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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CAMPUS DA RAFAEL VAZ FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA Maquinas Ferramentas De Movimento Retilíneo Porto Velho 2024 2 MAQUINAS FERRAMENTAS DE MOVIMENTO RETILINEO Beatriz Andrade de Azevedo Christande Rosendo Souza Eduardo Célico Silva Resumo O objetivo deste trabalho é apresentar sobre a máquina-ferramenta, muito usada na indústria para fabricação de outras máquinas. A escolha de uma ou outra máquina depende das especificações técnicas aplicáveis da peça tais como formato do produto, acabamento superficial e exatidão dimensional. Portanto, com o auxílio das máquinas operatrizes, é possível obter superfícies com formatos diversos, isto é, planos, curvas, cilíndricas, cônicas e outras. Palavras-chave: São palavras características do tema que servem para indexar o artigo, até 5 palavras separadas por ponto final. Abstract The objective of this work is to present about the machine tool, widely used in the industry to manufacture Other machines. The choice o fone or another machine depends on the applicable technical specifications of the part, such as product shape, surface finish and dimensional accuracy. Therefore, with the help of machine tools, it is possible to obtain surfaces with diferente shapes, that is, flat, curved, cylindrical, conical and others. Keywords: Tradução das palavras-chave. 3 INTRODUÇÃO As máquinas-ferramenta com movimento retilíneo são equipamentos utilizados na indústria para realizar operações de usinagem, como corte, furação e fresamento, por meio de movimentos lineares. Essas máquinas desempenham um papel fundamental na produção industrial, sendo essenciais para a fabricação de peças e componentes utilizados em uma ampla variedade de produtos. Com a capacidade de produzir formas e tamanhos precisos, as máquinas- ferramenta com movimento retilíneo desempenham um papel crucial na fabricação de bens de consumo e na indústria de bens de capital. 4 DEFINIÇÃO E IMPORTANCIA DAS MAQUINAS-FERRAMENTA Máquinas-ferramenta são equipamentos operados por meio de um operador para executar diferentes tarefas de usinagem em materiais como metal, madeira, plástico, entre outros. A importância dessas máquinas na indústria é indiscutível, pois elas permitem a produção em larga escala de peças ou produtos que atendam às especificações de design e qualidade necessárias. Além disso, as máquinas-ferramenta desempenham um papel crucial na automação e na melhoria dos processos de fabricação. A evolução das máquinas-ferramentas está intimamente ligada à história da humanidade, desde os primeiros tornos e fresadoras manuais até as avançadas máquinas de usinagem CNC. Ao longo dos séculos, a busca por maior precisão, velocidade e automação impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias e processos de fabricação. A revolução industrial, por exemplo, foi um marco crucial na evolução das máquinas- ferramentas, impulsionando a produção em larga escala e transformando a indústria e a sociedade como um todo. TIPOS DE MOVIMENTO EM MAQUINAS-FERRAMENTA Existem diferentes tipos de movimento em máquinas-ferramenta, entre eles o movimento de avanço que é a movimentação da ferramenta em relação à peça de trabalho, o movimento de corte que é a remoção do material durante o processo de usinagem, o movimento rotativo onde a ferramenta gira em torno do eixo, como o giro do cabeçote ou da peça, não esquecendo do movimento linear conhecido também como movimento retilíneo são aquelas que realizam operações de usinagem em que o movimento principal é linear, ou seja, ao longo de uma linha reta. Essas máquinas são projetadas para realizar cortes precisos e repetitivos em peças de trabalho, garantindo tolerâncias estreitas e acabamento de superfície de alta qualidade. Alguns exemplos comuns de máquinas-ferramenta que operam com movimento retilíneo incluem: 1. Fresadoras CNC (Computer Numerical Control): Embora as fresadoras possam realizar movimentos rotacionais, muitas delas também têm eixos lineares que permitem movimentos retilíneos precisos da ferramenta em relação à peça de trabalho; Figura 01 5 2. Tornos CNC: Nos tornos, o movimento retilíneo é geralmente fornecido pela ferramenta de corte que se move ao longo do eixo X (perpendicular ao eixo de rotação da peça) para realizar cortes longitudinais na peça; Figura 02 3. Centros de Usinagem Verticais e Horizontais: Essas máquinas combinam capacidades de fresagem, perfuração, roscagem e outras operações de usinagem. Elas têm eixos lineares que permitem movimentos retilíneos precisos para realizar uma variedade de operações de usinagem; Figura 03 6 4. Eletroerosão por Fio (Wire EDM): Nesta técnica, um fio fino é usado para cortar materiais condutores por meio de uma série de descargas elétricas. O movimento retilíneo do fio permite cortar formas complexas com alta precisão; Figura 04 5. Serradoras: Máquinas que usam lâminas de serra para cortar materiais. O movimento retilíneo é fundamental para realizar cortes precisos em comprimentos específicos; Figura 05 7 6. Perfuradoras: Máquinas projetadas para fazer furos em peças de trabalho. O movimento retilíneo é fornecido pela ferramenta de perfuração que se move para cima e para baixo para realizar o furado; Figura 06 7. Brocheadoras: Similares às perfuradoras, as brocheadoras são usadas para fazer furos precisos, sendo equipadas com brocas de diferentes diâmetros; Figura 07 8 8. Máquinas de Corte por Jato de Água: Usam um jato de água a alta pressão, muitas vezes misturado com abrasivo, para cortar uma variedade de materiais. O movimento retilíneo do jato de água permite cortar formas complexas com precisão; Figura 08 9. Máquinas de Corte a Laser: Embora o corte seja realizado por um feixe de laser, o movimento retilíneo é fornecido pela mesa de corte ou pelo sistema de espelho que move o feixe de laser ao longo da peça de trabalho. Figura 09 VANTAGENS DO MOVIMENTO RETILÍNEO Flexibilidade: Possibilita usinar diversos tipos de peças e materiais com grande versatilidade; Precisão: O movimento linear proporciona alta precisão e uniformidade no acabamento da peça, ideal para operações que exigem grande detalhamento; Força de Corte: Permite aplicar maior força de corte na ferramenta, ideal para remover material em grandes quantidades e usinar materiais mais resistentes; Acabamento Superior: O movimento retilíneo tende a gerar um acabamento superficial mais liso e uniforme, com menor quantidade de ranhuras e imperfeições; Rigidez: A estrutura rígida das máquinas-ferramenta retilíneas garante maior estabilidade durante a usinagem, reduzindo vibrações e garantindo maior precisão dimensional. 9 DESVANTAGENS DO MOVIMENTO RETILÍNEO Limitações Geométricas: O movimento retilíneo limita a criação de formas complexas com ângulos e curvaturas, exigindo operações adicionais e aumentando o tempo de usinagem; Velocidade: O movimento linear pode ser mais lento que o rotativo, impactando na produtividade, principalmente em operações repetitivas; Custos: As máquinas-ferramenta retilíneas de alta precisão geralmente possuem custos mais elevados, tanto na aquisição quanto na manutenção; Segurança: O movimento retilíneo rápido da ferramenta pode gerar maior risco de acidentes para o operador, exigindo medidas de segurança rigorosas e treinamento adequado; Ruído: Algumas máquinas-ferramenta retilíneas podem gerar alto nível de ruído, impactando o conforto do operador e exigindo proteção auditiva adequada. FATORES IMPORTANTES AO ESCOLHER UMA MÁQUINA-FERRAMENTA É importante escolher a máquina-ferramentacorreta para o tipo de trabalho a ser realizado, considerando os fatores abaixo: Tipo de Operação: Defina o tipo de operação que a máquina precisa realizar (por exemplo, fresagem, torneamento, perfuração, corte, etc.) e escolha uma máquina que seja especializada ou versátil o suficiente para realizar essa operação de maneira eficiente. Precisão e Tolerâncias: Avalie a precisão e as tolerâncias necessárias para suas peças e escolha uma máquina que possa atender a esses requisitos. Isso inclui a precisão do movimento retilíneo, se for o caso. Capacidade de Carga: Verifique a capacidade de carga da máquina para garantir que ela pode suportar o peso e as dimensões das peças que serão processadas. Velocidade e Performance: Considere a velocidade de operação e a performance geral da máquina, incluindo a velocidade de deslocamento, a velocidade de rotação do eixo (RPM) e a aceleração/desaceleração. Tamanho da Máquina e Espaço disponível: Certifique-se de que a máquina tem o tamanho adequado para o espaço disponível em sua oficina e que pode ser facilmente transportada e instalada. Automatização e Controle CNC: Se a automatização for necessária, escolha uma máquina com capacidades CNC adequadas e interfaces de usuário intuitivas. Flexibilidade e Versatilidade: Considere a flexibilidade da máquina para lidar com diferentes tipos de peças e materiais, bem como a facilidade de troca de ferramentas e configuração. Custo e Orçamento: Avalie o custo total de aquisição, incluindo o preço da máquina, custos de instalação, treinamento, ferramentas e peças de reposição. Manutenção e Suporte Técnico: Verifique a disponibilidade de suporte técnico, manuais de operação, treinamento e a facilidade de obtenção de peças de reposição. Segurança: Certifique-se de que a máquina cumpre os padrões de segurança e que possui recursos para proteger os operadores contra acidentes. Eficiência Energética: Considere a eficiência energética da máquina, pois isso pode afetar os custos operacionais a longo prazo. Ambiente de Trabalho: Avalie o impacto da máquina no ambiente de trabalho, incluindo ruído, vibração e emissões. Marca e Reputação: Pesquise sobre a marca e a reputação do fabricante, bem como a satisfação dos clientes anteriores. Integração com outros Sistemas: Se necessário, verifique se a máquina pode ser integrada a outros sistemas da oficina, como sistemas de medição, armazenamento de ferramentas ou sistemas de gestão de produção. 10 Atualizações e Inovações Tecnológicas: Considere a capacidade da máquina para ser atualizada com novas tecnologias e se o fabricante oferece suporte para atualizações futuras. É importante escolher a máquina-ferramenta correta para o tipo de trabalho a ser realizado, considerando os fatores mencionados acima. A escolha ideal dependerá das necessidades específicas da aplicação, do tipo de peça a ser usinada, do material, da precisão desejada, da produtividade e do orçamento disponível. 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Parte em que se apresenta as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses propostos. Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa. Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente. REFERENCIAS Todo documento utilizado e citado no trabalho deve constar na lista de referências. SOBRENOME, Nome. Título do livro: subtítulo (se houver). nº ed. (Número da edição, se houver). Volume (Se houver). Local/Cidade: Editora, Ano. Exemplos: GILBERTO, Cotrim; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia: Filosofia pagã antiga. 4.ed. Vol.1. São Paulo: Paulus, 2003. Se constar o autor na página este deve ser indicado, caso contrário colocar o nome do site. (Minha orientação será: utilizar sites apenas que contenham autores, preferencialmente, confiáveis – consultar o professor). SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do texto: subtítulo (se houver). In.: Nome da revista ou site em que o texto se encontra. Data da Publicação. Disponível em: website visitado. Acesso em dia, mês abreviado, ano. Exemplos: 12 BENOIT, Blaise. Versuch e genealogia. O método nietzschiano: “dinamitar” o bom senso ou fazer advir uma concepção corporal da razão? In: Dissertatio. N.33, p.63- 86, 2011. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertatio/revistas/33/03.pdf. Acesso em 01 out. 2015. USADOS: https://compraco.com.br/blogs/industria/compreendendo-as-maquinas-ferramentas- tipos-e-classificacao https://www.academia.edu/20420201/Apostila_Tecnologia_Mec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina-ferramenta https://compraco.com.br/blogs/industria/compreendendo-as-maquinas-ferramentas-tipos-e-classificacao https://compraco.com.br/blogs/industria/compreendendo-as-maquinas-ferramentas-tipos-e-classificacao https://www.academia.edu/20420201/Apostila_Tecnologia_Mec%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina-ferramenta