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Estudo 
Livro de Gênesis
Na Bíblia hebraica o nome Gênesis é chamado de “Bereshith”, “no princípio”. A 
tradução grega, conhecida como a Septuaginta, dá ao primeiro livro da Bíblia, o 
�tulo de “Geneseos”, que significa “origem” ou “fonte”. Como este é o “Livro 
do Começo”, o �tulo de “Gênesis” é apropriado. 
O livro de Gênesis é o alicerce sobre o qual todos os livros do An�go e do Novo 
Testamento estão. Nele, podemos estudar a criação ou origem absoluto do 
universo, a origem do homem e do começo da raça humana. Ele contém a 
única informação autên�ca da dignidade original da humanidade. Dá a única 
explicação sa�sfatória do estado do pecado e miséria e do evangelho da 
salvação suficiente para atender a necessidade espiritual do homem.
Quem escreveu Gênesis? 
É amplamente aceito que quem escreveu o livro de Gênesis foi Moisés. 
Originalmente o livro de Gênesis é um livro anônimo que integra o Pentateuco 
unificado. Isso significa que a autoria de Gênesis não pode ser discu�da à parte 
da composição dos cinco primeiros livros da Bíblia.
A autoria de Moisés permaneceu incontestável durante muito tempo. No 
entanto, surgiram alguns interpretes que começaram a ques�onar essa 
autoria. Há aqueles que acreditam que o livro de Gênesis foi escrito por vários 
autores durante vários anos. Outros sugerem que talvez o livro de Gênesis 
tenha �do um único autor que viveu num período posterior ao de Moisés. 
Saiba quem foi Moisés.
Contudo, pode-se dizer que as teorias que dizem que quem escreveu o livro de 
Gênesis não foi Moisés, não se baseiam em fundamentos sólidos. 
Basicamente existe muita especulação e nenhuma evidência incontestável.
Considerando a autoria de Moisés, acredita-se que o livro de Gênesis foi 
escrito no segundo milênio antes de Cristo, em aproximadamente 1400 a.C. O 
conteúdo do livro claramente indica que ele foi escrito no início da história do 
povo de Israel.
Apesar disso, não é possível determinar com exa�dão em que momento 
Moisés escreveu essa obra. Alguns estudiosos acreditam que ele escreveu 
Gênesis durante a primeira geração do êxodo, talvez até antes dos israelitas 
terem saído do Egito. Outros estudiosos defendem que ele escreveu o livro de 
Gênesis já durante a segunda geração do êxodo, nos prepara�vos para a 
tomada de Canaã.
Os crí�cos que não aceitam a autoria de Moisés possuem diferentes opiniões. 
Alguns sugerem que o livro foi escrito durante o tempo de Josué, pouco depois 
de Moisés. Outros pensam que o livro foi escrito no período dos juízes. Por fim, 
há quem acredita que o livro foi escrito no período da monarquia em Israel. 
É verdade que o autor do livro de Gênesis não se iden�fica em nenhum lugar 
do livro. Mas o Novo Testamento indica que Moisés escreveu a Lei (Lucas 
24:44). Não faz sen�do excluir o livro de Gênesis da relação de composição do 
Pentateuco. Em João 7:22 o próprio Jesus diz que Moisés deu aos judeus a 
circuncisão (cf. Atos 15:1). Esse ritual é mencionado somente no capítulo 17 do 
livro de Gênesis.
Além do testemunho bíblico, a tradição judaica defende a autoria de Moisés. 
Da mesma forma, desde os pais da Igreja até os reformadores, a tradição cristã 
aceita que Moisés realmente foi quem escreveu Gênesis.
Moisés foi educado nas cortes egípcias. Isso significa que ele possuía a 
qualificação técnica necessária para ter composto o conteúdo de Gênesis e dos 
outros quatro livros que formam o Pentateuco. Mais importante que isto, ele 
foi alvo do chamado divino para desempenhar essa função, e foi capacitado 
com incríveis dons espirituais.
Mas quando se diz que Moisés foi quem escreveu o livro de Gênesis, não se 
está afirmando que ele tenha escrito o livro como o conhecemos hoje. O 
correto é afirmar que Moisés, sob a inspiração do Espírito Santo, compôs a 
parte essencial do livro de Gênesis.
Todos os eventos narrados no livro aconteceram antes do tempo de Moisés. 
Portanto, certamente ele u�lizou fontes anteriores a ele, talvez tradições orais 
e registros escritos e preservados durante as gerações. Além disso, 
obviamente muita coisa também pode lhe ter sido informada por meio de 
revelações divinas.
Propósito
Não há nenhum livro no mundo sobre o qual mais se escreveu do que a Bíblia, e 
talvez nenhuma parte da Bíblia deu origem a uma massa maior de literatura do 
que o livro de Gênesis.Não é uma coleção aleatória de documentos, mas uma 
narra�va cuidadosamente organizada com toda a unidade de propósito e 
plano. É caracteris�camente um livro de origens e começos. Nada é 
desdobrado nas relações de Deus com o homem que não tem o seu início 
neste livro que se abre com a história da criação seguida de um esboço da 
história humana até o nascimento de Abraão.
A parte restante e principal do livro apresenta a vida de quatro patriarcas de 
cuja família veio do povo de Israel e, finalmente, o Salvador do mundo. Vamos 
manter em mente, contudo, que o valor supremo e propósito do livro são a 
revelação de um Deus, infinitamente poderoso, sábio e bom; um relato de sua 
relação com a origem do mundo e para a história das nações. Gravado são o 
início da vida, o pecado, a apostasia, o julgamento, a expiação, adoração, 
profecia e salvação. Gênesis forma o primeiro capítulo na história da redenção, 
que é a substância de toda a Bíblia. Ele aponta para frente de um paraíso 
perdido para um paraíso recuperado no livro do Apocalipse.
Gênesis é um dos livros mais importantes da humanidade, pois é o único que 
narra de fato qual a origem do universo, da Terra, da natureza, animais e por 
fim do ser humano.
Foi nesse período que nós, seres humanos, fomos criados, contudo, com uma 
diferença determinante em relação aos outros seres vivos, nós fomos feitos à 
imagem e semelhança de Deus.
Além disso, e principalmente, somos os únicos capazes de desenvolver 
relacionamento com o Senhor. Ele nos fez no úl�mo dia e nos colocou para 
governar toda a criação.
Adão e Eva foram criados puros, contudo, deram ouvidos ao Diabo e acabaram 
pecando contra o Senhor. Com isso, perderam o direito de estar no paraíso e 
ter acesso à árvore da vida.
Expulsos, eles passaram a experimentar uma vida cheia de dificuldades e 
aflições, algo que não exis�a no estado de perfeição. Aqui vemos o quanto o 
pecado é nocivo ao ser humano e como ele é contagioso. Quanto mais longe 
de Deus os homens vivem, mais malignos e impiedosos se tornam.
A História da Criação (1:1 – 2:4)
A História de Adão e Eva
Depois que o pecado encheu a Terra, o ser humano se tornou perverso e se 
voltou contra Deus. Quando o Senhor percebeu que o ser humano era o 
grande mal da criação, decidiu eliminar os injustos, permanecendo apenas 
Noé e sua família, com quem o Senhor fez aliança.
O Senhor orienta Noé a construir a Arca e lhe dá instruções sobre como 
preservar os animais criados, o que ele faz.
Após o dilúvio, vemos um novo Gênesis, em Noé e seus filhos, de agora em 
diante eles deveriam repovoar a Terra e não cometer os mesmos erros que 
foram come�dos antes.
A História de Noé 
(Gênesis 6:1-11:32)
Seu propósito de criar uma nação modelo. Abraão é o primeiro deles.
Com ele o Senhor faz uma aliança perpétua e garante que seus descendentes 
se tornarão uma grande nação e encheram toda a Terra.
Por acreditar no Senhor e seguir fielmente sua direção, até mesmo as mais 
di�ceis, Abraão foi considerado o pai da fé.
A História de Abraão
(Gênesis 12:1-25:18)
Isaque é um grande exemplo de submissão e dependência. Quando seu pai o 
preparou para ser oferecido como sacri�cio, ele não resis�u. Quando 
descobriu que Rebeca não gerava filhos, orou ao Senhor, em dependência e viu 
o milagre. Ele não cometeu o erro de seus pais, de ter filhos com uma escrava.
Seguiu a direção de Deus por terras que o seu pai havia passado, e mesmo 
quando foi injustamente tratado, não revidou.
Pelo que Deus o abençoou mui�ssimo e o fez prosperar a despeito de toda a 
adversidade.
A História de Isaque 
(Gênesis 25:19-28:9)
Isaque teve filhos gêmeos, sendo Esaú o mais velho e Jacó o maisnovo, mas 
desde o seu nascimento, Deus prometeu que o mais novo governaria o mais 
velho.
Mesmo diante de tal promessa, ele cedeu aos desejos de sua mãe e enganou 
seu pai e seu irmão para receber a benção da primogenitura.
A jornada de Jacó até se tornar Israel é longa e dolorosa, mas quando lutou 
com Deus, mostrou que seu caráter havia sido aperfeiçoado e que estava 
pronto para ser uma grande nação.
A História de Jacó 
(Gênesis 28:10-36:43)
José trilhou caminhos di�ceis e exigentes. A maioria dos crentes teria 
desis�do, mesmo diante de grandiosas promessas, mas José não. Ele manteve 
sua integridade e fé, em meio às injus�ças, solidão, traição e aparente 
abandono por parte de Deus. Contudo, o Senhor o fazia prosperar mesmo nos 
ambientes mais inóspitos. Fosse na casa de Po�far ou na prisão, o que ele 
tocava, Deus abençoada. Até que por fim ele estava pronto para ser elevado a 
lugares mais altos e viver de fato a realização dos sonhos que Deus lhe deu. Isso 
se tornou real quando interpretou os sonhos de Faraó e lhe deu as instruções 
que o Senhor lhe mostrou.
Maravilhado, o rei do Egito lhe colocou como Governador, sendo submisso 
apenas a ele. Com isso, em tempo de escassez, por parte do plano de Deus, 
Israel e seus filhos foram acolhidos no Egito e lá cresceram e se mul�plicaram 
em segurança. Ou seja, a estrutura do Gênesis é fácil de ser entendida e seu 
conteúdo nos mostra uma evolução na maneira que o Senhor Deus passou a se 
revelar ao ser humano.
A História de José 
(Gênesis 37:1-50:26)
Podemos sugerir um esboço simples do livro de Gênesis da seguinte forma:
• A História Primi�va (capítulos 1:1-11:9): Essa seção contempla o prólogo 
com a descrição da criação do universo, da Queda do homem, e do aumento 
do pecado. Também relata a genealogia de Adão, e as gerações de Noé.
• A História Patriarcal (capítulos 11:10-37:1): Essa seção incia com o registro 
das gerações de Sem e introduz a história de Abrão. Ela também fala sobre 
as gerações de Ismael, Isaque e Esaú.
• A História de José (capítulos 37:1-50:26): Essa seção mostra especialmente 
o desenvolvimento e a organização do povo de Israel através da 
descendência dos patriarcas.
Esboço 
Curiosidades sobre o livro de Gênesis
• Existe uma dúvida se foi Gênesis ou Jó o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.
• O período de tempo descrito em Gênesis abrange um intervalo de tempo 
maior do que todo o restante da Bíblia.
• Deus é apresentado como Criador pelo menos 50 vezes apenas nos dois 
primeiros capítulos de Gênesis.
• O livro de Gênesis explica aos israelitas a origem da circuncisão.
• O livro de Gênesis mostra a origem das 12 tribos de Israel.
• O concerto de Deus com Abraão descrito nesse livro é fundamental para o 
entendimento de toda a Bíblia.
• Gênesis revela como os hebreus foram para o Egito. Essa migração explica 
um dos eventos mais importantes da história da humanidade: O Êxodo.
Cristo em Gênesis
O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que 
o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás 
(Gênesis 3:15). A genealogia inciada em Gênesis encontra seu final no Novo 
Testamento com o nascimento de Cristo (cf. Gênesis 5; 11; Mateus 1; Lucas 3).
Noé profe�zou que os descendentes de Jafé seriam abençoados encontrando 
a salvação por meio dos descendentes de Sem. No Novo Testamento vemos o 
cumprimento dessa profecia na expansão do Evangelho pelo mundo 
(Romanos 11).
O escritor da Epístola aos Hebreus aponta para o fato de que o sacerdócio de 
Melquisedeque �pificou o sacerdócio de Cristo (Hebreus 7; cf. Gênesis 14:18-
20).
Por fim, também percebemos que logo no começo de Gênesis o paraíso foi 
perdido pelo primeiro Adão e o pecado passou a assolar a humanidade. Já no 
Novo Testamento vemos o úl�mo Adão restaurando o paraíso e garan�ndo ao 
seu povo a vitória sobre o pecado.
A Bíblia começa em Gênesis mostrando o homem sendo privado da presença 
de Deus. Porém, ela termina mostrando o homem desfrutando da salvação 
eterna através dos méritos de Cristo. O homem não mais voltará ao Éden, mas 
habitará com o Senhor no novo céu e nova terra.
Muitos temas do Novo Testamento têm suas raízes em Gênesis. Jesus Cristo é a 
Semente da mulher que irá destruir o poder de Satanás (Gênesis 3:15). Tal 
como acontece com José, o plano de Deus para o bem da humanidade através 
do sacri�cio de Seu Filho foi concebido para o bem, apesar de que aqueles que 
O crucificaram �veram más intenções. Noé e sua família são os primeiros de 
muitos remanescentes retratados na Bíblia.
Aplicação Prá�ca: O tema predominante de Gênesis é a existência eterna de 
Deus e a Sua criação do mundo. Não há nenhum esforço por parte do autor de 
defender a existência de Deus; ele simplesmente afirma que Deus é, sempre 
foi e sempre será o Todo-Poderoso sobre todos. Da mesma forma, temos 
confiança nas verdades de Gênesis, apesar das afirmações daqueles que o 
negam. Todas as pessoas, independentemente da cultura, nacionalidade ou 
língua, terão que prestar contas diante do Criador. Não obstante, por causa do 
pecado, introduzido ao mundo pela Queda, somos separados de Deus. No 
entanto, através de uma pequena nação, Israel, o plano redentor de Deus para 
a humanidade foi revelado e feito acessível a todos. Alegramo-nos com esse 
plano.
Deus criou o universo, a terra e todo ser vivo. Nós podemos confiar que Ele 
pode lidar com as preocupações em nossas vidas. Deus pode tomar uma 
situação desesperadora (como Abraão e Sara ainda sem filhos) e fazer coisas 
incríveis se simplesmente confiarmos e obedecermos. Coisas terríveis e 
injustas podem acontecer em nossas vidas, como aconteceram com José, mas 
Deus sempre vai fazer surgir um bem maior se �vermos fé Nele e em Seu plano 
soberano. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que 
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” 
(Romanos 8:28).
Estudo 
Apocalipse
Apocalipse 1, começa com a iden�ficação da origem da mensagem, é uma 
revelação da parte de Jesus Cristo sobre as coisas que vão acontecer, antes do 
fim. O autor se apresenta como João, o mesmo que escreveu um dos 
Evangelhos que leva este nome. Assim como no livro, ele apresenta Jesus 
como a Palavra de Deus e diz que bem-aventurados são os leem, ouvem e 
guardam as palavras desta revelação.
O des�natário de Apocalipse são sete Igrejas que estavam localizadas na Ásia. 
O autor as saúda com graça e paz da parte de Deus. João declara que o autor da 
mensagem, Jesus Cristo está prestes a voltar porque Ele é o início e o final de 
todas as coisas, inclusive da história da humanidade.
Tudo começa e termina em Cristo. João nos diz que estava em Patmos quando 
recebeu a revelação, localizada na costa da Ásia Menor (atual Turquia). Ele 
estava lá por causa da Palavra de Deus, isto é, ele estava em exilado. A Ilha era 
uma espécie de prisão.
As aflições que a�ngiam os crentes de todo o mundo, também o a�ngiram, por 
isso ele diz que é “companheiro nos sofrimentos”.
Em meio às suas tribulações, o Senhor Jesus se revela a João, no “dia do 
Senhor”, isto é, no domingo. A igreja do primeiro século chamava este de “o 
primeiro dia da semana”. João o chama assim, porque foi no domingo que 
Jesus ressuscitou.
O Senhor se revela em Apocalipse não mais como o servo sofredor, mas 
glorificado. Cheio de glória e majestade. Ao vê-Lo, imediatamente o apóstolo 
desfalece diante de Jesus.
Assim como a Daniel, lhe diz: “Não tenha medo”.
Não precisamos temer a revelação da glória de Deus, o Senhor é bom, nos ama 
e quer nos mostrar seus segredos.
Jesus diz a João que ele deve escrever tudo o que está prestes a ouvir e enviar 
às sete Igrejas da Ásia. Aqui o apóstolo estava em êxtase espiritual, algo 
semelhante ao que aconteceu a Pedro, quando teve a visão na casa de Cornélio 
(Atos 10:9-10) e Paulo, quando estava no templo em Jerusalém (Atos 
22:17,18).
Basicamente existem quatro es�los de interpretação do livro do Apocalipse 
que são adotadospelos cristãos. São eles:
• Preterista: diz que pra�camente tudo o que está no livro do Apocalipse já se 
cumpriu. Isso teria acontecido principalmente na destruição de Jerusalém e 
na queda do Império Romano.
• Historicista: diz que as revelações do livro do Apocalipse vão se cumprindo 
no decorrer da história da igreja até a segunda vinda de Cristo.
• Idealista: diz que as revelações do livro do Apocalipse não descrevem 
eventos específicos, mas princípios espirituais que se aplicam a toda 
história da igreja.
• Futurista: diz que pra�camente tudo o que foi dito no Apocalipse ainda será 
cumprindo em um período final que antecede a volta de Cristo. 
De acordo com as caracterís�cas e propósitos do livro do Apocalipse, a 
maneira mais coerente de interpretar o livro do Apocalipse é através de uma 
combinação dos quatro es�los de interpretação acima. Sob essa perspec�va, é 
correto dizer que muitas passagens do livro do Apocalipse possuem três 
aplicações; elas tratam de eventos específicos do século I, de acontecimentos 
que se deram ao longo da história da igreja e também fazem referência ao 
período de crise final que antecederá a segunda vinda de Cristo.
Outro ponto que é alvo de muita discussão no livro do Apocalipse é o reinado 
de Cristo durante mil anos conforme citado no capítulo 20. Sobre esse período, 
existem basicamente três interpretações:
• Pré-Milenistas: defendem que esse período ocorrerá após a segunda vinda 
de Cristo. Quem pensa assim diz que Jesus reinará literalmente sobre a terra 
durante mil anos. Outros acreditam que os mil anos se referem 
simplesmente a um longo período de tempo. Dentro desse grupo há os pré-
milenistas históricos e os pré-milenistas dispensacionalistas.
• Pós-Milenistas: acreditam que o milênio se refere a um período final da 
História da Igreja na terra. Nesse período haverá paz e prosperidade sem 
igual. A maioria das pessoas será conver�da através de uma evangelização 
global.
• Amilenistas: entendem que o milênio é um reinado espiritual que ocorre 
com a Igreja na terra pregando o Evangelho e com os santos que já par�ram 
e que reinam com Cristo no céu. Para os amilenistas esse período foi iniciado 
na primeira vinda de Cristo, onde Satanás teve seu poder limitado através da 
vitória de Cristo na crucificação e ressurreição. A maioria dos amilenistas 
também defende um período final de grande tribulação sobre a terra. Esse 
período acontecerá antes da segunda vinda de Cristo.
O esboço do livro do Apocalipse pode sofrer diversas modificações 
dependendo do �po de leitura adotado para organizar seu conteúdo. Mas 
abaixo deixamos uma sugestão de um esboço bastante simples e obje�vo do 
livro de Apocalipse.
1. Capítulos 1 a 3 – Prólogo e as cartas as sete igrejas: Cristo no meio dos sete 
cas�çais.
2. Capítulos 4 a 7 – Os sete selos: o início da série de visões celes�ais.
3. Capítulos 8 a 11 – As sete trombetas.
4. Capítulos 12 a 14 – O nascimento de Cristo e o Dragão perseguidor: A mulher 
e o dragão.
5. Capítulos 15 a 16 – As sete taças.
6. Capítulos 17 a 19 – A queda da Babilônia e a punição sobre as Bestas.
7. Capítulos 20 a 22 – O reino dos santos e o juízo final: inclui as exortações 
finais e o encerramento do livro.
As sete igrejas da Ásia Menor, são, originalmente, as des�natárias do livro do 
Apocalipse. Essas igrejas ficaram popularmente conhecidas como “as sete 
igrejas do Apocalipse“. É importan�ssimo para um estudo correto do livro do 
Apocalipse conhecermos um pouco mais sobre essas igrejas.
Por que sete igrejas?
Primeiramente precisamos entender que o número “sete” é muito 
representa�vo na construção do livro do Apocalipse. O número “sete” é 
aplicado explicitamente 54 vezes em todo livro, incluindo: as sete igrejas, sete 
estrelas, sete espíritos, sete selos, sete trombetas, sete taças e etc. 
Implicitamente temos várias aplicações como: sete seções que dividem o livro, 
sete bem-aventuranças, sete referências a Palavra de Deus, sete vezes a 
referência “Deus todo poderoso”, dentre outras.
Basicamente, o número sete no Apocalipse representa a totalidade, algo 
completo. Sendo assim, uma boa explicação sobre o porquê de “sete igrejas” é 
a indicação de que o livro é atual para todas as igrejas de todas as épocas, 
porém sem desconsiderar que as sete igrejas descritas são as des�natárias 
primárias.
É importante dizer que na Ásia Menor exis�am outras igrejas, como por 
exemplo, a igreja em Colossos. Isto nos leva à outra pergunta: qual foi o critério 
de escolha das sete igrejas? Para esta pergunta, defini�vamente não existe 
uma resposta conclusiva. Em primeira instância, a ordem sobre as igrejas 
des�natárias do livro do Apocalipse par�u par�cularmente de Cristo (Ap 1:11), 
e, para mim, isso já é o suficiente.
As Sete Igrejas do Apocalipse
Quais são as sete igrejas do Apocalipse?
A relação das sete igrejas pode ser encontrada facilmente logo no capítulo 1 do 
livro do Apocalipse (Ap 1:11), sendo elas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tia�ra, 
Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Vale saber que a Ásia Menor é atualmente a 
região ocidental da Turquia.
Os sete cas�çais e as sete estrelas
Após receber a ordem de escrever o livro para as sete igrejas, João teve uma 
visão de Cristo andando no meio de sete cas�çais (ou candeeiros), e, entre 
outras caracterís�cas, Ele �nha em Sua destra sete estrelas.
Quem são os anjos das sete igrejas do Apocalipse?
As cartas são endereçadas ao anjo de cada igreja, isso fica claro no texto. 
Existem duas interpretações sobre quem seriam os anjos das sete igrejas:
• A primeira interpretação defende que se trata de seres celes�ais, ou seja, 
literalmente anjos. Essa interpretação busca algumas referências no An�go 
Testamento onde seres celes�ais são designados a ajudar e proteger um 
determinado povo. Porém, porque João escreveria para anjos, sendo que 
eles estão constantemente na presença de Deus? Como seria possível 
escrever um livro e enviar a um anjo? Estas e outras objeções são as maiores 
fraquezas desta posição.
• A segunda interpretação considera principalmente o fato de que a palavra 
“anjo” significa literalmente “mensageiro”, que pode ser tanto um ser 
celes�al como um humano. Sendo humano, a palavra “anjo” cabe 
perfeitamente aos lideres das igrejas. Uma fraqueza desta posição é que em 
nenhum outro lugar da Bíblia líderes da Igreja (presbíteros, bispos, pastores) 
são iden�ficados como “anjos”.
Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por 
sua perseverança e por ser paciente. A crí�ca fica por conta do esfriamento de 
seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a 
pra�car as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida.
Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a 
que estava sendo subme�da. Esmirna não recebe nenhuma cri�ca. A 
recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. 
Esmirna recebe como promessa a coroa da vida.
Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em 
Cristo. É cri�cada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A 
recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como 
promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome.
Tia�ra: a Igreja de Tia�ra é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. 
Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao 
início. É cri�cada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que 
sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que 
governarão nações e receberão a estrela da manhã.
Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente cri�cada 
por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e 
fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prome�dos ves�dos brancos.
Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por 
obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma 
crí�ca. A recomendação épara que sejam fiéis. Para Filadélfia é prome�do um 
lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.
Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é 
cri�cada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição 
miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se 
arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de 
que compar�lharão do trono de Cristo.
As características de cada 
igreja nas sete cartas
Resumidamente, existem duas interpretações sobre o significado das sete 
igrejas do Apocalipse. Uma defende que as sete igrejas representam sete eras, 
ou períodos, sucessivos da História da Igreja. A outra interpretação defende 
que as sete igrejas representam condições que ocorrem em qualquer período 
da História da Igreja, e se repetem constantemente, e não apenas períodos 
específicos. 
Qual o significado das sete 
igrejas do Apocalipse?
Primeiro Selo: no primeiro selo, o cavalo branco com seu cavaleiro representa 
o An�cristo que seduzirá as nações.
Segundo Selo: no segundo selo, o cavalo vermelho com seu cavaleiro 
representa as guerras que ocorrerão nesse período futuro, talvez até uma 
grande guerra mundial, culminando na perseguição dos judeus.
Terceiro Selo: no terceiro selo, o cavalo preto com seu cavaleiro, representa 
uma grande fome que assolará a terra, e quem não �ver a “marca da besta”, ou 
seja, o controle proposto pelo An�cristo, não poderá comprar nem vender.
Quarto Selo: o quinto selo mostra o cavalo amarelo com seu cavaleiro, que 
representa o grande número de mortes que ocorrerão na grande tribulação 
pelas mais diversas causas.
Quinto Selo: no quinto selo, João vê os már�res da grande tribulação, ou seja, 
os cristãos que morreram nesse período especifico em decorrência da 
perseguição imposta pelo An�cristo.
Sexto Selo: o sexto selo mostra terríveis desastres naturais como: grandes 
terremotos, eclipses, queda de estrelas (segundo quem defende essa posição 
seriam meteoros) e muitas pessoas morrerão por conta disso.
Interlúdio: entre o sexto e o sé�mo selo, João vê judeus que se converterão na 
grande tribulação e serão selados, isto é, protegidos por Deus durante esse 
período, e também os már�res de todas as nações que morrerão em 
decorrência da perseguição do An�cristo. 
Sé�mo Selo: O sé�mo selo se refere à segunda metade da grande tribulação, 
com os anjos tocando sete trombetas, que representam mais sete 
acontecimentos que assolarão o mundo.
Os sete selos
As sete trombetas são descritas em Apocalipse 8:6–9:19 e 11:15–19. As sete 
trombetas são o “conteúdo” do julgamento do sé�mo selo, em que o sé�mo 
selo convoca os anjos que tocam as trombetas (Apocalipse 8:1-5). Os 
julgamentos anunciados pelas sete trombetas acontecerão durante o período 
da tribulação no fim dos tempos.
A primeira trombeta. Quando o primeiro anjo toca sua trombeta, o mundo 
experimenta “granizo e fogo misturados com sangue” (Apocalipse 8:7). Um 
terço das árvores do mundo são queimadas nesta praga, e toda a grama é 
consumida. Esse julgamento tem algumas semelhanças com a sé�ma praga no 
Egito (veja Êxodo 9:23–24).
A segunda trombeta. No céu, um segundo anjo toca uma trombeta. O 
resultado é que “uma espécie de grande montanha em chamas foi a�rada ao 
mar. Uma terça parte do mar se transformou em sangue” (Apocalipse 8:8). Um 
terço do mar se transforma em sangue, um terço dos navios naufragam e um 
terço da vida no oceano morre (Apocalipse 8:9). Esse julgamento é semelhante 
em alguns aspectos à primeira praga no Egito (veja Êxodo 7:20–21).
A terceira trombeta. O julgamento da terceira trombeta é como o segundo, 
exceto que afeta os lagos e rios de água doce do mundo, em vez dos oceanos. 
Especificamente, “uma grande estrela, queimando como uma tocha” cai do 
céu e envenena um terço do suprimento de água (Apocalipse 8:10). Esta 
estrela recebe o nome de Absinto e muitas pessoas morrem (Apocalipse 8:11). 
A quarta trombeta. A quarta das sete trombetas traz mudanças nos céus. “O 
quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das 
estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e uma terça parte do dia, e 
também da noite, ficasse sem luz” (Apocalipse 8:12).
As sete trombetas 
Após o julgamento da quarta trombeta, João observa uma advertência 
especial que vem de uma águia voando pelo ar. Esta águia grita em alta voz, 
dizendo: “Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa do som das outras 
trombetas que os três anjos ainda vão tocar!” (Apocalipse 8:13). Por esta 
razão, a quinta, sexta e sé�ma trombetas são chamadas de "três ais".
A quinta trombeta. A quinta trombeta (e o primeiro ai) resulta em uma terrível 
praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e torturam os descrentes por 
cinco meses (Apocalipse 9:1-11). A praga começa com uma “estrela” caindo do 
céu. Esta estrela é provavelmente um anjo caído, pois ele recebeu “a chave do 
poço do abismo” (Apocalipse 9:1). Ele abre o Abismo, liberando uma horda de 
“gafanhotos” com “poder que têm os escorpiões da terra” (Apocalipse 9:3). Os 
gafanhotos não tocam a vida vegetal da terra; antes, eles vão direto “às 
pessoas que não têm o selo de Deus na testa” (Apocalipse 9:4). 
Esses “gafanhotos” demoníacos têm um “rei”, que é o anjo do Abismo 
(Apocalipse 9:11). Em hebraico, seu nome é Abaddon, e em grego é Apollyon, 
que significa "Destruidor". Os próprios gafanhotos são descritos em termos 
incomuns: eles se parecem com “cavalos preparados para a batalha” 
(Apocalipse 9:7). Eles usam algo como “coroas parecendo de ouro” e seus 
rostos são vagamente humanos (Apocalipse 9:7). Eles têm cabelos "como 
cabelos de mulher" e dentes "como dentes de leão" (Apocalipse 9:8). Eles têm 
algo como couraças de ferro, e suas asas soam como “o barulho de carros 
puxados por muitos cavalos, quando correm para a batalha” (Apocalipse 9:9). 
Como os escorpiões, eles têm ferrões na cauda (Apocalipse 9:10). Essa 
descrição tem suscitado muitas interpretações diferentes: esta é uma visão de 
helicópteros, de guerreiros bárbaros, de um exército satanicamente 
fortalecido ou de criaturas reais do abismo do inferno? Não saberemos com 
certeza até que aconteça.
A sexta trombeta. A sexta trombeta (e o segundo ai) envolve o ataque de outra 
horda demoníaca (Apocalipse 9:12-21). Assim que soar a sexta trombeta, uma 
voz do altar de Deus clama pela libertação dos “quatro anjos que estão 
amarrados junto ao grande rio Eufrates” (Apocalipse 9:14). Esses quatro anjos 
foram man�dos em ca�veiro apenas para este propósito: causar destruição 
durante a tribulação (Apocalipse 9:15). Esses quatro anjos perversos lideram 
uma cavalaria sobrenatural de milhares e milhares para matar um terço da 
humanidade (Apocalipse 9:16). Os cavaleiros têm couraças de “cor de fogo, de 
jacinto e de enxofre” (Apocalipse 9:17). Seus cavalos têm a cabeça “como 
cabeça de leão, e de sua boca saíam fogo, fumaça e enxofre” e “as caudas deles 
eram semelhantes a serpentes” (Apocalipse 9:18–19). Eles matam com a boca 
e com a cauda.
Após o julgamento da sexta trombeta, há um interlúdio literário. João vê um 
anjo descer do céu com um pequeno pergaminho na mão. É feita uma 
promessa para quando “...o sé�mo anjo... es�ver para tocar a trombeta” 
(Apocalipse 10:7), e João é informado de que deve profe�zar um pouco mais 
(Apocalipse 10:11). Em seguida, vem uma descrição das duas testemunhas 
que pregarão em Jerusalém e farão milagres antes de serem assassinadas. 
Deus então os ressuscitará e os levará ao céu (Apocalipse 11:1-13).
A sé�ma trombeta. A sé�ma trombeta (e o terceiro ai) soa, e imediatamente 
há altas vozes no céu dizendo: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e 
do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15). Os vinte e 
quatro anciãos dizem: “…chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado… 
para destruíres os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18). Obviamente, 
Deus está prestes a encerrar as coisas de uma vez por todas.Ao som da sé�ma 
trombeta, o templo de Deus é aberto no céu, e “foi vista a arca da sua aliança 
no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte 
chuva de granizo” (Apocalipse 11:19).
O capítulo 12 do livro do Apocalipse onde é narrado o relato sobre a mulher e o 
dragão, é um dos mais conhecidos e deba�dos desse livro. A figura do dragão 
como símbolo de Satanás, e a figura do filho da mulher como sendo Jesus, é 
pra�camente um consenso.
Quem é a mulher em Apocalipse 12?
A mulher é Maria: essa é a interpretação defendida pela Igreja Católica, que 
entende que a mulher é um símbolo de Maria. Essa é uma das passagens mais 
u�lizadas pelo catolicismo para defender uma ascensão de Maria ao céu.
A mulher é a Nação de Israel: essa é a interpretação preferida por quem 
defende o Pré-Milenismo Dispensacionalista, mas também existem 
estudiosos de outras linhas escatológicas que defendem essa posição. Nessa 
interpretação, os 1260 dias em que a mulher foge para o deserto, representam 
o período de Grande Tribulação.
A mulher é a Igreja: essa 
interpretação entende que
tanto no An�go Testamento 
quanto no Novo Testamento, 
a Igreja é uma só, logo, 
a mulher é um símbolo da 
Igreja.
A mulher e o dragão 
Os julgamentos das sete taças ou frascos são os julgamentos finais do período 
da tribulação. Eles serão os julgamentos mais severos que o mundo já viu. As 
sete taças são descritas em Apocalipse 16:1-21, onde são especificamente 
chamadas de "as sete taças da ira de Deus" (Apocalipse 16:1). Sob o An�cristo, 
a maldade do homem a�ngiu seu ápice e se depara com a ira de Deus contra o 
pecado. Os julgamentos das sete taças são evocados pela sé�ma trombeta.
A primeira taça. Os primeiros anjos derramam a primeira taça sobre a terra, “e 
apareceram úlceras malignas e dolorosas nas pessoas que �nham a marca da 
besta e que adoravam a sua imagem” (Apocalipse 16:2). Essa praga tem como 
alvo aqueles que se comprometeram com o An�cristo; os santos da tribulação 
não serão afetados por essas feridas.
A segunda taça. A segunda taça é derramada sobre o mar, transformando a 
água “em sangue, como de um morto, e morreu todo ser vivo que havia no 
mar” (Apocalipse 16:3). Um terço da vida marinha já havia morrido com o soar 
da segunda trombeta (Apocalipse 8:9), e agora o resto da vida marinha se foi. 
Os oceanos estão mortos.
A terceira taça. Quando a terceira taça da ira de Deus é derramada, os rios e 
fontes de água doce também se transformam em sangue (Apocalipse 16:4-5). 
O anjo encarregado da água diz: “Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois 
julgaste estas coisas. Porque derramaram sangue de santos e de profetas, 
também lhes deste sangue para beber. É o que merecem” (Apocalipse 16:5-6). 
O altar no céu responde: “Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, 
verdadeiros e justos são os teus juízos” (Apocalipse 16:7).
As sete taças 
A quarta taça. O quarto anjo derrama sua taça sobre o sol, “e lhe foi dado 
queimar a humanidade com fogo. As pessoas se queimaram com o intenso 
calor” (Apocalipse 16:8–9). Em vez de se arrependerem de seus pecados, os 
habitantes iníquos da Terra “blasfemaram contra o nome de Deus, que tem 
autoridade sobre estes flagelos. Porém, não se arrependeram para darem 
glória a Deus” (Apocalipse 16:9).
A quinta taça. A quinta das sete taças faz com que o reino da besta mergulhe 
em grande escuridão. A dor e o sofrimento dos iníquos se intensificam, de 
modo que as pessoas roem a língua em agonia (Apocalipse 16:10-11). Ainda 
assim, os seguidores do An�cristo “não se arrependeram de suas obras” 
(Apocalipse 16:11).
A sexta taça. O sexto anjo derrama sua taça de julgamento no rio Eufrates. Esse 
rio secou em preparação para que os reis do Oriente fizessem o caminho para 
sua própria destruição (Apocalipse 16:12). João então vê três espíritos 
imundos “semelhantes a rãs” saindo da boca de Satanás, do An�cristo e do 
falso profeta (Apocalipse 16:13). Esses demônios realizam milagres e enganam 
os reis da terra e os reúnem para a batalha final no Dia do Senhor (Apocalipse 
16:14). Sob influência demoníaca, “então ajuntaram os reis no lugar que em 
hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16:16).
A sé�ma taça. A sé�ma taça é esvaziada na atmosfera. Uma voz alta no céu diz: 
"Está feito!" (Apocalipse 16:17). A sé�ma taça resulta em relâmpagos e um 
terremoto tão severo “como nunca houve igual desde que há gente sobre a 
terra, tal foi o terremoto, forte e grande” (Apocalipse 16:18). Jerusalém é 
dividida em três partes e as cidades do mundo entram em colapso (Apocalipse 
16:19). As ilhas são inundadas e as montanhas desaparecem (Apocalipse 
16:20). Uma grande chuva de granizo “também desabou do céu sobre as 
pessoas …. com pedras que pesavam mais de trinta quilos” (Apocalipse 16:21). 
Aqueles sob julgamento “blasfemaram contra Deus, porque esse flagelo do 
granizo era terrível” (Apocalipse 16:21).
O juízo final é o evento em que Deus irá julgar os homens e os seres espirituais. 
A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado. 
Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos 
tempos, a Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma 
só vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27). Todos nós temos um 
compromisso divino com o nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns 
detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja 
presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os 
mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e 
abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas 
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os 
mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles 
havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno 
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo 
aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo" 
(Apocalipse 20:11-15).
Essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história 
humana e o início do estado eterno. Podemos ter certeza disto: nenhum erro 
será feito em nossas audiências porque seremos julgados por um Deus 
perfeito (Mateus 5:48, 1 João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas 
inegáveis. Primeiro, Deus será perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34, 
Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus não pode ser enganado (Gálatas 6:7). 
Em terceiro lugar, Deus não pode ser influenciado por quaisquer preconceitos, 
desculpas ou men�ras (Lucas 14:16-24).
O juízo final 
O juízo final é o evento em que Deus irá julgar os homens e os seres espirituais. 
A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado. 
Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos 
tempos, a Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma 
só vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27). Todos nós temos um 
compromisso divino com o nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns 
detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja 
presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os 
mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e 
abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas 
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os 
mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles 
havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno 
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo 
aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo" 
(Apocalipse 20:11-15).
Essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história 
humana e o início do estado eterno. Podemoster certeza disto: nenhum erro 
será feito em nossas audiências porque seremos julgados por um Deus 
perfeito (Mateus 5:48, 1 João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas 
inegáveis. Primeiro, Deus será perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34, 
Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus não pode ser enganado (Gálatas 6:7). 
Em terceiro lugar, Deus não pode ser influenciado por quaisquer preconceitos, 
desculpas ou men�ras (Lucas 14:16-24).
O juízo final 
Como Deus Filho, Jesus Cristo será o juiz (João 5:22). Todos os incrédulos serão 
julgados por Cristo no "grande trono branco" e serão punidos de acordo com 
as obras que fizeram. A Bíblia deixa bem claro que os incrédulos estão 
acumulando ira contra si mesmos (Romanos 2:5) e que Deus vai "retribuirá a 
cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6). Os crentes também serão 
julgados em um julgamento diferente chamado de "tribunal de Cristo" 
(Romanos 14:10), mas já que a jus�ça de Cristo nos foi imputada e nossos 
nomes estão escritos no Livro da Vida, seremos recompensados, não punidos, 
de acordo com as nossas ações. No juízo final o des�no dos perdidos estará nas 
mãos do Deus onisciente que julgará cada um segundo a condição de sua alma.
Apesar da Palavra de Deus nos esclarecer de maneira geral a ordem dos 
eventos, ela não nos revela o momento exato em que isto ocorrerá. Jesus falou 
que “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente 
o Pai” (Mt 24:36). Entenda se Jesus não sabia a data de sua volta.
Embora não possamos estabelecer uma data, somos confortados de que a 
hora do juízo final já está marcada. No Evangelho de João lemos: “Não vos 
maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros 
ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e 
os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (Jo 5:28,29).
Quem será o juiz no juízo final?
Em algumas passagens bíblicas, o juízo é atribuído ao Pai (1Pe 1:17; Rm 14:10; 
cf. Mt 18:35; 2Ts 1:5; Hb 11:6; Tg 4:12; 1Pe 2:23). Entretanto, de forma geral o 
Novo Testamento aponta que Cristo será o Juiz.
No Evangelho de João, lemos que “o Pai ninguém julga, mas ao Filho confiou 
todo o julgamento” (Jo 5:22). O apóstolo Paulo no livro de Atos dos Apóstolos, 
disse aos atenienses que Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o 
mundo com jus�ça por meio de um varão que des�nou e acreditou diante de 
todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31; cf. 2Co 5:10).
Logo, Deus o Pai, por meio do Cordeiro, Jesus Cristo, será o juiz, ou seja, a honra 
de julgar os vivos e os mortos foi conferida a Cristo, que julgará todos os 
homens em nome de Seu Pai (Dn 7:13; Mt 13:40-43; 25:31,32,41-46; 26:64; 
28:18; Jo 5:22-27; At 10:42; 2Co 5:10; Fp 2:9,10; 2Tm 4:1; Hb 9:27; 10:25-31; 
12:23; 2Pe 3:7; Jd 6,7; Ap 20:11-15). Isto está de acordo com o fato de que foi 
Cristo quem se encarnou, morreu e ressuscitou. 
Os salvos são aqueles que creem nEle, e os condenados são aqueles rejeitam a 
Ele. Por isso é mais apropriado que Ele mesmo julgue tais pessoas. Isso 
também será um �po de recompensa por seu trabalho realizado como 
Mediador, e a exaltação final de Seu trinfo maior. Este será o momento em que 
o Cordeiro consumará todas as coisas, subjugará todos os seus inimigos e 
entregará o Reino a Deus Pai (1Co 15:24).
Quem par�cipará do julgamento final?
A Bíblia claramente afirma que os anjos estarão associados a Cristo no juízo 
final (Mt 13:41,42; 24:31; 2Ts 1:7,8; Ap 14:17-20). O papel desempenhado por 
eles será o de reunir os ímpios para o juízo diante do trono e os lançar no lago 
de fogo.
Outras passagens bíblicas também afirmam que os santos, em seu estado 
glorificado, também par�ciparão a�vamente do julgamento (Sl 149:5-9; 1Co 
6:2,3). A Bíblia não é muito clara sobre como será essa par�cipação, porém é 
muito provável que seja no sen�do de louvar e reconhecer a integridade dos 
juízos de Cristo (Ap 15:3,4).
O dia do juízo final será de terror para uns e de grande alegria para outros. 
Enquanto os ímpios receberão a condenação eterna, os santos serão salvos 
pelos méritos de Cristo no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm 
2:5). Jesus é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
O que será julgado no juízo final?
No juízo final serão julgadas todas as coisas que foram feitas durante a vida 
presente, quer sejam más, quer sejam boas (2Co 5:10). Isto inclui:
As obras: o livro do Apocalipse diz que “os mortos foram julgados segundo as 
suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:12). O mesmo 
ensino encontramos em várias outras referências bíblicas (Mt 25:35-40; Ef 6:8; 
Hb 6:10; cf. 1Co 3:8; 1Pe 1:17; Ap 22:12). Aqui também podemos incluir a 
questão da omissão, ou seja, as vezes que erramos por deixarmos de fazer 
algo.
As palavras: Jesus foi claro ao dizer que “de toda palavra frívola que proferirem 
os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mt 12:36).
Os pensamentos: o apóstolo Paulo escreveu dizendo que quando o Senhor 
vier, “não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também 
manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5; cf. Rm 2:16).
Resumindo, podemos dizer que no dia do juízo final não há nada que agora 
esteja escondido que não será revelado (Lc 12:2; Mt 6:4,6,18; 10:26; 1Tm 
5:24,25). O julgamento de todas as coisas feitas pelos homens em vida, 
enfa�za a realidade da responsabilidade humana ensinada na Bíblia.
Quais são os propósitos do juízo final?
Podemos citar alguns propósitos principais que explicam a necessidade acerca 
do juízo final:
• O juízo final mostrará a soberania de Deus e a Sua glória na revelação do 
des�no eterno de cada pessoa que já exis�u sobre a face da terra, e no 
desfecho final da presente era. Na condenação dos ímpios, a jus�ça de Deus 
será exaltada, bem como Sua graça será exaltada na salvação dos santos.
• O juízo final será o momento em que Cristo e seu povo serão publicamente 
vindicados. Todos os homens verão aquele a quem crucificaram em grande 
esplendor e glória. Agora, aquele a quem eles julgaram os julgará.
• O juízo final revelará o grau de punição ou de gloria (galardões) que cada um 
vai receber.
• NO juízo final cada pessoa será designada ao devido lugar em que passará a 
eternidade, isto é, ou o novo céu e a nova terra ou o lago de fogo.
Qual o significado do juízo final?
O juízo final significa, sobretudo, que a História não é conduzida pelo acaso. 
Nada do que acontece escapa do conhecimento de Deus, pois Ele é soberano, 
e é Ele quem governa a História.
O dia do juízo final mostrará o grande triunfo de Deus e de Sua obra redentora, 
ou seja, a conquista final e decisiva sobre todo mal, e a revelação máxima da 
vitória de Cristo, o Cordeiro que foi morto. O juízo final revelará e provará ao 
mundo que a vontade de Deus será executada perfeitamente, e que nenhum 
de Seus planos poderá ser frustrado.
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