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POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE APRESENTAÇÃO A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste consiste no conjunto de princípios e diretrizes de natureza social, ambiental e climática a ser observado por todo o Banco na condução de seus negócios, atividades e processos, bem como na sua relação com partes interes- sadas (clientes e usuários dos produtos e serviços; comunidade interna; fornecedores e os prestadores de serviços terceirizados relevantes; investidores em títulos ou valores mobiliários emitidos pelo Banco; e de- mais pessoas impactadas pelos produtos, serviços, atividades e processos do Banco do Nordeste, segundo critérios estabelecidos pelo próprio Banco). A presente PRSAC foi elaborada em consonância com a Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.945, de 15/09/2021, que dispõe sobre a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PR- SAC) e sobre as ações com vistas à sua efetividade a serem estabelecidas pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 1 PRINCÍPIOS São princípios de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do Banco do Nordeste: 1.1 Promoção do desenvolvimento de sua área de atuação em bases social, ambiental e climática sus- tentáveis; 1.2 Promoção de inovação social e tecnológica para o semiárido brasileiro; 1.3 Respeito e promoção da diversidade, equidade e inclusão em seus negócios, atividades e processos e na relação com as partes interessadas; 1.4 Gestão da operação empresarial de forma ecoeficiente e socioambientalmente responsável; 1.5 Atuação pautada na ética, integridade e transparência em seus negócios, atividades e processos de trabalho e na relação com as partes interessadas; 1.6 Apoio à transição para uma economia de baixo carbono e contribuição à mitigação de impactos associados à mudança climática; 1.7 Alinhamento às normas legais, às políticas públicas e aos principais tratados, acordos, pactos e con- venções nacionais e internacionais relacionadas à responsabilidade social, ambiental e climática dos quais o Brasil é signatário, em especial à Declaração Universal dos Direitos Humanos, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ao Acordo de Paris; 1.8 Contribuição de impacto positivo e mitigação dos impactos negativos de seus produtos, serviços, atividades e processos; 1.9 Promoção da inclusão social e da inserção produtiva em bases social, ambiental e climática sustentáveis; 1.10 Engajamento de partes interessadas e incentivo à adoção de práticas social, ambiental e climatica- mente sustentáveis à toda sua cadeia de valor. 3 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2 DIRETRIZES A atuação do Banco do Nordeste é norteada pelas seguintes diretrizes: 2.1 Contribuir para o desenvolvimento de atividades e setores da economia com potencial de impacto positivo de natureza social, ambiental ou climática; 2.2 Apoiar a agricultura familiar e o agronegócio sustentável, em especial a agroecologia, a agricultura orgânica, a agricultura de baixo carbono, metodologias produtivas regenerativas, a convivência com o semiárido, o combate à desertificação, bem como o reflorestamento e a recuperação ambiental de áreas degradadas; 2.3 Vedar a concessão de crédito a atividades, empreendimentos e práticas produtivas excluídas por norma legal e àquelas que não condizem com os princípios e diretrizes da Política de Responsabili- dade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste; 2.4 Considerar na análise das propostas de financiamento as especificidades, fragilidades e restrições legais relacionadas a Unidades de Conservação, bem como a terras indígenas, povos tradicionais, territórios quilombolas e comunidades afetadas por projetos de infraestrutura; 2.5 Adotar mecanismos para prevenção ao desmatamento ilegal nos financiamentos; 2.6 Apoiar a inclusão financeira e produtiva de microempreendedores rurais e urbanos, além de micro e pequenas empresas; 2.7 Apoiar projetos para inclusão social de indivíduos e grupos em situação de risco e vulnerabilidade social; 2.8 Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia; 2.9 Incentivar a inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região, incluindo tecnologias sociais, visando soluções que contribuam para avanços de natureza social, ambiental ou climática; 2.10 Observar a comprovação do licenciamento ambiental, autorização para desmatamento e outorga de uso de recurso hídrico, quando couber, das atividades e empreendimentos, de acordo com as normas e critérios estabelecidos pela legislação ambiental federal, estadual e/ou municipal; 2.11 Incorporar critérios sociais, ambientais e climáticos na criação, no desenvolvimento, operação e avaliação de programas de financiamento, produtos, serviços, atividades e processos; 2.12 Incorporar critérios sociais, ambientais e climáticos ao processo de análise e concessão de financia- mentos e acompanhamento de operações de crédito, bem como na aceitação, renovação e execu- ção de garantias imobiliárias; 2.13 Estimular o desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído; 2.14 Contribuir para a segurança hídrica na área de atuação do Banco, em especial no semiárido; 4 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2.15 Estabelecer procedimentos e medidas visando ao uso de recursos e serviços de maneira sustentá- vel, destinar corretamente os resíduos, gerenciar a emissão de Gases de Efeito Estufa; 2.16 Respeitar os direitos trabalhistas, a liberdade de associação e de negociação coletiva na relação com a comunidade interna; 2.17 Promover a valorização da diversidade, equidade e inclusão e propiciar um ambiente de trabalho plural, inclusivo, saudável, seguro e sem discriminação de qualquer natureza; 2.18 Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados promovendo a equidade de oportunidades, a transparência nos processos de seleção, promoção e avaliação e nas políticas de remuneração e plano de carreira dos empregados; 2.19 Desenvolver ações que promovam a adoção de boas práticas de educação financeira para clientes e comunidade interna; 2.20 Atuar em consonância com a Política de Relacionamento com Clientes e Usuários de Produtos e Serviços Financeiros e Política de Privacidade; 2.21 Buscar a integração do Banco a pactos, acordos e compromissos nacionais e internacionais, de na- tureza social, ambiental ou climática; 2.22 Atuar no relacionamento com suas partes interessadas de acordo com a Política de Integridade e Ética, a Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e o Código de Conduta Ética e Integridade do Banco do Nordeste; 2.23 Proporcionar acessibilidade física e digital aos clientes e demais usuários; 2.24 Manter e promover canais de comunicação de fácil acesso com todos os públicos de interesse; 2.25 Instituir mecanismos de divulgação de informações acerca de seu desempenho em termos de con- tribuição social, ambiental e climática para o desenvolvimento de sua área de atuação; 2.26 Prover, à comunidade interna, competências necessárias para a efetivação desta Política; 2.27 Atentar para que a estrutura remuneratória e de campanha de vendas de produtos e serviços não incentivem comportamentos incompatíveis com esta Política; 2.28 Induzir a adoção de melhores práticas sociais, ambientais e climáticas para fornecedores de produ- tos e serviços; 2.29 Contemplar, em todos os instrumentos de crédito, termos de parceria, acordos, convênios e con- tratos celebrados pelo Banco, exigências relacionadas ao combate à discriminação de qualquer natureza, ao trabalho infantil, ao trabalho adolescente (salvo na condição de aprendiz), ao trabalho em condiçãoanáloga à de escravo, ao assédio moral e sexual, ao proveito criminoso da prostituição e a danos ao meio ambiente; 5 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2.30 Incentivar parcerias com partes interessadas, reforçando o reconhecimento dos compromissos de natureza social, ambiental e climática do Banco; 2.31 Incentivar a produção e difusão cultural, inclusive nos estados e municípios nos quais não há Cen- tros Culturais Banco do Nordeste; 2.32 Incorporar as temáticas social, ambiental e climática nos instrumentos de planejamento estratégi- co do Banco; 2.33 Alinhar as ações de comunicação com os princípios e diretrizes desta Política. 3 PAPÉIS E RESPONSABILIDADES Todas as unidades organizacionais relacionadas com a PRSAC devem conhecer, aplicar e adotar as roti- nas e procedimentos operacionais necessários para sua efetivação. 4 GOVERNANÇA Compõem a Governança da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática do Banco do Nordeste: 4.1 A Diretoria de Planejamento, com as seguintes competências: • Prestação de subsídios e participação no processo de tomada de decisões relacionadas ao esta- belecimento e à revisão da PRSAC, auxiliando o Conselho de Administração; • Implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC; • Monitoramento e avaliação das ações implementadas; • Aperfeiçoamento das ações implementadas quando identificadas eventuais deficiências; • Divulgação adequada e fidedigna de informações constantes da seção “Divulgação” deste nor- mativo. 4.2 O Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital, com as seguintes competências: • Propor recomendações ao Conselho de Administração sobre o estabelecimento e a revisão da PRSAC; • Avaliar o grau de aderência das ações implementadas à PRSAC e, quando necessário, propor re- comendações de aperfeiçoamento; • Manter registro das recomendações relativas aos dois itens imediatamente anteriores. 6 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 4.3 O Conselho de Administração, com as seguintes competências: • Aprovar e revisar a PRSAC, com o auxílio da Diretoria de Planejamento e do Comitê de Sustenta- bilidade, Riscos e de Capital; • Assegurar a aderência do Banco do Nordeste à PRSAC e às ações com vistas à sua efetividade; • Assegurar a compatibilidade e a integração da PRSAC às demais políticas estabelecidas pela ins- tituição, incluindo políticas de crédito, de gestão de recursos humanos, de gerenciamento de riscos, de gerenciamento de capital e de conformidade; • Assegurar a correção tempestiva de deficiências relacionadas à PRSAC; • Estabelecer a organização e as atribuições do comitê responsável pela PRSAC no Banco do Nor- deste; • Assegurar que a estrutura remuneratória do Banco não incentive comportamentos incompatíveis com a PRSAC; • Promover a disseminação interna da PRSAC e das ações com vistas à sua efetividade. 4.4 A Diretoria Executiva com a seguinte competência: • Conduzir suas atividades em conformidade com a PRSAC e com as ações implementadas com vistas à sua efetividade. 4.5 Os processos relativos ao estabelecimento da PRSAC e à implementação de ações com vistas à sua efetividade devem ser avaliados periodicamente pela Auditoria Interna. 5 DIVULGAÇÃO O Banco divulgará ao público externo, em local único e de fácil identificação em seu sítio na internet, as seguintes informações: • A PRSAC; • As ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC, bem como os critérios para a sua avaliação; • A relação dos setores econômicos sujeitos a restrições nos negócios realizados em decorrência de aspectos de natureza social, de natureza ambiental ou de natureza climática, quando existentes; • A relação de produtos e serviços oferecidos que contribuam positivamente em aspectos de natu- reza social, de natureza ambiental ou de natureza climática, quando existentes; 7 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE • A relação de pactos, acordos ou compromissos nacionais ou internacionais de natureza social, de natureza ambiental ou de natureza climática, dos quais o Banco seja participante, quando existentes; • Os mecanismos utilizados para promover a participação de partes interessadas no processo de estabelecimento e de revisões da PRSAC; • Facultativamente, a avaliação das ações quanto à sua contribuição para a efetividade da PRSAC. 6 ATUALIZAÇÃO A revisão da PRSAC deve ser feita no mínimo a cada três anos ou quando da ocorrência de mudança re- gulatória ou eventos considerados relevantes pelo Banco, incluindo: • Oferta de novos produtos ou serviços relevantes; • Modificações relevantes nos produtos, nos serviços, nas atividades ou nos processos do Banco; • Mudanças significativas no modelo de negócios do Banco; • Reorganizações societárias significativas; • Mudanças políticas, legais, regulamentares, tecnológicas, ou de mercado, incluindo alterações significativas nas preferências de consumo que impactem de forma relevante os negócios da instituição, tanto positiva quanto negativamente; • Alterações relevantes em relação à dimensão e à relevância da exposição ao risco social, ao risco ambiental e ao risco climático, de que tratam a Resolução CMN nº 4.557/2021. 7 AÇÕES COM VISTAS À EFETIVIDADE DA PRSAC Para monitorar e avaliar a efetividade da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) foram instituídos os seguintes mecanismos: • Índice de Cumprimento da PRSAC - conjunto de indicadores de responsabilidade das unidades da Direção Geral, elaborados com participação das unidades responsáveis e do Ambiente de Pla- nejamento, devendo compor o Programa de Ação do Banco; • Plano de Ação da PRSAC - conjunto de ações e iniciativas a serem implementadas pelas unidades da Direção Geral com vistas a sanarem lacunas e / ou incorporarem avanços corporativos para efetivação dos princípios e diretrizes da PRSAC; • Matriz de Responsabilidades PRSAC - as ações básicas de cumprimento da PRSAC distribuídas pelas unidades da DIRGE de acordo com suas respectivas atribuições. 8 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 8 CANAIS DE COMUNICAÇÃO Dúvidas e sugestões relacionadas a esta Política e sua aplicação, devem ser encaminhadas ao endereço eletrônico: relacionamento@bnb.gov.br. Informações públicas acerca dessa Política estão disponíveis no link: https://www.bnb.gov.br/ sustentabilidade/politica-de-responsabilidade-social-ambiental-e-climatica 9 RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO Elaboração: Célula de Estratégias de Sustentabilidade – Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sus- tentável – Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Sustentável. Aprovação: Conselho de Administração Diretoria responsável: Diretoria de Planejamento Data de publicação: 25/01/2024 mailto:relacionamento%40bnb.gov.br?subject= https://www.bnb.gov.br/sustentabilidade/politica-de-responsabilidade-social-ambiental-e-climatica https://www.bnb.gov.br/sustentabilidade/politica-de-responsabilidade-social-ambiental-e-climatica https://www.bnb.gov.br/sustentabilidade/politica-de-responsabilidade-social-ambiental-e-climatica SAC Banco do Nordeste: 0800 728 3030 Ouvidoria: 0800 033 3030 www.bnb.gov.br/fale conosco POLÍTICA DE INTEGRIDADE E ÉTICA DO BANCO DO NORDESTE Disposições Iniciais 1. A presente política contempla as orientações e diretrizes para estruturação, efetivação e melhoria contínua das ações de Integridade que, conforme Decreto 11.129/2022, consiste no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de: prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira; e fomentar e manter uma culturade integridade no ambiente organizacional. 2. Esta Política deve ser lida e interpretada em conjunto com o Código de Conduta Ética e Integridade do Banco do Nordeste. Nota 1: Em situação de calamidade pública, as 3 (três) linhas de defesa do Sistema de Controles Internos da instituição devem adotar ações emergenciais que possibilitem a continuidade das atividades relacionadas aos processos sob sua gestão, de maneira segura, preservando a ambiência de controle e integridade. Público Alvo 3. Aplica-se a todos os dirigentes ou administradores, conselhos, comitês, colegiados, empregados, bolsistas, jovens aprendizes, terceirizados e qualquer outra pessoa com quem o Banco do Nordeste mantém ou venha a manter relação comercial, incluindo clientes, parceiros, fornecedores e demais públicos de relacionamento. Objetivos 4. Os objetivos desta Política são: a) Apresentar, de forma integrada, as diretrizes do Banco do Nordeste referentes à ética e à integridade; b) Estimular um ambiente de comportamento ético e reforçar o compromisso do Banco do Nordeste de que as suas atividades ou negócios devem ser pautados na ética, integridade, honestidade e transparência; c) Pautar a atuação no mercado de forma social e ambientalmente responsável, evitando a ocorrência de fraude e corrupção; d) Prevenir, detectar e punir desvios de conduta, práticas de corrupção ou violações à Lei Anticorrupção (12.846/2013 e Decreto 11.129/2022); e) Orientar os administradores, empregados e terceiros que ajam em interesse ou em benefício do Banco do Nordeste quanto à identificação de condutas e situações que possam configurar desvios, fraudes, irregularidades ou atos ilícitos; Diretrizes 5. A atuação do Banco do Nordeste deverá estar alinhada com as seguintes diretrizes, agrupadas pelos principais temas relacionados à integridade: 5.1 Prevenção e combate à corrupção a) Corrupção é caracterizada pelo ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos, estando subdividida em: corrupção ativa, quando é oferecida uma vantagem financeira ou de outra natureza a um agente público, visando obter um benefício; e corrupção passiva, quando um agente público solicita vantagens financeira ou de outra natureza para fazer ou deixar de fazer algo; b) Promoção do combate à corrupção por meio de normas de condutas e procedimentos que orientem para uma conduta íntegra, sendo vedado qualquer forma de concessão ou recebimento de vantagens indevidas. c) No exercício de seu poder, no âmbito interno ou externo ao Banco, são deveres do empregado, dirigentes ou administradores: • Não atuar, não tolerar, nem se omitir, em qualquer circunstância, acerca da prática de recebimento, oferta ou simulação de qualquer tipo de vantagem indevida, por parte de funcionário e/ou colaborador do Banco, ou por intermédio de terceiros. • Não autorizar ou proporcionar qualquer tipo de vantagem a quaisquer Empresas Privadas ou Públicas, a agentes públicos, a Pessoas Expostas Politicamente-PEP e a seus familiares, com ou sem o objetivo de influenciar ou recompensar, visando benefício particular ou de qualquer empresa, sendo um stakeholder ou não. Nota 2: É considerado Vantagem Indevida: qualquer bem, tangível ou intangível, inclusive dinheiro e valores, oferecidos, prometidos ou entregues com o objetivo de influenciar ou recompensar qualquer ato, decisão ou omissão de uma pessoa, seja ela Agente Público ou não. d) Compromisso da Alta Administração e dos Conselhos com todas as medidas necessárias à implementação, aplicação e efetividade das políticas e procedimentos de integridade no Banco do Nordeste; e) Promoção de uma cultura organizacional pautada pela integridade, transparência e por princípios éticos e padrões de conduta, enfatizando a sua importância para todos os níveis da organização, inclusive estendidas, quando necessário, a terceiros com quem o Banco mantenha relacionamento; f) Promoção de campanhas de conscientização, com temas de integridade para o público interno e externo; g) Adoção de treinamentos sobre as ações voltadas à integridade; h) Promoção da integração dessas diretrizes com as demais políticas, práticas e procedimentos, bem como realizar adaptações voltadas a sua contínua evolução; i) Monitoramento contínuo dessas diretrizes visando seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à ocorrência de atos lesivos previstos no Art. 5º da Lei 12.846/2013; j) Disponibilização de canal de denúncia de irregularidades, aberto e amplamente divulgado, e de mecanismos destinados à proteção de denunciantes de boa-fé; k) Avaliação dos instrumentos de trabalho, incluindo, mas não se limitando a, computadores, celulares, tablets e demais dispositivos de informática fixos ou móveis, seus programas de computador, e-mails e outros, para apurações relacionadas a atos lesivos contra a Administração Pública que decorram das atividades da Instituição. l) Busca da independência e imparcialidade no tratamento de todas as denúncias recebidas, bem como a preservação e a confidencialidade das informações relativas às apurações de possíveis irregularidades; m) Previsão de procedimentos que visem à pronta interrupção de irregularidades ou infrações detectadas e à tempestiva remediação dos danos gerados; n) Aplicação de procedimentos específicos para prevenir fraudes e ilícitos no âmbito de processos licitatórios, na execução de contratos administrativos ou em qualquer interação com o setor público, ainda que intermediada por terceiros, tal como pagamento de tributos, sujeição a fiscalizações, ou obtenção de autorizações, licenças, permissões e certidões; o) Realização de registros contábeis que reflitam de forma completa e precisa as transações do Banco, bem como o estabelecimento de controles internos que assegurem a pronta elaboração e confiabilidade de relatórios e demonstrações financeiras; p) Efetiva aplicação de medidas disciplinares em caso de violação da integridade; q) Realização de diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso, supervisão de terceiros, tais como, fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados, além da promoção de incentivos à denúncia de qualquer prática contrária à integridade; Nota 3: As diligências prévias para contratação e supervisão de parceiros de negócios serão supervisionadas em segunda linha por meio de amostragem pela área responsável pela gestão do Programa de Integridade. Nota 4: No que se aplica ao Programa de Integridade, entende-se por parceiros de negócios os fornecedores, prestadores de serviços, agentes intermediários, despachantes, consultores, representantes comerciais, associados, bem como os patrocinados, donatários e conveniados, não sendo essa uma relação taxativa e/ou exaustiva. r) Manutenção de instrumento à disposição dos empregados, dirigentes ou administradores para que possam obter, a qualquer momento, orientação acerca de situação concreta, individualizada, que lhe diga respeito e que possa suscitar dúvidas quanto à ocorrência de conflito de interesses; e s) Manutenção de procedimentos de controles internos para a contratação, a execução e o acompanhamento de convênios e patrocínios, com o objetivo de prevenir, detectar e punir atos de fraude e de corrupção. 5.2 Identificação e tratamento do conflito de interesses a) Estabelecimento de regras, procedimentos e controles internos voltados a prevenir que os interesses da empresa sejam prejudicados em decorrência de conflitos de interesses dos seus funcionários e colaboradores, incluindo as relações com outros órgãos da Administração Pública e a contratação de agentes públicos e seus familiares; b) Identificação de conflitos de interesses que possam ocorrer no exercício das atividades de administradores, empregados e demais colaboradores (assessores, terceirizados ou bolsistas), pessoas vinculadasa estes e clientes; c) Tratamento à luz dos normativos internos de administradores, empregados e demais colaboradores (assessores, terceirizados ou bolsistas) que, no exercício de suas atividades profissionais, retenham ou compartilhem, em benefício próprio ou de outrem, informações que ocasionem prejuízo financeiro ou de imagem ao BNB; d) Tratamento apropriado de informações por parte de administradores, empregados e demais colaboradores (assessores, terceirizados ou bolsistas), de forma a evitar privilégios ou vantagens operacionais que possam configurar conflito de interesse; e e) Adoção de decisões colegiadas cujos Comitês, Comissões, Diretoria, Conselho de Administração têm autonomia, responsabilidade e procedimentos definidos em regimentos específicos, observando-se o que trata o Estatuto do Banco do Nordeste a respeito do assunto. 5.3 Contratação/Aquisição de Bens/Serviços a) Contratações de obra ou serviço, bem como a compra de imóveis, materiais, móveis e equipamentos, ressalvados os casos de dispensa e inexigibilidade, precedidas de licitação, com observância à legislação em vigor; b) Existência nos processos de licitação e de contratação do Banco, quando da elaboração de editais e contratos, de dispositivo que exija de fornecedores e contratados uma declaração de inexistência de exploração de trabalho infantil e adolescente (salvo na condição de aprendiz) e condição análoga à de escravo; c) Existência nos Termos de Parceria, Acordos, Convênios e Contratos com fornecedores, não decorrentes de Editais, de cláusula específica que explicite o combate ao trabalho infantil, trabalho adolescente (salvo na condição de aprendiz) e na condição análoga à de escravo; d) Elaboração de um Plano Anual de Investimentos que apresente a programação de obras e serviços de engenharia; e e) Promover mecanismos voltados para a identificação, avaliação e mitigação de riscos, inclusive de fraude e corrupção, presentes no processo de contratação e em suas atividades relevantes. 5.4 Distribuição e aquisição de brindes, presentes e hospitalidade a) Estabelecimento de regras, procedimentos e controles dispondo sobre distribuição e aquisição de brindes e presentes com a finalidade de cumprir os objetivos institucionais. b) Os brindes no Banco do Nordeste são materiais de divulgação institucional personalizados com a marca do Banco, direcionados aos públicos de interesse da instituição, internos ou externos, distribuídos com o objetivo de estreitar relacionamentos, divulgar produtos e/ou serviços e promover a imagem institucional da empresa. c) É vedado exigir, pedir, inclusive mediante insinuação, oferecer, ou aceitar qualquer tipo de favor, presente, comissão, ajuda financeira, vantagem, contribuição, cortesia, compensação, doação, recompensa, gratificação, prêmio ou convites pessoais para viagens, hospedagens e entretenimento para si, para entes privados ou públicos, para Pessoas Expostas Politicamente - PEP, para seus familiares ou para terceiros, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro agente público para o mesmo fim. d) Na participação, por interesse institucional, em congressos, seminários e eventos similares, a cobertura dos custos caberá ao Banco do Nordeste, sendo vedado o recebimento de qualquer hospitalidade ou remuneração oferecida por terceiros. Nota 5: Poderão ser custeados inscrição, passagem, hospedagem e traslados, pela organização do evento, desde que não se trate de benefício exclusivo ao Banco do Nordeste ou nos casos em que essas despesas forem providas por governo estrangeiro e suas instituições, por organismos internacionais ou instituições acadêmicas, científicas ou culturais, que não tenham interesse em decisão ou atos dos participantes do Banco do Nordeste ou de colegiados dos quais estes participem. 5.5 Relacionamento com Agentes Públicos a) O relacionamento com o Setor Público e seus agentes deve ser norteado pela discussão democrática e pelo estabelecimento de parcerias institucionais, objetivando a implementação de políticas, projetos e programas voltados para o desenvolvimento sustentável da área de atuação do Banco do Nordeste. b) Criação de mecanismos que propiciem um elevado padrão de conduta ética e integridade no relacionamento com agentes públicos externos, abordando situações que possam comprometer a imagem institucional, apresentando exemplos de parâmetros a serem seguidos e dispondo sobre atributos a serem observados na condução destes relacionamentos. c) São exemplos de parâmetros a serem seguidos na definição da conduta em relação a agentes públicos ou políticos: • Relações de caráter institucional com agentes públicos ou políticos, independentemente da posição hierárquica, devem ser conduzidas pela legalidade e transparência, em especial, quanto ao seu objeto, finalidade e destino dos recursos envolvidos, bem como seguidas de rigorosa prestação de contas; • Decisões originadas a partir de relacionamentos com o setor público devem ser isentas de preferências partidárias ou ideológicas, de forma a preservar a integridade do Banco do Nordeste; • No relacionamento com agentes públicos ou políticos, sempre considerar a percepção que a sociedade possa ter da conduta adotada no caso concreto, assegurando-se de que não existam dúvidas sobre a ética e a integridade individuais e as do Banco do Nordeste. 5.6 Transparência e Acesso à Informação 5.6.1 Transparência Ativa a) Divulgação na página do Banco do Nordeste na internet, independente de requerimento, de informações de interesse coletivo ou geral, produzidas ou custodiadas pelo Banco (Lei 12.527/2011, Art. 8º e Decreto 7.724/2012); b) Divulgação do maior número possível de informações de interesse coletivo ou geral na página do Banco na internet, visando facilitar o acesso direto à informação pelo cidadão, reduzindo os pedidos de informação e os respectivos custos com seus gerenciamentos e processamentos; c) Manutenção pelo Banco de seção específica, na página do Banco na internet, intitulada "Acesso à Informação", na forma estabelecida pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM). (Decreto 7.724/2012, Art. 8º, §1º e § 2º); e d) Implementação e cumprimento das normas de Acesso à Informação, de forma eficiente e adequada aos objetivos legais. 5.6.2 Transparência Passiva a) Prestação, por cada área do Banco, de esclarecimentos solicitados, bem como facilitação do acesso às informações e documentos sob responsabilidade da respectiva unidade, de forma a assegurar ao cidadão o devido exame de suas reivindicações, reclamações, denúncias e sugestões e pedidos de acesso à informação; b) Difusão da cultura do bom atendimento em todos os níveis, na busca pela satisfação dos clientes, fortalecendo o relacionamento e a comunicação entre as Agências, Postos de Atendimento e Unidades do Banco; c) Atuação, por meio da Ouvidoria do Banco do Nordeste, em prol da observância das normas legais e regulamentares relativas aos direitos do consumidor, como canal de comunicação entre o Banco e os clientes e usuários de seus produtos e serviços, de forma específica, e os demais cidadãos em geral, inclusive na mediação de conflitos; e d) Atuação da Ouvidoria como instância recursal para o atendimento às demandas dos clientes e dos usuários dos produtos e serviços do Banco. 5.7 Controles Internos, Gestão de Riscos e Segurança Corporativa a) Compatibilização das decisões e das atividades desenvolvidas com a legislação vigente que trate, direta ou indiretamente, da missão ou atribuições da instituição, com as orientações dos órgãos reguladores e fiscalizadores, com o Estatuto Social e com o Código de Conduta Ética do Banco; b) Subordinação das decisões, dos processos operacionais e das ações desenvolvidas às boas práticas de governança corporativa, para resguardar a instituição de riscos incompatíveis com os respectivos ganhos ou vantagens advindas;c) Garantia do acesso às informações sobre decisões tomadas no âmbito dos colegiados, às razões que as subsidiam e às ações subsequentes à implementação, aos órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, aos acionistas e aos representantes da sociedade em geral; d) Tratamento específico às informações de caráter estratégico-empresarial definidas pela Diretoria do Banco e as caracterizadas como de sigilo bancário; e) Observância, na definição das atividades, da segregação de funções, de modo a evitar situações de conflito de interesse e permitir eficiente planejamento, execução e controle, que assegure estrita aderência às normas operacionais, de crédito, tesouraria, gestão de recursos de terceiros, controles internos e segurança corporativa; f) Prerrogativa da área responsável pela coordenação do Programa de Integridade definir o escopo de seus trabalhos e, quando julgar necessário e independentemente da atuação de outras áreas, realizar entrevistas com funcionários, gerentes e dirigentes e realizar testes em sistemas informatizados; e g) Atuação integrada e em parceria com as demais áreas e instâncias do Programa de Integridade do Banco do Nordeste. 5.8 Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo a) Prevenção de práticas de "Lavagem" de Dinheiro (LD) e de Financiamento do Terrorismo (FT) no Banco do Nordeste, em consonância com a legislação vigente e as boas práticas de mercado; b) Adoção de políticas específicas para conhecer o cliente, empregado, fornecedor, parceiro e correspondente, sob a ótica de prevenção à LD e combate ao FT; c) Adoção de critérios para seleção e conduta de empregados com foco na prevenção à LD e combate ao FT; e d) Atribuição de responsabilidades aos integrantes de cada nível hierárquico da Instituição, relativas à prevenção à LD e combate ao FT. 5.9 Governança Corporativa a) Orientação pela busca da transparência com os acionistas, o mercado e a sociedade, pelo cumprimento das leis, normas e regulamentos (compliance) do sistema financeiro nacional e pela gestão institucional efetivada em modelos que garantam o cumprimento da missão, a continuidade da organização e a geração de resultados positivos, adotando-se os seguintes princípios: • Transparência - Obrigação de informar, por parte do executivo principal da diretoria, o desempenho econômico-financeiro e os demais fatores afetos; • Equidade - Tratamento justo e igualitário a todos os grupos minoritários, quer seja dos acionistas quer seja das demais "partes interessadas" (stakeholderes); • Prestação de Contas (accountability) - os agentes da governança corporativa devem prestar contas de sua atuação a quem os elegeu, integralmente acerca de todos os atos que praticaram no exercício de seus mandatos; e b) Utilização dos instrumentos de Governança Corporativa para alicerçar um tratamento justo e igualitário com todos os que prestam serviços ao Banco, visando a sua melhor participação no mercado, oferecendo o máximo de segurança a seus investidores. 5.10 Demonstrações Financeiras a) Elaboração das demonstrações financeiras, em conformidade com a legislação societária brasileira, os normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do International Account Standards Board (IASB) e normas contábeis específicas para os fundos constitucionais, adotando padrão de controles internos adequados para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorções relevantes; b) Contratação de auditoria independente, com a principal responsabilidade de auditar as demonstrações financeiras, avaliando a adequação dos controles internos, emitindo relatório com opinião sobre a conformidade das demonstrações financeiras à legislação aplicável, bem como se refletem nos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da entidade; c) Prestação de assessoria ao Conselho de Administração por um Comitê de Auditoria; d) Fiscalização dos atos praticados pelos administradores e pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Banco do Nordeste, por um Conselho Fiscal; e e) Publicação em Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras semestrais, de descrição da estrutura de gerenciamento de capital e de riscos, revisada e aprovada pelo Conselho de Administração. 5.11 Auditoria Interna a) Organização de unidade de auditoria interna para as finalidades básicas de fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle, bem como prestar apoio aos órgãos de controle e entidades fiscalizadoras do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. 5.12 Responsabilidade Socioambiental a) Incentivo à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente; b) Atuação socialmente responsável, com base na transparência, nos valores morais e éticos; c) Cumprimento da legislação ambiental e social vigente; d) Promoção do desenvolvimento sustentável na concessão do crédito e no apoio financeiro a projetos de diferentes naturezas, primando pela busca contínua do equilíbrio econômico, financeiro, social e ambiental; e) Estímulo à formação de uma cultura inclusiva que iniba qualquer tipo de discriminação e ofereça oportunidades iguais para todos; f) Promoção, apoio e difusão de iniciativas e projetos socioambientais; g) Alinhamento da atuação da Instituição às políticas públicas relacionadas ao meio ambiente e à responsabilidade social; h) Ecoeficiência na utilização dos recursos, com adoção de critérios socioambientais na aquisição de bens e serviços; i) Aperfeiçoamento periódico da Política Socioambiental da Instituição; j) Atuação alinhada ao Código de Conduta Ética do Banco do Nordeste, com observância de todos os seus artigos, sobretudo os relacionados à responsabilidade socioambiental, à saúde e segurança do trabalho e ao combate à corrupção em todas as suas formas; k) Manutenção de colaboradores informados sobre os valores do Banco e Princípios da Governança Corporativa; l) Atuação em consonância com os tratados, acordos, pactos e convenções nacionais e internacionais sobre meio ambiente e responsabilidade social nos quais o Banco do Nordeste consta como signatário; e m) Combate a quaisquer práticas que não estejam em conformidade legal, que se mostrem vinculadas a ações de favorecimento pessoal ou que caracterizem situações de conflitos de interesse, corrupção ou suborno. 5.13 Conduta Ética a) Sistematização, no Código de Conduta Ética do Banco do Nordeste, dos valores essenciais que norteiam os relacionamentos internos e externos com os diversos segmentos da sociedade, de forma a contribuir para o aperfeiçoamento das normas de conduta profissional e a prática de elevado padrão ético, visando: • Propiciar a disseminação e o compartilhamento desses valores, servindo de âncora para o exercício profissional responsável; • Alcançar excelência dos serviços, governança corporativa, responsabilidade socioempresarial, enfatizando o respeito e a valorização do ser humano, do bem público e do meio ambiente; • Estabelecer padrões de integridade de caráter, retidão e honestidade no exercício profissional; • Preservar a lisura dos seus processos internos; • Resguardar a imagem institucional; e • Orientar a tomada de decisões em situações de conflito de interesses. b) Garantir os recursos humanos, materiais e financeiros necessários à constituição e funcionamento de uma Comissão de Ética, na forma estabelecida pelo Decretos 1.171, de 22/06/1994, e 6.029, de 1º/02/2007. c) Divulgação e implementação do Código de Conduta Ética do Banco do Nordeste, bem como promover treinamentos periódicos aos empregados e dirigentes da empresa sobre o tema. d) Análise das ocorrências de descumprimento do Código de Conduta Ética por uma Comissão de Ética ou pela Auditoria Interna, de acordo com as atribuições de cada uma. e) Estabelecer padrões de conduta para que seus administradores, funcionários outerceiros, agindo em nome do Banco do Nordeste, cooperem com eventuais investigações e fiscalizações realizadas por órgãos, entidades ou agentes públicos. f) O relacionamento com os representantes de órgãos reguladores e fiscalizadores, bem como com as equipes de auditoria interna e externa, deve se dar de forma atenciosa, transparente, prestativa e respeitosa, sempre de acordo com os princípios e valores éticos estabelecidos neste Código e procurando atender a eventuais solicitações de informação nos prazos estabelecidos. 5.14 Gerenciamento Disciplinar a) Aplicação de gerenciamento disciplinar, com o objetivo apurar, avaliar, analisar e julgar a responsabilidade funcional relativa a ocorrências sobre as quais os empregados, dirigentes ou administradores do Banco tenham omitido, permitido ou cometido infração às normas legais, instruções e regulamentos do Banco e ao Código de Ética; b) Instauração, acompanhamento e gerenciamento dos processos de gerenciamento disciplinar, bem como indicação, quando for o caso, das consequências administrativas nos processos realizados; e c) Conduta irregular envolvendo membro do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital, Comitê de Remuneração e Elegibilidade ou da Diretoria Executiva, são tratados pelo Banco do Nordeste mediante aplicação e observância dos ritos previstos em legislação vigente. 5.15 Treinamento e Capacitação a) Manutenção e aperfeiçoamento de processo de educação corporativa para concepção e a implementação de estratégias de educação destinadas ao desenvolvimento do corpo funcional, com vistas a fortalecer a missão institucional, facilitar a consecução dos objetivos estratégicos e garantir o desenvolvimento das competências que integram o Modelo de Gestão por Competências. PROGRAMA DE INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE VERSÃO 005 Sumário 1 Introdução ..................................................................................... 03 2 Papéis e responsabilidades ................................................................ 03 3 Pilares e Dimensões do Programa de Integridade BNB ............................... 05 3.1 Ambiente de Gestão ..................................................................... 05 3.2 Análise Periódica de Riscos ............................................................. 09 3.3 Estruturação e Implantação de Políticas e Procedimentos ........................ 11 3.4 Comunicação e Treinamento ........................................................... 19 3.5 Monitoramento: Medidas de Remediação / Aplicação de Penalidades ........... 20 3 1. Introdução 1.1 Programa de Integridade consiste, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efe- tiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes, com objetivo de prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a ad- ministração pública, nacional ou estrangeira; e fomentar e manter uma cultura de inte- gridade no ambiente organizacional, conforme dispõe o Art. 56 do Decreto 11.129/2022. 1.2 O presente documento consolida o conjunto de instâncias e procedimentos princi- pais que têm por objetivo a prevenção, detecção, e remediação e saneamento de desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos no Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB), fundamentando-se nas seguintes regulações: 1.2.1 Lei n. 12.846/2013; 1.2.2 Decreto n. 11.129/2022; 1.2.3 Lei n. 13.303/2016; 1.2.4 Decreto n. 8.945/2016; 1.2.5 Resolução CMN n. 4.595/2017; 1.2.6 Resolução CGPAR n. 10/2016; e 1.2.7 Normativo SARB n. 021/2019. 2. Papéis e Responsabilidades 2.1 A efetividade deste Programa de Integridade requer o esforço conjunto da Alta Administração, dos empregados e dos demais colaboradores, em comprometer-se com a observância das diretrizes previstas nas políticas do Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB), sobretudo a Política de Integridade e Ética e o Código de Conduta Ética e Integridade, bem como com a elaboração/manutenção de normas, comu- nicados, sistemas, processos, regras, rotinas e controles que reflitam, fidedigna- mente, as diretrizes estabelecidas. 2.2 A gestão integrada dos riscos de integridade, por sua vez, faz parte do Sistema de Controles Internos do BNB e, desse modo, também devem ser observadas as res- 4 ponsabilidades atribuídas pela Política Corporativa de Gestão de Riscos e pela Po- lítica de Controles Internos e Compliance às 3 (três) linhas do Sistema de Controles Internos, que é o modelo adotado pelo BNB e que diferencia os grupos envolvidos no gerenciamento eficaz de riscos: 2.2.1 1ª Linha: Funções que gerenciam e têm propriedade sobre riscos; 2.2.2 2ª Linha: Funções que supervisionam riscos; 2.2.3 3ª Linha: Funções que fornecem avaliações independentes. Figura 1 – Modelo de Linhas do Gerenciamento Eficaz de Riscos e Controles ÓRGÃO DE GOVERNANÇA Prestação de contas aos stokeholdrs pela supervisão organizacional Conselho de Administração Comitês Gestor e executor de processo negocial ou de suporte Controladoria Controles Internos Conformidade Gestão de Riscos Privacidade de Dados Segurança Diretoria Conselho Fiscal GESTÃO Ações (incluindo gerenciar riscos) para atingir objetivos organizacionais 1ª Linha Legenda: Prestação de contas, reporte. 2ª Linha 3ª Linha Auditoria Interna AUDITORIA INTERNA Avaliação independente Delegar, orientar, recuros, supervisão. Alinhamento, comunicação, coordenação, colaboração. PRESTA D O RES EXTERN O S D E A VA LIA ÇÃ O Regulador e Fiscalizador Auditoria Independente FONTE: Política de Controles Internos e Compliance do Banco do Nordeste 2.3 Assim, as 3 (três) linhas do Sistema de Controles Internos do BNB atuam, de manei- ra complementar, nas práticas relacionadas à gestão de riscos à integridade. 2.4 Os tópicos e subtópicos adiante estão estruturados de modo a apresentar, respecti- vamente, os pilares e dimensões do Programa de Integridade BNB, assim definidos pela Controladoria Geral da União (CGU) no Guia de Implantação de Programa de Integridade nas Empresas Estatais e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no contexto da autorregulação bancária, por meio no Normativo SARB n. 21/2019. 5 3. Pilares e Dimensões do Programa de Integridade BNB 3.1 Ambiente de Gestão 3.1.1 Comprometimento da Alta Direção da pessoa jurídica, incluindo os conselhos, evidenciado pelo apoio visível e inequívoco ao Progra- ma de Integridade. 3.1.1.1 No BNB, a Alta Direção é composta pelo Presidente, Diretoria Exe- cutiva e Conselho de Administração. 3.1.1.2 O comprometimento da Alta Direção é a base do Programa de Integri- dade do BNB e deve ser demonstrado por meio de práticas como: 3.1.1.2.1 Aprovação, supervisão e acompanhamento do Programa de Integri- dade, buscando garantir que sejam aplicadas medidas disciplinares no caso de desvios em relação às normas internas de integridade; 3.1.1.2.2 Destinação de recursos necessários para a estruturação e imple- mentação do Programa de Integridade, oferecendo o suporte ade- quado para o seu funcionamento; 3.1.1.2.3 Supervisão do sistema de gestão de riscos, buscando garantir que sejam mapeados e mitigados riscos relativos à ocorrência de fraude e corrupção; 3.1.1.2.4 Atuação sempre no interesse público, de modo que a sociedade confie que os recursos geridos estejam sendo utilizados adequada- mente no seu interesse; 3.1.1.2.5 Convencimento da média gestão do Banco quanto à importância das medidas de integridade e que a sua implementação é uma priorida- de para a empresa, criando mecanismos para encorajar e reforçar esse comportamento em todos os níveis; 3.1.1.2.6 Atuação de acordo com padrões de comportamento, baseados nos valores e princípios constitucionais, legais, institucionais e no Código de Conduta Ética e Integridade e na Política de Inte- gridadee Ética do BNB. 6 3.1.2 Independência, estrutura e autoridade da instância interna respon- sável pela aplicação do Programa de Integridade e fiscalização de seu cumprimento. 3.1.2.1 A gestão da integridade no BNB está vinculada ao Presidente, sendo conduzida, em nível estratégico, pelo Diretor de Controle e Risco, pos- suindo independência, estrutura e autoridade necessária para aplica- ção do Programa de Integridade e fiscalização de seu cumprimento. Figura 2 – Organograma Diretoria de Controle e Risco DIRETORIA DE CONTROLE DE RISCO Ambiente de Privacidade de Dados e Diretrizes de Relacionamento com Clientes Superintendência de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Segurança Ambiente de Controles Internos e Compliance Ambiente de Segurança Corporativa Ambiente de Contabilidade Ambiente de Gestão de Riscos Superintendência de Controladoria Ambiente de Controle Financeiro de Operações de Crédito Central de Controle Financeiro de Operações de Crédito Ambiente de Gestão Tributária Ambiente de Gestão Orçamentária e de Capital (*) Torre de Soluções de Negócios - Controle Financeiro de Operações de Crédito Fonte: Organograma do Banco 7 3.1.2.2 Em nível tático, atua: 3.1.2.2.1 A Superintendência de Gestão de Riscos, Controles Internos, Com- pliance e Segurança, cuja responsabilidade básica é formular po- líticas e diretrizes para a gestão de riscos, controles internos, compliance, integridade, segurança corporativa e de prevenção e combate às fraudes, bem como propor medidas para mitigação de riscos envolvendo os processos operacionais e gerenciais, sistemas de informações, o cumprimento das normas legais e regulamenta- res e, ainda, disseminar a cultura de gerenciamento de riscos, con- troles internos, integridade e segurança corporativa na instituição. Figura 3 – Organograma da Super Gestão de Riscos, Cont. Internos, Compliance e Se- gurança Superintendência de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Segurança Ambiente de Controles Internos e Compliance Ambiente de Gestão de Riscos Ambiente de Segurança Corporativa Célula de Segurança Bancária Célula de Modelagem de Riscos Célula de Gestão dos Riscos de Mercado e Liquidez Célula de Gestão de Risco Operacional Célula de Gestão de Risco de Crédito Célula de Prevenção e Combate à ilícitos Financeiros Célula de Prevenção e Combate à Fraudes Célula de Segurança da Informação Célula de Supervisão de Controles Internos Célula de Gestão de Continuidade de Negócios Célula de Compliance Regulatório e Integridade Fonte: Organograma do Banco 8 3.1.2.3 Em nível operacional, existem 2 (duas) funções distintas: 3.1.2.3.1 A gestão da integridade, realizada em 1ª linha pelos ambientes gesto- res de processos corporativos e pelos executores de processos, incluin- do-se nesse grupo as unidades de negócios e de suporte. No tocante à integridade, é papel da 1ª linha a participação na identificação das fragilidades e controles relacionados aos riscos; a implantação e ge- renciamento de mecanismos e procedimentos; a disponibilização de políticas e procedimentos; a realização de treinamento e capacitação para reforçar os procedimentos junto às unidades executoras e demais áreas; o monitoramento de indicadores críticos para adoção das pro- vidências necessárias; o reporte e a comunicação de informações para conhecimento ou decisão da Alta Administração e demais unidades; e a aplicação da política disciplinar para casos de desvios de conduta; dentre outros. 3.1.2.3.2 A coordenação do Programa de Integridade, realizada em 2ª linha pelo Ambiente de Controles Internos e Compliance (ACIC), por meio da Célula de Compliance Regulatório e Integridade. A responsa- bilidade básica desse ambiente é, de forma segregada de outras unidades, a realização de atividades de compliance, integridade e certificação de conformidade e de eficácia de controles internos vinculados a aos processos, produtos e serviços operacionalizados em âmbito institucional, com apuração de indicadores e reporte dos resultados desses trabalhos para os demais órgãos internos e externos ao Banco; e 3.1.2.3.3 A Auditoria Interna é outro componente organizacional da estrutura do Programa de Integridade responsável pela apuração disciplinar, nos li- mites da respectiva alçada competente, e pela proposição de medidas administrativas ao final de cada processo de apuração. 3.1.2.3.4 A Comissão de Ética também é parte do Programa de Integridade, sen- do responsável por apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes. 3.1.2.4 Nesse contexto, a independência, estrutura e autoridade da instância interna responsável pela aplicação do Programa de Integridade deve ser demonstrada por meio das seguintes práticas: 3.1.2.4.1 Previsão, no Estatuto Social do Banco, da possibilidade da instância res- ponsável pela condução do Programa de Integridade se reportar dire- tamente ao Conselho de Administração, nas situações em que houver 9 suspeita do envolvimento do Diretor-Presidente em irregularidades ou quando este deixar de adotar as medidas necessárias em relação à situ- ação a ele relatada; 3.1.2.4.2 Publicação, no portal de normas do Banco, das atribuições da Supe- rintendência de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Segurança; 3.1.2.4.3 Publicação, no portal de normas do Banco, das atribuições da unidade responsável pela coordenação do Programa de Integridade; 3.1.2.4.4 Autorização aos colaboradores das instâncias internas responsáveis pelo Programa de Integridade, para acesso irrestrito a registros, pes- soal, informações e instalações físicas relevantes para executar suas atividades; 3.1.2.4.5 Estabelecimento de regras de objetividade e confidencialidade exigi- das dos colaboradores das instâncias internas responsáveis pelo Pro- grama de Integridade no desempenho de suas funções. 3.2 Análise Periódica de Riscos 3.2.1 A relevância dos riscos é definida em função do seu potencial de impacto no alcance dos objetivos estratégicos da Instituição e a classificação dos riscos considerados relevantes é fundamentada em critérios quantitativos e qualitativos. 3.2.2 Os riscos considerados relevantes são monitorados, sistemática e periodicamente, pela Diretoria Executiva, pelo Comitê de Riscos e de Capital e pelo Conselho de Administração, conforme documento denominado Declaração de Apetite por Risco (RAS, do inglês “Risk Appetite Statement”): 3.2.2.1 Riscos com acompanhamento qualitativo: 3.2.2.1.1 Risco de Modelos; 3.2.2.1.2 Risco de Conformidade 3.2.2.2 Riscos com acompanhamento quantitativo: 3.2.2.2.1 Risco de Crédito; 3.2.2.2.2 Risco de Concentração; 10 3.2.2.2.3 Risco de Mercado; 3.2.2.2.4 Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária (IRRBB); 3.2.2.2.5 Risco de Liquidez; 3.2.2.2.6 Risco Operacional; 3.2.2.2.7 Risco de Estratégia; 3.2.2.2.8 Risco Reputacional; 3.2.2.2.9 Risco de Capital; 3.2.2.2.10 Risco Social; 3.2.2.2.11 Risco Ambiental; 3.2.2.2.12 Risco Climático 3.2.2.2.13 Risco Atuarial; e 3.2.2.2.14 Risco Cibernético. 3.2.3 O risco de integridade, por sua vez, por se tratar de causa, evento ou consequência de outros riscos e possuir característica transver- sal, é tratado concomitantemente ao acompanhamento dos riscos acima relacionados, sobretudo o operacional, já que este último possui “pessoas” como um de seus fatores de risco, abarcando nes- se subfator a questão da conduta dos colaboradores, que deve ser ética e íntegra. 3.2.4 Para efeito deste Programa, a gestão do risco de integridade deve ser demonstrada por meio das seguintes práticas: 3.2.4.1 Estruturação e aplicação de metodologia para mensuração e identi- ficação de riscos à integridade; 3.2.4.2 Apontamento e acompanhamento de recomendações para os pro- cessos que contemplem pontos tratados nos questionários de me- lhores práticas de governança e integridade, tais como: “Índice de Governança e Gestão” (aplicado pelo Tribunal de Contasde União), “Pacto Empresarial Pela Integridade e Contra a Corrupção” (aplica- do pelo Instituto Ethos); “Indicador de Governança-SEST” (aplicado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Esta- 11 tais); e “Testes de Integridade” aplicados pelo Ambiente de “Con- troles Internos e Compliance”. 3.2.4.3 Apontamento e acompanhamento de recomendações para proces- sos cuja exposição ao risco de integridade seja objeto de recomen- dação de órgãos fiscalizadores internos ou externos. 3.3 Estruturação e Implantação de Políticas e Procedimentos: 3.3.1 Padrões de conduta e código de ética aplicáveis a todos os em- pregados, dirigentes e administradores, independente de cargo ou função exercidos. 3.3.1.1 O BNB adota práticas para garantir a difusão da ética ao maior núme- ro de colaboradores possível, utilizando a internet, intranet e correio eletrônico como canais de divulgação permanentes, além de pales- tras presenciais, treinamentos virtuais e mensagens educativas. 3.3.1.2 Para efeito deste Programa, a adoção de padrões de conduta e códi- go de ética deve ser demonstrada por meio das seguintes práticas: 3.3.1.2.1 Publicação do Estatuto Social do Banco do Nordeste em https:// www.bnb.gov.br; 3.3.1.2.2 Publicação do Código de Conduta Ética e Integridade na Intranet e em https://www.bnb.gov.br; 3.3.1.2.3 Publicação no portal de normas dos normativos disciplinares da Supe- rintendência de Desenvolvimento Humano; 3.3.1.2.4 Divulgação de comunicados produzidos pela Comissão de Ética, Am- biente de Controles Internos e Compliance ou outras instâncias de integridade. 3.3.2 Padrões de conduta, código de ética e políticas de integridade es- tendidas, quando necessário, a terceiros, tais como, fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados. 3.3.2.1 Nas contratações no âmbito do Banco, deve ser exigida do contra- tado ou fornecedor a observância a procedimentos de integridade, conduta ética e adoção de procedimentos anticorrupção na execu- ção dos serviços, de modo a atender integralmente ao que dispõe a Lei n° 12.846/13. 12 3.3.2.2 Para efeito deste Programa, esse tópico deve ser demonstrado por meio da obrigação assumida pelo contratado ou fornecedor de: 3.3.2.2.1 Cumprir fielmente o disposto na Lei n. 12.846/13, abstendo-se do cometimento de atos lesivos à Administração Pública, definidos no art. 5° da referida lei, mormente no diz respeito a práticas corrup- tas e/ou antiéticas; 3.3.2.2.2 Conhecer, respeitar e exigir que seus empregados respeitem o Có- digo de Conduta Ética do Banco do Nordeste, comprometendo-se com os padrões éticos aceitos pelo Banco, na forma do Programa de Integridade divulgado na página do Banco na internet. 3.3.2.2.3 Disseminar entre seus empregados o conhecimento sobre o disposto na Lei n. 12.846/13, de modo a assegurar o entendimento sobre a relevância do tema integridade e ética na execução dos serviços; 3.3.2.2.4 Cuidar para que nenhuma pessoa ou entidade que atue em seu nome ou em seu benefício prometa, ofereça, comprometa-se a dar qualquer tipo de vantagem indevida, de maneira direta ou indireta, a qualquer empregado do Banco, ou a qualquer pessoa ou entidade em nome do Banco; 3.3.2.2.5 Manifestar aos seus empregados bem como a qualquer pessoa ou entidade que esteja agindo em seu nome, sobre a proibição de que qualquer um deles utilize meio imoral ou antiético nos relaciona- mentos com os empregados do Banco; 3.3.2.2.6 Cooperar com o Banco e demais órgãos, entidades ou agentes pú- blicos, em caso de denúncia, suspeita de irregularidades e/ou vio- lação da Lei n. 12.846/13 referentes ao presente Contrato. 3.3.3 Políticas e procedimentos de integridade aplicáveis a todos os em- pregados, dirigentes ou administradores, independentemente de cargo ou função exercidos: 3.3.3.1 As políticas e os procedimentos relacionados ao tema integridade estão disciplinados em diversos instrumentos normativos publicados no Portal de Normas da Intranet do BNB, disponível para o público interno. Além do Código de Conduta Ética e Integridade, podemos destacar as Políticas de Integridade e Ética, Controles Internos e Compliance, Segregação de Funções, Consequências, Proteção ao Denunciante, Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro, Normas de Conduta, Punições Disciplinares, dentre outras. 13 3.3.3.2 Para efeito deste Programa, a adoção de padrões de conduta e códi- go de ética deve ser demonstrada por meio das seguintes práticas: 3.3.3.2.1 Publicação no portal de normas do Banco do conjunto de políticas exigidas por regulamentação externa; 3.3.3.2.2 Atualização/revisão das Políticas publicadas no portal de normas do Banco; 3.3.3.2.3 Inserção nos contratos com terceiros de cláusulas que tratam sobre o tema anticorrupção. 3.3.4 Registros e controles contábeis que assegurem a pronta elaboração e confiabilidade de relatórios e demonstrações financeiras da pes- soa jurídica: 3.3.4.1 As Demonstrações Financeiras do BNB são preparadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, normas do Con- selho Monetário Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (Bacen) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, ainda, com os pronuncia- mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), recepcionados pelo CMN, como também os aprovados pela CVM no que não conflitam com as normas do CMN. 3.3.4.2 Tais demonstrações permitem ao Banco representar, de forma es- truturada, informações acerca de sua situação patrimonial e de- sempenho financeiro, incluindo uma demonstração de seus fluxos de entradas e saídas de caixa, bem como a aplicação e evolução de seus recursos próprios e de terceiros disponíveis. 3.3.4.3 Para efeito deste Programa de Integridade, os registros e controles contábeis que assegurem a pronta elaboração e confiabilidade dos relatórios e demonstrações financeiras devem ser demonstrados por meio das seguintes práticas: 3.3.4.3.1 Publicação, no portal de normas do Banco, das regras e procedi- mentos para elaboração e publicação das demonstrações financei- ras do Banco, bem como apresentação delas ao Bacen e à CVM, e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE); 3.3.4.3.2 Adoção, sem ressalvas, de todas as Normas Internacionais de Re- latório Financeiro (IFRS), emitidas pelo Conselho de Normas Inter- nacionais de Contabilidade (IASB), que estão relacionadas aos seus respectivos fatos e atos contábeis; 14 3.3.4.3.3 Inclusão, em suas demonstrações financeiras, de uma declaração de conformidade com as IFRS vigentes até a data de encerramento de cada exercício social; 3.3.4.3.4 Contratação de auditoria externa para certificação do cumprimento das disposições legais estabelecidas, além do exame das contas e outros procedimentos usuais de auditagem; 3.3.4.3.5 Realização periódica de trabalhos de auditoria interna no objeto demonstrações financeiras. 3.3.5 Diligências para contratação e, conforme o caso, supervisão, de terceiros, tais como, fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários, despachantes, consultores, representantes comer- ciais e associados. 3.3.5.1 O processo de recursos logísticos é gerido pela Superintendência de Logística e Patrimônio à qual compete assegurá-los nos níveis definidos de qualidade e tempestividade, com visão proativa, inte- grada com as diversas áreas do Banco e focada na missão e metas organizacionais. 3.3.5.2 As contratações de obras e serviços, as aquisições de bens, assim como as alienações, serão precedidas de licitação, com observân- cia ao Regulamento de Licitações e Contratos do Banco, à Lei n. 13.303/16, e aos demais dispositivos legais pertinentes à matéria, ressalvados os casos de dispensa e de inexigibilidade, bem como aqueles aos quais não se aplicam os dispositivos referentes aos pro- cedimentos de licitação e contratação: 3.3.5.2.1 Serão executadas diligências específicas, baseadas em risco, quan- do envolver contratação e, conforme o caso, supervisão de pesso- as expostas politicamente,bem como de seus familiares, estreitos colaboradores e pessoas jurídicas de que participem. Tratamento similar também será adotado quando envolver realização e supervi- são de patrocínios e doações. 3.3.5.3 Para fins deste Programa, as diligências para contratação e super- visão de terceiros deve ser demonstrada por meio das seguintes práticas: 3.3.5.3.1 Inclusão nos processos de licitação e de contratação, quando da elaboração de editais e/ou contratos o Banco, de dispositivos com a finalidade de: 15 3.3.5.3.1.1 Exigir que o contratado ou fornecedor cumpra a legislação traba- lhista, previdenciária e fiscal; 3.3.5.3.1.2 Vedar que o contratado ou fornecedor disponha em seus quadros, durante toda a execução contratual, de empregado(s) menor(es) de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, ou menor(es) de 16 (dezesseis) anos, em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (catorze) anos, bem como trabalhador(es) em condição análoga à de escravo; 3.3.5.3.1.3 Exigir que o contratado ou fornecedor não incorra em práticas que possam, de qualquer modo, contribuir para a disseminação do pro- veito criminoso da prostituição; 3.3.5.3.1.4 Exigir que o contratado ou fornecedor adote práticas de sustentabi- lidade na execução dos serviços, de modo a prevenir ações danosas ao meio ambiente, em observância à legislação vigente, principal- mente no que se refere aos crimes ambientais, contribuindo para a manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado; 3.3.5.3.1.5 Orientar e capacitar os prestadores de serviços, fornecendo infor- mações necessárias para a perfeita execução dos serviços, incluin- do noções de responsabilidade socioambiental; 3.3.5.3.1.6 Impedir a participação em licitação e a contratação de quem tenha relação de parentesco, até o terceiro grau civil, com dirigente do Banco do Nordeste; empregado cujas atribuições envolvam a atua- ção na área responsável pela licitação ou contratação ou autorida- de do ente público a que o Banco esteja vinculado; 3.3.5.3.1.7 Impedir a alocação na execução contratual, por parte do contrata- do ou fornecedor, de empregado ou sócio que seja cônjuge, com- panheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguini- dade ou afinidade, até o terceiro grau, de empregados do Banco detentores de função comissionada que atuem como demandante da contratação seja como área gestora e/ou fiscal do contrato, que realizem a licitação/contratação ou quando se tratar de emprega- do/dirigente do Banco hierarquicamente superior às áreas supra- mencionadas; 3.3.5.3.2 Previsão nos editais de licitação do Banco da possibilidade de apli- cação de sanções aos licitantes no caso de cometimento de atos lesivos à Administração Pública, em cumprimento do disposto na 16 Lei n. 12.846/13 (lei anticorrupção), regulamentada pelo Decreto n. 11.129/2022; 3.3.5.3.3 Exigibilidade, nas contratações no âmbito do Banco, para o con- tratado ou fornecedor, da observância a procedimentos de integri- dade, conduta ética e adoção de procedimentos anticorrupção na execução dos serviços, de modo a atender integralmente ao que dispõe a Lei n. 12.846/13, por meio de declarações específicas a serem previstas nos normativos do Banco; 3.3.6 Canais de denúncias adequados e suficientes além de política de incentivo às denúncias e proteção aos denunciantes. 3.3.6.1 A denúncia de suposta irregularidade, fraude e/ou erro, no Banco do Nordeste, pode ser realizada por qualquer colaborador do Banco (dirigentes ou administradores, empregados, terceirizados, bolsis- tas), empresas ou profissionais contratados, fornecedores, clientes ou algum interessado, por meio de um dos canais institucionais pre- vistos (Ouvidoria, Comissão de Ética, Comitê de Auditoria ou Audi- toria Interna). 3.3.6.2 Nesse sentido, o Banco preza pela existência e o efetivo funciona- mento dos seus canais de denúncia, entendendo que esses repre- sentam uma oportunidade de detecção e resolução antecipada de problemas e, portanto, de evitar a ocorrência de impactos negati- vos nos objetivos estabelecidos. 3.3.6.3 Para efeito deste Programa, esse tópico deve ser demonstrado por meio das seguintes práticas: 3.3.6.3.1 Disponibilização dos seguintes canais de denúncia: 3.3.6.3.1.1 Ouvidoria; 3.3.6.3.1.2 Comissão de Ética; 3.3.6.3.1.3 Auditoria Interna; e 3.3.6.3.1.4 Comitê de Auditoria. 3.3.6.3.2 Disponibilização de meios diversificados para recebimento das de- núncias: 3.3.6.3.2.1 E-mail; 17 3.3.6.3.2.2 Telefone; 3.3.6.3.2.3 Carta; 3.3.6.3.2.4 Intranet; 3.3.6.3.2.5 Sítio do BNB na internet; 3.3.6.3.2.6 Presencial; 3.3.6.3.3 Disponibilização de funcionalidade que permita o registro de de- núncia anônima ou identificada; 3.3.6.3.4 Publicação da Política de Proteção ao Denunciante no portal de normas do Banco; 3.3.6.3.5 Publicação de comunicados da Alta Administração incentivando a utilização dos canais de denúncia. 3.4 Comunicação e Treinamento 3.4.1 Treinamentos periódicos e comunicação sobre o Programa de Inte- gridade. 3.4.1.1 O Banco do Nordeste, por meio de sua Universidade Corporativa, in- centiva a participação de seus colaboradores em treinamentos rela- cionados ao tema integridade, vendo nessa ação uma oportunidade de prevenir possíveis casos de desvios éticos ou de integridade. 3.4.1.2 Utilizando diversas ferramentas, tais como vídeos institucionais, campanhas, infomails, informes e eventos o Banco comunica a seus colaboradores e parceiros que preza por uma atuação ética e ínte- gra no cumprimento de sua missão. 3.4.1.3 Para efeito deste programa, esse tópico deve ser demonstrado por meio das seguintes práticas: 3.4.1.3.1 Disponibilização de oferta de oportunidades de participação em eventos internos relacionados ao tema integridade; 3.4.1.3.2 Disponibilização de oferta de oportunidades de participação em eventos externos relacionados ao tema integridade; 18 3.4.1.3.3 Disponibilização de cursos na Comunidade Virtual de Aprendizagem (CVA) e na UCBNB/EAD relacionados ao tema integridade; 3.4.1.3.4 Publicação, no portal de normas do Banco e em https://www.bnb. gov.br da Política de Integridade e Ética do BNB; 3.4.1.3.5 Publicação, na Intranet e em https://www.bnb.gov.br, do Código de Conduta Ética e Integridade. 3.4.2 Transparência da Pessoa Jurídica 3.4.2.1 O Banco do Nordeste adota o princípio da transparência como um dos pilares da sua relação com seus públicos de interesse, devendo atender a altos padrões de transparência e de prestação de contas, melhorando continuamente os seus canais de comunicação e inte- ração com as partes interessadas e ampliando a difusão de informa- ções sobre suas operações de financiamento. 3.4.2.2 Para efeito deste Programa, a transparência deve ser demonstrada por meio das seguintes divulgações no sítio do BNB na internet: 3.4.2.2.1 Carta Anual de Governança Coorporativa; 3.4.2.2.2 Política de Divulgação de Informações; 3.4.2.2.3 Relatório de Sustentabilidade; 3.4.2.2.4 Demonstrações Financeiras; 3.4.2.2.5 Política de Transações com Partes Relacionadas; 3.4.2.2.6 Política de Dividendos; 3.4.2.2.7 Remuneração dos Dirigentes ou Administradores; 3.4.2.2.8 Avaliação de Metas e Resultados; 3.4.2.2.9 Demonstrativos de Quadro de Pessoal, Remunerações e Benefícios; 3.4.2.2.10 Acordos Coletivos, Convenções Coletivas e /ou Dissídios Coletivos de Trabalho aprovados; 3.4.2.2.11 Informações relativas a licitações e contratos; 3.4.2.2.12 Demais informações previstas na Lei de Acesso à Informação (LAI). 19 3.5 Monitoramento: Medidas de Remediação / Aplicação de Penalidades 3.5.1 Monitoramento contínuo do Programa de Integridade visando seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à ocorrência de atos lesivos previstos no artigo 5º da Lei nº 12.846, de 01/08/2013, que trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurí- dicas pela prática de atos contra a administração pública. 3.5.1.1 Conforme já mencionado neste documento, a gestão da integridadeno Banco do Nordeste, embora se vincule ao seu Presidente e seja conduzida pelo Diretor de Controle e Risco, é responsabilidade, também, de cada unidade que compõe o modelo de 3 (três) linhas de no gerenciamento de riscos e controles. 3.5.1.2 Não obstante, tendo em vista que o Programa precisa ser constan- temente monitorado para verificar se os instrumentos, processos e estruturas permanecem eficazes, a Diretoria de Controle e Risco atribui a Superintendência de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Segurança a responsabilidade de realizar essa ativi- dade de supervisão. 3.5.1.3 Para efeito deste Programa, o monitoramento deve ser demonstra- do por meio das seguintes práticas: 3.5.1.3.1 Exame e proposição à Alta Administração da revisão das diretrizes do Programa de Integridade. 3.5.1.3.2 Divulgação entre os colaboradores, utilizando-se dos canais corpo- rativos, da existência da Política de Integridade e Ética, publicada no Portal de Normas, bem como da obrigatoriedade de sua ciência e observância; 3.5.1.3.3 Elaboração, publicação e atualização, na Intranet e Internet, do documento denominado “Relatório de Perfil”, que apresente os re- quisitos mínimos previstos na Portaria CGU n. 909/2015; 3.5.1.3.4 Orientação aos gestores que atuam na 1ª linha sobre a obrigato- riedade de observância das diretrizes contidas na Política de Inte- gridade e Ética, quando da elaboração de normas e definição de processos, produtos ou serviços; 3.5.1.3.5 Recomendação de revisão de instrumento normativo que não este- ja alinhado às diretrizes estabelecidas na Política de Integridade e Ética do BNB; 20 3.5.1.3.6 Elaboração, publicação e atualização, na Intranet e Internet, do documento denominado “Programa de Integridade”, que apresente o escopo do programa, os pilares, os temas observados, os referen- ciais, as responsabilidades de cada unidade ou comitê e o modelo de atuação do BNB. 3.5.1.3.7 Articulação da orientação e treinamento relacionado ao Programa de Integridade BNB; 3.5.1.3.8 Articulação das estratégias de comunicação relacionadas ao Pro- grama de Integridade e à Política de Integridade e Ética de forma a alcançar todos os colaboradores do BNB, bem como da divulgação de ações que reforcem a postura ética, íntegra e a prevenção de situações de conflito de interesse, de corrupção e de fraude; 3.5.1.3.9 Promoção do levantamento dos principais riscos de integridade e das medidas para seu tratamento; 3.5.1.3.10 Elaboração, bianual, em conjunto com as unidades e comitês res- ponsáveis por informações relativas aos temas do Programa de In- tegridade, do documento denominado “Plano de Integridade”, que apresente, de forma consolidada, as medidas que devem ser imple- mentadas em um ciclo bienal, as metas, os responsáveis, os proce- dimentos de monitoramento e os indicadores; 3.5.1.3.11 Monitoração, trimestral, da evolução das medidas definidas no Pla- no de Integridade, reportando o que for realizado trimestralmente ao Comitê de Auditoria por meio do Relatório do Programa de Inte- gridade BNB; 3.5.1.3.12 Elaboração e reporte trimestral ao Comitê de Auditoria de Relatório do Programa de Integridade do BNB, consolidando as informações disponibilizadas pelas demais unidades ou comitês, além da moni- toração da evolução das medidas definidas no Plano de Integridade, e emitindo conclusão das ações realizadas no trimestre, em atendi- mento ao disposto no Decreto nº 8.945/2016. 3.5.2 Procedimentos que assegurem a pronta interrupção de irregula- ridades ou infrações detectadas e a tempestiva remediação dos danos gerados. 3.5.2.1 Considerando que a gestão da integridade ocorre de forma trans- versal no Banco do Nordeste e que as ocorrências de eventos de 21 fraude, corrupção e desvios de conduta pode vir a incidir em qual- quer processo, os procedimentos que assegurem a pronta interrup- ção de irregularidades ou infrações detectadas são realizados, em regra geral, de forma decentralizada, pela unidade gestora onde se originou o evento. 3.5.2.2 Não obstante, a título de exemplo, destaca-se abaixo alguns pro- cessos com elevada exposição ao risco de integridade, bem como o procedimento usualmente adotado: 3.5.2.2.1 Concessão de Crédito: inclusão de restrição cadastral para o cliente relacionado a eventos de suspeição de fraude, ilícitos e/ou corrup- ção em operações de crédito, a fim de impedir a contratação de novas operações; 3.5.2.2.2 Desembolso de Crédito: baixa do saldo a desembolsar ao cliente (COMIN) quando verificada irregularidade na aplicação dos recursos anteriormente liberados que se configure como ilícito penal e/ou fraude fiscal; 3.5.2.2.3 Fiscalização da Execução de Contratos Administrativos: abertura de processo administrativo, quando detectada alguma irregularidade, e aplicação de sanções que impeçam o fornecedor de contratar novamente com o Banco por determinado prazo legalmente estabe- lecido; 3.5.2.2.4 Apuração de irregularidades cometidas por um empregado: afasta- mento do empregado com suspeição de envolvimento em irregula- ridades desde a fase investigativa, ou após instaurado o Processo Administrativo Disciplinar e/ou a suspensão de seus acessos a siste- mas do Banco. 3.5.2.3 Para efeito deste Programa, o tópico deve ser demonstrado por meio do estabelecimento de regras/procedimentos de interrupção e/ou remediação das irregularidades nas normas das unidades ges- toras de processos do Banco, bem como pela atuação da auditoria interna que promove o encaminhamento das irregularidades aos comitês disciplinares para aplicação das medidas cabíveis, além de realizar reportes periódicos à Alta Direção sobre as ocorrências e respectivas medidas adotadas. 3.5.2.4 Durante os processos de fusões, aquisições e reestruturações so- cietárias, tratamento objetivo e imparcial também será adotado 22 na verificação do cometimento de irregularidades ou ilícitos ou da existência de vulnerabilidades nas pessoas envolvidas. 3.5.3 Aplicação de medidas disciplinares em caso de violação do Progra- ma de Integridade. 3.5.3.1 O Banco do Nordeste possui uma Política de Consequências, apro- vada pelo seu Conselho de Administração, que estabelece os princí- pios, diretrizes e responsabilidades a serem observados por empre- gados, dirigentes ou administradores, em razão de atos e condutas que caracterizem descumprimento de normas internas e externas, do Código de Conduta Ética e Integridade e do Programa de Integri- dade do Banco do Nordeste. 3.5.3.2 As instâncias decisórias do Banco para deliberação quanto a medi- das de consequência estão abaixo relacionadas: 3.5.3.2.1 Comissão de Ética; 3.5.3.2.2 Comitê Gestor da Unidade; 3.5.3.2.3 Comitê Gestor da Superintendência da Unidade; 3.5.3.2.4 Comitê Gestor da Superintendência de Desenvolvimento Humano; 3.5.3.2.5 Comitê Disciplinar (COMID); 3.5.3.2.6 Comitê Disciplinar Superior (CODIS). 3.5.3.3 Os tipos de medidas de consequências estabelecidas pelo Banco estão apresentados abaixo e dependem da instância a que perten- cem, se ética ou administrativa e disciplinar: 3.5.3.3.1 Na Instância Ética: 3.5.3.3.1.1 Orientação; 3.5.3.3.1.1.1 Recomendação: 3.5.3.3.1.1.2 De conduta esperada; 3.5.3.3.1.1.3 De melhoria de processo; 3.5.3.3.1.1.4 De dispensa de função; 3.5.3.3.1.2 De rescisão do contrato de trabalho; 23 3.5.3.3.1.3 Acordo de Conduta Pessoal e Profissional (ACPP); 3.5.3.3.1.4 Censura Ética. 3.5.3.3.2 Na Instância Disciplinar: 3.5.3.3.2.1 Repreensão; 3.5.3.3.2.2 Advertência; 3.5.3.3.2.3 Suspensão; 3.5.3.3.2.4 Despedida por justa causa. 3.5.3.4 Para efeito deste Programa, a Aplicação de medidas disciplinares em caso de violação do Programa de Integridade deve ser demonstrada pela existência das instâncias citadas acima, pelos informes produ- zidos por essas instâncias e pela publicação, no portal de normas do Banco ou no Código de Conduta Ética e Integridade, conforme o caso, dos procedimentos para recebimento de denúncias, exame de admissibilidade, apuração,deliberação e aplicação de medidas con- sequências, tanto as administrativas e disciplinares ou éticas. Conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes. A efetividade deste Programa de Integridade requer o esforço conjunto da Alta Administração, dos empregados e dos demais colaboradores Gerenciamento de Risco é dividido em 3 linhas de atuação: 1ª Linha: Gerenciam e têm propriedade sobre riscos 2ª Linha: Supervisionam os riscos 3ª Linha: Avaliações independentes Canais de Denúncias: Ouvidoria; Comissão de Ética; Auditoria Interna Comitê de Auditoria PROGRAMA DE INTEGRIDADE RELATÓRIO DE PERFIL DO BANCO DO NORDESTE Versão 006 SUMÁRIO 01 Competências 02 Conformidade e Controle Externo 03 Mercado 04 Estrutura Organizacional 05 Quadro de Pessoal 06 Relação com a Administração Pública Nacional / Estrangeira BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A RELATÓRIO DE PERFIL REF. 2023/1673-218, 21/08/2023 1. COMPETÊNCIAS 1.1. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) é uma instituição financeira múltipla criada pela Lei Federal n. 1.649, de 19.07.1952, e organizada sob a forma de sociedade de economia mista, de capital aberto, sendo 55,45% pertencente à União Federal. 1.2. Com sede na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, o Banco tem como área básica de atuação mais de 2.000 municípios distribuídos nos nove Estados da região Nordeste, além do Norte de Minas Gerais (incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo. 1.3. Conforme definido em seu estatuto, o Banco tem por objeto social a promoção do desenvolvimento e a circulação de bens por meio da prestação de assistência financeira, de serviços, técnica e de capacitação a empreendimentos de interesse econômico e social. 1.4. O BNB é autorizado a praticar todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, prestar consultoria de valores mobiliários, serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob as suas múltiplas formas e o exercício de administração de carteiras de valores mobiliários e de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, inclusive realizar operações relacionadas com a emissão e a administração de cartões de crédito. 1.5. Como instrumento de execução da política creditícia do Governo Federal, compete ao Banco exercer as atribuições que lhe forem conferidas em lei, especialmente aquelas previstas no Decreto–Lei nº 1.376, de 12.12.1974 e na Lei nº 7.827, de 27.09.1989. 1.6. Nos termos das disposições constitucionais (art. 159, inciso I, alínea “c”) e Lei n. 7.827, de 27.09.1989, o Banco exerce, ainda, a administração do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). 2. CONFORMIDADE E CONTROLE EXTERNO 2.1. O BNB, enquanto instituição financeira múltipla criada por lei federal, é submetido à supervisão e regulamentação do Banco Central do Brasil (Bacen) e à fiscalização por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Como integrante da Administração Pública Federal Indireta, presta contas à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, como operador do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), submete-se à regulamentação do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). 2.2. No encerramento do presente relatório, não são conhecidos registros de que a instituição Banco do Nordeste (BNB) e membros da Alta Administração estão sendo investigados, nem o BNB é parte em processo de responsabilização e não está negociando a celebração de acordo de leniência, e nem foi condenado, nos últimos 3 (três) anos, pela prática de atos de corrupção ou fraudes em licitação. 2.3. No ano de 2023 houve a divulgação dos seguintes fatos relevantes pertinentes ao BNB: 2.3.1. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3), informa que, o Conselho de Administração, em sua 815ª Reunião, ocorrida, nesta data, às 08:30 h, deliberou conforme segue: • Nomeação do Sr. Paulo Henrique Saraiva Câmara como Presidente do Banco do Nordeste, na forma do art. 28, II, do Estatuto Social do Banco, em substituição ao Sr. José Gomes da Costa. Paulo Henrique Saraiva Câmara é graduado em Ciências Econômicas, possui pós-graduação em contabilidade e controladoria governamental e mestrado em gestão pública para o desenvolvimento do Nordeste, todos pela Universidade Federal de Pernambuco. É auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, tendo exercido, ainda, a carreira administrativa, no Banco do Brasil, no período de 1993 a 1994, foi Secretário de Administração de Pernambuco (2007 a 2010), Secretário de Turismo de Pernambuco no exercício de 2010, Secretário da Fazenda de Pernambuco de 2011 a 2014 e Governador do Estado de Pernambuco no período de 2015 a 2022. A Diretoria Executiva do Banco do Nordeste passou a ter a seguinte composição: • Paulo Henrique Saraiva Câmara – Presidente; • Anderson Aorivan da Cunha Possa – Diretor de Negócios; • Bruno Ricardo Pena de Sousa – Diretor de Planejamento; • Haroldo Maia Júnior – Diretor de Administração; • Lourival Nery dos Santos – Diretor de Controle e Risco; • Luiz Abel Amorim de Andrade – Diretor Financeiro e de Crédito; • Thiago Alves Nogueira – Diretor de Ativos de Terceiros. Fortaleza (CE), 29 de março de 2023. 2.3.2. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) informa que o Conselho de Administração, em sua 817ª Reunião, ocorrida nesta data, deliberou pela criação da Superintendência Estadual do Espírito Santo, com plano de implantação previsto para início em abril do corrente ano. Assim, as unidades localizadas, no Estado do Espírito Santo, que se encontram atualmente gerenciadas pela Superintendência Estadual de Minas Gerais e do Espírito Santo, serão doravante administradas pela nova estrutura. Fortaleza (CE), 30 de março de 2023. 2.3.3. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) informa que o Banco Central do Brasil homologou a quarta amortização (resgate parcial), no montante de R$ 166.666.666,67 (cento e sessenta e seis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e sessenta e seis reais, sessenta e sete centavos) do Contrato caracterizado como Instrumento Elegível a Capital Principal –IECP, nº 001/2016/PGFN/CAF, de 19 de janeiro de 2016, celebrado entre a União e o Banco do Nordeste, conforme aprovada, anteriormente, pelo Conselho de Administração do BNB, em sua 809ª Reunião. Assim, o Banco comunicará, posteriormente, o efetivo pagamento e informa que–após este –o saldo remanescente do Contrato será de R$ 166.666.666,66 (cento e sessenta e seis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e sessenta e seis reais, sessenta e seis centavos). Fortaleza (CE), 27 de março de 2023. 2.3.4. Em complemento ao Comunicado ao Mercado emitido na data 27/03/2023, o Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) informa a efetivação, nesta data, da quarta amortização (resgate parcial), no montante de R$ 166.666.666,67 (cento e sessenta e seis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e sessenta e seis reais, sessenta e sete centavos) do Contrato caracterizado como Instrumento Elegível a Capital Principal – IECP, nº 001/2016/PGFN/CAF, de 19/01/2016, celebrado entre a União e o Banco, em cumprimento ao Acórdão nº 2041/2022 TCU - Plenário do Tribunal de Contas da União, Processo nº 17944.100660/2021-75, consoante despacho no Diário Oficial da União D.O.U., exarado pela Secretaria Especial do Tesouro e do Orçamento, em 01/12/2021. O saldo remanescentedo Contrato será de R$ 166.666.666,66 (cento e sessenta e seis milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, seiscentos e sessenta e seis reais, sessenta e seis centavos). Fortaleza (CE), 28 de abril de 2023. 2.3.5. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) comunica que o Conselho de Administração, em sua 828ª Reunião, nesta data, deliberou pela eleição do Sr. Wanger Antonio de Alencar Rocha para assumir a Diretoria Financeira e de Crédito, em substituição ao Sr. Luiz Abel Amorim de Andrade (prazo de gestão 2021-2023). Wanger Rocha é graduado em Ciências Contábeis pela Fundação Visconde de Cairu (Salvador/BA), com especialização em Gestão Pública pela Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace/USP). De 07-2008 a 07-2015, foi Superintendente Regional do Governo do Banco do Brasil nos estados do Paraná e Bahia; no Banco do Nordeste, de 08-2015 a 04-2016 e de 02-2020 a 07-2020 foi Diretor de Negócios, e, de 09-2016 a 04-2018 exerceu a função de Assessor Especial da Presidência; de 05-2022 a 01-2023 atuou como Superintendente de Gestão do Patrimônio para o Des. Produtivo da Secretaria de Des. Econômico da Bahia; e de 01-2023 até o presente foi Superintendente de Des. e Monitoramento de Empreendimentos da Secretaria de Des. Econômico da Bahia. Dessa forma, apresenta-se a nova composição da Diretoria Executiva do Banco do Nordeste: • Paulo Henrique Saraiva Câmara - Presidente do Banco do Nordeste; • Anderson Aorivan da Cunha Possa; • Haroldo Maia Júnior; • João Monteiro da Franca Neto; • José Aldemir Freire; • Thiago Alves Nogueira; • Wanger Antônio de Alencar Rocha. Fortaleza (CE), 22 de maio de 2023. 2.3.6. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) comunica que o Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) em sessão ordinária, nesta data, julgou o recurso de reconsideração e, no mérito, deu o provimento parcial, tornando insubsistente o Acórdão 1.325/2020-TCUPlenário que imputava ao Banco do Nordeste a devolução de Del Credere e taxa de administração, supostamente auferidos a maior sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), no valor aproximado de R$ 1 bilhão. Com a decisão, o Tribunal reduziu o débito para o montante de R$ 18 milhões (valor histórico em 30/06/2016) cujo valor atualizado de 94 milhões, na posição de 30/04/2023, encontra-se devidamente provisionado. Fortaleza (CE), 21 de junho de 2023 2.3.7. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNBR3) comunica que o Conselho de Administração (CONSAD), em sua 838ª reunião, ocorrida nesta data, elegeu o representante do Ministério da Fazenda (anterior Ministério da Economia), Sr. Marcello Froldi Negro como Presidente do Conselho de Administração, em substituição ao Sr. Saumíneo da Silva Nascimento. Outrossim, Marcello Froldi foi eleito membro do CONSAD, em 03.07.2023, por ocasião da 118ª Assembleia Geral Extraordinária, tendo a posse ocorrido na presente data. Marcello Froldi é graduado em Administração de Empresas pela PUC-SP. Exerceu ainda as seguintes funções: De 1990 -1992, foi operador de Open Market no Banco JP Morgan; de 1992- 1999, exerceu as funções de Operador de Renda Fixa (Júnior, Pleno e Sênior), Operador Sênior de câmbio e Gerente de Câmbio do Banco Fibra S.A.; de 2000 -2007, ocupou a função de Operador Sênior (Trader de derivativos de câmbio) e foi Superintendente de Tesouraria do Banco BMC S.A.; de 2007-2011, foi Gerente de Tesouraria do Banco Fator S.A.; de 2011- 2021, Diretor Estatutário (Tesouraria) do Banco Fator S.A.; de 2021 - 2022, Diretor do Fator Administração de Recursos Ltda, bem como Sócio Administrador de 2022 a fevereiro de 2023; atualmente exerce a função de assessor especial no Ministério da Fazenda. Dessa forma, apresenta-se a nova composição do Conselho de Administração do Banco: • Marcello Froldi Negro – Presidente do Conselho; • Adauto Modesto Junior; • Leonardo Faletti; • Luiz Alberto da Silva Júnior; • Maria Izolda Cela de Arruda Coelho; • Paulo Henrique Saraiva Câmara; • Romildo Carneiro Rolim. Fortaleza (CE), 12 de julho de 2023. 2.4. Ressalta-se que, em conformidade com o Decreto n. 8.945/2016, que regulamentou a Lei n. 13.303/2016, o BNB atualizou e/ou elaborou todas as Políticas exigidas na legislação. 3. MERCADO 3.1. São clientes do BNB agentes econômicos, institucionais e pessoas físicas. Os agentes econômicos compreendem as empresas (micro, pequena, média e grande empresa), as associações e cooperativas. Os agentes institucionais englobam as entidades governamentais (federal, estadual e municipal) e não governamentais. As pessoas físicas compreendem os produtores rurais (agricultor familiar, mini, pequeno, médio e grande produtor) e os empreendedores informais. 3.2. O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) é uma empresa de grande porte do setor financeiro e que atua como banco de desenvolvimento regional. Possui unidades em todos os estados da Região Nordeste, no Norte de Minas Gerais e no Norte do Espírito Santo, além de 2 (dois) escritórios de negócios: Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a Resolução CMN n. 4.553, o BNB é uma instituição classificada no Grupo S2. 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1. A estrutura organizacional do Banco adota o modelo formal e verticalizado e organiza-se numa lógica divisional por funções ou especialidades, na primeira linha de gestão (Diretorias) e híbrida, a partir da segunda linha (Superintendências), combinando critérios de divisão por tipo de clientes, produtos, processos, geográfica e projetos. 4.2. Possui 1 (um) Conselho de Administração composto por 7 (sete) membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria, Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Renumeração; Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital; pela Auditoria Interna; Ouvidoria e pela Diretoria Executiva - composta pelo Presidente e por 6 (seis) diretores estatutários. O BNB mantém ainda, em caráter permanente, 1 (um) Conselho Fiscal. Além disso, a estrutura organizacional do Banco abrange o grupamento das unidades administrativas composto pelas Unidades da Direção Geral e Unidades de Negócios. Internamente, a política de tomada de decisões dá-se de modo colegiado em todas as suas unidades/operações, com o propósito de assegurar o fortalecimento e proporcionar maior segurança à governança da Instituição. Para tanto, são utilizados comitês e comissões que visam à mitigação dos riscos associados ao processo de tomada de decisão. 4.3. O dimensionamento de pessoal para a estrutura organizacional leva em consideração as definições relativas à amplitude de comando; às informações emanadas da unidade demandante; a análise das atribuições das unidades, o tempo dedicado para executá-las, bem como as pesquisas complementares junto às áreas envolvidas, quando necessárias. 4.4. Com o objetivo de fortalecer a governança corporativa e conformar a instituição aos dispositivos legais e regulatórios dos órgãos de fiscalização, supervisão e controle interno e externo, a Diretoria Executiva aprovou a criação de um componente organizacional com dedicação exclusiva ao compliance regulatório e à Integridade e, fortaleceu a segunda linha de defesa nas funções de gestão de riscos, controle e conformidade robustecendo a ambiência e o Sistema de Controles Internos da Instituição. 4.5. O processo de tomada de decisões, no Banco do Nordeste, ocorre por meio da atuação dos seguintes órgãos: 4.5.1. Estatutários: 4.5.1.1. Assembleia Geral; 4.5.1.2. Conselho Fiscal; 4.5.1.3. Conselho de Administração; 4.5.1.4. Superintendência de Auditoria; 4.5.1.5. Comitê de Auditoria; 4.5.1.6. Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração; 4.5.1.7. Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital e; 4.5.1.8. Diretoria Executiva 4.5.2. Não Estatutários: 4.5.2.1. Comissão de Solução Emergente de TI (COSET); 4.5.2.2. ComissãoEspecial de Licitação; 4.5.2.3. Comitê de Despesas e de Investimentos (CODIN); 4.5.2.4. Comitê de Editoração (CEDIT); 4.5.2.5. Comitê de Gestão da Continuidade dos Negócios; 4.5.2.6. Comitê de Gestão de Riscos e de Capital; 4.5.2.7. Comitê de Investimentos de Recursos de Terceiros; 4.5.2.8. Comitê de Investimento de Tesouraria (COMIT); 4.5.2.9. Comitê de Patrocínio; 4.5.2.10. Comitê de Produtos; 4.5.2.11. Comitê de Segurança Corporativa (COSEG); 4.5.2.12. Comitê de Publicidade e Propaganda; 4.5.2.13. Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (COETI); 4.5.2.14. Comitê Disciplinar (COMID); 4.5.2.15. Comitê Disciplinar Superior (CODIS); 4.5.2.16. Comitê dos Fundos de Desenvolvimento - FUNDECI e FDR; 4.5.2.17. Comitê Gestor da Unidade (COGES); 4.5.2.18. Comitê Gestor do Programa de Ação; 4.5.2.19. Subcomitê Tático-Operacional de Investimentos; 4.5.2.20. Comitê Tático de Tecnologia da Informação (COTEC); 4.5.2.21. Comitê de Autorregulação Bancária (COARB); 4.5.2.22. Comitê de Assistência Jurídica; 4.5.2.23. Comitê de Processo Administrativo de Responsabilização (COMPAR); 4.5.2.24. Comissão de Ética; 4.5.2.25. Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD); 4.5.2.26. Comissão de Encomenda Tecnológica; 4.5.2.27. Comissão de Gestão de Ações Preventivas e de Controle - Covid- 19; 4.5.2.28. Comitê de Direcionamento de Carreira (CODIC); 4.5.2.29. Comitê de Alocação de Perdas Operacionais; 4.5.2.30. Comissão da Aliança Estratégica; 4.5.2.31. Comitê de Alianças Estratégicas; 4.5.2.32. Comitê de Avaliação de Alianças Estratégicas; 4.5.2.33. Comissão de Avaliação da Aliança Estratégica; 4.5.2.34. Comitê de Privacidade de Dados; 4.5.2.35. Comitê Tático de Gestão de Ativos e Passivos; 4.5.2.36. Comitê de Acordos Judiciais; 4.5.2.37. Comitê de Soluções de Negócios; 4.5.2.38. Comitê Tático de Sistemas de Informação; 4.5.2.39. Comitês de Crédito: aos quais competem as decisões alusivas ao crédito, com disciplinamento próprio e conforme estabelecido nos normativos internos 5. QUADRO DE PESSOAL 5.1. Na posição de 31 de abril de 2023, o quadro de pessoal do BNB apresentava a seguinte distribuição: empregados de carreira do Banco - 6.681; empregados contratados por tempo determinado - 3; bolsistas: 736; terceirizados – 3.106, considerados apenas os contratos de mão de obra por Unidade de Serviço (US) e jovens aprendizes - 558. Para os serviços de limpeza, as contratações são realizadas pela quantidade de horas necessárias para execução do serviço, estando definidas 3.776,99 horas/dia para abril de 2023. 5.2. Os empregados de carreira estão distribuídos entre os seguintes eixos de atuação: Gestão Principal - 450 (6,7%); Gestão Intermediária – 2.313 (34,6%); não comissionados, técnicos e demais funções comissionadas – 3.918 (58,6%). 6. RELAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL / ESTRANGEIRA 6.1. O Banco não se envolveu, até o presente momento, em fusões, aquisições ou outras operações societárias. Neste sentido, deixamos de comentar sobre o tema. BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A RELATÓRIO DE PERFIL REF. 2023/1673-218, 21/08/2023 Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 0 NNNNEGÓCIOSEGÓCIOSEGÓCIOSEGÓCIOS SUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEIS EEEE RESPONSÁVEISRESPONSÁVEISRESPONSÁVEISRESPONSÁVEIS Programa de Integridade BNB Glossário (Versão 01, 09/2019) ANEXO II Ref. PAA 2019/1673-183, de 19/09/2019 Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 1 GLOSSÁRIO Para os efeitos do disposto no Programa de Integridade do Banco do Nordeste (BNB), considera-se: 1. Abuso de poder: situação em que um agente público se utiliza de seu cargo e/ou função pública para obter benefício próprio ou impor sua vontade contra a de outrem. Divide-se em 02 espécies: excesso de poder e desvio de finalidade. 2. Advocacia administrativa: patrocínio, direto ou indireto, de interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de agente público. 3. Agente público: aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. 4. Alta administração: pessoa (ou grupo de pessoas) que dirige e controla uma organização no mais alto nível, tal como o presidente da empresa e os diretores. No caso do Banco do Nordeste (BNB), estão incluídos nesse conceito os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva; 5. Ambiência de controle: estado conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. 6. Análise crítica: atividade realizada para determinar a adequação, suficiência e eficácia do assunto em questão para atingir os objetivos estabelecidos. 7. Análise de riscos: processo de compreender a natureza do risco e determinar o seu nível. 8. Apropriação indevida: ato de subtração de algo pertencente a terceiro contra a vontade deste e com a intenção de tê-lo como próprio. 9. Assédio: comportamento indesejado, nomeadamente baseado em fator de discriminação, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador. 10. Assédio moral: conduta abusiva, a exemplo de gestos, palavras e atitudes que se repitam de forma sistemática, atingindo a dignidade ou integridade psíquica ou física de um trabalhador. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 2 11. Assédio sexual: comportamento indesejado de caráter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador. 12. Atividade de controle: também denominada de procedimento de controle, é o procedimento estabelecido e executado para reduzir o risco que a instituição tenha optado por responder. 13. Canal de denúncia: ferramenta utilizada para recepcionar denúncias, identificar irregularidades, coibir tais práticas e punir seus responsáveis, buscando, dessa forma, evitar possíveis prejuízos financeiros, bem como eventuais processos e danos à reputação, de forma a fortalecer o monitoramento e os controles internos da organização. 14. Causa: também conhecida como fator de risco, é uma condição que dá origem à possibilidade de um evento ocorrer, podendo ter origem no ambiente interno ou externo. 15. Célula de Compliance Regulatório e Integridade: unidade subordinada ao Ambiente de Controles Internos e Compliance, responsável pela coordenação, em nível operacional, do Programa de Integridade no BNB. 16. Código de Conduta Ética e Integridade: declaração de princípios e valores que estabelecem um conjunto de expectativas e padrões sobre como uma organização irá se comportar. 17. CODIS: Comitê Disciplinar Superior do BNB, responsável por apreciar e julgar os procedimentos instaurados contra o chefe do GAPRE ou superintendentes, propondo ou aplicando as punições disciplinares cabíveis de acordo com suas competências e alçadas e/ou decidindo pela imputação de responsabilidade pecuniária, quando couber. 18.Colaboradores: toda pessoa física que (i) tenha vínculo empregatício com o Banco (empregado efetivo ou temporário; ocupantes de cargos ou funções de confiança etc.), (ii) preste serviços, nas dependências físicas da instituição, mediante contrato firmado com empresa interposta (serviços terceirizados) ou (iii) atue como consultor nas dependências físicas do BNB. 19. COMID: Comitê Disciplinar do BNB, responsável por apreciar e julgar os procedimentos instaurados contra os empregados, propondo ou aplicando as punições disciplinares cabíveis de acordo com suas competências e alçadas e/ou decidindo pela imputação de responsabilidade pecuniária, quando couber. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 3 20. Comitê de Integridade e Ética: órgão não estatutário que atua como instância de integração das diversas áreas institucionais que contribuem diretamente para a implementação dos controles relacionados ao Programa de Integridade do BNB. 21. Compliance: termo de origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. 22. Concussão: ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 23. Condescendência criminosa: quando um superior hierárquico deixa, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 24. Conduta: quando positiva, denota postura ética, correta e imparcial na execução das atividades e relacionamentos. 25. Conflito de interesses: ocorre quando uma decisão é influenciada pelos interesses de apenas uma das partes envolvidas, prejudicando as demais. Também pode ocorrer quando somente uma pessoa tem dois interesses em relação a um mesmo cenário. 26. Conseqüência: também denominada de efeito, é o resultado de um evento de risco sobre os objetivos do processo. 27. Controle interno: regra, procedimento, diretriz, protocolo, rotina de sistema informatizado, conferência, trâmite de documento e informação, entre outros, operacionalizado de forma integrada pelos administradores, gestores e executores para enfrentar os riscos e fornecer razoável segurança quanto à consecução da missão da instituição. 28. Corrupção: abuso do poder confiado para ganhos privados. 29. Corrupção ativa: oferecimento ou promessa de vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. 30. Corrupção passiva: solicitação ou recebimento, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 31. Crime da lei de licitações: dispensa ou inexigência de licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou inobservância das formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 4 32. Desvio de finalidade: quando o agente público atua visando uma finalidade adversa para o qual o ato foi criado, mesmo atuando dentro dos limites da sua própria competência. 33. Estelionato: obtenção, para si ou para outrem, de vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. 34. Ética: parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. 35. Evento: situação em potencial que pode causar impacto na consecução dos objetivos da organização, caso venha a ocorrer. 36. Excesso de poder: atuação de um agente público fora dos limites legais de sua competência, ferindo assim o princípio da legalidade. 37. Falha em serviço: ação ou omissão culposa de empregado, contrária a regulamento interno ou externo. 38. Falsificação: ato de reproduzir ou alterar algo com o objetivo de passar por autêntico ou legal. 39. Fonte de risco: elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial intrínseco para dar origem ao risco. 40. Fragilidade: característica de precariedade inerente a um recurso (humano, máquina, mobiliário, ferramenta, sistema computadorizado, processo, conceito ou metodologia). 41. Fraude: de origem interna ou externa, é uma ação ilícita e desonesta, realizada por pessoa denominada fraudador, que se utiliza de má-fé, com o propósito de enganar outras pessoas para garantir benefício próprio ou de terceiros. 42. Furto: ato de subtração de algo pertencente a outrem, sem o consentimento do proprietário, com a intenção de ter a coisa como própria. 43. Gerenciamento disciplinar: gerenciamento e aplicação de medidas administrativas cabíveis aos empregados cujo desempenho se apresenta abaixo dos padrões aceitáveis pelo BNB, de acordo com os normativos vigentes e o Código de Conduta Ética e Integridade. 44. Gestão de riscos: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 5 45. Governança corporativa: combinação de processos e estruturas implantadas pelo conselho para informar, dirigir, administrar e monitorar as atividades da organização com o intuito de alcançar os seus objetivos. 46. Ilícito: ação ou omissão de empregado em que há violação do direito ou dano de qualquer natureza causado ao Banco e/ou a outrem. Pode decorrer de conduta dolosa ou culposa. As infrações penais e cíveis compõem esse tipo de ocorrência. 47. Impacto: efeito causado em caso de ocorrência de uma determinada ameaça. 48. Imperícia: falta de técnica necessária para realizar determinada atividade. 49. Improbidade administrativa: ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração Pública no Brasil, cometido por agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta. 50. Imprudência: ação que não foi pensada, feita sem precauções. 51. Inserção de dados falsos ou adulteração em sistemas de informação: inserção ou facilitação de inserção de dados falsos, alteração ou exclusão indevida de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. 52. Integridade: qualidade daquele que se comporta da maneira correta, honesta e contrária à corrupção. 53. Intermediários: pessoas físicas ou jurídicas contratadas pela empresa para representá-la junto a agentes ou órgãos públicos em situações como obtenção de licenças ou autorizações, procedimentos relacionados a licitações, pagamento de tributos, etc; 54. Lavagem de dinheiro: conjunto de situações e operações comerciais e/ou financeiras que buscam a incorporação à economia de um país, dos valores, bens e direitos que se originaram de atos ilícitos. 55. Linhas de defesa do gerenciamento de riscos e controles: modelo adotado pelo BNB que diferencia 03 grupos envolvidos no gerenciamento eficaz de riscos: 1 - Funções que gerenciam e têm propriedade sobre riscos; 2- Funções que supervisionam riscos; 3 - Funções que fornecem avaliações independentes. 56. Medidas de integridade: iniciativas da instituição relacionadas à ética e integridade que se destinam à prevenção, detecção, puniçãoe remediação de atos de corrupção ou fraude. São exemplos de medidas de integridade: treinamentos em temas relacionados à integridade, criação de canal de denúncias, realização de campanhas voltadas a temas de integridade, adoção de normas interna (políticas) sobre temas de integridade. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 6 57. Monitoramento: verificação, supervisão, observação crítica ou identificação da situação, executadas de forma contínua, a fim de identificar mudanças no nível de desempenho requerido ou esperado. 58. Nepotismo: termo usado para designar quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. 59. Negligência: omissão ou falta de observação do dever. 60. Peculato: termo usado para designar quando um agente público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 61. Plano de integridade: documento que contempla um conjunto organizado de medidas que devem ser implementadas, em um período determinado de tempo, informando as metas, os responsáveis e as políticas de monitoramento, com a finalidade de prevenir, detectar, punir e remediar as ocorrências de quebra de integridade. 62. Políticas de integridade: normas internas que tratem dos temas pertinentes ao Programa de Integridade (exemplos: gestão de riscos, controles internos, compliance, gerenciamento disciplinar, ética, segurança corporativa, PLDFT, auditoria, consequências) estabelecendo não só o posicionamento do BNB em relação ao tema, mas também as regras sobre como devem agir os colaboradores em relação a ele, condutas permitidas e proibidas, procedimentos a serem seguidos, dentre outros; 63. Prevaricação: quando um agente público retarda, deixa de praticar ou pratica indevidamente ato de ofício, ou pratica-o contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 64. Probabilidade: chance de algo acontecer. 65. Processo: conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos/serviços (saídas) com valor agregado. 66. Processo Administrativo de Responsabilização (PAR): processo administrativo que visa apurar e responsabilizar, objetivamente, pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos à administração pública nacional ou estrangeira. 67. Programa de integridade: conjunto estruturado de medidas institucionais voltados para a prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção, em apoio à boa governança, elaborado, pensado e implementado de forma integrada, com aprovação da alta direção, e sob coordenação de uma área ou pessoa responsável. 68. Propina: valor pago a um agente público para permitir a realização de atos ilegais ou indevidos. Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 7 69. Relatório do Programa de Integridade BNB: relatório, regulamentado pelo Decreto 8.945/2016, produzido pelo Ambiente de Controles Internos e Compliance trimestralmente e enviado ao Comitê de Auditoria e outros órgãos da Alta Administração do BNB. 70. Risco: ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos. 71. Risco de conformidade: possibilidade da instituição sofrer sanções legais ou administrativas, perdas financeiras, danos de reputação e outros danos, decorrentes do descumprimento ou falhas na observância do arcabouço legal, da regulamentação infralegal, das recomendações dos órgãos reguladores e dos códigos de autorregulação aplicáveis. 72. Risco de integridade: evento relacionado a ações ou omissões que possam favorecer a ocorrência de corrupção, fraude, irregularidade e/ou desvio ético e de conduta, podendo vir a comprometer os valores e padrões preconizados pela Instituição e a realização de seus objetivos. 73. Risco inerente: risco que se apresenta a uma organização na ausência de qualquer medida de controle que poderia alterar a probabilidade ou o impacto de um risco 74. Risco residual: risco remanescente após o tratamento do risco. 75. Roubo: ato de subtração de algo pertencente a outrem por meio de violência ou grave ameaça. 76. Sistema de Controles Internos: conjunto integrado de métodos, políticas, estratégias, normas e procedimentos adotados pela instituição para a proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis e de sua eficácia operacional. 77. Suborno: também conhecido no Brasil como Propina, é a prática de prometer, oferecer ou pagar a um agente público dinheiro ou favores para que a pessoa deixe de se portar eticamente com seus deveres profissionais. 78. Terceiros: fornecedores e prestadores de serviços ou quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas que mantenham relação contratual com a instituição e não abrangidos pelo conceito de colaboradores. 79. Tolerância a riscos: disposição da organização ou parte interessada em suportar o risco após o seu tratamento, a fim de atingir seus objetivos. 80. Tráfico de influência: consiste na prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com Ref. 2019/1673-183, 19/09/2019 Página | 8 pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para si própria ou terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento. 81. Transparência: possibilidade de acesso as informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. As informações devem ser completas, precisas e claras para a adequada tomada de decisão das partes interessas na gestão das atividades. 82. Transparência ativa: divulgação, independentemente de solicitações, realizada pelos órgãos e entidades públicas, de informações de interesse geral ou coletivo, salvo aquelas cuja confidencialidade esteja prevista no texto legal. 83. Transparência passiva: divulgação, mediante solicitações e pedidos realizados pela sociedade civil, empresas ou qualquer cidadão, de informações pelos órgãos e entidades públicas. 84. Violação de sigilo funcional: quando um agente público revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. *** Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 08/11/2023 Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Página 1 de 5 Responsabilidade A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD AE AF AG AH AI AJ Adotar critérios sociais, ambientais e climáticos na criação, no desenvolvimento, na operação e na avaliação de programas de financiamento, produtos, serviços, atividades e processos, de acordo com as atribuições da unidade. X X X X X X X X X X X X X Adotar no desenvolvimento de atividades, processos e produtos e serviços, critérios que contribuam com segurança hídrica, em especial no semiárido, de acordo com as atribuições da unidade. X X X X X X X X X X X Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de energia na realização de negócios, na concessão de patrocínios, no apoio a projetos e na contratação de serviços. X X X X X X X X X X X X Requerer, por meio de instrumentos de crédito, termos de parceria, acordos, convênios e contratos celebrados, sejam formalizadas exigências relacionadas ao combate à discriminaçãode qualquer natureza, ao trabalho infantil, ao trabalho adolescente (salvo na condição de aprendiz), ao trabalho em condição análoga à de escravo, ao assédio moral e sexual, ao proveito criminoso da prostituição e a danos ao meio ambiente. X X X X X X X X X X X X X X X X X X Adotar critérios que não incentivem comportamentos incompatíveis com a PRSAC, na concepção e realização de campanhas de vendas de produtos e serviços. X X X X X X X X X X Implementar ações de educação financeira para clientes. X X X X X Manter atualizados normativos relacionados com o crédito no tocante aos mecanismos de prevenção ao desmatamento ilegal. X X X X Manter atualizados normativos relacionados com o crédito no tocante aos princípios da PRSAC. X X X X Apoiar ações de educação financeira para a comunidade interna. X X X Promover a contratação de financiamentos que fortaleçam a agricultura familiar e o agronegócio sustentável, em especial a agroecologia, a agricultura orgânica, a agricultura de baixo carbono, metodologias produtivas regenerativas, a convivência com o semiárido, o combate à desertificação, bem como o reflorestamento e a recuperação ambiental de áreas degradadas. X X X X MATRIZ DE RESPONSABILIDADE PRSAC MAIO DE 2022 A - Ambiente de Agronegócio; B - Ambiente de Microempresas ; C - Ambiente de Microfinança Urbana; D - Ambiente de Microfinança e Miniprodutores Rura is ; E - Ambiente de Negócios Corporate e Estruturação de Operações ; F - Ambiente de Negócios Empresaria is e Governo; G - Ambiente de Suporte à Rede de Agências ; H - Ambiente de Dis tribuição e Suporte de Fundos de Investimento; I - Ambiente de Mercado de Capita is ; J - Ambiente de Gestão de Fundos de Investimento; K - Ambiente de Operações de Câmbio; L - Superintendências Estaduais ; M – Hub de Inovação; N – Ambiente de Produtos de Empréstimo e Cartões ; O – Ambiente de Transações e de Serviços Bancários ; P – Ambiente de Pol íticas de Desenvolvimento Sustentável ; Q – Ambiente de Programas Especia is e de Fundos de Pesquisa; R - Ambiente de Concessão de Crédito e Cadastro; S - Ambiente de Adminis tração de Crédito; T – (vago); U - Ambiente de Marketing; V - Ambiente de Comunicação; W – Ambiente de Engenharia e Arquitetura; X – Ambiente de Serviços de Logís tica e Contratos Adminis trativos ; Y - Ambiente de Estratégia de Logís tica e Gestão das Aquis ições ; Z – Ambiente de Governança de TI; AA - Ambiente de Assessoria a Comitês e Colegiados Estatutários ; AB – Ambiente de Assessoria e Apoio Insti tucional ; AC - Ambiente de Auditoria Interna; AD - Ambiente de Desenvolvimento Organizacional ; AE - Ambiente de Gestão de Riscos ; AF – (vago); AG – Ambiente de Planejamento; AH – Ambiente de Gestão de Pessoas ; AI – Univers idade Corporativa; AJ – Escri tório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 08/11/2023 Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Página 2 de 5 Responsabilidade A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD AE AF AG AH AI AJ Adotar o uso de recursos e serviços de maneira sustentável, a destinação correta de resíduos, o gerenciamento de Gases de Efeito Estufa e o incentivo à responsabilidade social, ambiental e climática na cadeia de valor. X X X Implementar ações de acessibilidade física e digital para clientes e usuários, de acordo com as atribuições da unidade. X X X Manter atualizadas normas que tratam de licenciamento ambiental, autorização para desmatamento e outorga de uso de recurso hídrico, quando cabível, de atividades e empreendimentos a serem financiados, de acordo com as normas e critérios estabelecidos em legislação ambiental federal, estadual e municipal. X X Promover projetos de inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região, incluindo tecnologias sociais, visando soluções que contribuam para avanços de natureza social, ambiental ou climática. X X Apoiar projetos para inclusão social de indivíduos e grupos em situação de risco e vulnerabilidade social. X X Aplicar critérios sociais, ambientais e climáticos ao processo de análise, concessão e acompanhamento de operações de crédito, bem como na aceitação, renovação e execução de garantias imobiliárias. X X Promover a inclusão financeira e produtiva de microempreendedores rurais e urbanos. X X Divulgar, na página da internet do Banco, a relação de pactos, acordos ou compromissos nacionais ou internacionais de naturezas social, ambiental ou climática, de acordo com as atribuições da unidade. X X X Divulgar, na página da internet do Banco, a relação de produtos e serviços que contribuam positivamente em aspectos de naturezas social, ambiental ou climática, de acordo com as atribuições da unidade. X X X Reportar internamente, para fins de revisão da PRSAC, mudanças significativas (positivas ou negativas) do ponto de vista social, ambiental e climático em âmbitos políticos, legais, regulamentares, tecnológicas ou de mercado, incluindo alterações significativas nas preferências de consumo, que impactem de forma relevante os negócios do Banco. X X X A - Ambiente de Agronegócio; B - Ambiente de Microempresas ; C - Ambiente de Microfinança Urbana; D - Ambiente de Microfinança e Miniprodutores Rura is ; E - Ambiente de Negócios Corporate e Estruturação de Operações ; F - Ambiente de Negócios Empresaria is e Governo; G - Ambiente de Suporte à Rede de Agências ; H - Ambiente de Dis tribuição e Suporte de Fundos de Investimento; I - Ambiente de Mercado de Capita is ; J - Ambiente de Gestão de Fundos de Investimento; K - Ambiente de Operações de Câmbio; L - Superintendências Estaduais ; M – Hub de Inovação; N – Ambiente de Produtos de Empréstimo e Cartões ; O – Ambiente de Transações e de Serviços Bancários ; P – Ambiente de Pol íticas de Desenvolvimento Sustentável ; Q – Ambiente de Programas Especia is e de Fundos de Pesquisa; R - Ambiente de Concessão de Crédito e Cadastro; S - Ambiente de Adminis tração de Crédito; T – (vago); U - Ambiente de Marketing; V - Ambiente de Comunicação; W – Ambiente de Engenharia e Arquitetura; X – Ambiente de Serviços de Logís tica e Contratos Adminis trativos ; Y - Ambiente de Estratégia de Logís tica e Gestão das Aquis ições ; Z – Ambiente de Governança de TI; AA - Ambiente de Assessoria a Comitês e Colegiados Estatutários ; AB – Ambiente de Assessoria e Apoio Insti tucional ; AC - Ambiente de Auditoria Interna; AD - Ambiente de Desenvolvimento Organizacional ; AE - Ambiente de Gestão de Riscos ; AF – (vago); AG – Ambiente de Planejamento; AH – Ambiente de Gestão de Pessoas ; AI – Univers idade Corporativa; AJ – Escri tório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 08/11/2023 Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Página 3 de 5 Responsabilidade A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD AE AF AG AH AI AJ Induzir a adoção de melhores práticas sociais, ambientais e climáticos para fornecedores de produtos e serviço. X X X Manter atualizados normativos que tratem da vedação de concessão de crédito a atividades, empreendimentos e práticas produtivas excluídas por norma legal e àquelas que não condizem com os princípios e diretrizes da PRSAC. X X Contemplar em normativos de análise de propostas de financiamento a observação de especificidades, fragilidades e restrições legais relacionadas a Unidades de Conservação, terras indígenas, povos tradicionais, territórios quilombolas e comunidades afetadas por projetos de infraestrutura. X X Desenvolver programase ações que promovam o desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído. X X Estruturar e implementar ações de educação que desenvolvam competências específicas relacionadas à responsabilidade social, ambiental e climática para empregados e bolsistas. X X Apoiar a Diretoria de Planejamento na divulgação adequada e fidedigna das informações acerca da PRSAC. X Apoiar a Diretoria de Planejamento na implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC. X Apoiar a Diretoria de Planejamento na prestação de subsídio e participação no processo de tomada de decisões relacionadas ao estabelecimento e à revisão da PRSAC. X Apoiar a Diretoria de Planejamento no aperfeiçoamento das ações da PRSAC implementadas, quando identificadas eventuais deficiências e na divulgação adequada e fidedigna das informações. X Apoiar a Diretoria de Planejamento no monitoramento e na avaliação das ações da PRSAC implementadas. X Apoiar a Diretoria de Planejamento, o CONSAD e o Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital em contribuir com o cumprimento da PRSAC e com ações com vistas à sua efetividade. X X Apoiar a Diretoria de Planejamento, o CONSAD e o Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital na correção tempestiva de deficiências relacionadas à PRSAC. X X Apoiar a Diretoria de Planejamento, o CONSAD e o Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital na aprovação e na revisão da PRSAC. X X A - Ambiente de Agronegócio; B - Ambiente de Microempresas ; C - Ambiente de Microfinança Urbana; D - Ambiente de Microfinança e Miniprodutores Rura is ; E - Ambiente de Negócios Corporate e Estruturação de Operações ; F - Ambiente de Negócios Empresaria is e Governo; G - Ambiente de Suporte à Rede de Agências ; H - Ambiente de Dis tribuição e Suporte de Fundos de Investimento; I - Ambiente de Mercado de Capita is ; J - Ambiente de Gestão de Fundos de Investimento; K - Ambiente de Operações de Câmbio; L - Superintendências Estaduais ; M – Hub de Inovação; N – Ambiente de Produtos de Empréstimo e Cartões ; O – Ambiente de Transações e de Serviços Bancários ; P – Ambiente de Pol íticas de Desenvolvimento Sustentável ; Q – Ambiente de Programas Especia is e de Fundos de Pesquisa; R - Ambiente de Concessão de Crédito e Cadastro; S - Ambiente de Adminis tração de Crédito; T – (vago); U - Ambiente de Marketing; V - Ambiente de Comunicação; W – Ambiente de Engenharia e Arquitetura; X – Ambiente de Serviços de Logís tica e Contratos Adminis trativos ; Y - Ambiente de Estratégia de Logís tica e Gestão das Aquis ições ; Z – Ambiente de Governança de TI; AA - Ambiente de Assessoria a Comitês e Colegiados Estatutários ; AB – Ambiente de Assessoria e Apoio Insti tucional ; AC - Ambiente de Auditoria Interna; AD - Ambiente de Desenvolvimento Organizacional ; AE - Ambiente de Gestão de Riscos ; AF – (vago); AG – Ambiente de Planejamento; AH – Ambiente de Gestão de Pessoas ; AI – Univers idade Corporativa; AJ – Escri tório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 08/11/2023 Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Página 4 de 5 Responsabilidade A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD AE AF AG AH AI AJ Conduzir a adesão e a participação do Banco junto a pactos, acordos e compromissos nacionais e internacionais, de natureza social, ambiental ou climática. X X Incentivar que fornecedores se comprometam a respeitar os direitos trabalhistas, a liberdade de associação e de negociação coletiva, implementem ações de educação acerca da responsabilidade social, ambiental e climática e adotem compromissos e práticas de valorização da diversidade, da equidade e da inclusão sem discriminação de qualquer natureza na relação com seus colaboradores. X X X Identificar e acompanhar fornecedores críticos segundo critérios sociais, ambientais e climáticos. X X Implementar ações de educação financeira para empregados, bolsistas e jovens aprendizes. X Adotar políticas de remuneração e de encarreiramento para empregados que garantam a equidade de oportunidades nos processos de ascensão profissional e a transparência em concorrências, promoções e avaliações. X Compatibilizar e integrar a política de gestão de riscos à PRSAC. X Assessorar na atuação do Comitê de Sustentabilidade, Riscos e de Capital. X X Avaliar os processos de estabelecimento e implementação da PRSAC com vistas à sua efetividade. X Divulgar a PRSAC na página do Banco na internet, de acordo com as atribuições da unidade. X X Informar à unidade responsável, para fins de revisão da PRSAC, mudanças julgadas significativas do ponto de vista social, ambiental e climático no modelo de negócios do Banco X X Divulgar, na página da internet do Banco, da relação dos setores econômicos sujeitos a restrições em decorrência de aspectos de naturezas social, ambiental ou climática, de acordo com as atribuições da unidade. X X Divulgar, na página do Banco na internet, ações implementadas com vistas à efetividade da PRSAC e dos critérios para a sua efetividade, de acordo com as atribuições da unidade. X X Divulgar, na página do Banco na internet, os mecanismos utilizados para promover a participação de partes interessadas no processo de estabelecimento e de revisão da PRSAC, de acordo com as atribuições da unidade. X X A - Ambiente de Agronegócio; B - Ambiente de Microempresas ; C - Ambiente de Microfinança Urbana; D - Ambiente de Microfinança e Miniprodutores Rura is ; E - Ambiente de Negócios Corporate e Estruturação de Operações ; F - Ambiente de Negócios Empresaria is e Governo; G - Ambiente de Suporte à Rede de Agências ; H - Ambiente de Dis tribuição e Suporte de Fundos de Investimento; I - Ambiente de Mercado de Capita is ; J - Ambiente de Gestão de Fundos de Investimento; K - Ambiente de Operações de Câmbio; L - Superintendências Estaduais ; M – Hub de Inovação; N – Ambiente de Produtos de Empréstimo e Cartões ; O – Ambiente de Transações e de Serviços Bancários ; P – Ambiente de Pol íticas de Desenvolvimento Sustentável ; Q – Ambiente de Programas Especia is e de Fundos de Pesquisa; R - Ambiente de Concessão de Crédito e Cadastro; S - Ambiente de Adminis tração de Crédito; T – (vago); U - Ambiente de Marketing; V - Ambiente de Comunicação; W – Ambiente de Engenharia e Arquitetura; X – Ambiente de Serviços de Logís tica e Contratos Adminis trativos ; Y - Ambiente de Estratégia de Logís tica e Gestão das Aquis ições ; Z – Ambiente de Governança de TI; AA - Ambiente de Assessoria a Comitês e Colegiados Estatutários ; AB – Ambiente de Assessoria e Apoio Insti tucional ; AC - Ambiente de Auditoria Interna; AD - Ambiente de Desenvolvimento Organizacional ; AE - Ambiente de Gestão de Riscos ; AF – (vago); AG – Ambiente de Planejamento; AH – Ambiente de Gestão de Pessoas ; AI – Univers idade Corporativa; AJ – Escri tório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 08/11/2023 Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Página 5 de 5 Responsabilidade A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD AE AF AG AH AI AJ Estabelecer e atualizar internamente, para fins de revisão da PRSAC, relação de produtos ou serviços relevantes do ponto de vista social, ambiental e climático. X X Incorporar às Diretrizes de Desenvolvimento Humano práticas que promovam a valorização da diversidade, a equidade e a inclusão e que proporcionem um ambiente de trabalho plural, inclusivo, saudável, seguro e sem discriminação de qualquer natureza. X Comprometer-se com o respeito a direitos trabalhistas e liberdadede associação e de negociação coletiva nas Diretrizes de Desenvolvimento Humano. X Incentivar a produção e difusão cultural, inclusive nos estados e municípios nos quais não há Centros Culturais Banco do Nordeste. X Incorporar as temáticas social, ambiental e climática aos instrumentos de planejamento estratégico do Banco. X Acompanhar e reportar, para fins de revisão da PRSAC, alterações relevantes relacionadas à dimensão e à relevância da exposição aos riscos social, ambiental e climático, de que tratam a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de 2017. X Informar internamente, para fins de revisão da PRSAC, modificações relevantes do ponto de vista social, ambiental e climático em atividades, processos, papéis, responsabilidades e atribuições. X Observar princípios e diretrizes da PRSAC na elaboração e implementação do Plano Anual de Comunicação. X A - Ambiente de Agronegócio; B - Ambiente de Microempresas ; C - Ambiente de Microfinança Urbana; D - Ambiente de Microfinança e Miniprodutores Rura is ; E - Ambiente de Negócios Corporate e Estruturação de Operações ; F - Ambiente de Negócios Empresaria is e Governo; G - Ambiente de Suporte à Rede de Agências ; H - Ambiente de Dis tribuição e Suporte de Fundos de Investimento; I - Ambiente de Mercado de Capita is ; J - Ambiente de Gestão de Fundos de Investimento; K - Ambiente de Operações de Câmbio; L - Superintendências Estaduais ; M – Hub de Inovação; N – Ambiente de Produtos de Empréstimo e Cartões ; O – Ambiente de Transações e de Serviços Bancários ; P – Ambiente de Pol íticas de Desenvolvimento Sustentável ; Q – Ambiente de Programas Especia is e de Fundos de Pesquisa; R - Ambiente de Concessão de Crédito e Cadastro; S - Ambiente de Adminis tração de Crédito; T – (vago); U - Ambiente de Marketing; V - Ambiente de Comunicação; W – Ambiente de Engenharia e Arquitetura; X – Ambiente de Serviços de Logís tica e Contratos Adminis trativos ; Y - Ambiente de Estratégia de Logís tica e Gestão das Aquis ições ; Z – Ambiente de Governança de TI; AA - Ambiente de Assessoria a Comitês e Colegiados Estatutários ; AB – Ambiente de Assessoria e Apoio Insti tucional ; AC - Ambiente de Auditoria Interna; AD - Ambiente de Desenvolvimento Organizacional ; AE - Ambiente de Gestão de Riscos ; AF – (vago); AG – Ambiente de Planejamento; AH – Ambiente de Gestão de Pessoas ; AI – Univers idade Corporativa; AJ – Escri tório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE) pagina 1 de 8 Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) Engajamento com Partes Interessadas (Stakeholders) Resultados da Pesquisa PRSAC Banco do Nordeste Abril/2022 Período de aplicação: 09/03/2022 a 01/04/2022 (24 dias) Forma de realização: Realizada por meio da Internet e Intranet. 1. Engajamento de Partes Interessadas (Stakeholders) A pesquisa contou com a participação de 604 respondentes, dos quais: Público interno: 487 (80,6%) Público externo: 117 (19,4%), integrantes dos seguintes grupos: Clientes e usuários de produtos e serviços: 36 (6,0%) Fornecedores: 6 (1,0%) Indústria Bancária: 7 (1,2%) Instituições de Desenvolvimento: 24 (4,0%) Governo: 15 (2,5%) Sociedade: 29 (4,8%) 2. Aspectos a constar na Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste, de acordo com a importância na visão dos participantes. 2.1 Aspectos Sociais Entre os aspectos sociais, “Fomento para a Geração de Emprego e Renda” e “Inclusão Financeira e Produtiva” foram apontados como mais importantes para os públicos internos e externos. Já, o aspecto “Promoção da diversidade” foi indicado como o menos importante para ambos os públicos, assim como de menor percentual de “mais importante”, como de maior percentual de “menos importante”. pagina 2 de 8 2.2 Aspectos Ambientais Entre os aspectos Ambientais, “Promoção da Melhoria da Disponibilidade Hídrica no Semiárido” foi o mais votado na categoria de aspecto mais importante para o público geral, com 75,3% dos votos combinados dos públicos interno e externo, seguido pelo aspecto “Fomento para a Sustentabilidade Ambiental” que teve 73% dos votos combinados desses dois públicos, enquanto “Critérios Ambientais na Seleção de Fornecedores” foi apontado como o de menos importância para ambos os públicos, tanto como de menor percentual de “mais importante”, como de maior percentual de “menos importante”. 2.3 Aspectos Climáticos Os aspectos climáticos de “Fomento à Geração de Energia por fontes Renováveis” e Apoio ao Florestamento, Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas” foram apontados como mais importantes para os públicos interno e externo. Enquanto que “Prevenção, Adaptação, Mitigação e Minimização de Efeitos das Mudanças Climáticas” foi o aspecto mais votado como menos importante, assim como “Atuação em Consonância com as Políticas e Compromissos Relacionados às Mudanças Climáticas” foi o menos votado na categoria de mais importante. 3. SUGESTÕES POR ASPECTO Foram apresentadas 314 sugestões válidas. As proposições apresentadas foram categorizadas por temas, os quais refletem as linhas de ação da Estratégia Ambiental, Social e de Governança (ASG) do Banco do Nordeste. As linhas de maiores índices abrangendo os públicos interno e externo foram: Inclusão social e inserção produtiva: 65 sugestões (15,8%) Comentário adicional: 2º tema mais apontado pelos públicos interno e externo com índices de 14,9% e 18,3%, respectivamente. Crédito de impacto positivo: 63 sugestões (15,3%) Comentário adicional: 3º e 1º tema mais apontado pelos públicos interno e externo com índices de 13,2% e 20,9%, respectivamente. pagina 3 de 8 Ecoeficiência e responsabilidade social e ambiental: 62 sugestões (15,1%) Comentário adicional: 1º e 4º tema mais apontado pelos públicos interno e externo com índices de 17,6% e 8,7%, respectivamente. Agricultura familiar e agronegócio sustentável: 25 sugestões (6,1%) Comentário adicional: 6º e 3º tema mais apontado pelos públicos interno e externo com índices de 2,7% e 14,8%, respectivamente. Governança, integridade e transparência: 25 sugestões (6,1%) Comentário adicional: 4º e 5º tema mais apontado pelos públicos interno e externo com índices de 17,1% e 3,5%, respectivamente. 4. RESULTADO DA PESQUISA Os resultados obtidos com a aplicação da pesquisa contribuíram para a elaboração da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste, de maneira alinhada com a opinião dos nossos públicos de relacionamento, tendo sinalizado também sugestões relacionadas com determinados temas que servirão de insumos a serem avaliados, em termos de viabilidade/aplicabilidade pelas diversas áreas da Instituição, visando à melhoria de nossa operação empresarial, pelo que agradecemos a todos os nossos clientes, fornecedores, parceiros, colaboradores, indústria bancária, governo e sociedade em geral pelas valiosas contribuições e sugestões. Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Célula de Estratégias de Sustentabilidade pagina 4 de 8 ANEXO A – TABELAS Aspectos sociais – Página 5 Aspectos ambientais – Página 6 Aspectos climáticos – Página 7 Sugestões por temas – Página 8 pagina 5 de 8 Fomento para a geração de emprego e renda Inclusão financeira e produtiva Inclusão social por meio de apoio a projetos sociais Adoção de critérios sociais na criação, alteração e operação de produtos e serviços Estímulo e promoção de cultura inclusiva e de combate à discriminação Promoção da diversidade Mais importante 384 78,9% 301 61,8% 258 53,0% 224 46,0% 249 51,1% 196 40,2% Importante 97 19,9% 177 36,3% 198 40,7% 233 47,8% 198 40,7%215 44,1% Menos importante 6 1,2% 9 1,8% 31 6,4% 30 6,2% 40 8,2% 76 15,6% Mais importante 85 72,6% 63 53,8% 63 53,8% 44 37,6% 46 39,3% 40 34,2% Importante 32 27,4% 54 46,2% 53 45,3% 66 56,4% 59 50,4% 63 53,8% Menos importante 0 0,0% 0 0,0% 1 0,9% 7 6,0% 12 10,3% 14 12,0% Desvios entre públicos Mais importante 6,2% 8,0% -0,9% 8,4% 11,8% 6,1% Importante -7,4% -9,8% -4,6% -8,6% -9,8% -9,7% Menos importante 1,2% 1,8% 5,5% 0,2% -2,0% 3,6% GERAL Mais importante 469 77,6% 364 60,3% 321 53,1% 268 44,4% 295 48,8% 236 39,1% Importante 129 21,4% 231 38,2% 251 41,6% 299 49,5% 257 42,5% 278 46,0% Menos importante 6 1,0% 9 1,5% 32 5,3% 37 6,1% 52 8,6% 90 14,9% SOCIAIS In te rn o Ex te rn o PÚBLICOS pagina 6 de 8 Fomento para a sustentabilidade ambiental Apoio a pesquisas, inovação e tecnologias para o desenvolvimento sustentável Adoção de critérios ambientais na criação, alteração e operação de produtos e serviços Utilização sustentável de recursos nas atividades internas que contribuam com a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa Promoção da melhoria da disponibilidade hídrica no semiárido Critérios ambientais na seleção de fornecedores Mais importante 354 72,7% 339 69,6% 242 49,7% 272 55,9% 375 77,0% 204 41,9% Importante 126 25,9% 140 28,7% 220 45,2% 189 38,8% 108 22,2% 243 49,9% Menos importante 7 1,4% 8 1,6% 25 5,1% 26 5,3% 4 0,8% 40 8,2% Mais importante 87 74,4% 75 64,1% 44 37,6% 65 55,6% 80 68,4% 45 38,5% Importante 29 24,8% 40 34,2% 69 59,0% 47 40,2% 36 30,8% 65 55,6% Menos importante 1 0,9% 2 1,7% 4 3,4% 5 4,3% 1 0,9% 7 6,0% Desvios entre públicos Mais importante -1,7% 5,5% 12,1% 0,3% 8,6% 3,4% Importante 1,1% -5,4% -13,8% -1,4% -8,6% -5,7% Menos importante 0,6% -0,1% 1,7% 1,1% 0,0% 2,2% GERAL Mais importante 441 73,0% 414 68,5% 286 47,4% 337 55,8% 455 75,3% 249 41,2% Importante 155 25,7% 180 29,8% 289 47,8% 236 39,1% 144 23,8% 308 51,0% Menos importante 8 1,3% 10 1,7% 29 4,8% 31 5,1% 5 0,8% 47 7,8% In te rn o Ex te rn o AMBIENTAIS PÚBLICOS pagina 7 de 8 Fomento à geração de energia por fontes renováveis Estímulo à sustentabilidade nos financiamentos em consonância com as condições edafoclimáticas da Área de Atuação do Banco Prevenção, adaptação, mitigação e minimização de efeitos das mudanças climáticas Apoio a projetos e iniciativas que contribuam para uma economia de baixo carbono Atuação em consonância com as políticas e compromissos relacionados às mudanças climáticas Apoio ao florestamento, reflorestamento e recuperação de áreas degradadas Mais importante 419 86,0% 300 61,6% 272 55,9% 273 56,1% 252 51,7% 354 72,7% Importante 66 13,6% 177 36,3% 187 38,4% 196 40,2% 214 43,9% 127 26,1% Menos importante 2 0,4% 10 2,1% 28 5,7% 18 3,7% 21 4,3% 6 1,2% Mais importante 87 74,4% 63 53,8% 60 51,3% 53 45,3% 52 44,4% 79 67,5% Importante 30 25,6% 49 41,9% 54 46,2% 58 49,6% 60 51,3% 33 28,2% Menos importante 0 0,0% 5 4,3% 3 2,6% 6 5,1% 5 4,3% 5 4,3% Desvios entre públicos Mais importante 11,7% 7,8% 4,6% 10,8% 7,3% 5,2% Importante -12,1% -5,5% -7,8% -9,3% -7,3% -2,1% Menos importante 0,4% -2,2% 3,2% -1,4% 0,0% -3,0% GERAL Mais importante 506 83,8% 363 60,1% 332 55,0% 326 54,0% 304 50,3% 433 71,7% Importante 96 15,9% 226 37,4% 241 39,9% 254 42,1% 274 45,4% 160 26,5% Menos importante 2 0,3% 15 2,5% 31 5,1% 24 4,0% 26 4,3% 11 1,8% CLIMÁTICOS In te rn o Ex te rn o PÚBLICOS pagina 8 de 8 SUGESTÕES POR TEMAS *** SOC. AMB. CLIM. GERAL PARCIAL % SOC. AMB. CLIM. GERAL PARCIAL % SOC. AMB. CLIM. GERAL TOTAL % Acesso à água e ao saneamento 0 4 4 1 9 3,0% 0 3 0 3 6 5,2% 0 7 4 4 15 3,6% Agricultura familiar e agronegócio sustentável 0 1 4 3 8 2,7% 3 5 1 8 17 14,8% 3 6 5 11 25 6,1% Crédito de impacto positivo 4 11 4 20 39 13,2% 1 5 7 11 24 20,9% 5 16 11 31 63 15,3% Crítica teórica à sustentabilidade 0 1 0 0 1 0,3% 0 0 0 0 0 0,0% 0 1 0 0 1 0,2% Crítica à teoria das mudanças climáticas 0 0 3 1 4 1,4% 0 0 0 0 0 0,0% 0 0 3 1 4 1,0% Desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído 1 0 4 5 10 3,4% 0 0 0 1 1 0,9% 1 0 4 6 11 2,7% Ecoeficiência e responsabilidade social e ambiental 1 18 4 29 52 17,6% 0 7 1 2 10 8,7% 1 25 5 31 62 15,1% Elogio 1 0 0 3 4 1,4% 0 0 0 1 1 0,9% 1 0 0 4 5 1,2% Geração de energia por fontes renováveis 2 0 1 2 5 1,7% 0 0 1 0 1 0,9% 2 0 2 2 6 1,5% Gestão socialmente responsável 13 0 0 2 15 5,1% 0 0 0 0 0 0,0% 13 0 0 2 15 3,6% Governança, integridade e transparência 7 3 4 7 21 7,1% 2 0 0 2 4 3,5% 9 3 4 9 25 6,1% Inclusão social e inserção produtiva 30 4 1 9 44 14,9% 16 2 0 3 21 18,3% 46 6 1 12 65 15,8% Múltipla 1 1 0 6 8 2,7% 0 0 0 2 2 1,7% 1 1 0 8 10 2,4% Não identificado 19 19 20 14 72 24,3% 5 6 7 7 25 21,7% 24 25 27 21 97 23,6% Tecnologia, inovação e pesquisa 0 1 1 2 4 1,4% 0 0 1 2 3 2,6% 0 1 2 4 7 1,7% TOTAL 79 63 50 104 296 100,0% 27 28 18 42 115 100,0% 106 91 68 146 411 100,0% TEMAS/COMPROMISSOS ASPECTO PÚBLICO INTERNO PÚBLICO EXTERNO ASPECTO ASPECTOSUBTOTAL SUBTOTAL TOTAL GERAL RELAÇÃO DE PACTOS, ACORDOS E COMPROMISSOS O Banco do Nordeste é signatário ou participante dos seguintes Pactos, Acordos e Compromissos nacionais e internacionais de natureza social, ambiental e climática: 1) Protocolo Verde - pacto firmado entre os bancos públicos para adoção de critérios de sustentabilidade na concessão de crédito e de posturas administrativas alinhadas às melhores práticas; 2) Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção - iniciativa do Instituto Ethos, que tem como objetivo promover políticas de integridade e combate à corrupção nas instituições, em favor da ética nos negócios; 3) Carta Aberta - Empresas pelos Direitos Humanos - documento do Estado Brasileiro que expressa o firme compromisso das empresas na defesa e na promoção dos direitos fundamentais da pessoa humana; 4) Pacto Global da ONU - iniciativa da ONU para engajar empresas e organizações na adoção de dez princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção; 5) Programa Brasileiro GHG Protocol – programa responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE), que tem como objetivo estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE no Brasil; 6) Water Finance Coalition - iniciativa que reúne bancos públicos de desenvolvimento nacionais e internacionais com o objetivo de melhorar o financiamento do setor de água e saneamento, a fim de alcançar o ODS 6 (Água Potável e Saneamento) e os objetivos do Acordo de Paris, e de melhorar a proteção da biodiversidade; 7) Water.org - Acordo de Cooperação Técnica com o objetivo de proporcionar a melhoria de acesso à infraestrutura de água potável e de saneamento; o público-alvo dessa parceria são nossos clientes de microfinança por meio das ações dos nossos agentes de microcrédito; 8) Projeto Qualifica Mulher - Acordo de Cooperação com o Governo Federal para disponibilizar linha de crédito para mulheres nano e microempreendedoras que buscam capacitação e desenvolvimento; 9) Projeto Salve uma Mulher – iniciativa que visa a execução de ações voltadas para conscientização e sensibilização sistemática em prol do enfrentamento à violência contra as mulheres; 10) Declaração Sobre Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (Paris Development Banks Statement on Gender Equality and Women's Empowerment) – compromisso para promoção da igualdade de gênero e do empoderamento de todas as mulheres e meninas por meio do sistema financeiro internacional. Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Data de Atualização: 13/12/2023 Página 1 de 4 RELAÇÃO DE ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS SUJEITOS A RESTRIÇÕES NOS NEGÓCIOS ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS RESTRIÇÕES NATUREZA DA RESTRIÇÃO Atividades voltadas parajogos de azar, a exemplo de casas lotéricas Vedação ao financiamento. Social Motéis Vedação ao financiamento. Social Boates, saunas e termas Vedação, exceto quando integradas a complexos hoteleiros. Social Fabricação e comercialização de armas Vedação, exceto, quanto a recursos do FNE, empresa homologada e credenciada pelo Ministério da Defesa como "Empresa de Defesa" ou "Empresa Estratégica de Defesa". Social Fumo Vedação ao financiamento da produção, beneficiamento, industrialização e comercialização. Social Amianto (fibra de asbesto) Vedação ao financiamento da produção, extração, comercialização e beneficiamento. Social Empreendimentos, de quaisquer atividades ou setores econômicos Vedação ao financiamento de empreendimentos, de quaisquer atividades ou setores econômicos, de pessoas físicas ou jurídicas, controladoras ou não, que mantenham ou tenham mantido trabalhadores em condições degradantes de trabalho ou análogas ao trabalho escravo, inscritas no Cadastro de Empregadores instituído pela Portaria Interministerial do Ministério do Trabalho e Previdência Social e das Mulheres nº 4, de 11 de maio de 2016, ou outra que venha a substituí-la, observada a Portaria do MI nº 1.150, de 18 de novembro de 2003. Social Poluentes Orgânicos Persistentes (POP's) Vedação ao financiamento da produção intencional. Ambiental Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Data de Atualização: 13/12/2023 Página 2 de 4 RELAÇÃO DE ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS SUJEITOS A RESTRIÇÕES NOS NEGÓCIOS ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS RESTRIÇÕES NATUREZA DA RESTRIÇÃO Madeiras Nativas Vedação ao financiamento de empreendimentos que explorem o beneficiamento e a comercialização de madeiras nativas não contempladas em licenciamento e planos de manejo sustentável. Ambiental Mineração Vedação ao financiamento de empreendimentos de mineração que incorporem processo de lavra rudimentar e garimpo. Ambiental Atividades integrantes da cadeia produtiva de soja, milho e algodão Vedação ao financiamento de atividades integrantes da cadeia produtiva de soja, milho e algodão que utilizem sementes, insumos ou produtos originados de cultivares transgênicos não registrados e não autorizados para produção comercial no Brasil, conforme lista disponibilizada no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) > Guia de Serviços > Registro Nacional de Cultivares. Ambiental Pesquisa e cultivo de organismos geneticamente modificados (OGMs) Vedação ao financiamento de pesquisa e cultivo de organismos geneticamente modificados (OGMs) nas terras indígenas e áreas de unidades de conservação, exceto nas áreas de proteção ambiental onde houver autorização pelo órgão ambiental competente ou mediante plano de manejo. Ambiental e Social Cultivo de soja, milho e algodão Vedação ao financiamento para o cultivo de soja, milho e algodão geneticamente modificados, nas áreas circunvizinhas às unidades de conservação, exceto se obedecidos os limites estabelecidos para o plantio, em projeção horizontal a partir do seu perímetro, até que seja definida a zona de amortecimento e aprovado o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) da unidade de conservação. Ambiental Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Data de Atualização: 13/12/2023 Página 3 de 4 RELAÇÃO DE ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS SUJEITOS A RESTRIÇÕES NOS NEGÓCIOS ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS RESTRIÇÕES NATUREZA DA RESTRIÇÃO Carcinicultura Vedação a projetos de investimento, inclusive de expansão de áreas de cultivo, bem como as propostas de custeio, que não contemplem as condições técnicas necessárias à condução adequada do empreendimento, especialmente as inversões referentes às práticas de controle e prevenção de doenças e os indicadores técnicos na forma definida em normativo interno. Ambiental Cana-de-açúcar e derivados Vedação ao financiamento rural ou agroindustrial para plantio, renovação ou custeio de lavouras ou industrialização de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol, demais biocombustíveis derivados da cana-de-açúcar e açúcar, exceto açúcar mascavo, se o financiamento se destinar a novas áreas de plantio ou à expansão das existentes em 28/10/2009 nas seguintes áreas: a) Bioma Amazônia; b) Terras indígenas; c) Áreas com declividade superior a 12%, ou ocupadas com cobertura de vegetação nativa ou de reflorestamento; d) Áreas de remanescentes florestais, áreas de proteção ambiental, de dunas, de mangues, de escarpas e de afloramentos de rocha, urbanas e de mineração. Exceções: i) Financiamento para a produção de cana-de- açúcar em áreas ocupadas com essa cultura em 28/10/2009, observadas as disposições do zoneamento agrícola de risco climático; ii) Financiamento de projetos de implantação ou ampliação de unidades industriais, desde que tais projetos tenham sido licenciados pelo órgão ambiental responsável até 28/10/2009. Ambiental e Social Energia termelétrica Vedação ao financiamento de energia termelétrica oriunda de carvão mineral e óleo derivado de petróleo. Climática Carvão mineral Vedação ao financiamento da extração de carvão mineral destinado à geração de energia termelétrica. Climática Ambiente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável Data de Atualização: 13/12/2023 Página 4 de 4 RELAÇÃO DE ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS SUJEITOS A RESTRIÇÕES NOS NEGÓCIOS ATIVIDADES E SETORES ECONÔMICOS RESTRIÇÕES NATUREZA DA RESTRIÇÃO Empreendimentos, de quaisquer atividades ou setores econômicos Vedação ao financiamento de empreendimentos, de quaisquer atividades ou setores econômicos, de pessoas físicas ou jurídicas, controladoras ou não, que não atendam aos acordos multilaterais que impedem o financiamento de determinadas atividades e projetos: Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e à Base de Toxinas e sua Destruição, promulgada pelo Decreto nº 77.374, de 01/04/1976; Tratado sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares, promulgado pelo Decreto nº 2.864, de 07/12/1998; Convenção Internacional sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sobre a Destruição das Armas Químicas Existentes no Mundo, promulgada pelo Decreto nº 2.977, de 01/03/1999; Convenção sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência de Minas Antipessoal e sobre sua Destruição, promulgada pelo Decreto nº 3.128, de 05/08/1999; Social Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, promulgada pelo Decreto nº 99.280, de 06/06/1990; Convenção de Basiléia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito, promulgada pelo Decreto nº 875, de 19/07/1993; Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES, promulgada pelo Decreto nº 3.607, de 21/09/2000; Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, promulgada pelo Decreto nº 5.472, de 20/06/2005; Convenção de Minamata sobre Mercúrio, promulgada pelo Decreto nº 9.470, de 14/08/2018. Ambiental O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) atende a mais de 2 mil municípios, é o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para a Região e um dos pilares do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). Objetivo Em razão das disparidades socioeconômicas no Brasil, veio com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e regionais preconizada pela Constituição Federal brasileira, suscitando a existência de políticas públicas que promovam a diminuição das diferenças inter e intrarregionais, mediante a democratizaçãode investimentos produtivos que impulsionem o desenvolvimento econômico com a correspondente geração de emprego e renda. Finalidade O FNE foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 7.827, de 27/09/1989, para ser uma fonte estável de recursos para o financiamento das atividades produtivas da região Nordeste e do Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, para estudantes abrangidos pelo Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES) e para pessoas físicas, mini e microgeradoras de energia fotovoltaica, em condições apropriadas para a promoção do desenvolvimento econômico e social. O que Financia Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio. Abrangendo os diversos setores da economia, como o agropecuário, industrial, agroindustrial, turismo, comércio, serviços, cultural, infraestrutura, dentre outros. Abrangência Atualmente, o FNE atende a 2.074 municípios situados nos nove estados que compõem a região Nordeste e no Norte dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, contemplando com acesso ao crédito os segmentos empresariais de microempreendedores individuais, produtores, empresas, associações e cooperativas. Operacionalização O Fundo é operacionalizado em respeito às diretrizes legais, tais como: destinação de pelo menos metade dos ingressos de recursos para o semiárido; ação integrada com as instituições federais sediadas na Região; tratamento preferencial aos mini, micro e pequenos empreendedores; preservação do meio ambiente; conjugação do crédito com a assistência técnica; democratização do acesso ao crédito e apoio às atividades inovadoras. Aplicação dos Recursos Na medida em que o Fundo prioriza o atendimento a mini e pequenos produtores rurais, a micro e pequenas empresas, a região semiárida e aos municípios localizados em microrregiões e tipologias de municípios definidas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), reforça-se a importância desse instrumento de política de fomento para o desenvolvimento. Dessa forma, o planejamento da ação desenvolvimentista e a integração de políticas, programas e ações em múltiplas escalas, desde o intraurbano ao mesorregional, são fundamentais para assegurar uma maior eficiência na utilização dos recursos públicos e maior efetividade na intervenção nas economias locais. O Banco do Nordeste, anualmente, elabora e submete ao MDR e à Sudene, proposta de aplicação de recursos por meio da Programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, a qual contempla, dentre outros aspectos, as estratégias de ação e os programas de financiamento, além dos planos estaduais de aplicação de recursos.