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Brasil da Regência ao segundo Reinado
Leia o texto com atenção:
O Período Regencial é como conhecemos o período intermediário que existiu entre o Primeiro e o Segundo Reinado. Estendeu-se de 1831 a 1840 e foi iniciado após o imperador D. Pedro I ter abdicado do trono em favor de seu filho no ano de 1831. Foi encerrado em 1840 com o que ficou conhecido como Golpe da Maioridade, que garantiu a coroação de D. Pedro II como imperador do Brasil.
O Período Regencial resultou diretamente da maneira como terminou o Primeiro Reinado (época em que o Brasil foi governado por D. Pedro I). O Primeiro Reinado ficou marcado pelo autoritarismo do imperador e pelos crescentes confrontos entre brasileiros e portugueses. As tensões e as pressões existentes fizeram o imperador abdicar do trono brasileiro em abril de 1831. Quando D. Pedro I abdicou do trono, o sucessor naturalmente era seu filho, Pedro de Alcântara. Todavia, o príncipe do Brasil possuía apenas cinco anos e, por lei, não poderia ser coroado imperador do Brasil até que completasse a maioridade, que só seria alcançada quando obtivesse 18 anos.
Assim, a saída legal existente e que constava na Constituição de 1824 era a de fazer um período de transição em que o país seria governado por regentes.
Esse período deveria ter acontecido até 1844, quando Pedro de Alcântara completaria 18 anos, mas seu fim foi antecipado para 1840 por meio de um golpe parlamentar.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das
Letras, 2015, p. 245
INSIRA SEU CABEÇAHO AQUI
Vamos exercitar?
Responda :
Por que foi necessário o período regencial?
_
( EF08HI15 )
Quais os grupos políticos do período regencial?
( EF08HI15 )
O que foi a Constituição de 1824 ?( EF08HI17 )
Aponte qual era a principal questão que deu início às rebeliões regenciais:
( EF08HI16 )
a ) O interesse das províncias em promover o retorno de D. Pedro I ao poder. b ) A exigência popular em tornar o Brasil independente de Portugal.
c ) Disputas políticas entre as elites e as condições de pobreza da maior parte dos brasileiros.
d ) A tentativa portuguesa em restabelecer o seu monopólio colonial sobre o Brasil.
https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2020/12/Guerra-dos-Farrapos.jpg
Quando D Pedro I renunciou ao trono, por lei, quem assumiria o trono seria seu filho D. Pedro No entanto, ele tinha apenas 5 anos. Neste caso, a Constituição dizia que o governo deveria ser ocupado por três regentes escolhidos, que administraria o país enquanto o imperador ainda não tivesse idade suficiente para governar. Os regentes seriam escolhidos por membros da Assembleia Geral (Senado e Câmara dos deputados). As regências foram as seguintes:
· A Regência Trina Provisória durou pouco mais de dois meses e terminou com o início da Regência Permanente.
· A Regência Trina Permanente foi composta por um militar e dois deputados eleitos pela Assembleia Geral. Quando essa regência chegou ao poder, três grupos políticos disputavam o poder:
· Liberais exaltados ou farroupilhas: os liberais exaltados eram defensores do federalismo, ou seja, de conceder mais autonomia as províncias brasileiras.
· Liberais moderados ou chimangos: eram monarquistas que sustentavam a coroação de D. Pedro II, no entanto, defendiam a restrição dos poderes imperiais.
· Restauradores ou caramurus: os restauradores eram monarquistas que defendiam o retorno de D. Pedro I para o trono brasileiro. Durante o período da Regência Trina Permanente (1831-1835), mudanças ocorreram na Constituição (Ato Adicional de 1834) que tinha sido imposta por D. Pedro I, destacando-se:
· Maior autonomia das Províncias;
· Extinção do Conselho de Estado criado por D. Pedro I;
Substituição da Regência Trina por uma regência Una, onde apenas um regente seria escolhido por eleição.
Regência Una de Feijó
Durou de 1834 a 1837, quando Feijó renunciou ao cargo, duas grandes rebeliões regenciais estavam acontecendo: A Farroupilha no sul do Brasil e a Cabanagem no Norte. Para conter estas rebeliões, Feijó precisava de apoio da Câmara dos Deputados, não o apoiaram, o que culminou com sua renúncia.
Regência Una de Araújo Lima
Foi o sucessor de Feijó e inaugurou um período chamado de “REGRESSO”. Esse período consistia numa tentativa de retomar a unidade do Império e a economia escravista, tirando a autonomia das províncias.
Explique :
a ) Regência Trina Provisória :
( EF08HI15 )
b ) Regência Trina Permanente :
( EF08HI15 )
Vamos responder ?!
Explique a diferença entre os Liberais exaltados e os Liberais moderados :
( EF08HI17 )
Quais foram as três regências que administraram o país, enquanto o
imperador não tivesse idade para governar ?
( EF08HI15 )
“O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas.”
FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161.)
Sobre as várias revoltas nas províncias durante o período da Regência, podemos afirmar corretamente que:
a) eram levantes republicanos em sua maioria, que conseguiam sempre empolgar a população pobre e os escravos.
b) a principal delas foi a Revolução Farroupilha, acontecida nas províncias do nordeste, que pretendia o retorno do Imperador D. Pedro I.
 (
política
 
cent
)( EF08HI16 )c) podem ser vistas como respostas à		ralizadora do Império, que restringia a autonomia financeira e administrativa das províncias.
d) em sua maioria, eram revoltas lideradas pelos grandes proprietários de terras e exigiam uma posição mais forte e centralizadora do governo imperial.
https://clionainternet.files.wordpress.com/2018/03/retratodompedroiicrianca.jpg
Revoltas do Período Regencial
Leia o texto a seguir :
A grande marca do Período Regencial foram as revoltas provinciais, que aconteceram em diversos locais do país. Essas revoltas envolviam insatisfações políticas com os rumos que o país tomava, além das disputas políticas locais, insatisfação popular com a pobreza e a desigualdade etc.
Ao longo do Período Regencial, as principais revoltas que aconteceram foram:
Cabanagem: rebelião que aconteceu no Grão-Pará entre 1835 e 1840 em razão da insatisfação popular com a pobreza e a desigualdade e por disputas políticas locais.
Balaiada: rebelião que aconteceu no Maranhão entre 1838 e 1841 e foi resultado de disputas políticas locais.
Sabinada: foi uma rebelião de caráter separatista que desejava implantar uma república na Bahia. Aconteceu entre 1837 e 1838.
Revolta dos Malês: foi uma rebelião de escravos que aconteceu em Salvador em 1835.
Revolta dos Farrapos: foi uma revolta motivada por insatisfações da elite local com o governo por questões políticas e econômicas. Estendeu-se de 1835 a 1845.
Ao longo do Período Regencial, aconteceram rebeliões em diferentes partes do Brasil, algumas de curta duração e outras mais longas. Selecione a alternativa que traz uma revolta que NÃO aconteceu no Período Regencial.
( EF08HI16 )
a) Cabanagem
b) Sabinada
c) Cabanada
d) Revolução Praieira
e) Revolta dos Farrapos
O Período Regencial foi marcado por instabilidade política e, consequentemente, por inúmeras revoltas em todo o país. As causas eram as mais variadas possíveis: carga excessiva de impostos, falta de participação política dos envolvidos, maior autonomia das províncias. Essas revoltas foram : ( EF08HI16 )
a ) Revolta dos Inconfidentes, Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Revolta dos Malês e Revolução Farroupilha.
b ) Revolta dos Malês, Balaiada, Sabinada, Cabanagem e Revolução Farroupilha.
c ) Guerra dos Emboabas, Revolta dos Malês, Balaiada, Sabinada, Cabanagem e Revolução Farroupilha.
d ) Revolta dos Inconfidentes,Revolta dos Malês, Balaiada, Sabinada, Guerra do Paraguai
Responda :
Explique o que foi Revolta da Cabanagem ? ( EF08HI16 )
Explique o que foi a Revolta da Balaiada ?
( EF08HI16 )
Explique o que foi a Revolta da Sabinada ?
( EF08HI16 )
Explique a Revolta dos Farrapos ?
( EF08HI16 )
Como terminou o Período Regencial ?
O fim do Período Regencial foi resultado da disputa política entre liberais e conservadores. Os liberais insatisfeitos com a regência de Araújo Lima, um conservador, reagiram defendendo a antecipação da maioridade do príncipe do Brasil, Pedro de Alcântara. Os liberais conseguiram conquistar o apoio da maioria dos deputados e senadores e realizar o Golpe da Maioridade em 1840.
Com esse golpe, Pedro de Alcântara teve a sua maioridade antecipada e tornou- se imperador do Brasil com 14 anos de idade. Esse ato iniciou o Segundo Reinado e deixou os liberais satisfeitos porque foi retirado o poder das mãos dos conservadores. Os liberais também esperavam que a coroação do imperador colocasse fim à série de revoltas provinciais que aconteciam no país.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013, p. 147.
https://images.educamaisbrasil.com.br/content/banco_de_imagens/mb/D/periodo-regencial.jpg
No final da Regência, os grupos políticos deram origem a dois grandes
partidos:
( EF08HI17)
a) Partido Conservador.
b) Partido Liberal.
c) Partido comunista.
d) Partido dos trabalhadores.
Explique o Golpe da Maioridade :
( EF08HI17)
A abdicação ao trono e a volta de D. PedroI para Portugal, em 1831, agradaram as elites brasileiras. Porém, a sucessão ao trono tornou-se um grave problema político. O príncipe herdeiro tinha apenas 5 anos de idade. A situação do impedimento foi resolvida com a atribuição do governo a uma :
a) Regência.
b) Assembleia.
c) Monarquia.
d) N. D. A.
O Segundo Reinado
Leia o texto a seguir :
O Segundo Reinado é o período da história brasileira em que o país foi governado por D. Pedro II. Esse período estendeu-se de 1840, quando D. Pedro II foi coroado imperador após o Golpe da Maioridade, e encerrou-se em 1889, quando a Proclamação da República colocou fim na monarquia do Brasil. Foi um período de grandes transformações no país e marcado por importantes conflitos, como a Guerra do Paraguai.
O Segundo Reinado iniciou-se em 1840 por meio do Golpe da Maioridade. Por meio desse movimento, os políticos brasileiros, pela via dos liberais, anteciparam a maioridade de D. Pedro II para que ele pudesse assumir o trono. Isso aconteceu porque os liberais queriam recuperar o poder que estava nas mãos dos conservadores e porque acreditavam que a coroação do imperador colocaria fim em todos os conflitos que se passavam no país.
Assim foi iniciado o Segundo Reinado, período que se estendeu por 49 anos e que pode ser dividido da seguinte maneira:
Consolidação (1840-1850): quando o imperador estava no poder e estabeleceu-o, a seu modo, sobre o país, colocando políticos e províncias rebeldes sob seu controle.
Auge (1850-1865): quando o poder do imperador era amplo e sua posição estava consolidada.
Declínio (1865-1889): quando surgem contestações contra a posição de D. Pedro II, e a economia do país não ia bem.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015. p. 282.
Complete a frase com a resposta correta:
O	 	 datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, e marcou o início do Segundo Reinado. Qual fato foi esse? ( EF08HI16 )
a) Restauração amigável
b) Revolução Imperial
c) Golpe da Maioridade
d) Guerra de Independência
e) Golpe da Coroa
Qual a duração do Segundo Reinado? ( EF08HI15 )
Cite três fatores de crise que contribuíram para o fim do Segundo Reinado.
( EF08HI15 )
Política do Segundo Reinado
No caso da política durante o Segundo Reinado, o primeiro destaque a ser feito se dá pela atuação dos partidos políticos existentes. Os dois partidos que atuaram na política brasileira nesse período formaram-se durante o Período Regencial e eram conhecidos como Partido Conservador e Partido Liberal.
A disputa pelo poder realizada por conservadores e liberais era intensa e tinha impactos negativos para a política brasileira, pois gerava muita instabilidade. A saída encontrada pelo imperador foi promover uma política de revezamento em que conservadores e liberais alternavam-se na liderança do gabinete ministerial. Isso reduziu um pouco os conflitos.
Ambos partidos tinham leves diferenças de posição ideológica e de classe em que se apoiavam. Conservadores eram partidários de uma grande centralização do poder nas mãos do imperador, enquanto os liberais defendiam uma maior autonomia local para as províncias. Nesse sentido, as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling falam que conservadores sustentavam-se na “aliança da burocracia com o grande comércio e a grande lavoura de exportação”, e os liberais, em “profissionais liberais urbanos unidos à agricultura de mercado interno”
A distribuição do poder durante o Segundo Reinado acontecia de forma que o imperador tivesse amplos poderes na política. O imperador representava pessoalmente o Poder Moderador e estava à frente do Executivo. No Executivo também constava o Conselho de Estado. No caso do Legislativo, destacam-se os cargos de senador e deputado.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015. p. 282.
Do ponto de vista político, podemos considerar o Período Regencial como:
( EF08HI15 )
a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país;
b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política, foram amplamente atendidas;
c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840;
d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares;
e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao Imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na Regência.
O sistema eleitoral do segundo reinado continuou baseado no voto censitário e masculino, ou seja, podiam exercer seus papéis de cidadãos apenas: ( EF08HI15)
I. Grandes proprietários de terras.
II. Comerciantes.
III. Altos funcionários do governo.
IV. Camadas pobres do campo e das cidades.
a) I, II, IV.
b) I, II, III.
c) II, III, IV.
d) I, II, III, IV.
O fim da escravidão no Brasil
Leia o texto a seguir :
A abolição do trabalho escravo é um assunto que atravessou a história do nosso país e do mundo ao longo do século XIX. Uma questão que estava diretamente ligada com a abolição da escravidão era a proibição do tráfico negreiro. No caso do nosso país, esse era um assunto em evidência, antes mesmo da independência.
Já no período joanino, havia negociações entre Portugal e Reino Unido para que o tráfico negreiro fosse abolido em definitivo. Essas negociações estenderam-se depois que o Brasil conquistou sua independência, e o reconhecimento do Brasil, enquanto nação, só aconteceu por meio de um compromisso assumido por nosso país de que o tráfico ultramarino seria proibido, em 1830. O caminho para a abolição ainda foi muito longo e foram necessários 38 anos para que a escravidão dos negros fosse abolida em nosso país. Nesse período, a resistência dos grandes proprietários escravocratas foi intensa no meio político, o que fez com que o nosso processo de abolição da escravatura acontecesse de maneira muito gradual.
https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/pro-api- homolog/content/apostila/files/Screenshot_796.jpg
Leia o texto :
O movimento abolicionista, por sua vez, só ganhou força a partir da década de 1870, e o fortalecimento do abolicionismo fez com que algumas leis fossem aprovadas no Parlamento brasileiro: a Lei do Ventre Livree Lei dos Sexagenários. Veja o que cada uma dessas leis determinou:
Lei do Ventre Livre (1871): determinava que todo filho de escravo nascido após 1871 seria considerado livre, cabendo ao dono do escravo dar sua liberdade com oito anos de idade (recebendo indenização), ou aos 21 anos de idade (sem receber indenização).
Lei dos Sexagenários (1885): concedia alforria aos escravos que possuíssem idade superior a 60 anos. Os escravos alforriados ficavam obrigados por lei a prestar “serviços indenizatórios” durante três anos.
Ambas as leis atendiam demandas importantes para os escravocratas: a demanda por indenização dos cativos (seja por meio de trabalho compulsório, seja por meio de um valor específico) que garantiam sua liberdade e o enfraquecimento temporário dos movimentos abolicionistas. A Lei dos Sexagenários, por exemplo, foi encarada pelos abolicionistas da época como uma verdadeira derrota para a causa.
A década de 1880 foi um momento de grande agitação política e a abolição do trabalho escravo foi a pauta que agitou a sociedade brasileira. O movimento abolicionista tinha ganhado uma força muito grande e a causa foi abraçada por inúmeros grupos de nossa sociedade. As associações abolicionistas espalhavam-se pelo país e atuavam em diversas frentes: legais e ilegais (à luz da legislação da época).
A partir da segunda metade do século XIX, o Brasil viu surgir gradativamente o declínio da mão de obra escrava e a introdução da mão de
obra livre do imigrante, que se dirigiu à lavoura cafeeira.
( EF08HI19 )
Sobre a relação café – mão de obra, assinale a alternativa correta.
a) o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o fumo e o cacau; a mão de obra utilizada era a do imigrante espanhol que logo se adaptou ao calor e costumes baianos, sendo assalariado.
b) a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o oeste de Santa Catarina, sendo os alemães e poloneses trazidos da Europa para trabalharem como meeiros ou terceiros.
c) o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o responsável pela chegada dos japoneses, que tiveram muita dificuldade de adaptação (dada a diferença da língua e dos costumes), logo superadas. São eles, os responsáveis pela instalação de sítios e chácaras no Brasil.
d) o café, produzido em latifúndios, se estendeu por todo o litoral brasileiro; a mão de obra escrava era responsável pelo plantio e a imigrante, alemã e italiana, pela secagem e descascagem, havendo harmonia no convívio entre os trabalhadores e os patrões.
e) a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas temperadas, encontrou na zona da Mata (MG) e na província de São Paulo as condições ideais. Na região do Vale do Paraíba, a produção ocorreu de maneira tradicional, sendo utilizada a mão de obra escrava.
Expansão dos Estados Unidos no século XIX
Leia o texto :
Durante o século XIX, os Estados Unidos consolidaram-se como nação independente ao fortalecer suas instituições políticas, expandir suas fronteiras e desenvolver um sentimento nacionalista. Eventos extremamente importantes aconteceram ao longo desse século e marcaram a história desse país, sobretudo a Marcha para o Oeste e a Guerra de Secessão.
Após terem sua independência reconhecida pela Inglaterra no Tratado de Paris, em 1783, os Estados Unidos garantiram o controle sobre uma extensa faixa de terras, que se estendia da região dos Montes Apalaches ao Rio Mississípi. Iniciava-se, assim, a expansão territorial dos Estados Unidos em direção à costa do Pacífico.
Esse processo de ampliação do território americano recebeu o nome de “Marcha para o Oeste” e ocorreu de duas maneiras: pela diplomacia ou compra e pela guerra. A diplomacia e a compra possibilitaram a aquisição da Luisiana (1803), Flórida (1819) e Alasca (1867). A partir da guerra, os Estados Unidos conseguiram tomar territórios do México.
A Luisiana pertencia aos franceses, mas a perda do Haiti e as dificuldades financeiras enfrentadas pela França, no início do século XIX, fizeram esse país vender a região para os Estados Unidos por 15 milhões de dólares. A Flórida foi vendida por 5 milhões de dólares pelos espanhóis em razão das dificuldades que esse país enfrentava na Europa, relacionadas com o período napoleônico. Por fim, os russos venderam o Alasca por 7,2 milhões de dólares por causa do temor de que a região fosse invadida pelos britânicos.
SILVA, Daniel Neves. "Os Estados Unidos no século XIX"; Brasil Escola
1 A incorporação de novas áreas, entre 1820 e 1850, que deu aos Estados Unidos sua atual conformação territorial, estendendo-se do Atlântico ao
Pacífico, deveu-se fundamentalmente:
(EF08HI25 )
a) a um avanço natural para o oeste, tendo em vista a chegada de um imenso contingente de imigrantes europeus.
b) aos acordos com as lideranças indígenas, Sioux e Apache, tradicionalmente aliadas aos brancos.
c) à vitória na guerra contra o México, que, derrotado, foi obrigado a ceder quase a metade de seu território.
d) à compra de territórios da Inglaterra e Rússia, que assumiram uma posição pragmática diante do avanço norte-americano para o oeste.
e) à compra de territórios da França e da Espanha, que estavam, naquele período, atravessando graves crises econômicas na Europa.
6 Entre os fatores que motivaram e favoreceram a Marcha para o Oeste, está:
( EH08HI25 )
a ) a possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus.
b ) o desejo de fugir da região litorânea afundada em guerras com tribos indígenas fixadas ali, desde o período da colonização.
c ) a beleza das paisagens americanas, o que atraiu muitos pintores e fotógrafos para aquela região.
d ) o avanço da indústria cinematográfca, que encontrou no oeste o lugar perfeito para a realização de seus filmes.
e ) a existência de terras férteis que incentivaram a ida para o oeste, de agricultores que buscavam ampliar suas plantações de algodão.
7A expansão dos Estados Unidos em direção ao oeste, na primeira metade do
século XIX, envolveu, entre outros fatores, a:
(EF08HI25 )
a ) intervenção norte-americana na guerra de Independência do México, da América Central e de Cuba.
b ) anexação militar do Alasca, resultado de longo conflito armado com a Rússia.
c ) Guerra de Secessão, que opôs os escravistas dos estados do sul aos abolicionistas do norte.
d ) implantação de um sistema legal rigoroso nas áreas ocupadas, evitando conflitos armados na região.
e) remoção indígena, transferindo comunidades indígenas que viviam a leste do Rio Mississippi para outras regiões.
Revolução do Texas
Leia o texto :
No entanto, não foi somente a partir da diplomacia que o território americano cresceu, pois, conforme mencionamos, a guerra também contribuiu para esse processo expansionista. Durante a Marcha para o Oeste, os americanos travaram conflitos contra os mexicanos por territórios que hoje correspondem a uma porção de estados americanos (Califórnia, Arizona, Novo México etc.).
A rivalidade entre as duas nações iniciou-se com a Revolução do Texas, em que colonos americanos, insatisfeitos com a administração mexicana do Texas, rebelaram-se e declararam a independência dessa região em 1836. O interesse dos Estados Unidos por novos territórios mexicanos (que equivalem, principalmente, à Califórnia) e a anexação do Texas levaram as duas nações à guerra. Conhecida como Guerra Mexicano-Americana, e ocorrida entre 1846 e 1848, essa guerra foi finalizada com a assinatura do Tratado Guadalupe- Hidalgo, que ratificava a vitória americana. Com essa vitória, os americanos assumiram a posse de um vasto território e estabeleceram as fronteiras entre os dois países no Rio Grande. O México foi indenizado em 15 milhões de dólares pelos territórios perdidos e teve uma dívida de 3,2 milhões de dólares perdoada.
A ocupação de todos esses territórios por cidadãos americanos e estrangeiros, que imigraram para os Estados Unidos nessa época, foi incentivada a partir da década de 1860, quando Abraham Lincoln assinou a Lei do Povoamento . Essa leivendia lotes de terra por preços irrisórios, desde que o comprador assumisse o compromisso de morar e plantar em sua propriedade durante cinco anos.
SILVA, Daniel Neves. "Os Estados Unidos no século XIX"; Brasil Escola
4 A Guerra Mexicano-Americana foi travada por México e Estados Unidos entre 1848 e 1850 e garantiu aos Estados Unidos um vasto território com acesso ao Oceano Pacífico e que possuía grandes jazidas de ouro. O evento
que serviu como precursor para a guerra foi:
a) a compra da Louisiana
b) a Revolução do Texas
c) a aprovação do Homestead Act
d) a assinatura da Lei de Remoção dos Índios
e) a compra da Flórida
( EF08HI25 )
e. 2 Os Estados Unidos se expandiram para o oeste também às custas do México, a quem pertenciam os territórios assinalados no mapa acima. Após perder a guerra em 1848, pelo Tratado de Guadalupe-Hidalgo, o México cedeu aos EUA, entre outros, o território:( EF08HI25 )
a) da Califórnia, cuja ocupação efetiva se acelerou com a descoberta de ouro na região.
b) do Alasca, cujo real povoamento se deu a partir da descoberta de petróleo.
c) do Alabama, que o México havia comprado da Espanha em 1819.
d) de Missouri, que foi anexado como Estado abolicionista, já que no México não mais havia escravidão.
e) de Seattle, cuja importância na atualidade se deve ao desenvolvimento tecnológico na área das comunicações.
Leia o trecho :
“No caso da história americana, um dos eventos mais retratados pela memória social é, sem dúvida, a chamada Marcha para o Oeste. Mesmo antes do surgimento do cinema, esses temas já faziam parte das imagens da história americana. A fronteira foi um tema constante dos pintores do século
XIX. A imagem das caravanas de colonos e peregrinos, da corrida do ouro, dos cowboys, das estradas de ferro cruzando os desertos, dos ataques dos índios marcam a arte, a fotografia e também a cinematografia americana.”
(CARVALHO, Mariza Soares de. In: http://www.historia.uff.br/primeirosescritos/files/pe02- 2.pdf acessado em
29.08.2009)
8 Entre os fatores que motivaram e favoreceram a Marcha para o Oeste está:
( EF08HI25 )
a) a possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus.
b) o desejo de fugir da região litorânea afundada em guerras com tribos indígenas fixadas ali desde o período da colonização.
c) a beleza das paisagens americanas, o que atraiu muitos pintores e fotógrafos para aquela região. d) o avanço da indústria cinematográfica, que encontrou no Oeste o lugar perfeito para a realização de seus filmes.
e) a existência de terras férteis que incentivaram a ida para o Oeste de agricultores que buscavam ampliar suas plantações de algodão.
Indígenas e as formas de integração e destruição
Durante esse processo de expansão territorial dos Estados Unidos, os grandes perdedores foram os indígenas, que, repetidas vezes, foram obrigados pelos americanos a saírem de suas terras. A Marcha para o Oeste acabou provocando a morte de milhões desses povos por causa da violência com que foram tratados e da destruição de seu modo de vida.
A violência contra os indígenas, nesse período, acabou rendendo episódios como o decreto da Lei de Remoção de Índios, de 1830, que obrigou várias nações indígenas a se mudarem da região da Geórgia e proximidades para o oeste do Rio Mississípi. Isso levou à chamada Trilha das Lágrimas, evento que causou a morte de milhares de pessoas, de diferentes nações indígenas, durante a marcha forçada para a nova reserva estabelecida pelo governo.
Esse processo de expansão para o oeste e o ataque contra mexicanos e indígenas foram justificados por uma ideologia conhecida como Destino Manifesto. Surgidos oficialmente em 1845, esses ideais afirmavam que os Estados Unidos eram uma nação predestinada por Deus para ocupar aqueles territórios e levar a “civilização” para esses locais. Esse pensamento foi utilizado também para justificar todas as violências cometidas durante todo esse processo de expansão territorial.
https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/os-estados-unidos-no-seculo-xix.htm
3 O processo de expansão territorial dos Estados Unidos, sobretudo nos sucessivos ataques contra as nações indígenas e a Guerra contra o México entre 1848 e 1850, foi ideologicamente justificado pelos Estados Unidos a
partir:
( EF08HI09 )
a) da Doutrina Monroe
b) da Política do Big Stick
c) do Macartismo
d) do Destino Manifesto
e) do Plano Marshall
https://www.algosobre.com.br/images/stories/historia/eua-xix-exterminio-de-indios.jpg
Guerra de Secessão
Leia o texto :
Um dos principais eventos que marcaram a história dos Estados Unidos, ao longo do século XIX, foi a Guerra de Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana. Esse conflito foi iniciado em 1861, com a secessão (separação) dos estados sulistas, e encerrou-se em 1865, com a derrota dos sulistas e sua reintegração à União. Essa guerra ocasionou a morte de 600 mil pessoas.
Esse conflito foi resultado da rivalidade existente entre os estados nortistas e sulistas em relação à expansão do trabalho escravo para os territórios recém- conquistados pelos Estados Unidos. Os estados sulistas queriam expandir a escravidão para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta.
Esse debate dividiu politicamente a nação e levou a pequenos conflitos entre colonos nortistas e sulistas em alguns locais, como o Kansas. Essa disputa alcançou o debate presidencial, e a vitória de Abraham Lincoln acabou provocando a insatisfação dos sulistas, que se separaram da nação e fundaram os Estados Confederados da América.
A separação dos sulistas foi o estopim para a guerra, o que fez as tropas da União lutarem para reintegrar os estados rebeldes ao território americano. Ao fim da guerra, os sulistas, derrotados, além de serem reintegrados à União, foram obrigados a aceitar a abolição da escravidão em todo o território dos Estados Unidos a partir da 13ª Emenda Constitucional.
5 A Guerra de Secessão aconteceu nos EUA de 1861 a 1865 e foi resultado da disputa entre Norte e Sul pela questão da ampliação da utilização do trabalho escravo nos novos territórios. O primeiro ato de agressão desse conflito aconteceu: ( EF08HI27 )
a) na Batalha de Gettysburg
b) na Batalha de Fredericksburg
c) na Batalha de Chickamauga
d) na Batalha do Fort Sumter
e) no Cerco de Petersburg
Dê uma explicação que justifique a vitória do Norte sobre o Sul na Guerra de
Secessão (1861 – 1865).
( EF08HI25 )
Relembrando as guerras estudadas...
Observe a imagem :
https://i0.wp.com/www.marxismo.org.br/wp-content/uploads/2020/06/gettynandfsa_widelg.png?
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A imagem acima retrata uma guerra, identifique qual e a explique-a?
( EF08HI27 )

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