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Lavagem de dinheiro e 
Organizações Criminosas
Escola Superior do Ministério Público de São Paulo
Arthur Lemos Jr
Procurador de Justiça
PAPEL DO MP
ATENÇÃO ÀS CIFRAS OCULTAS
CORRUPÇÃO SISTÊMICA
LAVAGEM DE DINHEIRO
CORRUPÇÃO SISTÊMICA
FATO COMPLEXO
• A representação gráfica se assemelha a uma
enorme teia de relacionamentos em várias
direções. Tais fatos complexos estão
constantemente se adequando e essa
modificação faz com que seu comportamento
seja difícil de compreender e de prever.
• Lidar com fatos complexos é lidar com o
imprevisível.
CORRUPÇÃO SISTÊMICA
FATO COMPLEXO
• A corrupção sistêmica não pode ser
compreendida e combatida apenas com
instrumentos legais e por um único órgão.
• Sempre cometido na clandestinidade e com o
proveito para os envolvidos
CORRUPÇÃO SISTÊMICA
• Relacionamentos corruptos são construídos
com base em confiança mútua e sigilo.
• Difícil obter provas contra os envolvidos, mas
quando um membro do grupo decide quebrar
a aliança e falar, as áreas cinzentas se
transformam em puro “preto no branco”.
• Importante criar instabilidade entre o
corruptor e o corrupto
CORRUPÇÃO
• Os criminosos de classe alta não temem o sistema
judicial. Para eles, a prisão é apenas para crimes
violentos e para os pobres.
• Criminosos do colarinho branco e as consequências:
danos a imagem e gasto com advogados.
• Avaliação de custo-benefício: nulidades, prescrição ou
a falta de provas.
• Não há sentido em confessar crimes e revelar
informações em troca de redução de uma pena cujas
chances de ser aplicada é altamente remota.
Estratégias para a investigação
APURAR A LAVAGEM DE VALORES
SEQUESTRAR E CONFISCAR O LUCRO 
ASFIXIA FINANCEIRA
Persecução penal e cível completa
• Investigação de autoria e materialidade
+
• Investigação de produtos e proveitos
+
• Medidas cautelares reais
+
• Administração de bens =
• Penas Privativas de Liberdade e Confisco
O artigo 9º prevê que é improbidade 
administrativa que importa enriquecimento ilícito: 
"Art. 9º Constitui ato de improbidade 
administrativa importando em enriquecimento 
ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, 
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida 
em razão do exercício de cargo, de mandato, de 
função, de emprego ou de atividade nas entidades 
referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente
O artigo 9º prevê que é improbidade 
administrativa que importa enriquecimento ilícito: 
“Inciso VII. - adquirir, para si ou para outrem, no 
exercício de mandato, de cargo, de emprego ou 
de função pública, e em razão deles, bens de 
qualquer natureza, decorrentes dos atos 
descritos no caput deste artigo, cujo valor seja 
desproporcional à evolução do patrimônio ou à 
renda do agente público, assegurada a 
demonstração pelo agente da licitude da origem 
dessa evolução;
NÃO BASTA PROVAR A EVOLUÇÃO 
DESPROPORCIONAL DO PATRIMÔNIO DO 
AGENTE PÚBLICO COM A SUA RENDA
DEVE SER PROVAR A PRÁTICA DE ATO 
INFRACIONAL ANTECEDENTE DESCRITO NO 
CAPUT
PARA CARACTERIZAÇÃO DE QUALQUER ATO 
DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: 
PRESENÇA DE DOLO ESPECÍFICO.
ÔNUS DA PROVA É DO MP (NÃO BASTA 
APENAS A EVOLUÇÃO 
DESPROPORCIONAL)
DESTOA DO ANTERIOR ENTENDIMENTO DO 
STJ 
CONTRARIA A CONVENÇÃO DE MÉRIDA, 
ARTIGO 20 (=LEI ANTERIOR)
• Acolher-se a tese do dolo específico na caracterização
da improbidade administrativa, principalmente nas
hipóteses de enriquecimento ilícito e prejuízo ao
erário, viola frontalmente o princípio da proibição de
proteção deficiente,
• Seja pela eliminação de figuras típicas, seja pela
cominação de penas que ficam aquém da importância
exigida pelo bem que se quer proteger ou pela
aplicação de institutos que beneficiam indevidamente
os agentes
TRÊS REQUISITOS
1. PROVAR QUE O AGENTE PÚBLICO EXERCIA 
MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO 
PÚBLICA;
2. PROVAR O ATO QUE DEU CAUSA 
AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
TRÊS REQUISITOS
3. PROVAR QUE OS BENS E VALORES ADQUIRIDOS 
SÃO INCOMPATÍVEIS OU DESPROPORCIONAIS À 
EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO OU SUA RENDA 
BENS 
DESPROPORCIONAIS 
Observar exteriorização 
de riquezas de bens 
tangíveis e intangíveis;
Modo de vida permeado 
de luxo e comodidades;
Conhecer e mapear a família do 
investigado: pais, cônjuge, filhos, 
sogros e cunhados:
ARPEN 
(nascimento, 
casamento, 
união, óbito)
JUCESP CENSEC
REDES 
SOCIAIS
Procurar bens materiais.
IMÓVEIS –
ARISP: 
concessionári
as de energia
elétria, água
e gás, além
de IPTU, 
SNRC para 
imóveis
rurais.
AUTOMÓVEI
S – DETRAN: 
serviços que 
facilitam
pagamentos
de pedágio e 
estacionamen
tos
EMBARCAÇÕ
ES E 
AERONAVES
CABEÇAS 
DE GADO E 
CAVALOS
AÇÕES
Bens Imateriais.
Exteriorização 
de riqueza; 
Estilo de 
vida 
dispendioso 
e luxuoso 
(casa, festas, 
carros);
Ostentação 
nas redes 
sociais 
(Instagram, 
Facebook, 
twitter, 
linkedin);
Frequencia 
de 
restaurantes 
e bares 
exclusivos
Roupas e 
acessórios 
caros 
(marcas de 
grief)
Esportes 
caros 
(cavalos, 
carros e 
barcos)
DILIGÊNCIAS 
JUDICIAIS
• QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO PELO 
SIMBA
• QUEBRA DE SIGILO FISCAL
• INVESTIGADO, FAMILIARES E LARANJAS
• PRAZO CURTO
• ANALISE E RELATÓRIO PELO CAEX
Investigação financeira
RESOLUÇÃO CNMP Nº 181/2017
CAPÍTULO IV - DA PERSECUÇÃO PATRIMONIAL
Art. 14. A persecução patrimonial voltada à localização de
qualquer benefício derivado ou obtido, direta ou indiretamente,
da infração penal, ou de bens ou valores lícitos equivalentes,
com vistas à propositura de medidas cautelares reais, confisco
definitivo e identificação do beneficiário econômico final da
conduta, será realizada em anexo autônomo do procedimento
investigatório criminal.
§ 1º Proposta a ação penal, a instrução do procedimento tratado
no caput poderá prosseguir até que ultimadas as diligências de
persecução patrimonial.
Investigação financeira
RESOLUÇÃO CNMP Nº 181/2017
CAPÍTULO IV - DA PERSECUÇÃO PATRIMONIAL
Art. 14.
§ 2° Caso a investigação sobre a materialidade e autoria
da infração penal já esteja concluída, sem que tenha
sido iniciada a investigação tratada neste capítulo,
procedimento investigatório específico poderá ser
instaurado com o objetivo principal de realizar a
persecução patrimonial.
Lavagem de Dinheiro
FENOMENO ANTIGO
PRESSÃO INTERNACIONAL
CONVENÇAO VIENA – 1988
POLÍTICA CRIMINAL: 
INVESTIGAÇÃO FINANCEIRA
O dinheiro é o sangue vital das atividades
criminosas
Processo lavagem deve ser encarado como
coração/pulmão de todo sistema, pois 
garante sobrevivência da O.C. –
independente/e relevância bem jurid. 
atingido pelo crime antecedente
Lavagem e o financiamento ao 
terrorismo
• “Enquanto a prevenção contra a lavagem de dinheiro tende a investigar as
origens de recursos financeiros sob suspeita, o combate ao financiamento do
terrorismo se preocupa mais com o destino deles”.
• Exceção mais recente tem sido o financiamento a atividades criminosas,
muitas vezes terroristas mesmo, de extrema direita, com empresários e
agentes econômicos que não demonstram muita preocupação de ocultar o
destino desses recursos.
Lavagem e o financiamento ao 
terrorismo
• Duas outras diferenças entre LD e FT:
• Seus fundamentos e seus canais.
• Em relação ao primeiro, o crime de lavagem de dinheiro não se
destaca por sua ideologia – ele tem um fim em si mesmo,
buscando exatamente a acumulação, a possibilidade de
movimentar recursos, o lucro.
• “Já o terrorismo tem sua motivação na ideologia radical”, diz
Teider. “Por isso se diz que a lavagem seria um crime mais
financeiro, enquanto o terrorismo seria mais social.”
Lavagem e o Financiamento ao 
Terrorismo
• Quanto aos canais, a diferença é clara. A lavagem de dinheiro tende a privilegiar
meios formais como bancos ou empresas de pagamento, justamente para conceder
ao dinheiro “sujo” este “carimbo de legitimidade do sistema financeiro tradicional.
• O terrorismo, por outro lado, busca canais informais para se financiar, evitando ao
máximo o rastreamento.
• Isso pode assumira forma de pagamentos por meio de intermediários em países
estrangeiros, ou então alguns crimes mais associados a organizações terroristas, como
sitiamentos, extorsões e tomada à força de bens e serviços.
Lavagem e o Financiamento ao 
Terrorismo
• Na lavagem de dinheiro a suspeita costuma recair sobre as
transações feitas, no terrorismo ela tende a se concentrar nas
relações do beneficiário.
• Fenômenos diferentes implicam em tipologias, riscos e
controles diferentes. Mas também não se deve cair no erro
oposto, segregando-as completamente, como se não tivessem
nada a ver uma com a outra. O conhecimento das suas
especificidades permite um olhar mais integrado, mais cioso.
ELIMINAÇÃO ROL CRIMES ANTECEDENTES
➢ TRÊS MOMENTOS DISTINTOS
➢ 1ª GERAÇÃO→ TRÁFICO DE DROGAS
➢ 2ª GERAÇÃO→ ROL FECHADO DE DELITOS
➢ 3ª GERAÇÃO→ QUALQUER DELITO
Lavagem de Dinheiro
Itália
Estados 
Unidos
Expansão 
global 
ELIMINAÇÃO ROL CRIMES ANTECEDENTES
Art. 1°. Ocultar ou dissimular a natureza, 
origem, localização, disposição, 
movimentação ou propriedade de bens, 
direitos ou valores provenientes, direta ou 
indiretamente, de infração penal
Condição: produzir ativos, ocultos ou
dissimulados
TRÊS TIPOS DE ORG CRIMs
• SINDICATOS DO CRIME
• ORGCRIM DENTRO DE ORGÃOS PÚBLICOS
• ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA CRIMINOSA
ORG CRIM PRIVADA
SINDICATOS DO CRIME
• A PARTIR DAS FAVELAS
• VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA
• DIVERSIDADE DE CRIMES e CÉLULAS
OSTENSIVAS
• CORRUPÇÃO POLICIAL E POLÍTICA
• LAVAGEM = RECICLAGEM DE CAPITAIS
• INVESTIMENTO NO PODERIO DE FOGO
FACÇÕES CRIMINOSAS
• Não há, no PCC, uma porcentagem do lucro,
ou dos negócios, a dividir com a
fraternidade. Há contribuições em dinheiro
dos membros à facção, chamada de
“cebola”, mas ela não deve ser lida como o
lucro de uma empresa – Prof. Gabriel
Feltran.
FACÇÕES CRIMINOSAS
• “O caixa da ‘cebola’ é usado para financiar
visitas de mães e esposas às cadeias,
compra de equipamentos muito específicos
e atividades de uso comum.”
• Os fins do PCC não são o lucro, mas sim “a
paz entre os ladrões, a justiça social, a
liberdade para os presos, a igualdade entre
os irmãos e a união do mundo do crime”.
•
FACÇÕES CRIMINOSAS
• O pesquisador propõe que a facção seja encarada como uma
“fraternidade secreta”, porém criminal, em que seus membros se
utilizam do sigilo como forma de se fortalecer. “Uma irmandade
como o PCC, dessa forma, estabiliza as relações mercantis entre
empresários criminais, oferecendo-lhes algo não mercantil: a
confiança e a segurança.”
Link para matéria:
• https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/08/25/Este-
pesquisador-prop%C3%B5e-que-o-PCC-seja-lido-como-uma-
%E2%80%98irmandade-secreta%E2%80%99
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/08/25/Este-pesquisador-prop%C3%B5e-que-o-PCC-seja-lido-como-uma-%E2%80%98irmandade-secreta%E2%80%99
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/08/25/Este-pesquisador-prop%C3%B5e-que-o-PCC-seja-lido-como-uma-%E2%80%98irmandade-secreta%E2%80%99
https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/08/25/Este-pesquisador-prop%C3%B5e-que-o-PCC-seja-lido-como-uma-%E2%80%98irmandade-secreta%E2%80%99
ORG ECONÔMICA 
CRIMINOSA
• A PARTIR DE EMPRESAS
• AUMENTO DO LUCRO
• SEM VIOLÊNCIA
• ACESSO AOS MEIOS INVIOLÁVEIS DE COMUNICAÇÃO
• ORGCRIM SOFISTICADA E CLANDESTINA
ORG ECONÔMICA 
CRIMINOSA
• PLURILOCALIDADE
• CORRUPÇÃO – RETA TRANSVERSAL E NÃO PARALELA
• CORRUPÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS
• FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORAIS
• LAVAGEM INSTITUCIONAL E PESSOAL SOFISTICADA
ORG ECONÔMICA CRIMINOSA
• FRAUDE EM LICITAÇÕES PÚBLICAS
• PENETRAÇÃO CLANDESTINA EM ÓRGÃOS PÚBLICOS 
E/OU PODER EXECUTIVO e LEGISLATIVO
ORG CRIMINOSA ÓRGÃO PÚBLICO
• APROVEITAMENTO DO ORGANOGRAMA
• SEM VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA
• AMEAÇA A DEMOCRACIA
• DIFICULDADES NA INVESTIGAÇÃO
• FORÇA TAREFA
ORG CRIMINOSA ÓRGÃO PÚBLICO
• LAVAGEM DE CAPITAIS → PESSOAL e FINS ELEITORAIS
• ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E SEM CAUSA
• CORRUPÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS
• BENEFÍCIOS AO CORRUPTOR
DESCRIÇÃO DO CRIME ANTECEDENTE
• NÃO PRECISA QUE O AGENTE SEJA 
CONDENADO
• BASTA ÍNDICIOS DA AUTORIA
• PROVA DA MATERIALIDADE DOS FATOS
• https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/9272549/recurso-
especial-resp-1133944-pr-2009-0150913-2/inteiro-teor-
14303646
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/9272549/recurso-especial-resp-1133944-pr-2009-0150913-2/inteiro-teor-14303646
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/9272549/recurso-especial-resp-1133944-pr-2009-0150913-2/inteiro-teor-14303646
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/9272549/recurso-especial-resp-1133944-pr-2009-0150913-2/inteiro-teor-14303646
AUTONOMIA DO CRIME DE LAVAGEM
• Art. 2º O processo e julgamento dos crimes 
previstos nesta Lei:
• II - independem do processo e julgamento das 
infrações penais antecedentes, ainda que 
praticados em outro país, cabendo ao juiz 
competente para os crimes previstos nesta Lei a 
decisão sobre a unidade de processo e 
julgamento;
AUTONOMIA DO CRIME DE LAVAGEM
• Art. 2º
• § 1o A denúncia será instruída com indícios 
suficientes da existência da infração penal 
antecedente, sendo puníveis os fatos previstos 
nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de 
pena o autor, ou extinta a punibilidade da 
infração penal antecedente
DESCRIÇÃO DO CRIME ANTECEDENTE
• CÓPIA DO PROC. CRIME ANTECEDENTE
• DESCREVER, SE POSSÍVEL, O
QUANTUM AUFERIDO NO CRIME
ANTECEDENTE
• NEXO ENTRE LAVADOR E O AGENTE DO
CRIME ANTECEDENTE
DESCRIÇÃO DO CRIME DE LAVAGEM
• OCORRIDO DEPOIS DO TÉRMINO DO
CRIME ANTECEDENTE
• NEXO CAUSAL E
CONTEMPORANEIDADE
• DESCRIÇÃO DO MECANISMO DA
LAVAGEM
TIPOS PENAIS
§ 1o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular 
a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de 
infração penal:
• I - os converte em ativos lícitos;
• II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em 
garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere;
• III - importa ou exporta bens com valores não 
correspondentes aos verdadeiros.
“TESTA DE FERRO”: fase integração
• LEI 9613/98 – Par. 2°, inc. I, art. 1°: 
“UTILIZA, NA ATIVIDADE ECONÔMICA OU FINANCEIRA, 
BENS, DIREITOS OU VALORES PROVENIENTES DE INFRAÇÃO 
PENAL”
Dolo eventual
• CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA A LAVAGEM DE 
ATIVOS:
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo
conhecimento de que sua atividade principal ou secundária é
dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.
“TESTA DE FERRO”
• PROVA DO DOLO: revelado pela consciência de que os 
bens, direitos ou valores têm origem criminosa, aliada à 
vontade de ocultar ou dissimular sua natureza, origem, 
localização, disposição, movimentação ou propriedade. 
• DOLO EVENTUAL
• TEORIA CEGUEIRA DELIBERADA 
ELEMENTO SUBJETIVO: PROVA
• Admite-se que o dolo seja inferido a partir de circunstâncias 
factuais objetivas, como exige o paradigma internacional
• Admissão da prova indireta = STJ, HC 85.388/SP, Rel. 
Ministro Felix Fischer, DJe 18/08/2008, unânime
Dolo na lavagem de dinheiro
• “Não se reclama que o órgão acusador comprove o elemento 
anímico, sob pena de se lhe incumbir de um mister 
impossível, verdadeira prova diabólica. Exatamente no 
intuito de evitar a impunidade, a segunda das quarenta 
recomendações do GAFI indica: “Os países deveriam 
assegurar que: 
• a) A intenção e o conhecimento requeridos para provar o 
crime de branqueamento de capitais estão em conformidade 
com as normas estabelecidas nas Convenções de Viena e de 
Palermo, incluindo a possibilidade de o elemento intencional 
ser deduzido a partir de circunstâncias factuais objectivas”.
TEORIA CEGUEIRA DELIBERADA
• Ação Penal 470: aceitação da teoria da cegueira deliberada - o 
agente finge não perceber determinada situação de ilicitude para, 
a partir daí, alcançar a vantagem prometida.
• o agente, deliberadamente, se “faz de cego” para supostamente 
não enxergar a ilicitude de algum comportamento que acaba por 
lhe alcançar juridicamente, obtendo determinada vantagemem 
virtude disso = dolo, pelo menos eventual
TEORIA CEGUEIRA DELIBERADA
• NECESSÁRIO QUE O AGENTE TENHA CONHECIMENTO DA 
ELEVADA POSSIBILIDADE DE QUE OS BENS, DIREITOS OU 
VALORES SEJAM PROVENIENTES DE CRIMES
• E QUE O AGENTE TENHA AGIDO DE MODO INDIFERENTE A 
ESSE CONHECIMENTO.
RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
• Infrações penais antecedentes: elemento normativo 
de todos os tipos de lavagem de dinheiro previstos no 
artigo 1º da Lei
• Ausência implica em atipicidade
• Deve ser abrangido pelo dolo do agente do delito de 
lavagem de dinheiro
RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
• A lavagem de dinheiro é ao mesmo tempo um crime
autônomo e acessório.
• Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta 
Lei:
• II - independem do processo e julgamento das infrações 
penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, 
cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta 
Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; 
(autonomia processual)
RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
• § 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes 
da existência da infração penal antecedente, sendo 
puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que 
desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a 
punibilidade da infração penal 
antecedente.(autonomia material)
RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
• PRESCINDÍVEL PROVA DA AUTORIA E DA CULPABILIDADE EM 
RELAÇÃO AOS ANTECEDENTES PARA A PROPOSITURA DA 
DENÚNCIA OU A CONDENAÇÃO PELA LAVAGEM DE DINHEIRO
• RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, BASTA A PROVA INDICIÁRIA DA 
INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE
• PROVA MATERIALIDADE DOS FATOS
AUTONOMIA RELATIVA
• JULGAMENTO DA INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE
CONSEQÜÊNCIAS NO JULGAMENTO DO CRIME DE
LAVAGEM
• QDO SENTENÇA PROCLAMAR A INOCORRÊNCIA DO
DELITO ANTECEDENTE (INCISO I, DO ART. 386, DO CPP);
QUANDO NÃO FICAR PROVADA SUA OCORRÊNCIA (INCISO
II, DO ART. 386, DO CPP) OU QUE O FATO NÃO FOR
PENALMENTE TÍPICO (INCISO III, DO ART. 286, DO CPP)
BEM JURÍDICO PROTEGIDO NO CRIME DE 
LAVAGEM? 
ADMINISTRAÇÃO 
DA JUSTIÇA
ORDEM 
ECONÔMICA E 
FINANCEIRA
O MESMO BEM 
DO CRIME 
ANTECEDENTE
CONCORRÊCIA 
LEAL ENTRE 
EMPRESAS
SEGURANÇA 
NACIONAL
CASO 01: RECEBIMENTO DE VALORES PELO 
COMETIMENTO DE UM HOMICÍDIO
CASO 02: COMPRA DE IMÓVEL COM REGISTRO 
EM NOME PRÓPRIO
CASO 03: OCULTAÇÃO DE DINHEIRO 
ENTERRADO OU NO SÓTÃO DA CASA
BEM JURÍDICO PROTEGIDO NO CRIME DE 
LAVAGEM? CASOS CONCRETOS
Proveniência indireta dos bens
- Ocorrência de operações sucessivas que
incidem sobre o objeto de condutas
precedentes de lavagem de dinheiro
- Abrangência da ilicitude a tais bens
- Transmissão do caráter ilícito
Artigo 4°
- CONFISCO DE VALORES LÍCITOS, NO CASO DE
LAVAGEM DE DINHEIRO POR MEIO DA
MESCLA ENTRE VALORES LÍCITOS E ILÍCITOS
Artigo 7°
Art. 7º São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal:
- I – “a perda, em favor da União - e dos Estados,
nos casos de competência da Justiça Estadual -,
de todos os bens, direitos e valores relacionados,
direta ou indiretamente, à prática dos crimes
previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados
para prestar a fiança, ressalvado o direito do
lesado ou de terceiro de boa-fé”;
Artigo 4°
- “O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou
mediante representação do delegado de polícia, ouvido o
Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo
indícios suficientes de infração penal, poderá decretar
medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do
investigado ou acusado, ou existentes em nome de
interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou
proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações
penais antecedentes”
Artigo 4°
- “§ 4o Poderão ser decretadas medidas
assecuratórias sobre bens, direitos ou valores
para reparação do dano decorrente da
infração penal antecedente ou da prevista
nesta Lei ou para pagamento de prestação
pecuniária, multa e custas”
CONFISCO
INSTRUMENTOS DO CRIME
Código Penal: confisco dos instrumentos ilícitos;
Leis Penais Especiais (arts. 61 a 63, Lei n. 11.343/06; art. 7º, Lei n. 9.613/98; e
art. 25 da Lei n. 9.605/98): confisco de instrumentos lícitos.
Organizações Criminosas e Milícias (art. 91-A, § 5º): “Os instrumentos
utilizados para a prática de crimes por organizações criminosas e milícias
deverão ser declarados perdidos em favor da União ou do Estado,
dependendo da Justiça onde tramita a ação penal, ainda que não ponham em
perigo a segurança das pessoas, a moral ou a ordem pública, nem ofereçam
sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos crimes”.
CONFISCO
• CONFISCO ALARGADO (Lei nº 13.964/19):
Art. 91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine
pena máxima superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a
perda, como produto ou proveito do crime, dos bens correspondentes à
diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja
compatível com o seu rendimento lícito.
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por
patrimônio do condenado todos os bens:
I – de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o
benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou recebidos
posteriormente; e
II – transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação
irrisória, a partir do início da atividade criminal.
CONFISCO
• CONFISCO ALARGADO (Lei nº 13.964/19):
§ 2º O condenado poderá demonstrar a inexistência da
incompatibilidade ou a procedência lícita do patrimônio.
§ 3º A perda prevista neste artigo deverá ser requerida
expressamente pelo Ministério Público, por ocasião do
oferecimento da denúncia, com indicação da diferença
apurada.
§ 4º Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o
valor da diferença apurada e especificar os bens cuja
perda for decretada.
COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
Gabriel Zucman (The Hidden Wealth of Nations) estima
que 8% de toda a riqueza mundial ($7.6 trilhões) está
armazenada em paraísos fiscais, em dados de 2014.
Estimativa otimista e variável por país: países africanos
(30%); Rússia e países árabes produtores de petróleo
(50%).
Desse valor, apenas 20% é declarado às autoridades
fiscais dos países, gerando uma perda em torno de $ 200
bilhões.
MP COORDENA OS ACORDOS
• MP ASSUME NATURALMENTE PAPEL DE
COORDENAÇÃO DOS ACORDOS DE LENIÊNCIA ou
COLABORAÇÃO PREMIADA
• CGA
CADE, CGA
CGPM/SP,
POLÍCIA
MP = PROC. 
CRIME E INQ. 
CIVIL PÚBLICO
Importância da atuação preventiva
• Medidas de prevenção à lavagem de dinheiro
• Vigilância do MP
SUJEITOS 
OBRIGADOS
COAF 
MP
POLÍCIA 
JUDICIÁRIA
Artigo 9° LEI 9613/98
Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 
10 e 11 as pessoas físicas e jurídicas que
tenham, em caráter permanente ou eventual, 
como atividade principal ou acessória, 
cumulativamente ou não:
XIV - as pessoas físicas ou jurídicas que
prestem, mesmo que eventualmente, serviços
de assessoria, consultoria, contadoria,
auditoria, aconselhamento ou assistência, de
qualquer natureza, em operações
Fontes de informação
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
SEGUROS, 
CAPITALIZAÇÃO
ENT. ABERTAS
PREV. PRIVADA
SUSEP
SPC
ENT. FECHADAS
PREV. PRIVADA
BOLSAS DE:
• VALORES
• MERCADORIAS
E FUTURO
CORRETORAS
CVM
Processamento pelo 
SISCOAF e pela equipe de 
analistas de informação
Disseminação
às autoridades
BACEN
Imobiliárias Factoring
Loterias (Bingos)
Cartões de 
Crédito
Bolsas de 
Mercadorias
Antiguidades e 
objetos de arte
Transferência 
de numerários
Jóias, Pedras e Metais Preciosos
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p
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 C
O
A
F
Geração 
de RIFs
Grande número de empresas sem 
órgão regulador/fiscalizador
1 dia apenas
SISCOAF
COAF E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
• INTELIGÊNCIA FINANCEIRA
• PROVA CRIMINAL x INTELIGÊNCIA CRIMINAL
• DIFUSÃO DO FATO SUSPEITO
• UTILIZAÇÃO NO INQPOL ou PIC
• QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO
COAF E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
• “Não há nulidade em denúncia oferecida pelo
Ministério Público cujo supedâneo foi
relatório do COAF, que, minuciosamente, 
identificou a ocorrênciade crimes vários e a 
autoria de diversas pessoas.”
• Luís Roberto Barroso, STF, HC 126826
Arthur Lemos Jr
Procurador de Justiça Criminal
lemosjr@mpsp.mp.br
@arthur_lemosjr
mailto:lemosjr@mpsp.mp.br
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	Slide 2: PAPEL DO MP
	Slide 3: CORRUPÇÃO SISTÊMICA
	Slide 4: CORRUPÇÃO SISTÊMICA
	Slide 5: CORRUPÇÃO SISTÊMICA
	Slide 6: CORRUPÇÃO
	Slide 7: Estratégias para a investigação
	Slide 8: Persecução penal e cível completa
	Slide 9: PREVISÃO LEGAL
	Slide 10: PREVISÃO LEGAL
	Slide 11: ENRIQUECIMENTO ILÍTICO
	Slide 12: ENRIQUECIMENTO ILÍTICO
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	Slide 16: BENS DESPROPORCIONAIS 
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	Slide 22: Investigação financeira
	Slide 23: Investigação financeira
	Slide 24: Lavagem de Dinheiro
	Slide 25: POLÍTICA CRIMINAL: INVESTIGAÇÃO FINANCEIRA
	Slide 26: Lavagem e o financiamento ao terrorismo
	Slide 27: Lavagem e o financiamento ao terrorismo
	Slide 28: Lavagem e o Financiamento ao Terrorismo
	Slide 29: Lavagem e o Financiamento ao Terrorismo
	Slide 30: ELIMINAÇÃO ROL CRIMES ANTECEDENTES
	Slide 31: Lavagem de Dinheiro
	Slide 32: ELIMINAÇÃO ROL CRIMES ANTECEDENTES
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	Slide 34: TRÊS TIPOS DE ORG CRIMs
	Slide 35: ORG CRIM PRIVADA
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	Slide 38: FACÇÕES CRIMINOSAS
	Slide 39: FACÇÕES CRIMINOSAS
	Slide 40: FACÇÕES CRIMINOSAS
	Slide 41: ORG ECONÔMICA CRIMINOSA
	Slide 42: ORG ECONÔMICA CRIMINOSA
	Slide 43: ORG ECONÔMICA CRIMINOSA
	Slide 44: ORG CRIMINOSA ÓRGÃO PÚBLICO
	Slide 45: ORG CRIMINOSA ÓRGÃO PÚBLICO
	Slide 46: DESCRIÇÃO DO CRIME ANTECEDENTE
	Slide 47: AUTONOMIA DO CRIME DE LAVAGEM
	Slide 48: AUTONOMIA DO CRIME DE LAVAGEM
	Slide 49: DESCRIÇÃO DO CRIME ANTECEDENTE
	Slide 50: DESCRIÇÃO DO CRIME DE LAVAGEM
	Slide 51: TIPOS PENAIS
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	Slide 53: “TESTA DE FERRO”: fase integração
	Slide 54: Dolo eventual
	Slide 55: “TESTA DE FERRO”
	Slide 56: ELEMENTO SUBJETIVO: PROVA
	Slide 57: Dolo na lavagem de dinheiro
	Slide 58: TEORIA CEGUEIRA DELIBERADA
	Slide 59: TEORIA CEGUEIRA DELIBERADA
	Slide 60: RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
	Slide 61: RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
	Slide 62: RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
	Slide 63: RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE
	Slide 64: AUTONOMIA RELATIVA
	Slide 65: BEM JURÍDICO PROTEGIDO NO CRIME DE LAVAGEM? 
	Slide 66: BEM JURÍDICO PROTEGIDO NO CRIME DE LAVAGEM? CASOS CONCRETOS 
	Slide 67: Proveniência indireta dos bens
	Slide 68: Artigo 4°
	Slide 69: Artigo 7°
	Slide 70: Artigo 4°
	Slide 71: Artigo 4°
	Slide 72: CONFISCO
	Slide 73: CONFISCO
	Slide 74: CONFISCO
	Slide 75: COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
	Slide 76: MP COORDENA OS ACORDOS
	Slide 77: Importância da atuação preventiva
	Slide 78: Artigo 9° LEI 9613/98
	Slide 79
	Slide 80: COAF E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
	Slide 81: COAF E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
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