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DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA MARIA RITA CASTILHO RASSI DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA - dup Erosão em um segmento de mucosa gástrica, classicamente no estômago (úlcera gástrica) ou nos primeiros centímetros do duodeno (úlcera duodenal), que penetra a mucosa muscular. O tamanho das úlceras pode variar de vários milímetros a vários centímetros. As úlceras se diferenciam das erosões pela profundidade da penetração; as erosões são mais superficiais e não envolvem a mucosa muscular. As úlceras podem aparecer em qualquer idade, incluindo lactentes e crianças, mas são mais comuns em adultos de meia-idade. DUP DUP - FISIOPATOLOGIA A Úlcera Péptica normalmente é o resultado do desequil íbrio entre os mecanismos de defesa da mucosa g ástrica e a presença de fator es nocivos a esta. Visto isso , temos as principais motivações: -Uso de AINES, pois reduz a camada de muco, por inibir a formaç ão das prostaglandinas. -Devido ao H.pylori, pois esse patógeno causa lesão por: Produzir toxinas como urease, que converte ureia em bicarbonato e amônia; Resposta imune na mucosa, gerando inflamação crônica e atraç ão de fatores quimiotáticos; Aumento de gastrina, que gera aumento d e secreção gástrica, por Redução da somatostatina, ass im aumenta a produção de HCL no antro esofágico ETIOLOGIA > CAUSADA PELO H PYLORI USO DE AINES prejudicam as defesas e a capacidade de reparação da mucosa suscetível ao ácido gástrico 50-70% dos pacientes com úlcera duodenal 30 a 50% dos pacientes com úlcera gástrica. Quando se erradica H. pylori, somente 10% dos pacientes apresentam recorrência da doença ulcerosa péptica, comparados a 70% de recorrência em pacientes tratados com supressão ácida isoladamente. >50% DUP epidemiologia 3:1 homens/mulheres Diminuição – principalmente duodenal Idosos 50-70 anos Mortalidade e hospitalização estáveis: uso maior de AINES CLASSIFICAÇÃO FATORES DE RISCO TABAGISMO ? ÁLCOOL ? HF POSITIVA SINTOMAS Dor epigástrica em queimação – “DOR DE FOME” Aliviada com a alimentação Crônico e recorrente dependem da localização da úlcera e da idade do paciente idosos, são oligossintomáticos ou assintomáticos ÚLCERA GÁTRICA ÚLCERA DUODENAL não seguem um padrão consistente dor mais consistente O paciente acorda sem dor, mas a dor aparece no meio da manhã e melhora com a alimentação, mas volta de 2 a 3 horas depois da refeição Acorda o paciente com dor dup DUODENAL GÁSTRICA DIAGNÓSTICO Endoscopia < Frequência: gastrina sérica complicações Hemorragia gastrointestinal Perfuração Obstrução gástrica O diagnóstico é confirmado quando uma radiografia ou TC mostra ar livre sob o diafragma ou na cavidade peritoneal. Radiografias de tórax e abdome, em pé, são as preferidas. É necessária cirurgia imediata. Quanto maior a demora, pior o prognóstico. Antibióticos intravenosos eficazes contra flora intestinal (p. ex., cefotetano ou amicacina associada a clindamicina) devem ser prescritos. Normalmente, inserção de uma sonda nasogástrica para fazer aspiração nasogástrica contínua. Em casos raros em que a cirurgia não pode ser feita, o prognóstico é ruim. atenção Pacientes com úlceras associadas a H. pylori apresentam riscos 3 a 6 vezes maiores de processo canceroso gástrico posteriormente. Não há risco aumentado de neoplasia em úlceras de outra etiologia. tratamento Erradicação de H. pylori, quando presente Fármacos supressores de ácidos: Inibidores da bomba de prótons Bloqueadores H2 Antiácidos Prostaglandinas Bloqueador ácido competitivo de potássio Cirurgia: casos de perfuração, obstrução, sangramento não controlado ou de repetição Tabagismo deve ser interrompido e consumo de álcool deve ser descontinuado ou limitado a pequenas quantidades de álcool diluído. Limitar o uso de alimentos que causam algum desconforto image2.jpeg image3.png image4.png image5.png