento:​. A penicilina e outros antibióticos 
Profilaxia ​: vacinação 
Transmissão: ​contato com a bacteria 
Diagnóstico diferencial: ​tuberculose, dermatite 
 
13-Nocardiose 
Doença:​ Nocardiose 
Agente etiológico: ​Nocardia asteroides brasiliensis 
Patogenia: ​Sistema nervoso e sistema tegumentar. Presente em solos alimentos em 
decomposição, água, contaminados através da inalação, contato direto, ingestão, 
penetração; 
Sinais clínicos: ​abscesso cutaneo, úlcera, fistula, celulite, linfadenoma, galia, nódulos ​. 
Diagnósticos: ​ Anti Cultura, antibiograma, cultura, histopatológico 
Tratamento:​. Antibiótico, cirúrgico, sulfametoxazol 
Profilaxia ​: manejo sanitário, limpeza 
Transmissão: contato direto, água e alimentos contaminados 
Diagnóstico diferencial: ​Piobacilose, leishmaniose, pasteurolose 
 
14- Listeriose 
Doença:​ Listeriose 
Agente etiológico:​ Listeria rancytogenes 
Patogenia: ​Encefalite, lesão na mucosa, orofaríngea ingestão -> nervo trigremeo -> tronco 
encefálico // septicemia neonatal -> intestinal -> epitélio -> sangue -> órgãos abcessos. 
Sinais clínicos: ​ aborto, edema necrose, abscesso // fica girando, cegueira, febre, 
incoordenação, paralisia, meningite, fica rodando, paralisia regional, diarréia nistanma 
Diagnósticos: ​sinais clínicos, exames laboratoriais, punção lico​r 
Tratamento:​. fluidoterapia, antibiotico, penicilina, antiinflamatorio tópico, vit B; 
Profilaxia ​: vacinação, redução do má condição de alojamento 
Transmissão: ​alimentos contaminados 
Diagnóstico diferencial: ​ raiva, vaca louca, rinotraqueíte, exoftalmia, ataxia, síndrome do 
abscesso 
 
15- 
Doença: 
Agente etiológico: 
Patogenia: 
Sinais clínicos: 
Diagnósticos: 
Tratamento:​. 
Profilaxia ​: 
Transmissão: 
Diagnóstico diferencial: 
 
 
Doença 
__________________________________________________________________________ 
Agente etiológico 
_________________________________________________________________________ 
Patogenia 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Sinais Clínicos 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Diagnósticos 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Tratamento 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Profilaxia 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Diagnóstico diferencial 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
Transmissão 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Mais conteúdos dessa disciplina