Como saber e vencer os sintomas de abstinência do seu trauma

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Como saber e vencer os sintomas de abstinência do seu
trauma
Sarah não dormia há três dias. Toda vez que ela começava a se afastar, sentia uma sacudida de pânico,
como se tivesse esquecido algo que deixava Mark infeliz.
Ela sabia logicamente que deixar Mark era a melhor decisão. No entanto, as memórias de seu amor
selvagem roíram-na. Ela sentiu falta disso.
Ela sentiu um desejo desesperado de voltar para ele. O desejo parecia quase um vício físico, doloroso,
mas convincente.
Os laços de trauma são laços emocionais entre duas pessoas, onde um é mais poderoso que o outro.
Essa pessoa mais poderosa fisicamente, mentalmente e emocionalmente abusa da pessoa mais fraca.
Mas quando a vítima sai ou tenta sair, o relacionamento, ela sente intensos efeitos psicológicos e físicos.
Estes são chamados de sintomas de abstinência de vínculo de trauma.
Quando é que eles começam?
Como o abusador os constrói?
E como uma vítima adulta pode deixar seu agressor sem sentir esses sintomas?
Quando fazer ligações de trauma começa
As ligações de trauma muitas vezes se originam na infância quando uma criança enfrenta negligência,
abuso ou tratamento inconsistente de um cuidador ou pai primário.
Essas crianças são recompensadas com exibições fugazes de afeto – reforço positivo intermitente – entre
baterias de maus tratos. Isso faz com que eles cresçam um profundo apego emocional e lealdade ao seu
agressor.
Sem solução, esse padrão de ligação geralmente continua na idade adulta. Esses adultos muitas vezes
gravitam em relação a parceiros românticos abusivos que mostram padrões semelhantes de trauma e
reforço.
Uma vez que seu parceiro tóxico constrói esses laços com você, você morre para voltar para eles.
Como um abusador constrói um vínculo de trauma
Os abusadores cultivam metodicamente laços de trauma através de ciclos de abuso e reforço positivo.
Este tratamento quente e frio faz com que a vítima se sinta presa com a mesma pessoa que os machuca.
As raízes da ligação do trauma estão na modulação das respostas do cérebro:
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O abuso desencadeia respostas ao estresse. Medo, intimidação e coerção incutem uma sensação
de pavor na vítima. A vítima anda sobre cascas de ovos e tenta agradar seu agressor para evitar a
punição.
Migalhas ocasionais de amor, bondade ou desculpas fazem a vítima desejar mais esses momentos.
Esses raros momentos de cuidado desencadeiam o cérebro para liberar oxitocina, aprofundando o
desejo da vítima de buscar alívio e amor ao passar por abuso e tortura.
Ciclos repetidos de maus-tratos intercalados com recompensas ocasionais criam um desequilíbrio.
A vítima busca alta validação, mas recebe pouco. Isso os leva a formar uma conexão emocional
viciante e indutora de lealdade para o doador de trauma.
Assim, os abusadores exploram as respostas do cérebro à necessidade humana de amor e conexão para
manter suas vítimas presas.
Os abusadores exploram a necessidade humana de amor para manter suas vítimas presas.
Como saber que você está preso em um vínculo de trauma
Sinais de que você pode estar preso em um vínculo de trauma incluem:
sentir-se incapaz de deixar o relacionamento, apesar de saber que não é saudável,
dar desculpas para o comportamento do agressor,
Sentir-se isolado e sozinho, e
sentir uma dor emocional intensa ao tentar deixar o relacionamento.
Quais são os sintomas da retirada da ligação do trauma
Ao tentar deixar um relacionamento com vínculo trauma, as vítimas geralmente enfrentam efeitos intensos
de abstinência, como aqueles experimentados no vício em drogas.
Estes incluem depressão, confusão, ansiedade, distúrbios do sono, flashbacks de maus-tratos, culpa,
vergonha, auto-culpa, sobrecarga, ansiedade, confusão, desamparo, desesperança e um forte desejo de
permanecer ou retornar ao agressor.
Alimentados pela dependência emocional e medo constante, esses sintomas se congeem em uma
lealdade distorcida e amor perverso.
Vítimas de trauma vivem na esperança do calor e alívio do agressor de sua crueldade. Enquanto seus
agressores metodicamente mantêm esses laços através de novas maneiras de torturar e tranquilizar.
Como Lider com os Sintomas de Retirada de Bond
Veja como lidar com os sintomas de abstinência de vínculo de trauma:
Procure aconselhamento profissional e junte-se a um grupo de apoio. Um profissional pode
ajudá-lo a entender e lidar com seus sintomas. Eles podem ajudar a parar o desejo de voltar com
seu parceiro abusivo. Ter orientação especializada e conectar-se com outras pessoas que
entendem as complexidades do vínculo de trauma é crucial. Esta validação pode fornecer força
durante momentos de fraqueza.
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Pratique o autocuidado com diligência. A retirada esgota os recursos físicos e mentais. Priorize o
sono adequado, nutrição, exercício e relaxamento para reconstruir suas reservas. O autocuidado
não é egoísta – é necessário.
Identifique seus gatilhos e tenha um plano para lidar. Certas situações, interações ou lembretes
do agressor podem ressurjar sentimentos traumáticos. Ter estratégias de enfrentamento saudáveis
prontas, como exercícios de respiração, journaling ou chamar um amigo de apoio, pode curto-
circuito que os laços de trauma o puxam de volta.
Mude seu ambiente e rotinas. Lembretes físicos e comportamentais reforçam o vínculo do trauma.
Fazer uma clara ruptura movendo-se, mudando de trabalho, contatos, etc. ajuda a religar padrões
de pensamento.
Seja paciente e evite o autojulgamento. A cura de um vínculo de trauma leva tempo. Você passou
por recondicionamento psicológico por um manipulador emocional especialista. Espere
contratempos e não se culme por momentos de fraqueza.
Considere medicamentos se o seu médico os recomendar. Consulte um psiquiatra para
descobrir se você precisa de algum anti-ansiedade ou medicamentos antidepressivos. Eles podem
ajudar a estabilizar suas emoções descontroladamente flutuantes durante a retirada aguda.
5 coisas que vão ajudá-lo a superar um vínculo de trauma | Pep Talk
Pensamentos finais
Quebrar um vínculo de trauma com um abusador como um narcisista pode ser extremamente difícil
porque:
Primeiro, as vítimas muitas vezes não percebem que estão em uma situação inescapável – trauma
incorporado dificulta a autoconsciência. Somente quando eles se afastam de seu agressor, eles
percebem que algo está errado com eles.
Em segundo lugar, o abusador provavelmente os isolou socialmente para que eles não tenham
ninguém para obter uma segunda opinião sobre seus sentimentos e apreensões.
A ideia principal é cortar todos os laços com seu parceiro abusivo para sempre.
Para isso, consulte um profissional de saúde mental. Envolva-se em atividades de relaxamento, tome um
fôlego de tentar novos relacionamentos, estabelecer limites com as pessoas e praticar a autocompaixão.
Não se apresse. A cura é um processo gradual.
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