ChatGPT vs Google: Pesquisa Online

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Opinião: Pesquisa do Google não tem nada a temer do
ChatGPT
S em A Ince OpenAI é reveladoChatGPT para o mundo em novembro passado, as pessoas perderam
pouco tempo encontrando usos imaginativos para o chatbot estranhamente humano. Eles têm usado
isso paragerar o código,, , -criar Dungeons & Dragons adventures, eConversa de conversaem uma
variedade aparentemente infinita de tópicos. Agora, alguns no Vale do Silício estão especulando que as
massas podem vir a adotar os bots no estilo ChatGPT como uma alternativa às pesquisas tradicionais
na Internet.
A Microsoft, que fez um investimento inicial de US $ 1 bilhão na OpenAI, planeja lançar uma
implementação de seu mecanismo de busca Bing que incorpora o ChatGPT antes do final de março. De
acordo com um recente artigo do New York Times, o Google declarou “código vermelho” por temores de
que o ChatGPT possa representar uma ameaça significativa para seu negócio de busca de US $ 149
bilhões por ano. O ChatGPT poderia realmente estar à beira de interromper a indústria global de
mecanismos de busca?
É duvidoso. O ChatGPT é bom no que faz – gerando o que parece ser conhecimento de maneira
conversacional – mas um mecanismo de pesquisa não é. Ele responde a solicitações como você pode
esperar uma pessoa realmente inteligente, mesmo que não possa responder diretamente às suas
perguntas.
Faz algum sentido que o Google possa ver o bate-papo, se ele fosse amplamente adotado como uma
ferramenta de busca, como uma ameaça ao seu modelo de negócios. É muito mais fácil incorporar
anúncios nos resultados de pesquisa listados do que nas respostas do chatbot. Se menos pessoas
estão fazendo pesquisa convencional, isso poderia ter um efeito sério sobre os resultados do Google.
Mas a verdadeira questão aqui é: o ChatGPT pode até ser usado para fazer pesquisas semelhantes às
do Google?
Para entender a resposta, vamos comparar as duas tecnologias.
O Google e os mecanismos de pesquisa semelhantes são essencialmente bibliotecários sobre-
humanos. Eles podem encontrar qualquer site que você deseja e recomendar outros sites
potencialmente relacionados, geralmente em apenas uma fração de segundo. Então cabe a você decidir
se esses sites são ou não boas fontes para o que você está tentando realizar.
O ChatGPT, por outro lado, é menos como um bibliotecário do que como um psíquico que afirma
comungar com os mortos. Sua falha mais gritante como uma ferramenta de pesquisa na internet é que
ela não pode se conectar à internet – pelo menos, não à internet pós-2021.
Isso torna o ChatGPT inútil para responder à maioria das consultas de pesquisa. Os termos mais
pesquisados no Google são consistentemente aqueles relacionados a notícias de última hora e a
https://lablab.ai/t/chatgpt-how-to-improve-your-work-with-chatgpt
https://imgur.com/a/9cKhFO4
https://undark.org/2023/01/07/interview-a-conversation-on-truth-and-fiction-with-chatgpt/
https://techcrunch.com/2019/07/22/microsoft-invests-1-billion-in-openai-in-new-multiyear-partnership/
https://www.theverge.com/2023/1/4/23538552/microsoft-bing-chatgpt-search-google-competition
https://www.nytimes.com/2022/12/21/technology/ai-chatgpt-google-search.html
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informações locais ou pessoais, como lugares para comer, informações bancárias e sites do mercado de
ações – consultas que exigem informações precisas e atualizadas.
Visual: Captura de tela do ChatGPT/OpenAI
Mesmo que os chatbots pudessem vasculhar a internet em tempo real – um feito que os especialistas
em tecnologia ainda não descobriram como alcançar – eles provavelmente provariam ser pobres para
pesquisas na Internet.
Isso porque modelos como o ChatGPT são treinados para “alucinar” texto. Eles não pesquisam seus
bancos de dados por passagens relevantes e reurgitam ou reformulam. Em vez disso, eles usam um
processo como a função de preenchimento automático no seu telefone para criar respostas uma palavra
de cada vez.
Esses modelos não entendem o que estão produzindo mais do que uma caneta de tinta faz. Se você
perguntar ao ChatGPT a mesma consulta durante cinco sessões diferentes, você pode obter cinco
respostas diferentes, possivelmente contradizendo um ao outro. Adicionar a capacidade do chatbot de
acessar a internet em tempo real não tornará essas “alucinações” mais precisas ou confiáveis.
Adicione a essa lista de deficiências o fato de que a geração de idioma do chatbot é incrivelmente lenta,
em comparação com os mecanismos de pesquisa. Por exemplo, quando o Google pesquisei “explique a
teoria das cordas”, a consulta retornou 55,7 milhões de resultados curados por relevância em menos de
um segundo. O mesmo prompt, quando eu dei ao ChatGPT, levou de cerca de 15 a 90 segundos para
resolver, dependendo de quão verbose o modelo escolheu ser em um determinado momento.
Mesmo que os chatbots possam responder mais rapidamente, suas respostas de formato de parágrafo
não são exatamente ideais para os leitores que querem processar muita informação rapidamente. Uma
vez que a novidade de conversar com um robô desgaste, a maioria dos seres humanos provavelmente
voltará a querer suas informações entregues rapidamente e em listas fáceis de emparagemar.
Você não precisa aceitar minha palavra para tudo isso. Mesmo o ChatGPT em si não parece pensar que
representa muita ameaça para o Google:
https://arxiv.org/abs/2202.03629
https://www.google.com/search?q=explain+string+theory&sxsrf=ALiCzsawwiq3MXdljMGeBOG8P3UTeR4phA%3A1672689399774&ei=9zazY6joLvGy0PEPiPGbyAk&ved=0ahUKEwjov_jL1an8AhVxGTQIHYj4BpkQ4dUDCA8&uact=5&oq=explain+string+theory&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQAzIJCCMQJxBGEPkBMgUIABCABDIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMggIABAWEB4QDzIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjoKCAAQRxDWBBCwAzoECCMQJzoLCC4QgAQQxwEQ0QM6BQguEIAEOgQIABBDOgoIABCABBCHAhAUOgsILhCvARDHARCABDoLCC4QgAQQxwEQrwE6CAguEIAEENQCOgcIABCABBAKSgQIQRgASgQIRhgAUKsNWKodYKkeaANwAXgBgAGSAYgBlBCSAQQxNi41mAEAoAEByAEFwAEB&sclient=gws-wiz-serp
https://www.google.com/search?q=explain+string+theory&sxsrf=ALiCzsawwiq3MXdljMGeBOG8P3UTeR4phA%3A1672689399774&ei=9zazY6joLvGy0PEPiPGbyAk&ved=0ahUKEwjov_jL1an8AhVxGTQIHYj4BpkQ4dUDCA8&uact=5&oq=explain+string+theory&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQAzIJCCMQJxBGEPkBMgUIABCABDIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMggIABAWEB4QDzIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjoKCAAQRxDWBBCwAzoECCMQJzoLCC4QgAQQxwEQ0QM6BQguEIAEOgQIABBDOgoIABCABBCHAhAUOgsILhCvARDHARCABDoLCC4QgAQQxwEQrwE6CAguEIAEENQCOgcIABCABBAKSgQIQRgASgQIRhgAUKsNWKodYKkeaANwAXgBgAGSAYgBlBCSAQQxNi41mAEAoAEByAEFwAEB&sclient=gws-wiz-serp
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Visual: Captura de tela do ChatGPT/OpenAI
Então, por que todo o barulho no Vale do Silício sobre ChatGPT e pesquisa?
Muito provavelmente, ao que parece, os bots no estilo ChatGPT serão emparelhados com os
mecanismos de pesquisa existentes para oferecer uma interface de usuário que atende a consultas
tradicionais de mecanismos de pesquisa e solicitações de chatbot. Esse é o modelo que foi adotado pelo
You.com, um mecanismo de busca boutique que lançou seu próprio chatbot GPT em dezembro. Em vez
de substituir a experiência de pesquisa tradicional You.com, o novo recurso “YouChat” aparece apenas
como um link abaixo da barra de pesquisa. A inovação aqui é colocar dois aplicativos muito diferentes
baseados em IA na mesma página. Provavelmente é seguro assumir que a Microsoft fará algo
semelhante quando integrar o ChatGPT no Bing nesta primavera.
Dito isto, há algo divertido e emocionante sobre a comunicação com um robô que passa nossos Testes
de Turing pessoais. E algumas pessoas, ao fazer os tipos de perguntas que o bate-papo é bom em
responder, podem preferir o toque conversacional e coloquial do bate-papo ao frio utilitarismo dos
resultados listados – mesmo que isso venha à custa da precisão. O ChatGPT é muito divertido de
brincar e, com mais desenvolvimento, pode até ter um futuro brilhante como assistente digital.
Mas isso não significa que os chatbots vão revolucionar o mecanismo de busca mais popular do mundo,
muito menos substituí-lo. Por enquanto, eles são muito lentos e estúpidos demais para serem úteispara
muito mais do que fins de entretenimento. Dizer que o ChatGPT é uma ameaça para o mecanismo de
pesquisa do Google é como dizer que os podcasts substituirão as universidades. Certamente há alguma
sobreposição de usuários, mas as tecnologias servem a propósitos completamente diferentes.
Tristan Greene é um futurista freelance, EUA. Jornalista veterano da Marinha e da tecnologia cobrindo
inteligência artificial e computação quântica.
https://you.com/